Richard Garfield & Alexandra Cotterell

Alexandra — Sério? Não pegou uma faca ou algo mais resistente!? Espero que não bata com isso nos zumbis. Crave... entendeu? Crave uma das pontas ou bata nas pernas para derrubar se forem muitos...

— O cabo é grande, vai permitir eu não ficar próximo deles... assim imagino... — Cada palavra saía de Angel mais baixo até quase não ser entendível no final, talvez por estar cochichando e não levar jeito, talvez por ficar um pouco envergonhada pela "arma" que escolheu levar e ter de explicar-se.

Todos saem do apartamento escuro, era evidente ser má ideia estar lá dentro.

Alexandra avançava em direção ao final do corredor, até a escadaria, tudo parecia em ordem e controlável até aquele momento, os degraus tanto para subir quanto para descer não apresentavam qualquer perigo.

Quando descerem para segundo andar, o silêncio persistirá, com apenas som de alguns pássaros do lado de fora fazendo barulho, o cheiro estaria menos pior também.

Angel comenta com os dois — Acho que conseguiremos sair desse prédio sem problemas...

Assim como no terceiro andar, o segundo andar continha 4 apartamentos na esquerda e mais 4 na direita em um corredor longo e estreito. Diferente do outro andar, neste parecia estar tudo normal, o chão estava mais limpo, as portas intactas, o cheiro menos incômodo e o silêncio prosseguia.

No final do corredor - sentido extremo oposto às escadas -, nos apartamentos da esquerda, o primeiro e o segundo, encontravam-se com as portas destrancadas e entreabertas.

Angel estava aflita com a coragem, que talvez beirasse a burrice em sua perspectiva, da Alexandra.

Angel comenta para Richard — Fale com ela para sairmos logo... Sei que é egoísmo, sendo que se não fosse por vocês, ainda estaria no apartamento, mas... —, perde as forças para continuar falando, envergonhada de sugerir que deixem algum outro possível morador vivo para trás.

Nada acontece, após iniciativa de Richard, o silêncio se prostrara antes e continuou da mesma maneira.

[...]

Um grito de um homem em desespero emerge.

Vocês entram em alerta, o grito era próximo, tudo indicava que vinha de dentro daquele prédio, mas não era possível definir de onde vinha o grito ainda, talvez daquele corredor, mas em qual apartamento?

Angel nervosa, pergunta — O que faremos?

Richard concentrara-se, virando uma das suas orelhas para o corredor, pôde identificar com um pouco de paciência que o som vinha do final daquela ponta, talvez em uma daquelas duas portas entreabertas dos dois apartamentos da esquerda (o primeiro e o segundo, ambas do lado esquerdo).

Angel percebe também e vai logo atrás de Richard, com suas mãos firmes no cabo de vassoura, não poderiam chamá-la jamais de covarde.

Outro grito ressoa, agora era um pedido de socorro, essa voz foi ótimo para garantir que estariam indo para direção certa, o som vinha de um daqueles dois apartamentos, era possível notar que a voz passava pelas portas entreabertas, se estivesse dentro de um, com a porta fechada, a voz estaria abafada.

O problema dos gritos, é que o barulho pode chamar atenção do perigo, atrair coisas que não gostariam de se deparar. Precisariam agir rapidamente.

Angel suava de nervosismo, apesar de poucos segundos terem se passado desde então. Certamente, o coração de todos estava a mil.

"Uma vida", "Uma vida", "Toda vida é importante" ou... "Será que vale a pena correr esse perigo?"

Richard ao abrir a porta, vê uma pessoa desesperada tentando se defender de outro indivíduo que o atacava, ele acaba tropeçando, caído no chão, usa as mãos para afastar a pessoa que, aparentemente, tentava mordê-lo. Após avistar Richard e Angel, grita mais uma vez, confirmando que a voz da pessoa que gritava era a dele — Por favor, ajudem-me! —, seu semblante transparecia muito desespero.

Enquanto isso, atrás da Alexandra, começam a subir dois indivíduos pelas escadas, seus passos eram arrastados e seus movimentos semelhantes a de um bêbado, gemiam. Com roupas rasgadas e manchadas de sangue, transpareciam ameaça. Estavam indo em direção a Alexandra.




OFF - Vamos aos detalhes:

*O mapa minimalista destaca o posicionamento de todos, qualquer movimentação digam qual Número e Letra irão parar, cada quadrado é equivalente a 2m².
** A Legenda: R=Richard, A=Alexandra, X1=Inimigo 1, Homem Atacado=Homem Sendo Atacado, X2=Inimigo 2, X3=Inimigo 3 e Angel=Angel.

*Seus personagens podem Andar e Atacar, mas caso precisem de estar mais próximos, poderão Correr e Atacar, porém quando seu personagem corre, ele se atrapalha, com isso ganha redutor -1 para rolagem de Ataque (ou para qualquer ação que for fazer após Correr no mesmo turno).
**Fazer ação Correr e Atacar ao mesmo tempo gastará o Status Fôlego do personagem (O valor gasto é variável).

*As rolagens de Ataque funcionam na base de 2d6, se for lutar fisicamente, usará a Perícia Luta + Atributo Força - se for lutar a distância, usará a Perícia Atirar + Atributo Agilidade -, se a rolagem der valor igual ou menor a essa soma, será bem-sucedido, sendo bem-sucedido, rolará o Dano, que também é 2d6, cada número dirá onde acertou como resultado:

- 2 - Feriu gravemente Pernas ou Braços;
- Entre 3 e 5 - Feriu Pernas ou Braços;
- Entre 6 e 8 - Feriu qualquer parte da região do Tronco até o Pescoço;
- Entre 9 e 10 - Feriu gravemente a qualquer parte da região do Tronco até o Pescoço;
- 11 - Feriu a cabeça;
- 12 - Feriu gravemente a cabeça;

Qualquer dúvida ou outras possibilidades interpretativos, podemos ver durante a jogatina.