William Hellssen e Lester

Estavam na rua, fugindo de zumbis que encontraram no caminho enquanto buscavam suprimentos e novos sobreviventes, William apoiava Josh para que pudessem andar e fugir junto com ele e Lester. Josh fora mordido gravemente na sua perna esquerda, apesar da perda de sangue, ainda estava bastante consciente.

Josh — Droga! Arg... Aquele zumbi apareceu do nada, maldito! Temos que fugir!

Logo a frente, podiam ver estruturas comerciais destruídas, muitos destroços e fumaça, além de uma estrada sem fim a vista. Os zumbis não estavam próximos, mas, se demorarem, alcançarão. Gemidos eram ouvidos de longe.

A perna de Josh estava com um aspecto horrível e Lester não tinha muita esperança. * - Eu não conseguiria carregar esse cara e... bom, sem ele, talvez teríamos mais chances... eu acho. Ainda assim, eu sei que não duraria uma semana sozinho nessa situação!*

- Se alguém tiver uma ideia eu escuto, mas vendo aquela construção alta, eu imagino que teríamos uma boa visão lá de cima, para talvez decidir para onde ir. Não precisaríamos alcançar o topo, eu acho...

O ex-zelador da represa segue atento, mas seu andar incerto só permite acompanhar o ritmo do mais jovem enquanto o homem ajuda o ferido a avançar. Lester tem pouquíssimos recursos e ainda não sabe como melhor enfrentar esse surto. Fugir e se esconder são as únicas opções, mas precisam alcançar água e comida logo.

Quando os três entram nesse saguão ainda tão preservado, Lester logo fica desconfiado da sorte. " - Mas a sorte vem brincando com a gente nessas semanas, talvez seja um breve oásis logo antes de outra terrível tempestade de areia... " - Pensativo, o zelador observa os outros dois avaliando o lugar, assim como ele.

- Pessoal, essa calma aqui faz sentido para vocês? - Ele pergunta falando baixo. - Mas não vou reclamar da sorte. Acho que podemos tentar bloquear essa porta com alguma cadeira ou algum material aqui de baixo e vamos para cima. A gente precisa manter tudo em silêncio por aqui. Ah, e uma porta bloqueada é também um grande aviso de que há gente escondida no lugar...

Ele tenta avaliar o ambiente, sabe que o tempo é importante, mas olha com calma a vista para fora, se parece haver algo na espreita. Avalia também a porta giratória e os móveis menores que poderiam usar para travá-la. " - Não que isso vá segurar alguma coisa, mas pode nos dar alguma vantagem, não? Ou será que criar um alarme seja melhor." - Pensa sozinho. Ele tenta identificar os acessos às escadas e outras portas ou corredores do lugar e finalmente avalia o mural com a identificação das empresas.

- Será que conseguimos medicamentos ou comida por aqui? O que mais vocês procurariam? - Ele pergunta indicando o mural aos demais. - Acho importante conseguir uma vista de uma posição mais elevada. Talvez valha a pena garantir um lugar um pouco mais seguro e depois explorar esse prédio, o que acham? - Lester tenta decidir quais andares podem oferecer mais recursos para eles.

Lester escreveu:— Pessoal, essa calma aqui faz sentido para vocês? [...] Mas não vou reclamar da sorte. Acho que podemos tentar bloquear essa porta com alguma cadeira ou algum material aqui de baixo e vamos para cima. A gente precisa manter tudo em silêncio por aqui. Ah, e uma porta bloqueada é também um grande aviso de que há gente escondida no lugar...

William escreveu:— [...] acho que bloquear uma porta de vidro, mesmo giratória, é perda de tempo...

Josh, agora sentado em uma poltrona confortável, de frente para seus companheiros, com visão para entrada, presta atenção na conversa deles enquanto segura a dor que sente na perna, fazendo apenas alguns resmungos. Após ouvi-los, comenta — Acho que Lester tem razão, os zumbis terão dificuldade para entrar aqui caso deixemos emperrada a porta giratória com algum móvel daqui... Arg...

Lester escreveu:— Será que conseguimos medicamentos ou comida por aqui? O que mais vocês procurariam? [...] Acho importante conseguir uma vista de uma posição mais elevada. Talvez valha a pena garantir um lugar um pouco mais seguro e depois explorar esse prédio, o que acham?

Josh fala em seguida — Seria ótimo uma cama confortável e um pedaço de frango assado... Cerveja gelada então... Como sinto falta... Arg... —, sorri brevemente com o que imaginava.

Lester observando o mural, nota que o prédio possui 20 andares, considerando que não há eletricidade e os elevadores não funcionam, nem vale a pena olhar o que há nos andares mais acima, então, considerando isso, ele encontra mais ou menos assim as informações dos primeiros andares:

1º Andar - 11 Escritório Edward & Norton - 12 Vazio - 13 Consultório Trabalhista Pitt - 14 TecnoMAX 2º Andar - 21 Vazio - 22 Sala Vermelha - 23 Sala Vermelha - 24 Telemarketing Plus 3º Andar - 31 Subway - 32 Fast Fast - 33 Vazio - 34 Vazio 4º Andar - 41 DrogaBoa - 42 Mascote Sorridente - 43 Segurança Arnold - 44 Informatex

Josh escreveu: — Acho que Lester tem razão, os zumbis terão dificuldade para entrar aqui caso deixemos emperrada a porta giratória com algum móvel daqui... Arg..

- Além disso, se alguma coisa quebrar essas vidraças, vamos ter um bom aviso lá de cima. - Com isso, Lester avalia a mobília leve no térreo para bloquear a porta - ele imagina que uma ou duas cadeiras do balcão de recepção seja suficiente. Na sequência, ele observa as rotas para as escada.

- E então, pessoal? Seguimos para o 3º? Agora... por favor, todo cuidado é pouco nesse lugar estranhamente preservado. E claro, o 4º andar também merece uma boa visita.

Josh resmunga — Arg... Lógico que irei com vocês!

Então, após colocarem dois assentos para bloquearem a porta giratória, vocês seguem até a porta da escada que ficava em frente dos elevadores. Estava escuro, pois não havia entrada de luz. O cheiro de limpeza era presente, o silêncio continuava. Aparentemente, tudo em ordem por aqui. Josh tenta subir usando o corrimão de apoio, mas após subir alguns degraus, começa a sofrer de muita dor e desiste de continuar, ele olha para seus companheiros e diz — Vocês podem seguir em frente, não vou conseguir acompanhá-los, aguardar-vos-ei no térreo.

Um pensamento passa em William e Lester, "o que fazer com Josh?", afinal, ele foi mordido, será que ele se tornará em um infectado também? Já viram isso antes, porém Josh parecia estar lidando bem com aquilo, será que existe imunidade a isso? Talvez cura? Matar um companheiro infectado seria correto?

Vendo a agonia do homem ferido, Lester faz um novo esforço para considerar a situação dele. Inicialmente, o zelador já tinha desistido do sujeito, mas e se ele representar alguma esperança?

- Josh, eu mal conseguiria te levantar mas... William? Eu posso tentar algum sobrepeso aqui para te ajudar. Acho que aquela sala vazia do primeiro andar pode ser um bom ponto de descanso, não?

O tempo todo Lester faz gestos lembrando a importância do silêncio e também dos ouvidos atentos!

Josh olha para Lester e coloca a mão em seu ombro, enquanto a outra mão se apoia na parede, diz serenamente — Obrigado, camarada, mas eu sei qual será o meu destino, não queria acreditar nisso... mas é mais seguro para vocês eu ficar por aqui no térreo. Afinal, eu só iria atrasá-los também.

Após subirem a primeira leva de escadas, William começa a sentir um pouco de fadiga, a correria e o excesso de uso da sua força física começam a deixar evidente seu cansaço agora que se encontra mais relaxado com seus colegas. Josh percebia isso e tenta esforçar-se para não dar mais trabalho a ele. Gemia de dor.

Então chegaram a porta do primeiro andar, mesmo colocando os ouvidos na porta, o silêncio predominava, não havia cheiro estranho também. Josh empurra a porta e se deparam com um longo e largo corredor, com um pequeno hall de espera, com quatro sofás posicionados um de frente para o outro, formando um quadrado. Algumas mesinhas de vidro, paredes com entalhes de madeira e, mais a frente, de vidro, as portas de todas as salas estavam fechadas, tudo em ordem à primeira vista.

Josh solta-se de seu camarada e senta-se em um dos sofás, então, após bufar, diz — Está tranquilo, podem ir, descansarei aqui! Obrigado por tudo! —, então ele olha com um olhar de despedida, não sabendo o que acontecerá ao longos dos minutos ou das horas.

OFF - Dycleal, seu personagem está com sede e com fome, com isso ele ganha alguns redutores.

-1 em AGI, consequentemente, -2 em Andar e -4 em Correr (Recupera quando gastar a água);
-1 em FOR, consequentemente, -5 em Carga Mínima, -10 em Carga Média e -15 em Carga Máxima (Recupera quando gastar a ração);

Por hora, isso não irá atrapalhar a sua jogatina, e a nível de interpretação, não daria para comer neste instante.

Olhar para Josh era desagradável. Era melhor ter esperança ou aliviar logo... evitar o destino terrível? Instintivamente o ex-zelador tocou a arma presa à cintura.

- Josh, não lembro o que tem nesse andar, foquei no 3º e no 4º. Nós vamos seguir e tentar achar algo útil, mas não vamos ser mal agradecidos e nem perder a cabeça. Esse sofá aí já é boa ajuda.

Lester falava mais que o costume, porque não sabia muito o que dizer. Encarando o outro sujeito, estava claro que ele estava exausto. - Vamos sim cara, direto ao 3º andar e com cuidado!

Iluminando com a lanterna, seguem adiante, rumo ao terceiro andar. A escada era tranquila, mas, ao chegarem, estava arrebentada a porta do terceiro andar. Não havia sinal de sangue por perto, a porta de aço parece ter sido arrebentada com apenas o uso da força bruta, o que teria assustado qualquer um só de se imaginar.

Por não serem peritos no assunto, não poderiam conjecturar qualquer coisa. O foco era outro, estavam no andar certo, logo a frente, o chão se encontrava alagado, com um pouco de atenção era possível ouvir o som de uma torneira aberta em algum canto, talvez alguém tivesse aberto ou então quebrado. Não dava para saber, mas a poça cobria uma boa parte da saleta principal que interligava as salas do andar.

Teriam que pisar na água para prosseguir.

Fora isso, nenhum sinal de vida, apenas silêncio e sem cheiro incomum.

Subindo as escada, após o segundo andar, Lester divide com Willian suas preocupações, falando bem baixo.

- Will... desculpe, Willian, a gente precisa definir um protocolo. Na situação do Josh... - Já era pesado falar o nome do homem ferido. - ... eu acho que não pediria e talvez não tenha coragem de fazer... é uma merda, não é? Mas eu tenho esse cara aqui. - Ele mostra o Revolver Rossi .32. - Isso aqui não resolve nada contra essas coisas, só faz barulho. - Ele que seguia à frente, para enquanto Willian avança. - Mas isso aqui pode evitar que eu vire aquilo, sabe? Que merda...

A conversa rápida está restrita às escadas.

Antes de atravessar a porta arrombada, ele apenas tenta entender se ela estava trancada ou se bastaria usar a maçaneta para abrir (mas definitivamente ele não tenta, apenas olha). - Santa puta merda. - Para quem estava reclamando da boa sorte... - Aqui é o final do oásis, não é? E não tem mais ninguém são por aqui, senão teriam fechado esse maldito registro. - Agora mais do que nunca, Lester mal sussura.

- Cara, 31 Subway e 32 Fast Fast além de 41 DrogaBoa e 43 Segurança Arnold, é tudo o que eu lembro. Se passarmos perto do registro, ótimo.

Lester apenas acena positivamente, concordando que agora há um protocolo entre os dois.

Willian escreveu:- Pode ter criaturas dementes ai, temos que estar preparados, mas estou com fome e não estou a fim de voltar e você?

- Não Will, não vou voltar sem comida. Direto ao Subway. - Ele mantém o simplório Rossi .32 na mão direita e avalia se pode seguir sem o apoio da lanterna, que ainda assim vai manter na mão esquerda. Pé por pé, ele tenta perceber alguma ameça antes de avançar.