Piratas 2! - Jack, Zhangief, Durthel

A embarcação acabara de fugir da marinha imperial por uma neblina e a tripulação estava a postos. Enquanto todos matutavam sobre o nevoeiro e a corrida, Zhangief estava em um canto de braços cruzados, olhando para o teto. O gigante usava botas grandes, uma bermuda bem curta, uma camiseta sem mangas, bem judiada e um manto vermelho. Seu traje nunca mudava e sua postura também não. Podia fazer sol ou tempestade, podia ser um tufão ou uma nevasca, Zhangief se mantinha de pé, inabalável como se fosse mais um mastro da embarcação. Nesse dia sua mente viajou ao passado. Um passado de combates gloriosos, um passado de companhias valorosas, um passado de duvidas e questionamentos.

O tempo passou e logo Zhangief já estava cuidando de seus afazeres. Seus braços fortes manejavam as cordas dos mastros sem muitos problemas e seu treino com Pai Mei o ajudava a se movimentar com exímia destreza por qualquer parte da nau. Carrie estava ao Timão, controlando a direção e ao mesmo tempo utilizando alguns utensílios para se guiar, utensílios esses que Zhangief não conhecia e nunca se deu ao trabalho de conhecer. Jack conversava com Durhel sobre os acontecimentos e montavam estratégias para lidar com possíveis surpresas. Zhangief então se posicionou no topo do mastro, escalando as cordas em poucos instantes e lá de cima ele procurava ter uma melhor visão de onde iam, embora o nevoeiro atrapalhasse bastante. Zhangief escuta quando Jack comenta sobre a base secreta de Mira ser atacada. O nome Mira traz mais lembranças ao grandalhão. Naquela época Zhangief frequentava navios maiores e fugir não era comum. Foi lá que ele conheceu Lianna e que esmagou muitos crânios também. O tempo fez com que Zhangief se afastasse de Mira por diversos motivos, mas ele nunca guardou emoções negativas para com ela, afinal, nunca teve motivos para isso.

Do alto do mastro Zhangief conseguiu encherga a ilha Fajula se aproximando. O nevoeiro havia dado uma trégua e ao longe ele pôde ver mais uma embarcação. Ao identificar a bandeira, um sorriso se forma em sua boca. Paula era uma boa capitã, outra coisa conhecida da época de navegações perigosas sob o comando de Mira Han. Seria bom navegar lado a lado com ela novamente, pensa o gigante. Jack vai gostar de saber que Paula está aqui, lembra ele. Então Zhangief salta do alto do masteo, caindo de pé ao lado do capitão, suave como se tivesse descido um degrau de uma escada.

Zhangief: - Fajula... estibordo.

Zhangief era um homem de poucas palavras. Raras vezes ele proferia mais de duas palavras em uma única sentença. Ao lado de seu capitão, Zhangief aponta para o navio atracado de Paula, o "bravata" e torna a verbalizar.

Zhangief: - Bravata atracado.

Zhangief assistiu enquanto Jack dava ordens para sua navegadora e falou pela terceira vez.

Zhangief: - Ordens capitão?

Apesar de já estar a algum tempo viajando com humanos o pequeno-grande D'Urthel ainda mantinha alguns enfeites de sua vila natal, uma pena de urso-coruja que fora transformada em brinco e pendurada como um em um buraco num dos ossos que cobriam sua cabeça,  um dos chifres q mostravam sua herança draconiana...
Enquanto observa e procura que nós tem q refazer, quais tem que ser desfeito... onde enrolar a vela que está solta pra poder aproveitar melhor o vento....
Enquanto pensa nessas coisas práticas vê o grandalhão do Zanghief quieto e pensativo num canto.
Olha no entorno e vai em direção a Jack...
-E-e-ei S-shanksmedio..... vamu prendê aquela vela um pouco pra lá pra aproveitá milhó essa brisa, vamu ?
Essa fumaça sem fogo devi di tê Sidu mandadu pela mãe natureza pra protegê nóis .... continua falando da benevolência da natureza nesta forma típica que fala o pequeno grande Kobolden.... enquanto toma essas tarefas em suas mãos a mente divaga.... sobre sua dualidade... sobre os cordões de leitura de pensamentos que os espiões krobolds tinham. Talvez com um deles fosse mais facil ele entender seus colegas humanos e saber quando pode ou não confiar em alguém... pena que ele entregou o que tinham dado pra ele.....
E começa a murmurar uma cantiga krobold:
Pai tempo vem!
Pai tempo vai!
Pai tempo venta!
Pai tempo corrói.
Mas pai tempo é justo
Com quem constrói.
Seja sobre solo duro...
Seja com ossos de heróis...
Pai tempo é justo
Com todos nóis....

  depois passa a apenas murmurar a cantiga. Como estará a Sra. Vin? A Sra. Carro e é boa no timão. É é boa também, todos são bons, mas D'Urthel sente falta de outros como ele... do tamanho certo... com cores deescamas certa e não sem escamas como esses humanos.... D'Urthel gosta deles, mas se sente sozinho, mesmo com um monte deles em volta.......
D'Urthel balança a cabeça e se manda parar com besteira e continuar a manter as coisas certas e volta a correr pelo navio procurando o que arrumar, sem achar nada em ESPECÍFICO, vai passar areia no convés pra depois esfregar com um bloco de pedra e deixar com menos sujeira o possível....
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Após algum tempo com o convés já mais limpo e terminando de tirar a areia , agora suja, há um rebuliço devido a avistaram terra, e também, avistaram alguns barcos, barcos para ele eram mais fáceis de identificar que humanos, afinal, todos tinham quase a mesma cor de pele só mudando o tom.... É alguns ainda brigavam por isso, se bem que os kobolds também eram assim né? Metálicos e cromáticos....
Quando Zanghief desce do Caralho e comenta do barco de Paula, D'Urthel fica ansioso, Sra. Paula era boa pessoa , e tinha algo entre ela e o Capitão... ah se tinha.....

O pequenino corre para soltar a bandeira enquanto grita.
O CAPITÃO MANDOU O CALÇA LONGA CORTADA PRA CASA DO CARALHO.... E fica Rindo do trocadilho....

Zhangief escuta a ordem do capitão e em posição de sentido responde com sua voz grave.

Zhangief: - Sim capitão.

Então o gigante dá um salto para o alto alcançando metade do mastro e com mais um salto alcançando a beirada da gávea, escalando sem dificuldades para a sua posição. Lá de cima ele podia ver a extensão do nevoeiro e a ilha cada vez mais ao alcance dos olhos. Seus olhos passavam ao redor do navio para procurar por outras embarcações mas até o momento, nada encontrava. Sua mente era ágil para cumprir as ordens de seu capitão e para reagir a qualquer intempérie, porém era lenta quando se tratava de lidar com outras pessoas. Ele observava o seu capitão que sempre sabia o que fazer e que decisão tomar. Zhangief possuía muita experiência de vida, mesmo sendo jovem, mas a tomada de decisões de Jack era algo que ele não conseguia fazer. O gigante respeitava e confiava em seu capitão por isso. O pequeno diabo, por outro lado, não era considerado promissor na mente de Zhangief. Era feio, era pequeno, fraco e seu cheiro não era dos melhores... Se bem que Zhangief não cheirava lá tão bem assim depois de tanto tempo em alto mar. Apenas com relação às funções do navio a lagartixa super crescida sabia o que fazer e Zhangief ao menos reconhecia isso. "Talvez em um combate ele possa servir como uma arma de arremesso", pensa Zhangief enquanto encara uma de suas poderosas mãos. Mesmo assim o grandalhão não nutria inimizade com ele. Por último Zhangief fitou Carrie no timão. Eles já formaram uma boa dupla a tempos atrás mas o destino os separou. Zhangief estava com uma tripulação da marinha em um posto avançado em uma pequena ilha. Lá foram emboscados por piratas e Zhangief foi o único a sobreviver. Carrie estava no navio e ao longe Zhangief viu quando seu este foi destruído e naufragou. Zhangief sobreviveu na ilha por um bom tempo até que outro navio da marinha passou por lá e ele foi resgatado. Lidou com a perda de Carrie por muito tempo até que o destino os colocou frente a frente novamente. Ela de alguma forma havia sobrevivido e também achou que Zhangief estava morto, mas no momento ela já estava com outra pessoa, outro navegador. Por fim ele lembrou de tantas coisas pelas quais passou e se indagou sobre o que mais o destino reservaria para ele.

Carrie levou Charriot até o cais, deixando-o lado a lado com o Bravata. Zhangief saltou do alto do caralho, aterrissando ao lado da âncora. Em seguida, com uma destreza além do que sua aparência lhe permite ter, ele lança a âncora ao mar. O pequeno diabo prepara a tábua enquanto Zhangief pega uma corda, saltando para o cais. Lá ele puxa o navio mais próximo do passadiço e amarra a corda em um dos pilares de amarração, terminando de atracar Charriot. Quando todos os tripulantes deixaram o navio, Zhangief já estava posicionado para receber Paula, capitã do Bravata e Shawn, navegador, timoneiro e par de Carrie. Zhangief retribuiu os cumprimentos de Paula com um leve sinal da cabeça enquanto mantinha os braços cruzados. Carrie se jogou nos braços de Shawn e Jack sorria para Paula quando uma terceira figura surgia no deck do Bravata, fazendo com que Zhangief entortasse a boca, seguindo-o com o olhar.

Paula: - Ah sim, na correria da fuga, Duncan acabou ficando no meu navio... Que coincidência, não?

Duncan: - Haha, verdade... Darei umas boas chibatadas nos imprestáveis da minha tripulação... Se bem que fico surpreso que o Charriot tenha chegado aqui... Aposto que ninguém atrapalhou as suas ordens, não é, Carrie?

Zhangief: - Que tripulação?

Zhangief aproveitou para provocar Duncan. As experiências que tiveram com ele não foram nada agradáveis e ver ele se imaginando sem tripulação e sem navio seria bem prazeroso.

O assunto do momento era o roubo do pirataX e Duncan dizia saber o local do esconderijo, apontando em um mapa. Zhangief olhava com atenção. Será que o local possuía muitas ilhas? Se fosse o caso talvez uma aproximação noturna, ancorando o navio em uma das ilhas e depois fazendo a aproximação através de botes. O escuro da noite iria ocultar sua presença, o som dos remos seria abafado pelo barulho das ondas batendo na areia e nas pedras e os botes seriam pequenos demais para que guardas os notassem.
Então o gigante respira fundo e faz algo muito incomum de sua parte... uma frase com mais de duas palavras.

Zhangief: - Iremos com os dois navios. Ancoraremos a uma distância razoável do local, ocultados pelo manto da noite. Podem haver pequenas ilhas ou formações rochosas para fora dágua. Nos aproximaremos usando botes e ganharemos terreno lentamente, derrubando os guardas um a um se necessário.

D'Urthel pensa um pouco e vai até o capitão.
E fala de forma que possa ser ouvido apenas por ele.
Chefe, nós pode fazer algo pro mentiroso não mentir. Os pais dos pais vão criar um lugar onde não dá pra mentir. Se a fêmea dele convencer o mentiroso de não resistir aos pais dos pais... e apenas perguntá onde tá localização e se não tá com a Pirata X. Minhas escama diz q ele é nada confiável... e sorri mostrando todos os dentes.