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    No deserto

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    Mensagem por Dycleal Sáb Jan 09, 2021 6:29 pm

    Nadhull fica admirado com as habilidades de Mortalha curando e examinando os soldados combalidos e vê que não vão precisar dele curando ali e decide ir visitar a sua adorável amiga e matar seu desejo e saber das novidades da cidade. Ele caminha no seu disfarce e no geral a cidade está mais ou menos como ele deixou, exceto pelo aumento da concentração de mana negra, o que não o incomoda, mas preocupa.

    Ao chegar na casa da amiga, ela demora a atender a porta e ele decida usar a sua chave, que ela lhe dera, e sobe para a sua alcova pela escada em espiral a direita do laboratório e se dá com uma cena luxuriante e maravilhosa, a sua amiga esta brincando com uma cativante ruiva.


    No deserto - Página 6 Nadhul15
    A amiga de Nadhull

    No deserto - Página 6 Nadhul16
    A amiga da amiga de Nadhull

    Com um gesto, Pharine o chama para se unir aos esforços das duas graças em procurar o prazer e Nadhull não deixa a sua amiga esperando e logo se faz um com as duas beldades, fornecendo o que mais sabe fazer e logo as duas encontram o êxtase, não uma mas pelo menos uma meia duzia de vezes, se é que algum dos três contou... E a nova amiga se faz antiga pelas expressões corporais que lhes parecem serem conhecidas a pelo menos algumas decadas e não minutos.

    Entre sussurros e gemidos, descobre que o nome da ruiva é Zhaphyra e que ela tem o dom verde, mas por enquanto isto não é uma prioridade, exceto que o faz lembrar de Kate e isto sim faz com que ele a possua com mais ferocidade e impeto e quando nem esperam, um galo anuncia que mais um dia esta se iniciando e partem para o tanque de água para um banho que deverá revigorar os atletas de alcova.

    Logo mais uma hora de diversão aquática, estão sentados, agora com o frescor do banho ao lado de uma mesa farta de frutas, petiscos e vinho e o incubo pergunta sobre a ligação de Zaphyra com a mana verde e pede que Pharine lhe ponha a par das novidades da cidade, e na sua mente começa a surgir uma pergunta que cresce em importância, onde estará Kate?
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    Mensagem por Leomar Sáb Jan 09, 2021 8:28 pm

    off:





    Não tinha muitos mapas precisos ali, pois os que existiam estavam nas mãos de quem precisava, mas tinham um meio genérico, mostrando a parte sul da cidade, com algumas anotações, tinha também alguns alfinetes marcados em alguns lugares. Vocês estão na parte Q3 (quartel 3) que tem uma coisinha vermelha.
    Spoiler:

    Azriel não tem como passar despercebida ali, suas asas eram como uma placa "olhe para mim". Apesar disto, por enquanto não estava tendo problema. Mesmo estando em uma das maiores cidades de Fajr-Regno, não esbarrou com nenhum demônio, embora provavelmente tivesse alguns híbridos pelo meio.

    A tenente, depois de falar da Santa Atemense e do templo, não incomoda a anjo. Aparentemente os outros fazem o mesmo, seja por disciplina ou falta do que falar mesmo. Também ela estava levemente desanimada para prestar atenção em detalhes e por isto pode não ter visto muito sobre reações. Depois de um banho rápido e um cochilo provavelmente melhore um pouco. O lugar é "espartano" (por falta de referência pura no cenário): camas duplas colocadas lado-a-lado, prateleiras simples, nada de luxo ou privacidade. É o bastante só pra um cochilo mesmo. Fisicamente basta para ela recuperar, porém ficar de fato animada seria difícil, pois sabia que magicamente estava numa área desfavorável (sua mana flui normal, porém o ambiente não ajuda), mas poderia pensar o que fazer agora.

    Ka observa alguns sinais da guerra das ruas que conhecia antes. Pelo que parece, foi bom ter mudado para Ĵevurá no tempo certo. Alguns diziam que a guerra em Heséd estava acabando, mas quando de fato acabasse, quem ia recuperar aquilo tudo?

    Depois de verem que Kate não estava no QG (ela poderia ter ido em outro QG por engano, mas aquilo era improvável, a menos que ela fosse mais burra do que parecia) ele vê alguns assuntos práticos com a tenente que diz chamar Jihl Nabaat. Ele reparte a grana da carne bem como mais 100 kons para cada, ela ainda não tinha certeza de qual era o acerto, mas não reclama de gastar, pois o grupo de vocês parecia vir em boa hora mesmo (ou talvez até além da hora, de qualquer forma a grana era do exército, não dela. Nadhull fica com a parte de Kate por enquanto). Acaba que a pequena caçada ao kodo tinha sido mais lucrativa que a missão em si.

    Alguns tinham combinado antes com o contratante sobre algumas recompensas não monetárias, Mortalha queria acesso a livros de magia da Corte dos Milagres e/ou seus magos, Nadhull tinha levado um escudo que ajudava canalizar mana e tinham prometido que poderiam ver como melhorar sua espada depois. Ka vai pensando que tipo de influência poderia conseguir do exército. A tenente diz que verificaria as pendências secundárias depois. Ela não estava ligada diretamente à Corte dos Milagres, mas eles tinham vários contatos. Ka se lembra que, além da insígnia, seu contratante tinha anotado um número numa tira de couro que serviria de referência "0375"

    - 0375? Tem certeza que era esta referência?

    - Sim, senhora!

    Haviam várias senhas no exército, mas normalmente os contatos que ela conhecia não eram marcados com números. Se fosse algo só da Corte aquilo poderia demorar ainda mais, ela fica um tempo perguntando se alguém tinha alguma informação deste tipo de senha. Mas depois de um tempo alguém percebe que não devia ser um número, mas sim "SLEO" lida de cabeça para baixo.

    - E alguém sabe onde está alocado o S.L.EO?

    - Infelizmente morto em combate, senhora!

    - Merda, mais um! E quem é o contato substituto na Corte?

    - É o C.C.UK, alocado no Q2, Senhora!

    Contatos seriam feitos, enquanto isto Nadhull resolve ir ver como estava a cidade, podiam se encontrar a noite para acertar próximos passos se fosse o caso, não adiantaria muito para ele ficar ali no momento. Azriel relembra o nome da Atemense: Mestra Raĉoŭhi, Ka fica feliz por alguém ter lembrado e joga alguns "migué" sobre assuntos que tinha escutado, misturados com alguma improvisação. É o bastante para ter assunto para jogar fora com a Tenente.

    Se fossem ver apenas as questões ligadas à magia, os Atemense e a Corte dos Milagres deviam ser inimigos de lados quase opostos, mas Ka percebeu a Tenente chamando a Atemense de "santa". A guerra poderia ter vários "mosaicos", e aquela Raĉoŭhi era reconhecida em mais de uma peça destes mosaicos. Era bom ter uma carta sobrando, embora no momento aquilo fosse secundário (a Tenente mostra conhecer a Santa só pela fama, o que facilita fazer parecer que vocês são mais influentes do que realmente são).

    ...- Me parece que tem um grande número de recrutas verdes aqui. Será que eles precisam aprender a afiar suas armas?

    - As armas deles estão bem afiadas, eles precisam de ajuda é para afiar as mentes. Alguns ainda estão aprendendo qual dos dois lados da lança vai no inimigo!

    Fajr-Regno era conhecido por ter as melhores armas de Akaŝa (pelo menos as de metal), pelo menos as básicas, pois Akvlando tinha também suas famas com algumas obras primas. Claro que o continente também produzia suas caixas de quantidade sem qualidade, mas em geral o Reino do Fogo era conhecido pelo ótimo trabalho em metal. Embora a resposta da tenente Nabaat não tivesse sido bem o que Ka esperava, não era um má resposta, ela aproveita para perguntar se Ka já tinha servido, pois aparentava ainda estar na idade.

    apenas detalhes secundários:

    ...- Será que há algo que podemos fazer para ajudar vocês? Talvez possa contar algumas coisas para nós. Notei que faltam macieiras, flores amarelas e provavelmente cidra.

    - Ma'bah!! O que não falta aqui são lugares precisando de ajuda! É tanta coisa que tenho que comandar que vivo com medo de esquecer metade! Os malditos de Gaja cortaram as macieiras para aumentar a fome da população e também nos desmoralizar*, além disto nos roubaram o porto e boa parte do norte da cidade, isto fora a destruição geral. Poderíamos impor uma vitória vergonhosa se conquistássemos novamente o porto, mais os filhos da puta têm os melhores navios! Por isto muitos de nós estão tentando desmontar esta batalha com negociações, mas se conquistássemos o porto, poderíamos ganhar na força!

    * As macieiras eram praticamente um símbolo da cidade, sendo que a maioria estava em área pública e ninguém podia proibir outros de colher os frutos, sendo importante principalmente para a população miserável. Além disto há uma certa humilhação moral/religiosa, pois a maçã pode ser considerada um símbolo religioso. Da mesma forma que nós usamos "pão" como símbolo de qualquer alimento "o pão nosso de cada dia, dai-nos hoje", "repartir o pão com o próximo", muitos em Fajr-Regno e Ajros usam a maçã para simbolizar qualquer coisa que mate a fome, como a famosa expressão "Dar uma maçã para uma viúva é como dar duas maçãs. Dar uma maçã para uma viúva e outra para um órfão é como pagar um balaio de sua dívida" (atribuída a algum sábio devoto de Piro).

    Como Ka imaginava, a falta de cidra também era um problema, embora secundário. Ao perguntar sobre mana negra, a tenente não tem muito a falar. Provavelmente era uma quieta, e mesmo que tivesse um cargo importante, os quietos às vezes nem sabem quando um evento mágico está acontecendo em cima da cabeça deles. Ela só sabe que pessoas da Cour des Miracles estão preocupadas com possíveis atividades de demônios apátres (nem todo demônio tem direitos igualados com os humanos, os que não têm são chamados apátres). Algumas suspeitas são que eles estão em algum lugar entre a base que vocês estão e um ponto no deserto a sul ou sudeste dali. Aparentemente grupos grandes de magos estão sendo movimentados para alguns pontos por ali, mas ten. Nabaat não tem tantas informações. Ao mesmo tempo, existem também algumas suspeitas de movimentações menores em algumas ruínas da cidade, que embora menores não parecem ser menos importantes.

    Ela pergunta se o grupo de vocês é de magos militares, ou magos mercenários, ou ainda se possuem ligação religiosa, provavelmente pensando em que tipo de problema poderia designar o grupo para ajudar. Ka pensa sobre o que a falta de referência dos quietos poderia influenciar o grupo: os dois demônios conseguiram se passar por humanos com certa facilidade até ali, e provavelmente alguns ali até estejam achando que Mortalha é uma maga branca, sem suspeitar que a verdade é o inverso.

    Depois de esgotar seus assuntos com a Ten. Nabaat, Ka vê Mortalha lhe procurando, sempre com seu encantador humor de matar fadas, mas ela estava interessada em pesquisar um pouco mais sobre a mana verde, assunto que interessava aos dois, então provavelmente renderia algumas horas de boa interação sem precisar ter tanto medo de ser autopiciado.

    Mortalha começa tocando a real sobre a mana negra, confirmando que as suspeitas de Ka são as mesmas dela, em seguida dá também informações sobre outras manas, sendo mais experiente que ele Ka simplesmente considera que ela deve saber o que fala, e vai mentalmente arquivando as informações.

    Ka sempre teve de ser forte, mesmo antes de despertar os dons, devido seu trabalho, mas de fato ficara mais forte nos últimos dois anos. Porém notara uma resistência maior nos pulmões do que nos músculos, as diversas fornalhas sempre exigiam esforço não apenas físico, não importa se era para quem ia derreter alumínio a primeira vez ou para alguém com décadas de experiência, mesmo assim Ka sentia uma "intimidade" diferente entre ele e o fogo nos últimos anos.

    Depois das explicações ela pede pra Ka tirar a roupa. Mesmo conhecendo o humor de matar fadas e o tecnicismo da amiga (será que ela já deixaria ser chamada de amiga?) e da frieza que ela emanava, Mortalha não deixava de ter aquele olhar de súcubo, que fazia o sangue de qualquer humano macho (e muitas humanas fêmeas tb) querer descer, enquanto o cérebro ficava mais vazio, diminuindo seus filtros contra pensamentos racionais "chatos".

    Mesmo levemente desconfiado, ele obedece. Mortalha analisa seu "espécime", usa a ponta dos dedos para sentir a energia na coluna dele. Manas de elementos que não se tem o dom, principalmente no corpo de outras pessoas, não podiam ser facilmente distinguidas, mas magia era energia, e energia sempre pulsava. A coluna era sempre onde a energia fluía com mais força, e a ponta dos dedos a parte mais sensível. Ka, querendo ou não, também sentia a energia dela faiscando em seus dedos, fazendo arrepiar até parte que ele nem sabia que tinha pelos.

    Quando Mortalha pede para concentrar a energia nos músculos, sente a energia dele fluir de baixo dos pés até os ombros e então mãos. Aquilo era interessante, pois a forma que sua energia fluía, pelo menos para defesa, protegia seu corpo todo, deixando (teoricamente ainda) quase nenhum ponto fraco, a não ser o quinto chacra (garganta) que basicamente é o ponto fraco de qualquer mago. Magos da água concentravam a energia nos braços, mas as pernas ficavam sem proteção mágica. Magos do fogo podiam concentrar a energia nos braços, mas também tinham certa facilidade de concentrar nas pernas, mas quando faziam um ponto, deixava o outro com menos energia. Se os pensamentos de Mortalha tiverem certos (e se ele estiver usando a mana verde como deve), Ka poderia concentrar a energia mágica por igual no seu corpo.

    Depois de trocarem figurinhas e deixar a gente esperando em vão pela sacanagem, os dois pensam se podem arrumar um médoto de descobrir onde anda a fonte incomum de mana na cidade. Ka sugere uma forma de triangulação e curiosamente Mortalha até acha interessante. Como a Tenente Jihl disse que tinham pessoas sendo designada a sul ou sudeste dali, aquilo podia ser inclusive um ponto de partida. Apesar de que ela também disse de eventos (possivelmente mágicos) menores acontecendo em algumas ruínas.

    *****

    Nadhull poderia voltar ao Q3 depois, e ver se alguém tinha alguma novidade relevante, mas no momento não tinha muito para fazer ali.

    Depois da sacanagem que eu achei que ia ser mais detalhada pelo tempo que demorou a postar Zaphyra comenta que foi a primeira vez que dormia com um demônio.

    - Também foi a primeira vez que dormi com uma fêmea com dom da terra.

    - Até foi razoável, mas não é tão impressionante quanto diz-se por ai. - Comenta Zaphyra.

    - Engraçado... - rebate Nadhull - Seu corpo pareceu dizer mais do que só razoável.

    Ela olha para Pharine dizendo:

    - Parece que machos são mesmo iguais, independente das raças.

    - De fato! Coitadinhos. Sorte a nossa que a cabeça que eles usam é menor que a nossa.

    As duas riem um bucado, se olhando como se tivessem guardando segredos.

    Mudando de assunto, Nadhull pergunta a Zaphyra qual a ligação que ela tem com a mana verde, usando um olhar que Nadhull tem dificuldades de ler ela rebate:

    - Qual a ligação que você tem com mana negra?

    Nadhull fica sem saber o que responder por alguns segundos.

    - Vocês imaginam que qualquer um que desperta um dom mágico sai pelo mundo buscando fama, combatendo monstros e salvando donzelas? Boa parte dos despertos continuará não sendo mais do que um sacerdote qualquer, um curandeiro...

    - Ei, vocês dois não comecem brigar. E eu não sou uma donzela que você queira salvar?

    Zaphyra olha com descrédito Pharine: - Não mesmo!

    - Vaca!

    Pharine fala das novidades: O exército de Gaja tomou o porto, isolando bastante a cidade, os dois lados se combateram no centro-norte, acabando com as casas no local, uma barricada foi feita na área, deixando a cidade ainda mais podre, casas foram queimadas, oficinas saqueadas, um muro foi tomado perto do bairro operário, mas o exército contra-atacou usando a parte alta no centro-sul como vantagem, impedindo de avançar, muitos soldados estão fortalecendo as minas, o exército de Gaja fracassou em tomá-las três vezes. A população pobre ficou miserável, e a população miserável morreu de fome, e isto não foi figura de linguagem. No começo do acirramento dos combates, que foi pouco depois de Nadhull deixar Heséd para Ĵevurá, houveram um grande número de execuções públicas dos dois lados, pessoas foram enforcadas, crucificadas e até empaladas, e seus corpos ficaram em exibição por alguns dias, algo que não era muito comum em Fajr-Regno até então. Os ataques das raças selvagens, vindas do Desfiladeiro Selvagem também ficaram mais brutais, destruindo parte do sul da cidade. Harpias sobrevoam em grupos de tempos em tempos, e o pessoal da Cour des Miracles está preocupado que elas tenham sido treinadas por algo pior para vigiar a cidade. (off: desculpa a estética deste paragrafo, mas ia dar trabalho por tudo isto em diálogo)

    Do aumento de mana negra:

    - Ras! O que pode estar por trás de aumento da concentração de mana negra? - Diz Zaphyra.

    - ??

    - Aumento de atividade demoníaca. Não é ÓBVIO!?

    - Mas e o deserto?

    - Os demônios ligados à Corte dos Milagres sempre controlaram o deserto e esconderam o que quer que tenha lá, sempre fizeram mistério de tudo. O bom disto é que atraíam outros demônios para lutar com eles lá, fora daqui. Talvez os demônios de Ades tenham vencido.
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    Mensagem por Saphira Odin Dom Jan 10, 2021 9:40 pm

    Analisou o Ka sem muita dificuldades da forma mais normal possível para ela já acostumada com corpos, claro as vezes ficava encarando partes mais definidas do corpo do rapaz com um pouco de desejo, mas isso era sua parte súcubo, no qual canalizava aquele desejo ou vontade de algo para um ponto especifico em sua mente. que no caso seria o foco em seus estudos e pesquisas. A cada ato explicava o que estava fazendo e quais eram suas conclusões sobre os efeitos, mostrou-se surpresa ao ver que a mana verde o protegia por completo.

    Por fim ficou um pouco decepcionada como sempre. a mana era algo complicado e de entendimento só dos deuses ou magos semidivinos que passaram a vida toda estudando. No entanto prometeu ajudar o Ka no que for preciso, para descobrir os focos de mana negra ou seja lá o que ele queria, mas o preço era que ele deveria usar de sua mana verde para procurar por uma criança com dom da mana verde, explicou a idade mínima que cada ser provavelmente desperta tal dom e sua troca de favores era descobrir uma naquela cidade e trazer para ela.

    Como ele carregava sua parte do ganho pela entrega da encomenda ele deveria comprar a criança com o que ela deveria receber, sabia que ele era um bom negociante e deixou bem claro que isso não seria difícil devido a dificuldade que estavam passando naquela cidade, as pessoas provavelmente estariam desesperada por algumas migalhas de ajuda, este era parte do pagamento por sua ajuda, no acordo que estariam firmando ali naquela sala, diria ela que era uma troca de favores, pois precisava dele e de sua mana verde, falava sem rodeios, pois não tinha muita paciência em diálogos prolongados no qual não absorvia nenhum conhecimento.

    OFF: Seja como for tem a total ajuda e cooperação da Mortalha no que precisar e pedir para descobrir seja lá o que quiser na cidade amaldiçoada, mas o preço é procurar uma criança recém desperta na mana verde (sexo feminino) pela cidade e me entregar a mesma este é meu preço. Em outras palavras estaria ali para te servir da melhor forma possível no uso de minhas habilidades e conhecimento.

    Se não aceitar o acordo me avisa que a Mortalha vai seguir o rumo dela sozinha, já descrevo a partida dela para qualquer ponto que foi dito na cidade usando de suas sombras para espiar tal lugar.
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    Mensagem por Christiano Keller Seg Jan 11, 2021 12:10 am

    Ka,

           As avaliações de Mortalha foram provocantes, ela era uma súcubo, então havia algo assim apenas por estar por perto ainda mais sem roupa. Pelo menos a cueca de Ka era limpinha para esse tipo de ocasião.
    Pensamento +18:
           Suas explicações são um pouco simples, talvez ela não soubesse muito mais do que Ka, porém um ponto de vista externo poderia ajudar mais. Ka sabia que as coisas que estavam acontecendo ali estavam ligadas à mana negra, apenas não sabia como. Talvez investigar possa ser uma opção. Porém quando Mortalha fala seu preço, Ka diz de maneira simples e calma:
           - Desculpe, acho que não temos mais o que negociar aqui. Eu não posso fazer este tipo de coisa. Ka sabia que não poderia pagar tal preço, não poderia negociar uma vida. Aqui está sua parte. Pode precisar dela para o que quer fazer. Ka oferece o dinheiro que carregava para Mortalha. Como um objeto que foi usado e descartado, Ka sabia a hora de partir. Não era a primeira vez que uma súcubo descartava Ka após o uso.

           Ka volta e procura a tenente para falar com ela sobre os eventos da mana negra.
           - Não somos do exército, fazemos coisas que vocês não podem fazer. Quando servi no Taumaturgo tínhamos que tomar muitas decisões sob pressão. Acho que isso que fez meus serviços serem usados para outras coisas. Então não somos do exercito, nem da Corte se é que me entende, acho que somos dispensáveis tanto quanto necessários. Porém também fiz muita manutenção em coisas variadas. Desde armas ou armaduras até coisas com partes móveis. Se puder ajudar em algo com seus recrutas, avise. Entretanto creio que devo tentar achar a fonte deste mal que acontece aqui. Se tiver o meu contato, aguardo por informações. Quero resolver isso logo pois não acho que irão resistir a tanta coisa. Ka deixa as informações verdadeiras para Jihl Nabaat pois não queria mentir para o exercito, mas cita que tinha que fazer outras coisas que não podiam fazer. Num tom um pouco mais baixo, Ka comenta. Alguma ideia de como tomar o porto? Alguma coisa que talvez algumas pessoas possam fazer? Sem promessas ou comprometimento. Ka não sabia se conseguiriam tomar o porto, mas vai que aparece uma oportunidade para tal. Seu destino era mesmo para Sul Sudeste na direção do mal.

           Após falar com a Tenete, Ka ainda pergunta para Jihl Nabaat:
           - Tenente, minha colega desapareceu mesmo? Kate não chegou. Ka tentará descobrir se alguém viu Kate na cidade. Durante sua caminhada pela área, Ka tenta citar as palavras da ICB. Precisava pensar em algo para combater aquela mana negra da cidade. Talvez a sua melhor opção fosse a próxima mana verde? Será que poderia conseguir macieiras? Aquilo poderia ser preocupante. Antes de se afastar da área dos recrutas, Ka retorna. Aquilo era uma zona de guerra. Precisava de um plano ou poderia ser alvo fácil de comandos inimigos. Ka pergunta se há batedores no acampamento. Talvez eles saibam de algo ou possam ajudar com caminhos mais seguros ou locais que deveria evitar. Tudo indicava que teria que fazer alguma coisa sozinho. Ka então procura Azriel.

           Se Mortalha mudar de ideia sobre a vida da criança, talvez possam fazer algum acordo para procurar o lugar.
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    Mensagem por Pikapool Seg Jan 11, 2021 3:15 am

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Aproveitei a hospitalidade para um banho rápido, segui para o alojamento e assim que repousei minha cabeça cansada literalmente apaguei.

    Por mais breve que o descanso fosse, já fazia-me sentir melhor. Pelo menos ao que referia-se a minha mana. Ela parecia fluir e por todo meu corpo de maneira sutil. No entanto, toda aquela energia negativa que tomava o lugar, deixava-me desanimada e tristonha.

    Sem muita vontade para nada, apenas permaneci deitada observando o teto do alojamento enquanto perdia-me em meus pensamentos.

    Após longos minutos de reflexão e sem conseguir adormecer uma vez mais. Levantei-me e segui a procura de meus companheiro para saber quais seriam nossos próximos passos.
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    Mensagem por Saphira Odin Seg Jan 11, 2021 8:50 am

    Sabia que o ka não aceitaria sua proposta, tirar uma vida é um ato bem simples para os humanos, mentir e agarrar-se a uma falsa moralidade é outra de suas características quando convém, no mais ka não era diferente dos outros era só mais um ser vivente entre tantos, e isso já estava começando a ficar entediante para ela.
         De certa forma ele poderia pensar que ela dissecaria a criança e por um lado até que isso poderia ser verdade. Assim que terminou recolheu seu equipamento, terminou suas anotações chamou o Cusco e saiu da sala, agradeceu por ter recebido sua parte da grana. Não falou o que ia fazer, até porque não precisava dar satisfação a ninguém, sabia que cada um tinha seus próprios afazeres e como sempre ela seguia a sua própria vontade. Foi ate um lugar qualquer do quartel e tentou concentrar sua mana, para sentir uma emanação mais centrada da energia naquela região.





    OFF:
    Misticismo - Profissional 5,9
    1° Tentar sentir os pontos de maior concentração da mana negra pela cidade e ficar tentando ate encontrar algo só me avisa para fazer os testes de Misticismo até conseguir um bom resultado, ela não vai fazer mais nada além de tentar encontrar algum ponto de mana forte, fora do comum para toda a área afetada.
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    Mensagem por Leomar Ter Jan 12, 2021 3:46 pm

    Depois de Ka sair quase correndo de medo, Mortalha se concentra na mana negra que dá menos trabalho. Haviam pontos demais de fluxo de mana negra pela cidade, era tipo procurar um copo d'água numa piscina. Mas para além dos muros o fluxo ainda era maior (e mais fácil de sentir), como a tenente já tinha sugerido, havia algo entre o sul e sudeste dali, no deserto. Talvez um grupo de demônios abrindo portais planares no deserto. Talvez uma masmorra inteira escondida entre as montanhas secas. Aquilo podia ser como uma bússola, encontrar a fonte não deveria ser muito problema.

    +++

    Depois de colocar a preguiça em dia, Azriel vai atrás de Ka (já que Nadhull tá passeando pela cidade) e o encontra falando com a tenente Nabaat:

    -...Alguma ideia de como tomar o porto? Alguma coisa que talvez algumas pessoas possam fazer? Sem promessas ou comprometimento.

    - Não vai ser fácil, eles têm todas as vantagens, e são muitas:

    Estão com quatro ou cinco barcos aportados, fora outros que aparecem trazendo recursos, portanto é impossível chegar pela água. Além disto eles têm várias dominadoras de água defendendo a praia, e elas são poderosas, talvez nem sejam humanas, e com acesso a água ilimitado.

    Eles limparam uma área em volta do porto. Limparam literalmente: derrubaram casas e até cabanas, usando os destroços na barricada. Com isto ficou uma área plana entre eles e a barricada.

    Ainda tem muitas casas precárias em ruínas perto da barricada depois desta área; Tentamos colocar alguns espiões lá, mas as informações conseguidas são limitadas. E a maioria das ruínas estão tomadas pelos miseráveis ou bandidos, e pode ser que eles tenham tido a mesma ideia, e implantado espiões entre os mendigos.

    Estão sendo comandados por um tal Capitão Hazame Nassag, um grandessíssimo fanático. Ele acha que, como Piro destruiu o país deles, agora podem acabar com Fajr-Regno até reconstruírem o país deles.

    O cara sempre anda com guarda-costas. Eles não compram nada de ninguém daqui, fora café, e também não contratam mercenários. Tem uma estalagem no porto que não foi destruída, mas o estalajadeiro e sua família estão feitos de escravos. Vez ou outra ainda conseguimos falar com um deles, mas não tem como nos ajudar, pois sempre que saem, quando voltam são revistados, portanto não podem levar nada suspeito.

    Certa vez, talvez mais de uma, o maldito do Hazame desafiou alguém para um 1X1 mas quando estava perdendo os guarda-costas intervieram, mantando o oponente e mostrando que não lutam com honra.

    Demônios e híbridos são executados sem qualquer julgamento. Isto irritou até os apátres, mas eles não se importam tanto para atacar de volta. Uma vez um grupo de harpias cercou o porto, pelos deuses! Eu nunca imaginei na vida torcer para harpias se darem bem, mas eles conseguiram mata-las e as baixas não foram bastante para nos ajudar.

    Estamos sem soldados bastante para atacar frontalmente, pois boa parte está alocada perto da mina, que também não podemos perder. Outro tanto está na parte centro-sul, uma posição alta e estratégica que também não pode ser abandonada, então estamos sem opções.

    A tal Corte dos milagres sumiu deserto a dentro. Não queremos parecer mal-agradecidos, mas a ajuda do grupo de vocês foi a única que recebemos deles há muitos meses. Não sei o que está acontecendo no deserto, mas se a Corte tinha algum mago experiente para mandar para Heséd, mandaram lá pro deserto.

    Algumas pessoas influentes de Fajr-Regno estão negociando a paz a preço de ouro. O continente tem muito metal, mas de nada valerá se morrermos de fome. Mas como eu disse, o filho de uma meretriz do Nassag é um fanático, e alguns espiões disseram que ele não sairá daqui a menos que seja arrastado por um deus. Há uma boa chance de, mesmo com diplomatas pagando paras eles saírem daqui, ele não irá aceitar, pegará o dinheiro mas continuará tentando derrubar toda a cidade.

    (suspira profundamente)

    Portanto, se tiver alguma visão de marinheiro que nos ajude com qualquer plano, ficaria grata até o além-vida!


    A situação parecia mesmo feia, pelo relato dela.

    - Tenente, minha colega desapareceu mesmo? Kate não chegou.

    - Aqui ela não chegou. Dei ordens para informarem no Q2 e também sondarem caso qualquer mulher loira com cabelos pintados, menos de 30 e com um semëk aparecesse por aí. Pelo menos em termos de suporte de informação, a Corte dos Milagres ainda nos apoia. A rede de vagabundos deles consegue ajuntar fofocas mais rápido do que eu consigo bater uma continência. Se sua amiga parecer mesmo destrambelhada como você descreveu, não deve ser difícil achar pelo menos as fofocas em torno dela.
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    Mensagem por Saphira Odin Qua Jan 13, 2021 4:05 pm

    Tentou achar algum ponto fixo na cidade, mas estava difícil trabalhar daquela forma no mais seguiu pelo caminho mais difícil que era o ponto fixo de mana negra fora da cidade e isso já nem a surpreendia mais. Levantou-se arrumou suas coisas e partiu para onde Ka estava e isso estava ficando cada vez mais chato como de costume.
    Sem  muita cerimonia sabia que não tinha como ir sozinha para fora da cidade em um ponto possivelmente distante, que levaria possivelmente dias de caminhada sob um sol forte, sendo atacada, roubada e tantas outras coisas ruins pelo caminho até chegar e se deparar com uma legião de demônios e não conseguir fazer nada.
        Era isso que a entediava quem sabe o sentimento de não poder fazer nada, afinal para que estava ali além de entregar o carregamento, o certo seria ir embora quem sabe. e desistir de tudo, não via futuro mais naquele lugar ou nas situações em que estava sendo guiada, provavelmente aconteceria algo de ruim e um determinado ponto suas habilidades de nada serviriam.
    Quando entrou a tenda apenas tocou no Ka, dias antes havia percebido que era muito melhor andar sozinha e desta vez como sempre estava fugindo de seu pensamento primário “ficar sozinha”. Ficar presa a alguém lhe custaria tempo em chegar a algum lugar, mas mudou de ideia ao vê-lo em outras tarefas não queria atrapalhar, na verdade nem queria mais a companhia de ninguém.
       Seguiu em direção a algum camelo e suprimentos, já havia ajudado demais aquelas pessoas e pegar o que estava pegando não era nem a metade do que estariam devendo a ela. Entre os presentes ali apenas pediu o mapa e o abriu traçando sua trajetória até o ponto onde teria sentido o foco da mana, acabou guardando o mapa e seguindo seu caminho
    -Tenho uma fonte enorme de mana negra para estudar... Tomara que não seja um maldito portal...


    OFF: seguindo rumo a origem da mana negra, vou sozinha se morrer estou de boa, não vou te culpar. Como prometido sou a Moon 2.0 uma versão melhorada.
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    Mensagem por Leomar Sáb Jan 16, 2021 10:18 am

    off rapidinho para Ka e Azriel, a tenente vai comentar que deve mandar também alguém conversar no "templo das deusas", pois às vezes pessoas com problemas são levadas para lá, mas não tem muito contingente e pode levar tempo. Caso vocês queiram adiantar e ir lá dar uma olhada, seria um lugar a menos que ela teria de levar seus homens. Ela diz isto como sugestão, mas ainda espera para ver se vocês têm alguma ideia para ajudar na guerra. Vou ter que dar esta forcinha extra pois o Darius tá morrendo pros dados.
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    Mensagem por Leomar Sáb Jan 16, 2021 9:21 pm

    Não tinham mapas do deserto, mas Mortalha encontra um mapa astronômico, com informações sobre estrelas e as luas a partir do deserto, que era o que usavam ali para, se alguém se perdesse no deserto, pelo menos conseguisse saber como ir para Heséd ou Ĵevurá, ou ainda chegasse ao Despenhadeiro Selvagem. Além disto haviam várias anotações sobre o deserto, não eram posição precisa de montanhas ou o que valha, mas tinha algumas coisas como "depois no portão da cidade, por alguns quilômetros dá para seguir o sul, mantendo a visão de uma montanha com forma de gato no alinhamento de seu ombro esquerdo. Depois disto, tem uma parte onde o chão vermelho encontra com uma terra roxa, neste divisão fica o sudoeste. Existem áreas mas produtivas seguindo a parte mais roxa".

    Um soldado raso estava encarregado de ficar fazendo cópias. Ele não tinha uma cópia completa ainda, fica um pouco receoso de dar o original para a "mortalha dos deuses", mas também não queria recusar, a acaba dando o original, pedindo para ela devolver quando voltasse. (talvez Mortalha não tivesse interesse em cumprir a promessa de devolver, mas leva o mapa)

    Mortalha não vê dificuldades em sair da cidade (talvez até tenha passado por uma ou outra cantada barata, pedido de ajuda, olhares suspeitos, mas nem reparou) e no deserto não havia muito o que se ver. Não havendo muito o que se ver, também não haviam obstáculos para desviar a atenção de algo algo destoante.

    É assim que, depois de algumas horas na terra seca e vermelha do deserto (este deserto não é muito arenoso, a areia é só uma camada fina por cima da terra bem dura e seca) Mortalha vê restos do que seria uma pequena caravana, que se dirigia à cidade, mas foi atacada.

    Uma carroça, dois cavalos mortos, uma mulher humana estraçalhada, dois corpos de homens e mais pedaços de talvez mais um ou dois corpos. Algo tinha dava fim ao pequeno grupo. Mortalha observa os restos deixados: feridas fundas indicavam garras grandes, talvez do tamanho das de um urso. Certamente algum tipo de fera, pois embora alguns demônios tivessem garras enormes, armas e outras coisas mundanas não foram levados. Haviam marcas de dentes, uma arcada bem grande, porém não tão relevantes quanto as marcas de garras, mostrando que a criatura preferia atacar primeiro com garras. Apesar disto não deveria ser muito grande (pela altura das marcas), algo do tamanho dos humanos ou pouco maior, mas certamente bem mais forte.

    Pela disposição dos corpos, aquilo foi obra de uma ou duas criaturas, se fosse uma matilha a bagunça seria maior, e deveriam ser ágeis, pois os humanos devem ter lutado. Isto são observações que ela consegue com seu Q.I. e percepção básicos (off: se quiser investigar mais a cena pode rolar Q.I. ou percepção)

    Haviam marcas de sangue e arrasto, sugerindo que a fera deve ter levado alguma(s) das presas para comer em um lugar mais reservado. Na região tenha alguns montes irregulares, não era um local bom para se esconder, mas suficiente para uma besta com o mínimo de inteligência se ocultar.
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    Mensagem por Pikapool Dom Jan 17, 2021 12:03 am

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Parei ao lado de Ka que conversava com uma mulher que fazia parte do exercito. Acenei com a cabeça para ambos. Não querendo envolver-me em planos de guerra, apenas fiquei em silencio ao lado deles.

    Apesar de ouvir tudo atentamente, sentia-me deslocada. Felizmente, a tenente comentou sobre enviar alguém ao templo dos deuses para tentar encontrar Kate. Rapidamente levantei a mão e logo proferi:

    - Se não for um problema. Eu poderia ir até esse templo para procurar por Kate. - Sorri animada esperando a localização para seguir para tal tempo.
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    Mensagem por Christiano Keller Dom Jan 17, 2021 12:38 am

    Ka,

           As palavras da tenente indicavam que havia algo para se fazer ali. Talvez poderiam ter informações sobre Kate ou mesmo novidades sobre a cidade.
           - Vou lá. Vamos juntos Azriel? Ka olha para Azriel e para a tenente de forma a confirmar sua pequena jornada ao templo. Ka pensava nas coisas que aconteceram ali a tão pouco tempo. A cidade estava viva e funcional, hoje era algo como uma zona de guerra. Algumas pessoas lutavam por sua sobrevivência em meio aos conflitos. Pessoas sem um destino certo ou algo que possa ajudar em suas vidas. Ka pensa nas palavras trocadas com Êlane a tantos anos. Era mesmo esse o nome dele? Ka não lembrava direito, apenas dos ensinamentos da ICB. Agora com Azriel, Ka dá alguns passos para quando estão os dois dizer:
           - Azriel, então, eu falei com a Mortalha e ela disse que tem muita mana negra na cidade. Você está bem? Ka faz uma pausa e diz: Não que tenha que se sentir mal, mas sabe, é diferente, é uma coisa que parece se opor? Ou estou pesando bobagem? Ka caminha junto de Azriel e presta atenção nos detalhes de sua amiga. Será que estava bem ou apenas fingia estar?

           Por outro lado Ka também pensa no templo e no caminho que farão de ida e volta.
           - Eu acho que podemos ir e voltar sem problemas até lá, mas eu não quero dormir por ai ou andar durante a noite na cidade. Se aqui é uma zona de guerra eu acho que uma das coisas que faria seria atacar pessoas ou grupos menores durante a noite para remover eventuais problemas. Ka olha para Azriel e completa com uma pergunta: O que você acha? Devemos procurar um local para ficar com os soldados ou com outro grupo? Ka olha para o caminho que fazem procurando detalhes. A vida estava tão diferente ali que o segredo para sobreviver estava no detalhes.
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    Mensagem por Pikapool Dom Jan 17, 2021 2:04 am

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Surpreendi-me ao ver Ka também dispondo-se à seguir para o templo. Algo me dizia que ele iria dedicar-se a montar uma estrategia para a tenente. Mas, no fim eu estava enganada. Talvez o bem-estar de uma amiga fosse algo maior para o ferreiro. Tal pensamento deixava-me feliz.

    - Depois que descansei, me sinto melhor. - Sorri gentilmente para Ka. - Mas, devo confessar que a longa exposição a toda essa mana negra está me deixando deprimida. - Suspiro chateada. - Outro fator negativo é que não estou conseguindo utilizar minha mana branca. Nesse caso, não sei dizer se é o ambiente carregado ou se Anĝelina ficou ressentida por eu enganar Camaal... - Apesar do ar tristonho por minhas duvidas, mais uma vez estampei um sorriso gentil em minha face para não preocupar meu companheiro. - E você. Como se sente com todo essa mana negra?

    A conversa estendia-se por todo o percurso. Mas o que realmente fez-me pensar, foi o assunto sobre o que se passava e como devíamos agir.

    - Eu realmente não sei. Só de ouvir que a noite poderá trazer um perigo maior, já me deixa apreensiva. - Encarei Ka e segui voando de costas esquecendo que poderia trombar em algo. - Se é tão perigoso assim... Talvez devêssemos reunir todos e voltarmos para Ĵevurá. - Inquieta apenas completei. - Mas acredito que sua experiencia valha mais que minha humilde opinião. Então, estou disposta a seguir o que você acreditar ser melhor para o nosso grupo.
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    Mensagem por Leomar Dom Jan 17, 2021 8:05 am

    - Se não for um problema. Eu poderia ir até esse templo para procurar por Kate.

    - Ótimo, assim é um muleque de recados a menos que eu tenho de mandar para um lugar a menos! Tem um templo da Cisne Branco neste local (escreve), tem uma igreja de Anĝelina neste aqui (escreve), neste outro (escreve), uma Igreja Central aqui (escreve) e uma outra menor da Cisne Branco aqui (escreve) são as mais perto, se a destrambelhada da sua amiga não errou muito o caminho, a mais perto é a primeira. Se acharem ela mandem um muleque de recados avisar, que eu tenho que economizar o máximo de recursos para obter outras informações.

    (Como Azriel tem "sorte", a chance de encontrarem uma pista no templo mais perto é 3/4, só não pode tirar 1)

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    Mensagem por Leomar Dom Jan 17, 2021 10:15 am

    Os dois bravos aventureiros seguem para a ICB, que era o templo mais perto dali, e como tinham adeptos das duas deusas-mãe, as mais generosas, era mais possível encontrar alguém disposto a ajudar uma mulher perdida. Ka se lembra de Teobaldo Kelane, ou Êlane já que muitos que falavam tareno tinham problema com o k, era meio engraçado, por Êlane era nome masculino em Ajros, mas era feminino em Fajr-Regno. Êlane tinha despertado em Ka o interesse pelas chamadas armas bentas. Enquanto isto Azriel ia voando de costas. A Tenente achava que Kate era destrambelhada, segundo a descrição que os amigos fizeram, pelo jeito não era a única destrambelhada do grupo.

    A caminhada até o templo seria de quarenta e cinco minutos, mas eles acabam demorando uma hora devidos as irregularidades do caminho.

    O templo era grande, uma verdadeira Catedral com três naves, fora os anexos. Não era incomum em Fajr-Regno que em muitas cidades os templos da Cisne Branco fossem até maiores que os de Piro, já que a religião do deus do fogo não era tão popular e os ateus eram muitos (lembrando que no cenário "ateu" não precisa ser quem não acredita que os deuses existem, mas também qualquer um que não faça questão de adorar pelo menos um, mesmo que acredite que eles existam, religiosos "não praticantes" também incluídos).

    Muitos miseráveis acampavam no pátio do templo, algo que infelizmente era comum. Haviam alguns espelhos d'água em volta do templo, como era comum em templos da Cisne Branco, mas a água estava imunda. Os miseráveis tomavam banho ali, algo que era uma ofensa às deusas, mas provavelmente os sacerdotes faziam vistas grossas devido a situação.

    Para entrar no templo os dois tem que despir qualquer armadura e armas e também repetir um pequeno juramento:

    "Eu juro, em nome deste solo sagrado, em nome das deusas e em respeito aos filhos das deusas, que apenas entrarei neste solo sagrado com intenções pacíficas. Deixarei fora, junto com qualquer arma, minhas carnais intenções de ferir qualquer semelhante. Testemunho, usando minh'alma como garantia, que não entro neste templo com qualquer intenção de fomentar a guerra ou discórdia; Dirigir-me-ei aos representantes das deusas e a qualquer pessoa sobre guarda deles com respeito e voz baixa. Ciente, que seja amaldiçoado(a) aqui e no pós vida caso quebre este juramento".

    Eles ajoelham durante o juramento e um sacerdote asperge água abençoada na fronte deles. A doutrina de Piro proíbe juramentos ritualísticos, mas não proíbe juramentos a outros deuses verdadeiros, a Sagrada Conduta não proíbe receber bênçãos de outros deuses verdadeiros.

    Depois disto o sacerdote aceita ouvir as solicitações deles. O sacerdote usava vestimentas típicas da Igreja Central, embora na ICB se adorassem ambas deusas-mãe era bem fácil ver quem ali se inclinava mais para doutrina de Jara e quem inclinava mais para as doutrina de Anĝelina.

    - Recebemos muitos infelizes no pátio, vocês precisarão verificar entre eles, pois não dá para lembrar de todos que passam por aqui. Mas a descrição que deu combina com uma mulher moribunda encontrada por um sapateiro na fronteira do muro. Ela tinha cabelos estranhos e estava acompanhada de um semëk. Como está quase morta foi aconselhado não trazê-la para cá até seu desligamento definitivo, quando isto se der a Igreja poderá enterrá-la. O corpo continua sendo vigiado na casa dos devotos, para não nos sobrecarregar ainda mais.

    A casa em questão era próxima, simples, feita de madeira. Na parte de fora haviam peças de couro cortadas e raspadas sendo secas, material obviamente usado na profissão da família, que deixava um cheiro levemente desagradável no ar. Na frente tinha um semëk amarrado em um poste, estava sem sela, poderia ser um semëk qualquer. Mas o bicho fica todo agitado quando vê a anjo chegar perto, pula, tenta puxar o poste onde a coleira estava amarrada...

    - AAARROOOOKKKK AAARRRROOOKKK UUURRRR!!!

    - Olha Ka! Parece que é mesmo o Vent'Kapo! A Kate deve estar mesmo aqui! - ela aproxima, o semëk a agarra e começa lambe-la - Ei! Ras! Calma! Para! Não lambe meu rosto! Tá bom, você tá feliz, mas pode parar! Arg, que nojo, na boca não!

    Com o barulho, um homem e um rapaz saem para ver que diabos estava acontecendo, eles saem com facas em punho. Ficam confusos ao ver o semëk aparentemente atacando uma anjo. Semëks não são muito perigosos, mesmo selvagens dificilmente matariam qualquer adulto de uma raça superior e seus dentes não são tão poderosos para fazer um estrago verdadeiro. Mas Vent'Kapo já tinha acertado Azriel com as garras para abraça-la, fez um corte superficial, mas deixou as vestes claras dela sujas de sangue.

    O filho ameaça o lagarto com a faca, enquanto o pai segura a coleira dele forte. - O que estão fazendo? Me desculpe pelo animal, só estou com ele há um dia, ele não parecia perigoso até então! Deve te-lo assustado com suas asas. Quieto bicho estúpido, ou farei sopa de você ainda hoje a noite. Ele está bem preso, só não chegue tão perto.

    Depois do incidente, Ka e Azriel se apresentam, o sapateiro confirma que encontrou uma mulher inconsciente junto com o lagarto, que parecia protege-la. Avisou a Igreja, mas os sacerdotes falaram para manter o corpo na casa.

    Na casa havia ainda mais uma mulher e outro filho do casal, Kate tinha sido colocada numa cama improvisada num canto de uma sala, estava bem pálida.

    - Os magos disseram que alguma coisa sugou quase toda sua energia mágica, ou ela teve que usar tudo que tinha por algum motivo. Quando a encontramos, tinha gelo perto dela, algo que definitivamente não deve ser natural. Segundo os sacerdotes tem poucas chances dela melhorar, pois uma vez que o corpo começa separar ou da parte espiritual, ou da parte mágica, costuma ser um caminho sem volta. Nós a deixamos aí, e quando sobra tempo para um sacerdote, eles mandam alguém dar um pulo aqui e ver como ela está.

    Ao lado do corpo queimava um incensório com erva de Arzug, uma erva que alguns acreditavam ajudar pessoas encarnadas ter visões do plano espiritual. A Sagrada Conduta proibia tal tipo de erva, mas adeptos de Piro usavam, Azriel pode se perguntar qual das duas doutrinas estaria certa neste caso.
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    Mensagem por Christiano Keller Dom Jan 17, 2021 12:51 pm

    Ka,

           Enquanto caminhava com Azriel, Ka escutava atentamente as perguntas e tentava responder como via a situação naquele momento:
           - Interessante, eu usei alguma coisa quando estava testando a mana negra com a Mortalha, mas não tentei user a mana branca. Vou tentar quando chegarmos em algum lugar mais seguro. Não creio que o que fez foi errado ao falar com o outro anjo. Uma vez ouvi alguém dizer algo assim: o sacrifício de um vale mais que o sacrifício de muitos. Não sei se era assim mesmo, mas você entendeu. Ka ainda acha que as ações de Azriel foram importantes para salvar seus amigos. Sem sua ação haveria um combate entre nós e o resultado poderia ter sido pior. Ka ainda acha que foi a melhor saída. Um bem maior para evitar o conflito e salvar vidas.
           Alguns passos depois, Ka falava sobre o futuro, o que poderiam fazer durante a noite ou até para onde ir.
           - Sabe, eu ainda acho essa situação bastante difícil. Eu acredito nos valores da Corte, mas ainda acho que tem muitas nuances neste mundo. Quem é bom ou quem é mal fica uma zona pouco clara. Espero que nós estamos do lado certo desta situação. Eu fiquei meio perplexo com a Mortalha, ela queria minha ajuda para conseguir uma criança desperta da mana verde. Fiquei com receio de que ela a dissecaria. Ela parece uma súcubo sem sentimentos e não parece se importar com ninguém. Ka demonstra a preocupação com tal fato enquanto os dois caminham por ali. Talvez Azriel não seja tão boa quanto Ka pensa, mas seria uma pequena forma de começar a entender quem estava à sua volta.

           Na catedral da ICB Ka aproveita para rezar algo pois fazia tempo que não ia até a igreja.
           - Vocês tem celebrações aqui na iniciadora ou não? Sei que com tudo isso na cidade é mais complicado. Eu treinei durante algum tempo, mas devo dizer que faz umas 4 semanas desde que participei de uma celebração. Ka pensa se poderia participar de uma celebração qualquer. Seria importante participar de alguma.

           No coureiro Ka conversa com eles.
           - Obrigado por sua ajuda. Kate é nossa amiga. O animal é dela. Ela tem algo que precisamos pegar. Será que podemos tentar a ajudar aqui? Ka pensa nas coisas que aconteceram. Gelo em Kate poderia ser algo terrível, ela era devota de Piro. Azriel, vamos tentar ajudar Kate? Acha que podemos tentar meditar dando as mãos para ela? Talvez possamos dar algum calor ou energia para ela. Ka tinha alguma esperança de que os dois juntos possam tentar trazer Kate de volta de onde quer que ela esteja. Suas aulas de misticismo falavam sobre uma viagem espiritual mesmo que Ka nunca a tenha feito.
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    Mensagem por Saphira Odin Dom Jan 17, 2021 5:05 pm

    Seguiu seu caminho, atenta e seguindo mais guiada pelas estrelas, queria ver como retornaria para a cidade de dia, a noite era guiada pelas estrelas, mas quem sabe poderia usar a fonte de mana negra para guia-la em retorno a cidade, mas voar poderia ser perigoso.
       Pelo caminho deparou-se com uma cena de destruição, pelos corpos que encontrou entre os destroços percebeu que a caravana poderia ter sido atacada por alguma criatura daquela área. Não deu muita importância ao lugar. Preferiu seguir seu caminho até a fonte de mana, tentou seguir de forma mais furtiva e atenta até seu destino era o máximo que poderia fazer até o momento. Seja como for não tinha como enfrentar uma fera qualquer sozinha, arriscando perder sua montaria, queria ver a fonte da mana o tal portal ou seja lá o que for.

    OFF: segui meu caminho até a fonte da mana, não vou parar por nenhuma trivialidade no meio do caminho.
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    Mensagem por Dycleal Ter Jan 19, 2021 11:27 pm

    Nadhull medita um pouco sobre demônios de Piro e demônios de Ades e sente que nessa relação tem a resposta para o mistério no deserto, por fim após relaxar com a alegre atividade com as duas beldades, fica pensando na semelhança de Zaphyra e Kate e sente um aperto no peito devido a sua ausência que era mais fonte de brigas do que de prazer, mas mesmo assim o incubo gosta dela e aprecia o seu belo corpo e formas e é com esses pensamentos que o incubo penetra no mundo dos sonhos e nele se vê envolto em brumas e de repente ouve a voz de Kate, um tanto fraca e parecendo distante, mas mesmo assim sente o seu calor próximo de seu corpo e tenta encontra-la e sempre parecendo próxima, mas não a encontrando, até que tem uma visão dicotomizada, seu corpo nu, jogado em uma estrada deserta e próximo de um grande muro de pedras e seu espirito vagando cambaleante como rumasse para lugar nenhum até cair de joelhos e começar a chorar. Nadhull corre para socorre-la, mas não se decide se deve correr para o corpo ou para o espírito e quando decide-se pelo espírito ele acorda agitado.

    Nadhull se ajoelha ao lado da cama e ora a Piro por ajuda, ele sente que a amiga está em perigo e precisa ajuda-la de alguma forma e pede a Pharine que lhe prepare uma infusão de Arnzug e após bebe-la se concentra no rosto e corpo da sua amiga e procura não ter pensamentos mundanos sobre seu corpo nu e se concentra no espectro da sua alma e pede a piro com toda sinceridade que o ajude e seu espírito penetra os planos espirituais e inicia a sua busca e se guia pelo fraco choro que ouve da amiga e segue na direção que seus ouvidos indicam...
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    Mensagem por Leomar Qui Jan 21, 2021 11:40 pm

    Quando Nadhull acorda agitado, acaba acordando as outras também. Ver um demônio ajoelhado orando não é algo normal para humanos, Pharine até não estranha as esquisitices do colega pois já conhecia seu jeito, Zaphyra acha mais estranho, mas em Akaŝa tinha tanta esquisitice... ela resmunga alguma coisa qualquer, enquanto Nadhull pede uma infusão de erva de Arnzug.

    - Ras! Não cansa de se divertir é? - Debocha Pharine.

    A erva de Arnzug era um alucinógeno místico, embora alguns duvidassem de suas propriedades místicas, e a usassem apenas de forma recreativa, algo que mestres espiritualistas criticam muito.

    O mais comum era usar em forma de incenso, mas tinha quem fumasse a erva também, em forma de infusão podia ser ainda mais forte, e mais perigoso, algo para os mais audaciosos.

    - Tem certeza que vai arriscar uma dose tão alta?

    - Oras! Eu sou um demônio, o plano astral não me assusta tanto assim. Temos certa ligação!

    - E não torna mais arriscado? Você ficar muito ligado e ser chupado pelo Inferno, não podendo voltar para cá?

    Era uma possibilidade. "Acidentes" com Arnzug não eram exatamente raros. Os céticos encaravam como apenas uma overdose, os fanáticos como castigo usar com intenções impuras. Nadhull vinha tentando já a algum tempo conseguir fazer uma viagem astral, mas era algo muito difícil, tanto que só conseguiu uma parcial no dia que teve sua grande visão no templo em Dafodil, mesmo assim a visão foi de poucos segundos (ainda que tenha parecido bem mais do outro lado). Já se passavam dois anos sem conseguir outra visão daquelas.

    Nadhull conseguia apenas "viagens" menores, mas pelo menos tinha aprendido separar as experiências astrais do puro efeito alucinógeno (até certo ponto, pelo menos). Determinado e confiante que aquele momento podia ser diferente, ele toma a infusão e se concentra.

    O efeito recreativo bate rápido, a rápida euforia poderia distraí-lo de seus objetivos, por isto um desdobramento real era bem difícil. Nadhull sorri como bobo, mas tenta se concentrar com o máximo de suas forças. O processo é lento, memórias surgem como flashes, o coração começa acelerar, o estômago se revolta, mas depois de um tempo, que na percepção alterada dele poderia ser um minuto ou três horas, Nadhull ouve passos, como vindos através de uma névoa. Com isto busca focar sua razão novamente, pois sua primeira visão começou com o mesmo som de paços e impressão de estar submerso em uma névoa densa.

    Uma ladainha é ouvida "Amanakashamana", algum idioma demoníaco, embora difícil saber exatamente qual.

    Nadhull abre os olhos e tenta forçar seus sentidos. A sensação é de estar num lugar desconhecido, cercado de fumaça e neblina. No céu não dava para ver as Hélius, nem as luas, nem as estrelas. Com tanta neblina não dava pra ver porra nenhuma. Mas pareciam haver algumas árvores perto. Árvores decrépitas, sem folhas nem flores. Alguns pontos de luz bem fracos podiam ser vistos ao longe, como se fosse uma fila. Nadhull percebe que não está apenas alucinando quando consegue pensar racionalmente. Memórias e sonhos difusos deixam de incomodar e passam para segundo plano, embora ele saiba que este segundo plano ainda pode atrapalhá-lo.

    Se estivesse certo, estaria vendo um pequeno vislumbre de um dos Infernos, provavelmente o Primeiro Círculo, no máximo o Segundo, talvez uma "zona perdida" que alguns chamavam Limbo, outros Umbral.




    Mortalha percebe que a criatura que atacou aqueles humanos devia estar por perto. Cusco choruminga baixinho, mas ela adverte o cachorro para ficar quieto, e ele obedece no mesmo tempo, devia já ter muita experiência em ser mandado ficar quieto.

    O mais seguro era dar meia-volta e desistir, o que não fazia muito o tipo de Mortalha. Para seguir em frente teria de fazer um desvio, ou preparar para um possível confronto.

    (off: deduzindo que vai evocar uma sombra, já que perguntou no outro tópico)

    Haviam rastros não muito disfarçados de sangue levando para trás de um não muito grande muro natural de pedras, se desse azar, a criatura deveria estar escondida por ali, a pouco mais de 20 metros, provavelmente menos de 100. Havia algumas pedras grandes para se esconder, mas provavelmente não boas o bastante para distanciar-se em segurança do que quer que fosse.

    Mortalha pensa então no que pode fazer, e imagina criar uma sombra de mana negra para averiguar. Criar uma sombra espiã requeria um ritual, para dar no mínimo 1% de alma para a forma, e ela não teria tempo para isto, então o máximo que poderia fazer era uma sombra sem alma, que só funcionaria se mantivesse concentração constante, e portanto não poderia prestar atenção em mais nada enquanto estivesse controlando a sombra, ainda assim era melhor que sair metendo o louco.

    Mortalha se concentra, fluído negro escorre de suas mãos caindo no chão, Cusco se encolhe com o rabo entre as pernas, mas fica quieto, aos poucos uma forma disforme aparece. Como não tem alma o vulto não se comunica com Mortalha, mas ela consegue enxergar o redor de onde a sombra está, e consegue movê-la com a mente, sem precisar falar nada.

    Mortalha da a ordem mental, e a sombra se move, com bem menos velocidade do que se esperaria de uma sombra, no rumo do rastro de sangue.

    Como esperado, atrás de algumas pedras, uma criatura está amocada, mastigando restos de um corpo.

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    Um bicho estranho, com uma couraça aparentemente dura, longas garras. Mortalha nunca tinha visto tal aberração antes, mas sabia que aquela coisa era uma besta demoníaca que NÃO deveria estar naquele plano. Era algum tipo de besta do Primeiro ou Segundo Círculo Infernal. Não deveria ser muito inteligente, pois era uma besta, mas deveria ter um pouco de inteligência o bastante para ter emboscado os humanos, separado os piores e matado todos, como uma fera.

    Mortalha calcula que deveria ser um grande predador no Inferno, mas provavelmente seria um pouco menos poderoso no Plano Material. Não é o tipo de besta que consegue vir sozinha para o Plano Material, então alguém deve ter permitido que algo assim passasse para o nosso plano.

    Quando a sombra aproxima, a besta demoníaca parece perceber alguma coisa. A sombra não faz barulho nem tem cheiro, mas é feita de mana negra, o que de alguma forma deve ser sentido pela besta, que olha em volta, depois fica olhando para a esquerda, posição onde a sombra deveriar estar. A besta não parece enxergar a sombra, mas apenas sentir esta presença. Mortalha não pode controlar a sombra numa distância muito grande, afinal era só um pedaço de mana negra sem alma feita de qualquer jeito, mas talvez pudesse aproveitar esta "intuição" da besta contra ela.
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    Mensagem por Pikapool Sex Jan 22, 2021 12:15 am

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Fiquei feliz quase de imediato ao ouvir que eu tinha feito o que era correto durante a situação do deserto. Não porque realmente achava que foi o certo a se fazer, mas sim por ter evitado um derramamento de sangue desnecessário.

    - Obrigada por suas palavras, Ka! - Exibi um largo e genuíno sorriso para o ferreiro.

    A conversa seguia com questões mais complexas que a principio fariam-me afirmar que o que estávamos fazendo era o certo. No entanto, durante todo aquele confronto. O sofrimento estava recaindo sobre os dois lados e possivelmente a pessoa que estava por de trás de tudo isso nem ao menos estaria ali. Provavelmente estaria em um lugar luxuoso apenas comandando enquanto aproveitava de muitas regalias que, talvez, nenhum combatente ali desfrutaria em toda vida. Enquanto refletia, Mortalha tornava-se o novo assunto de nossa conversa.

    - Hmm. Eu acredito que Mortalha seja uma boa pessoa. Toda aquele mau humor e rabugice são apenas formas dela se proteger de uma possível decepção. Quem sabe não é um coração partido ainda não cicatrizado. - Aproximo-me da orelha de Ka e prossigo sussurrando. - Quando nos reencontramos, eu podia jurar que ela ficou aliviada por ver que eu estava bem. - Dou de ombros. - Enfim, ela demonstra um grande amor pelo Cusco. Não acredito que alguém que demonstre tal afeto por um animal daquele jeito possa vir a ser alguém ruim. - Encaro Ka pensativa. - Uma criança? Quem sabe não seja o desejo materno dela falando mais alto...
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