A caçadora em pé no barco, sorri satisfeita por ter acertado o seu palpite e responde: - Eu sou Denna e tenho certeza que você pode nos ajudar com seu conhecimento e experiência.
ON - Rumo a Mortigny
- Dycleal
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- Mensagem nº81
Re: ON - Rumo a Mortigny
- gaijin386
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- Mensagem nº82
Re: ON - Rumo a Mortigny
Ano do Senhor 755
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
Krystof ficou pensando por alguns instante, mas responde já que ele quer descobrir o que está acontecendo e desvendar o segredo relacionado a família governante Steadwall.
- Krystofor Krezkov um humilde servo do Senhor da Manhã a seu dispor. As visões são de fato perturbadoras. Sim a pobre moça encontrou seu fim, mas quem a colocou no barco e porque permanece um mistério insoluto. Mas devemos investigar a vila... E a grande casa... Aceitamos qualquer ajuda que puder nos dar.
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
Krystof ficou pensando por alguns instante, mas responde já que ele quer descobrir o que está acontecendo e desvendar o segredo relacionado a família governante Steadwall.
- Krystofor Krezkov um humilde servo do Senhor da Manhã a seu dispor. As visões são de fato perturbadoras. Sim a pobre moça encontrou seu fim, mas quem a colocou no barco e porque permanece um mistério insoluto. Mas devemos investigar a vila... E a grande casa... Aceitamos qualquer ajuda que puder nos dar.
- anderson
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- Mensagem nº83
Re: ON - Rumo a Mortigny
Talvez fosse a atmosfera do lugar, talvez fosse de sua própria natureza, Blöodgar'mindel não conseguia confiar na conveniência de encontrar o velho barqueiro ao atracarem ali logo depois de dar de cara com várias imagens de corpos no rio. Em sua experiência, coincidências não existiam. A verdade é que A'shtaroûgién já estava por sua conta há algum tempo ali no mundo de Mordent e ser aquele que vigia, aquele que estuda, aquele que investiga estava cansativo demais. A reunião daquele grupo tão distinto era uma tábua de salvação para o mago. Fora a introspecção intransponível de Anurag, diria que o grupo estava dando liga.
Era uma situação incômoda para ele. Por um lado havia a formação de um novo grupo para lhe dar a sensação de pertencimento a algo; Por outro lado, era o diferente ali. A mulher compartilhava um elo com o sacerdote e o outro humano era selvagem a ponto de lhe parecer um familiar. Sobravam ele e um Caliban. A tragédia é que o Caliban era Anurag que mais parecia preocupado com seus demônios interiores do que em forjar um relacionamento com seus novos companheiros. Estava só, acompanhado de estranhos com os quais precisava compartilhar funções que lhe permitissem, por exemplo, não ser o desconfiado do velho no rio. Mas ainda não era a hora disto.
Outros pareciam melhores para assumir uma posição de liderança. Ficou aguardando que alguém tomasse a frente, mas o tempo passava e ele queria ouvir do homem as histórias sobre os aventureiros. Olhou para os lados, e sobretudo para o padre. Então pigarreou baixo e começou: - E o que dizem os aventureiros quando retornam destas investigações? Sobrou algum habitante em Steadwall? - O mago fica aguardando que alguém atravesse para a margem antes que ele mesmo o faça. Atravessaria logo depois. Depois de descer levanta um dos braços até estalar usando este movimento para encobrir que estava observando minuciosamente o local. Buscava sobretudo feras e humanóides atrás das árvores ou qualquer coisa que pudessem se esconder.
Observar +2:
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Era uma situação incômoda para ele. Por um lado havia a formação de um novo grupo para lhe dar a sensação de pertencimento a algo; Por outro lado, era o diferente ali. A mulher compartilhava um elo com o sacerdote e o outro humano era selvagem a ponto de lhe parecer um familiar. Sobravam ele e um Caliban. A tragédia é que o Caliban era Anurag que mais parecia preocupado com seus demônios interiores do que em forjar um relacionamento com seus novos companheiros. Estava só, acompanhado de estranhos com os quais precisava compartilhar funções que lhe permitissem, por exemplo, não ser o desconfiado do velho no rio. Mas ainda não era a hora disto.
Outros pareciam melhores para assumir uma posição de liderança. Ficou aguardando que alguém tomasse a frente, mas o tempo passava e ele queria ouvir do homem as histórias sobre os aventureiros. Olhou para os lados, e sobretudo para o padre. Então pigarreou baixo e começou: - E o que dizem os aventureiros quando retornam destas investigações? Sobrou algum habitante em Steadwall? - O mago fica aguardando que alguém atravesse para a margem antes que ele mesmo o faça. Atravessaria logo depois. Depois de descer levanta um dos braços até estalar usando este movimento para encobrir que estava observando minuciosamente o local. Buscava sobretudo feras e humanóides atrás das árvores ou qualquer coisa que pudessem se esconder.
Observar +2:
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- Dycleal
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- Mensagem nº84
Re: ON - Rumo a Mortigny
Denna sente uma tensão no ar, olha para Andrei e apontando para ele diz olhando para o barqueiro: - Aquele pequeninho que jogou a corda é meu irmão Andrei, e com a proximidade da margem dá um salto e olha para o homem e disfarçadamente olha o entorno e para trás dele em busca de pistas e rastros para seguir, em especial, as pegadas de um tamanho específico que vira no bote.
- Dycleal
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- Mensagem nº85
Re: ON - Rumo a Mortigny
- Teste de observar +9:
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Se ver algo, identificar pistas e rastros
- Teste de sobrevivência +9:
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- Dycleal
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- Mensagem nº86
Re: ON - Rumo a Mortigny
- OFF:
- Sorte que perícia não tem erro crítico e 10 é suficiente para seguir rastros a beira de um rio (terreno molhado ou mole)
- Faor
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- Mensagem nº87
Re: ON - Rumo a Mortigny
Andrei ainda está sobressaltado pela surpresa de encontrar o velho ali. Que coincidência! Ele apenas reage após Denna fazer uma pequena brincadeira com ele e encara o velho.
- Mas se tudo morreu aqui, por que você continua voltando?! Há mais gente aqui? - Mais gente viva ele pensou em acrescentar, mas ficou calado.
Segurando a corda e o bote, ele pretende firmar a embarcação para que os outros desembarquem. Indica aos companheiros que será o último a deixar o bote.
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5871
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- Mensagem nº88
Re: ON - Rumo a Mortigny
Denna escreveu:- Eu sou Denna e tenho certeza que você pode nos ajudar com seu conhecimento e experiência.
Krystofor escreveu:- Krystofor Krezkov um humilde servo do Senhor da Manhã a seu dispor. As visões são de fato perturbadoras. Sim a pobre moça encontrou seu fim, mas quem a colocou no barco e porque permanece um mistério insoluto. Mas devemos investigar a vila... E a grande casa... Aceitamos qualquer ajuda que puder nos dar.
O velho falou com voz contida:
- Bem, posso tentar...
Bloody escreveu: - E o que dizem os aventureiros quando retornam destas investigações? Sobrou algum habitante em Steadwall?
- Não falam muita coisa, não sobrou muita coisa para ver por aqui... Nenhum habitante ainda vive aqui... eu mesmo só venho aqui por necessidade...
Andrei escreveu:- Mas se tudo morreu aqui, por que você continua voltando?! Há mais gente aqui?
Smythe resmungou um pouco contrariado:
- Eu nasci e cresci aqui... É meio como visitar o lar da família, a terra natal... Não há mais ninguém vivendo aqui, até para chegar é difícil. Modéstia à parte, sou o único barqueiro que consegue navegar por aqui...
O velho parecia enxergar bem no escuro da noite, assim como os olhos elfos de Bloody. Os outros não podiam contar nem com a luz da lua, escondida atrás de nuvens escuras.
Além da falta de claridade, Denna percebeu outro obstáculo ao seu intento de procurar rastros: o mato era alto até mesmo nas margens do rio, ocultando qualquer pegada no solo enlameado que pudesse existir.
Mas a habilidade de observação de Denna notou que Smythe usava galochas pretas, típica de pescadores e navegantes...
Quando os aventureiros conseguiram ter uma visão mais clara do que teria sido Steadwall, viram uma vila quase engolida pelo mato, com muitas cabanas reduzidas a velhos escombros. Na verdade, apenas quatro casas rústicas mantinham-se de pé, mal sendo dignas de ser chamadas de cabanas, mas estavam sem portas e janelas, e algumas pareciam prestes a desmoronar a qualquer momento.
No fim do que teria sido a cidade, situada sob uma pequena colina, os restos da Mansão Halloway coroava aquela cidade fantasma.
- Steadwall:
- gaijin386
Antediluviano - Mensagens : 3816
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- Mensagem nº89
Re: ON - Rumo a Mortigny
Ano do Senhor 755
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
- Existe alguma dentre estas quatro casas remanescentes que mereça ser investigada que não seja a casa grande que conseguimos ver a distância? A mansão Halloway está ao longe... Estranho não vejo um campanário ou igreja local não creio que este povo fosse ímpio ou não acreditasse no divino. Diz Krystofor intrigado.
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
- Existe alguma dentre estas quatro casas remanescentes que mereça ser investigada que não seja a casa grande que conseguimos ver a distância? A mansão Halloway está ao longe... Estranho não vejo um campanário ou igreja local não creio que este povo fosse ímpio ou não acreditasse no divino. Diz Krystofor intrigado.
- Dycleal
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- Mensagem nº90
Re: ON - Rumo a Mortigny
Denna fica frustada com a dificuldade em procurar pistas, tanto o mato que parecia invadir tudo como a baixa luminosidade e a posição desfavorável da lua contribuíam para essa complicação, mas não desiste e olha para o que consegue ver, o seu interlocutor e disfarçadamente constata que ele usa o mesmo tipo de calçado que deixara marcas no bote funerário.
Ela espera que ele dê as costas e se agacha fingindo procurar pistas e mede com a mão a pegada dele e compara com a medida que fizera no barco. Decide ficar de olho nele e se aproxima de Andrei para assim que puder compartilhar com ele e com o elfo logo depois com o que descobriu.
Ela espera que ele dê as costas e se agacha fingindo procurar pistas e mede com a mão a pegada dele e compara com a medida que fizera no barco. Decide ficar de olho nele e se aproxima de Andrei para assim que puder compartilhar com ele e com o elfo logo depois com o que descobriu.
- anderson
Antediluviano - Mensagens : 3162
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- Mensagem nº91
Re: ON - Rumo a Mortigny
A cada minuto que passava, Blöodgar'mindel ficava mais e mais desconfiado do velho, embora disfarçasse. Era como se o velho não os quisesse ali investigando, trazendo luz a um assassinato, ainda que não o tenha dito tacitamente. Era cansativo ser aquele que desconfia num lugar completamente desconhecido. Tinha que olhar os passos de Smythe, olhar o caminho mais a frente, já que era o único que enxergava bem naquela escuridão. O clima de um local desabitado era denso demais. O ar era mais espesso e o frio fazia, por vezes, enxergar os próprios gases que formam o ar misturados a outros gases nativos. Haviam coberturas por onde poderiam sair inimigos sob a baixa luminosidade a qualquer momento, fossem eles o que fossem. Até lobos poderiam sair para caçar ali. Adicionado a isso havia a crescente desconfiança de que o velho pudesse emboscá-los com alguma ajuda. O mato alto era um adversário.Smythe escreveu:- Não falam muita coisa, não sobrou muita coisa para ver por aqui... Nenhum habitante ainda vive aqui... eu mesmo só venho aqui por necessidade...
Que motivação levaria aquele velho a assassinar a jovem? Fosse ele o inimigo, por que apareceria no atracadouro para encontrar com eles que tinham dificuldade em se aproximar? Mas o que fazia ali? Segue andando vigilante. Tinha medo de juntar as peças do quebra-cabeças e acabar morto ali. Separa a mente em duas partes. Estava vigilante e alguém tinha que tomar conta dele enquanto estivesse assim. Uma terceira parte se juntou a estas. Não podia parar de pensar no suposto crime. Certamente seu fim seria a loucura!
- Teremos que olhar todas, nobre sacerdote! Mas, tem razão. É esquisito.Krystofor escreveu:- Existe alguma dentre estas quatro casas remanescentes que mereça ser investigada que não seja a casa grande que conseguimos ver a distância? A mansão Halloway está ao longe... Estranho não vejo um campanário ou igreja local não creio que este povo fosse ímpio ou não acreditasse no divino.[/color]
Sentia-se um selvagem naquele lugar. Entendia a inclinação daqueles humanos para esta direção. Estava o tempo todo alerta com os parcos pelos do corpo hirsutos em direção a algo que poderia simplesmente ser um mau entendido. A natureza era mais honesta. Se algo parecia que ameaçava outro, geralmente, esse algo ameaçava mesmo. Não havia muitas exceções. Havia um filósofo elfo que escrevera sobre isso, mas haviam muitas lacunas. E as exceções não estavam ali para comprovar a regra. Estavam ali para aniquilá-la.
- Alguém poderia providenciar uma luz. Talvez seja difícil enxergar dentro das casas com clareza e auxiliaria o nosso amigo Smythe.
- Senhor Smythe... - Disse por fim para manter uma conversa com o velho - Minha curiosidade não me deixa. O que o senhor fazia ali naquele atracadouro? Veio trazer alguém? Essa pergunta era muito direta, mas não pode pensar noutra coisa.
- Faor
Mutante - Mensagens : 703
Reputação : 27
- Mensagem nº92
Re: ON - Rumo a Mortigny
O bárbaro finalmente pisa na margem firme e avalia o entorno, sem notar nada alarmante. Apenas o velho ali, que ainda é o centro das atenções. A escuridão não ajuda e Andrei apenas tenta garantir que o bote ficará fixo pela corda ao píer. A pergunta do padre o forçou a observar as construções mas não provocou nenhum pensamento novo. Denna age de forma estranho próximo ao barqueiro e Andrei fica atento, mas de fato a pergunta final do elfo reforçou seu sentimento de dúvidas
* - O que esse cara faz aqui? * - A cara do lutador deixava clara essa inquietação.
Ele apenas se mantinha atento, vigilante, com as duas mãos repousadas sobre os machados presos na cintura.
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5871
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- Mensagem nº93
Re: ON - Rumo a Mortigny
Krystofor escreveu:- Existe alguma dentre estas quatro casas remanescentes que mereça ser investigada que não seja a casa grande que conseguimos ver a distância? A mansão Halloway está ao longe... Estranho não vejo um campanário ou igreja local não creio que este povo fosse ímpio ou não acreditasse no divino.
Bloody escreveu:- Teremos que olhar todas, nobre sacerdote! Mas, tem razão. É esquisito.
Smythe deu de ombros, respondendo:
- Eu não entro nessas casas. Antigamente eram lares de vizinhos meus, acho que seria desrespeitoso... Mas outros exploradores que eu trouxe aqui já se interessaram em investigá-las... Se bem me lembro, havia uma capela ao lado da Mansão Halloway, mas deve ter ruído há muitos anos...
Bloody escreveu:- Senhor Smythe... - Disse por fim para manter uma conversa com o velho - Minha curiosidade não me deixa. O que o senhor fazia ali naquele atracadouro? Veio trazer alguém?
O velho não pareceu desconcertado ao responder com naturalidade:
- Eu estou sempre navegando pelo rio. às vezes anoitece e eu estou muito longe de Mordentshire, então acampo aqui até amanhecer e eu poder navegar de novo...
Andrei checou novamente a corda que prendia o barco, certificando-se de que ele não escaparia do atracadouro.
Denna aproveitou que Bloody e Krezkov conversavam com o velho Smythe e abaixou-se disfarçadamente para medir a pegada que ele deixara no madeirame do atracadouro. O tamanho parecia semelhante ao deixado na jangada onde encontraram o corpo da jovem Hellen. Mas o movimento dela não passou despercebido pelo barqueiro.
Smythe disse:
- A terra aqui na margem é lamacenta, não dá pra usar outra coisa nos pés além dessas galochas. Se vocês não tem como iluminar o caminho, é melhor acamparem comigo e investigarem o que quiser durante o dia, não acham?
- anderson
Antediluviano - Mensagens : 3162
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- Mensagem nº94
Re: ON - Rumo a Mortigny
Enfim, parecia que Blöodgar'mindel atingira seu objetivo e o restante das pessoas ali entenderam que estava muito desconfiado do velho. O problema é que poderia ter ficado claro para o próprio. Crescia em seu íntimo a sensação de que Smythe teria participação no assassinato da moça. Claro. Haviam muitas perguntas sem resposta ainda, mas algo lhe dizia para seguir a pista.
O velho não titubeara ao falar que acampava ali corriqueiramente. Mas, se haviam ali construções ainda de pé, por que não se abrigar em alguma delas? Na certa não era por medo do sobrenatural, afinal viajar sobre estas águas já traziam perigos sobrenaturais o suficiente. E seu barco? Onde estava? - Alguma dessas casas era do senhor? Deve ser incômodo ter que vir a este lugar inabitado... - Era inquietante perguntar coisas ao velho e não ser capaz de perceber se estava respondendo a verdade. Esperava que algum de seus companheiros estivesse atento à suas respostas. Mas nenhum deles providenciara luz. Talvez precisasse das mãos livres para conjurar alguma magia e não fosse oportuno que ele mesmo acendesse uma tocha. Cansou de esperar. - Anurag, você poderia acender uma tocha, por gentileza? - Como já dito, ele podia enxergar relativamente naquela fraca luminosidade, mas quanto mais visível fosse o caminho e o entorno, melhor seria para todos.
Relaxou um pouco. Como os companheiros entenderam sua desconfiança, outros estavam alertas e a pressão saiu de suas costas. Não deixaria de estar alerta, mas a vida dos outros já lhe fora retirada de responsabilidade.
Eis os pensamentos que rondavam a mente do mago:
A moça precisava ter ido aquele maldito lugar por algum motivo. Não poderia ser a reconstrução da vila, pois supostamente estava lá "sozinha", apesar do assassinato. Que motivo seria este? Algum item caro para si ou na forma de tesouro.
O assassino guardava alguma relação com ela, visto que não a desfigurou e lhe dera um "sepultamento" digno. Qual?
O assassino ainda estava ali. - O barco fora interceptado há pouco tempo e se se originou daquela vila, o assassino não poderia estar longe.
Smythe era sério candidato. Supostamente tivera oportunidade, a técnica e motivação ainda eram um mistério desafiador. Mas o barco sumido de um "barqueiro" poderia colocar o velho em maus lençóis, apesar de poder ter usado um outro barco. As contradições em suas respostas também jogavam contra ele. Achava desrespeitoso entrar nas casas de seus "vizinhos", mas levar exploradores ali lhe era legítimo; Só navegava até lá por necessidade, mas estava ali sem nenhuma justificativa; As histórias misteriosas de Steadwall lhe eram apavorantes, mas acampava ali corriqueiramente...
Se tivesse que dar um diagnóstico agora diria que Smythe era o responsável pelo sumiço dos Halloway, talvez um descendente do primeiro, que esperava colocar as mãos no "tesouro" que ainda não havia sido recuperado ou pilhado e assassinou uma moça que não quisera lhe entregar. As almas dos Halloway clamam por justiça e talvez vingança.
Haviam ainda muitos pensamentos que permeavam a mente inquieta do mago e que levaria muito tempo para uma explanação.
Smythe escreveu:- Eu não entro nessas casas. Antigamente eram lares de vizinhos meus, acho que seria desrespeitoso... Mas outros exploradores que eu trouxe aqui já se interessaram em investigá-las... Se bem me lembro, havia uma capela ao lado da Mansão Halloway, mas deve ter ruído há muitos anos...
Smythe escreveu:- Eu estou sempre navegando pelo rio. às vezes anoitece e eu estou muito longe de Mordentshire, então acampo aqui até amanhecer e eu poder navegar de novo...
O velho não titubeara ao falar que acampava ali corriqueiramente. Mas, se haviam ali construções ainda de pé, por que não se abrigar em alguma delas? Na certa não era por medo do sobrenatural, afinal viajar sobre estas águas já traziam perigos sobrenaturais o suficiente. E seu barco? Onde estava? - Alguma dessas casas era do senhor? Deve ser incômodo ter que vir a este lugar inabitado... - Era inquietante perguntar coisas ao velho e não ser capaz de perceber se estava respondendo a verdade. Esperava que algum de seus companheiros estivesse atento à suas respostas. Mas nenhum deles providenciara luz. Talvez precisasse das mãos livres para conjurar alguma magia e não fosse oportuno que ele mesmo acendesse uma tocha. Cansou de esperar. - Anurag, você poderia acender uma tocha, por gentileza? - Como já dito, ele podia enxergar relativamente naquela fraca luminosidade, mas quanto mais visível fosse o caminho e o entorno, melhor seria para todos.
Relaxou um pouco. Como os companheiros entenderam sua desconfiança, outros estavam alertas e a pressão saiu de suas costas. Não deixaria de estar alerta, mas a vida dos outros já lhe fora retirada de responsabilidade.
Eis os pensamentos que rondavam a mente do mago:
A moça precisava ter ido aquele maldito lugar por algum motivo. Não poderia ser a reconstrução da vila, pois supostamente estava lá "sozinha", apesar do assassinato. Que motivo seria este? Algum item caro para si ou na forma de tesouro.
O assassino guardava alguma relação com ela, visto que não a desfigurou e lhe dera um "sepultamento" digno. Qual?
O assassino ainda estava ali. - O barco fora interceptado há pouco tempo e se se originou daquela vila, o assassino não poderia estar longe.
Smythe era sério candidato. Supostamente tivera oportunidade, a técnica e motivação ainda eram um mistério desafiador. Mas o barco sumido de um "barqueiro" poderia colocar o velho em maus lençóis, apesar de poder ter usado um outro barco. As contradições em suas respostas também jogavam contra ele. Achava desrespeitoso entrar nas casas de seus "vizinhos", mas levar exploradores ali lhe era legítimo; Só navegava até lá por necessidade, mas estava ali sem nenhuma justificativa; As histórias misteriosas de Steadwall lhe eram apavorantes, mas acampava ali corriqueiramente...
Se tivesse que dar um diagnóstico agora diria que Smythe era o responsável pelo sumiço dos Halloway, talvez um descendente do primeiro, que esperava colocar as mãos no "tesouro" que ainda não havia sido recuperado ou pilhado e assassinou uma moça que não quisera lhe entregar. As almas dos Halloway clamam por justiça e talvez vingança.
Haviam ainda muitos pensamentos que permeavam a mente inquieta do mago e que levaria muito tempo para uma explanação.
- gaijin386
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- Mensagem nº95
Re: ON - Rumo a Mortigny
Ano do Senhor 755
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
- Esse lugar está em ruínas e a pobre vitima ... Esta moça ... Uma Steadwall voltou a seu local de origem para descobrir algo. Ela falou com você sobre alguma coisa? Qualquer coisa ajuda neste momento. Se não teremos que começar a investigar as casas e por fim a mansão.
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
- Esse lugar está em ruínas e a pobre vitima ... Esta moça ... Uma Steadwall voltou a seu local de origem para descobrir algo. Ela falou com você sobre alguma coisa? Qualquer coisa ajuda neste momento. Se não teremos que começar a investigar as casas e por fim a mansão.
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº96
Re: ON - Rumo a Mortigny
Denna observa com rabo do olho que o barqueiro nota ela olhando a sua pegada e culposamente se antecipa em desculpas, sem ter sido feita uma acusação. A caçadora finge não entender que a desculpa é direcionada para ela e sem se levantar, começa a pegar pequenos gravetos e as madeiras que vai encontrando, até que acha uma pedra que dá para fazer faíscas com atrito e acende rapidamente uma tocha conforme pedido do elfo e entrega para ele a tocha acesa com a desculpa de sussurrar sobre a descoberta da semelhança da pegada do Smythe com a que achara no barco funerário e pedi para ele para ficar de olho, que ela mesma ficará e se ele não quiser pegar a tocha, a entregará para Anurag e se esconde nas sombras.
- Faor
Mutante - Mensagens : 703
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- Mensagem nº97
Re: ON - Rumo a Mortigny
O clima parece tenso, a desconfiança é geral e o velho segue respondendo naturalmente a qualquer pergunta. Andrei? A mente simples do bárbaro está quase entediada! O que esperar do pobre selvagem? Não é um detetive nato, isso é óbvio. O que pode fazer para ajudar os espertos? Ser sutil e furtivo talvez?
- Nem lhe agradeci pela ajuda quando lancei a corda e errei feio, velho. - Andrei falou alto, talvez alto demais, e de forma alguma soou como afronta ou ofensa. Velho saiu apenas com um tom informal. - Mas uma garota morreu. Tudo bem, todo mundo morre e todo mundo aqui morreu... menos você, não é? Ela morreu por aqui, morreu há pouco tempo, você está sozinho... Me perdoem, eu tenho a maior cabeça aqui mas ela não é muito útil, sabe? A menos quando eu dou uma pancada firme com ela no peito de alguém, aí ela passa a ser bem útil. - O bárbaro retira um machado de arremesso, quase como um fetiche, um artefato precioso, não como uma arma. Ele oferece o mínimo de ameaça física que é possível, sendo um brutamontes com uma bela arma nas mãos enormes. Ele acaricia a lâmina, e isso o acalma. Os pés estão plantados no chão. - Mas diz aí, meu bom senhor. Eu não tenho ideia de como a moça morreu, mas ela não chegou até a gente sozinha, sabe? Você pode me ajudar com o raciocínio aqui, porque eu só consigo imaginar que você a mandou passear. Quem mais poderia ter feito isso?!
A voz calma, o sorriso no rosto, os dedos enormes deslizando no gume afiado. A acusação era clara mas o bárbaro não parecia estar acusando ninguém. Ele não estava fingindo nada disso ou forçando qualquer interpretação. Genuinamente queria que o velho tivesse algo para falar que mudasse seus pensamentos, mas Andrei duvidava que isso aconteceria. Duvidava mesmo.
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5871
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- Mensagem nº98
Re: ON - Rumo a Mortigny
Bloody escreveu: - Alguma dessas casas era do senhor? Deve ser incômodo ter que vir a este lugar inabitado...
O velho negou com a cabeça, lentamente, parecendo um pouco desolado:
- Não, a casa em que eu morei desmoronou há muito tempo, não existe mais...
Bloody escreveu: - Anurag, você poderia acender uma tocha, por gentileza?
O monge caliban sobressaltou-se com o chamado, mas agiu rapidamente e logo ergueu uma tocha cujo fogo iluminou os arredores.
Krystofor escreveu:- Esse lugar está em ruínas e a pobre vitima ... Esta moça ... Uma Steadwall voltou a seu local de origem para descobrir algo. Ela falou com você sobre alguma coisa? Qualquer coisa ajuda neste momento. Se não teremos que começar a investigar as casas e por fim a mansão.
Smythe respondeu de um modo diferente, e seu tom tornou-se um pouco mais impessoal:
- Ela não falou muito durante a viagem... não me disse que era da família Halloway... e nem porquê queria vir pra Steadwall... ficou escrevendo naquele livrinho dela... eu não sei o que era, nunca aprendi a ler, só sei o meu nome... Quando ela desembarcou, eu disse que voltaria mais tarde... E ela disse que ia dar uma olhada pela região...
Denna aproveitou o pedido de Bloody para disfarçar seu rastreamento e improvisou uma tocha rústica. O mago elfo não precisava de uma tocha para enxergar, e menos ainda de duas, já que Anurag segurava outra.
Andrei escreveu:- Nem lhe agradeci pela ajuda quando lancei a corda e errei feio, velho. - Andrei falou alto, talvez alto demais, e de forma alguma soou como afronta ou ofensa. Velho saiu apenas com um tom informal. - Mas uma garota morreu. Tudo bem, todo mundo morre e todo mundo aqui morreu... menos você, não é? Ela morreu por aqui, morreu há pouco tempo, você está sozinho... Me perdoem, eu tenho a maior cabeça aqui mas ela não é muito útil, sabe? A menos quando eu dou uma pancada firme com ela no peito de alguém, aí ela passa a ser bem útil.
O velho barqueiro virou-se com brusquidão para Andrei, fitando-o agudamente. Algo em seu olhar era ameaçador.
- Está me acusando?
Mas o bárbaro continuou falando.
Andrei escreveu:- Mas diz aí, meu bom senhor. Eu não tenho ideia de como a moça morreu, mas ela não chegou até a gente sozinha, sabe? Você pode me ajudar com o raciocínio aqui, porque eu só consigo imaginar que você a mandou passear. Quem mais poderia ter feito isso?!
Smythe tornou-se repentinamente furioso e sua voz subiu para brados contidos:
- Acha que eu a matei? Se é o que acham, podem se virar sem minha ajuda! Façam o que quiserem, eu não vou me preocupar com vocês!
O velho caminhou pela margem enquanto praguejava e resmungava. Subitamente pulou para o meio de uns arbustos, mas não caiu na água. Abaixou-se para pegar algo e levantou-se segurando o que parecia uma longa vara. Com um movimento, ele deslizou pela água, sem mover as pernas.
Os cinco aventureiros demoraram alguns momentos para perceber que ele embarcara numa pequena balsa que estivera o tempo todo ancorada ali na margem, oculta num pequeno remanso pela vegetação alta da região.
O velho barqueiro Smythe chegou ao leito do rio com um olhar irado para o grupo, até desaparecer na escuridão da noite.
Os cinco poderiam persegui-lo em seu próprio bote a remo, ou então explorar as ruínas que restaram nas casas e no casarão do que já tinha sido a vila de Steadwall.
- gaijin386
Antediluviano - Mensagens : 3816
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- Mensagem nº99
Re: ON - Rumo a Mortigny
Ano do Senhor 755
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
Krystofor até fez menção em ir atrás do velho, mas este era mais ágil e rápido do que pensava e também esperto já que deixara seu meio de fuga ao alcance e oculto de olhos curiosos... Ele se vira aos demais e resume suas ideias.
- Creio que ele ficou ofendido com vossas acusações, embora a reação seja natural isso não o torna menos suspeito só que agora ficamos sem o guia... Que seja! Proponho começar a investigação pela primeira casa e assim deixando a grande casa para o fim se passarmos uma cuidadosa verificação iremos encontrar alguma pista... Falando em pista o livro da moça deve ser revisto, pois talvez tenhamos deixado algo passar da primeira vez.
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
Krystofor até fez menção em ir atrás do velho, mas este era mais ágil e rápido do que pensava e também esperto já que deixara seu meio de fuga ao alcance e oculto de olhos curiosos... Ele se vira aos demais e resume suas ideias.
- Creio que ele ficou ofendido com vossas acusações, embora a reação seja natural isso não o torna menos suspeito só que agora ficamos sem o guia... Que seja! Proponho começar a investigação pela primeira casa e assim deixando a grande casa para o fim se passarmos uma cuidadosa verificação iremos encontrar alguma pista... Falando em pista o livro da moça deve ser revisto, pois talvez tenhamos deixado algo passar da primeira vez.
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº100
Re: ON - Rumo a Mortigny
Denna espera o barqueiro ir embora e sai das sombras... Ela ouve o padre e balança a cabeça concordando. Fica olhando a moita de onde ele subiu na sua balsa e pesquisa o que poderia ter mais ali. Após essa acurada busca volta para o grupo e recomenda: - Melhor não nos dividirmos, ficará difícil para proteger o grupo, com a minha atenção dividida, prefiro os suspeitos sobre minha vista, ele agora poderá nos atacar sem nenhum aviso...