ON - Rumo a Mortigny

Blöodgar'mindel procurara o capitão e recebera boas notícias. Tinham um tempo relativamente tranquilo até que o barco voltasse. Era boa sorte. Havia saído de perto do timão e encontra Krystophor, que estava a sua procura. Tinha prometido identificar o item que causara a ruína de Smythe. Sentia pena do velho. Era triste ver uma criatura se rebaixar tanto por ganância. Tinha algum amor pelo dinheiro, é verdade, mas devotar sua vida e assassinar pessoas em busca de um simples objeto. Era digno de pena. Sofreria no além vida.

- Ah, sim. Devemos ver isto. Podemos encontrar um lugar mais calmo? Disse pensando em voltar à cabine em que estavam alojados. Não era lá uma coisa difícil, mas deveria ter silêncio para fazer um bom trabalho.

Já no local reservado, faria a magia que revelaria o nome e os poderes, assim como a forma de usar do item. Possivelmente essa era a magia que menos usara em toda sua vida, mas sempre era útil. Podia ficar sem usá-la por um ano, no dia que precisasse era vital que pudesse resolver.

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

- Sim claro. As energias arcanas funcionam melhor sem perturbação. Responde ao mago Blöodgar'mindel sobre fazer a identificação em um lugar mais tranquilo (Confesso que sempre tenho que fazer um control c + control v neste nome hehe).

A magia do mago Bloody revelou uma forte aura de magia elemental rodeando o cetro.

Concentrando-se mais, o elfo descobriu que a magia estava fortemente ancorada num local, no caso o rio Arden, e deixaria de funcionar se fosse tirada do rio.

Aprofundando-se mais na investigação, ele identificou o efeito exato do item mágico: ele podia afetar as correntes e marés do rio, abrindo caminho pela água. Corretamente utilizado, ele permitiria que um navio ou barco navegasse muito mais rapidamente mesmo na contracorrente.

A forma de uso era ridiculamente simples, bastando empunhar o objeto a bordo de qualquer embarcação no rio Arden para que ele funcionasse automaticamente. Não era necessário nem mesmo ter qualquer conhecimento mágico para que o item funcionasse.

Isso explicava em parte o sucesso comercial da antiga família Halloway no tráfego hidroviário.

Cabia agora aos aventureiros decidir o que fazer com o objeto.

O elfo se interessou bastante pelo objeto. Nas mãos certas ele poderia auxiliar demais o comércio local e poderia ter reflexos em muitas áreas. Blöodgar'mindel repete para o clérigo tudo que recém descobrira sobre o cetro. Ele pergunta se poderia fazer o teste nesta imediata viagem. Gostaria de demonstrar como funciona o item enquanto um pensamento lhe perpassa a mente. Poderiam usar este equipamento para reviver Steadwell. Seria um bom uso para um equipamento que já causara tanta dor aos habitantes.

Ele divide com Krystophor sua idéia.Tinham um pequeno dilema em mãos. Era possível pensar em capitalizar sobre o item, mas criar algo era tão satisfatório quanto. Aguardaria o que o sacerdote pensava sobre e depois ainda tinha que falar com os outros. A verdade é que começar uma vila em Steadwell seria muito mais fácil com as águas ao seu lado. Claro que enfrentariam aproveitadores, mas isso pode ser problema de outro. Começava a borbulhar de pensamentos então freou tudo. Não queria pensar demais sobre isto

No fundo, Blöodgar'mindel, já tinha em mente um curso de ação, mas olhou um lado e outro do navio e pensou: Não é possível fazer nada sem de forma oculta. Disse para Krystophor: - Temos que reunir os outros. Essa decisão é demais para nós dois apenas. Mas gostaria de testar o artefato e ganhar tempo no processo. Não ficará em segredo. Gostaria de saber o que eles acham disto. Eles precisam participar! - Declara o elfo.

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

- Concordo. É uma decisão que afeta a todos então é justo que seja discutido com o grupo.

Blöodgar'mindel chama Krystophor para fora do local reservado em que estavam. Chegando ao convés procura o restante do grupo. Depois de encontrá-los os reúne e explana sua idéia:
- Queria ativar o cetro. Ele tem poder de fazer este rio ser "amigável" com o navio. Isto agilizaria muito a nossa chegada ao destino que já nos aguarda com certa impaciência, creio. Já não consigo precisar quanto tempo faz do assassinato, mas tudo pode acontecer. Pode ser até que o assassino, se ele existir, tenha fugido; Os rastros e pistas podem ter se perdido com o tempo; Uma série de coisas podem estar acontecendo e dificultariam o nosso trabalho. Agora, não existe opção que impeça que os marinheiros percebam o ato. Eles verão e ficarão curiosos. Na verdade este artefato é muito mais útil para eles que para nós. Até acho que poderíamos usá-lo com eles. Com uma condição de revitalização de Steadwell, por exemplo. Mas não é assunto para agora. Agora precisamos definir se podemos utilizar o artefato e lidar com os ônus que advêm desta decisão.

Bloody e Kristophor reuniram Denna, Andrei e Anurag para discutir o tesouro que encontraram. Depois do mago elfo explicar o que o item mágico poderia fazer, ele deixou que todos opinassem sobre a utilização dele.

Denna estava parcialmente ciente, pois ela tinha dado o cetro para Krekov examinar, então ela dise apenas:

- Uma utilidade bem conveniente mesmo. Se formos cruzar por terra, não vai nos adiantar de nada ter o cetro. Podemos deixar guardado em algum santuário do Senhor da Manhã, claro, mas acho que precisamos testá-lo antes.

Andrei estava ao lado0 da ranger e disse após ela:

- Se a Denna acha isso, então eu concordo!

Anurag era o mais ponderado e disse lentamente:

- Pelo que entendi da sua explicação, o cetro está ligado a este rio especificamente, correto? Então ele não funcionaria em nenhum outro rio? Se for assim, me parece que não seria bom afastá-lo demais do rio. Poderíamos deixar até aqui no barco com o capitão, já que não vamos conseguir guardar segredo dele. Aliás, se vocês pretendem fazer uso do cetro do rio para fazer empreendimentos como os antigos senhores de Steadwell, acho que os primeiros associados deveriam ser da tripulação desse barco, porque eles conhecem bem tanto a região quanto os negócios... Mas sim, concordo que devemos ativá-lo pelo menos uma vez como teste.

Quando os cinco aventureiros finalmente se decidiram e subiram ao convés, já era noite, e o Pantera do Rio deslizava suavemente pelas águas escuras do Arden. Era possível ouvir sons baixos na água de tempos em tempos, como se peixes estivessem mergulhando ou algo parecido. 

O vigia no cesto do mastro cortou a tranquilidade silenciosa da noite com um grito incerto, muito pouco característico do senhor Marsh:

- Luzes na margem...! Não sei bem o que são aquelas coisas...

Vários marinheiros correram para a amurada do barco par tentar avistar o que o vigia tinha apontado. 

Na margem a bombordo, nas escuras terras pantanosas que se apresentavam por trás de névoas esparsas, era possível avistar sinais luminosos que pareciam formar figuras específicas, que se mantinham por poucos segundos antes de apagar ou mudar. As cores variavam entre amarelo, branco, verde ou azul.

Spoiler:

O capitão Maynard Rivers observou por alguns momentos antes de explicar:

- Aquilo são fogos-fátuos. Ignorem, vamos nos afastar deles!

Conhecimento para saber o que são e se a estratégia deve dar certo ou se virão ao nosso encontro:

anderson efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

8

Embora nunca tenha visto aquele fenômeno, Bloodgarmindel sabia o que eram quando ouviu o capitão chamá-los de Fogos Fátuos.

Resultado do Conhecimento de Bloody:

Analisando sua poderosa mente, Bloodgarmindel, lembra de menções aos monstros recém aparecidos. Ele, então, começa a usar o cetro para passarem mais rápido pelo rio. Era a primeira vez que usava. Torcia para ser um equipamento tão poderoso quanto Smythe lembrava. Era imperativo que saíssem logo dali. Queria continuar distante deles e, quem sabe, ganhar distância e atingir seu objetivo.

Bloodgarmindel empunhou o Cetro do Rio Arden, acionando o item mágico com um simples pensamento.

A pedra na extremidade do cetro reluziu com um suave brilho azulado, que poderia passar quase despercebido à luz do dia, mas naquele momento de penumbra noturna, se assemelhava a uma estrela do lado oposto do céu.

A nau Pantera do Rio acusou um solavanco suave, e a paisagem das margens começou a passar com mais velocidade do que antes. Os marinheiros da embarcação notaram imediatamente a mudança na rapidez da viagem e ficaram assombrados com aquele fenômeno extraordinário. Todos olharam para o mago elfo, deduzindo que era ele que operava o efeito, empunhando o bastão com a pedra luminosa, mas os tripulantes tinham um respeito grande demais pelos aventureiros para questionar abertamente as ações deles.


Foi a muito custo que o Capitão Rivers conseguiu reunir coragem para falar discretamente com Bloody, inquirindo numa voz baixa e quase sumida:

- É você que está fazendo isso, senhor elfo?

Não tardou até que os marinheiros fizessem a medição da velocidade e concluíssem que estavam viajando num ritmo triplicado, semelhante ao que teriam se navegassem a favor da corrente. Ao redor do barco, as águas continuavam a correr em seu curso normal, mas o Pantera do Rio avançava contra elas sem nenhuma oposição. Logo as margens do Grande Pântano ficaram cada vez mais distantes, e as luzes dos Fogos Fátuos já não eram mais visíveis no horizonte.

Num cálculo ponderado, o capitão Rivers estimou que, se mantivessem aquela marcha proporcionada pelo efeito mágico, chegariam ao ponto de desembarque dos aventureiros no meio-dia do dia seguinte.

Bloodgarmindel ativara o efeito do cetro. Não era uma coisa muito difícil! De fato, achava que qualquer um poderia ser o operador. Quando o capitão se aproximou ele sorriu em retorno. - Sim! Acho que será de alguma ajuda... - O fato de terem deixado os fogos fátuos para trás era um bônus sem tamanho. Não era nem um pouco interessante entrarem em embates agora. Se poderiam chegar ao destino mais cedo, aquilo já estava sendo útil por demais. Ele olhou para os amigos. - Talvez seja interessante dormirmos em turnos para que o ritmo não caia até amanhã.

Denna olha para o Bárbaro amigo e com uma rápida comunicação de olhares, se vira para o mago e diz: - Pode contar conosco.

Ano do Senhor 755

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Crônicas 2:15-7[/quote]


- Farei minhas preces com esse pensamento. Diz em concordância a proposta do Mago Bloodgarmindel.

Seguindo a ideia de Bloodgarmindel, os cinco aventureiros se revezaram empunhando o cetro, mantendo a velocidade de navegação acelerada proporcionada pelo item mágico. Enquanto quatro deles descansavam, um deles sempre estava mantendo o cetro acionado e operativo. Desse modo a noite avançou e cedeu lugar à luminosidade da madrugada, evoluindo para uma alvorada enevoada, com um sol pálido parcialmente encoberto.

Fiel aos cálculos do capitão Rivers, era meio-dia quando o Pantera do Rio lançou âncora num remanso, já a algumas milhas de distância do Grande Pântano. Eles baixaram o bote para conduzir os cinco aventureiros, e o capitão fez questão de acompanhá-los até a margem. Ao aportarem em terra firme, Maynard Rivers estendeu a mão para cumprimentar cada um deles enquanto dizia:

- Foi um prazer tê-los a bordo, senhores! Se estiverem aqui daqui a 15 ou 16 dias, terei prazer em levá-los de volta a Mordentshire sem nenhum custo! Boa sorte com sua missão!

Encerradas as despedidas, os cinco companheiros partiram rumo ao leste, afastando-se do Rio Arden e embrenhando-se no interior do continente. O solo aqui era mais firme que no pântano, um tanto mais pedregoso, mas com mato alto crescendo por toda parte. Enquanto avançavam, eles observavam no horizonte a norte o Grande Pântano e ao sul uma floresta de aparência antiga e bastante fechada; eles caminhavam por uma vasta planície, observando poucas coisas maiores do que eles numa extensão de muitas léguas.

OFF: Definam a ordem de marcha.

Ao longe, às vezes era possível ver alguns veados, ratos, coelhos e até matilhas de lobo, mas nenhum desses animais chegou a se aproxximar muito dos viajantes.

Depois de algumas horas de caminhada, uma nuvem negra assomou nos céus, avançando na direção deles, cada vez mais perto. Tinha a forma de um imenso pássaro preto, e de fato logo era possível ver vários corvos voando em bando, mas a imagem sombria no coração da revoada era de um negro mais profundo, puro e maligno, parcialmente camuflada entre as aves.

Ela se tornava cada vez mais gigantesca à medida que se aproximava, num razante contra a posição deles no solo.

Spoiler:

OFF: Rolem iniciativa e podem agir!

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Crônicas 2:15-7[/quote]


- Pelo Senhor das Manhãs! Um monstruosidade. diz obviamente surpreso, mas ele vai lançar um feitiço como ação.

Off: Bem como clérigo acho interessante não ser o primeiro tampouco o ultimo então terceiro na ordem de marcha está bom pra mim. gaijin386 efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

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Iniciativa.

Ghost Touch Armor

Spoiler: