- Bom, mãos a mais nunca são demais!- Fiona, sei que você está muito ocupada hoje. Mas segundo o Mestre Heitor há algum problema no sul, pode ser preciso ajudar os feridos e fazer frente a fonte do problema. E sem sombra de dúvidas eu iria adorar passar o restante do dia ao seu lado.(R.Oc.)
Fiona faz cara de quem não gostou muito da ideia.
- É... De fato ainda tenho muito que fazer... Nem mesmo consegui terminar de arrumar a biblioteca... - Quando vocês foram expulsos da antiga base pelos gajanos, sobrou mudanças para fazer até hoje, quando encontrou Fiona ela estava mexendo com alguns livros. Mas com a
conversa mole voz mansa de Andrias ela também não queria deixar o colega na mão.
- Bom, dependendo do problema... Eu ainda precisava encontrar Daanava mas ela não apareceu hoje. Se for algum tipo de invasão inimiga poderia ajudar segurar enquanto evacuam, mas se forem só criaturas do deserto, os soldados dos portões não deveriam ser suficientes?Então ela concorda em acompanhar pelo menos para ver que tipo de problema seria.
Vocês seguem para o templo, não era o maior da cidade, mas como estava mais ao sul (mais longe das forças gajana) o templo estava enfrentando uma série de problemas, tendo que atender a cidade toda. O movimento era caótico, se bem que já estava assim há vários meses, então as pessoas nem se imprecionavam mais.
Chava, que era uma maga branca contratada pelo templo (mesmo sendo um templo independente de Piro [que atende quaisquer devotos, não apenas os que tem assuntos com a Corte dos Milagres], o templo era controlado pela Corte, e era política deles contratar magos de qq elemento que precisem), era paga como curacista, mas neste momento usava sua magia para evitar enxames de insetos, tanto que nem pode parar sua concentração para cumprimentá-los devidamente.
Ela usava globos de luz para atrair um insetos, enquanto outras pessoas aproveitavam que eles se juntavam nos pontos de luz e acertavam eles com bastões; Além disto Chava usava aeroataque e aeromanipulação como pequenas barreiras contra os insetos.
Heitor chega ajudando com a aeromanipulação, ele era dual, embora seu forte fosse mesmo magia verde.
- Qual situação aqui?- Não estão vendo? A cidade está sendo invadida por insetos!- Mm, que inconveniente! Mas pensei que poderia ser pior! Como quer que ajude?- Você é mais útil lá dentro. Não é nada pior aqui, mas esqueceu que o portão sul fica ainda há vários quarteirões? Lá está pior, se estes bichos estão chegando aqui! E além de insetos, dizem que vários diabretes estão passando pelos primeiros homens...Como estava ocupada, Chava não estava para muita conversa. Já era de feitio mais pragmático mesmo, e como o elemento principal de Heitor era terra, ela não chega a ser grossa ao dizer que ele é mais útil junto dos outros (e mesmo se fosse, Heitor não se incomodava com o jeito da esposa, talvez até gostasse), e ele resolve aceitar a sugestão e ir para dentro do templo, onde certamente tinha muita gente precisando de um curacista.
A maioria dos insetos era apenas insetos, ou seja, um incômodo apenas pelo número, mas tinham muitos de tamanho anormal no meio dos outros, o tipo que as vezes eram chamados de "primais". Além disto, o comentário de Chava sobre diabretes significava ainda mais problemas: em Akaŝa a palavra "diabrete" pode se referir há várias raças de demônios de tamanho pequeno (no máximo 30cm, mas a maioria não chegava a 15cm); Apesar de poderem ser bem diferentes, eles tinham bem pouca inteligência, embora não raro pudessem "trabalhar" para demônios mais perigosos, que os usavam quase como animais treinados. Isoladamente diabretes não representavam grande ameaça, embora seu tamanho reduzido os faça bons para ações furtivas, e se forem realmente bem treinados podem realizar missões bem específicas... Como são fracos, diabretes quase nunca atacam qualquer coisa sozinhos, mas podem fazer algo em pequenos grupos. Estes pequenos grupos porém nunca passam de 5 ou 6 quando estão por conta própria, pois eles não são tem hábitos muito comunitários.
por Kether Ter maio 03, 2022 8:30 am
