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    Através dos Portões de Chifre e Marfim

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    Através dos Portões de Chifre e Marfim Empty Através dos Portões de Chifre e Marfim

    Mensagem por Lnrd Sáb Abr 25, 2020 3:55 pm

    Através dos Portões de Chifre e Marfim 371ff810




    A manhã nascera áspera, elevando rapidamente a temperatura. Um despertar ríspido para um dia preocupante.
    Não havia vento algum correndo, apenas o zumbido silencioso que se propaga no nada. Mas mesmo este ia evanescendo aos poucos, perdendo espaço para os ruídos de rotina da Arca: trabalho, reclamações... .

    Havia duas pequenas comitivas reunidas, mas nem a Anciã e nem Argoro apresentavam-se naquela alvorada. Ao contrário, quem estava lá para se “despedir” era Marduk.

    Através dos Portões de Chifre e Marfim Ce799c10


    A mulher tinha uma postura “militarizada” que dividia opiniões: algumas viam-na como uma pessoa compromissada com a sobrevivência do bunker, uma mão à qual podiam entregar-se com fé. Se tomasse decisões duras, não o seria por capricho ou crueldade, mas porque se fazia necessário, o "mal menor". Mas havia quem a encarasse apenas como mais uma com ambições desmedidas de poder, uma ameaça disposta a usar de qualquer agenda, fosse influência, fosse força bruta, para alcançar os próprios objetivos.

    Era sabido que não nutria amores por Argoro, por mais que ele tentasse fazer um jogo político de elogios e bajulações, tentando colocar que, ao menos da parte dele, não havia desavença alguma.
    A facada sutil era a mais eficiente.

    De qualquer forma, talvez por ela estar lá, o ardiloso tenha optado por não aparecer.

    Marduk jogou um olhar torto para Heckyl e Priscila, obviamente vendo com maus olhos a projeção que estavam tendo com aquele circo todo. Quanto a Izu... não pareceu nem ao menos notar a presença dele. Ela era uma soldada, e a arrogância dos bravos costumava cegar-lhes diante da importância dos sábios.
    De poucas palavras, limitou-se a invocar um nome.
    - Não pretendiam sair por aí sem um stalker, não é? - disse uma aparição mascarada a qual reconheciam como “Rudaho”.

    Através dos Portões de Chifre e Marfim 35f97710


    Havia algo de arrogante naquela colocação, alguém tão seguro de si que se acha indispensável, insubstituível. Mas não mentia: a pior decisão que se podia tomar era a de entrar na Zona sem alguém com as capacidades de um stalker. E, infelizmente, ele era bom no que fazia. Teriam de engolir o companheiro. Mas não só isso, uma vez que ele era da gangue de Marduk e bastante fiel a ela. Não importa o quê, estaria lá representando os interesses dela.

    Ao menos a "chefe" em si não acompanharia aquele movimento. Estava organizando a outra aglomeração, designando tarefas no reforço da lataria e na formação de um grupo de caça.

    Através dos Portões de Chifre e Marfim Ea265f10

    Através dos Portões de Chifre e Marfim 9af78810

    Através dos Portões de Chifre e Marfim D6fd1d10


    “Heckyl? Quantos pretende levar consigo?”, perguntara um homem ocupado a fazer contas diversas. Estava separando para cada um comida suficiente para 4 dias, contando ida e volta. Se resolvessem ir para além disso, teriam de se virar por conta própria. “Sabem se alguém mais vai se juntar à comitiva?”.

    Tão logo que aquilo foi decidido, partiram pela fenda nas montanhas. Mas, por insistência de Rudaho, não pegaram a passagem em si, evitando o largo corredor pelo qual pretendiam, em pouco tempo, estar atravessando com o “trem”. “Preciso ter uma visão do alto, entender o que há do outro lado”. Sendo assim, tiveram que pegar subidas e áreas de escalada, o que não era exatamente fácil para todo mundo. “Vamos. Não temos todo o tempo do mundo. E nessa velocidade... . Se alguém acabar ficando pra trás, não posso fazer nada”. Aquela era uma óbvia indireta aos “mais fracos” do grupo.

    Quando finalmente encontraram-se diante do outro mundo, um misto de excitação e apreensão tomou conta de todos. “Ainda dá tempo de desistir”, brincou ele de maneira sarcástica. Desenrolou uma folha em branco, prestes a começar a tomar notas.

    A desolação à frente era aterradora.


    "Aqui é o Ministro da Defesa
    Escadas e paredes é tudo o que sobrou
    Buracos de morteiros deixam o ar passar
    Crianças fazem a mesma coisa por toda o lugar

    Eles espalharam grafites em árabe
    E sacodem gravetos em merda humana

    Aqui é o Ministro das Sobras
    Latas de refrigerante e revistas
    Vidro quebrado, um osso maxilar branco
    Seringas, giletes, uma colher de plástico
    Cabelo humano, uma faca de cozinha
    E o fantasma de uma garota que corre e se esconde

    Riscado na parede, em caneta esferográfica:
    É ASSIM QUE O MUNDO IRÁ ACABAR

    Há a garagem de ônibus à direita
    Igualada a um canteiro de obras

    Esses são as súplicas das crianças vindo da escuridão
    Essas são as palavras escritas debaixo do arco

    Riscado na parede, em caneta esferográfica:
    É ASSIM QUE O MUNDO IRÁ ACABAR

    Não com um boom, mas em um leve choro"

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    Mensagem por Bravos Ter Abr 28, 2020 5:00 pm

    - Não se incomode com o jeito de Marduk. Ela acha que sabe de muitas coisas, mas só sabe de poucas. - Cochichou Izu para Mutt, quando notou que Marduk falou praticamente sem olhar para eles dois. Izu era velho para se importar com isso, mas talvez Mutt ficasse chateado. Não poderiam reclamar muito, pois foi ela quem arranjou um stalker para o grupo, já que nenhum outro havia se oferecido.

    - Que bom que resolveu oferecer alguém para nos ajudar com isso, Marduk. Normalmente era para alguém ter se oferecido ontem. - Disse o velho rato com um certo sorriso. Afinal dizer que era irresponsável sair sem um stalker quando a expedição era composta de voluntários era suco puro de demagogia.

    Eles seguiram o caminho sugerido por Rudaho, afinal ninguém ia dizer que ele não sabia o que fazia. Obviamente, Izu ia mais atrás dado sua velhice e limitações. Aguentou com conformidade o comentário cretino, sem reclamar. Quando chegou enfim ao grupo, perguntou: - Para qual lado a coisa parece mais favorável?

    Off escreveu:Bora pra frente ai, taca k1 na veia hahaha
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    Através dos Portões de Chifre e Marfim Empty Re: Através dos Portões de Chifre e Marfim

    Mensagem por Alakazam Ter Abr 28, 2020 6:32 pm

    A vida pós-apocalíptica em um universo radioativo não pode ser pacífica, mas às vezes parece que até em um universo assim as coisas poderiam ser mais estáveis do que se mostram de fato. Mutt, que saíra à procura de Izu para que lhe indicasse um bom engenhoqueiro que pudesse lhe montar uma tranca de qualidade, encontarva-se agora metido em um grupo de bandeirantes expedicionários. Marduk e Heckyl seriam, aparentemente, as duas frentes de comando, uma vez que eram as cabeças que valiam por várias outras, porém — Mutt não era um rato vidente, mas sentia isto — estava claro que o homem-planta não tinha metade do pulso firme da mal-encarada Marduk. O próprio Mutt, no passado, já se metera em encrencas com essa pequena gangue mofina de Heckyl, mas escapara tão ileso a eles que guardara somente impressões de desprezo. Ainda há pouco levantara-se o maior fuzuê a respeito de um pirotécnico fiel a Heckyl que correu pelos corredores durante dias, e nenhuma palavra em defesa da honra de sua guilda Heckyl levantou, muito menos em defesa de seu homem.

    A respeito de Rudaho, Mutt só queria distância desse tipo. Não porque ele parecia arrogante — traço que o sucateiro jamais notaria em qualquer pessoa —, mas porque dele dependia a sua vida. Aconteça o que acontecer, Rudaho tem de sobreviver, e tem de se importar com a segurança do grupo inteiro, então muito melhor é para Mutt manter-se distante a aproximar-se e ser obrigado a lamber suas botas. De todo modo, para efeitos desta infeliz missão, graças a Rudaho Mutt deveria muito mais submissão a Mordak que ao frágil Heckyl.

    As outras figuras que estavam por ali já eram bem conhecidas. A bebê chorona, absolutamente desprezível, e Izu. Não fosse pela presença do rato, aliás, Mutt teria maiores problemas para se encaixar em qualquer grupo de exploração, pois sabia que dependia de seu amigo para colocar panos quentes em suas costas. Era Izu quem lhe falava, após um insulto da chefe Mordak:

    — Não se incomode com o jeito de Marduk. Ela acha que sabe de muitas coisas, mas só sabe de poucas.
    — Mutt se incomoda. Hoje importa o que ela acha que sabe, Izu. Mas Mutt se manterá ao lado do velho conhecido.

    Com essas poucas palavras, nosso sucateiro sintetizava suas opiniões. Tanto Heckyl como Izu eram frágeis e tinham tendências pacifistas, porém uma diferença-mor os separava essencialmente: Izu o era porque queria, Heckyl o era porque precisava. E esse pequeno detalhe é o que, desde os primórdios do mundo, separa as plantas dos animais.

    Nessa jornada, Mutt caminharia ao lado de Izu, salvo necessidade, e obedeceria sempre a Rudaho, salvo oportunidade. E não poderia se esquecer de seu único objetivo ali: encontrar tesouros esquecidos e trazê-los para seu esconderijo. Dessa ideia fixa intoxicava sua própria mente e seu próprio corpo, de maneira abundante, no momento em que as portas se abriram e todos os seus instintos de sobrevivência lhe imploraram para recuar.

    Com uma mão na alça que mantinha seu saco nas costas e com a outra na cintura, onde descansava a faca por debaixo do redingote marrom-encardido, Mutt deu seu primeiro passo.

    Spoiler:
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    Mensagem por Dycleal Ter Abr 28, 2020 11:05 pm

    Priscila não morria de amores por Marduk, mas ela era um mal necessária, até onde fizesse a sua função e ela faz um sinal de legal quando ela apresenta Rudaho, com o stalker para o grupo, a guerreira sabia da importância da sua função para o sucesso do grupo e olha para ele e diz: - Vamos em frente, no guie e serei serei seu anjo, para que só se preocupe com o seu trabalho e coloca a arma no ombro para reforçar sua afirmação.

    A jovem guerreira olha para frente, para aquela desolação infinita e diz: - Bem, se temos que ir, vamos, hoje é um ótimo dia para começar, exatamente como qualquer outro e dá alguns passos firmes em direção ao infinito a sua frente. Sem olhar para trás faz um gesto que a sigam e continua: - Rudaho, siga na frente, não temos o dia todo.
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    Mensagem por Lnrd Ter maio 05, 2020 11:53 pm

    Através dos Portões de Chifre e Marfim Mad-ma10


    Qual antes, a paisagem à frente parecia banhada em ferrugem. Não a que corrói o metal, tornando grandes obras em esqueléticas carcaças, mas aquela cor que toca o solo e o torna árido. O amarelo-laranja-avermelhado das gargantas secas.
    - Esperava que aqui fosse mais alto... – lamentou Rudaho sabendo que, às vezes, em lugares suficientemente elevados a vista permitia adiantar muito do que poderiam encontrar. Esse tipo de vantagem podia significar a diferença entre a vida e ser estraçalhado por um bando de feras decrépitas famintas e enlouquecidas pela radiação.

    Frustrado, concluiu que teriam de se contentar com o caminho mais próximo. Assim, o arrogante lacaio de Marduk passou a tomar notas do que via, tentando entender o terreno para traçar uma rota mais segura.

    Spoiler:

    À primeira vista, o trajeto consumiria bastante esforço, mas não indicava ser nada particularmente complexo. Havia uma área plana, com alguns pedregulhos pontuais, estátuas gigantes de seres disformes, abortos da “Mãe Terra”. Mas, no geral, era larga o bastante para a passagem da locomotiva. Por outro lado... .
    - O... o que é aquilo?

    Havia alguns pontos suspeitos movendo-se de lá para cá. Ao menos quatro. Não pareciam acompanhar o sabor dos ventos, obedecendo uma lógica e uma intenção própria. Eram coisas vivas errando pelos ermos.
    - Cã... Cães da Zona – Eram monstros deformados e muitas vezes sem pelo. Bichos terríveis que vagavam caçando outros seres igualmente horrendos e, por ventura, devorando incautos perdidos.

    Através dos Portões de Chifre e Marfim Zombie10


    Experiente na exploração, o stalker já havia encontrado com alguns deles algumas vezes. Sozinho, não tentaria se arriscar. Já com companheiros... “Se tentarmos passar com cautela, acho que dá pra evitar. Mas, se preferirem, podemos testar a sorte e começar o dia com alguma agitação”.

    A quem nunca tinha deixado o bunker, aquela visão poderia ser assustadora. Não era comum ver animais, ainda mais com aquela aparência, soltos por aí. Os primeiros passos no novo mundo mostraram-se não tão animadores quanto era possível esperar.

    Desceram o monte e, ao pé da encosta, mais uma vez o stalker tentou avaliar o terreno. “Vamos avançar um pouco, pegar as coisas por outro ângulo”.

    Spoiler:

    “Humm...”, resmungou ele. “Parece que estão carregando alguma coisa”.
    De fato, um deles parecia carregar uma espécie de “livro” na boca.

    Livros podiam não parecer as coisas mais úteis de se encontrar quando numa caça ao tesouro, mas deviam lembrar que era coisas raras. Muito raras. Provavelmente seriam altamente valorizados pelos sábios – pela Anciã – se o retornassem inteiro - isso é, se eles próprios retornassem inteiros.
    - E então? O que fazemos?
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    Mensagem por Bravos Sex maio 08, 2020 11:35 am

    Eles caminhavam na desolação alaranjada. Rudaho reclamava da altura do local onde estavam como se isso fosse fazê-lo ficar mais alto. Ainda assim eles seguiram até avistarem cães bizarros. Enquanto todos viam uma ameaça, Izu viu uma grande oportunidade. - Olhem, um deles tem um livro na boca. Sabem o que é isso? Um livro? São saberes de antes condensados num maço de folhas. Isso pode ser muito precioso. - Disse alto o bastante para todos ouvirem, mas não alto o bastante para chamar atenção dos cães.

    - Precisamos pegar esse livro. Pode ter informações valiosas. - Argumentou. Porém sabia que não era ideal um enfrentamento com aqueles bichos. Ele mesmo não poderia fazer nada ajudasse. E com certeza Priscila e Rudaho não conseguiriam dar conta sozinhos daqueles quatro cães.

    - E se nós déssemos um jeito de assustar e dividir os cães? Separaríamos o que está com o livro dos outros e então o seguiríamos até longe, deixando-o sozinho e cansado. Talvez até largue o livro pelo caminho e tudo que precisaremos é pegá-lo no chão.

    Off escreveu:Joguei a idéia, se for preciso, vou tentar manipular a galera para acatarem.
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    Através dos Portões de Chifre e Marfim Empty Re: Através dos Portões de Chifre e Marfim

    Mensagem por Alakazam Sex maio 08, 2020 3:45 pm

    Por mais misterioso que fosse o mundo exterior, e por mais consciente que Mutt fosse disso, ainda assim se surpreendia com a visão de outros seres vivos tão próximos ao comboio. Esse tipo de descoberta era valiosa porque fazia justiça à necessidade de instalarem rapidamente sistemas de defesa apropriados. Da mesma forma como Mutt pretende rapidamente instalar um cadeado em seu quarto, diga-se de passagem — certamente a primeira coisa de que iria atrás quando retornassem.

    Com as costas tipicamente curvadas e uma das mãos coçando o queixo pelado, Mutt estava ao lado de Izu quando este levantou a ideia de apanharem o livro. Não era a primeira vez que Mutt avistava esse tipo de objeto, aliás, porém todos os livros em que já pusera as mãos estavam tão sucateados quanto o restante de seu tesouro, provavelmente indecifráveis até ao mais alfabetizado dos vivos... No entanto, se um livro era mesmo tudo o que o rato dizia, então o grupo de expedição tinha motivos para apanhá-lo.

    Ainda assim...

    — Mutt questiona, Izu. Não temos como saber o nível de inteligência ou de coordenação em equipe deles. E se tiverem uma espécie de adestrador por perto? Sua boa vontade com a nossa gente é admirável, porém é intrigante como parece gostar de arriscar o pescoço por tão pouco. Um livro a mais, um livro a menos... Se for para os enfrentarmos, muito mais valerá o que descobriremos sobre a capacidade dessas criaturas. Pode ser que caiam com golpe simples, pode ser que precisemos arrancar a cabeça fora; pode ser que fogo as engula, pode ser que fogo as fortaleça...

    Mutt lembrou-se de Rodaho, que provavelmente conhecia aquele tipo.

    — Rudaho, eles seriam tolos o bastante para se deixarem enganar por nós, como diz Izu? O que você sabe?

    Os cães eram quatro. O grupo era maior: um estranho pouco confiável, a bebê, Izu e um vegetal com sua companhia de ervas daninhas. Se fossem todos em cima dos animais, e estes não conseguissem fugir, então certamente os matariam... No entanto, não seria Mutt que gostaria de levar sequer uma mordida no meio daquele deserto; já soube de gente morrendo por muito menos em condições muito melhores do que aquela. A melhor abordagem sempre seria a que evitasse conflito.

    Naquele meio havia mais uma coisa que atingia os nervos de Mutt.

    — Ei, fatia de mandrágora! — referia-se a Heckyl. — Você está esperando que alguém implore para que diga do que seus homens são capazes? Mutt tem o que chamam de telecinese, telecinese! Izu é um vidente, aquela ali é uma parasita sem-vergonha, mas pelo menos faz mais do que você! — Virava-se a Rodaho. — Ouça, é possível puxar o livro da boca do cão sem chegar perto o bastante, caso calhe a ideia, porém será necessário que alguém distraia os animais... Isso será possível se você e ela — apontava a mimada com o polegar — atacarem dois dos deles e a gangue da planta-homem atacar outros dois. Separar o cão com o livro dos outros três pode ser impossível, mas os separarmos em duas duplas é fácil. Izu deveria vir comigo e agir apenas caso o restante não consiga impedir um dos cães de me atacar. Se, nisso, um de nós se ferir, qualquer um de nós, voltamos todos ao comboio imediatamente, já levando para a arca mais contribuição do que a maioria dos mutantes levará em toda a vida.
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    Mensagem por Dycleal Sex maio 08, 2020 6:15 pm

    Priscila fica focada analisando os quatro animais ou abominações, como talvez melhor definisse, afinal, ela não tinha medo de enfrenta-los, porém não era burra de fazer isso sem uma estratégia ou algum tipo de conhecimento e enquanto analisa, ouve as diversas propostas levantadas pelo grupo e concorda que o livro, traria alegria para os olhos da sua mama.
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    Mensagem por Bravos Sáb maio 09, 2020 11:13 am

    Izu respondeu Mutt com a mesma calma que havia dado sua idéia. A paciência era uma das virtudes do velho rato: - Não estou sugerindo que nos arrisquemos levianamente, Mutt. Nós já estamos em risco, estamos aqui e eles ali, eles devem farejar melhor que todos nós, logo eles vão nos descobrir. Só precisamos nos organizar para nos arriscarmos o mínimo possível. - Aquela era a cruel verdade, no fim das contas. Aqueles cães iriam notá-los mais cedo ou mais tarde.

    - Acho melhor não nos engajarmos em combate com eles. Talvez criar um ruído que assuste a todos, enquanto você puxa com telecinese o livro. Ou o cão soltará o objeto, ou será separado dos demais. - Coçou a barba rala enquanto Mutt falava sobre descobrir as capacidades daqueles animais. - Não somos uma equipe perfeitamente combativa. Eu não posso ajudar em praticamente nada a não ser atirar no escuro. Não adiantará descobrirmos as capacidades físicas desses cães se morrermos sem avisar a ninguém.
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    Mensagem por Dycleal Sáb maio 09, 2020 11:20 pm

    A guerreira está calada, e decide capturar informações sobre o inimigo e se postou em segurança atrás das pedras e observa os dois cães mais próximos, mas apenas consegue identificar em um deles, o mais próximo, e por sorte o que carrega o livro e consegue identificar, através dos seus padrões de comportamento e deslocamentos, algumas características dele e olhando para o velho rato se aproxima sorrateiramente e diz:- Estive observando mestre Izu e o cão que carrega o livro é muito ágil e tem um padrão interessante de movimentação, portanto, desaconselho aborda-lo em um ataque corpo à corpo, pois ele se esquivaria e fugiria com o livro, sugiro um ataque nas sua peças de locomoção, com arma à distancia, isso resultaria em anular a vantagem que ele tem e o senhor poderia pegar o seu precioso livro e deixar a mama feliz! Se acertarem as patas dele, lhe garanto que ele é um cão morto, eu mesma providenciarei isso e trarei o livro nas sua mãos.
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    Mensagem por Lnrd Ter maio 12, 2020 8:57 pm

    Através dos Portões de Chifre e Marfim B0335f10


    Havia os cães e havia rochas. Entre algumas era possível se movimentar sem serem vistos, mas a distância entre outras obrigaria o grupo a contar com a sorte – ou com um ótimo cálculo de oportunidade.

    Rudaho escutava tudo o que o resto falava mas, afora o som da voz dele, era difícil discernir quais intenções tinha, face ocultada por uma máscara.
    - Adestrador?! - Respondeu ele confuso, parecendo hesitar - Eu nunca encontrei alguém fora da Arca... .

    Aquela informação era relevante. De certo, por todos os cantos existia rastros de civilização e carcaças humanas do passado. Pessoas já haviam abandonado a própria Arca e, se ainda vivessem, habitariam algum lugar. Histórias de combates eram assuntos divertidos de se partilhar ao redor da fogueira, mas quem garantiria que eram verdadeiros? O que sabiam com certeza é que nunca ocorrera um contato coletivo com outro assentamento. Era possível sim deduzir que havia gente para além deles, mas não se sabia se eram raridade ou algo comum para além dos limites do antigo mapa das áreas conhecidas.
    - ... mas há Ghouls.

    Se estava tentando assustar ou não, não ficou claro. Mas eram comuns histórias de humanoides selvagens que atacavam sem motivo. A própria Artêmis usava-os como "bicho-papão" para assustar as crianças a não saírem de casa. Ghouls adestradores de cães, porém, era algo que Rudaho não parecia já ter escutado falar.

    Através dos Portões de Chifre e Marfim B567ec10


    Fosse como fosse, podia haver alguém por trás dos animais, mas, ao menos naquela área, naquele momento, o Stalker não percebera nada.
    O que não era 100% de garantia.
    - São... cães – Completou – Como os da Arca. Mordem sua bunda, mijam nas suas coisas, cagam a porra toda. Mas são muito ferozes. Se você for bom, dá pra vencer um no combate mano a mano. E nós somos seis – e ali contava com ele, Izu, Mutt, Priscila, Heckyl e Montoya, o capanga dele de afiadas garras – Estamos em maior força. Espero que não seja muito esforço sermos mais inteligentes também... .

    Contavam com o "elemento surpresa" e “superioridade numérica”. Se agissem como grupo, não teriam com o que se preocupar. O problema era justamente que... as pessoas não eram muito boas em se juntar contra um inimigo comum. Uma arma podia render uma multidão.

    As opções haviam sido jogadas. Poderiam tentar primeiro uma abordagem pacífica e, se falhasse, ... . Pensando nisso, Heckyl e Montoya foram esconder-se atrás de uma formação de pedras mais distante. De lá poderiam forçar os cães a se dividirem ou mesmo ataca-los por trás. Rudaho permaneceu com o grupo que era os mesmo tempo maior e mais frágil, uma vez que ele e Priscila precisariam defendes a dupla mais fraca – ou oferece-la de comida enquanto fugiam.
    - Bem – disse ele –, se for pra atirar, que seja logo. Se for tentar algum barulho, vão em frente. Se conseguir roubar o livro telepaticamente e fazer o cachorro vir até aqui, atrás das pedras, talvez possamos mata-lo em silêncio...  - E com isso engatilhou a própria arma, pronto para o que viesse.

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    Mensagem por Lnrd Sáb Jun 20, 2020 1:27 pm

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    Através dos Portões de Chifre e Marfim 2859ec10


    No fundo do vale, o perigo - ao menos aparentemente - havia passado. Rudaho, resmungando por trás da pesada máscara de sobrevivência, arrastou-se, mal-humorado e ferido, de volta às pedras. Recuperava a arma abandonada, a mesma que havia sido de pouca serventia, um cavalo selvagem difícil de domar. De lá, como os outros, dirigiu-se na direção de Izu.

    Mas parecia pouco interessado no tal "livro".
    - Você, velho. A ideia foi sua, não? Anda, quero minhas balas. Você me deve – e projetara a mão na direção dele, aguardando – Ou prefere atacar você mesmo da próxima vez?

    Aquilo era inusitado e provavelmente injusto, mas havia um ponto certamente a se considerar: sem balas, Rudaho era menos um combatente e aquela missão seria bem, bem mais complicada

    Naquele xadrez do fim, o movimento inicial foi do próprio "stalker". Escondido entre as pedras, alvejara o peão adversário com um tiro certeiro. Com um profundo ganido de dor, o animal soltou o livro, mas ao mesmo tempo alertou os companheiros de matilha de carniceiros.

    Através dos Portões de Chifre e Marfim 864af110


    Um segundo disparo dele foi em vão, atingindo apenas o árido chão.

    Percebendo o quão indefeso numa situação daquelas Izu era, Priscila decide colocar-se entre ele e os inimigos enquanto, do outro lado do campo, Heckyl acoçava um deles a tiro. Tudo para Mutt, aproveitando a confusão, completar o plano de usar os poderes telecinéticos para puxar o prêmio para si.

    Aquela habilidade era estranha, mas era o tipo de coisa que se via na Arca.

    Na tentativa de revidar contra o líder de gangue, uma das ameaças terminara cercada por ele e Montoya, o qual pretendia usar de força bruta contra ela.
    - A arma, imbecil! Use a arma! – disse ele antes de conseguir por si só acabar com a criatura

    Montoya não era bom atirador, então não era de se esperar muito dele num combate à distância. Porém, logo descobririam o papel da “sorte” naquilo tudo. E do azar também – o guia continuava com problemas para acertar. “Porcaria! Pare de se mexer, cachorro desgraçado!”, exclamara após mais uma tentativa e mais um erro.

    Parcialmente ferido, o monstro que perdera o prêmio parte na direção dele, mas acaba encontrando Priscila a meio caminho. Com uma inesperada ajuda de Izu, atiçando-o com o cajado, a guerreira usa toda a força e consegue dar fim nele.

    Dois a menos, mas ainda estavam longe de verem-se em segurança.

    Mutt levantara o livro no ar, testando a reação das criaturas. Teriam sido treinadas para guarda-lo? Mas, ao contrário das expectativas, não tivera nenhum retorno aparente – o que não queria dizer muito. Talvez estivessem mais atentos ao combate em si.

    Haveria alguém escondido por trás daqueles vira-latas mutantes?

    É quando as esperanças são abaladas por um ataque contra Priscila, a qual, não fosse Mutt ajuda-la com areia nos olhos do perigo errante, teria ferido-se ainda mais gravemente.

    "Porcaria! Façam esse bicho ficar parado!", vociferava Rudaho próximo. Ele era um bom atirador e tinha experiência naquele tipo de embate, mas estava tendo um péssimo momento, errando todas as vezes.

    E isso acabara sendo colocando-o na rota do perigo.

    Sentindo os dentes cravando-se na própria carne, não teve como segurar a arma, largando-a no chão. Precisava de uma reação rápida e assim o fez: correra na direção dos outros revólveres, tentando atrair o inimigo para uma armadilha.

    Sem muitas opções e vendo a defensora ainda recuperando-se da investida, Izu testa as próprias capacidades, mas acaba apenas ferindo a si próprio. Já Mutt, dando-se melhor, lança-se sobre as costas do cão, ferindo-o, mas danificando a própria faca no processo, por sorte não levando uma mordida de volta. Mais ganidos. Esperavam nas estarem atraindo mais coisas com aquele barulho todo ecoando pelas pedras.

    Foi quando um tiro inesperado os salvou. Montoya, à distância, completara o serviço de um sucateiro, fazendo Heckyl erguer uma sobrancelha frente àquela inesperada eficiência do capanga – a qual ainda não terminara.

    No desfecho do combate, com Rudaho, o último cão, Priscila e Mutt correndo na mesma direção, Heckyl acerta um disparo e, na sequência, o segurança dele finaliza tudo.

    Com um sorriso meio estúpido, Montoya parece orgulhoso de ter dado o golpe fatal duas vezes, surpreendendo o resto do bando.

    Mas agora aquilo era já passado. Precisavam resolver o que viria pela frente.
    - E então? Cadê minhas balas? - Insistira o guia.


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    Mensagem por Alakazam Sáb Jun 20, 2020 5:34 pm

    Droga. Grande, fétida, abominável, morfética DROGA. Mutt estava irritado, assustado e ávido por um buraco no qual pudesse se enfiar e recuperar suas energias, como fizera durante toda sua vida. Embora fosse experiente como podia em furtos, nada sabia o sucateiro de combates corpo a corpo; então começava a se perguntar se não teria sido uma bobagem pensar que poderia achar tesouros escondidos pela Zona, que não passava de um infindável deserto irritante. Não fosse ela; aquela bendita pedra que brilha mais que o sol e queima mais que o coração; sua Joia Mais Brilhante... não fosse a remota possibilidade de encontrar qualquer coisa que ao menos se aproximasse de ser uma pista à Joia, ou a qualquer conforto que se assemelhasse a ela, não faria sentido a Mutt toda essa expedição. Se o objetivo é encontrar outras amenidades, afinal, por que não simplesmente permanecer dentro da Arca, furtando casualmente o que lá trouxessem? Mas, não, a Joia não seria levada para lá. Esse resquício de humanidade era bruto demais para se importar com a Beleza de qualquer preciosidade, então seria mais fácil que levassem para lá a carne podre desses animais que uma pedra preciosa — olhava para os cães espalhados, sentindo um misto de ódio com curiosidade. Aliás, sobre esses cães... Mutt olharia corpo por corpo. Sua faca estava quebrada, mas ainda devia servir para abrir estômagos podres. Do que se alimentavam, essas feras? Será possível que encontraria livros mastigados dentro delas? Provavelmente não, mas... tudo o intrigava. Estava certo de que o cão seria atraído pelo livro que chacoalhava sobre a cabeça, mas fora tão ignorado que talvez o animal realmente não se importasse com aquelas páginas. Talvez...
    Mutt lembrava-se de Átila. Quando roubava as munições e ouvia latidos e gritos de alguém, era de Átila que a voz chamava o cão. Mutt também se lembrava do quarto que furtara. Seria um exagero ir até lá e perguntar ao adestrador sobre a inteligência desses animais? Não que esses da Zona fossem idênticos aos da Arca, mas Mutt não se conformava.
    Dirigia-se ao mais próximo dos cães mortos para vasculhá-lo quando ouviu a discussão se iniciar.

    — Você, velho. A ideia foi sua, não? Anda, quero minhas balas. Você me deve. Ou prefere atacar você mesmo da próxima vez?

    Era com Izu que Rudaho falava. Bufando de impaciência, o sucateiro apanhou do bolso três unidades e se aproximou de Rudaho para entregá-las. Tinha 9 no total, agora voltaria a ter 6; isso era um preço alto a ser pago, porém Mutt sabia que precisavam de Rudaho com munição, especialmente se ele fosse ficar chorando durante toda a viagem. Além disso — não gostava de admitir —, também incomodava-o ver Izu sendo atacado injustamente.

    — Aqui. Pegue as de Mutt. Você gastou três, não foi? Mutt não tem mais nenhuma. Apenas deixe Izu em paz, que ele está velho. No entanto, será que podemos voltar para a Arca?

    Então, dirigindo-se ao rato caolho,

    — Mas eu também fui prejudicado nessa história: veja o estado de minha faca. Quando voltarmos, quererei as duas coisas: um cadeado para meu quarto e um conserto para minha lâmina. Sua dívida comigo está aumentando, Izu. — Então, sussurrando — Mas o livro é seu. Guarde-o em silêncio.

    ***
    Virando-se de costas, Mutt avistou Montoya, a quem mostrou o dedo do meio pelo tiro perigoso que deu no cão enquanto Mutt estava em cima dele. O garrinha era o mais improvável dos heróis naquela batalha, e Mutt sabia que sem ele e sua sorte dos estúpidos a vida de Rudaho e de todos os outros poderia haver sido comprometida. Ainda assim, foi como se o tiro tivesse passado zunindo pelo seu ouvido, e apenas alguém muito irresponsável ou muito indiferente à vida de seus companheiros teria dado um tiro daqueles. Nosso próprio Mutt não gostava de prestar atenção aos outros, é verdade, mas não é como se quisesse matá-los em pleno campo de batalha. A Heckyl não disse nada, posto que só sentia desprezo pelo vegetal. Já a bebezona... até que tinha sido útil na batalha. Ela é melhor quando fica em silêncio.

    Agora deixe-me ver estes cães rapidamente... Tem de haver qualquer coisa de interessante dentro dos corpos. Qualquer coisa, qualquer informação, qualquer pista. O estômago é por aqui...
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    Mensagem por Dycleal Dom Jun 21, 2020 12:04 am

    Priscilla observa o perigo à frente, quatro cachorros. Olha atentamente e informa a todos sobre o que esperar das feras, principalmente quanto ao deslocamento. Defender um grupo heterogênio, não é fácil, e ainda mais quando alguns membros deste grupo, se acham autossuficientes e não trabalham em equipe e ela determina então suas prioridades, defender Izu de toda forma e ajudar o stalker a sobreviver, pois sem ele a missão se tornaria difícil para não dizer impossível... E por fim o grupo fica com ela, Izu, Rudaho, Mutt e Montoya e eles se espalham na proteção das pedras.

    Um dos cachorros avança para o seu grupo que é mais numeroso e a guerreira sacrifica de atacar a fera para se colocar em posição de defender o velho rato e o cão fica indeciso e ataca o stalker porém erra, o mesmo acontece com o Rudaho e logo a seguir Priscilla tem oportunidade de ataca-lo e o mata. Porém ao se expor para ataca-lo se coloca entre o segundo cão que fica dividido em atacar ela ou o stalker, mas por fim a ataque e com um bote certeiro, porém a garota não se entrega fácil e consegui se esquivar e livra a pior parte do golpe que seria no pescoço e provavelmente fatal, mas as garras passa machucando no braço esquerdo e nas costelas que ficam doloridas, por sorte, seu facão está na mão direita e ela não deixa cair, porém perde o equilíbrio e não consegue retribuir com um contragolpe, porém vê o Heckyl eliminar outro cão que tinha ido em direção a ele. Ela agradece ao Mutt por ter jogado areia nos olhos do seu agressor ajudando-a com a esquiva.

    Por fim a fera corre atrás de Rudaho que erra novamente seu tiro enquanto Montoya em um golpe de sorte derruba um terceiro cão mutante, Priscilla corre em direção ao stalker para ajuda-lo e tentar dividir a atenção do último dos monstros e ao seu lado Mutt corre tendo tido a mesma ideia. Quando ninguém esperava um zumbido para bem próximo do seu ouvido e vê a mancha vermelha crescer no animal , que logo cai sem vida. Era inacreditável, mas o Montoya acertara de longe no animal, porém colocando em risco seus companheiros, pois o tiro dele, passou a menos de um palmo da sua cabeça e ela fica dividida entre suspirar agradecida e mandar ele catar coquinho e comer merda. Aquele Montoya era um louco, embora sortudo e era um bosta de um capanga do verme chamado Heckyl.

    A luta durara pouco, mas o custo da vitória fora alto, com vários feridos, embora conseguiram o livro que Izu achara interessante examinar. Ela volta segurando o braço esquerdo e verifica o ferimento e sua consequências enquanto se aproxima de Izu que está sendo assediado pelo Heckyl com suas descabidas exigências, mas que baixa a bola quando ela chega com o facão na mão e perguntando para Izu: - Algum problema, pai? Esse cara está lhe incomodando? Mas logo o Mutt o puxa de lado e cochichando baixo, faz a sua negociação e depois fica resmungando algo para o velho rato. A essa altura, ela está rasgando um pano velho e improvisando um curativo, para parar o sangue, mas agora o braço esquerdo doí muito.

    Priscilla senta em uma das pedras e começa a costurar o ferimento com uma linha de costura e agulha, a dor é suportável, pois ela é durona, mas precisa descansar antes de uma próxima luta. Deixa que o velho Izu decida o que devem fazer dali para frente.
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    Mensagem por Lnrd Sáb Jun 27, 2020 5:22 pm

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