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Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº21
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº22
Re: Prólogo - Entrando pro time
Quando os dedos começaram a doer, Connor caiu de joelhos e olhava aterrorizado para eles... a dor era quase insuportável. Nesta hora, ele não conseguia pensar em mais nada... nem em sua mãe, nem em seu pai e nem no maldito Anthony. A dor era demais.... e ele era só um pivete de 13 anos... então tudo devia doer mais. Doeu tanto que lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Iria morrer?
Connor: AAARGGHH!! DEUS.... QUE.... ARGGHH!!!!
Os joelhos então dobraram, como se tivessem quebrado. Connor já havia otrcido o braço andando de bicicleta e, por Deus.... aquilo doía dez vezes mais. Ele caiu deitado, com a cara nas folhas secas tentando se abraçar nos joelhos.
Connor: AAAARRRGHHHHHH!!!! O QUE.... O QUE TÁ ACONTECENDO!!!!????
gritava enquanto chorava como uma criança. A dor foi tanta que.... tudo ficou escuro.
Connor tinha diversos flashes... Correndo rente ao chão.... O barulho de 4 passadas toda vez que dava uma.... o cheiro, o som.... tudo mais claro. O cheiro de sangue... O gosto de carne.... crua?! Que pesadelo mais estranho era aquele? Inclusive... a dor... os ossos quebrando... faria parte do mesmo pesadelo? Será que ver Anthony e sua mãe abandonando seu pai... era algo que poderia tê-lo chocado a ponto de ter o pesadelo mais louco de sua vida?
Algo estava cutucando seu rosto.... Ele foi acordando aos poucos...
Connor: Hmm.....?
Abria os olhos sonolento... foi quando viu a menina negra.... era da sua sala? Ela o cutucava com um graveto e de repente, se virava pra gritar pra avó.
Assim que a menina virou para chamar pela avó, Connor meio que a empurrou.... não agressivo, pois ele não era agressivo, mas mais para fazê-la cair de bunda no chão e sair correndo.
Connor: Me deixe em paz!!!
Correu dela até o lago e quando olhou pra baixo.
Connor: Meu deus.... eu tô.... eu tô nu?
Olhou para as mãos e.... SANGUE?
Connor: Oh, não.... isso é..... isso é.... BLLEEEERGH!!!
Vomitou, caindo de joelhos na beira do lago. BLEEEERGH! Uma segunda onda de vômito!
O jovem esfregava as mãos na água, e pegava água para tacar no peito. A água gelada não o incomodava... Ele só queria tirar todo aquele sangue de si. Começava a ficar com os olhos de quem iria chorar.
Connor: De quem.... esse sangue é meu? Sai, sai, sai de mim!!!!
Esfregava cada vez mais forte!
Connor: AAARGGHH!! DEUS.... QUE.... ARGGHH!!!!
Os joelhos então dobraram, como se tivessem quebrado. Connor já havia otrcido o braço andando de bicicleta e, por Deus.... aquilo doía dez vezes mais. Ele caiu deitado, com a cara nas folhas secas tentando se abraçar nos joelhos.
Connor: AAAARRRGHHHHHH!!!! O QUE.... O QUE TÁ ACONTECENDO!!!!????
gritava enquanto chorava como uma criança. A dor foi tanta que.... tudo ficou escuro.
Connor tinha diversos flashes... Correndo rente ao chão.... O barulho de 4 passadas toda vez que dava uma.... o cheiro, o som.... tudo mais claro. O cheiro de sangue... O gosto de carne.... crua?! Que pesadelo mais estranho era aquele? Inclusive... a dor... os ossos quebrando... faria parte do mesmo pesadelo? Será que ver Anthony e sua mãe abandonando seu pai... era algo que poderia tê-lo chocado a ponto de ter o pesadelo mais louco de sua vida?
Algo estava cutucando seu rosto.... Ele foi acordando aos poucos...
Connor: Hmm.....?
Abria os olhos sonolento... foi quando viu a menina negra.... era da sua sala? Ela o cutucava com um graveto e de repente, se virava pra gritar pra avó.
Assim que a menina virou para chamar pela avó, Connor meio que a empurrou.... não agressivo, pois ele não era agressivo, mas mais para fazê-la cair de bunda no chão e sair correndo.
Connor: Me deixe em paz!!!
Correu dela até o lago e quando olhou pra baixo.
Connor: Meu deus.... eu tô.... eu tô nu?
Olhou para as mãos e.... SANGUE?
Connor: Oh, não.... isso é..... isso é.... BLLEEEERGH!!!
Vomitou, caindo de joelhos na beira do lago. BLEEEERGH! Uma segunda onda de vômito!
O jovem esfregava as mãos na água, e pegava água para tacar no peito. A água gelada não o incomodava... Ele só queria tirar todo aquele sangue de si. Começava a ficar com os olhos de quem iria chorar.
Connor: De quem.... esse sangue é meu? Sai, sai, sai de mim!!!!
Esfregava cada vez mais forte!
- Bastet
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- Mensagem nº23
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº24
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor esfregava os braços tentando tirar o sangue, mas aquilo só piorava... Era como esfregar aquarela vermelha nos membros...
Connor: Diacho.... Isso não sai! Sai!!!
Falava baixinho esfregando os braços quase para arrancar a própria pele. De vez em quando passava o antebraço nos olhos para limpar as lágrimas e nem se ligava que manchava os olhos de sangue de veado. Foi quando sentiu aquela senhorinha, tão amável chegando perto dele.
O jovem estava tão assustado e arisco que caiu sentado e logo foi tapando o seu pinto para as moças não verem.
Connor: Ai não.... meu bilau!
A moça o cobriu e ele finalmente olhou para ela. Era uma senhora muito simpática e carinhosa... típico de uma avó. A menininha estava escondida atrás das pernas dela e apontava um estilingue, mas Connor nem reparou naquilo.
Connor: o-obrigado, moça. Pode sim....
Agradeceu o cobertor com um aceno de cabeça.
Connor: Onde... onde é que eu tô?
Na hora, ele pensou em sua mãe. Já era manhã e Connor nunca havia dormido fora de casa, mas... ele não tinha a menor vontade de voltar para casa. Sua mãe agora tinha o Anthony... e era só uma questão de tempo até ele convencê-la a esquecer do garoto e só ter olhos para ele. Connor não sabia se estava com raiva ou triste, mas uma coisa era certa... Estava confuso com tudo aquilo que aconteceu na floresta, a ponto de sua mãe não ser exatamente o pensamento mais urgente ali.
O jovem foi andando junto com a senhora e se apoiando nela enquanto caminhavam. Chegando na casa dela, um cachorro o recebeu da maneira menos amigável. Começou a rosnar para Connor e aquilo... aquilo despertou em Connor algo que ele não sabia que existia, pois nunca havia sentido. Era como se o cheiro do cachorro demonstrasse ameaça e medo.... medo de um predador maior e mais forte, dentro da casa de sua família.
Connor se virou lentamente para o cachorro e meio que se abaixou um pouco, como um gorila quase.... Mostrou os dentes e começou a rosnar. Enquanto o rosnado do cachorro era longo e lento, o de Connor era entrecortado e rápido, como o de um lobo.... os lábios chegavam a tremer em contato com a gengiva e os dentes estavam ainda sujos de sangue e tão pressionados que se fossem frágeis teriam trincado.
Foi quando o velho entrou, bateu o pé e levou o cachorro. Connor sentiu o cheiro dele indo embora e voltou a si... olhando para as duas e ficando meio sem reação.... porque sabia o que havia feito, mas não sabia o porquê.
Connor: Eu.... eu.... desculpem. Eu não sei o que deu em mim...
Olhou para a senhora.
Connor: Me desculpe, senhora... eu não quero incomodar mais vocês.
Falou de maneira educada. Mas obviamente ela não o deixaria ao relento. Então, ela pediu que a neta a levasse até a sala enquanto ela preparava um banho para ele. Seria bom tomar banho e ele não poderia se negar a isso... Sair pela rua só de cobertor e sujo de sangue.... e sem lugar pra ir, pois não queria voltar pra casa. Havia perdido o celular naquela noite e talvez a mãe estivesse louca. Se fosse esperta, poderia tentar rastrear o iPhone, mas talvez isso só piorasse as coisas, afinal.... ela encontraria um telefone, roupas do filho de 13 anos e talvez até sangue... Deus! Não queria pensar nisso!
Chegando na sala, ele sentou-se no sofá com Alissa e colocou uma almofada no colo pra dificultar mais ainda que seu bingulim aparecesse. Estava muito envergonhado e de cabeça baixa.... foi quando ela falou que ele foi abduzido... e ele talvez dissesse o que a garota esperou a vida inteira pra ouvir.
Connor: Abduzido? Eu.... eu não sei dizer.... eu não lembro de muita coisa.
Olhou nos olhos dela pela primeira vez, mas não sorriu.
Connor: Me desculpa ter te empurrado... eu nunca empurrei uma menina antes. Se meu pai.... se meu pai soubesse disso ele ficaria muito decepcionado. Ele dizia que "em menina não se encosta nem com pétala de rosa". Eu só.... eu só tomei um susto. Qual é... o seu nome?
Connor: Diacho.... Isso não sai! Sai!!!
Falava baixinho esfregando os braços quase para arrancar a própria pele. De vez em quando passava o antebraço nos olhos para limpar as lágrimas e nem se ligava que manchava os olhos de sangue de veado. Foi quando sentiu aquela senhorinha, tão amável chegando perto dele.
O jovem estava tão assustado e arisco que caiu sentado e logo foi tapando o seu pinto para as moças não verem.
Connor: Ai não.... meu bilau!
A moça o cobriu e ele finalmente olhou para ela. Era uma senhora muito simpática e carinhosa... típico de uma avó. A menininha estava escondida atrás das pernas dela e apontava um estilingue, mas Connor nem reparou naquilo.
Connor: o-obrigado, moça. Pode sim....
Agradeceu o cobertor com um aceno de cabeça.
Connor: Onde... onde é que eu tô?
Na hora, ele pensou em sua mãe. Já era manhã e Connor nunca havia dormido fora de casa, mas... ele não tinha a menor vontade de voltar para casa. Sua mãe agora tinha o Anthony... e era só uma questão de tempo até ele convencê-la a esquecer do garoto e só ter olhos para ele. Connor não sabia se estava com raiva ou triste, mas uma coisa era certa... Estava confuso com tudo aquilo que aconteceu na floresta, a ponto de sua mãe não ser exatamente o pensamento mais urgente ali.
O jovem foi andando junto com a senhora e se apoiando nela enquanto caminhavam. Chegando na casa dela, um cachorro o recebeu da maneira menos amigável. Começou a rosnar para Connor e aquilo... aquilo despertou em Connor algo que ele não sabia que existia, pois nunca havia sentido. Era como se o cheiro do cachorro demonstrasse ameaça e medo.... medo de um predador maior e mais forte, dentro da casa de sua família.
Connor se virou lentamente para o cachorro e meio que se abaixou um pouco, como um gorila quase.... Mostrou os dentes e começou a rosnar. Enquanto o rosnado do cachorro era longo e lento, o de Connor era entrecortado e rápido, como o de um lobo.... os lábios chegavam a tremer em contato com a gengiva e os dentes estavam ainda sujos de sangue e tão pressionados que se fossem frágeis teriam trincado.
Foi quando o velho entrou, bateu o pé e levou o cachorro. Connor sentiu o cheiro dele indo embora e voltou a si... olhando para as duas e ficando meio sem reação.... porque sabia o que havia feito, mas não sabia o porquê.
Connor: Eu.... eu.... desculpem. Eu não sei o que deu em mim...
Olhou para a senhora.
Connor: Me desculpe, senhora... eu não quero incomodar mais vocês.
Falou de maneira educada. Mas obviamente ela não o deixaria ao relento. Então, ela pediu que a neta a levasse até a sala enquanto ela preparava um banho para ele. Seria bom tomar banho e ele não poderia se negar a isso... Sair pela rua só de cobertor e sujo de sangue.... e sem lugar pra ir, pois não queria voltar pra casa. Havia perdido o celular naquela noite e talvez a mãe estivesse louca. Se fosse esperta, poderia tentar rastrear o iPhone, mas talvez isso só piorasse as coisas, afinal.... ela encontraria um telefone, roupas do filho de 13 anos e talvez até sangue... Deus! Não queria pensar nisso!
Chegando na sala, ele sentou-se no sofá com Alissa e colocou uma almofada no colo pra dificultar mais ainda que seu bingulim aparecesse. Estava muito envergonhado e de cabeça baixa.... foi quando ela falou que ele foi abduzido... e ele talvez dissesse o que a garota esperou a vida inteira pra ouvir.
Connor: Abduzido? Eu.... eu não sei dizer.... eu não lembro de muita coisa.
Olhou nos olhos dela pela primeira vez, mas não sorriu.
Connor: Me desculpa ter te empurrado... eu nunca empurrei uma menina antes. Se meu pai.... se meu pai soubesse disso ele ficaria muito decepcionado. Ele dizia que "em menina não se encosta nem com pétala de rosa". Eu só.... eu só tomei um susto. Qual é... o seu nome?
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- Mensagem nº25
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº26
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor não teve a oportunidade de responder para a senhora sobre a desidratação, pois, pra ele, foi algo tão normal rosnar para Ruffus que ele sequer cogitou que a desidratação pudesse estar ligada ao rosnado para aquela senhora. Ele simplesmente acompanhou Alissa até a sala, quando a conversa sobre os E.Ts começou... e a menina parecia a pessoa mais hiperfocada nesse assunto que ele já tinha conhecido.
Connor: Luzes? Não.... eu... eu não lembro de luzes. Quer dizer... lembro da Lua Cheia, mas não de luzes de discos voadores. Eu me lembro de sentir muita dor... como se alguém tivesse me quebrando como um saco de Ruffles... só sei que nunca senti algo que doesse tanto...
Ela perguntou então sobre ele e ele respondeu.
Connor: Você lembrou o meu nome? Sim... eu me chamo Connor, mas que coisa de TV é essa...?
Então, ele ouviu os avós dela conversarem sobre ele ter sido dado como desaparecido na TV e que estavam atrás dele. Aquilo deu um seco no estômago do jovem... porque pensou no quanto sua mãe poderia ter ficado preocupada com ele... como ela poderia ter se sentido sozinha nessa noite, já que ele era a sua única família e... NÃO! Ela tinha o idiota do Anthony agora! O ANTHONY! Quem ele achava que era? Que poderia substituir o velho Joe? Anthony não chegava a unha do dedo mindinho de Joe Scott! Ele não tinha a coragem de Joe! Ele não podia dar a Grace o carinho que o pai daria.
Connor levantou-se de supetão e foi até a porta da cozinha, onde eles conversavam...
Connor: Não.... por favor, senhores.... senhora.... não chame a polícia. Não liguem pra ninguém... eu juro que não vou incomodar, eu só.... eu só não quero voltar pra casa... por favor?
Falava com os olhos cheios de lágrima como quem implorava. Havia muita verdade nos olhos dele.... por alguma razão, Connor não queria voltar pra casa.
Connor: Luzes? Não.... eu... eu não lembro de luzes. Quer dizer... lembro da Lua Cheia, mas não de luzes de discos voadores. Eu me lembro de sentir muita dor... como se alguém tivesse me quebrando como um saco de Ruffles... só sei que nunca senti algo que doesse tanto...
Ela perguntou então sobre ele e ele respondeu.
Connor: Você lembrou o meu nome? Sim... eu me chamo Connor, mas que coisa de TV é essa...?
Então, ele ouviu os avós dela conversarem sobre ele ter sido dado como desaparecido na TV e que estavam atrás dele. Aquilo deu um seco no estômago do jovem... porque pensou no quanto sua mãe poderia ter ficado preocupada com ele... como ela poderia ter se sentido sozinha nessa noite, já que ele era a sua única família e... NÃO! Ela tinha o idiota do Anthony agora! O ANTHONY! Quem ele achava que era? Que poderia substituir o velho Joe? Anthony não chegava a unha do dedo mindinho de Joe Scott! Ele não tinha a coragem de Joe! Ele não podia dar a Grace o carinho que o pai daria.
Connor levantou-se de supetão e foi até a porta da cozinha, onde eles conversavam...
Connor: Não.... por favor, senhores.... senhora.... não chame a polícia. Não liguem pra ninguém... eu juro que não vou incomodar, eu só.... eu só não quero voltar pra casa... por favor?
Falava com os olhos cheios de lágrima como quem implorava. Havia muita verdade nos olhos dele.... por alguma razão, Connor não queria voltar pra casa.
- Bastet
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- Mensagem nº27
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- scorpion
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- Mensagem nº28
Re: Prólogo - Entrando pro time
Ele não teve muito tempo pra ouvir Alissa, pois logo saiu correndo para pedir aos seus avós que não chamassem a polícia e nem sua mãe. A senhora parecia uma pessoa maravilhosa e ofereceu que ele pudesse ficar ali o tempo que precisasse.
Connor se mostrou muito agradecido, mas logo a velhinha falou sobre as mães amarem os filhos. Elr baixou a cabeça e sua voz tremulou.
Connor: A minha mãe... ela não quer saber de mim, senhora... Ela... eu acho que ela olha pra mim e lembra do papai. Ele morreu, sabe? Era um homem muito corajoso e motreu salvando pessoas numa casa pegando fogo e...
Não conseguiu segurar uma lágrima no rosto sujo. Secou logo ela...
Connor: ...e ele era o mais corajoso e o melhor pai. Eu acho que depois disso, o amor dela diminiu... meu pai sempre queria ser o mais corajoso por mim... e acho que talvez ela ache que... talvez ela ache que eu trnha alguma culpa na morte do papai... eu não sei. Só sei que ela parece mais feliz com o Anthony.
Ouviu o que rla ainda poderia dizer e voltou pra sala.
Connor: desculpe te deixar falando só...Eu não tô machucado não... eu acho. Doeu na hora bastante, mas agora eu acho que é só a febre... e esse sangue ele não é meu. Eu não sei... mas eu... eu acho que eu posso ter machucado alguém ontem e não me lembro...
Olhou meio que pra cima...
Connor: Acho que aquele banho seria uma boa ideia...
Connor se mostrou muito agradecido, mas logo a velhinha falou sobre as mães amarem os filhos. Elr baixou a cabeça e sua voz tremulou.
Connor: A minha mãe... ela não quer saber de mim, senhora... Ela... eu acho que ela olha pra mim e lembra do papai. Ele morreu, sabe? Era um homem muito corajoso e motreu salvando pessoas numa casa pegando fogo e...
Não conseguiu segurar uma lágrima no rosto sujo. Secou logo ela...
Connor: ...e ele era o mais corajoso e o melhor pai. Eu acho que depois disso, o amor dela diminiu... meu pai sempre queria ser o mais corajoso por mim... e acho que talvez ela ache que... talvez ela ache que eu trnha alguma culpa na morte do papai... eu não sei. Só sei que ela parece mais feliz com o Anthony.
Ouviu o que rla ainda poderia dizer e voltou pra sala.
Connor: desculpe te deixar falando só...Eu não tô machucado não... eu acho. Doeu na hora bastante, mas agora eu acho que é só a febre... e esse sangue ele não é meu. Eu não sei... mas eu... eu acho que eu posso ter machucado alguém ontem e não me lembro...
Olhou meio que pra cima...
Connor: Acho que aquele banho seria uma boa ideia...
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- Mensagem nº29
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- scorpion
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- Mensagem nº30
Re: Prólogo - Entrando pro time
As palavras da velhinha acertaram Connor em cheio. Ele engoliu a boca um tempo, então olhou para cima para encará-la e, pela primeira vez, esboçou um sorriso.
Connor: Tá bem, senhora Stuart. Muito obrigado por tudo o que a senhora está fazendo. A senhora é uma velhinha muito boa e gentil e eu espero que ainda viva muito tempo.
Teria dito besteira? Esperava que não.... foi de coração.
Encontrou Alissa espionando e o jeito dela fingindo que não estava espionando era ligeiramente engraçado. A menina em si era uma gracinha, com seu jeito meio nerdzinha, meio estabanada e meio delicada por ser tão pequena.
Eles começaram a conversar do sangue e ele respondeu.
Connor: Eu acho... eu acho que era de um lobo ou cervo. Eu acho que... eu acho que o matei ontem a noite, mas eu não lembro. Por favor...
Os olhos dele meio que imploravam, pois não sabia o que estava acontecendo..
Connor: ...Por favor, não conta pra ninguém, tá? Nem mesmo pra sua avó. Não quero que ela pense que sou alguém mau. Eu juro que não sou...
Então ela o encaminhou pra banheira e ele aceitou as roupas.
Connor: Obrigado. Eu prometo que as devolvo lavadas depois.
Sorriu quando ela disse que ele era muito grande. Ele ouvia isso muito e com frequencia... de pediatras a novos coordenadores de escolas por onde passou.
Connor: É... eu acho que sou um pouco.
Abriu a porta do banheiro, mas antes que a menina fosse, ele pegou a mão dela. Era a primeira vez que a tocava desde o empurrão na floresta.
Connor: Alissa, eu... obrigado por ser tão doce comigo.
Corou um pouco quando percebeu que pegou na mão dela e logo largou.
Connor: Eu.... oh, meu Deus! A banheira!
Correu para desligar a torneira que a enchia. Tirou a roupa e entrou no banho, lavando todo o sangue e tentando ficar cheiroso. Colocou as roupas dos primos dela e logo desceu, meio envergonhado pela casa estranha.
Chegou até a cozinha.
Connor: Senhora Stuart...? Será que eu posso ligar pra... pra minha mãe?
Se ela permitisse, Connor ligaria. Parte dele tinha medo de ouvir uma bronca da mãe... parte queria pedir perdão.... parte estava com saudade... se Grace atendesse, ele ficaria mudo ao ouvir a voz dela. Se não atendesse, ele apenas desligaria.
Connor: Tá bem, senhora Stuart. Muito obrigado por tudo o que a senhora está fazendo. A senhora é uma velhinha muito boa e gentil e eu espero que ainda viva muito tempo.
Teria dito besteira? Esperava que não.... foi de coração.
Encontrou Alissa espionando e o jeito dela fingindo que não estava espionando era ligeiramente engraçado. A menina em si era uma gracinha, com seu jeito meio nerdzinha, meio estabanada e meio delicada por ser tão pequena.
Eles começaram a conversar do sangue e ele respondeu.
Connor: Eu acho... eu acho que era de um lobo ou cervo. Eu acho que... eu acho que o matei ontem a noite, mas eu não lembro. Por favor...
Os olhos dele meio que imploravam, pois não sabia o que estava acontecendo..
Connor: ...Por favor, não conta pra ninguém, tá? Nem mesmo pra sua avó. Não quero que ela pense que sou alguém mau. Eu juro que não sou...
Então ela o encaminhou pra banheira e ele aceitou as roupas.
Connor: Obrigado. Eu prometo que as devolvo lavadas depois.
Sorriu quando ela disse que ele era muito grande. Ele ouvia isso muito e com frequencia... de pediatras a novos coordenadores de escolas por onde passou.
Connor: É... eu acho que sou um pouco.
Abriu a porta do banheiro, mas antes que a menina fosse, ele pegou a mão dela. Era a primeira vez que a tocava desde o empurrão na floresta.
Connor: Alissa, eu... obrigado por ser tão doce comigo.
Corou um pouco quando percebeu que pegou na mão dela e logo largou.
Connor: Eu.... oh, meu Deus! A banheira!
Correu para desligar a torneira que a enchia. Tirou a roupa e entrou no banho, lavando todo o sangue e tentando ficar cheiroso. Colocou as roupas dos primos dela e logo desceu, meio envergonhado pela casa estranha.
Chegou até a cozinha.
Connor: Senhora Stuart...? Será que eu posso ligar pra... pra minha mãe?
Se ela permitisse, Connor ligaria. Parte dele tinha medo de ouvir uma bronca da mãe... parte queria pedir perdão.... parte estava com saudade... se Grace atendesse, ele ficaria mudo ao ouvir a voz dela. Se não atendesse, ele apenas desligaria.
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- Mensagem nº31
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº32
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor: Sim... eu achei que poderia ser um sonho... mas quando acordei, vi todo esse sangue e aí soube wue alguma coisa aconteceu. Não foi sonho, mas eu também não sei o que foi. Só espero não estar encrencado.
Quando ela corou e ficou sem reação, ele também ficou.
Connor: Tudo bem, eu... prometo que você pode me ajudar a resolver esse mistério. Mas tem que prometer que eu também posso te proteger se alguém ou alguma coisa quiser fazer maldade com você. Promete?
Ela então fez um sinal com a mão que ele não sabia o que era, ele estranhou e tentou imitar.
Connor: Ããmm... pra você também... eu acho?
Ela era meio estranha, mas de um jeito fofo.
Tomou banho e desceu pra ligar... quando a senhora Stuart disse onde estava o telefone, ele agradeceu.
Ouvir a viz da mãe também foi um soco no estômago. Estava triste, com vergonha, chateado... e confuso com a noite passada.
Connor: Mamãe...?
Ouvir a voz dela dizendo tudo aquilo
Connor: Mamãe... me desculpa eu. Eu... desculpa. Eu não quero perder a senhora. Eu posso... voltar pra casa hoje?
Quando ela corou e ficou sem reação, ele também ficou.
Connor: Tudo bem, eu... prometo que você pode me ajudar a resolver esse mistério. Mas tem que prometer que eu também posso te proteger se alguém ou alguma coisa quiser fazer maldade com você. Promete?
Ela então fez um sinal com a mão que ele não sabia o que era, ele estranhou e tentou imitar.
Connor: Ããmm... pra você também... eu acho?
Ela era meio estranha, mas de um jeito fofo.
Tomou banho e desceu pra ligar... quando a senhora Stuart disse onde estava o telefone, ele agradeceu.
Ouvir a viz da mãe também foi um soco no estômago. Estava triste, com vergonha, chateado... e confuso com a noite passada.
Connor: Mamãe...?
Ouvir a voz dela dizendo tudo aquilo
Connor: Mamãe... me desculpa eu. Eu... desculpa. Eu não quero perder a senhora. Eu posso... voltar pra casa hoje?
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Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº34
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor: Está tudo bem, mamãe... A senhora Stuart é uma pessoa muito boa. Ela me ajudou bastante...
Ele queria poder contar sobre o que aconteceu para a mãe, mas... ele não poderia. Ele mesmo não entendia o que tinha acontecido e seria de fato estranho, no mínimo.
Connor: Mãe... você quer vir agora? Eu não quero atrapalhar o seu trabalho... mas estou com saudades de você.
O jovem quase nunca se separava da sua mãe... só quando viajava para a casa dos avós ou quando foi para a colônia de férias, mas fora isso.... nunca! Era uma sensação bem estranha, até...
Connor: Tudo bem, se você quiser vir agora, tá tudo bem. Só quero poder dar tchau e dizer obrigado pra Sra. Stuart e para a Alissa, tudo bem?
Iria aguardar a resposta da mãe.
Ele queria poder contar sobre o que aconteceu para a mãe, mas... ele não poderia. Ele mesmo não entendia o que tinha acontecido e seria de fato estranho, no mínimo.
Connor: Mãe... você quer vir agora? Eu não quero atrapalhar o seu trabalho... mas estou com saudades de você.
O jovem quase nunca se separava da sua mãe... só quando viajava para a casa dos avós ou quando foi para a colônia de férias, mas fora isso.... nunca! Era uma sensação bem estranha, até...
Connor: Tudo bem, se você quiser vir agora, tá tudo bem. Só quero poder dar tchau e dizer obrigado pra Sra. Stuart e para a Alissa, tudo bem?
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- Bastet
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Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº36
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor: Eu também amo a você, mamãe... Muitmuitomuitomuito! Tá bem... eu vou passar pra ela sim.
Estava realmente com saudades da mãe. Ouvir a voz de choro dela e a empolgação dela em ver o filho, fez com que ele lembrasse como eles sempre foram parceiros, como sempre estavam juntos e como se amavam. Era como se toda a raiva e a tristeza tivesse desaparecido. Ele passou para a Senhora Stuart...
Connor: Senhora Stuart, ela quer falar com a senhora...
Ficou esperando até que a Senhora Stuart informou onde Alissa estava. Ele caminhou até lá, vendo a menina no balanço sozinha. Ele não sabia se Alissa era exatamente uma menina solitária ou não... e mesmo que fosse, nem se gostava disso.
Connor: Minha mãe está vindo... ele não parece brava. Tomara que continue assim, hehe...
Deu uma risadinha meio encabulada sabendo que cedo ou tarde, teriam de conversar sobre o elefante cor-de-rosa na sala. Ele ia dar impulso a ela, mas aceitou o convite para sentar do lado dela.
Connor: Aqui é muito bonito...
Então, Alissa falou sobre a blusa e sobre as patricinhas. Ele riu... sabia que ela não devia gostar muito das patricinhas, afinal... ela devia ser uma das estranhas da escola e "estranhas" e "patricinhas e atletas" nunca se bicavam. Agora Connor Scott era um atleta e ela uma estranha. Uma combinação de amizade estranha, mas que ele não ligava. Alissa era doce e gentil... e o que ela e a família dela fizeram por ele, faria com que ele sempre tivesse um espaço para Alissa.
Connor: Hahaha! É... serviu bem...
Olhou para baixo e falou.
Connor: Você... não gosta muito das patricinhas, não é? Elas devem avacalhar muito com você, por conta do lance do chapéu de alumínio e essas coisas... algumas pessoas são meio cruéis mesmo.
Crianças nessa idade, na verdade, poderiam ser muito cruéis.
Connor: Aí, Alissa. Nunca deixe de usar o seu chapéu ou de fazer as coisas legais que você faz. Essas coisas te tornam diferente.... mas diferente não é ruim. É legal. Acho que é o que te tornam única, na verdade. Qualquer uma pode ser uma patricinha e comprar um caderno rosa... mas poucas pessoas conseguem fazer um chapéu anticontrole-mental e ser a minha parceira pra achar uns aliens...
Sorriu para ela. Ele não tinha muita imaginação, então ia de carona na dela.
Estava realmente com saudades da mãe. Ouvir a voz de choro dela e a empolgação dela em ver o filho, fez com que ele lembrasse como eles sempre foram parceiros, como sempre estavam juntos e como se amavam. Era como se toda a raiva e a tristeza tivesse desaparecido. Ele passou para a Senhora Stuart...
Connor: Senhora Stuart, ela quer falar com a senhora...
Ficou esperando até que a Senhora Stuart informou onde Alissa estava. Ele caminhou até lá, vendo a menina no balanço sozinha. Ele não sabia se Alissa era exatamente uma menina solitária ou não... e mesmo que fosse, nem se gostava disso.
Connor: Minha mãe está vindo... ele não parece brava. Tomara que continue assim, hehe...
Deu uma risadinha meio encabulada sabendo que cedo ou tarde, teriam de conversar sobre o elefante cor-de-rosa na sala. Ele ia dar impulso a ela, mas aceitou o convite para sentar do lado dela.
Connor: Aqui é muito bonito...
Então, Alissa falou sobre a blusa e sobre as patricinhas. Ele riu... sabia que ela não devia gostar muito das patricinhas, afinal... ela devia ser uma das estranhas da escola e "estranhas" e "patricinhas e atletas" nunca se bicavam. Agora Connor Scott era um atleta e ela uma estranha. Uma combinação de amizade estranha, mas que ele não ligava. Alissa era doce e gentil... e o que ela e a família dela fizeram por ele, faria com que ele sempre tivesse um espaço para Alissa.
Connor: Hahaha! É... serviu bem...
Olhou para baixo e falou.
Connor: Você... não gosta muito das patricinhas, não é? Elas devem avacalhar muito com você, por conta do lance do chapéu de alumínio e essas coisas... algumas pessoas são meio cruéis mesmo.
Crianças nessa idade, na verdade, poderiam ser muito cruéis.
Connor: Aí, Alissa. Nunca deixe de usar o seu chapéu ou de fazer as coisas legais que você faz. Essas coisas te tornam diferente.... mas diferente não é ruim. É legal. Acho que é o que te tornam única, na verdade. Qualquer uma pode ser uma patricinha e comprar um caderno rosa... mas poucas pessoas conseguem fazer um chapéu anticontrole-mental e ser a minha parceira pra achar uns aliens...
Sorriu para ela. Ele não tinha muita imaginação, então ia de carona na dela.
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Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº38
Re: Prólogo - Entrando pro time
Ouvir que a mãe poderia mudar fez Connor engolir saliva num notório "Gulp!" e olhar fixo pra frente.
Connor: Ainda bem que a mão dela não dói, eu acho...
Não sabia dizer.... nunca tinha apanhado dos pais na vida e provavelmente não apanhasse, já que Grace era professora infantil e professoras são meio que contra as palmadas, mas o castigo certamente viria depois.
Connor: Cuidar de um jardim desse tamanho deve dar o maior trabalho, não te culpo. Tive um hamster chamado Freddy e ele morreu porque eu esqueci a gaiolinha aberta e o Thor pegou... nunca mais, Fred.
Ela falou do pessoal do futebol e aquilo meio que deu um frio na barriga dele. Deveria contar que era um dos atletas agora, ou não? Se contasse, talvez ela saísse dali e o deixasse sozinho por ter se juntado aos babacas, mas se não contasse... iria começar aquela amizade com uma mentira? Vou contar!
Connor: Bom, eu...
Não, melhor não!
Connor: ...Eu acho nada a ver o que eles fazem. Não quero que nenhum deles amasse seus chapéus ou te maltrate. Eu odeio valentões!
Ela começou a falar de sua habilidade de chapéus de alumínio.
Connor: E arriscar ter meu cérebro dominado por marcianos? Não, obrigado.... preciso de um chapéu feito por uma profissional. Com marcianos só se tem uma chance! Hahaha!
Entrando na onda dela.... Ele definitivamente não tinha a criatividade dela. QUando crescesse, talvez se tornasse o "tiozão do pavê ou pacumê?!" Porém, Alissa se levantou de um pulo e ele tomou um susto tão grande que teve de colocar so dois pés no chão pra não cair pra trás.
Connor: Ai...
Mas se equilibrou. Alissa pegou as duas mãos dele fazendo um sanduiche e perguntando se era assim que ele agradecia. Ele corou tanto que ficou meio sem reação.
Connor: Eu.... não... eu...
Ela se aproximou um pouco o rosto dele e ele paralisou.
Connor: O que você vai....?
Então ela perguntou se já estava bom o tempo.
Connor: Eu não.... eu não sei. É a primeira vez que eu.... que eu seguro a mão de uma.... menina.
Quando ela fosse soltar ele seguraria, mas sem fazer força ou apertar.
Connor: Não. Não solte.... Isso é.... isso é legal. Sua mão é quentinha...
Oh, merda! O que você está falando, Connor? Que situação tensa! Coração acelerado, querendo sair pela boca!
Connor: Ainda bem que a mão dela não dói, eu acho...
Não sabia dizer.... nunca tinha apanhado dos pais na vida e provavelmente não apanhasse, já que Grace era professora infantil e professoras são meio que contra as palmadas, mas o castigo certamente viria depois.
Connor: Cuidar de um jardim desse tamanho deve dar o maior trabalho, não te culpo. Tive um hamster chamado Freddy e ele morreu porque eu esqueci a gaiolinha aberta e o Thor pegou... nunca mais, Fred.
Ela falou do pessoal do futebol e aquilo meio que deu um frio na barriga dele. Deveria contar que era um dos atletas agora, ou não? Se contasse, talvez ela saísse dali e o deixasse sozinho por ter se juntado aos babacas, mas se não contasse... iria começar aquela amizade com uma mentira? Vou contar!
Connor: Bom, eu...
Não, melhor não!
Connor: ...Eu acho nada a ver o que eles fazem. Não quero que nenhum deles amasse seus chapéus ou te maltrate. Eu odeio valentões!
Ela começou a falar de sua habilidade de chapéus de alumínio.
Connor: E arriscar ter meu cérebro dominado por marcianos? Não, obrigado.... preciso de um chapéu feito por uma profissional. Com marcianos só se tem uma chance! Hahaha!
Entrando na onda dela.... Ele definitivamente não tinha a criatividade dela. QUando crescesse, talvez se tornasse o "tiozão do pavê ou pacumê?!" Porém, Alissa se levantou de um pulo e ele tomou um susto tão grande que teve de colocar so dois pés no chão pra não cair pra trás.
Connor: Ai...
Mas se equilibrou. Alissa pegou as duas mãos dele fazendo um sanduiche e perguntando se era assim que ele agradecia. Ele corou tanto que ficou meio sem reação.
Connor: Eu.... não... eu...
Ela se aproximou um pouco o rosto dele e ele paralisou.
Connor: O que você vai....?
Então ela perguntou se já estava bom o tempo.
Connor: Eu não.... eu não sei. É a primeira vez que eu.... que eu seguro a mão de uma.... menina.
Quando ela fosse soltar ele seguraria, mas sem fazer força ou apertar.
Connor: Não. Não solte.... Isso é.... isso é legal. Sua mão é quentinha...
Oh, merda! O que você está falando, Connor? Que situação tensa! Coração acelerado, querendo sair pela boca!
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Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº40
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor: No bumbum? Nah! No bumbum fica ruim pra sentar e eu não teria uma boa história. Na verdade, ela podia dar nos braços e pernas... assim se alguém perguntar, eu posso dizer algo legal, como ter lutado com ninjas ou ter saltado de um helicóptero.
Ficar perto de Alissa realmente aguçava um pouco da imaginação dele... Mas se ele tinha sido "abduzido", quem diria que não poderia ter enfrentado ninjas? Riu por dentro.
Connor: É brincadeira... Pega meu número sim. É 555-9877. É Connor com 2 "Ênes" e Scott com dois "Tês". Mas eu perdi meu celular na floresta, então não sei se vou conseguir ele de volta. De toda forma... a gente sempre se esbarrará nas aulas e qualquer coisa eu te darei o meu novo número.
Ele riu quando ela mandou a figurinha do Extraterrestre.
Connor: Hahahaha! Você adora mesmo ETs, né? Cuidado pra não acabar casando com um quando crescer.
Então, veio o momento de tensão. Quando ele pediu pra segurar mais um pouco, ela concluiu que ele não deveria fazer aquilo sempre.
Connor: Não, não... na verdade, até hoje... só con...tigo...?
Falou naquele típico tom de "conclusão/pergunta". E os sentidos dele davam pra captar o tumtumtum do coraçãozinho dela, assim como o do dele. Era estranho, mas era bom...
Connor: Nossa, seu... coração tá "vuado", né? O meu tá também, olha...!
Levou a mão dela até o peito dele, mas o momento de curiosidade logo se tornou vergonha. Isso porque o velho Joe sempre disse que quando uma "mulher dispara o coração do cara, é porque está ficando perigoso". Por sorte, Alissa não era uma mulher, e sim uma menina! Que sorte, ou poderia ficar perigoso.... mas, afinal.... "perigoso" de quê? Um infarto? Desmaios? Cair no chão e começar a babar e tremer e...? Volte a realidade!
Foi naquele momento que Grace chegou de carro. Alissa ainda segurou a mão de Connor mais um pouco e então soltou e saiu correndo para avisar a avó. Connor ficou olhando a mãe enquanto ela espremia os olhos e tentava estacionar.
Connor abotoou mais a camisa emprestada, tentando esconder os pêlos que estranhamente não estavam ali ontem e hoje estavam, além de uns "muques" que não existiam antes e eram estranhos num menino de 13 anos. Sim, Connor era grande, mas estar ficando "definido" era outra coisa totalmente diferente.
Ele correu até o carro da mãe, gritando... correu o mais rápido que pôde. teve tanta saudade... teve medo de perdê-la. teve medo de Anthony ser um desses caras que aparecem no Investigação Discovery, que Grace não o deixava ver, mas a internet era uma "mãe" e o youtube um "pai"... que ver a mãe ali, acendeu nele um enorme fogo e vontade de viver, abraçar e beijar Grace.
Connor: MÃEEE!!!
Correu até ela e se ela já estivesse fora do carro ele a abraçaria tão forte que poderia até machucar.
Connor: Mãe.... me perdoe! Eu amo você tanto! Me desculpa.... tô tão arrependido!
Colocou a cabeça na altura do peito dela que era onde ele alcançava e deixou o choro descer, enquanto a apertava e sentia o perfume dela, que ele já estava tão acostumado.
Ficar perto de Alissa realmente aguçava um pouco da imaginação dele... Mas se ele tinha sido "abduzido", quem diria que não poderia ter enfrentado ninjas? Riu por dentro.
Connor: É brincadeira... Pega meu número sim. É 555-9877. É Connor com 2 "Ênes" e Scott com dois "Tês". Mas eu perdi meu celular na floresta, então não sei se vou conseguir ele de volta. De toda forma... a gente sempre se esbarrará nas aulas e qualquer coisa eu te darei o meu novo número.
Ele riu quando ela mandou a figurinha do Extraterrestre.
Connor: Hahahaha! Você adora mesmo ETs, né? Cuidado pra não acabar casando com um quando crescer.
Então, veio o momento de tensão. Quando ele pediu pra segurar mais um pouco, ela concluiu que ele não deveria fazer aquilo sempre.
Connor: Não, não... na verdade, até hoje... só con...tigo...?
Falou naquele típico tom de "conclusão/pergunta". E os sentidos dele davam pra captar o tumtumtum do coraçãozinho dela, assim como o do dele. Era estranho, mas era bom...
Connor: Nossa, seu... coração tá "vuado", né? O meu tá também, olha...!
Levou a mão dela até o peito dele, mas o momento de curiosidade logo se tornou vergonha. Isso porque o velho Joe sempre disse que quando uma "mulher dispara o coração do cara, é porque está ficando perigoso". Por sorte, Alissa não era uma mulher, e sim uma menina! Que sorte, ou poderia ficar perigoso.... mas, afinal.... "perigoso" de quê? Um infarto? Desmaios? Cair no chão e começar a babar e tremer e...? Volte a realidade!
Foi naquele momento que Grace chegou de carro. Alissa ainda segurou a mão de Connor mais um pouco e então soltou e saiu correndo para avisar a avó. Connor ficou olhando a mãe enquanto ela espremia os olhos e tentava estacionar.
Connor abotoou mais a camisa emprestada, tentando esconder os pêlos que estranhamente não estavam ali ontem e hoje estavam, além de uns "muques" que não existiam antes e eram estranhos num menino de 13 anos. Sim, Connor era grande, mas estar ficando "definido" era outra coisa totalmente diferente.
Ele correu até o carro da mãe, gritando... correu o mais rápido que pôde. teve tanta saudade... teve medo de perdê-la. teve medo de Anthony ser um desses caras que aparecem no Investigação Discovery, que Grace não o deixava ver, mas a internet era uma "mãe" e o youtube um "pai"... que ver a mãe ali, acendeu nele um enorme fogo e vontade de viver, abraçar e beijar Grace.
Connor: MÃEEE!!!
Correu até ela e se ela já estivesse fora do carro ele a abraçaria tão forte que poderia até machucar.
Connor: Mãe.... me perdoe! Eu amo você tanto! Me desculpa.... tô tão arrependido!
Colocou a cabeça na altura do peito dela que era onde ele alcançava e deixou o choro descer, enquanto a apertava e sentia o perfume dela, que ele já estava tão acostumado.