A desafiadora nunca se contenta com o segundo lugar. Quando as coisas parecem sombrias para o desafador, ele intensifca seu jogo. Para um Uratha, isso signifca uma força esmagadora. Urathas dominam na caça, por isso, a caça é uma ferramenta na busca de vitória do desafador.
Seu personagem recupera um ponto de Força de Vontade quando ele ignora a segurança e a razão parecer superior. Ele recupera todos os pontos de Força de Vontade quando ele usa Kuruth ou a Caçada para dominar um rival.
Bone: Organizadora comunitária
Descrição:
A organizadora comunitária ganha o dia através de interações sociais e networking. Ela sabe que uma pessoa nunca é suficiente para garantir o sucesso, então ela navega nas relações interpessoais e da burocracia para alcançar a grandeza.
Seu personagem recupera um ponto de Força de Vontade quando ela convence um grupo para se concentrar em seus problemas internos antes de os externos. Ela recuperará toda a Força de Vontade quando ela convencer sua alcateia a evitar a caça em favor de soluções sociais ou políticas.
Descrição do Mérito Indomável (vantagem do totem):
INDOMITABLE (••) Prerequisite: Resolve ••• Your character possesses an iron will. The powers of the supernatural have little bearing on her behavior. She can stand up to Lunacy, a witch’s charms, or a ghost’s gifts of fright. Any time a supernatural creature uses a power to influence your character’s thoughts or emotions, add +2 dice to the dice pool to contest it. If the roll is resisted, instead subtract –2 dice from the monster’s dice pool. Note that this only affects mental influence and manipulation from a supernatural origin. A werewolf with a remarkable Manipulation + Persuasion score is just as likely to convince your character to do something using mundane tricks.
Rituais:
Banish (●)
Descrição do Ritual:
This rite invokes the pack’s authority as guardian between the two worlds, casting intruders out from realms to which they do not belong.
Symbols: Warning, the two worlds, the Wolf’s last howl, bitterness
Sample Rite: A growing trend amongst North American Uratha is a subtle invocation of banishment, where the ritemaster warns the interloper and challenges them with paradoxical demands. During the rite, the ritemaster chews on a paste of bitter berries, spitting it out to daub sigils of warding and the two worlds. Whatever answer is given by the spirit is wrong by its very nature, and the ritemaster’s mocking howl chases it across the Gauntlet. (Manipulation + Subterfuge)
Action: Extended (5 successes; each roll represents 1 minute); spirits may contest with their Resistance, but other creatures cannot resist
Success: This rite banishes a targeted spirit from the physical world into Shadow, or a creature in the Shadow that is not a spirit or werewolf to the world of flesh. The banished creature appears at the corresponding point in its appropriate realm.
There are reports that this rite also works on Wound-tainted spirit servants of the dread Maeljin if conducted in the Wound in question, pushing them out of the Shadow and into somewhere else beyond the Uratha’s ken
Caçada Sagrada (●●)
Descrição do Ritual:
A Caçada Sagrada, a Siskur-Dah, é a mais sagrado de todas ritos. Muitos lobisomens acreditam que ele se baseia nas leis de caça que a própria Mãe-Lobo personificou.
Símbolos: a caça, presa, garras ou armas, sangue
Rito de amostra: os mestres de rituais dos Garras Sangrentas costumam fazer uma dança circular com participantes, com as garras dos Urathas marcadas com sangue ou cinzas. O mestre do ritual usa uma máscara que representa a presa pretendida, e o que se segue é uma caça ao redor o círculo dançante enquanto o mestre de rituais tenta se libertar. (Destreza + Esportes)
Teste Pessoal:
Ação: Estendido (10 sucessos; cada jogada representa 1 minuto)
Sucesso: O rito une caçadores e presas à Siskur-Dah. Todos os lobisomens presentes são escolhidos como caçadores e ganham a condição de Siskur-Dah.o mestre do ritual deve indicar a presa pretendida durante o rito, que pode ser um indivíduo ou um grupo, mas eles não precisam ser identificado com detalhes precisos ou nomes.
O rito tem três efeitos:
Todos os lobisomens participantes ganham a Condição Siskur-Dah.
Se um Uratha derrubar um espírito que é a presa deste rito, eles podem dividir a Essência restante entre eles como acharem adequado; isso pode ser usado para destruir um espírito drenando toda a sua Essência e desincorporando-a, mas isso cria um ponto de ruptura em relação ao Espírito e é visto como desrespeitoso se feito sem um bom motivo.
Se o Uratha perseguir uma presa espiritual que conhece o símbolos de um rito ou que possam esculpir o segredo de um Dom, qualquer Uratha caçador presente pode gastar a experiência necessária para ser marcado com o Dom ou aprender o rito. Se isso for feito os caçadores não recebem nenhuma Essência e se destruírem o espírito gera um ponto de ruptura em relação ao Espírito.
Fetishe (●●●●)
Descrição do Ritual:
Este ritual liga um espírito em um receptáculo sagrado – Um Fetiche. É um pacto antigo nascido do simbolismo do primeiro artifício da humanidade, e um que muitos espíritos se ressentem.
Símbolos: Ofício, propósito, correntes, sangue, tipo do espírito
Exemplo de Ritual: Uma cerimônia comum para forjar uma arma envolve uma velha forja e forno aonde o ritualista aprisiona o fetiche; o espírito é ligado acima de fogo ardente por um ritual mágico. Enquanto o ritualista-ferreiro martela e trabalha e canta mantras sagrados, ele cospe seu sangue em metal quente. (Força + Ofícios)
Custo: 1 Essência por ponto de fetiche a ser criado Ação: Estendida (20 sucessos; cada teste representa 1 minuto)
Teste Pessoal:
Sucesso: O espírito é ligado ao receptáculo, criando o fetiche desejado (Fetiches pág. 146)
Dons:
Dons da Lua
”Lua Crescente”:
SOMBRA DO OLHAR FIXO (#) Esta Faceta força a Sombra a cuspir seus segredos perante o maligno olhar fixo do Ithaeur
Custo: 1 Essência Duração: 1 cena
O Ithaeur adiciona seu Renome de Sabedoria para todos os testes de Empatia feitos ao interagir com Espíritos e o Dominados. Sombra do Olhar Fixo também pode ser usado diretamente contra qualquer espírito que o Ithaeur possa perceber, revelando a verdade simbólica enterrada em seu coração. Cada uso subsequente dessa habilidade na cena custa 1 ponto de essência. Parada de Dados: Raciocínio + Ocultismo + Sabedoria contra Resistência
Ação: Instantâneo, pode ser resistida.
Resultados do Teste Falha Dramática: O Ithaeur não consegue ler o espírito, e o espírito se torna consciente da tentativa do Ithaeur. Falha: O Ithaeur não consegue ler o espírito. Sucesso: O Ithaeur aprende o Proibição ou a Interdição do espírito. Sucesso Excepcional: O Ithaeur aprende o Proibição e a Interdição do espírito.
Dons da Sombra
”Dom dos Elementais”:
Língua de Fogo - Pureza
O Uratha que possui esta Faceta é amante da chama e fumaça. Ele é um caminhante do Fogo à quem as labaredas prestam reverência.
Custo: Variável
O Uratha ganha Influência (Fogo) igual aos seus pontos em Pureza. Ele pode usar sua Influência do mesmo jeito que um espírito. Seu teste para Influência (Fogo) é igual à Presença + Empatia + Pureza.
”Dom de Modelagem”:
Esculpir - Sabedoria Esta Faceta força até mesmo a mais dura das substâncias ao se dobrar diante da vontade do Uratha. Custo: 1 Essência
Parada de Dados: Inteligência + Ofícios + Sabedoria
Ação: Instantâneo
Duração: 30 minutos
Esta Faceta tem como alvo um único objeto ou parte de uma estrutura maior. O item ou componente afetado deve ter seu tamanho igual ou menor ao Renome de Sabedoria do Uratha. O Lobisomem deve tocar o objeto a ser afetado. Resultado do Teste
Falha Dramática: A Faceta falha, e o objeto ou estrutura não pode ser afetado novamente por Esculpir durante um dia.
Falha: A Faceta falha.
Sucesso: O objeto ou material se torna maleável e manipulável como barro. O Uratha pode facilmente torcer, moldar, e esculpir, não importa do que seja feito. Ele pode fazer uma escultura, mudar a forma de algo para servir à ela, ou simplesmente empurrar a substância de uma parede e fazer uma fenda nela. Depois de 30 minutos, o objeto volta à sua solidificação natural, embora o Uratha possa gastar mais 1 de essência neste ponto para manter a maleabilidade por mais 30 minutos. Ele pode fazer isso indefinidamente, enquanto puder pagar o custo de essência. Objetos mecânicos e elétricos dificilmente voltarão a funcionar depois de remoldados. Celulares torcidos em forma de pretzel não irão mais funcionar depois que solidificarem, por exemplo.
Sucesso Excepcional: Todos os testes de ofícios feitos para moldar, esculpir e trabalhar a substância suavizada adicionam o Renome de Sabedoria do Uratha.
Dons do Lobo
Alcateia:
Consciência de Alcatéia - Sabedoria
O pacote é uma extensão do próprio espírito do Uratha, sua vida entrelaçada com a sua própria. A alcateia é tudo.
Custo: Nenhum ou 1 Essência
Esta faceta concede o Uratha um sentido geral permanente de onde cada um de seus companheiros de alcateia está em relação com si mesmo, bem como o seu estado geral e bem-estar. Os efeitos atingem até um alcance de seu Renome Sabedoria em quilômetros. Ele não pode ser surpreendido por qualquer inimigo que qualquer um de seus companheiros de alcateia estão conscientes, o que torna extremamente difícil para embosca-lo quando está com sua alcateia. Por fim, o Uratha pode gastar 1 de Essência para falar mente-a-mente com qualquer membro da alcateia que ele pode ver por uma cena.
- Âncora Física : os filhos gêmeos - Âncora Espiritual : The Buddy Spirit
Descrição da Âncora Espiritual:
Quando pequena, Samantha era fascinada no desenho "Princesa Mononoke", no qual uma menina foi abandonada pelos pais humanos e acolhida pelos deuses lobos da floresta. Moro, deusa dos lobos, um lobo branco, gigante, muito sábio e arisco, acolheu a criança (que se tornou princesa Mononoke) como seu filhote.
Sam sempre quis ser a Princesa para que Moro cuidasse dela. Alguém que pudesse a proteger, cuidar, aconselhar... Ser sua melhor amiga. E que pudesse compartilhar todas as frustrações e raiva de humanos em sua adolescência. Chegou até a fazer um pequeno pingente de argila, palitos e lã em uma das aulas do orfanato.
Pouco tempo depois da sua transformação, Ivete disse que tinha encontrado umas coisas antigas de Sam na casa dela. Uma caixa que tinha trazido do orfanato e esqueceu... Lá, além de várias tranqueiras, o pingente estava inteirinho, sem a choker que usava com ele. Sam o pegou, colocando na corrente dada por Connor, junto com a tag e o canino do pai.
Ao sair da casa de Ivete, sentiu que estava sendo observada. Passos... Um animal. Não tinha cheiro e nem deixava rastro... Só pode o ver quando chegou em uma área com muitas árvores. Uma loba branca, gigante, com olhos raivosos e amorosos ao mesmo tempo.
Moro a chamou para correr pela reserva e ela foi.
Pontos de Ruptura:
Em direção ao espírito:
1. Para Samantha, a humanidade sempre foi algo importante. Como sangue de lobo, percebeu que sem humanidade, os urathas são não mais que animais movidos pela raiva e sedentos por sangue.
Abdicar deliberada da humanidade para matar ou machucar gravemente um Sangue de Lobo ou Humano é um ponto de ruptura em direção ao espírito com um modificador de -2.
Em direção à Carne:
1.Antes da gravidez, Sam era uma pessoa que abusava de remédios, bebida e drogas para desanuviar a mente. Conseguiu se manter praticamente limpa durante a gestação, mas todos problemas trazidos após a transformação e as responsabilidades com a nova família fazem Samantha querer se sentir entorpecida e livre, como era antes de tudo.
Não resistir à vontade e usar algum entorpecente é um ponto de ruptura em direção a carne.
- Conhecer mais sobre as Tribos - Espalhar uma fakenews sobre um monstro na Reserva - Tornar o hisil mais seguro e equilibrado - Conhecer o avô paterno (Completo na passagem de Tempo, aguardando XP) - Encontrar maneiras de se sentir mais estável.(Completo na passagem de Tempo, aguardando XP) - Encontrar um lugar ao qual pertence - Conhecer melhor o legado ou a família da cria em seu ventre
____ Legenda: Pontos de Experiência:●●●●●●●●● Vantagens do Totem: ●●●●●●●●●
Os lunos e cahaliths correm para a sombra de Dover. Voz na sombra deixa seu isolamento e hibernação para testemunhar a sexta tribo. Urathas de todos os cantos chegam na cidade e a sombra já debilitada pela guerra sofre ainda mais. Rumores e histórias fervilham por todo lado.
Os puros deixam de ser uma grande ameaça. Nem os mais insanos teriam a ousadia de fazer algo. Eles recuam e seus territórios são atacados, invadidos, pilhados e sabotados. Eles recuam ainda mais. Tiroteios e explosões. Caos e roubos. Os noticiários e repórteres humanos acabam por pôr um fim em tudo. Rancorosos e machucados, eles lambem suas feridas e afiam suas garras. Os puros nunca ficam muito tempo escondidos.
Terrorismo é como fica estampado nos jornais. O clima de insegurança e medo fica mais e mais forte. Urathas distraídos com assuntos mais importantes e urgentes são lentamente movidos de suas disputas e das reconstruções de seus territórios e vidas para situação que se alimenta da própria desgraça que causa. Os humanos e seus preconceitos inflamam ainda mais a atmosfera de terror. Noticiários e vídeos correndo na internet. Caçadores farejando urathas com prata. Mais que isso, coisas ainda mais estranhas são caçadas e se agitam em suas tocas. Segredos velhos se incomodam com estado das coisas.
Claro que os orgulhosos herdeiros de Urfarah não se intimidaram com humanos e nem os deixariam predar seu povo sem resposta. Mais sangue molha os pavimentos, mais sangue alimenta a terra. Mais medo enche a ilha. Tanto medo que as amálgamas continuam escapando pelas frestas para se mostrar na luz do dia. As cortes urgem aos lobos que as cacem. As cortes se enfraquecem e rebelam contra seus acordos e os urathas.
Sparhall, Willow Crest e Eastmound são os piores lugares tendo ficado entre os puros e destituídos mais de uma vez e sofrendo a maior parte dos ataques dos caçadores e suas respectivas retaliações. Infelizmente muitos dos urathas atraídos pela sexta tribo tinham seguido seus caminhos muito antes de a situação ficar tão ruim. Como se nada pudesse ficar pior a guerra da corte do medo se intensifica com o poder que eles agora tem. Banqueteando-se todas as noites e crescendo até suas duas facções serem mais fortes que qualquer corte local.
Terror Nas Sombras e Medo Atrás Do Espelho são maiores e mais perigosos que nunca, assim como alianças que fizeram para lutar pelo futuro de Dover. Quando eles são tudo em que os destituídos conseguem pensar algo acontece com os lunos, mortos uma dezena de uma vez em uma noite de lua cheia. Os cahaliths tiveram seus pesadelos invadidos por uma única imagem: A sombra de um lobo como um buraco no mundo e uma coroa de fogo em sua testa. Não havia mais dúvidas, os puros tinham um rei pela primeira vez. Um rei que fez calar os lunos e em seu silêncio os urdagas imaginam o que o mundo se tornou e qual seu lugar nele.
Algozes
O território fica difícil de manter. Grande e com a insatisfação dos espíritos e a guerra com os Anshega difícil se torna extremamente desafiador. Shaw adimite que não tem o que é necessário para ser o líder dos algozes, consumido pelo desejo de lutar contra os Anshega e sua incapacidade de fazer o grande território funcionar, deixando os acordos se quebrarem esquecidos. O irraka faz o que o alfa antes dele fez, mas olha nos olhos dos seus companheiros quando diz adeus e ouve suas críticas jurando que tem convicção no que deve fazer e total confiança em Axel. Quando Shaw finalmente os abandona para correr com a Legião de Sangue a situação se torna absolutamente impossível e a alcateia precisa deixar a maior parte do seu território de lado. Skye era ótima em correr por aí, mas era uma criança e a Sombra não estava ficando mais segura. Na verdade, depois de as alcatéias novas cercarem as principais entradas da cidade, a Sombra se tornou o melhor caminho para os Anshega.
O Caminhante fica fraco com as baixas da alcateia, mas se reforma amparado pela lealdade dos Algozes. A reserva se torna um lugar cheio de sons e intrusos. Caçadores ilegais e pessoas sem casa expulsas pela crise e o efeito do medo no mercado imobiliário. Isso e a doença que se espalha sem ligar para fronteiras arrastando as pessoas para mortes sufocantes.
Joe
Joe passa pela mudança enquanto se enchia de drogas depois de ter levado dois tiros em um dos ataques dos puros. Ele se transforma na primeira lua cheia depois do funeral de Francis e logo se junta à sexta tribo. Ele jura que Ethan está pela cidade em algum conluio com espíritos solares. Mas é impossível achar qualquer pista. Ele também aparece com uma carta em papel branco com o brasão do Portão de Bronze endereçada aos Algozes, a carta alertava sobre a guerra do medo e sobre os puros. Não oferecia auxílio ou fazia ameaças. As palavras nela eram um alerta, a mensagem por si só um incômodo indício de que alguém os vigiava. Na reunião seguinte do protetorado todas as alcateias tinham uma dessas. Os Sombra Descarnadas e Ventos Uivantes foram os mais incomodados com esse estranho evento.
Skye
A pequena Skye não consegue voltar para casa e nem mesmo estudar. A situação da cidade desafia qualquer tentativa de rotina e seu temperamento difícil misturado com a fúria destemperada de um uratha adolescente a deixa separada de qualquer um da sua idade, exceto por Clara. Clara que foi mandada a uma instituição quando foi resgatada dos puros e não tem qualquer permissão de se comunicar com Skye. A parte mais incomoda é que ela está no mesmo lugar que Wanessa. A pequena irraka não mostra qualquer interesse por qualquer coisa fora da alcateia.
Axel Brown
“Tá vendo? Na telinha? É o papai que vai me construir um outro bar novinho!” Olena olhava para ele com um riso doce no rosto. Uma das mãos na barriga e a tela do celular encostada na pele esticada. “A, vai… Você tá uma gracinha na propaganda!” Ela estava falando de uma das propagandas que ele tinha pago.
A construtora continuava avançando. Melhorando. Tão organizada quanto ele tinha tempo de manter. Olena não via qualquer problema em estar com ele e até subir o altar sem abandonar os Uivadores. Eles são minha família, você não largaria sua mãe. Ela dizia, mas adorava tudo que tinha a ver com planejar uma vida com ele. Planejava, planejava e planejava. Ela sempre queria algo diferente. Uma festa ou duas. Uma criança ou mais. Ela não tinha medo de dizer que estava apavorada com a pequena vida no ventre. Os Uivadores não se opunham em nada ao relacionamento, muito pelo contrário. Eles pareciam gostar do que viam e continuavam com as festas no bar sempre que podiam.
“Mãe, mãe! É o moço do telhado, olha!” A voz pequena pega Axel de surpresa. “É filho, Axel Brown o nome dele, dá oi pra ele” A criança acena com a mão pequena. A mãe sorri de um jeito provocante.
Axel tinha ajudado com reformas por todo território dos algozes. Noites em claro e muita sujeira, mas ele precisava olhar em todo canto para ter certeza. Procurar as hostes. Procurar rastros. Ratos, aranhas… qualquer coisa… Cada telhado e cada calha era um pedaço do território que ele conhecia melhor. Rail e outros companheiros de tribo, Angelo, Nona e Declan o mantém informado do que vêem sobre as hostes.
“Ótima ideia não machucar a polícia.” Dizia Brendan do outro lado das barras de ferro. “De novo.” O policial ao lado dele abre a cela para Connor poder sair e fica encarando o lua cheia. A sensação de medo tinha deixado a polícia super protetora, isso e Emillie conseguiu uma ordem de restrição contra o enorme ex-jogador.
-Vigiar a parente não é tão difícil, mas é um pouco doloroso. Ela recebe muitos homens e quase todos os dias. Isso aumenta cada vez que Connor tenta falar com ela até ele ser surpreendido pela polícia e levado por não comprir com a ordem de restrição que ele nunca recebeu e por não ter se defendido da mesma e até por não estar presente para sua convocação. Além disso ela se mostrou mais pragmática e talvez até cruel na sua tentativa de afastar Connor. Ela cheirava a outros homens o tempo todo. Ele conseguia ouvir ela com eles. Além de ela nunca ficar sozinha estando sempre com uma das colegas de quarto. Quando o cão começou a aparecer muito ela fez o que sempre fazia com animais de rua. Organizou um resgate e depois outro e mais um. Connor chegou a ser drogado e teve de fugir do abrigo antes de ser castrado.
“É cara, a gente quer mais essência sim. A gente precisa de mais e mais. Sempre mais.” Richard aparecia todas as semanas, ou mandava alguém. Connor não tinha muito com que contribuir, mas espíritos de todo tipo podiam comer essência que os lobisomens davam e isso ele conseguia. Caçando e passando horas esperando os ferimentos fecharem para economizar cada gota. “Agora, tenho que ir. Toma aqui. ” Ele coloca a mochila no chão. “Power Bank, refri, umas linguiças, roupa limpa e shampoo de cachorro." Ele faz a piada como se não fosse. “Não se esquece da reunião na terça.”
Richard é o principal organizador da rede de informações feita para defender Dover. Como todo resto do protetorado, especialmente depois que Connor não aceitou abrigo ou ajuda de todos, não dá muita participação para o rahu. Porém Richard o mantém informado do que acha pertinente e mais de uma vez pede para o rahu fazer número em algum lugar para desencorajar ações dos Anshega e seus agentes. Isso e as reuniões dos Mestres do Ferro, ele é chamado para todas. Connor não é avisado sobre o que os outros mestres do ferro tinham planejado, ninguém é. Todas as ações são feitas em segredo já que eles querem tudo que conseguirem e muitas são feitas por humanos que nem sabem o que um uratha é. Porém o aviso do lua cheia deixou eles aproveitarem alguns desses momentos para agir contra os Anshega.
Bônus: Manhã (especialização), Manipulação (3 pontos ), Dissimulação (esgueirar), Hardy (1 ponto extra), survival (1 ponto)
Chloe Moore
“Você tem trabalhado demais.” Era a voz de Dione no escuro. “Se dividindo demais. Não lembra hoje do que fez ontem.” Dione falava sem repreensão. “Mais seis meses até eu ter minha coroa de volta então achei melhor aproveitar e colocar você e Dimitri juntos de novo. Não precisa agradecer.” Ela ri e Chloe sabe que está dormindo.
Chloe trabalha muito para tentar manter o dinheiro chegando, o trabalho na clínica e os seus custos são pesados e as jóias acabam. A farmácia de manipulação é construída com ajuda de Axel, mas as licenças para seu funcionamento e contratos de fornecedores se provaram um grande problema a ser resolvido assim como sua localização. Suas pesquisas sobre prata encontram becos sem saída e profundo ressentimento. Ela teria mais sorte falando sobre ebola. Pelo menos isso a diz que os urathas não querem ninguém tocando em prata, ela se lembra da vida e não havia prata em qualquer lugar perto dos Moore.
Ela não tem horas no dia para tudo que precisa fazer. Tudo que quer fazer. Ela precisaria de duas Chloes para poder começar. James e Axel tem visões muito diferentes da sociedade dos lobisomens e o primeiro fala muito sobre aceitação e acolhimento, a dor e sofrimento dos urathas não é compatível com a vida cotidiana e nem suas mentes.
“Não não não… Não pode enfiar o dedo na boca.” A professora era feroz e tinha um sotaque duro. “A boca é cheia de dentes e podem tirar seu dedo.” Ela bate os dentes para mostrar o que queria dizer. A mulher dizia ter vindo de Israel e ter participado de guerras. Ela tinha uma classe no Corona só para mulheres e isso as leva a um stand de tiro. Além disso, ela faz parte de um grupo que organiza competições de airsoft e paintball.
A exaustão é uma companheira constante. Dores físicas e mentais vem atrás dela. A raiva queima lentamente dentro dela. Ela ainda lembra dos Anshega e seus estragos e dos inocentes feridos nos combates.
“Para de olhar isso.” Anne tira o papel já cheio de marcas de dobradura da mão de Sam. “O resultado não vai mudar.” O exame dizia que ela e Connor eram irmãos. A porta abre e o médico volta. “Não há nada errado com eles, perfeitamente saudáveis. Ainda a gente pode marcar a data para induzir o parto se vocês quiserem.” Anne queria e aperta de leve a mão de Sam. A morena lembra do que o avô disse: Venha me ver com a neve fresca, eu sonhei com isso e vou estar esperando.
Samantha descobre no trabalho que eles tinham sido avisados da sua doença e dispensa médica. Quando ela insistiu que não eles mostraram um papel bonito e com cara de oficial e a mandaram para casa por três meses. James disse que a casa dos Algozes jamais seria segura para bebês, mas ajuda ela a expurgar qualquer espaço onde um bebê engatinhante pudesse se esconder ou ficar preso ou bater a cabeça. Ele não cobra nada, mas faz acompanhar cada pequena mudança e explica toda teoria por trás dela, assim como sobre nunca ter enfeites que possam cair e também não deixar objetos como facas, garfos e colheres onde mãozinhas pudessem pegar.
Anne não parece se importar muito com isso, se elas sobreviveram as crianças também iriam. Aponi se torna um assunto doloroso que ela não evita. A cahalith não tem mais seus sonhos dormindo, ela rouba visões da dor e do desconforto e a ligação com Anne a faz dividir essas sensações. Mesmo assim ela não a deixa sozinha, ela diz que tem que manter o que sobrou deles vivos, são alcateia e vão se reerguer. As duas juntas recusam mais de uma oferta para serem parte e nesse aspecto permanecem isoladas.
“Mais alto! Só o pulso se move nessa parte.” Jason falava como se realmente entendesse. Ele tinha se mostrado melhor professor que aluno. Pelo menos o homem no projetor concordava sempre que ele corrigia Sam e sempre tinha uma correção para o próprio Jason. Arys observava os dois mostrando a tela colaborativa que tinham pintado. A parte dele sempre parecia irreal e era bonita e perturbadora ao mesmo, surreal e quase real. “Te fiz com uma espada de verdade.”
As crianças eram fáceis de conquistar e chamaram Sam para a colônia de férias onde desapareceram por três meses. Jason ainda aparecia, agora junto com o homem do holograma para as aulas. Arys mandava vídeos com os três e mais uma gigantesca quantidade de crianças. Às vezes até pediam para Sam mostrar os lobos para os dois menores que também tinham ido. Era um lugar cheio de cabanas e natureza. Porém eles diziam que o wi-fi era bom.
Nicky e Anne continuavam a ajudando a manter a forma e quando ela se atentou para a obediência dos lobos da vila com um livro de adestramento no colo eles pareceram errados demais. Em pouco tempo a desconfiança dela tinha sido percebida e Klaus explicou que eles eram alcateia e entendiam todos eles, não Sam, mas os Uivadores. Depois disso James conseguiu para ela uma vaga de aprendiz em um canil onde treinavam cães de serviço, cães para cegos, doentes e até terapias.
Bônus: Trato com animais (adestramento), Armas brancas (kendo), Expressão (1 ponto), Defensive combat (Subduing strikes), Perseverança (3 pontos)
Todos tem extamente 20 de xp para contar por todo o tempo de passagem e suas aventuras!Bônus: Trato com animais (adestramento), Armas brancas (kendo), Expressão (1 ponto), Defensive combat (Subduing strikes), Perseverança (3 pontos)
Ficha antiga - Sangue de Lobo:
Fichas do Personagens
Dados do Personagem:
Nome: Samantha DoileyIdade: 24Jogador: BastetVirtudes e Vício: Leal / ImprudenteConceito: Veterinária BipolarCasa: –Personalidade: Samantha não é uma pessoa (muito) difícil de lidar, quando está em seus dias mais calmos. Ela costuma ficar na dela, concentrada em seus afazeres e não se intromete na vida de ninguém. Geralmente é vista como apática, por pessoas que não possuem vínculos com ela, pois realmente não liga pra toda essa gente. Isso se dá ao fato de ter perdido muitos “irmãos” em lares adotivos nos quais viveu... E precisou criar uma forma de lidar com essas coisas; ou seja, é melhor não se apegar a ninguém e evitar mais sofrimento.
Apesar disso, não é sempre que ela está em seu humor habitual. Sam sofre de um transtorno bipolar, geralmente leve, que a faz ter oscilações de humor que podem durar um tempo curto ou até mesmo dias. O que isso causa? Bem, ela pode variar de seu humor “comum” para um estado de depressão e pessimismo; alegria extrema e até mesmo de agressividade e inconsequências. A veterinária toma remédios que ajudam em sua “condição”, mas eles não são suficientes para abrandarem todos os sintomas e suas consequências. Atividades físicas e meditar geralmente ajudam... Mas ela prefere o meio “verde” não tão lícito para ficar de boa. Outra coisa que costuma ajudar é o suporte de pessoas queridas... Coisa que ela nem lembra de ter tido, por muito tempo, em sua vida.
”Aparência”:
Sam é uma mulher alta (1,77m), magra e com poucas curvas. É sempre vista vestindo preto, quando não está no trabalho, fumando um cigarro e com cara de poucos amigos. Seus cabelos são pretos e curtos, o rosto levemente angular e a boca mediana, com ótimos dentes. Talvez a característica mais marcante de seu rosto seja os olhos: eles são grandes, amendoados, de cor de mel e, geralmente, estão maquiados com uma sombra mais escura.
11/7/4Mental (11) Ciências: ●●● Erudição: ●Informática: ●Investigação: ●Medicina: ●●● (Especialização: Primeiros socorros)Ocultismo: ●●Ofícios: ●Política: Físico (4) Armamento: Armas de Fogo:Armas de Brancas: ●Briga: ●● (Especialização: ataque mirado)Condução:Dissimulação: ●Esportes: Furto: Sobrevivência: ●● Social (7) Astúcia: ●Empatia: ●●Expressão:Intimidação: ●Manha: ●Persuasão: Socialização: ●Trato com Animais: ●●● (Especialização: animais selvagens)
Méritos:
Tell (●●●): O personagem pode escolher um segundo Tell. Lugar Seguro (●●): Samantha trabalha em um Haras localizado no distrito do porto, perto das colinas e bosques que dividem espaço com outros bairros populosos da cidade. Apesar de, durante o dia, ser um local movimentado, cheio de riquinhos montando e bebendo enquanto falam de bobeiras de gente rica, a noite é um ótimo lugar para se esconder ou esconder animais grandes e feridos... E para esconder seu cheiro de caçadores com olfato bom... Você já sentiu o cheiro terrível que as baias dos cavalos ficam durante a noite?A segurança é relativamente boa e a localização, perto da floresta e de um bairro movimentado da cidade, pode ajudar quando se quer cortar caminho pela mata ou se misturar em meio a turistas tirando foto da praia do porto.
Descrição do Mérito:
Efeito: Seu personagem possui um lugar onde ele pode se sentir (relativamente) seguro contra os perigos do Mundo das Trevas. Se os seus inimigos o atacarem ali, ele estará preparado. O custo em pontos representa a segurança do local. O endereço, o conforto e o tamanho do imóvel são representados como equipamentos, (veja imóveis, mais adiante). Um Local Seguro de um ponto pode ter instalado um alarme básico ou armadilhas simples nas portas e janelas. Um de cinco pontos teria uma equipe de segurança, sensores infravermelhos em cada entrada, ou cães treinados. Cada imóvel pode ser um apartamento, uma mansão ou um quarto de esconderijo.
Diferente de outras Vantagens, personagens diferentes podem contribuir com pontos para esta Vantagem, visando um local maior e melhor. Um Local Seguro concede um bônus de iniciativa para personagens no local, igual ao seu valor em pontos, mas apenas para os personagens que investiram pontos nesta Vantagem. Tentativas de invadir o Local Seguro sofrem uma penalidade igual ao valor de pontos gastos na Vantagem. Se o personagem desejar, o Local Seguro pode possuir armadilhas que causam dano letal a intrusos, numa quantidade igual até o valor em postos gastos. Para fazer isto, o personagem precisa ter ao menos um ponto em Ofícios. As armadilhas podem ser evitadas com um teste de Destreza + Furto, penalizado pelo valor da Vantagem.
Ligação com a Matilha (Pack Bond) (●): Samantha nunca pertenceu a lugar nenhum, até se tornar parte da matilha. Aos poucos, tem criado laços com os membros da matilha e os ajudando como pode (isso pode ser interpretado em jogo, já que ela vai estar chegando ainda).Recursos (●●): Recentemente conseguiu um novo emprego no Haras da cidade, que paga melhor que o de garçonete. Status (●●): Trabalhou e viveu anos entre a comunidade imigrante da cidade. Tem credibilidade com as pessoas ali, principalmente com o pessoal que convive e vende coisas ilegais no bar Rapariga VeiaHikaon-Ur’s Blood (●●): mérito de Sangue de Lobo
Descrição do Mérito:
Pré-requisitos: Sangue Lupino
Efeito: O Sangue Lupino da linhagem de Hikaon pode ver no escuro. Eles não sofrem nenhuma penalidade para operar na escuridão total. Além disso, se lhes for negada qualquer sentido, que recebem um bônus de +2 em testes envolvendo qualquer um dos seus outros sentidos. Às vezes, uma alcateia terá um Caça nas Trevas patrulhando seu território com tampões de ouvido ou com um clip no nariz para se beneficiar desta bênção
Totem (●): Entrou na Alcatéia a convite do Connor. Com isso, possui ligação com o totem "Caminhante Noturno"Aliados (●): Protetorado Striking Looks (●): Confiável (Apesar da expressão dura, os olhos de Samantha transmitem a sensação de confiança para quem olha).
Descrição do Mérito:
Efeito: Determine how your character looks and how people react to that. For one dot, your character gets a +1 bonus on any Social rolls that would be influenced by his looks. For two dots, the benefit increases to +2. Depending on the particulars, this might influence Expression, Intimidation, Persuasion, Subterfuge, or other rolls.
Rituais:
Banish (●)
Descrição do Ritual:
This rite invokes the pack’s authority as guardian between the two worlds, casting intruders out from realms to which they do not belong.
Symbols: Warning, the two worlds, the Wolf’s last howl, bitterness
Sample Rite: A growing trend amongst North American Uratha is a subtle invocation of banishment, where the ritemaster warns the interloper and challenges them with paradoxical demands. During the rite, the ritemaster chews on a paste of bitter berries, spitting it out to daub sigils of warding and the two worlds. Whatever answer is given by the spirit is wrong by its very nature, and the ritemaster’s mocking howl chases it across the Gauntlet. (Manipulation + Subterfuge)
Action: Extended (5 successes; each roll represents 1 minute); spirits may contest with their Resistance, but other creatures cannot resist
Success: This rite banishes a targeted spirit from the physical world into Shadow, or a creature in the Shadow that is not a spirit or werewolf to the world of flesh. The banished creature appears at the corresponding point in its appropriate realm.
There are reports that this rite also works on Wound-tainted spirit servants of the dread Maeljin if conducted in the Wound in question, pushing them out of the Shadow and into somewhere else beyond the Uratha’s ken
Tells:
Bite: Mandíbula forte, dentes broncos, afiados e perigosos (penalidade caso queira passar a impressão de inocente). BENEFÍCIOS: dentes perigosamente afiados – pode distender a mandíbula e devastadora em qualquer coisa ou pessoa que esteja em volta. Além de poder realizar um ataque de mordida sem se agarrar, também causa +1 de dano letal quando tem sucesso.Piercing eyes: olhos marcantes e vibrantes que captam a luz da mesma forma que um lobo. Ela pode ver coisas que as pessoas normais pensam que não existem e não consegue desligar essa visão. BENEFÍCIOS: seus olhos podem perceber todos os tipos de criaturas do Crepúsculo.
- Conhecer o avô paterno- Descobrir se tem território rural viável- Encontrar maneiras de se sentir mais estável.- Encontrar um lugar ao qual pertence- Conhecer melhor o legado ou a família da cria em seu ventre
Background:
BG:
Há certas coisas que uma humana comum, no banheiro de um bar qualquer, com um teste de gravidez nas mãos e uma ferida bastante feia na barriga, não seria capaz de entender... Mas Samantha não era mais uma humana comum e logo descobriria isso... E começaria a entender que, pela primeira vez na vida, era parte de um todo... E isso começava bem no interior de seu ventre. Mas vamos começar do começo. Quem é Samantha?Bem, ela não foi ninguém muito importante durante boa parte de sua vida. Foi abandonada por uma jovem adolescente no hospital universitário Grififith, logo após o nascimento. A partir daí, viveu alguns anos no orfanato da cidade. Foi mandada a diversos lares temporários, mas nunca parava em nenhum deles: as pessoas queriam crianças amorosas e doces, não uma pestinha encrenqueira, que não sabia lidar com a própria ansiedade. Foram muitos lares… Muitos encontros e desencontros... Muitos irmãos perdidos, mandados pra famílias definitivas ou pro continente, para viver em orfanatos maiores. A primeira “família” de verdade que a jovem teve foi Ivete e a gangue de motoqueiros de Polotown. Ivete é filha de um casal de brasileiros que se mudaram pra ilha há muitos anos atrás, como imigrantes ilegais, e se estabeleceram na ilha. Ela é dona do bar “Rapariga veia”, localizado no bairro dos imigrantes, onde boa parte dos integrantes da gangue frequentam. A mulher deu o primeiro emprego e moradia para Samantha, quando ela tinha 17 anos e estava precisando de dinheiro pra pagar pela faculdade. Apesar dos assuntos ilegais tratados no bar, as pessoas ali tinham um senso de comunidade imenso. Acolhiam quem precisava e arrumavam empregos (nem sempre lícitos) para os recém chegados na ilha. Muitas pessoas iam e vinham, enquanto Samantha limpava os balcões e aprendia a fazer alguns drinks maneiros com Ivete. Sam passou os quatro anos de faculdade trabalhando no Rapariga veia e dormindo no quartinho dos fundos do bar. Conhece boa parte das pessoas que frequentam o lugar. Apesar de são ser muito boa em fazer amizades, dizem as más línguas que, vez ou outra, quando resolve beber, Samantha vira uma pessoa mais aberta... E brigona. As cicatrizes e hematomas não deixam ela desmentir a história. Por sorte, todos levam o lema “O que acontece no Rapariga veia, fica no rapariga veia” muito a sério e nenhuma briga arrumada ali gerava consequências muito graves. ***Depoimento Juan Ávila:Aquela menina é louca! Viu que eu tava roubando no jogo e me tacou a garrafa de whiskey inteira. Pulou sobre a mesa e tentou me morder! Veja só, eu não queria machucar ela... Você viu como ela é magrinha? Um soco meu ia quebrar ela no meio... Mas ela queria MESMO arrancar um pedaço meu, tava boladíssima. Aí dei um soco nela, nem precisou de muita força pra derrubar. A menina caiu no chão, com o nariz sangrando e... Do nada... começou a rir, pedindo pra Ivete servir outro copo pra mim. ***Quem é Juan Ávila? Essa é uma pergunta curiosa. Para Samantha, ele e a irmã, Anne, eram irmãos gêmeos que sempre apareciam no bar para beber e fazer farra. Eles nunca apareciam juntos (curioso, né?) mas ambos se davam bem com Sam (mesmo sem estar bêbada). Samantha não era muito boa em identificar essas coisas de flerte, mas podia jurar que ambos os gêmeos davam mole pra ela... E pra todo mundo. A menina não podia negar que gostava do flerte, afinal, os dois eram muitos bonitos. Chegou até a ter um affair com Juan antes de sair da ilha pra fazer uma especialização na área de veterinária... Mas não manteve contato com os gêmeos nesse meio tempo. A especialização durou dois meses. Ela trabalhou em Londres, em um instituto que estudava o comportamento de grandes animais. Ficou fascinada quando resgataram um lobo de um circo e cuidaram dele. Até então, só havia cuidado de bichos pequenos e animais como cavalos e vacas. Após pegar o diploma da especialização, planejava ficar mais um tempo em Londres, mas começou a se sentir bastante mal. Enjoos, muito sono, dor nas pernas... Nem tinha reparado nas mudanças corporais durante o curso, estava muito focada nos estudos, trabalhando mais do que devia, comendo menos que precisava, dormindo quase nada... Até chegou a pensar que era por isso o mal estar, mas logo se olhou no espelho e percebeu uma leve curva em seu ventre. Desesperada, decidiu que não poderia lidar com aquilo “longe de casa”. Pegou o primeiro voo que conseguiu comprar e chegou em Dover duas noites após a descoberta. Não teve coragem de ir até o bar, não queria enfrentar aquela realidade. Se dirigiu até o Polotwon, parando em uma farmácia e comprando um teste. Fez hora até de madrugada e foi falar com Ivete, dando um beijo nela e dizendo que fechava o bar para a mulher... Contaria as novidades amanhã, pois tava cansada da viagem. Ivete preparou um lanche pra Sam, contando que tinha conversado com o dono do Haras e conseguido uma entrevista pra ela... A mulher tava toda animada, mas Sam não conseguia esconder o desespero no rosto. Por sorte, Ivete pensou que era cansaço realmente e logo pegou seu carrinho velho, indo pra casa. Antes Sam tivesse ido com Ivete. Após guardar o lanche na geladeira (sentia que, se comesse algo naquele momento, vomitaria até as tripas), Samantha começou a andar em direção à porta do bar para fechá-lo... Quando viu um animal gigantesco correndo em direção a ela. Era humanoide... Mas não era. Tinha focinho, dentes afiados e era enorme. Estava machucado, corria com apoio das pernas da frente, mas sangrava. Bateu com tudo na porta, jogando Sam longe, a machucando com suas garras afiadas. O animal... Ou o que quer que fosse aquilo, se virou pra porta, rosnando, como se vise algo muito perigoso, que Sam não via. A mulher pegou a bolsa, com o celular, e correu pro banheiro, se trancando.Ela tava sangrando. As garras do animal tinham passado de raspão em sua barriga, rasgando boa parte de sua blusa e fazendo três caminhos vermelhos na pele branca. Não parecia profundo o suficiente para ter machucado a possível vida dentro dela... Mas, no momento, ela não conseguia raciocinar isso. Ouvia barulhos de briga dentro do bar e se encolheu dentro de uma cabine, sem conseguir nem pegar o celular. Ao invés disso, agarrava a caixinha do teste, que pegou sem querer, e olhava pro ferimento em sua barriga, desesperada. Provavelmente perdeu a consciência em algum momento... Mas logo ouviu uma voz conhecida. A voz de Annie. “Caralho... Ai... Ivete? Sam?”A mulher parecia confusa. Quando Samantha respondeu do banheiro, ela entrou lá, segurando um dos braços que estava claramente fora do lugar. “Sam... Que merda... Você tá bem?”“Eu... Eu acho que tô... Por que você tá pelada aqui? Você tá machucada... Deixa eu te ajudar...Aquele bicho... “Samantha estava confusa ao ver a mulher toda ensanguentada e sem roupas na sua frente. Sentia as pernas fracas, mas se forçou a levantar, olhando o braço de Annie.“Deixa, isso vai curar... Você tá pior que eu... Vem...” a outra mulher disse, vendo que Sam tinha perdido bastante sangue. “Annie... Seu irmão... Meu filho… “ – foi tudo o que Samantha disse antes de desmaiar nos braços da mulher.
-------------------Cor de pontos adicionados a partir de exp: ●●●●●●
Há certas coisas que uma humana comum, no banheiro de um bar qualquer, com um teste de gravidez nas mãos e uma ferida bastante feia na barriga, não seria capaz de entender... Mas Samantha não era mais uma humana comum e logo descobriria isso... E começaria a entender que, pela primeira vez na vida, era parte de um todo... E isso começava bem no interior de seu ventre. Mas vamos começar do começo.
Quem é Samantha? Bem, ela não foi ninguém muito importante durante boa parte de sua vida. Foi abandonada por uma jovem no hospital universitário Grififith, logo após o nascimento. A partir daí, viveu alguns anos no orfanato da cidade. Foi mandada a diversos lares temporários, mas nunca parava em nenhum deles: as pessoas queriam crianças amorosas e doces, não uma pestinha encrenqueira, que não sabia lidar com a própria ansiedade. Foram muitos lares… Muitos encontros e desencontros... Muitos irmãos perdidos, mandados pra famílias definitivas ou pro continente, para viver em orfanatos maiores.
A primeira “família” de verdade que a jovem teve foi Ivete e a gangue de motoqueiros de Polotown. Ivete é filha de um casal de brasileiros que se mudaram pra ilha há muitos anos atrás, como imigrantes ilegais, e se estabeleceram na ilha. Ela é dona do bar “Rapariga veia”, localizado no bairro dos imigrantes, onde boa parte dos integrantes da gangue frequentam. A mulher deu o primeiro emprego e moradia para Samantha, quando ela tinha 17 anos e estava precisando de dinheiro pra pagar pela faculdade. Apesar dos assuntos ilegais tratados no bar, as pessoas ali tinham um senso de comunidade imenso. Acolhiam quem precisava e arrumavam empregos (nem sempre lícitos) para os recém chegados na ilha. Muitas pessoas iam e vinham, enquanto Samantha limpava os balcões e aprendia a fazer alguns drinks maneiros com Ivete.
Sam passou os quatro anos de faculdade trabalhando no Rapariga veia e dormindo no quartinho dos fundos do bar. Conhece boa parte das pessoas que frequentam o lugar. Apesar de são ser muito boa em fazer amizades, dizem as más línguas que, vez ou outra, quando resolve beber, Samantha vira uma pessoa mais aberta... E brigona. As cicatrizes e hematomas não deixam ela desmentir a história. Por sorte, todos levam o lema “O que acontece no Rapariga veia, fica no rapariga veia” muito a sério e nenhuma briga arrumada ali gerava consequências muito graves.
***Depoimento Juan Ávila: Aquela menina é louca! Viu que eu tava roubando no jogo e me tacou a garrafa de whiskey inteira. Pulou sobre a mesa e tentou me morder! Veja só, eu não queria machucar ela... Você viu como ela é magrinha? Um soco meu ia quebrar ela no meio... Mas ela queria MESMO arrancar um pedaço meu, tava boladíssima. Aí dei um soco nela, nem precisou de muita força pra derrubar. A menina caiu no chão, com o nariz sangrando e... Do nada... começou a rir, pedindo pra Ivete servir outro copo pra mim.
***Quem é Juan Ávila? Essa é uma pergunta curiosa. Para Samantha, ele e a irmã, Anne, eram irmãos gêmeos que sempre apareciam no bar para beber e fazer farra. Eles nunca apareciam juntos (curioso, né?) mas ambos se davam bem com Sam (mesmo sem estar bêbada).
Samantha não era muito boa em identificar essas coisas de flerte, mas podia jurar que ambos os gêmeos davam mole pra ela... E pra todo mundo. A menina não podia negar que gostava do flerte, afinal, os dois eram muitos bonitos. Chegou até a ter um affair com Juan antes de sair da ilha pra fazer uma especialização na área de veterinária... Mas não manteve contato com os gêmeos nesse meio tempo. A especialização durou dois meses. Ela trabalhou em Londres, em um instituto que estudava o comportamento de grandes animais. Ficou fascinada quando resgataram um lobo de um circo e cuidaram dele. Até então, só havia cuidado de bichos pequenos e animais como cavalos e vacas. Após pegar o diploma da especialização, planejava ficar mais um tempo em Londres, mas começou a se sentir bastante mal. Enjoos, muito sono, dor nas pernas... Nem tinha reparado nas mudanças corporais durante o curso, estava muito focada nos estudos, trabalhando mais do que devia, comendo menos que precisava, dormindo quase nada... Até chegou a pensar que era por isso o mal estar, mas logo se olhou no espelho e percebeu uma leve curva em seu ventre.
Desesperada, decidiu que não poderia lidar com aquilo “longe de casa”. Pegou o primeiro voo que conseguiu comprar e chegou em Dover duas noites após a descoberta. Não teve coragem de ir até o bar, não queria enfrentar aquela realidade. Se dirigiu até o Polotwon, parando em uma farmácia e comprando um teste. Fez hora até de madrugada e foi falar com Ivete, dando um beijo nela e dizendo que fechava o bar para a mulher... Contaria as novidades amanhã, pois tava cansada da viagem. Ivete preparou um lanche pra Sam, contando que tinha conversado com o dono do Haras e conseguido uma entrevista pra ela... A mulher tava toda animada, mas Sam não conseguia esconder o desespero no rosto. Por sorte, Ivete pensou que era cansaço realmente e logo pegou seu carrinho velho, indo pra casa.
Antes Sam tivesse ido com Ivete.
Após guardar o lanche na geladeira (sentia que, se comesse algo naquele momento, vomitaria até as tripas), Samantha começou a andar em direção à porta do bar para fechá-lo... Quando viu um animal gigantesco correndo em direção a ela. Era humanoide... Mas não era. Tinha focinho, dentes afiados e era enorme. Estava machucado, corria com apoio das pernas da frente, mas sangrava. Bateu com tudo na porta, jogando Sam longe, a machucando com suas garras afiadas. O animal... Ou o que quer que fosse aquilo, se virou pra porta, rosnando, como se vise algo muito perigoso, que Sam não via. A mulher pegou a bolsa, com o celular, e correu pro banheiro, se trancando.Ela tava sangrando. As garras do animal tinham passado de raspão em sua barriga, rasgando boa parte de sua blusa e fazendo três caminhos vermelhos na pele branca. Não parecia profundo o suficiente para ter machucado a possível vida dentro dela... Mas, no momento, ela não conseguia raciocinar isso.
Ouvia barulhos de briga dentro do bar e se encolheu dentro de uma cabine, sem conseguir nem pegar o celular. Ao invés disso, agarrava a caixinha do teste, que pegou sem querer, e olhava pro ferimento em sua barriga, desesperada. Provavelmente perdeu a consciência em algum momento... Mas logo ouviu uma voz conhecida. A voz de Annie. “Caralho... Ai... Ivete? Sam?”A mulher parecia confusa. Quando Samantha respondeu do banheiro, ela entrou lá, segurando um dos braços que estava claramente fora do lugar. “Sam... Que merda... Você tá bem?”“Eu... Eu acho que tô... Por que você tá pelada aqui? Você tá machucada... Deixa eu te ajudar...Aquele bicho... “Samantha estava confusa ao ver a mulher toda ensanguentada e sem roupas na sua frente. Sentia as pernas fracas, mas se forçou a levantar, olhando o braço de Annie.“Deixa, isso vai curar... Você tá pior que eu... Vem...” a outra mulher disse, vendo que Sam tinha perdido bastante sangue. “Annie... Seu irmão... Meu filho… “ – foi tudo o que Samantha disse antes de desmaiar nos braços da mulher.
“Se você mexer de novo nas minhas panelas eu te arranco um dedo”
Idade: 25 anos. Dulce é uma mulher que se tornou forte com o tempo. Quando mais nova, era muito influenciável. Acabou engravidando na adolescência e precisou amadurecer para criar o filho sozinha. Quando conheceu Ricardo, filho de Ivete, em Sparhall, sua vida mudou completamente. Ele adotou o pequeno Billy e apoiou que ela estudasse e se tornasse uma ótima confeiteira, além de lhe dar mais um filho.
Com o novo marido, descobriu também que era uma Sangue de Lobo, e convivia com a alcateia de Ricardo, olhando os filhos e as demais crianças da alcateia com muito zelo, cuidado e carinho, já que seu trabalho a permitia ficar em casa boa parte do tempo.
A alcateia estava diminuindo, com os ataques constantes dos puros... E todos se foram quando os urathas se mobilizaram para revidar. Nenhum lobo voltou... E eles precisaram se espalhar para sobreviver. Dulce levou os filhos pra Dover, onde a sogra vivia, procurando uma nova alcateia para ficar protegida com suas crianças.
“Eu não sei, mas posso descobrir! Cê viu meu celular?”
Idade: 07 anos. Billy é um garotinho que teve muita dificuldade em socializar quando pequeno. A mãe trabalhava muito e ele ficava muito tempo sozinho na creche noturna, interagindo apenas com as poucas crianças que ficavam lá e os brinquedos de segunda mão. Aprendeu a falar de forma tardia, só quando a mãe se casou novamente. Assim como Dulce, encontrou um ambiente estável e sadio, que o permitiu se desenvolver e criar laços com sua nova família e amiguinhos.
Ainda sim, atualmente, ele não é a criança mais sapeca e sociável. Está sempre com seus fones de ouvido ouvindo algum podcast de ciências, no videogame ou pesquisando coisas legais no celular ou computador. A mãe sempre fala orgulhosa que ele já criou um app para ela vender seus bolos online.
Além de eletrônicos, Billy adora motos. Antes do padrasto morrer, ele ia em todos os encontros do MC de Ricardo. Com a morte dele, Billy voltou a ficar mais quieto, brincando apenas com o irmão.
Idade: 05 anos. Miguel é o oposto do irmão. Espoleta, levado, tá sempre correndo, brincando e subindo em locais que não devia. Anda sempre fantasiado de alguma coisa, com espadas e arcos de madeira na mão.
Aparentemente, não sentiu tanto a morte do pai. Dulce fica preocupada, mas não sabe como contornar... Principalmente quando o menino diz que o papai viajou com eles e às vezes brinca de pique nos fundos da casa.
“Sem arma aqui dentro do bar! Resolvam isso igual homem, porra”
Idade: 65 anos. Ivete é filha de um casal de brasileiros que se mudaram pra ilha há muitos anos atrás, como imigrantes ilegais, e se estabeleceram na ilha. Ela é dona do bar “Rapariga veia”, localizado no bairro dos imigrantes, onde boa parte dos integrantes da gangue frequentam.
É uma mulher meio ríspida, mas muito solícita e caridosa. Defende a família com unhas e dentes e ficou arrasada com a morte do único filho. A única coisa que a impediu de largar tudo foram os netos, que trouxeram um pouco de felicidade para a senhora.
Ela sabe um pouco sobre os urathas... O filho se transformou na sua frente e, por pouco, não a matou. Poucas pessoas sabem, mas as costas dela tem cicatrizes profundas desse dia. Mesmo amando o filho, nunca se meteu muito nisso... Procurando saber o suficiente para estar protegida e ajudar Ricardo nas negociações quando vinha pra cidade. Torce para que os netos não sejam como o pai.