por Askalians Dom Abr 11, 2021 4:51 pmDepois de muito refletir, resolvi postar aqui um BG mais simples de uma char que eu gosto muito de jogar. Ela começou em uma mesa de vampiro em outro fórum e por culpa da minha agonia dos dados acabou sendo morta. Enfim...
Não é o melhor BG que eu já escrevi na vida, mas eu gosto de todo o sentimento que eu coloquei nele quando o escrevi. Espero que gostem ^^
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Liz pertencia a uma família pequena e tradicional dos anos 20. Desde bem jovem era uma menina que parecia pequena e frágil e por isso recebia muitos mimos e cuidados de seus pais.
Desde que nasceu possuía certa sensibilidade a luz solar, tendo que ficar grande parte do tempo escondida em sua casa abrigada do exterior para evitar manchas escuras na pele. Por esse problema de saúde, tudo que aprendeu na sua vida foi baseado nos tutores que iam até sua casa para lhe dar aulas.
Enquanto crescia, seus pais se preocupavam com seu futuro e também com a saúde frágil da garota devido as limitações de luz solar e como era comum na época, seus pais lhe arranjaram casamento com um rapaz que era dono de uma refinaria de petróleo.
Não podia contrariar seus pais, mas também não era aquilo exatamente que queria para sua vida.
“Talvez o amor viesse com o tempo...” como sua mãe dizia, mas não veio. O que havia pelo menos era puro respeito.
Um dia achou que sua vida havia se transformado com o amor de um rapaz bem diferente do comum e o mais irônico, que não era seu marido até então. O rapaz atendia por uma espécie de apelido chamado Zuka. Tinha cerca de 1,90 era moreno, cabelos castanho avermelhados e parecia ser de outro país.
Aquele amor em sua vida fez o que geralmente faz na vida da maioria das mulheres: enche seu coração de esperanças, promessas e leva a loucura...
“Amor é uma fumaça que se eleva como vapor dos suspiros purgado, é o fogo que cintila nos olhos dos amantes; frustrado é o oceano nutrido das lágrimas desses amantes. O que mais é o amor? A mais discreta das loucuras, fel que sufoca, doçura que preserva...”
Liz sempre fora uma garota religiosa, porque acreditava que sua fé e o poder de suas orações poderia se curar, mas esse rapaz que surgiu em sua vida em uma grande festa na cidade. De início se aproximou como qualquer um faria mas, era como se suas palavras tivessem o poder de influenciá-la. Assim, ele lhe mostrou que o tal Deus que ela rezava não ajudaria muito em sua vida, que só se acreditasse no Deus “Set” as coisas começariam a funcionar, o Deus que ele acreditava. De inicio era uma blasfêmia acreditar em tal figura mas tudo que lhe era apresentado parecia incrivelmente louco porém muito sedutor. Parecia que talvez aquele Deus iria ajuda-la e transformaria sua vida, mas isso só com o passar do tempo.
O tal Zuka que conheceu naquela festa começou a manter contato com ela principalmente frequentando festividades noturnas que a garota ia com seu marido, já que era de costume na época as famílias com posses financeiras se reunirem em certos clubes glamorosos para atividades do ócio, como jogatina à noite, por exemplo e foram se conhecendo melhor com o passar do tempo, ainda mais porque nesses clubes, mulheres acabavam fazendo outras atividades separadas de seus homens.
A história do amor e ódio entre Osiris, Hórus e Set foi algo que apaixonou, pois como Caim e Abel, era cheia de amor e traição que levou até Set a matar Osíris, como aprendeu. Era como se Osíris fosse o responsável pela vida e Set pela morte. A garota, seduzida por tudo aquilo rendeu-se a fé de Set em segredo de todos, menos de Zuka.
Os dias começavam a ficar tristes e sofridos com a doença que assolava e infectava todos na cidade. Um por um de seus familiares foi adoecendo e partindo e não importava quantas orações fizesse para Set não permitir que todos morressem, isso foi inevitável. Seu marido também acabou falecendo e no dia de seu enterro, tatuou Osíris em suas costas, como se aquilo simbolizasse uma perda em sua vida, uma perda de algo irreparável, tornando-se o segredo mais sombrio que carregava, pois ninguém veria aquela tatoo. Perdeu o marido, que gostava como a um irmão e a família toda por aquela praga que parecia não ter fim.
Em consequência da morte de todos os seus familiares e os de seu marido também, acabou ficando os milhões que pertencia a família e também a refinaria de petróleo. Como não entendia muito sobre o comércio do petróleo, uma das primeiras coisas que acabou fazendo foi vende-la por alguns milhões e ficar apenas com o dinheiro, pois parecia mais fácil de lidar.
Aproveitando toda a situação, desde o fato de Liz estar viúva e principalmente a parte financeira, o rapaz que havia conhecido, que lhe apresentou Set, viu a situação como uma oportunidade de corromper a garota e traze-la ao mundo cainita, já que setitas tinham prazer em corromper os menos afortunados. No caso de Liz, o luto facilitaria tudo.
Como um amigo que lhe oferece apoio, Zuka foi cada vez conquistando mais espaço na vida de Liz a ponto de se mudar para a casa onde outrora vivia com o marido. Começou também a se aproveitar das facilidades que o dinheiro da garota lhe proporcionava, ainda mais para adquirir o que ele tanto gostava como pinturas, esculturas e vagarosamente fora tecendo uma teia ao redor de Liz, a seduzindo e trazendo mais e mais para o seu mundo, até que finalmente a abraçou, mas jamais lhe deu a opção de escolha. Foi tudo um jogo armado para que, no final fosse como se ele a obrigasse através de seus joguinhos psicológicos que ela devia fazer aquilo e assim tudo aconteceu.
Já era uma jovem nos seus 30 anos de idade quando foi abraçada por Zuka. Estava apaixonada por ele e aceitaria qualquer coisa que viesse dele. Não sabia onde estava se metendo de verdade quando foram abraçada, ainda mais porque aquilo não foi feito com o amor que ela devotava a ele e sim com muita dor. Nada fazia sentido no começo, parecia que havia caído na armadilha dos joguinhos psicológicos que ele fazia. De nada entendia e não aceitava aquela ideia que tanto lhe parecia absurda de vida, mas com o tempo, tudo se cura.
Inicialmente tudo acabou em uma grande decepção porque nunca houve sentimento da parte dele e desde o início ela nunca quis ser uma cainita, mas se fosse a única forma de ficar com ele ela aceitaria. A única coisa que houve foi a oportunidade de corrompe-la e aproveitar-se disso . Liz ficou com muito ódio no início quando descobriu tudo, mas com o passar dos anos esse sentimento foi desaparecendo. Com o abraço, os dois conviveram por alguns anos, com o rapaz desfrutando do que o dinheiro da garota podia lhe comprar. Ensinou a ela tudo do pior sobre a a filosofia setita de que os fins justificam os meios quando você quer muito alguma coisa. Em 5 anos de convívio, após aprender sobre Camarilla e Sabath, sobre alimentação, máscara e os cultos de seu clã, ambos se distanciaram de forma natural e a única coisa que lhe restara foi o contato com seu clã imortal, onde aprendeu muito mais e passou a aceitar, pois no final de tudo, como não ficou feliz com aquilo, só lhe restava entender e aceitar, pois não era possível mudar o que já estava feito.
Para setitas, como o que mais importa acima de tudo é sua devoção levar um vida com discrição, as fortunas que Zuka lhe fazia gastar ia contra tudo. Um diz, Zuka simplesmente lhe comunicou que iria embora, pois estava indo contra como os setitas viviam e sumiu. Nunca mais Liz soube de nada. Se estava vivo ou morto era algo que com os das e anos que se seguiram ela passou a não se perguntar mais, pois não havia mais espaço para isso em sua vida.
Com sua nova vida podia agora ser algo que sempre quis, como seus tutores, ser uma professora, ainda mais porque tinha dinheiro para investir em, por exemplo, idiomas, algo que a fascinava. Outro dos seus investimentos foi na pesquisa acadêmica de línguas mortas e coisas ligadas ao seu clã.
Apesar de ser uma professora e viver rodeada de histórias românticas, contos e coisas do tipo, cuidava também do ensino de outros idiomas. Com o coração despedaçado e sentindo abandonada e enganada ela fez de sua profissão seu propósito na vida como pedagoga e filantropa se focando apenas no outro e não mais em sí própria.
Sua coragem e força se vontade em apagar de sua mente o que lhe havia acontecido até então fez com que seu foco fosse em ajudar os outros e isto também fez com que evoluísse e conquistasse mais, principalmente em conseguir se ofuscar entre os mortais simulando a mortalidade, para que assim pudesse conviver melhor com eles devido a profissão que tinha.
Por ser de um clã independente, aprendeu que para se manter fora dos problemas, uma vez que os outros clãs não confiavam em Setitas, aprendeu que deveria ter um bom conhecimento de ambas as facções: Camarilla e Sabath, então aprender a bisbilhotar aqui e alí para conhece-los foi uma das alternativas que ela encontrou de obter algum conhecimento e de ao mesmo tempo não intervir nas rivalidades de ambos, apesar de saber que poderia algum dia se aliar ou se envolver com qualquer um deles.
Sempre com um semblante calmo e amigável procurava ajudar todos sem se envolver demais com quem cruzasse o seu caminho. Por ser uma professora de idiomas, aquilo lhe proporcionava uma boa quantidade de alunos no decorrer dos anos fazendo com que, aos poucos, parte do dinheiro que Zuka havia gastado com coisas caríssimas na época retornasse, mas já não era mais podre de rica como antes...
Desde o início dos tempos, aprender idiomas era algo que as pessoas sempre pagavam muito bem. Não era qualquer pessoa que tinha condições financeiras para viajar para outros países e ainda mais saber a língua falada naquele país então Liz conseguiu ganhar bastante dinheiro com a profissão acrescida da empatia que já tinha. Ela não viajava pois sabia que para um cainita aquilo era muito perigoso então eram raríssimas as vezes que acontecia, mas podia proporcionar isso aos seus alunos quando eles aprendiam outros idiomas. Isso lhe proporcionou o refúgio que possuía hoje, uma cobertura de um prédio simples em New York. Era um apartamento simples sem muito luxo, pois aprendeu a não ostentar em seu refúgio se possuía dinheiro ou não, mas sabia que tinha lá boas quantias para quando quisesse dispor. Mobiliou o apartamento seguindo o estereótipo dos setitas, com pinturas, esculturas egípcias, tapetes marroquinos e uma certa simplicidade, mas o que, escondido sobre uma cortina em um dos quartos que vivia sempre trancado, lá estava seu altar à Set intocável.
Com o passar dos anos, precisou aprender também a como se parecer com humanos por outras formas, já que lidava com pessoas de posses financeiras. Teve que aprender a frequentar jantares informais, ingerir comida e também a dançar, por mais que seja pouco de cada coisa, mas o suficiente para que sua máscara não fosse revelada. Ir à lugares assim fez com que conhecesse dois políticos humanos, tornando-se seus contatos para caso precisasse de algo, como por exemplo de mais alunos para garantir mais dinheiro para sí. Quando sentia que estavam tentando coloca-la em uma armadilha, usava do bom humor como uma forma de desviar a atenção para conseguir se safar.
Talvez algum dia o coração da garota será dobrado, mas não é algo que ela simplesmente esteja querendo ou buscando, mas ninguém sabe quando isso pode acabar acontecendo e se vai acabar acontecendo ou não, mas gostava de se divertir um pouco provocando homens com um pouco de sensualidade que emanava.
”Melhor que seja não.... isso não está nos meus planos...”
Liz não é uma mulher que se mete em problemas e se envolve em problemas, a menos que seja para ajudar ou trazer boas contribuições e ensinamentos à alguém. Ela também não se parece muito psicologicamente com o estereótipo que os membros de seu clã possuem, principalmente no quesito de não serem confiáveis e de que acabam tendo um ar de “somos os primogênitos” que ela não possuía. Para ela, só sua fé era inabalável. Não era infeliz com sua nova realidade e como desde muito antes havia aceitado a grandeza de seu novo Deus, estava onde deveria estar. A única coisa que traía sua bondade eram certos pensamentos onde, seu lado mal de Setita acabava fluindo ás vezes, apesar de não ser o que aparentava e na maioria das vezes como agia.
Por volta da década de 90, em uma das pouquíssimas viagem de férias que fez acabou conhecendo um rapaz em uma cidade que a ajudou no quesito de não revelar sua máscara. Seu nome é Jack e foi em Glover City onde se conheceram. Jack é um Gangrel que tem lá seus problemas, mas como ambos acabaram se dando bem desde sempre, tornaram-se companheiros desde então, que se ajudariam caso precisassem. Muitos poderão confundir o relacionamento entre ambos, mas isso sempre será um segredo.
Não é o melhor BG que eu já escrevi na vida, mas eu gosto de todo o sentimento que eu coloquei nele quando o escrevi. Espero que gostem ^^
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Liz pertencia a uma família pequena e tradicional dos anos 20. Desde bem jovem era uma menina que parecia pequena e frágil e por isso recebia muitos mimos e cuidados de seus pais.
Desde que nasceu possuía certa sensibilidade a luz solar, tendo que ficar grande parte do tempo escondida em sua casa abrigada do exterior para evitar manchas escuras na pele. Por esse problema de saúde, tudo que aprendeu na sua vida foi baseado nos tutores que iam até sua casa para lhe dar aulas.
Enquanto crescia, seus pais se preocupavam com seu futuro e também com a saúde frágil da garota devido as limitações de luz solar e como era comum na época, seus pais lhe arranjaram casamento com um rapaz que era dono de uma refinaria de petróleo.
Não podia contrariar seus pais, mas também não era aquilo exatamente que queria para sua vida.
“Talvez o amor viesse com o tempo...” como sua mãe dizia, mas não veio. O que havia pelo menos era puro respeito.
Um dia achou que sua vida havia se transformado com o amor de um rapaz bem diferente do comum e o mais irônico, que não era seu marido até então. O rapaz atendia por uma espécie de apelido chamado Zuka. Tinha cerca de 1,90 era moreno, cabelos castanho avermelhados e parecia ser de outro país.
Aquele amor em sua vida fez o que geralmente faz na vida da maioria das mulheres: enche seu coração de esperanças, promessas e leva a loucura...
“Amor é uma fumaça que se eleva como vapor dos suspiros purgado, é o fogo que cintila nos olhos dos amantes; frustrado é o oceano nutrido das lágrimas desses amantes. O que mais é o amor? A mais discreta das loucuras, fel que sufoca, doçura que preserva...”
Liz sempre fora uma garota religiosa, porque acreditava que sua fé e o poder de suas orações poderia se curar, mas esse rapaz que surgiu em sua vida em uma grande festa na cidade. De início se aproximou como qualquer um faria mas, era como se suas palavras tivessem o poder de influenciá-la. Assim, ele lhe mostrou que o tal Deus que ela rezava não ajudaria muito em sua vida, que só se acreditasse no Deus “Set” as coisas começariam a funcionar, o Deus que ele acreditava. De inicio era uma blasfêmia acreditar em tal figura mas tudo que lhe era apresentado parecia incrivelmente louco porém muito sedutor. Parecia que talvez aquele Deus iria ajuda-la e transformaria sua vida, mas isso só com o passar do tempo.
O tal Zuka que conheceu naquela festa começou a manter contato com ela principalmente frequentando festividades noturnas que a garota ia com seu marido, já que era de costume na época as famílias com posses financeiras se reunirem em certos clubes glamorosos para atividades do ócio, como jogatina à noite, por exemplo e foram se conhecendo melhor com o passar do tempo, ainda mais porque nesses clubes, mulheres acabavam fazendo outras atividades separadas de seus homens.
A história do amor e ódio entre Osiris, Hórus e Set foi algo que apaixonou, pois como Caim e Abel, era cheia de amor e traição que levou até Set a matar Osíris, como aprendeu. Era como se Osíris fosse o responsável pela vida e Set pela morte. A garota, seduzida por tudo aquilo rendeu-se a fé de Set em segredo de todos, menos de Zuka.
Os dias começavam a ficar tristes e sofridos com a doença que assolava e infectava todos na cidade. Um por um de seus familiares foi adoecendo e partindo e não importava quantas orações fizesse para Set não permitir que todos morressem, isso foi inevitável. Seu marido também acabou falecendo e no dia de seu enterro, tatuou Osíris em suas costas, como se aquilo simbolizasse uma perda em sua vida, uma perda de algo irreparável, tornando-se o segredo mais sombrio que carregava, pois ninguém veria aquela tatoo. Perdeu o marido, que gostava como a um irmão e a família toda por aquela praga que parecia não ter fim.
Em consequência da morte de todos os seus familiares e os de seu marido também, acabou ficando os milhões que pertencia a família e também a refinaria de petróleo. Como não entendia muito sobre o comércio do petróleo, uma das primeiras coisas que acabou fazendo foi vende-la por alguns milhões e ficar apenas com o dinheiro, pois parecia mais fácil de lidar.
Aproveitando toda a situação, desde o fato de Liz estar viúva e principalmente a parte financeira, o rapaz que havia conhecido, que lhe apresentou Set, viu a situação como uma oportunidade de corromper a garota e traze-la ao mundo cainita, já que setitas tinham prazer em corromper os menos afortunados. No caso de Liz, o luto facilitaria tudo.
Como um amigo que lhe oferece apoio, Zuka foi cada vez conquistando mais espaço na vida de Liz a ponto de se mudar para a casa onde outrora vivia com o marido. Começou também a se aproveitar das facilidades que o dinheiro da garota lhe proporcionava, ainda mais para adquirir o que ele tanto gostava como pinturas, esculturas e vagarosamente fora tecendo uma teia ao redor de Liz, a seduzindo e trazendo mais e mais para o seu mundo, até que finalmente a abraçou, mas jamais lhe deu a opção de escolha. Foi tudo um jogo armado para que, no final fosse como se ele a obrigasse através de seus joguinhos psicológicos que ela devia fazer aquilo e assim tudo aconteceu.
Já era uma jovem nos seus 30 anos de idade quando foi abraçada por Zuka. Estava apaixonada por ele e aceitaria qualquer coisa que viesse dele. Não sabia onde estava se metendo de verdade quando foram abraçada, ainda mais porque aquilo não foi feito com o amor que ela devotava a ele e sim com muita dor. Nada fazia sentido no começo, parecia que havia caído na armadilha dos joguinhos psicológicos que ele fazia. De nada entendia e não aceitava aquela ideia que tanto lhe parecia absurda de vida, mas com o tempo, tudo se cura.
Inicialmente tudo acabou em uma grande decepção porque nunca houve sentimento da parte dele e desde o início ela nunca quis ser uma cainita, mas se fosse a única forma de ficar com ele ela aceitaria. A única coisa que houve foi a oportunidade de corrompe-la e aproveitar-se disso . Liz ficou com muito ódio no início quando descobriu tudo, mas com o passar dos anos esse sentimento foi desaparecendo. Com o abraço, os dois conviveram por alguns anos, com o rapaz desfrutando do que o dinheiro da garota podia lhe comprar. Ensinou a ela tudo do pior sobre a a filosofia setita de que os fins justificam os meios quando você quer muito alguma coisa. Em 5 anos de convívio, após aprender sobre Camarilla e Sabath, sobre alimentação, máscara e os cultos de seu clã, ambos se distanciaram de forma natural e a única coisa que lhe restara foi o contato com seu clã imortal, onde aprendeu muito mais e passou a aceitar, pois no final de tudo, como não ficou feliz com aquilo, só lhe restava entender e aceitar, pois não era possível mudar o que já estava feito.
Para setitas, como o que mais importa acima de tudo é sua devoção levar um vida com discrição, as fortunas que Zuka lhe fazia gastar ia contra tudo. Um diz, Zuka simplesmente lhe comunicou que iria embora, pois estava indo contra como os setitas viviam e sumiu. Nunca mais Liz soube de nada. Se estava vivo ou morto era algo que com os das e anos que se seguiram ela passou a não se perguntar mais, pois não havia mais espaço para isso em sua vida.
Com sua nova vida podia agora ser algo que sempre quis, como seus tutores, ser uma professora, ainda mais porque tinha dinheiro para investir em, por exemplo, idiomas, algo que a fascinava. Outro dos seus investimentos foi na pesquisa acadêmica de línguas mortas e coisas ligadas ao seu clã.
Apesar de ser uma professora e viver rodeada de histórias românticas, contos e coisas do tipo, cuidava também do ensino de outros idiomas. Com o coração despedaçado e sentindo abandonada e enganada ela fez de sua profissão seu propósito na vida como pedagoga e filantropa se focando apenas no outro e não mais em sí própria.
Sua coragem e força se vontade em apagar de sua mente o que lhe havia acontecido até então fez com que seu foco fosse em ajudar os outros e isto também fez com que evoluísse e conquistasse mais, principalmente em conseguir se ofuscar entre os mortais simulando a mortalidade, para que assim pudesse conviver melhor com eles devido a profissão que tinha.
Por ser de um clã independente, aprendeu que para se manter fora dos problemas, uma vez que os outros clãs não confiavam em Setitas, aprendeu que deveria ter um bom conhecimento de ambas as facções: Camarilla e Sabath, então aprender a bisbilhotar aqui e alí para conhece-los foi uma das alternativas que ela encontrou de obter algum conhecimento e de ao mesmo tempo não intervir nas rivalidades de ambos, apesar de saber que poderia algum dia se aliar ou se envolver com qualquer um deles.
Sempre com um semblante calmo e amigável procurava ajudar todos sem se envolver demais com quem cruzasse o seu caminho. Por ser uma professora de idiomas, aquilo lhe proporcionava uma boa quantidade de alunos no decorrer dos anos fazendo com que, aos poucos, parte do dinheiro que Zuka havia gastado com coisas caríssimas na época retornasse, mas já não era mais podre de rica como antes...
Desde o início dos tempos, aprender idiomas era algo que as pessoas sempre pagavam muito bem. Não era qualquer pessoa que tinha condições financeiras para viajar para outros países e ainda mais saber a língua falada naquele país então Liz conseguiu ganhar bastante dinheiro com a profissão acrescida da empatia que já tinha. Ela não viajava pois sabia que para um cainita aquilo era muito perigoso então eram raríssimas as vezes que acontecia, mas podia proporcionar isso aos seus alunos quando eles aprendiam outros idiomas. Isso lhe proporcionou o refúgio que possuía hoje, uma cobertura de um prédio simples em New York. Era um apartamento simples sem muito luxo, pois aprendeu a não ostentar em seu refúgio se possuía dinheiro ou não, mas sabia que tinha lá boas quantias para quando quisesse dispor. Mobiliou o apartamento seguindo o estereótipo dos setitas, com pinturas, esculturas egípcias, tapetes marroquinos e uma certa simplicidade, mas o que, escondido sobre uma cortina em um dos quartos que vivia sempre trancado, lá estava seu altar à Set intocável.
Com o passar dos anos, precisou aprender também a como se parecer com humanos por outras formas, já que lidava com pessoas de posses financeiras. Teve que aprender a frequentar jantares informais, ingerir comida e também a dançar, por mais que seja pouco de cada coisa, mas o suficiente para que sua máscara não fosse revelada. Ir à lugares assim fez com que conhecesse dois políticos humanos, tornando-se seus contatos para caso precisasse de algo, como por exemplo de mais alunos para garantir mais dinheiro para sí. Quando sentia que estavam tentando coloca-la em uma armadilha, usava do bom humor como uma forma de desviar a atenção para conseguir se safar.
Talvez algum dia o coração da garota será dobrado, mas não é algo que ela simplesmente esteja querendo ou buscando, mas ninguém sabe quando isso pode acabar acontecendo e se vai acabar acontecendo ou não, mas gostava de se divertir um pouco provocando homens com um pouco de sensualidade que emanava.
”Melhor que seja não.... isso não está nos meus planos...”
Liz não é uma mulher que se mete em problemas e se envolve em problemas, a menos que seja para ajudar ou trazer boas contribuições e ensinamentos à alguém. Ela também não se parece muito psicologicamente com o estereótipo que os membros de seu clã possuem, principalmente no quesito de não serem confiáveis e de que acabam tendo um ar de “somos os primogênitos” que ela não possuía. Para ela, só sua fé era inabalável. Não era infeliz com sua nova realidade e como desde muito antes havia aceitado a grandeza de seu novo Deus, estava onde deveria estar. A única coisa que traía sua bondade eram certos pensamentos onde, seu lado mal de Setita acabava fluindo ás vezes, apesar de não ser o que aparentava e na maioria das vezes como agia.
Por volta da década de 90, em uma das pouquíssimas viagem de férias que fez acabou conhecendo um rapaz em uma cidade que a ajudou no quesito de não revelar sua máscara. Seu nome é Jack e foi em Glover City onde se conheceram. Jack é um Gangrel que tem lá seus problemas, mas como ambos acabaram se dando bem desde sempre, tornaram-se companheiros desde então, que se ajudariam caso precisassem. Muitos poderão confundir o relacionamento entre ambos, mas isso sempre será um segredo.
