Os Quatro Perfeitos são um conceito que pode ser encarado como místico, filosófico ou religioso, dependendo da pessoa ou situação, mas principalmente filosófico.
São eles: o Bom, o Belo, o Justo e o Verdadeiro. Pense na filosofia como uma pirâmide de quatro lados.
Cada um dos Perfeito se liga a uma ciência:
O Belo se liga à Arte;
O Bom se liga à Religião;
O Justo se liga à Política;
E o Verdadeiro se liga à Matemática (e por derivação à física, química, biologia, tudo que é exatas é matemática).
Cada pessoa que está evoluindo se dedica a pelo menos um dos Perfeitos a cada vez, quanto mais sábio, mais a pessoa entende a importância dos quatro andarem juntos.
Na base da pirâmide estão as pessoas mais ignorantes, são pessoas que sentem prazer em tudo que é feio, violento, mentiroso e ruim, viciados em todos os pecados.
No meio da pirâmide estão a grande massa, pessoas que já entendem um ou dois Perfeitos.
Acima deles estão os gênios (que podem se dividir entre os santos, os artistas, os mártires e os arautos do saber, dependendo de qual dos Perfeitos eles tem mais afinidade, apesar que todo Gênio já tem afinidade pelos quatro). Mais acima estão os sábios, que ainda podem ser conhecidos mais por uma ou outra ciência, mas que aplicam os Quatro Perfeitos em tudo.
E no topo está sentada a deusa (aí fica a critério de cada crença se é uma, as duas, se os quatro deuses já chegaram lá, se os deuses filhos estão quase na ponta, etc.) o topo é a perfeição absoluta. A pessoa de bem deve ter em si TODOS os Quatro Perfeitos para ser chamada realmente de pessoa de bem.
No mais das vezes é comum a pessoa "sacrificar" um dos Quatro Perfeitos para desenvolver os outros, mas só se chega ao topo passando pelos quatro lados. Por isto a pirâmide pode ser representada também como um cone em espiral, em que você vai dando voltas e voltas em cada um dos quadrantes, mas vai ficando cada vez mais perto do topo.
Estes Quatro Perfeitos estão ligados a qualquer coisa, e a função do sábio é entender que absolutamente nada é perfeito sem uma só destas coisas. Se uma coisa parece verdadeira e justa, boa, mas não é bonita, então ela não é tão verdadeira, tão boa e tão justa quanto parece. Se algo é bonito e verdadeiro, mas não parece justo para alguém, então isto não é perfeito.
As fadas representam o Belo, ainda que suas noções de estéticas possam ser questionáveis às vezes, elas sempre estão procurando deixar as coisas mais bonitas. Além disto elas são potências da natureza, e seu objetivo principal é fazer a natureza crescer, sendo assim estão sempre buscando fazer as plantas crescerem e os animais fazerem filhotinhos, para elas a beleza da natureza representa o Belo. São também fixadas nas ideias de belas formas, belas cores (daí viverem querendo mudar as cores de tudo) e por isto podem também ser atraídas por música ou similares.
Elas pensam nos outros três também, mas como todo criatura imperfeita, elas às vezes negligenciam os outros para focarem no Belo.
Este conceito dos Quatro Verdadeiros é divulgado principalmente pela Filosofia Sen, mas é citado de forma mais ou menos abstrata em vários lugares. Como é citado no Livro da Sabedoria, sabemos que Piro pelo menos reconhece o conceito, embora possa ser ou não importante na religião dele, bem como na religião de sua mãe ou de qualquer outro dos deuses.
Alguns mestres Espiritualistas da Cour des Miracles estudam mais seriamente os Quatro Perfeitos, mas Mestres Espiritualistas de outras denominações também fazem isto.
Nadhull não conhece nenhum dogma específico sobre eles, mas devem existir alguns. E como disse no começo, isto pode ser encarado de forma filosófica, religiosa ou mística, sendo cada uma destas formas diferentes das demais, com consequências diferentes.