ON - Rumo a Mortigny

- Isso está ficando deveras incomodo.

Krystophor investiu duplamente com o ser feito de água em seu caminho. Foram golpes poderosos, e o sacerdote do Senhor da  Manhã conseguia perceber que a cada vez que a água espirrava depois de cada pancada, menos água sobrava para que ele refizesse sua forma, tornando-se mais fraco.

Ao mesmo tempo que Andrei avançava e empurrava o clone mais próximo alguns metros para trás, Denna moveu-se para achar um melhor ângulo de tiro.  Aproveitando-se da velocidade mágica provida pelo mago elfo, a ranger preparou-se para disparar três flechas seguidas.

A primeira foi rebatida pelo barqueiro usando seu remo original, e ele deu um riso de escárnio:

- Ha! Chega disso! Vocês devem morrer agora para que eu possa pegar meu tesouro!

O segundo disparo de Denna foi tão apressado que a corda cortou a flecha em vez de impulsioná-la, ficando presa na arma mágica. A terceira flecha, ainda na mão de Denna, nem pôde ser colocada na corda. Denna teria que se concentrar para remover os fragmentos da flecha destruída  de seu arco mágico antes de poder usá-lo novamente.

Bloody aproveitava sua posição aérea e sua invisibilidade para auxiliar seus companheiros, e dessa vez sua atenção foi para o monge caliban Anurag. Usando a magia de Aumentar Pessoa sobre ele, ele viu o companheiro crescer, sem que ele parasse de atacar.

Anurag ainda distribuía golpes contra o mesmo alvo, e apesar de alguns errarem, como o primeiro dessa leva, os seguintes acabaram por espalhar tanto a água que o clone de água não foi mais capaz de se refazer.

Krystophor, Andrei e Anurag estavam agora lado a lado, travando combate corpo-a-corpo com os clones aquáticos restantes. Aqueles construtos de líquido semi sólido não pareciam dispostos a desistir.

Mesmo em forma maior, ou por isso mesmo, Andrei não pôde evitar tomar outra remada bem em cima da cabeça, que quase achatou-a contra o pescoço, fazendo seus dentes sacudirem.

O clone que Krezkov estavam atacando tentou defender-se mas continuou incapaz de acertar o clérigo. Porém o que estava do outro lado acertou em cheio bem no pé do ouvido do sacerdote com seu remo, fazendo a cabeça de Krystophor rodar enquanto sua orelha explodia numa pequena nuvem de sangue.

A batalha encaminhava-se para seu final, mas parecia que nem todos conseguiriam terminá-la de pé.

PS: Denna precisará gastar 1 rodada inteira para arrumar seu arco. Se quiser usar outra arma, poderá agir normalmente.

PVs Total / Perdidos: escreveu:Krystofor - 55 / 24
Andrei - 80 / 60
Denna - 55 / 0
Bloody - 30 / 8
Anurag - 55 / 34
Smythe - ? / 45
Clone de água 1 - ? / 7  
Clone de água 2 - ? / 65
Clone de água 3 - ? / 52
Clone de água 4 - ? / 0
Clone de água 5 - ? / 68

Iniciativas: escreveu:Krystofor 17
Andrei 14
Denna 12
Bloody 7
Anurag 2
Smythe 1

MAPA DO COMBATE::

Blöodgar'mindel estava satisfeito. Sua magia havia sido decisiva. Poderia agora até regozijar-se, mas um estalo em sua mente chamou-lhe atenção. Smythe estava só e tinha tempo de sobra. Era perigoso. Não sabia se Denna estaria segura sendo a adversária direta do velho louco. Na verdade toda a configuração estava mau ajustada. Algo fazia seus pelos se eriçarem. Pensou que o melhor que poderia fazer era ajudar seus companheiros a acabarem com seus inimigos o mais rápido possível. Mas lhes daria advertências.

- Krystophor é sua vez! Pode dar um passo na direção da minha voz? Você também melhorará com o crescimento. Ataquem seus adversários e depois dispersem. Algo não parece que continuará bem. O mesmo para você, Denna. Busque cobertura, se puder.

Ação preparada:

Correção do dano de Arma (Pelo aumento de Tamanho). gaijin386 efetuou 2 lançamento(s) de dados (d6.) :

5 , 2

+7 (Força tb subiu por isso aumentou o dano)

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

- E Senhor! Curai aos justos e bravos. Cura

Cure Serious Wounds(3d8+5) -> gaijin386 efetuou 3 lançamento(s) de dados (d8.) :

2 , 6 , 3

+5

Ataque de Denna com o arco (ataque +10 e +1 do tiro certeiro, total +11 se o barqueiro for morto vivo levará mais 2d6 de dano)


Dycleal efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

20

Dano 1d8+5
Dycleal efetuou 1 lançamento(s) de dados (d8.) :

8

Possível dano se alvo for morto vivo:

Dycleal efetuou 2 lançamento(s) de dados (d6.) :

2 , 5

Foi Crítico! 8+5=13X3= 39 de dano (se for morto vivo soma mais 21)

Ataques do Faor +15
Alexyus efetuou 2 lançamento(s) de dados (d20.) :

17 , 11

Dano se acertar 1d12+11, 1d12+11
Alexyus efetuou 2 lançamento(s) de dados (d12.) :

12 , 11

Ataque de Anurag

Rajada de Golpes: 3 golpes +9/+11/+11
Alexyus efetuou 3 lançamento(s) de dados (d20.) :

12 , 12 , 20

Dano letal, se acertar: 1d8+6
Alexyus efetuou 3 lançamento(s) de dados (d8.) :

2 , 2 , 3

Krystophor acertou o golpe definitivo no clone de água, espalhando água com sua maça e encerrando a ameaça dele.
 
Denna conseguiu consertar seu arco rapidamente e preparou-se para alvejar novamente Smyhte. Quando ela disparou a arma, foi surpreendia por um dos clones de água que se atravessou em sua frente. Quase simultaneamente, Krystophor aproveitou a oportunidade para golpeá-lo na passagem com sua arma espiritual. Juntos, eles destruíram o clone que se posicionara para defender o barqueiro original.
 
Kreskov ainda conseguiu tocar nas costas de Andrei enquanto proferia sua prece, transmitindo-lhe as bençãos curativas do Senhor da Manhã.
 
Com sua forma aumpliada, o furioso Andrei golpeou com seu machado o clone que ainda não tinha sido atingido, enquanto Anurag desferia uma nova leva de seus golpes mortais com as mãos e pés. O clone foi destruído num instante.
 
O grito de Smythe ecoou pela noite:
 
- Nãããoooo!!! Vocês não vão vencer!!!
 
E enquanto o som do berro dele morria, uma voz tenebrosa, grave e fria, soou vinda do rio.
 
- Você perdeu há muito tempo atrás, Smythe! E agora é hora de pagar...
 
Como um coral fúnebre, vozes lamentosas sibilaram enquanto formas brancas fantasmagóricas se erguiam das águas do rio, e os aventureiros conseguiam ver que alguns deles tinham os rostos que eles viram como pessoas afogadas submersas nos reflexos nas águas. Suas vozes assombradas lançavam acusações contra Smythe, principalmente de assassinato, ganância e trapaça, com expressões faciais de ira vingativa.

Spoiler:

 
Um dos fantasmas que eles ainda não haviam visto era de Hellen Halloway.

Spoiler:

 
Do meio dos fantasmas, emergiu um barco das brumas com um condutor envolto num manto negro esfarrapado. Era dele que vinha a voz grave e tétrica.

Spoiler:

 
- Durante décadas, você desejou ser o mestre do rio, e matou todos aqueles que você pensou que o impediam de fazer isso. Agora que essas pessoas mostraram-lhe que o tesouro que almeja está para sempre fora do seu alcance, está na hora de você aprender o quanto você é um prisioneiro de seu próprio mal.
 
O barqueiro negro aproximou-se de Smythe e ergueu seu remo, revelando que na verdade era uma foice que segurava em sua mão esquelética. Com seu gesto, ele revelou sua aparência por baixo do manto, um esqueleto macabro.

Spoiler:

 
O barqueiro das brumas atingiu smythe, que parecia incapaz de se mexer, e ele explodiu numa nuvem de brumas. Enquanto a nuvem parecia aumentar, os fantasmas pareceram se dissolver e mergulhar na nuvem, aumentando seu volume.
 
Lentamente, as brumas começaram a se dissolver, permitindo que os exploradores tivessem novamente uma visão clara do rio.
 
E agora não havia mais ninguém no rio além deles mesmos.
 
Tanto Smythe, quanto os fantasmas e o barqueiro das brumas tinham desaparecido.

Aquilo parecia um dos contos que os elfos contavam para assustar os mais jovens. Mesmo assim tudo era real. Smythe sumira. Blöodgar'mindel olhava para todos os lados para ver se o barqueiro não estava à espreita. Pensou se já lera sobre o que acabara de acontecer.

Conhecimento relevante:
anderson efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

8

Lhe ocorreu que precisavam estar em outro lugar. Era frustrante que não o levaram a cabo eles mesmos, mas se os mortos obtiveram vingança não importava. Eles que se vinguem!

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

- Ele se foi... O mal se foi e nada mais resta apenas a história de tragédia de um homem mau e sua ganância. Saiamos, pois o capitão provavelmente não irá esperar muito mais. Diz Krystophor indicando que deviam ir, mas na passada ele vê se algo restou no chão após o combate (Loot? Acho improvavel, mas não custa nada verificar).

Blöodgar'mindel sabia não estar visível a ninguém. Como passara o perigo, desfizera a magia de invisibilidade. Aparecera ainda com asas e queria aproveitar para chegar ao barco antes que o capitão tivesse pensamentos de nos deixar ali. Aproveitou a velocidade e avisou que iria na frente. Precisava se assegurar que ainda teriam para voltar. Não tencionava que os amigos ficassem ali. Muito menos ele.

Após o tenebroso desfecho da batalha com Smythe, Blöodgar'mindel pôs-se a analisar detidamente os eventos, tentando achar alguma lógica naquilo. Tentando descrever aquilo para si mesmo, e possivelmente para fazer um registro escrito mais tarde, o mago poderia concluir que Smythe matara por ganância muitos dos  herdeiros da família Halloway e, em algum momento entre um assassinato e outro, fôra amaldiçoado a nunca conseguir deixar o rio ou possivelmente nem mesmo sua balsa. Os poderes sobre a água que ele demonstrara pareciam algum tipo de efeito colateral da maldição, que devia ter-lhe permitido instalar aquelas armadilhas e emboscar outros aventureiros que tentavam encontrar o tesouro que ele achava ser dele. naquela noite, na iminência da derrota nas mãos do elfo e seus companheiros, os mortos tinham retornado para cobrar sua vingança. Já sobre aquele barqueiro esquelético que surgira das Brumas, Bloody lera algo nos manuais do Dr. Van Richten sobre criaturas chamadas Barqueiros das Brumas, mas as informações eram vagas e havia mais perguntas do que respostas.

Krystophor Krezkov, o sacerdote do Senhor da Manhã, e Denna, a ranger caçadora de mortos-vivos, vasculharam o terreno em que tinham lutado, procurando algum vestígio do que ocorrera, mas nem mesmo as poças de água dos inimigos derrotados restavam. Mas a ranger ainda tinha em seu poder a caixa com o maior objeto de desejo que Smythe tivera em sua vida, o tesouro dos Halloway, o cetro azulado cuja funcionalidade os exploradores ainda desconheciam.

Bloody tornou-se visível e alçou vôo rumo sobre o rio Arden, em direção ao navio Pantera do Rio. Os primeiros raios da aurora estavam começando a dissipar a escuridão da noite escura e brumosa, e o elfo já não via mais nenhum reflexo submerso sob as caudalosas águas do rio. Em pouco tempo, ele alcançou a embarcação, sendo avistado pelo vigia Moses Marsh, que deu o alerta soibre sua chegada, fazendo com que os marinheiros se reunissem no deque para recebê-lo. O capitão Maynard Rivers concordou prontamente em esperar pela chegada dos outros aventureiros e logo cobriu Bloody de perguntas sobre o que tinha acontecido na cidade-fantasma de Steadwall.

IMAGENS DA TRIPULAÇÃO:

Com o bárbaro Andrei e o monge Anurag dividindo os remos do pequeno bote, logo os quatro exploradores restantes chegaram ao Pantera do Rio, sendo recebidos do mesmo modo curioso e inquisitivo que o mago elfo fôra.

Com o raiar do dia e todos a bordo, o Pantera do rio voltou a navegar, singrando as correntezas contrárias do Rio Arden. 

À distância, Krystophor, Bloody, Denna, Andrei e Anurag conseguiam ver os contornos de Steadwall ficando para trás e sumindo no horizonte.


O novo dia de viagem a bordo do Pantera do rio subindo o Rio Arden foi semelhante ao primeiro, com a tripulação solícita em ensinar os passageiros sobre as habilidades para serem bons marinheiros. Os aventureiros poderiam continuar com seus instrutores anteriores ou explorar novas oportunidades com outros tripulantes.

Denna ou qualquer um dos aventureiros que manipulassem o cetro dos Halloway a bordo do Pantera do Rio percebiam um efeito assombroso: enquanto o seguravam, um brilho aquoso parecia emergir da pedra preciosa do instrumento, ao mesmo tempo em que o barco parecia ganhar velocidade de navegação incomum. Os tripulantes do navio também percebiam o efeito, mas não saberiam relacionar isso a qualquer efeito mágico, a menos que fossem explicados sobre o cetro. 

O Rio Arden fazia uma curva grande à direita enquanto se afastava da costa e virava rumo ao sul. 

A estibordo, ou boreste, o lado direito do navio para quem olhava em direção à proa, era possível ver na margem uma planície comprida, e às vezes no horizonte longínquo o que parecia ser uma estrada. Qualquer marinheiro que fosse perguntado poderia informar que aquela era a Estrada Sul, que ligava o sul de Mordent ao norte de Valachan, muito usada por comerciantes.

Já a bombordo, no lado esquerdo da embarcação, o rio corria forte e abundante, e o Pantera do Rio mantinha distância daquela margem, para encurtar o caminho e também por um certo temor generalizado da população. Forçando a vista para aquela costa, era possível ver uma extensão enorme de terreno pantanoso, o Grande Pântano, como os marinheiros o chamaram. 

O terreno do Grande Pântano era tão extenso quanto desafiador, e os experientes forrageadores Denna e Andrei sabiam que trafegar por aquele terreno era uma péssima ideia, pois, além do solo dificultar enormemente o avanço, a perspectiva de encontrar alimento ali era bem desanimadora.

De fato, algumas formas enevoadas na superfície do terreno tornavam impossível saber se eram alguma emanação de vapor, alguma árvore encoberta de névoas ou... fantasmas inquietos vagando pela imensa desolação da charneca.

IMAGENS DO GRANDE PÂNTANO:

O capitão Maynard explicou aos tripulantes que, assim que concluíssem a curva do rio Arden e tivessem deixado o Grande Pântano para trás, eles costeariam a bombordo para permitir que os aventureiros desembarcassem na planície oriental, de onde seguiriam viagem em direção à Estrada dos Sussurros, já adentrando o reino de Richemulot e aproximando-se de seu destino, a cidade de Mortigny.

MAPA:

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

Na beirada do barco o religioso Krystophor ora pela iluminação do Senhor das manhãs pelas vitimas e até mesmo pela alma do ganancioso barqueiro, pois perdoar era o cerne de um de seus dogmas. Ele vira de perto como a maldade humana da ambição e ganância podiam levar alguém a eterna danação...

- Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Diz em tom de pregação.

Era um início de manhã diferente para Blöodgar'mindel. Acabara de lutar e estava cansado. Não costumava dormir, mas sentia que o tradicional transe não daria conta de sua exaustão. Foi uma decisão difícil de tomar. Todos perguntavam sobre os encontros, afinal saíram dali para resolver um mistério e aproveitou para socializar um pouco antes de se retirar. Falara sobre suas dúvidas e o instinto reto do Bárbaro. Sempre soubera que o barqueiro era o vilão e o mago queria provar. Não queria matar um inocente, o que se mostrou uma perda de tempo. Enfim, se mostrar muito racional se provou infrutífero. Era uma dádiva e um infortúnio.
Depois de ajudar em algum detalhe que lhe era vivo, mas não o era para seus companheiros, se retirou para um lugar mais quieto. Sentou-se recostado a uma parede e entrou em transe quase imediatamente. Não era muito útil regularmente, sem magias seria pior. Descansou apenas o tempo rotineiro para se refazer. Depois preparou suas magias e voltou ao convés para ajudar no que pudesse. Sabia que sua travessia ali era gratuita, então queria não ser um estorvo para os marinheiros.
Foi ter com o capitão para saber a que distância estavam de seu destino e se colocou a disposição onde quer que precisassem de ajuda. Queria estar em terra firme definitivamente. Ainda assim, perguntava se iriam voltar logo para Mordentshire. Assim podia calcular um período para solucionar o caso e pegar uma carona de volta. Não queria caminhar...
Se perguntava se conseguiriam solucionar o caso rápido. Pensa que seria interessante reunir os amigos com suas observações e ver o que tomariam como curso de ação. Precisavam ser mais íntimos. Conhecer mais um ao outro. Neste tipo de ramo um segundo pode significar ser alvejado por um inimigo oculto ou sair vivo e eliminar o perigo. Era estressante para ele ser o desconfiado. Gostaria de ser o especialista em ocultismo de novo. Ocultismo para eles, para o elfo era bem claro... Antes que a noite caísse gostaria de reunir seus companheiros em algum lugar reservado

As orações de Krystophor eram respeitadas pelos marinheiros, que pareciam ter criado ainda mais respeito pelo sacerdote do Senhor da Manhã depois do retorno dele da vila assombrada de Steadwell, e os relatos sobre o destino macabro do barqueiro Smithe.

Blöodgar'mindel, por sua vez, descansou um pouco antes de voltar ao convés. Quando retornou e foi ter com o capitão Maynard Rivers, que estava ao lado do leme, indagou sobre quanto tempo faltava para seu destino. O capitão tirou o cachimbo da boca e disse:


- Nesse ritmo, mais quatro dias até chegarmos a seu ponto de desembarque, senhor elfo. Depois disso, ainda teremos uns 14 dias subindo o rio até Helbenick, a cidade mais ao norte de Valachan. Como já temos acordos comerciais lá, não devemos passar mais de uma noite em Helbenick até carregar todo o navio, e depois zarpamos de volta. Descendo o rio, em 7 dias devemos estar de volta a Mordentshire, uma viagem de 28 dias, quase um mês, nossa última viagem antes do inverno chegar. Se conseguirem cumprir sua missão e retornar ao ponto de embarque entre 17 a  20 dias, podem esperar na margem e fazer um sinal, que teremos prazer em lhes dar carona de volta a Mordent.


O capitão Maynard calculava seu tempo de viagem normal, sem saber dos efeitos que o cetro mágico que os aventureiros tinham poderia exercer sobre seu navio. Mas Bloody logo perceberia isso sem dificuldade, e se iria usar o item mágico ou revelar seus poderes, era escolha do mago e de seus companheiros.


Não havia muito trabalho em que o elfo fosse realmente necessário a bordo, pois a tripulação era experiente e completa, mas qualquer ajuda que ele oferecese seria bem-vinda, mesmo que tivesse que aprender as  manhas da navegação. 


A qualquer momento que seus companheiros estivessem livres e dispostos, era possível reuni-los para conversar em particular, e a tripulação do Pantera do Rio não comprometeria sua privacidade, pois sabiam que os aventureiros tinham seus próprios assuntos e respeitavam-nos o bastante para não se intrometer.   

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

O sacerdote acena com a cabeça em concordância e diz - Embora o senhor da Manhã tenha me feito um estudioso não nego meus limites e acredito que em colaboração com o mago Blöodgar'mindel poderemos desvendar alguma informação sobre este item e caso algo fique nebuloso podemos encontrar outros que nos auxiliem em nosso caminho. O clérigo coloca o item sob sua guarda e procura o elfo para consulta-lo sob o item de obscessão do barqueiro maligno que agora estava sob sua guarda...

Antes de encontrar o mago ele lança Detect Magic sobre os itens para verificar a essência mágica (aura e escola de magia) - Então? Caro Blöodgar'mindel oque acha disto? Mostrando a caixa e o item em seu interior.