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Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº1
Prólogo - Entrando pro time
- scorpion
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- Mensagem nº2
Re: Prólogo - Entrando pro time
Spring Valley parecia ser um lugar legal. As pessoas eram gentis e a nova casa havia se mostrado um lugar agradavel... e isso era uma coisa boa. Mudar os ares faria com que cada esquina lembrasse menos o seu pai e isso o entristecia, mas servia fe alivio de certa maneira.
Connor acordou aquela manhã sentindo um pouco de febre... os saltos da sua mãe fazendo "toc toc" no corredor eram faceis de reconhecer, entao ele foi logo se sentando na cama com a cara ainda amassada de sono. Esfregou os olhos e acariciou a cabeça de Thor...
Connor: Hey amigão! Dormiu bem?
Foi quando a mãe entrou e perguntou se estava tudo bem. Connor se preocupava tanto com sua mãe e a amava tanto que qualquer tipo de preocupação que ele pudesse evitar a ela, ele o fazia. A pobrezinha... outro dia ele estava no corredor indo beber água e viu ela no sofá, com uma garrafa de vinho e chorando, enquanto assistia ao video do casamento. Ele não falou nada e só voltou pra cama também... se chorou, não lembrava.
Connor: Eu tô bem, mamãe... acabei dormindo tarde vendo Transformers. Ontem foi o episódio que o WheelJack aparece e mata um monte de... deixa pra lá. Eu não ouvi o despertador. Prometo que não vai se repetir, mamãe.
Disse se levantando, calçando os chinelos e indo em direção a ela. Deu um beijo em sua bochecha rápido... pois não queria que ela percebesse sua temperatura. Foi até o banheiro e apanhou na farmacinha um comprimido de tylenol e o tomou. Se ele mesno podia se medicar, não ia preocupar sua mãe no primeiro dia de aula e de trabalho dela.
Na escola, ficou até mais tarde com a mãe... ela pediu que ele a ajudasse, mas também tinha o treino de futebol.
Connor: Mamãe... vai ter o treino de futebol e eu queria muito... você sabe... entrar... pro time?
Falou meio envergonhado de cabeça baixa e com olhos de coruja.
Connor: Por favor? Se a senhora deixar eu... eu... eu prometo catar todas as folhas do quintal no sábado de manhã! Isso! Prometo! Juro... e de mindinho!
Brincou extendendo o mindinho.
OFF: Connor nunca desobedeceria sua mãe... se ela deixar ele vai a quadra... se ela não deixar rlr a ajudará de boa vontade.
Connor acordou aquela manhã sentindo um pouco de febre... os saltos da sua mãe fazendo "toc toc" no corredor eram faceis de reconhecer, entao ele foi logo se sentando na cama com a cara ainda amassada de sono. Esfregou os olhos e acariciou a cabeça de Thor...
Connor: Hey amigão! Dormiu bem?
Foi quando a mãe entrou e perguntou se estava tudo bem. Connor se preocupava tanto com sua mãe e a amava tanto que qualquer tipo de preocupação que ele pudesse evitar a ela, ele o fazia. A pobrezinha... outro dia ele estava no corredor indo beber água e viu ela no sofá, com uma garrafa de vinho e chorando, enquanto assistia ao video do casamento. Ele não falou nada e só voltou pra cama também... se chorou, não lembrava.
Connor: Eu tô bem, mamãe... acabei dormindo tarde vendo Transformers. Ontem foi o episódio que o WheelJack aparece e mata um monte de... deixa pra lá. Eu não ouvi o despertador. Prometo que não vai se repetir, mamãe.
Disse se levantando, calçando os chinelos e indo em direção a ela. Deu um beijo em sua bochecha rápido... pois não queria que ela percebesse sua temperatura. Foi até o banheiro e apanhou na farmacinha um comprimido de tylenol e o tomou. Se ele mesno podia se medicar, não ia preocupar sua mãe no primeiro dia de aula e de trabalho dela.
Na escola, ficou até mais tarde com a mãe... ela pediu que ele a ajudasse, mas também tinha o treino de futebol.
Connor: Mamãe... vai ter o treino de futebol e eu queria muito... você sabe... entrar... pro time?
Falou meio envergonhado de cabeça baixa e com olhos de coruja.
Connor: Por favor? Se a senhora deixar eu... eu... eu prometo catar todas as folhas do quintal no sábado de manhã! Isso! Prometo! Juro... e de mindinho!
Brincou extendendo o mindinho.
OFF: Connor nunca desobedeceria sua mãe... se ela deixar ele vai a quadra... se ela não deixar rlr a ajudará de boa vontade.
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- Mensagem nº3
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº4
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor: Quem é o garotão? Quem é o garotão?! É você o garotão!!! - falava com uma voz tola, enquanto alisava o pelo de Thor.
Quando estava saindo pro banheiro, a mãe perguntava sobre os Transformers serem o "garoto de macacão de aranha". Connor ia no caminho gritando para que ela ouvise lá do banheiro.
Connor: Macacão de Aranha? Claro que não, mamãe! Aquele é o Homem-Aranha! E eu nem gosto mais dele! Só bebezinhos gostam! Transformers! Os Autobots contra os Decepticons!
Enchia a escova de pasta de dente e começava a tentar explicar enquanto escovava os dentes.
Connor: Onfem o Offtimus Ffrime ffava luffando ffontra o Sh.... PPUFFF! - cospiu a pasta - Contra o Shockwave! Ele tava perdendo, quando sabe o quê aconteceu?
Botou a cabeça pra fora da porta...
Connor: O WheelJack! O WHEELJACK, mãe! O melhor personagem de todos saltou do alto de uma montanha e ZUM! ZUM!!! Partiu o braço do Shockwave!
Ele levou as mãos à cabeça, como se fosse a loucura.
Connor: Cara, que demais. O Wheeljack é muito fo...
Ops! Palavrões naquela casa não.
Connor: Ele é muito destruidor de galáxias!
Depois de mais uma aula de Transformers, ele sentou pra tomar o café e ir pra escola...
-----------------------------------------
Durante a prova...
Connor não havia estudado muito. Na verdade, não estudou quase nada. Ia ter que escrever sobre o que ouviu na aula e sobre o que ouviu na vez em que frequentou um museu indígena ano passado numa excursão da outra escola...
Coçou a cabeça, mordeu o lápis e olhou a sua volta. Muita gente concentrada.... Tentou se concentrar.
Connor: Qual o nome daquele cara, que eu achei meio hipócrita? Nanude.... Nantune... Antunes.... Nanuke? Nanuke! - pensou.
Ele começou a escrever.
Nanuke, o mestre dos Ursos,
Nanuke é uma entidade da mitologia Inuíte que é conhecido por todos como "O Mestre dos Ursos Polares". Ele é um espírito bondoso que guia os caçadores para que eles tenham sucesso em sua caçada de ursos polares. Ele tem alguns traços de ursos, coo suas garras, presas e uma cabeça de urso polar, além de ter um corpo musculoso e estar sempre usando uma lança.
*A lança foi um chute... não lembrava se era uma machadinha ou um arpão, mas como a lança seria a melhor arma pra caçar um urso... vai essa mesmo. Tomara que a professora não se toque*
Dizem que Nanuke gosta de oferendas, como peixes e outras coisas que os Ursos gostam e que se os caçadores deixam essas coisas pra ele, ele os recompensa fazendo com que todos voltem vivos e que encontrem um urso e o matem. Agora vamos á discussão do textos.
Na boa, professora (escreveu o nome da Professora), pra mim esse Nanike é um belo de um babaca. Acompanha o raciocínio... Ele é metade urso e é considerado o mestre dos Ursos, assim como a senhora é uma mestra, certo? E a senhora é a mestra de quem? Dos alunos! Eu fico pensando... outro dia vi a senhora comendo uma goiabada e tomando um café... eu não acho que combine muito... minha mãe não em deixa tomar café porque diz que eu vou ficar acordado a noite toda, mas eu já experimentei e não gostei... então sei que não combina com a goiabada, mas tudo bem. A vida segue... volta pro meu raciocínio.
Imagina, a senhora... a Mestra dos Alunos, se os Caçadores deixassem goiabada e café pra senhora, a senhora iria ajudá-los a caçar e matar aqueles a quem a senhora "mestra"? Não é meio que um absurdo? Digo... os inuítes pagam e Nanuke trai os ursos. Ursos que são animais irracionais, da família Ursae, do reino Mammalia e do filo Chordata (aprendi isso na aula de ciências da senhora [nome da professora de ciencias], então caso eu fique de recuperação, a senhora interceda por mim, pois é testemunha que eu prestei atenção, certo? certo!), continuando... os Ursos, animais irracionais e que confiam em Nanuke, são traídos covardemente por ele e pra quê? um punhado de peixe? Esse Nanuke é tão folgado assim que não poderia ir pescar a própria comida? O que deixa o mito dele ainda mais ridículo... Se ele é tão folgado a ponto de só querer ser alimentado, como ele mantém um corpo musculoso? Não faz sentido! Meu pai era bem forte, mas ele ia muito à ginástica e namorava bastante com a minha mãe pra manter os musculos, mas esse Nanuke?
Resumindo a minha redação... Nanuke é um mito ridículo, sobre um traidor gordo e folgado que não tem o menor respeito pelos Ursos. Ele deveria ser encontrados pelos Ursos e levar uma boa surra, pois é isso que os covardes merecem.
PRONTO! ESTAVA ÓTIMA! Assinou a redação e a entregou a professora. Ficou sentado na sala esperando os outros colegas terminarem e aproveitou pra olhar em volta e ver as garotas e garotos da sua sala... como eram, como se comportavam, quais pareciam ser simpáticos pra virarem amigos...?
----------------------------------------------------------------------
Saindo da prova, ele encontrou a sua mãe e fez a proposta.
Connor: Prometo, mamãe. A senhora não vai pisar em nenhum cocô esse mês todo!
Pose de escoteiro.
Quando ela engasgou ao falar do pai, ele ficou meio errado... pegou as mãos da mãe e deu um beijo carinhoso.
Connor: Hey, mamãe... Tá tudo bem, tá? Você sempre vai ter a mim...
Os olhos dele se encheram d'água, mas ele abriu um sorriso pra afastar a tristeza.
Connor: Eu vou indo! Me deseja sorte!
Connor foi para o campo... e ele gostava de ficar mais próximo de pessoas do que sozinho, então foi logo tentando se enturmar...
Connor: E aí, pessoal? Meu nome é Connor! Qual o de vocês?
Quando estava saindo pro banheiro, a mãe perguntava sobre os Transformers serem o "garoto de macacão de aranha". Connor ia no caminho gritando para que ela ouvise lá do banheiro.
Connor: Macacão de Aranha? Claro que não, mamãe! Aquele é o Homem-Aranha! E eu nem gosto mais dele! Só bebezinhos gostam! Transformers! Os Autobots contra os Decepticons!
Enchia a escova de pasta de dente e começava a tentar explicar enquanto escovava os dentes.
Connor: Onfem o Offtimus Ffrime ffava luffando ffontra o Sh.... PPUFFF! - cospiu a pasta - Contra o Shockwave! Ele tava perdendo, quando sabe o quê aconteceu?
Botou a cabeça pra fora da porta...
Connor: O WheelJack! O WHEELJACK, mãe! O melhor personagem de todos saltou do alto de uma montanha e ZUM! ZUM!!! Partiu o braço do Shockwave!
Ele levou as mãos à cabeça, como se fosse a loucura.
Connor: Cara, que demais. O Wheeljack é muito fo...
Ops! Palavrões naquela casa não.
Connor: Ele é muito destruidor de galáxias!
Depois de mais uma aula de Transformers, ele sentou pra tomar o café e ir pra escola...
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Durante a prova...
Connor não havia estudado muito. Na verdade, não estudou quase nada. Ia ter que escrever sobre o que ouviu na aula e sobre o que ouviu na vez em que frequentou um museu indígena ano passado numa excursão da outra escola...
Coçou a cabeça, mordeu o lápis e olhou a sua volta. Muita gente concentrada.... Tentou se concentrar.
Connor: Qual o nome daquele cara, que eu achei meio hipócrita? Nanude.... Nantune... Antunes.... Nanuke? Nanuke! - pensou.
Ele começou a escrever.
Nanuke, o mestre dos Ursos,
Nanuke é uma entidade da mitologia Inuíte que é conhecido por todos como "O Mestre dos Ursos Polares". Ele é um espírito bondoso que guia os caçadores para que eles tenham sucesso em sua caçada de ursos polares. Ele tem alguns traços de ursos, coo suas garras, presas e uma cabeça de urso polar, além de ter um corpo musculoso e estar sempre usando uma lança.
*A lança foi um chute... não lembrava se era uma machadinha ou um arpão, mas como a lança seria a melhor arma pra caçar um urso... vai essa mesmo. Tomara que a professora não se toque*
Dizem que Nanuke gosta de oferendas, como peixes e outras coisas que os Ursos gostam e que se os caçadores deixam essas coisas pra ele, ele os recompensa fazendo com que todos voltem vivos e que encontrem um urso e o matem. Agora vamos á discussão do textos.
Na boa, professora (escreveu o nome da Professora), pra mim esse Nanike é um belo de um babaca. Acompanha o raciocínio... Ele é metade urso e é considerado o mestre dos Ursos, assim como a senhora é uma mestra, certo? E a senhora é a mestra de quem? Dos alunos! Eu fico pensando... outro dia vi a senhora comendo uma goiabada e tomando um café... eu não acho que combine muito... minha mãe não em deixa tomar café porque diz que eu vou ficar acordado a noite toda, mas eu já experimentei e não gostei... então sei que não combina com a goiabada, mas tudo bem. A vida segue... volta pro meu raciocínio.
Imagina, a senhora... a Mestra dos Alunos, se os Caçadores deixassem goiabada e café pra senhora, a senhora iria ajudá-los a caçar e matar aqueles a quem a senhora "mestra"? Não é meio que um absurdo? Digo... os inuítes pagam e Nanuke trai os ursos. Ursos que são animais irracionais, da família Ursae, do reino Mammalia e do filo Chordata (aprendi isso na aula de ciências da senhora [nome da professora de ciencias], então caso eu fique de recuperação, a senhora interceda por mim, pois é testemunha que eu prestei atenção, certo? certo!), continuando... os Ursos, animais irracionais e que confiam em Nanuke, são traídos covardemente por ele e pra quê? um punhado de peixe? Esse Nanuke é tão folgado assim que não poderia ir pescar a própria comida? O que deixa o mito dele ainda mais ridículo... Se ele é tão folgado a ponto de só querer ser alimentado, como ele mantém um corpo musculoso? Não faz sentido! Meu pai era bem forte, mas ele ia muito à ginástica e namorava bastante com a minha mãe pra manter os musculos, mas esse Nanuke?
Resumindo a minha redação... Nanuke é um mito ridículo, sobre um traidor gordo e folgado que não tem o menor respeito pelos Ursos. Ele deveria ser encontrados pelos Ursos e levar uma boa surra, pois é isso que os covardes merecem.
PRONTO! ESTAVA ÓTIMA! Assinou a redação e a entregou a professora. Ficou sentado na sala esperando os outros colegas terminarem e aproveitou pra olhar em volta e ver as garotas e garotos da sua sala... como eram, como se comportavam, quais pareciam ser simpáticos pra virarem amigos...?
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Saindo da prova, ele encontrou a sua mãe e fez a proposta.
Connor: Prometo, mamãe. A senhora não vai pisar em nenhum cocô esse mês todo!
Pose de escoteiro.
Quando ela engasgou ao falar do pai, ele ficou meio errado... pegou as mãos da mãe e deu um beijo carinhoso.
Connor: Hey, mamãe... Tá tudo bem, tá? Você sempre vai ter a mim...
Os olhos dele se encheram d'água, mas ele abriu um sorriso pra afastar a tristeza.
Connor: Eu vou indo! Me deseja sorte!
Connor foi para o campo... e ele gostava de ficar mais próximo de pessoas do que sozinho, então foi logo tentando se enturmar...
Connor: E aí, pessoal? Meu nome é Connor! Qual o de vocês?
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- Mensagem nº5
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- scorpion
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- Mensagem nº6
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor ficou até encabulado de entregar a redação primeiro. Na sua escola ele sempre foi um menino inteligente, mas raramente era o primeiro. Até porque... nem só porquê ele entregou primeiro que notoriamente se daria bem, certo? Se a professora estava rindo, é porque ele pode ter escrito alguma porcaria.
Connor: Meu Deus! E se eu escrevi alguma burrice! A professora deve estar pensando "nossa, mas que menino burro! Não passa de um Pateta!" Aiaiai! Se eu já começar com nota baixa serei conhecido como o burro da turma e ninguém vai querer ser meu amigo.... porque ser novato já é difícil, imagina o novato burro?" - pensava enquanto coçava a cabeça tentando parecer o menos desesperado possível. - pensava.
Era melhor se distrair. Resolveu olhar à sua volta pra ver se tirava da mente que a professora pudesse estar rindo de alguma tolice sua. Tinha um bocado de gente, mas duas pessoas chamaram a sua atenção... a primeira foi uma negra bonitinha que parecia ser a líder dos nerds. O jeitinho dela era engraçadinho e Connor achava que já a tinha visto com o chapéuzinho de alumínio... Já a segunda era uma loirinha com sardinhas e que estava olhando fixamente para ele. Lembrou-se de uma história de seu pai.
Joseph Scott: Filho, depois que conheci a sua mãe, no dia que fui receber a medalha por bravura, ela estava ali, sentada na primeira cadeira da igreja e não parava de olhar pra mim... Era como se tivessem navalhas naquele olhar, sabe? Conn... quando uma mulher olha pra um homem assim, com um olhar que o mataria... é porque ali tem coisa. Ali tem paixão. Então, eu só fiz isso, ó...
Joe levantou as sobrancelhas algumas vezes com um sorriso amarelo no rosto.
Grace: Pare de dar maus exemplos ao menino. Connor, coma as suas batatas e não ouça o que esse troglodita está dizendo.
Joseph: Mas é verdade! Você estava literalmente me secando ali! Pode ter certeza, filho... é paquera! Faça isso ou sempre acharão que você é um bobalhão.
Connor: Hmmm... Essa garota parece me secando também. Até abaixou os óculos pra me olhar nos olhos. Oh, Deus! Ela... ela tá me paquerando? Tá me paquerando?! Faz alguma coisa... não seja Pateta! O que o papai faria? - pensava
Connor não era conhecido por sua empatia... na verdade era um de seus traços mais fracos, logo ele não percebeu que aquele olhar da loirinha era algo ruim... Então ele fez o que achou que seria o mais certo de fazer...
Porém.... microssegundos depois ele se tocou do que havia feito e a sua vergonha tomou conta de si. As pernas tremeram e ele virou para a frente, pálido como se tivesse visto um fantasma e com as bochechas rosadas de vergonha. Cruzou os braços e afundou a cabeça neles, não levantando-a mais até que desse o sinal para saírem.
---------------------------------------------------------------------------
Ao chegar no local Jacob apresentou os outros garotos e Connor apertou a mão de todos, ou ao menos ofereceu a mão a cada um. Porém, se Jacob queria a posição de quarterback, ele teria um adversário a altura... porque Connor também queria aquela posição... e ia lutar por ela!
Connor: Vim sim! Não vi ninguém da nossa classe jogando, tomara que alguns de nós passemos... assim a gente traz honra e glória pra aula da srta. O'Brien.
Ele começou a se alongar, apoiado na parede... alongou os braços, as costas e por último as pernas... Deu aquela corridinha de 10m só pra manter-se aquecido e se tivesse alguma bola ali, a pegaria e a ficaria jogando para cima girando, apenas pro seu braço ir se adaptando ao peso da bola.
E que Deus o ajudasse nesse teste...
Connor: Meu Deus! E se eu escrevi alguma burrice! A professora deve estar pensando "nossa, mas que menino burro! Não passa de um Pateta!" Aiaiai! Se eu já começar com nota baixa serei conhecido como o burro da turma e ninguém vai querer ser meu amigo.... porque ser novato já é difícil, imagina o novato burro?" - pensava enquanto coçava a cabeça tentando parecer o menos desesperado possível. - pensava.
Era melhor se distrair. Resolveu olhar à sua volta pra ver se tirava da mente que a professora pudesse estar rindo de alguma tolice sua. Tinha um bocado de gente, mas duas pessoas chamaram a sua atenção... a primeira foi uma negra bonitinha que parecia ser a líder dos nerds. O jeitinho dela era engraçadinho e Connor achava que já a tinha visto com o chapéuzinho de alumínio... Já a segunda era uma loirinha com sardinhas e que estava olhando fixamente para ele. Lembrou-se de uma história de seu pai.
Joseph Scott: Filho, depois que conheci a sua mãe, no dia que fui receber a medalha por bravura, ela estava ali, sentada na primeira cadeira da igreja e não parava de olhar pra mim... Era como se tivessem navalhas naquele olhar, sabe? Conn... quando uma mulher olha pra um homem assim, com um olhar que o mataria... é porque ali tem coisa. Ali tem paixão. Então, eu só fiz isso, ó...
Joe levantou as sobrancelhas algumas vezes com um sorriso amarelo no rosto.
Grace: Pare de dar maus exemplos ao menino. Connor, coma as suas batatas e não ouça o que esse troglodita está dizendo.
Joseph: Mas é verdade! Você estava literalmente me secando ali! Pode ter certeza, filho... é paquera! Faça isso ou sempre acharão que você é um bobalhão.
Connor: Hmmm... Essa garota parece me secando também. Até abaixou os óculos pra me olhar nos olhos. Oh, Deus! Ela... ela tá me paquerando? Tá me paquerando?! Faz alguma coisa... não seja Pateta! O que o papai faria? - pensava
Connor não era conhecido por sua empatia... na verdade era um de seus traços mais fracos, logo ele não percebeu que aquele olhar da loirinha era algo ruim... Então ele fez o que achou que seria o mais certo de fazer...
- Reação:
Porém.... microssegundos depois ele se tocou do que havia feito e a sua vergonha tomou conta de si. As pernas tremeram e ele virou para a frente, pálido como se tivesse visto um fantasma e com as bochechas rosadas de vergonha. Cruzou os braços e afundou a cabeça neles, não levantando-a mais até que desse o sinal para saírem.
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Ao chegar no local Jacob apresentou os outros garotos e Connor apertou a mão de todos, ou ao menos ofereceu a mão a cada um. Porém, se Jacob queria a posição de quarterback, ele teria um adversário a altura... porque Connor também queria aquela posição... e ia lutar por ela!
Connor: Vim sim! Não vi ninguém da nossa classe jogando, tomara que alguns de nós passemos... assim a gente traz honra e glória pra aula da srta. O'Brien.
Ele começou a se alongar, apoiado na parede... alongou os braços, as costas e por último as pernas... Deu aquela corridinha de 10m só pra manter-se aquecido e se tivesse alguma bola ali, a pegaria e a ficaria jogando para cima girando, apenas pro seu braço ir se adaptando ao peso da bola.
E que Deus o ajudasse nesse teste...
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- Mensagem nº8
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor estava com a cabeça abaixada, meio que envergonhado pelo que acabou de fazer. Digo... meninas são meio que chatas pra caramba, certo? Choram por tudo, gostam de coisas rosas e não gostam de Transformers! Afinal... quem no mundo em sã consciência poderia imaginar algo mais legal que alienígenas robôs gigantes que viram carros e aviões? Decididamente Deus estava doido quando fez as meninas... mas tudo bem! Pra algo ser muito legal é porque o resto do mundo tem que ser chato, certo? Apesar disso... ele achou bacana, no fim, ter meio que seguido o conselho do velho Joe... embaraçoso pra caramba, mas bom.
A mente dele voltou a si quando sentiu algo esbarrando no seu pé. Parece que a menina tinha deixado cair os lápis dela e alguns dos coloridos foram bater bem no tênis de Connor. Ele levantou a sobrancelha e depois a cabeça dos braços e a cara estava toda amassada das dobras da jaqueta do menino. Olhou e viu que a loirinha estava catando os lápis dela, mas se fosse até Connor pegar os que caíram perto dele, talvez a professora a desse uma bronca, afinal... estavam no meio duma prova e as pessoas não podiam levantar assim. Vai que alguém resolve colar?
Connor abaixou e pegou os três lápis dela que estavam juntos ao seu tênis. Olhou para eles e viu a loirinha catando o resto no chão. Então, como não podia entregar a ela agora, ele aproveitou e apontou os três lápis o melhor que pôde, especialmente se algum tivesse quebrado a ponta. Ficou segurando eles na mão até a hora de acabar a aula. Quando a aula acabou, ele meio que se levantou e foi até ela. No começo parecia coragem, mas depois ele percebeu que as pernas não o obedeciam muito...
Connor: Oi... eu... você deixou eles caírem. Hahaha....
Riu feito um tolo.
Connor: Pare de rir, idiota e diga algo. - pensou.
Connor: Bem... aqui estão. Eu apontei eles, porque senão.... senão fica ruim pra colorir e... eu acho que ninguém quer que você faça desenhos mal coloridos, né?
Coçou a cabeça. Talvez não tivesse ido tão mal... afinal, certo?
Connor: Eu sou Scott, Connor.... digo, Connor Scott. Connor é o nome e Scott o... sobre...nome? Uau... eu achei que você era mais branca de longe,mas agora de perto.... até que você é bem corada, né?
Connor: Que coisa mais idiota pra se dizer! Ela não é corada! Ela TÁ corada porque você tá fazendo ela passar vergonha. Vai logo pro treino antes que te achem um pateta! - pensou
Ele então entregou os lápis pra ela, baixou a cabeça e saiu rápido, com passos curtos, mas muito velozes.
-------------------------------------------------------------------
No treino.
Connor e Jacob estavam mandando muito bem no teste. Apesar de ter tamanho para ser um RB (Running Backo cara que pega a bola, atropela os outros e corre para o Touchdown), Connor queria a posição de Quarterback. Seu velho pai sempre disse "Todas as posições são importantes, mas no fim, todo mundo sempre aplaude o Quarterback"... mesmo seu pai tendo sido um defensor, Connor queria a posição de Quarterback.
Ele fez bons arremessos assim como Jacob, mas Connor precisava fazer algo para se destacar.
Ele então apostou na Força física superior a de Jacob para tentar algum destaque. Correu algumas vezes com a bola sem passar, mostrando que era capaz de segurar o tranco contra meninos mais velhos e também fez arremessos longos, de várias jardas, coisa que Jacob talvez não conseguisse por ser um pouco mais fraco que ele. Porém, o que Connor fez que ele achava que mais poderia se destacar, foi algo natural, e não forçado: Quando um dos garotos se machucou no teste, ele foi o primeiro a pedir tempo e a parar a jogada. Ajoelhou do lado do colega e perguntou.
Connor: Cara, você tá bem? Calma, o treinador já tá vindo! TREINADOR!!!
Se afastou quando o Treinador chegou.
Connor: Eu acho que ele se machucou.
Quando o menino foi tirado do campo, Connor chegou e tomou a iniciativa com o Treinador.
Connor: A gente não deveria talvez... adiar o teste, treinador? Ethan se machucou e ele quer muito fazer parte do time. Ele não deveria ter a mesma chance de todos? Afinal... ele já entrou machucado e deu tudo de si.
Era como o veho Joe falava... "Um verdadeiro líder se preocupa com todos abaixo dele. É o primeiro a entrar no fogo e o último a sair..."
A mente dele voltou a si quando sentiu algo esbarrando no seu pé. Parece que a menina tinha deixado cair os lápis dela e alguns dos coloridos foram bater bem no tênis de Connor. Ele levantou a sobrancelha e depois a cabeça dos braços e a cara estava toda amassada das dobras da jaqueta do menino. Olhou e viu que a loirinha estava catando os lápis dela, mas se fosse até Connor pegar os que caíram perto dele, talvez a professora a desse uma bronca, afinal... estavam no meio duma prova e as pessoas não podiam levantar assim. Vai que alguém resolve colar?
Connor abaixou e pegou os três lápis dela que estavam juntos ao seu tênis. Olhou para eles e viu a loirinha catando o resto no chão. Então, como não podia entregar a ela agora, ele aproveitou e apontou os três lápis o melhor que pôde, especialmente se algum tivesse quebrado a ponta. Ficou segurando eles na mão até a hora de acabar a aula. Quando a aula acabou, ele meio que se levantou e foi até ela. No começo parecia coragem, mas depois ele percebeu que as pernas não o obedeciam muito...
Connor: Oi... eu... você deixou eles caírem. Hahaha....
Riu feito um tolo.
Connor: Pare de rir, idiota e diga algo. - pensou.
Connor: Bem... aqui estão. Eu apontei eles, porque senão.... senão fica ruim pra colorir e... eu acho que ninguém quer que você faça desenhos mal coloridos, né?
Coçou a cabeça. Talvez não tivesse ido tão mal... afinal, certo?
Connor: Eu sou Scott, Connor.... digo, Connor Scott. Connor é o nome e Scott o... sobre...nome? Uau... eu achei que você era mais branca de longe,mas agora de perto.... até que você é bem corada, né?
Connor: Que coisa mais idiota pra se dizer! Ela não é corada! Ela TÁ corada porque você tá fazendo ela passar vergonha. Vai logo pro treino antes que te achem um pateta! - pensou
Ele então entregou os lápis pra ela, baixou a cabeça e saiu rápido, com passos curtos, mas muito velozes.
-------------------------------------------------------------------
No treino.
Connor e Jacob estavam mandando muito bem no teste. Apesar de ter tamanho para ser um RB (Running Backo cara que pega a bola, atropela os outros e corre para o Touchdown), Connor queria a posição de Quarterback. Seu velho pai sempre disse "Todas as posições são importantes, mas no fim, todo mundo sempre aplaude o Quarterback"... mesmo seu pai tendo sido um defensor, Connor queria a posição de Quarterback.
Ele fez bons arremessos assim como Jacob, mas Connor precisava fazer algo para se destacar.
Ele então apostou na Força física superior a de Jacob para tentar algum destaque. Correu algumas vezes com a bola sem passar, mostrando que era capaz de segurar o tranco contra meninos mais velhos e também fez arremessos longos, de várias jardas, coisa que Jacob talvez não conseguisse por ser um pouco mais fraco que ele. Porém, o que Connor fez que ele achava que mais poderia se destacar, foi algo natural, e não forçado: Quando um dos garotos se machucou no teste, ele foi o primeiro a pedir tempo e a parar a jogada. Ajoelhou do lado do colega e perguntou.
Connor: Cara, você tá bem? Calma, o treinador já tá vindo! TREINADOR!!!
Se afastou quando o Treinador chegou.
Connor: Eu acho que ele se machucou.
Quando o menino foi tirado do campo, Connor chegou e tomou a iniciativa com o Treinador.
Connor: A gente não deveria talvez... adiar o teste, treinador? Ethan se machucou e ele quer muito fazer parte do time. Ele não deveria ter a mesma chance de todos? Afinal... ele já entrou machucado e deu tudo de si.
Era como o veho Joe falava... "Um verdadeiro líder se preocupa com todos abaixo dele. É o primeiro a entrar no fogo e o último a sair..."
- Bastet
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- Mensagem nº9
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- scorpion
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- Mensagem nº10
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor ficou um tanto mais tranquilo quando viu que Nichole era mais desinibida que ele. Se desse sorte, ela não teria percebido as levantadas de sobrancelha... e isso tudo era culpa sua! Porque diversas vezes sua mãe disse "Não dê ouvidos ao seu pai. Ele é tão tolo quanto grande." Mas por sorte, parece que ela não se tocou daquilo.
Connor: Hahaha... Não se preocupe. Eu não sou do tipo de sentar no fundão. Só tô lá porque, enfim... os lugares mais na frente já estavam ocupados e eu.... bom, eu gosto de prestar atenção na aula. - disse respondendo quando ela falou do pessoal do fundo.
Connor: Verde? Porque não gostam da cor verde? Tá certo que minha favorita é roxo, mas verde também é legal.
Depois disso, ele partiu pro treino.
---------------------------------------------------------------
No treino, ele e Jacob se saíram tão bem um como o outro e o treinador os colocou na reserva. Aquilo era uma vitória, certo? Afinal... os garotos daquela idade nem mesmo estavam na reserva! Os olhos de Connor brilharam. Estar na reserva naquela idade faria com que talvez conseguisse uma vaga de titular quando tivesse com 15 anos.
Connor: Tá bem, treinador! Sem falta! Venho mesmo que esteja com pneumonia!
Falou prontamente.
Então, os garotos o convidaram pra ir tomar Milkshake. Foi muito bom ver que Jacob levou, assim como ele, a rivalidade na esportiva e não agiu como um idiota. A maioria das outras pessoas teria sido um, mas Jacob e os outros meninos pareciam ser legais.
Connor: O treinador pediu que nós dois viéssemos todos os dias depois da aula pro treino, cara. Parece que seremos reservas! Que demais!
Falou, fazendo aquele movimento de "oh yeah!" com a mão, como se desse uma cotovelada pra trás.
Connor: Claro! Eu adoro milkshakes! Mas se não couber no carro tá tudo bem...
Então ele foi com os outros meninos.
Connor: Hahaha... Não se preocupe. Eu não sou do tipo de sentar no fundão. Só tô lá porque, enfim... os lugares mais na frente já estavam ocupados e eu.... bom, eu gosto de prestar atenção na aula. - disse respondendo quando ela falou do pessoal do fundo.
Connor: Verde? Porque não gostam da cor verde? Tá certo que minha favorita é roxo, mas verde também é legal.
Depois disso, ele partiu pro treino.
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No treino, ele e Jacob se saíram tão bem um como o outro e o treinador os colocou na reserva. Aquilo era uma vitória, certo? Afinal... os garotos daquela idade nem mesmo estavam na reserva! Os olhos de Connor brilharam. Estar na reserva naquela idade faria com que talvez conseguisse uma vaga de titular quando tivesse com 15 anos.
Connor: Tá bem, treinador! Sem falta! Venho mesmo que esteja com pneumonia!
Falou prontamente.
Então, os garotos o convidaram pra ir tomar Milkshake. Foi muito bom ver que Jacob levou, assim como ele, a rivalidade na esportiva e não agiu como um idiota. A maioria das outras pessoas teria sido um, mas Jacob e os outros meninos pareciam ser legais.
Connor: O treinador pediu que nós dois viéssemos todos os dias depois da aula pro treino, cara. Parece que seremos reservas! Que demais!
Falou, fazendo aquele movimento de "oh yeah!" com a mão, como se desse uma cotovelada pra trás.
Connor: Claro! Eu adoro milkshakes! Mas se não couber no carro tá tudo bem...
Então ele foi com os outros meninos.
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- Mensagem nº11
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº12
Re: Prólogo - Entrando pro time
Que curioso... então o treinador era o pai de Jacob? Foi bom ver que ele não deu preferência ao filho, mas explicava bastante porque Jacob era tão bom quanto Connor no futebol.
Connor: pode deixar, treinador. Eu vou avisar sim minha mãe.
Ele foi com os outros garotos até o vestiário e ouviu os mais velhos falando "Carne fresca" para eles. Aquilo não o incomodou nem um pouco... afinal, se estavam chamando-os de "calouros" era porque sabiam que eles agora faziam parte do time.
Connor: Eu vou tomar um banho rápido e correr pra avisar a minha mãe, cara. Aí encontro vocês no estacionamento pra irmos.
Connor tomou um banho um pouco sem vergonha. Nada de relaxar ou cantarolar... Entrou, se esfregou e logo foi tirando o sabão. Se vestiu muito rápido e deixou para ir secando o cabelo nos corredores da escola mesmo, onde ia tentar encontrar com a sua mãe na sala dela.
Se nada o interrompesse no caminho e ele conseguisse encontrar a professora Grace, ele diria.
Connor: Mamãe, mamãe! Eu consegui! Estou na reserva do quarterback! Só temos eu e outro menino da minha idade no time, não é legal?
Continuou.
Connor: Escuta... o Jacob, filho do treinador e os meninos estão indo tomar um milkshake. O treinador perguntou se eu posso ir e ele prometeu me deixar em casa depois. Posso?
Connor era bem obediente e só iria se sua mãe não reclamasse.
Connor: pode deixar, treinador. Eu vou avisar sim minha mãe.
Ele foi com os outros garotos até o vestiário e ouviu os mais velhos falando "Carne fresca" para eles. Aquilo não o incomodou nem um pouco... afinal, se estavam chamando-os de "calouros" era porque sabiam que eles agora faziam parte do time.
Connor: Eu vou tomar um banho rápido e correr pra avisar a minha mãe, cara. Aí encontro vocês no estacionamento pra irmos.
Connor tomou um banho um pouco sem vergonha. Nada de relaxar ou cantarolar... Entrou, se esfregou e logo foi tirando o sabão. Se vestiu muito rápido e deixou para ir secando o cabelo nos corredores da escola mesmo, onde ia tentar encontrar com a sua mãe na sala dela.
Se nada o interrompesse no caminho e ele conseguisse encontrar a professora Grace, ele diria.
Connor: Mamãe, mamãe! Eu consegui! Estou na reserva do quarterback! Só temos eu e outro menino da minha idade no time, não é legal?
Continuou.
Connor: Escuta... o Jacob, filho do treinador e os meninos estão indo tomar um milkshake. O treinador perguntou se eu posso ir e ele prometeu me deixar em casa depois. Posso?
Connor era bem obediente e só iria se sua mãe não reclamasse.
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- Mensagem nº13
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº14
Re: Prólogo - Entrando pro time
No meio do banho, as luzes se apagavam e o chuveiro ficava frio. Connor tomou um susto...
Connor: Ai, caraca! Que merda é essa, mano?
Ele tirou logo o sabão e desligou o chuveiro, se secando dentro do box e saindo enrolado na toalha pra não ficar nu na frente de ninguém. Porém, quando saiu sentiu o efeito do choque térmico e a febre bateu forte. Connor se abaixou um pouco, fechou os olhos e levou a mão à nuca, querendo massageá-la, como se isso fosse espantar a febre. Jacob perguntou se ele estava bem... Como o teste de futebol já havia passado e ninguém poderia impedí-lo de participar, ele confessou.
Connor: Cara, não... eu tô com muita febre hoje. Não contei pra minha mãe ou pro treinador porque achei que eles iriam me impedir de fazer o teste do futebol. Foi muita sorte ter passado pro time, na verdade...
Quando ele se levantou e viu que suas roupas não estavam lá, ele ficou puto! Não tão puto quanto uma pessoa normal ficaria, mas começou a ficar bem irritado. Chutou a porta de um dos armários.
Connor: Cara, mas que merda!!! Quem foi o filho da....
Respira, Connor. Lembra o que o velho Joe dizia.... ficar bravo só vai piorar o problema. Melhor pensar numa maneira de resolver... Foi aí que Jacob sugeriu as roupas de mascote do time.
Connor: Ah, mano... que droga...
E lá saíam os dois garotos andando pela escola escura, vestidos de Lobinhos. Enquanto caminhavam, Connor parou e se apoiou na parede do corredor. A febre havia aumentado.... estava muito difícil respirar... Até porque, a roupa devia ser um forno.
Connor: Pera, Jake.... Pera!
Abaixou-se um pouco e tirou a máscara de lobo.
Connor: Eu não consigo respirar... a minha febre... tô mals, cara...
Forçava-se a respirar.... os olhos mareados e avermelhados de febril e do stress...
Connor: Tá, vamos... mas, pera! A sala da mamãe é bem ali. Ela pode nos ajudar...
Foi até a sala da mãe (esperando que Jacob fosse com ele), mas quando abriu, a mãe não estava lá... porém, suas coisas estavam!
Connor: Mãe! Eu posso explic.... uai! Cadê ela?
Olhou a volta, mas não a encontrou... apenas a suas coisas. Foi até elas e procurou por duas coisas.... uma ele não sabia se ela teria... a segunda era provável que estaria na sua bolsa. A primeira era algum antitérmico... novalgina, tylenol ou coisa do gênero. Vai que ela tem, né? A segunda eram as chaves do carro. Dificilmente ela sairia sem a bolsa de carro, então as chaves talvez estivessem lá. Se estivessem, ele as mostraria para Jacob e as balançaria no ar.
Connor: Bingo! A mamãe normalmente anda com uma sacola de roupas minhas no carro. Se a sacola estiver lá, eu posso te emprestar uma e largamos essas fantasias ridículas...
Fez um sinal com a mão de "espere" e sentou-se na cadeira da mãe, apoiando a cabeça nos braços. A febre não estava para brincadeira.
Connor: Desculpa.... a minha febre não tá legal. Tô muito tonto, mano...
Connor: Ai, caraca! Que merda é essa, mano?
Ele tirou logo o sabão e desligou o chuveiro, se secando dentro do box e saindo enrolado na toalha pra não ficar nu na frente de ninguém. Porém, quando saiu sentiu o efeito do choque térmico e a febre bateu forte. Connor se abaixou um pouco, fechou os olhos e levou a mão à nuca, querendo massageá-la, como se isso fosse espantar a febre. Jacob perguntou se ele estava bem... Como o teste de futebol já havia passado e ninguém poderia impedí-lo de participar, ele confessou.
Connor: Cara, não... eu tô com muita febre hoje. Não contei pra minha mãe ou pro treinador porque achei que eles iriam me impedir de fazer o teste do futebol. Foi muita sorte ter passado pro time, na verdade...
Quando ele se levantou e viu que suas roupas não estavam lá, ele ficou puto! Não tão puto quanto uma pessoa normal ficaria, mas começou a ficar bem irritado. Chutou a porta de um dos armários.
Connor: Cara, mas que merda!!! Quem foi o filho da....
Respira, Connor. Lembra o que o velho Joe dizia.... ficar bravo só vai piorar o problema. Melhor pensar numa maneira de resolver... Foi aí que Jacob sugeriu as roupas de mascote do time.
Connor: Ah, mano... que droga...
E lá saíam os dois garotos andando pela escola escura, vestidos de Lobinhos. Enquanto caminhavam, Connor parou e se apoiou na parede do corredor. A febre havia aumentado.... estava muito difícil respirar... Até porque, a roupa devia ser um forno.
Connor: Pera, Jake.... Pera!
Abaixou-se um pouco e tirou a máscara de lobo.
Connor: Eu não consigo respirar... a minha febre... tô mals, cara...
Forçava-se a respirar.... os olhos mareados e avermelhados de febril e do stress...
Connor: Tá, vamos... mas, pera! A sala da mamãe é bem ali. Ela pode nos ajudar...
Foi até a sala da mãe (esperando que Jacob fosse com ele), mas quando abriu, a mãe não estava lá... porém, suas coisas estavam!
Connor: Mãe! Eu posso explic.... uai! Cadê ela?
Olhou a volta, mas não a encontrou... apenas a suas coisas. Foi até elas e procurou por duas coisas.... uma ele não sabia se ela teria... a segunda era provável que estaria na sua bolsa. A primeira era algum antitérmico... novalgina, tylenol ou coisa do gênero. Vai que ela tem, né? A segunda eram as chaves do carro. Dificilmente ela sairia sem a bolsa de carro, então as chaves talvez estivessem lá. Se estivessem, ele as mostraria para Jacob e as balançaria no ar.
Connor: Bingo! A mamãe normalmente anda com uma sacola de roupas minhas no carro. Se a sacola estiver lá, eu posso te emprestar uma e largamos essas fantasias ridículas...
Fez um sinal com a mão de "espere" e sentou-se na cadeira da mãe, apoiando a cabeça nos braços. A febre não estava para brincadeira.
Connor: Desculpa.... a minha febre não tá legal. Tô muito tonto, mano...
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- Mensagem nº15
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº16
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor tomou um dos remédios, se sentindo um pouco melhor, enquanto enrolou um pouco de tempo numa cadeira para fazer efeito.
Connor: Valeu pela ajuda, parceiro.
O mau estar estava passando, mas a temperatura do garoto não descia... o que podia significar algo ruim, tendo em vista que já havia tomado remédio duas vezes hoje e a febre não baixava.
Quando foram até o estacionamento, Connor abriu o carro da mãe e achou a bolsa com roupas no carro dela. Ele pegou a calça jeans e uma camisa do Batman e a vestiu, jogando o shorts e uma camisa do Flash pra Jacob. Como Connor era ligeiramente maior que Jake, era possivel que não tivesse problemas com o tamanho da camisa e o short que era de elástico.
Connor: Pega! O short é de elástico, então não vai ficar caindo. Você me devolve outro dia...
Foi quando viram os flashes e um carro arrancou.
Connor: Mas que filhos da puta!
Connor pegou qualquer coisa no chão, como uma latinha ou pedra e tentou lançá-la, mas foi em vão. Talvez fosse até melhor... se tinha um carro arrancando, certamente haveria um garoto mais velho ali e iriam acabar apanhando.
Connor: Você viu, cara? Que filhos da puta! Tavam fotografando a gente pra zoar a gente depois.
O jovem ficou um pouco nervoso e deu um soco na lataria do carro da mãe.
Connor: Tem problema não, mano... Depois a gente pega um por um. Vai ver não é nada...
Levou a mão à testa e viu que ainda estava febril.
Connor: Cara, eu me arrisquei bastante com essa febre, vindo pra aula e pro teste. Preciso melhorar um pouco, mano... Agradeço o milkshake, mas acho que só vou piorar. É melhor eu ir pra casa e descansar um pouco... senão, não ficarei bom nunca.
Botou a mão no ombro do colega e sorriu.
Connor: Essa eu vou passar, mas prometo que na próxima irei com vocês. Preciso devolver a chave da minha mãe, ou ela vai ficar louca... aí vou pra casa tomar uma sopa e dormir. Valeu pela aventura de hoje, mano. Bom fazer novos amigos!
Connor então iria voltar para a sala de sua mãe...
Connor: Valeu pela ajuda, parceiro.
O mau estar estava passando, mas a temperatura do garoto não descia... o que podia significar algo ruim, tendo em vista que já havia tomado remédio duas vezes hoje e a febre não baixava.
Quando foram até o estacionamento, Connor abriu o carro da mãe e achou a bolsa com roupas no carro dela. Ele pegou a calça jeans e uma camisa do Batman e a vestiu, jogando o shorts e uma camisa do Flash pra Jacob. Como Connor era ligeiramente maior que Jake, era possivel que não tivesse problemas com o tamanho da camisa e o short que era de elástico.
Connor: Pega! O short é de elástico, então não vai ficar caindo. Você me devolve outro dia...
Foi quando viram os flashes e um carro arrancou.
Connor: Mas que filhos da puta!
Connor pegou qualquer coisa no chão, como uma latinha ou pedra e tentou lançá-la, mas foi em vão. Talvez fosse até melhor... se tinha um carro arrancando, certamente haveria um garoto mais velho ali e iriam acabar apanhando.
Connor: Você viu, cara? Que filhos da puta! Tavam fotografando a gente pra zoar a gente depois.
O jovem ficou um pouco nervoso e deu um soco na lataria do carro da mãe.
Connor: Tem problema não, mano... Depois a gente pega um por um. Vai ver não é nada...
Levou a mão à testa e viu que ainda estava febril.
Connor: Cara, eu me arrisquei bastante com essa febre, vindo pra aula e pro teste. Preciso melhorar um pouco, mano... Agradeço o milkshake, mas acho que só vou piorar. É melhor eu ir pra casa e descansar um pouco... senão, não ficarei bom nunca.
Botou a mão no ombro do colega e sorriu.
Connor: Essa eu vou passar, mas prometo que na próxima irei com vocês. Preciso devolver a chave da minha mãe, ou ela vai ficar louca... aí vou pra casa tomar uma sopa e dormir. Valeu pela aventura de hoje, mano. Bom fazer novos amigos!
Connor então iria voltar para a sala de sua mãe...
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- Mensagem nº17
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- scorpion
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- Mensagem nº18
Re: Prólogo - Entrando pro time
Connor despediu-se do novo amigo e ficou um pouco mais calmo. Não ia adiantar morrer de véspera... O que quiser que fossem fazer, eles já fariam mesmo. Era melhor tentar esquecer aquilo ou a febre pioraria.
Então, Connor entrou no colégio para ir até a sala da sua mãe, porém... uma risadinha baixinho... aquela risada.... há quanto tempo não ouvia? Era da mamãe? Era da mamãe! O barulho do cristal pousando na mesa e.... o cheiro de vinho? Connor sequer pensou como conseguia ouvir o barulho das crianças do lado de fora, tão longe.... nem como conseguia sentir o cheiro de vinho de tão longe, no fim do corredor, depois do laboratório. Aquilo sequer permeou a sua mente, então ele caminhou a passos silenciosos... como se estivesse preso em um filme de terror e os espectadores gritassem "Não vai por aí!" "Não, guri burro, não abre essa porta!"....
Ele chegou até a porta entreaberta, com a luz fraca e a abriu devagar.... apenas para ver.... Sua mãe e SEU PAI, conversando bem de pertinho.... vinho na mesa, rindo... Como faziam antigamente. Mas aquilo durou poucos segundos, pois logo a imagem de seu pai desvaneceu e ele viu quem era.... ANTHONY!
Connor já havia brigado algumas vezes, e quase nunca tinha apanhado. Já tinha levado alguns socos, mas não um como esse. Era como se alguém tivesse lhe chutado a boca do estômago. O ar faltava... os olhos começaram a marejar.... as mãos trêmulas se fecharam com força, mas também com dificuldade pelo choque.
Connor: Mamãe...?!
Falou num tom que era baixo, mas perfeitamente audível.
Connor não esperou qualquer explicação de ambos. Ele simplesmente piscou uma vez os olhos que finalmente fizeram as lágrimas transbordar, correndo rápidas pelas bochechas dele. Bateu a porta e saiu correndo pelo colégio. Correu rápido como podia e saiu da escola arreganhando as portas e descendo aos saltos pela escadaria. Correu pela rua como se o diabo estivesse atrás dele e foi virando em ruas e ruas até ir em direção ao bosque, onde ficava o lago.... mas ele não iria para o Restaurante do Ben, nem nada.... ele iria só entrar no meio do bosque, achar uma árvore que pudesse ficar escondido e sentar-se, com a cabeça entre os joelhos e chorando.
Connor: Como ela.... como ela pôde?! Que raiva! Como ela teve a coragem???
Lembrava de uma vez em que estavam em casa, num Natal e o pai chegou vestido de Papai Noel pra enganar a prima mais nova de Connor, Alexandra, que ainda acreditava em Papai Noel.... e que ele deu uma piscada pra Connor que queria dizer "não conte pra sua priminha".... e quando ela foi dormir, Connor estava na sala jogando o novo playstation que ganhou, a mãe sentou na perna do Papai Noel e disse "Eu te Amo!", enquanto Connor fazia cara de vômito e dizia "Eu ainda tô acordado, pessoal!"
Ficou com raiva daquela lembrança.... Pegou uma pedra e atirou o mais longe que pode! Pegou um galho e começou a bater numa árvore tantas vezes e com tanta raiva, que o galho quebrou.
Connor: Como ela pôde?! Como????
Ele queria que Thor estivesse ali, pelo menos...
Então, Connor entrou no colégio para ir até a sala da sua mãe, porém... uma risadinha baixinho... aquela risada.... há quanto tempo não ouvia? Era da mamãe? Era da mamãe! O barulho do cristal pousando na mesa e.... o cheiro de vinho? Connor sequer pensou como conseguia ouvir o barulho das crianças do lado de fora, tão longe.... nem como conseguia sentir o cheiro de vinho de tão longe, no fim do corredor, depois do laboratório. Aquilo sequer permeou a sua mente, então ele caminhou a passos silenciosos... como se estivesse preso em um filme de terror e os espectadores gritassem "Não vai por aí!" "Não, guri burro, não abre essa porta!"....
Ele chegou até a porta entreaberta, com a luz fraca e a abriu devagar.... apenas para ver.... Sua mãe e SEU PAI, conversando bem de pertinho.... vinho na mesa, rindo... Como faziam antigamente. Mas aquilo durou poucos segundos, pois logo a imagem de seu pai desvaneceu e ele viu quem era.... ANTHONY!
Connor já havia brigado algumas vezes, e quase nunca tinha apanhado. Já tinha levado alguns socos, mas não um como esse. Era como se alguém tivesse lhe chutado a boca do estômago. O ar faltava... os olhos começaram a marejar.... as mãos trêmulas se fecharam com força, mas também com dificuldade pelo choque.
Connor: Mamãe...?!
Falou num tom que era baixo, mas perfeitamente audível.
Connor não esperou qualquer explicação de ambos. Ele simplesmente piscou uma vez os olhos que finalmente fizeram as lágrimas transbordar, correndo rápidas pelas bochechas dele. Bateu a porta e saiu correndo pelo colégio. Correu rápido como podia e saiu da escola arreganhando as portas e descendo aos saltos pela escadaria. Correu pela rua como se o diabo estivesse atrás dele e foi virando em ruas e ruas até ir em direção ao bosque, onde ficava o lago.... mas ele não iria para o Restaurante do Ben, nem nada.... ele iria só entrar no meio do bosque, achar uma árvore que pudesse ficar escondido e sentar-se, com a cabeça entre os joelhos e chorando.
Connor: Como ela.... como ela pôde?! Que raiva! Como ela teve a coragem???
Lembrava de uma vez em que estavam em casa, num Natal e o pai chegou vestido de Papai Noel pra enganar a prima mais nova de Connor, Alexandra, que ainda acreditava em Papai Noel.... e que ele deu uma piscada pra Connor que queria dizer "não conte pra sua priminha".... e quando ela foi dormir, Connor estava na sala jogando o novo playstation que ganhou, a mãe sentou na perna do Papai Noel e disse "Eu te Amo!", enquanto Connor fazia cara de vômito e dizia "Eu ainda tô acordado, pessoal!"
Ficou com raiva daquela lembrança.... Pegou uma pedra e atirou o mais longe que pode! Pegou um galho e começou a bater numa árvore tantas vezes e com tanta raiva, que o galho quebrou.
Connor: Como ela pôde?! Como????
Ele queria que Thor estivesse ali, pelo menos...
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- Mensagem nº19
Re: Prólogo - Entrando pro time
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- Mensagem nº20
Re: Prólogo - Entrando pro time
Aquilo era tão triste.... era como se sua mãe tivesse esquecido o velho Joe e o trocado por aquele... aquele cara! Como ela podia? Obviamente se Connor fosse mais velho, ele poderia entender que o luto às vezes precisava ser preenchido e que Grace Scott era mais que só a sua mãe. Era uma mulher livre que tinha direito de ser feliz e seguir em frente, mas não para um menino de 13 anos que perdeu o pai de forma dramática.
Ele estava encostado numa árvore, quando tomou a "maior" decisão de sua vida: Nunca mais iria voltar pra casa! Ia fugir e entrar num vagão de trem e fugir pra um circo, ou se juntar a uma gangue nas ruas e.... ah! A quem ele queria enganar? Ele estava magoado com a sua mãe, mas sequer podia imaginar nunca mais ver Grace de novo. Connor amava muito a sua mãe para abandoná-la para sempre, mas...
"Que coceira maldita!"
Connor começou coçando o pescoço e atrás da orelha, então as costas e a cabeça.
Connor: Nossa... tô muito quente.
Esfregou a mão na testa e os olhos, tentando espantar as lágrimas e o suor que escorreu da testa depois da corrida e da febre.
Connor: Eu ainda tô com tanta febre...
O calor estava se tornando insuportável e usar as roupas também. Ele não sabia porque! Talvez a roupa estivesse tempo demais na malinha da mãe e mofou.... ou pior! Ácaros! E agora estava coçando como se tivesse pó de mico. Só faltava aquilo.... ter que ir pra casa pelado depois...
Connor tirou a blusa e as calças e a cueca. Embolou elas e as colocou debaixo do braço. Então, começou a correr para o interior do bosque, o mais rápido que pôde, tentando ignorar a febre e o mau estar. Estava se sentindo cada vez mais estranho hoje...
Ele estava encostado numa árvore, quando tomou a "maior" decisão de sua vida: Nunca mais iria voltar pra casa! Ia fugir e entrar num vagão de trem e fugir pra um circo, ou se juntar a uma gangue nas ruas e.... ah! A quem ele queria enganar? Ele estava magoado com a sua mãe, mas sequer podia imaginar nunca mais ver Grace de novo. Connor amava muito a sua mãe para abandoná-la para sempre, mas...
"Que coceira maldita!"
Connor começou coçando o pescoço e atrás da orelha, então as costas e a cabeça.
Connor: Nossa... tô muito quente.
Esfregou a mão na testa e os olhos, tentando espantar as lágrimas e o suor que escorreu da testa depois da corrida e da febre.
Connor: Eu ainda tô com tanta febre...
O calor estava se tornando insuportável e usar as roupas também. Ele não sabia porque! Talvez a roupa estivesse tempo demais na malinha da mãe e mofou.... ou pior! Ácaros! E agora estava coçando como se tivesse pó de mico. Só faltava aquilo.... ter que ir pra casa pelado depois...
Connor tirou a blusa e as calças e a cueca. Embolou elas e as colocou debaixo do braço. Então, começou a correr para o interior do bosque, o mais rápido que pôde, tentando ignorar a febre e o mau estar. Estava se sentindo cada vez mais estranho hoje...