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Capítulo 1 - Primeiro Jogo
- Bastet
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- Mensagem nº21
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- Mensagem nº22
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
Connor sorriu enquanto ela falava sobre futebol e suas tarefas como representante de sala.
Connor: Você leva bem a sério seu cargo aqui na sala, né? Legal! Eu não saberia o que fazer se eu fosse representante. Acho que tem umas responsabilidades aí que eu não sei se ia querer pra mim.
Os olhos dela brilhando por baixo dos óculos eram ainda mais bonitinhos que o normal. Aquilo fez Connor corar de vergonha.
Connor: Hahaha! Que é isso? Eu acho às vezes é que eu quem não me encaixo com eles. Mas... cada um faz oq que acha certo, certo?
A menina terminou de desenhar algo que deveria ser uma girafa. Aquele era bem no momento em que Alissa pedia pra sair da sala e ir ao banheiro. Connor levou a mão ao estômago e comentou...
Connor: Agora que eu tô me dando conta... o jogo é hoje a noite e eu tô meio... nervoso.
Fez uma cara de quem está passando um tanto mal.
Olhou para o desenho dela...
Connor: Bom, me parece uma girafa, mas já me enganei antes, afinal.... cadê as pintas e o pescoço grande? Mas se fosse chutar, diria que é uma.... uma CABEÇA DE GIRAFA! Tô certo?
Fez de novo a cara meio ruim.
Connor: Pera, me dá licença...
Caminhou até o birô da professora e disse educadamente, segurando o estômago.
Connor: Senhorita (nome da Professora). Eu tô um pouco enjoado.... deve ser o nervosismo do nosso primeiro jogo. Eu acho que preciso...
Levou a mão à boca, fazendo um "GLUUUP"!
Connor: Preciso correr no banheiro. Posso?
Se a professora deixasse, ele pegaria o cartão de saída pra nao se encrencar e iria para o corredor, em direção ao banheiro e procuraria por Alissa...
Connor: Você leva bem a sério seu cargo aqui na sala, né? Legal! Eu não saberia o que fazer se eu fosse representante. Acho que tem umas responsabilidades aí que eu não sei se ia querer pra mim.
Os olhos dela brilhando por baixo dos óculos eram ainda mais bonitinhos que o normal. Aquilo fez Connor corar de vergonha.
Connor: Hahaha! Que é isso? Eu acho às vezes é que eu quem não me encaixo com eles. Mas... cada um faz oq que acha certo, certo?
A menina terminou de desenhar algo que deveria ser uma girafa. Aquele era bem no momento em que Alissa pedia pra sair da sala e ir ao banheiro. Connor levou a mão ao estômago e comentou...
Connor: Agora que eu tô me dando conta... o jogo é hoje a noite e eu tô meio... nervoso.
Fez uma cara de quem está passando um tanto mal.
Olhou para o desenho dela...
Connor: Bom, me parece uma girafa, mas já me enganei antes, afinal.... cadê as pintas e o pescoço grande? Mas se fosse chutar, diria que é uma.... uma CABEÇA DE GIRAFA! Tô certo?
Fez de novo a cara meio ruim.
Connor: Pera, me dá licença...
Caminhou até o birô da professora e disse educadamente, segurando o estômago.
Connor: Senhorita (nome da Professora). Eu tô um pouco enjoado.... deve ser o nervosismo do nosso primeiro jogo. Eu acho que preciso...
Levou a mão à boca, fazendo um "GLUUUP"!
Connor: Preciso correr no banheiro. Posso?
Se a professora deixasse, ele pegaria o cartão de saída pra nao se encrencar e iria para o corredor, em direção ao banheiro e procuraria por Alissa...
- Bastet
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- Mensagem nº23
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- Mensagem nº24
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
Connor mal conseguia pensar em Nicky como presidente, pois Alissa tinha acabado de sair e seu estômago estava realmente embrulhando para o caso da professora não cair no "dramalhão" do garoto. Mas talvez se ele fizesse uma pressão do tipo "A Sra. não quer que um dos seus primeiros alunos a jogar no time de futebol tenha um acidente no meio do jogo, não é, professora querida?" Apenas conseguiu responder algo como...
Connor: Presidente...? Uau...
Nicky era gananciosa, era fato. Connor nem sabia o que seria quando crescesse. Sempre quis ser policial, mas uma vez conversou com seu pai sobre "segurança publica", enquanto uns "tiravam vidas", outros "salvavam vidas" e ambos eram importantes, mas Joe Scott não queria o peso de uma arma de fogo em suas mãos.
Connor: Bem... você pensa grande. Meu pai era bombeiro... morreu salvando crianças como a gente, numa escola em Toronto... eu acho que quero seguir os passos dele. Salvar vidas, ajudar as pessoas... sou meio novo pra decidir, mas... acho que é isso que vou fazer.
Foi quando deu algum tempo e ele achou prudente sair. A professora deixou ele ir e ele pegou um passe e foi caminhando pelos corredores. Cada passo era mais pesado que o outro, como se estivesse indo para a forca. Quer dizer... e se Alissa não estivesse disposta a conversar? E se o xingasse e o empurrasse? Pior.... O que iria falar quando a encontrasse. QUando virou o corredor, ela estava lá no armário dela. Ela deu um meio sorriso e o coração dele disparou! Mas logo ela escondeu o sorriso e pegou algo no armário. Ele parou do lado dela e o entregou o boneco. A única menina... a menorzinha, assim como ela. Connor tinha pensado até em pintá-la de uma cor mais escura para se parecer mais com a amiga que tinha traços afro.
Connor engoliu em seco.... Então ela achava que ele estava bravo com ela? Mas que mal entendido era aquele.
Ele tocou na mão esticada dela com as duas mãos e meio que fez uma concha na mãozinha dela,, mostrando que não queria o boneco. Estava com os olhos meio marejados, mas era mais de nervoso.
Connor: Ally... Eu nunca.... nunca iria pedir isso de volta pra você. Quando te dei, dei de coração... porque é algo especial pra mim e.... e você é especial pra mim.
Ele baixou a cabeça, mas preferiu olhar para o lado, pois era tão mais alto que ela que "baixar a cabeça" seria o mesmo que direcionar pra ela.
Connor: Eu... eu achei que você tava chateada comigo. Eu não tava chateado com você eu, só... é que você disse que bem... que nunca me beijaria. E eu sei que vivo dizendo que "não somos namorados", mas... eu acho...
Coçou a cabeça, tentando organizar os pensamentos.
Connor: Acho que dizia isso mais porque tinha medo que começasse a gostar de você.... gostar mais do que como amigo e você, bem... você mesma disse que nunca gostaria de um atleta e, bem... eu sou um atleta, né? Mas... eu penso... que isso é uma bobagem, sabe? Eu não ligo com qual grupo você anda... nem qual grupo você anda... desde que....
Já estava começando a se desorganizar. num ímpeto, pegou a mão dela. Não com força, mas de um jeito mais tímido e carinhoso.
Connor: Você se tornou alguém muito especial pra mim, Ally... e eu vou entender se você não quiser estar junto de alguém como eu, mas acho que vou me arrepender se não disser. Toda vez que você aparece, ou fala comigo, ou me liga.... o meu coração fica "tudududududum!" Acho que você roubou ele... quando me salvou aquele dia... na floresta.
Engoliu a boca e ergueu as sobrancelhas.
Connor: Me desculpa se eu... eu deixei isso acontecer. Eu estraguei tudo... aprendendo a... a gostar de você.
Connor: Presidente...? Uau...
Nicky era gananciosa, era fato. Connor nem sabia o que seria quando crescesse. Sempre quis ser policial, mas uma vez conversou com seu pai sobre "segurança publica", enquanto uns "tiravam vidas", outros "salvavam vidas" e ambos eram importantes, mas Joe Scott não queria o peso de uma arma de fogo em suas mãos.
Connor: Bem... você pensa grande. Meu pai era bombeiro... morreu salvando crianças como a gente, numa escola em Toronto... eu acho que quero seguir os passos dele. Salvar vidas, ajudar as pessoas... sou meio novo pra decidir, mas... acho que é isso que vou fazer.
Foi quando deu algum tempo e ele achou prudente sair. A professora deixou ele ir e ele pegou um passe e foi caminhando pelos corredores. Cada passo era mais pesado que o outro, como se estivesse indo para a forca. Quer dizer... e se Alissa não estivesse disposta a conversar? E se o xingasse e o empurrasse? Pior.... O que iria falar quando a encontrasse. QUando virou o corredor, ela estava lá no armário dela. Ela deu um meio sorriso e o coração dele disparou! Mas logo ela escondeu o sorriso e pegou algo no armário. Ele parou do lado dela e o entregou o boneco. A única menina... a menorzinha, assim como ela. Connor tinha pensado até em pintá-la de uma cor mais escura para se parecer mais com a amiga que tinha traços afro.
Connor engoliu em seco.... Então ela achava que ele estava bravo com ela? Mas que mal entendido era aquele.
Ele tocou na mão esticada dela com as duas mãos e meio que fez uma concha na mãozinha dela,, mostrando que não queria o boneco. Estava com os olhos meio marejados, mas era mais de nervoso.
Connor: Ally... Eu nunca.... nunca iria pedir isso de volta pra você. Quando te dei, dei de coração... porque é algo especial pra mim e.... e você é especial pra mim.
Ele baixou a cabeça, mas preferiu olhar para o lado, pois era tão mais alto que ela que "baixar a cabeça" seria o mesmo que direcionar pra ela.
Connor: Eu... eu achei que você tava chateada comigo. Eu não tava chateado com você eu, só... é que você disse que bem... que nunca me beijaria. E eu sei que vivo dizendo que "não somos namorados", mas... eu acho...
Coçou a cabeça, tentando organizar os pensamentos.
Connor: Acho que dizia isso mais porque tinha medo que começasse a gostar de você.... gostar mais do que como amigo e você, bem... você mesma disse que nunca gostaria de um atleta e, bem... eu sou um atleta, né? Mas... eu penso... que isso é uma bobagem, sabe? Eu não ligo com qual grupo você anda... nem qual grupo você anda... desde que....
Já estava começando a se desorganizar. num ímpeto, pegou a mão dela. Não com força, mas de um jeito mais tímido e carinhoso.
Connor: Você se tornou alguém muito especial pra mim, Ally... e eu vou entender se você não quiser estar junto de alguém como eu, mas acho que vou me arrepender se não disser. Toda vez que você aparece, ou fala comigo, ou me liga.... o meu coração fica "tudududududum!" Acho que você roubou ele... quando me salvou aquele dia... na floresta.
Engoliu a boca e ergueu as sobrancelhas.
Connor: Me desculpa se eu... eu deixei isso acontecer. Eu estraguei tudo... aprendendo a... a gostar de você.
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- Mensagem nº25
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- Mensagem nº26
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
Aquelas memórias não eram só de Alissa... e por mais que ambos compartilhassem aquelas memórias, eles tinham óticas completamente diferentes. Sim, ele adorava conhecer as coisas de Alissa e mesmo que se sentisse burro sobre o tanto de coisas que ela conhecia sobre ETs, Harry Potter e sabe-se lá mais o quê, era a maneira sonhadora dela que o encantava. Connor era um menino com pouca imaginação porque teve de crescer rápido. Muito cedo aprendeu o significado da morte e de ser o "homem da casa". Ele discordava quando Alissa falava alguma besteira? Claro que sim... mas só pelo fato de que admirava a inteligência dela e a capacidade de falar sobre 4 coisas ao mesmo tempo em que construía uma antena pra captar ondas alienígenas. E se ele concordava em andar de mãos dadas com ela na chuva? Talvez ele rezasse todo dia para que chovesse, só pra ter essa oportunidade. Se fazia de durão, mas a verdade, é que a mão "quentinha" dela fazia ele se sentir mais confiante... como no dia da floresta... e de quebra, ele sentia que estava protegendo ela de algo.
Connor tomou um susto quando ela falou alto que ele gostava dela. Ele arregalou os olhos e olhou à volta com medo que algum monitor estivesse pelo corredor, ou pior... algum menino mais velho pra zombar deles. Ele já ficava irritado quando zombavam dele... se zombassem de Alissa ele ficaria "pistola". A menina então puxou-o para dentro do banheiro masculino.
Connor: Mas... aqui é o....
Mas a menina não queria nem saber. Colocou os dois dentro do box de banheiro e começou a falar.
Connor estava tão desnorteado com aquilo, porque tudo o que ele esperava era uma resposta bem negativa e, no fim, tudo parecia ir por um caminho totalmente diferente. Os sentidos dele estavam muito aguçados... ele podia ouvir as pessoas falando dentro das salas de aula e os carros lá fora, mas o que mais chamava atenção eram dois tambores de guerra dentro daquele banheiro. O calor na pele dela também dava pra sentir, mas uma coisa que ele nunca sentiu foi um cheiro adocicado saindo do suor dela. Era uma mistura meio inebriante, pois ao mesmo tempo que era eufórica, também era cheia de sentimento.
Alissa falou sobre os jogadores e sobre ele... pra ele não ser bobo. Ele olhou pra baixo e depois a encarou.
Connor: Eu preferiria sair do time se isso fosse nos manter próximos... mas é o que eu gosto de fazer. Que bom que... que bom que você não pensa isso de mim...
Ela pegou a mão dele e colocou sobre o coração dela. Quando ela fez aquilo, o de Connor disparou mais ainda. Ele já podia ouvir o coração dela de longe, mas tocar próximo a ele fazia ele se tornar mais real.... mágico.
Connor: Seu coração.... tá a mil. Que nem o meu...
Colocou a mão dela sobre o peito dele.
Então, Alissa fez aquela pergunta... se aquilo é gostar...
Connor: Eu.... eu não sei se é. Eu só sei que... só sei que penso em você todo o tempo e.... e eu adoro quando a gente dá as mãos na chuva e eu te protejo com a minha jaqueta... e quando ouço sua voz de manhã. Isso faz meu coração fazer esse "tururururummm"! Isso, que eu digo.... você.
E se estavam namorando.
Connor: Eu... eu.... não sei. Você quer? Digo... se eu fosse ter uma namorada... eu queria que ela fosse bonita e esperta... que nem... você.
Sorriu.
Connor: Mas se formos namorar.... acho melhor não contarmos ainda pra ninguém. Eu gosto tanto da sua avó e acho que ela vai brigar comigo se souber que eu gosto de você e que.... bem... que a gente estaria.... isso aí... mas... você quer?
Se a resposta dela fosse positiva, ele sorriria... se levantaria do vaso que ela mandou ele sentar e...
Connor: Eu sei que você acha nojento... então eu tive uma ideia...
Ele colocaria dois de seus dedos (o indicador e o médio), na horizontal tapando a boca dela, fecharia os olhos, chegaria próximo do rosto dela e daria um beijo nos seus dedos. Seus lábios estariam a alguns centímetros de distância, mas as bocas não se encostariam. Aproveitaria pra ver se ela beijou o dedo dele também, ou não.
Sorriria muito envergonhado.
Connor: O dia que você não tiver mais nojo de mim... você me dá um de verdade?
Connor tomou um susto quando ela falou alto que ele gostava dela. Ele arregalou os olhos e olhou à volta com medo que algum monitor estivesse pelo corredor, ou pior... algum menino mais velho pra zombar deles. Ele já ficava irritado quando zombavam dele... se zombassem de Alissa ele ficaria "pistola". A menina então puxou-o para dentro do banheiro masculino.
Connor: Mas... aqui é o....
Mas a menina não queria nem saber. Colocou os dois dentro do box de banheiro e começou a falar.
Connor estava tão desnorteado com aquilo, porque tudo o que ele esperava era uma resposta bem negativa e, no fim, tudo parecia ir por um caminho totalmente diferente. Os sentidos dele estavam muito aguçados... ele podia ouvir as pessoas falando dentro das salas de aula e os carros lá fora, mas o que mais chamava atenção eram dois tambores de guerra dentro daquele banheiro. O calor na pele dela também dava pra sentir, mas uma coisa que ele nunca sentiu foi um cheiro adocicado saindo do suor dela. Era uma mistura meio inebriante, pois ao mesmo tempo que era eufórica, também era cheia de sentimento.
Alissa falou sobre os jogadores e sobre ele... pra ele não ser bobo. Ele olhou pra baixo e depois a encarou.
Connor: Eu preferiria sair do time se isso fosse nos manter próximos... mas é o que eu gosto de fazer. Que bom que... que bom que você não pensa isso de mim...
Ela pegou a mão dele e colocou sobre o coração dela. Quando ela fez aquilo, o de Connor disparou mais ainda. Ele já podia ouvir o coração dela de longe, mas tocar próximo a ele fazia ele se tornar mais real.... mágico.
Connor: Seu coração.... tá a mil. Que nem o meu...
Colocou a mão dela sobre o peito dele.
Então, Alissa fez aquela pergunta... se aquilo é gostar...
Connor: Eu.... eu não sei se é. Eu só sei que... só sei que penso em você todo o tempo e.... e eu adoro quando a gente dá as mãos na chuva e eu te protejo com a minha jaqueta... e quando ouço sua voz de manhã. Isso faz meu coração fazer esse "tururururummm"! Isso, que eu digo.... você.
E se estavam namorando.
Connor: Eu... eu.... não sei. Você quer? Digo... se eu fosse ter uma namorada... eu queria que ela fosse bonita e esperta... que nem... você.
Sorriu.
Connor: Mas se formos namorar.... acho melhor não contarmos ainda pra ninguém. Eu gosto tanto da sua avó e acho que ela vai brigar comigo se souber que eu gosto de você e que.... bem... que a gente estaria.... isso aí... mas... você quer?
Se a resposta dela fosse positiva, ele sorriria... se levantaria do vaso que ela mandou ele sentar e...
Connor: Eu sei que você acha nojento... então eu tive uma ideia...
Ele colocaria dois de seus dedos (o indicador e o médio), na horizontal tapando a boca dela, fecharia os olhos, chegaria próximo do rosto dela e daria um beijo nos seus dedos. Seus lábios estariam a alguns centímetros de distância, mas as bocas não se encostariam. Aproveitaria pra ver se ela beijou o dedo dele também, ou não.
Sorriria muito envergonhado.
Connor: O dia que você não tiver mais nojo de mim... você me dá um de verdade?
- Bastet
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- Mensagem nº27
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- scorpion
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- Mensagem nº28
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
Connor: É... o coração nunca mente. É o que dizem...
Sorria para ela.
Quando ela disse que queria, ou que achava que queria, aquilo pra ele foi uma injeção de adrenalina. O coração dele acelerado e uma baita dose de felicidade... a manhã havia sido um pesadelo adolescente amoroso, mas a tarde prometia ser boa....
Connor: Não precisa se preocupar em me ver brabo. Eu não fiquei brabo.... fiquei triste, porque.... porque achei que você não me queria que nem eu quero tá contigo, sabe? Mas nunca brabo... Você é livre pra não me querer, se não me quiser, entende? Só quero ser seu namorado se você quiser... ser a minha também...
Falava embolando as palavras do nervosismo.
Alissa desceu os dedos e entrelaçou com os de Connor e ele levou a mãozinha dela até o rosto dele, esfregando sua bochecha... quase como um cão quando é acariciado... mas ele adorava aquela mãozinha quentinha e o cheiro dela.
Quando ela o chamou de namorado, ele sorriu e repetiu baixinho...
Connor: Namorada...
Se ele fosse um emoji, estaria com corações nos olhos, mas ele não era... e apesar disso, algo estava acontecendo dentro dele. O cheiro, a excitação, o primeiro "selinho" com a menina dos seus sonhos... Aquilo acordou algo dentro de Connor. Ele sentiu uma forte dor e se curvou um pouco na frente dela.
Connor: Argh! Deus.... Aqui não, por favor...!
Alissa parecia preocupada e queria saber se o havia deixado bravo.
Connor: Não.... não é contigo. Ally... eu tô.... doente...
Ele saiu do cubículo. Olhou seu rosto no espelho e os olhos estavam avermelhados.
Connor: Argh! Isso... dói! Eu.... preciso... Sair.... daqui!
Ele abriu a porta com força, empurrando e acabando arranhando Ethan. Nem parou para pedir desculpas porque também nem ouviu o que ele falou. Connor saía se esbarrando nas paredes, meio curvado tentando segurar a dor. Ele não podia ficar ali.... Podia machucar sua mãe.... outras crianças.... Ally! Mas que droga... o que estava acontecedo? Porque ali? Normalmente aquilo só acontecia de noite... Agora era o meio da tarde!
Ele via as portas... podia entrar em qualquer uma! Tinha a porta de Anthony e a de sua mãe... Grace certeza estaria na sala e a de Anthony estava entreaberta. Ele não podia arriscar virar aquele.... monstro, na sala de Grace! E Anthony... não! Na frente de ninguém! Até onde sabia, só tinha matado veados e coelhos! Anthony era importante para Grace.... ela não suportaria perder duas pessoas... Nunca faria aquilo com a mãe.
Olhou a sua volta... Procurou.... a sala do zelador! Normalmente lá não devia ter ninguém, só materiais de limpeza e mais nada! Se o zelador estivesse dentro seria muito azar, mas ele tinha de se arriscar! Era a melhor chance!
Connor entrou na sala do zelador, de ombros, quase arrombando a porta.
Connor: Pense! Pense! Ai... caralho....
Ele olhou a sua volta, vendo as estantes com produtos, vassouras e panos. Não pensou duas vezes. Derrubou as estantes atrás da porta, bloqueando a porta para que ninguém entrasse e para que o lobo não pudesse sair...
Derrubou o máximo de coisas que podia atrás da porta, pois, se fosse mesmo um lobo, não teria como tirar e abrir a porta para sair e matar.... Então, Ele se caiu de joelhos, ergueu a cabeça pra cima e fez algo que estava louco para fazer desde o banheiro com Alissa....
Connor: AAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW!!!!!
Deu o uivo mais longo e profundo que poderia dar. Iria ficar ali até aquilo tudo passar.... ou até que acordasse...
Sorria para ela.
Quando ela disse que queria, ou que achava que queria, aquilo pra ele foi uma injeção de adrenalina. O coração dele acelerado e uma baita dose de felicidade... a manhã havia sido um pesadelo adolescente amoroso, mas a tarde prometia ser boa....
Connor: Não precisa se preocupar em me ver brabo. Eu não fiquei brabo.... fiquei triste, porque.... porque achei que você não me queria que nem eu quero tá contigo, sabe? Mas nunca brabo... Você é livre pra não me querer, se não me quiser, entende? Só quero ser seu namorado se você quiser... ser a minha também...
Falava embolando as palavras do nervosismo.
Alissa desceu os dedos e entrelaçou com os de Connor e ele levou a mãozinha dela até o rosto dele, esfregando sua bochecha... quase como um cão quando é acariciado... mas ele adorava aquela mãozinha quentinha e o cheiro dela.
Quando ela o chamou de namorado, ele sorriu e repetiu baixinho...
Connor: Namorada...
Se ele fosse um emoji, estaria com corações nos olhos, mas ele não era... e apesar disso, algo estava acontecendo dentro dele. O cheiro, a excitação, o primeiro "selinho" com a menina dos seus sonhos... Aquilo acordou algo dentro de Connor. Ele sentiu uma forte dor e se curvou um pouco na frente dela.
Connor: Argh! Deus.... Aqui não, por favor...!
Alissa parecia preocupada e queria saber se o havia deixado bravo.
Connor: Não.... não é contigo. Ally... eu tô.... doente...
Ele saiu do cubículo. Olhou seu rosto no espelho e os olhos estavam avermelhados.
Connor: Argh! Isso... dói! Eu.... preciso... Sair.... daqui!
Ele abriu a porta com força, empurrando e acabando arranhando Ethan. Nem parou para pedir desculpas porque também nem ouviu o que ele falou. Connor saía se esbarrando nas paredes, meio curvado tentando segurar a dor. Ele não podia ficar ali.... Podia machucar sua mãe.... outras crianças.... Ally! Mas que droga... o que estava acontecedo? Porque ali? Normalmente aquilo só acontecia de noite... Agora era o meio da tarde!
Ele via as portas... podia entrar em qualquer uma! Tinha a porta de Anthony e a de sua mãe... Grace certeza estaria na sala e a de Anthony estava entreaberta. Ele não podia arriscar virar aquele.... monstro, na sala de Grace! E Anthony... não! Na frente de ninguém! Até onde sabia, só tinha matado veados e coelhos! Anthony era importante para Grace.... ela não suportaria perder duas pessoas... Nunca faria aquilo com a mãe.
Olhou a sua volta... Procurou.... a sala do zelador! Normalmente lá não devia ter ninguém, só materiais de limpeza e mais nada! Se o zelador estivesse dentro seria muito azar, mas ele tinha de se arriscar! Era a melhor chance!
Connor entrou na sala do zelador, de ombros, quase arrombando a porta.
Connor: Pense! Pense! Ai... caralho....
Ele olhou a sua volta, vendo as estantes com produtos, vassouras e panos. Não pensou duas vezes. Derrubou as estantes atrás da porta, bloqueando a porta para que ninguém entrasse e para que o lobo não pudesse sair...
Derrubou o máximo de coisas que podia atrás da porta, pois, se fosse mesmo um lobo, não teria como tirar e abrir a porta para sair e matar.... Então, Ele se caiu de joelhos, ergueu a cabeça pra cima e fez algo que estava louco para fazer desde o banheiro com Alissa....
Connor: AAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW!!!!!
Deu o uivo mais longo e profundo que poderia dar. Iria ficar ali até aquilo tudo passar.... ou até que acordasse...
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Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- Mensagem nº30
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
Connor caminhava pelos corredores e.... QUE DROGA! ALISSA ESTAVA ATRÁS DELE! E ETHAN TAMBÉM!
Connor: Não.... não venham comigo. É perigoso! Ally, eu não quero que.... te causar mal... ARGH!!!
Foi quando ele finalmente conseguiu entrar na sala do zelador e trancar, jogando tudo pra fora das estantes e as derrubando atrás da porta. Estava ajoelhado no chão, enquanto Alissa tentava abrir e pedia que Ethan a ajudasse. Connor sabia que eles juntos não teriam força para abrir aquilo. Não estava com raiva, mas estava com outro sentimento... talvez o volume apertado na calça fizesse algum sentido ali, pois todos os ossos e músculos estavam se esticando com a adrenalina e possivelmente o seu bilau também. Mal sabia ele que a testosterona e a emoção do "primeiro beijo" era a razão daquilo tudo.
Connor: Ally, não entra aqui! Eu.... eu vou ficAAARGH! ... bem...!
Lembrar de Alissa não ajudava em nada. A pele "quentinha" dela, o cheiro doce quando ela tocou o peito dele, até o cheiro do nariz dela quando se aproximaram.... essas lembranças estavam tão claras pra ele naquele momento que ele pensava que a única coisa que deveria tirar da cabeça daquele momento era qualquer coisa que o deixasse minimamente "excitado".
Mais dois cheiros vieram a tona.... mas não eram cheiros normais... Eram cheiros como os dele. Cheiros de lobos! Foi o único momento em que ele ergueu a cabeça, com os olhos avermelhados e olhou à sua volta, para ver se estava sonhando ou não. Fez um func" Func! no ar, como se farejasse algo. A camisa nas costas rasgou e nos bíceps também. Estava grande... A calça estava apertada nos musculos das pernas e a jaqueta de aviador só não rasgou porque era de um material mais elástico nas pontas, mas mesmo assim estava muito apertada. Ele passou as mãos no peito, rasgando parte da camiseta e passava as unhas nas paredes, criando marcas de garras para todos os lados!
Foi quando uma voz familiar surgiu, perguntando o que ele estava fazendo ali dentro... ele mal reconheceu a voz e, por mais calmante que normalmente ela fosse, ele estava ficando irritado com a dor. Connor deu um murro muito forte na porta de ferro do zelador, causando um amassão com o formato da sua mão quase.
Connor: ME DEIXEM EM PAZ!!!
Ele gritu, mas a voz não era sua. Era muito mais grossa, grutual... como se o Hulk estivesse gritando.
Então, a voz de Anthony soou, mas não estava em nenhum lugar.
Connor: Anthony? Onde... onde você está?
A voz de Connor ainda estava grosseira e grutual. Então, o psicólogo estava, de alguma maneira, falando em sua mente. Acalmando-o... Connor respirou fundo... ajoelhou e segurou as costelas, com medo que elas rompessem.... A dor estava começando a ir embora e ele seguiu seus instintos, uivando novamente, o mais alto que podia, mesmo que a escola inteira ouvisse... ele não se importava. Era como se seus instintos estivessem se libertando. O uivo começou idêntico ao de um lobo e foi mudando de tom, até se tornar a voz do jovem, uivando....
Connor: AAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWWWWWWWWWWwwwwwww....
Então, finalmente... ele se acalmou. Respirava e inspirava, de olhos fechados, ajoelhado no chão. Quando abriu os olhos, não estava mais com eles avermelhados... mas as roupas estavam um frangalho. Ele se levantou e tirou com calma os bloqueios das portas, abrindo-a, como.... como se nada tivesse acontecido. Tentou manter o bom humor e agir como se ninguém fosse reparar em nada.
Connor: E aí, pessoal? Vocês não vão acreditar, mas... a sala do Senhor (nome do Zelador) tá um lixo. Melhor alguém limpar... e eu tô com uma fome do caramba!
Porque não sabia o que dizer e nem como as pessoas reagiriam
Connor: Não.... não venham comigo. É perigoso! Ally, eu não quero que.... te causar mal... ARGH!!!
Foi quando ele finalmente conseguiu entrar na sala do zelador e trancar, jogando tudo pra fora das estantes e as derrubando atrás da porta. Estava ajoelhado no chão, enquanto Alissa tentava abrir e pedia que Ethan a ajudasse. Connor sabia que eles juntos não teriam força para abrir aquilo. Não estava com raiva, mas estava com outro sentimento... talvez o volume apertado na calça fizesse algum sentido ali, pois todos os ossos e músculos estavam se esticando com a adrenalina e possivelmente o seu bilau também. Mal sabia ele que a testosterona e a emoção do "primeiro beijo" era a razão daquilo tudo.
Connor: Ally, não entra aqui! Eu.... eu vou ficAAARGH! ... bem...!
Lembrar de Alissa não ajudava em nada. A pele "quentinha" dela, o cheiro doce quando ela tocou o peito dele, até o cheiro do nariz dela quando se aproximaram.... essas lembranças estavam tão claras pra ele naquele momento que ele pensava que a única coisa que deveria tirar da cabeça daquele momento era qualquer coisa que o deixasse minimamente "excitado".
Mais dois cheiros vieram a tona.... mas não eram cheiros normais... Eram cheiros como os dele. Cheiros de lobos! Foi o único momento em que ele ergueu a cabeça, com os olhos avermelhados e olhou à sua volta, para ver se estava sonhando ou não. Fez um func" Func! no ar, como se farejasse algo. A camisa nas costas rasgou e nos bíceps também. Estava grande... A calça estava apertada nos musculos das pernas e a jaqueta de aviador só não rasgou porque era de um material mais elástico nas pontas, mas mesmo assim estava muito apertada. Ele passou as mãos no peito, rasgando parte da camiseta e passava as unhas nas paredes, criando marcas de garras para todos os lados!
Foi quando uma voz familiar surgiu, perguntando o que ele estava fazendo ali dentro... ele mal reconheceu a voz e, por mais calmante que normalmente ela fosse, ele estava ficando irritado com a dor. Connor deu um murro muito forte na porta de ferro do zelador, causando um amassão com o formato da sua mão quase.
Connor: ME DEIXEM EM PAZ!!!
Ele gritu, mas a voz não era sua. Era muito mais grossa, grutual... como se o Hulk estivesse gritando.
Então, a voz de Anthony soou, mas não estava em nenhum lugar.
Connor: Anthony? Onde... onde você está?
A voz de Connor ainda estava grosseira e grutual. Então, o psicólogo estava, de alguma maneira, falando em sua mente. Acalmando-o... Connor respirou fundo... ajoelhou e segurou as costelas, com medo que elas rompessem.... A dor estava começando a ir embora e ele seguiu seus instintos, uivando novamente, o mais alto que podia, mesmo que a escola inteira ouvisse... ele não se importava. Era como se seus instintos estivessem se libertando. O uivo começou idêntico ao de um lobo e foi mudando de tom, até se tornar a voz do jovem, uivando....
Connor: AAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWWWWWWWWWWwwwwwww....
Então, finalmente... ele se acalmou. Respirava e inspirava, de olhos fechados, ajoelhado no chão. Quando abriu os olhos, não estava mais com eles avermelhados... mas as roupas estavam um frangalho. Ele se levantou e tirou com calma os bloqueios das portas, abrindo-a, como.... como se nada tivesse acontecido. Tentou manter o bom humor e agir como se ninguém fosse reparar em nada.
Connor: E aí, pessoal? Vocês não vão acreditar, mas... a sala do Senhor (nome do Zelador) tá um lixo. Melhor alguém limpar... e eu tô com uma fome do caramba!
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- Bastet
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- Mensagem nº31
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- scorpion
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- Mensagem nº32
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
A fera lutava com força, como se quisesse rasgar a alma do menino, mas para a sorte de Connor Scott, ele era abençoado. Haviam pessoas a sua volta, pessoas em sua vida que não só se importavam com ele, mas que o acalmavam. Pessoas que ele sabia que estariam ali sempre que ele precisasse. Grace era uma certeza disso... Connor sabia depois do que passaram nas últimas semanas que ela jamais o abandonaria. Alissa era de se esperar... a menina se mostrou a melhor companheira e acabou meio que tomando conta dos sentimentos de Connor. A grata surpresa era Anthony... o psicólogo começou como um rival, mas ele se mostrou presente de uma maneira... curiosa.
Os olhos azuis de Anthony voltaram a ser castanhos e pelo que viu, apenas Connor percebeu aquilo. Ele não sabia como, mas Anthony conseguia se comunicar com ele de alguma forma que não era a tradicional... e ele tinha aquela postura... às vezes um bobão apaixonado por sua mãe, mas aquilo era um engodo, não era? Anthony de bobo só tinha a cara, mas algo dizia a Connor que ele sabia exatamente o que estava acontecendo com ele... ou ao menos tinha alguma ideia. Isso naquele momento deu um certo medo em Connor... não por ele, mas por Grace. E se Anthony estivesse apenas manipulando Grace para estar perto de Connor? E se ele não a amasse de verdade... se ferisse seus sentimentos? O jovem jamais deixaria aquilo acontecer.
As pessoas começaram a falar e, de alguma forma, todos ali estavam agindo como se não tivessem ouvido o uivo, a voz estranha, ou mesmo achado que a pancada na porta de ferro era uma jogada de futebol. E Alissa... ela estava calada e encolhida, como sempre, com seu jeitinho inocente no meio de tudo aquilo. Connor lembrou da fera dentro de si, querendo rasgar a tudo e a todos... como se fosse algo ruim! Ele jamais se perdoaria se fizesse qualquer mal à Alissa...
Connor: Eu... eu sinto muito, Ant... Senhor Anthony. Por favor, não vai contar pro Senhor González, tá?
O amigo estava empolgado.... parecia que nem lembrava que tinha sido arranhado e só queria saber como ele fez tudo aquilo.
Connor: Jogada? Não, eu só... só tava meio mal. Nervosismo do jogo, eu acho... passou.
A mãe então estava estranha. Grace sempre percebia se havia algo de errado com o filho, mas agora ela estava engolindo aquela história? Imagina se ela entrasse no quartinho do zelador e visse as garradas nas paredes, como se um animal enjaulado tivesse tentado fugir por muito tempo?
Connor: Eu vou me trocar, mãe... E já eu passo na sua sala.
Esperou para que a mãe e Anthony saíssem e olhou para Alissa. Por um momento esqueceu-se que Ethan estava ali, pois estava tão agoniado de ela não falar nada que só pensava em ouvir ela dizendo algo, toda estabanada ou algo assim... pra que voltasse ao normal. Ele pegou a mão dela entrelaçando os dedos.
Connor: Ally? Eu não machuquei você, né? Me desculpe... eu tô.... eu tô doente, eu acho. A mesma coisa da floresta daquele dia.
Olhou nos olhos dela...
Connor: Eu não queria te assustar, tá? Às vezes sinto essas dores... e aí o melhor a fazer é... é me deixar sozinho com ela.
Lembrou-se que Ethan estava ali e meio que soltou a mão dela de supetão, lembrando do acordo entre eles. Olhou para o amigo e pediu.
Connor: Você pode avisar a professora que eu passei um pouco mal e que minha mãe vai me dar meu remédio, cara? Mas não se preocupe.... estarei bom pro jogo.
Se o amigo topasse, ele ainda tentaria ficar alguns segundos com Alissa ali.
Connor: Por favor, Ally... não pensa mal de mim, tá? Eu.... eu não tenho culpa.
Se ela deixasse, ele daria um beijo na bochecha dela e diria sorrinfo...
Connor: É melhor você voltar pra nossa sala. Já basta ter um de nós meio encrencado aqui. Hahaha...
Depois, Connor iria sair... caminharia até a sala de Grace e.... NÃO entraria. Só iria até a sala de Anthony e, nessa sim, ele iria entrar.... mas não antes de dar uma forte fungada, tentando sentir o cheiro de "lobo" que ele sentira antes...
Entraria na sala dele e fecharia a porta.
Connor: Anthony... Você sabe o que tá acontecendo comigo, não sabe?
Abriu os braços, mostrando a camisa com marcas de garras.
Connor: Isso foram minhas unhas! Você falou comigo sem.... sem mexer a boca! Como se fosse... como se fosse a droga de um herói de gibi. Me fala, Anthony! Me fala o que tá acontecendo?
Tinha lágrimas nos olhos.
Connor: Tá cada vez mais difícil de impedir esse... esse bicho... sair de dentro de mim! E se eu machucar alguém? E se eu machucar a Ally? E se eu machucar a mamãe?!
Seus olhos praticamente imploravam.
Os olhos azuis de Anthony voltaram a ser castanhos e pelo que viu, apenas Connor percebeu aquilo. Ele não sabia como, mas Anthony conseguia se comunicar com ele de alguma forma que não era a tradicional... e ele tinha aquela postura... às vezes um bobão apaixonado por sua mãe, mas aquilo era um engodo, não era? Anthony de bobo só tinha a cara, mas algo dizia a Connor que ele sabia exatamente o que estava acontecendo com ele... ou ao menos tinha alguma ideia. Isso naquele momento deu um certo medo em Connor... não por ele, mas por Grace. E se Anthony estivesse apenas manipulando Grace para estar perto de Connor? E se ele não a amasse de verdade... se ferisse seus sentimentos? O jovem jamais deixaria aquilo acontecer.
As pessoas começaram a falar e, de alguma forma, todos ali estavam agindo como se não tivessem ouvido o uivo, a voz estranha, ou mesmo achado que a pancada na porta de ferro era uma jogada de futebol. E Alissa... ela estava calada e encolhida, como sempre, com seu jeitinho inocente no meio de tudo aquilo. Connor lembrou da fera dentro de si, querendo rasgar a tudo e a todos... como se fosse algo ruim! Ele jamais se perdoaria se fizesse qualquer mal à Alissa...
Connor: Eu... eu sinto muito, Ant... Senhor Anthony. Por favor, não vai contar pro Senhor González, tá?
O amigo estava empolgado.... parecia que nem lembrava que tinha sido arranhado e só queria saber como ele fez tudo aquilo.
Connor: Jogada? Não, eu só... só tava meio mal. Nervosismo do jogo, eu acho... passou.
A mãe então estava estranha. Grace sempre percebia se havia algo de errado com o filho, mas agora ela estava engolindo aquela história? Imagina se ela entrasse no quartinho do zelador e visse as garradas nas paredes, como se um animal enjaulado tivesse tentado fugir por muito tempo?
Connor: Eu vou me trocar, mãe... E já eu passo na sua sala.
Esperou para que a mãe e Anthony saíssem e olhou para Alissa. Por um momento esqueceu-se que Ethan estava ali, pois estava tão agoniado de ela não falar nada que só pensava em ouvir ela dizendo algo, toda estabanada ou algo assim... pra que voltasse ao normal. Ele pegou a mão dela entrelaçando os dedos.
Connor: Ally? Eu não machuquei você, né? Me desculpe... eu tô.... eu tô doente, eu acho. A mesma coisa da floresta daquele dia.
Olhou nos olhos dela...
Connor: Eu não queria te assustar, tá? Às vezes sinto essas dores... e aí o melhor a fazer é... é me deixar sozinho com ela.
Lembrou-se que Ethan estava ali e meio que soltou a mão dela de supetão, lembrando do acordo entre eles. Olhou para o amigo e pediu.
Connor: Você pode avisar a professora que eu passei um pouco mal e que minha mãe vai me dar meu remédio, cara? Mas não se preocupe.... estarei bom pro jogo.
Se o amigo topasse, ele ainda tentaria ficar alguns segundos com Alissa ali.
Connor: Por favor, Ally... não pensa mal de mim, tá? Eu.... eu não tenho culpa.
Se ela deixasse, ele daria um beijo na bochecha dela e diria sorrinfo...
Connor: É melhor você voltar pra nossa sala. Já basta ter um de nós meio encrencado aqui. Hahaha...
Depois, Connor iria sair... caminharia até a sala de Grace e.... NÃO entraria. Só iria até a sala de Anthony e, nessa sim, ele iria entrar.... mas não antes de dar uma forte fungada, tentando sentir o cheiro de "lobo" que ele sentira antes...
Entraria na sala dele e fecharia a porta.
Connor: Anthony... Você sabe o que tá acontecendo comigo, não sabe?
Abriu os braços, mostrando a camisa com marcas de garras.
Connor: Isso foram minhas unhas! Você falou comigo sem.... sem mexer a boca! Como se fosse... como se fosse a droga de um herói de gibi. Me fala, Anthony! Me fala o que tá acontecendo?
Tinha lágrimas nos olhos.
Connor: Tá cada vez mais difícil de impedir esse... esse bicho... sair de dentro de mim! E se eu machucar alguém? E se eu machucar a Ally? E se eu machucar a mamãe?!
Seus olhos praticamente imploravam.
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- Mensagem nº33
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- scorpion
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- Mensagem nº34
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
Connor olhou com uma cara de bravo para Ethan quando ele falou que estavam num beija-beija, apesar de não ter falado nada sobre as "táticas novas" de futebol americano...
Connor: Não é nada disso, cara! Escuta.... só fala pra professora que eu não tô legal e minha mãe pediu pra me ver.... não fala nada do que você viu aqui e.... e eu te mostro a minha tática pra entrar no time na temporada que vem, ok?
Ofereceu um soquinho pra firmar o acordo.
Alissa estava triste.... Ela sentia que tinha algo estranho. Estava triste porque parecia que o namoradinho estava escondendo algo e não queria ser sincero... e no fim, não era nada daquilo. Mas como Connor poderia explicar as coisas se nem mesmo ele entendia o que tava acontecendo? E se fosse o que ele pensava.... de que virava algum tipo de bicho sanguinário? Como poderia falar pra ela aquilo? Ela nunca entenderia... Ela perguntou se ele não tava contando ela toda... Connor engoliu em seco...
Connor: Eu... eu...
Droga! Não podia perder o carinho dela, o cheirinho dela... a companhia dela era a melhor coisa nos últimos dois anos! Ele olhou pra baixo.... olhou nos olhos dela e fez uma promessa que não sabia se poderia cumprir.
Connor: ...depois do jogo. A gente se encontra a noite e.... e eu conto tudo, tá? Só me promete que, independente do que você ouvir... você não vai me olhar estranho? Isso é algo louco.... bem mais louco que os ETs...
Depois de conversar com ela, Connor abordou Anthony. Ele estava de costas e ele tinha um jeito muito diferente... E definitivamente ele sabia o que tava acontecendo. Aquilo era melhor do que nada... na verdade, era muito bom, tendo em vista o que passavam...
Anthony convidou ele pra se sentar. Ele fechou a porta, caminhou até a cadeira e se sentou...
Connor: Tudo bem... eu não vou questionar. Mas você sabe, não sabe? O quê tá acontecendo comigo? E aproveita pra me dizer...
Olhou nos olhos dele.
Connor: Quem é você e que negócio é aquele azul nos teus olhos?
Connor: Não é nada disso, cara! Escuta.... só fala pra professora que eu não tô legal e minha mãe pediu pra me ver.... não fala nada do que você viu aqui e.... e eu te mostro a minha tática pra entrar no time na temporada que vem, ok?
Ofereceu um soquinho pra firmar o acordo.
Alissa estava triste.... Ela sentia que tinha algo estranho. Estava triste porque parecia que o namoradinho estava escondendo algo e não queria ser sincero... e no fim, não era nada daquilo. Mas como Connor poderia explicar as coisas se nem mesmo ele entendia o que tava acontecendo? E se fosse o que ele pensava.... de que virava algum tipo de bicho sanguinário? Como poderia falar pra ela aquilo? Ela nunca entenderia... Ela perguntou se ele não tava contando ela toda... Connor engoliu em seco...
Connor: Eu... eu...
Droga! Não podia perder o carinho dela, o cheirinho dela... a companhia dela era a melhor coisa nos últimos dois anos! Ele olhou pra baixo.... olhou nos olhos dela e fez uma promessa que não sabia se poderia cumprir.
Connor: ...depois do jogo. A gente se encontra a noite e.... e eu conto tudo, tá? Só me promete que, independente do que você ouvir... você não vai me olhar estranho? Isso é algo louco.... bem mais louco que os ETs...
Depois de conversar com ela, Connor abordou Anthony. Ele estava de costas e ele tinha um jeito muito diferente... E definitivamente ele sabia o que tava acontecendo. Aquilo era melhor do que nada... na verdade, era muito bom, tendo em vista o que passavam...
Anthony convidou ele pra se sentar. Ele fechou a porta, caminhou até a cadeira e se sentou...
Connor: Tudo bem... eu não vou questionar. Mas você sabe, não sabe? O quê tá acontecendo comigo? E aproveita pra me dizer...
Olhou nos olhos dele.
Connor: Quem é você e que negócio é aquele azul nos teus olhos?
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- Mensagem nº35
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- scorpion
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- Mensagem nº36
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
Alissa estava tão quietinha e Connor não sabia se aquilo era um bom ou mal sinal. A única coisa que ele podia ter esperança era de que ela fosse uma pessoa boa em ler sentimentos e visse que na voz dele não havia mentiras.... ele não estava contando porquê não sabia. Se soubesse, certamente ela seria a primeira pessoa para quem ele contaria. Alissa era de confiança, tinha a cabeça aberta e gostava de Connor... se havia alguém que poderia tentar entender quase qualquer coisa, era a menina louca por aliens.
Connor: Você... comprou um negócio pra gente? Como assim.... o que é? Me conte! Eu fico muito curioso!
Na verdade estava mais nervoso! E se fosse uma aliança, como os adultos usavam? Pior! Se fosse uma daquelas que vinham no sucrilhos? Ou com um push-pop em cima? Se ele não usasse ela poderia se magoar, mas se usasse.... todo mundo ia saber! E agora? Será que ela tramou aquilo? Ah, meu Deus! O velho Joe já dizia que as mulheres tramavam para ter os homens em suas mãos! Que quando sua mãe queria que ele tirasse o lixo ou que ele ajeitasse a porta da garagem, bastava ela fazer uma coisa lá com os olhos que ele obedecia! Velho Joe, o que eu faço e.... UFA! É só um chocolate....
A garota foi com ele até o armário e comentou de que ele talvez estivesse com fome. De fato, Connor estava morrendo de fome. As transformações, a explosão muscular, destruir uma sala... tudo isso abria o apetite de um garoto de 13 anos. Ele agarrou a barra como se fosse a última comida do mundo.
Connor: Eu tô morrendo....
Já foi abrindo a barrinha, quando percebeu que estava sendo mega mal educado. Ele então sorriu e mordeu metade dela... Aí ofereceu a outra metade pra ela.
Connor: Err.... Obrigado. Mas você também perdeu o recreio... vamos dividir, que nem a gente tem feito com quase tudo?
Sorriu. Se ela aceitasse, ele daria para ela, senão, comeria o resto.
Então, Alissa tirou os ingressos e ele deu o maior sorriso que ele tinha dado até agora.
Connor: Voce... você... AAAHHH!!!
Connor: Euteadoroteadoroteadoro!
Connor agarrou ela e a abraçou, girando no ar. Ela era tão levinha que parecia uma pena.... Depois de duas voltas, ele se tocou e parou, descendo ela no chão.
Connor: Err.... Desculpa. Ninguém viu.... ninguém viu!
Sorria para ela como uma criança no natal.
Connor: Sério que você quer ir? Nossa! Vamos! Vai ser super legal! As pessoas vão ver quão legal e esperta e incrível é a minha namo....
Coçou a cabeça envergonhado.
Connor: Desculpa. Me acostumando com a ideia. Hahaha!
Olhou para ela.
Connor: E não se desculpe... eles te tratavam mal e amassavam seus chapéus. Eram uns babacas mesmo. E mesmo que eles continuem sendo, eu não vou deixar ninguém fazer mal a você.... e também nunca serei babaca como eles. Eu juro.
Beijou os dedos fazendo uma cruz com eles.
Quando Alissa se virou para ir, ele meio que falou alto, perguntando.
Connor: Ei! Eu posso visitar a sua avó nesse fim de semana? Gosto pacas dela...
Depois que Alissa saiu, Connor foi até a sala de Anthony. Após indagá-lo, Anthony mostrou a sua verdadeira natureza. Aquilo teria assustado Connor, mas deu a ele mais uma vontade de matar Anthony, como ele disse, do que de medo. Tinha a vontade de rasgar o pescoço dele e tomar aquele território. Todas aquelas pessoas, aquele local.... só tinha espaço para um lobo. Porém, Anthony o comandou a se ajoelhar e ele.... ele foi. Falou sobre que a única maneira de parar de ter vontade de matá-lo seria aceitálo como um Alpha... e que ele era seu Alpha.
Algo em Connor queria resistir, mas a vontade de Anthony prevaleceu. Connor, ainda ajoelhado, perguntou...
Connor: O que é um Alpha....? Melhor! O que nós somos?
Connor: Você... comprou um negócio pra gente? Como assim.... o que é? Me conte! Eu fico muito curioso!
Na verdade estava mais nervoso! E se fosse uma aliança, como os adultos usavam? Pior! Se fosse uma daquelas que vinham no sucrilhos? Ou com um push-pop em cima? Se ele não usasse ela poderia se magoar, mas se usasse.... todo mundo ia saber! E agora? Será que ela tramou aquilo? Ah, meu Deus! O velho Joe já dizia que as mulheres tramavam para ter os homens em suas mãos! Que quando sua mãe queria que ele tirasse o lixo ou que ele ajeitasse a porta da garagem, bastava ela fazer uma coisa lá com os olhos que ele obedecia! Velho Joe, o que eu faço e.... UFA! É só um chocolate....
A garota foi com ele até o armário e comentou de que ele talvez estivesse com fome. De fato, Connor estava morrendo de fome. As transformações, a explosão muscular, destruir uma sala... tudo isso abria o apetite de um garoto de 13 anos. Ele agarrou a barra como se fosse a última comida do mundo.
Connor: Eu tô morrendo....
Já foi abrindo a barrinha, quando percebeu que estava sendo mega mal educado. Ele então sorriu e mordeu metade dela... Aí ofereceu a outra metade pra ela.
Connor: Err.... Obrigado. Mas você também perdeu o recreio... vamos dividir, que nem a gente tem feito com quase tudo?
Sorriu. Se ela aceitasse, ele daria para ela, senão, comeria o resto.
Então, Alissa tirou os ingressos e ele deu o maior sorriso que ele tinha dado até agora.
Connor: Voce... você... AAAHHH!!!
Connor: Euteadoroteadoroteadoro!
Connor agarrou ela e a abraçou, girando no ar. Ela era tão levinha que parecia uma pena.... Depois de duas voltas, ele se tocou e parou, descendo ela no chão.
Connor: Err.... Desculpa. Ninguém viu.... ninguém viu!
Sorria para ela como uma criança no natal.
Connor: Sério que você quer ir? Nossa! Vamos! Vai ser super legal! As pessoas vão ver quão legal e esperta e incrível é a minha namo....
Coçou a cabeça envergonhado.
Connor: Desculpa. Me acostumando com a ideia. Hahaha!
Olhou para ela.
Connor: E não se desculpe... eles te tratavam mal e amassavam seus chapéus. Eram uns babacas mesmo. E mesmo que eles continuem sendo, eu não vou deixar ninguém fazer mal a você.... e também nunca serei babaca como eles. Eu juro.
Beijou os dedos fazendo uma cruz com eles.
Quando Alissa se virou para ir, ele meio que falou alto, perguntando.
Connor: Ei! Eu posso visitar a sua avó nesse fim de semana? Gosto pacas dela...
Depois que Alissa saiu, Connor foi até a sala de Anthony. Após indagá-lo, Anthony mostrou a sua verdadeira natureza. Aquilo teria assustado Connor, mas deu a ele mais uma vontade de matar Anthony, como ele disse, do que de medo. Tinha a vontade de rasgar o pescoço dele e tomar aquele território. Todas aquelas pessoas, aquele local.... só tinha espaço para um lobo. Porém, Anthony o comandou a se ajoelhar e ele.... ele foi. Falou sobre que a única maneira de parar de ter vontade de matá-lo seria aceitálo como um Alpha... e que ele era seu Alpha.
Algo em Connor queria resistir, mas a vontade de Anthony prevaleceu. Connor, ainda ajoelhado, perguntou...
Connor: O que é um Alpha....? Melhor! O que nós somos?
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Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- Mensagem nº38
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
[OFF] O Connor praticamente não falará mais nada com a Alissa, senão a cena deles ficaria interminável, mas as reações dele vão estar inseridas na parte com o Anthony [/OFF]
Anthony era outra pessoa agora. Parecia mais mandão e menos bobão... parecia, como ele diria, um alfa mesmo. Connor escutava com atenção, mas estava meio descrente. Quer dizer.... Lobisomens? Essa coisa não existia. Connor tinha a imaginação muito fraca pra ter qualquer tipo de capacidade em crer que aquilo poderia ser verdade, porém, a demonstração de Anthony ali, fazendo os olhos brilharem e os dentes crescerem.... aquilo não era normal, certo?
Connor: Lobisomens? Você quer dizer... aquela galera que, na Lua cheia uiva e fica peludo e sai matando geral por aí? Por mais que eu saiba que algo estranho tá acontecendo, não é meio.... sei lá.... estranho? Digo... Ninguém nunca filmou um lobisomem, ou bateu uma foto. E as câmeras de trânsito? Nunca pegaram um? Como que pode, então?
Anthony então falou sobre não jogar e sobre irem ao lago amanhã... Aquilo foi um soco no estômago de Connor! Como assim "não aceitar jogar"? Ele lutou muito por isso! Ele deu duro, treinou, suou, sangrou e até arriscou perder Ally... e agora ele não iria jogar? Pro inferno que não iria, Anthony! Ele ia dar tudo de si sim! E iria vencer aquele jogo! Sabia que era mais forte que a maioria dos meninos.... que podia correr mais, derrubar mais, e lançar mais longe que qualquer um ali. Os meninos JOGAVAM para os Lobos, mas ele.... ele ERA o Lobo em si. Ele só meneou a cabeça positivamente, como se tivesse entendido e manteve a cabeça baixa, como quem estava chateado. Mas na verdade, mantinha a cabeça baixa para que Anthony não visse em seus olhos a raiva e o desafio.... pois ele iria jogar! Podia assistir se quisesse e até se espernear, Tony... mas se o time precisasse de Connor Scott, o time teria Connor Scott. Alissa e sua mãe estavam ali pra ver ele jogar... e ele não iria decepcioná-las!
Passou a mão no rosto, lembrando do beijo que ganhou da namoradinha... mesmo sendo na bochecha, aquilo era muito significativo. Alissa achava beijos nojentos... ao menos os de língua e ter dado um na bochecha era um sinal de que algo estava evoluindo.
Connor: Como.... como isso aconteceu comigo? Digo... Eu nasci assim? Porque que eu me lembre, eu nunca fui mordido por um Lobisomem. Eu sequer fui mordido por um cachorro!
Depois dele explicar...
Connor: Só temos nós dois assim? Não faz sentido.... quando eu estava na sala do zelador, eu senti o cheiro de mais dois lobos, além de mim... um era o seu, pelo visto e o outro...? Só estavam lá você, mamãe, Alissa e Ethan. Alissa duvido que seja, assim como a mamãe. Ela já teria sacado de mim.... e Ethan...? Pfft! Ethan se machuca tudo! É capaz de se ele sair no tapa com um coala, o coala ganhar. Então.... quem...?
Anthony explicava o que era um Alfa... e que iriam formar uma matilha. Connor nem sabia como se sentia em relação a Anthony, mas tê-lo como um líder parecia bem pesado. Sim, ele precisava de um professor, mas... ele nem mesmo sabia as intenções de Anthony. Era a hora de inquirir um pouco...
Connor: Você já sabia que eu era isso, Anthony? E outra... se você sabia, você se aproximou da minha mãe só pra chegar até mim? Você realmente gosta da minha mãe, Anthony? Se você quer ser uma.... matilha(?) comigo, Anthony... acho que devemos ser honestos, certo?
Anthony era outra pessoa agora. Parecia mais mandão e menos bobão... parecia, como ele diria, um alfa mesmo. Connor escutava com atenção, mas estava meio descrente. Quer dizer.... Lobisomens? Essa coisa não existia. Connor tinha a imaginação muito fraca pra ter qualquer tipo de capacidade em crer que aquilo poderia ser verdade, porém, a demonstração de Anthony ali, fazendo os olhos brilharem e os dentes crescerem.... aquilo não era normal, certo?
Connor: Lobisomens? Você quer dizer... aquela galera que, na Lua cheia uiva e fica peludo e sai matando geral por aí? Por mais que eu saiba que algo estranho tá acontecendo, não é meio.... sei lá.... estranho? Digo... Ninguém nunca filmou um lobisomem, ou bateu uma foto. E as câmeras de trânsito? Nunca pegaram um? Como que pode, então?
Anthony então falou sobre não jogar e sobre irem ao lago amanhã... Aquilo foi um soco no estômago de Connor! Como assim "não aceitar jogar"? Ele lutou muito por isso! Ele deu duro, treinou, suou, sangrou e até arriscou perder Ally... e agora ele não iria jogar? Pro inferno que não iria, Anthony! Ele ia dar tudo de si sim! E iria vencer aquele jogo! Sabia que era mais forte que a maioria dos meninos.... que podia correr mais, derrubar mais, e lançar mais longe que qualquer um ali. Os meninos JOGAVAM para os Lobos, mas ele.... ele ERA o Lobo em si. Ele só meneou a cabeça positivamente, como se tivesse entendido e manteve a cabeça baixa, como quem estava chateado. Mas na verdade, mantinha a cabeça baixa para que Anthony não visse em seus olhos a raiva e o desafio.... pois ele iria jogar! Podia assistir se quisesse e até se espernear, Tony... mas se o time precisasse de Connor Scott, o time teria Connor Scott. Alissa e sua mãe estavam ali pra ver ele jogar... e ele não iria decepcioná-las!
Passou a mão no rosto, lembrando do beijo que ganhou da namoradinha... mesmo sendo na bochecha, aquilo era muito significativo. Alissa achava beijos nojentos... ao menos os de língua e ter dado um na bochecha era um sinal de que algo estava evoluindo.
Connor: Como.... como isso aconteceu comigo? Digo... Eu nasci assim? Porque que eu me lembre, eu nunca fui mordido por um Lobisomem. Eu sequer fui mordido por um cachorro!
Depois dele explicar...
Connor: Só temos nós dois assim? Não faz sentido.... quando eu estava na sala do zelador, eu senti o cheiro de mais dois lobos, além de mim... um era o seu, pelo visto e o outro...? Só estavam lá você, mamãe, Alissa e Ethan. Alissa duvido que seja, assim como a mamãe. Ela já teria sacado de mim.... e Ethan...? Pfft! Ethan se machuca tudo! É capaz de se ele sair no tapa com um coala, o coala ganhar. Então.... quem...?
Anthony explicava o que era um Alfa... e que iriam formar uma matilha. Connor nem sabia como se sentia em relação a Anthony, mas tê-lo como um líder parecia bem pesado. Sim, ele precisava de um professor, mas... ele nem mesmo sabia as intenções de Anthony. Era a hora de inquirir um pouco...
Connor: Você já sabia que eu era isso, Anthony? E outra... se você sabia, você se aproximou da minha mãe só pra chegar até mim? Você realmente gosta da minha mãe, Anthony? Se você quer ser uma.... matilha(?) comigo, Anthony... acho que devemos ser honestos, certo?
- Bastet
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- Mensagem nº39
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
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- scorpion
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- Mensagem nº40
Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo
Connor estava curioso sobre aquilo. Crianças normalmente fazem perguntas mais inteligentes que os adultos, porque os adultos muitas vezes já estão imersos na realidade e as crianças acabam enxergando os tons de cinza que eles normalmente não vêem...
Connor: Mas... mas devem ter alguns que não estão nem aí pra se esconderem, certo? Além disso... como uma pessoa vai saber que tem de se mudar pra uma cidade pequena se ele nem mesmo sabe o que é? Digo... eu vim de Toronto! Uma cidade grande... e se isso tivesse acontecido lá? Além disso, até agora você não me disse algo que ficou de dizer... quem é esse inimigo contra o qual lutamos?
Anthony continuou falando, sobre as pesquisas que iria fazer e como iria ajudar o aluno.
Connor: Eu... eu vou tentar obedecer. Ao menos até o quanto eu conseguir. Olha... não sei se era bem o meu pai, hein? Digo... se meu pai fosse ocmo a gente, ele não teria morrido em um incêndio. Ele teria quebrado as paredes e fugido. Além disso, a família toda do meu pai é de cidade grande... a família da minha mãe é que vem dessas cidades menores... e também tem o fato de que se muitas pessoas têm o sangue de lobo aqui... bom... ninguém da minha família é daqui. Justamente por isso que a mamãe escolheu se mudar pra cá: porque não conhecia ninguém.
Anthony se irritou e deu um soco na mesa, falando um palavrão. Connor tomou um susto e deu um pulo pra trás, pois não estava esperando aquilo. Ele pensou em responder algo, mas ficou tão desgostoso que ficou calado e de cenho franzido e emburrado o resto da conversa. Connor não gostava nem um pouco de como ele tentava intimidá-lo, mas não fez nada, só respirou e manteve os braços cruzados. Quando Anthony acabou, ele levantou da cadeira e saiu, batendo a porta com força.
Foi a passos pesados até a sala da mãe. Respirou fundo e contou mentalmente até 10, para se acalmar. Então, abriu a porta da sala e entrou.
Connor: Oi, mamãe...
Caminhou até ela e deu um grande beijo na bochecha dela.
Connor: Você quer falar comigo?
Sentou-se numa carteira.
Connor: Mas... mas devem ter alguns que não estão nem aí pra se esconderem, certo? Além disso... como uma pessoa vai saber que tem de se mudar pra uma cidade pequena se ele nem mesmo sabe o que é? Digo... eu vim de Toronto! Uma cidade grande... e se isso tivesse acontecido lá? Além disso, até agora você não me disse algo que ficou de dizer... quem é esse inimigo contra o qual lutamos?
Anthony continuou falando, sobre as pesquisas que iria fazer e como iria ajudar o aluno.
Connor: Eu... eu vou tentar obedecer. Ao menos até o quanto eu conseguir. Olha... não sei se era bem o meu pai, hein? Digo... se meu pai fosse ocmo a gente, ele não teria morrido em um incêndio. Ele teria quebrado as paredes e fugido. Além disso, a família toda do meu pai é de cidade grande... a família da minha mãe é que vem dessas cidades menores... e também tem o fato de que se muitas pessoas têm o sangue de lobo aqui... bom... ninguém da minha família é daqui. Justamente por isso que a mamãe escolheu se mudar pra cá: porque não conhecia ninguém.
Anthony se irritou e deu um soco na mesa, falando um palavrão. Connor tomou um susto e deu um pulo pra trás, pois não estava esperando aquilo. Ele pensou em responder algo, mas ficou tão desgostoso que ficou calado e de cenho franzido e emburrado o resto da conversa. Connor não gostava nem um pouco de como ele tentava intimidá-lo, mas não fez nada, só respirou e manteve os braços cruzados. Quando Anthony acabou, ele levantou da cadeira e saiu, batendo a porta com força.
Foi a passos pesados até a sala da mãe. Respirou fundo e contou mentalmente até 10, para se acalmar. Então, abriu a porta da sala e entrou.
Connor: Oi, mamãe...
Caminhou até ela e deu um grande beijo na bochecha dela.
Connor: Você quer falar comigo?
Sentou-se numa carteira.