Visão (Shounen de Kitsune)

Aquela mesma sensação de estar sendo observado quando entrou, não se repetiu. Sentiu algo parecido assim que saiu da sala do oficiado, mas a partir daí - não mais. Conseguia sentir as passadas de olhos dos servos do palácio, mas eram curiosos apenas, por conta de estar fora de seu ambiente comum, por o acharem atraente ou terem saído de uma sala onde só entravam pessoas de maior importância, ou ainda simplesmente não ligavam para Chuukiko, atarefados demais ou preocupados demais com suas próprias atividades que não tinham nem mesmo tempo para passar os olhos pelo rapaz. Sentia mil olhos, mas não sentia mais aquele específico par que lhe acompanhou quando entrou.

Já fora do palácio, não teve dificuldade para encontrar seu Serow. Suzushiikaze estava atento e se aproximou rapidamente também, indo ao encontro de Chuukiko e diminuindo a distância. Durante esse pequeno intervalo, procurando pelas plantas - viu que não haviam muitas, mas todas as que estavam ali, independente da espécie, estavam fracas ou mortas - as que estavam mortas, tinham adquirido o mesmo tom avermelhado das que viu na sala do oficiado, o que podia indicar que aquela doença da flora não era específico de um tipo de planta, mas parecia estar afetando todas ao redor. De qualquer forma, parecia algo no qual não tinha muitas pistas para investigar, obviamente teria a opção de tentar entender isso mais a fundo, mas no momento, com toda a informação visual que tinha, não parecia ser nada grave e havia acabado de receber uma missão que parecia ter maior importância.

Seguindo para o Sul da capital e em todo o caminho, viu mais plantas nas mesmas condições. Mas a medida que se afastava, a vegetação parecia se recuperar embora fossem plantas mais duras, por conta do clima mais frio - ainda assim, havia certa consistência que a cada quilômetro de distância da capital, via mudanças em gradiente com relação a flora. E sabia que a natura não tinha esse tipo de ordem, assim como a magia - a natureza fazia parte do caos e não se organizava dessa forma. O que podia tirar de conclusão, era de que havia algo influenciando aquelas plantas de alguma forma.

Os dias seguiram sem eventos, cada vez menos vilarejos e cidades. O ponto no mapa estava bastante afastado e isso já era previsto, estaria longe da civilização por um longo período - nada que fosse de grande preocupação para um Magi, mas em dado momento, pareceu ter cruzado uma barreira - não podia ver, mas sentiu - claramente. E a partir daí, novos olhos lhe observando. Não sabia o que eram, mas conseguia localizar todos, entre arbustos e árvores, humanoides com certeza. Muitos, demais até mesmo para contar. Suzushiikaze balançou rapidamente a cabeça, o frio não um problema para esses animais, mas ainda assim - incomodava.

Até o momento presente, não apresentavam ameaça - mas era claro que havia adentrado o território daqueles olhos. Poderia confrontar aqueles olhos, ou seguir seu caminho - faltava pouco para chegar no ponto inicial do mapa, onde enfim poderia iniciar sua investigação.

E por um longo momento, eles não o incomodaram. A paisagem para o sul começou a mudar, quanto mais se afastava da capital - mais frio era e menos árvores estavam aparentes. Isso fazia os 'olhos' que observavam Chuukiko também diminuírem consideravelmente, notava que a maior parte deles estava em arbustos e árvores, mas com essa diminuição da vegetação, ficava mais difícil de se esconder e parecia não ser o plano daquelas criaturas se relevarem, pelo menos não tão cedo. Visto que tinham acompanhando a viagem sempre à distância. Começou a ver algumas ruínas também, construções diferentes do que se via habitualmente em Hagakure - bem diferentes - mas os estudos de Chuukiko com a escola da raposa lhe deram esse conhecimento, eram ruínas élficas.



"Chan eil na tha thu a’ lorg an seo."

Podia jurar que era o vento, mas os uivos daquele vento gelado formavam palavras. Incompreensíveis. Mas formavam alguma coisa e tentavam passar uma mensagem para Chuukiko.

"Chan eil fàilte air sionnach, losgann, seileach, feannag is carp. Tha fios againn càit a bheil do dhìlseachd, madadh-ruadh."

Novamente - se fosse apenas o vento, era um sopro bastante articulado. Estava claro para Chuukiko que havia algo a mais no caminho que seguia e isso ficava cada vez mais claro. Mais alguns minutos de percurso, não conseguiu distinguir com clareza. As ruínas se adensaram, tornando o local uma pequena cidade - embora com tudo destruído, coberto camada extremamente fina de orvalho congelado ou vegetação.

Em cima de uma dessas ruínas, Chuukiko percebeu ao longe - uma mulher de pele alva. E seus olhos treinados pela mutação viu com clareza um detalhe importante na mulher - orelhas maiores e que afinavam nas pontas, commo adagas. Tinha feições bem diferentes do povo de Hagakure, uma elfa. Usava também trajes típicos de seu povo, significava que não tinha se misturado na cidade ainda, um exemplar verdadeiro do povo das planícies. Estava de cócoras em uma parte afastada da ruína e parecia não ter notado Chuukiko, ainda.



E com uma rápida olhada em seu mapa, notaria que ali - naquela região, era o ponto indicado da última localização do que sua missão apontava.

Não sentia mais nenhum dos olhos naquele local - haviam animais à espreita, mas de alguma forma, sabia diferenciar - e mesmo assim, os animais pareciam ter medo de se aproximar de Chuukiko. O que era algo bastante comum para os Magi, eles pareciam sentir os efeitos das mutações e ficam longe daqueles que tinham o sangue corrompido por elas. A exceção, eram os Serows, que treinados desde muito jovens, criavam um laço espiritual com seus tutores. De qualquer forma, os olhos que sentia não pareciam lhe oferecer nenhuma ameaça.

As vozes que ouvira antes, trazidas pelo vento - se calaram e não havia então indicativo de que teriam saído de seu alvo atual.

A Aen Seidhe que estava na muralha da ruína não percebeu a aproximação de Chuukiko. Embora tivessem algumas vantagens físicas com relação aos humanos, os elfos não tinham as mesmas capacidades de um Magi. Controlando sua respiração e seus passos, conseguiu chegar bem próximo da elfa e não lhe chamou a atenção em nenhum momento. Ela parecia concentrada em duas montanhas à frente, pelo menos era para onde seus olhos estavam fixos. Pela proximidade entre as duas montanhas e distância, era difícil ver - mas havia um vão entre as duas, que dava um tipo de passagem para dentro delas.

Todos os seus sentidos indicavam que ela estava sozinha.

Assim que virou e foi atingida pelo sinal do Axii, cerrou os olhos e balançou a cabeça. Então, girou levemente a cabeça para o lado, com os olhos ainda cerrados.

- Não faça isso. Eu posso traduzir o que o vento lhe diz, Magi.

A elfa parecia em paz, mesmo após a tentativa de controle mental por parte de Chuukiko. Assim como os Magi, eles envelheciam muito devagar - mas viviam muito mais tempo, centenas de anos - e diferente dos humanos, as mentes dos Aen Seidhe não deterioravam com o passar do tempo, mas ficavam mais fortes. Por isso, apesar do impacto inicial, o Axii não se manteve com o controle da mente daquela elfa e dissipou-se rapidamente. Talvez, até mesmo um Magi com mais experiência ou que focassem em símbolos mágicos, como os da Koi, mesmo assim, não conseguissem controlar a mente de um Aen Seidhe. Era incerto, como eram raros, não havia muita informação a respeito.

Ela então pulou da muralha, era um salto rápido e curto, não mais do que 2 metros. Tinha uma certa graça no seu movimentar, não parecia ter os dotes de uma guerreira, mas poderia surpreender - mas tudo parecia bastante transparente com relação a mesma.

- O vento tenta expulsar você do meu território, Magi. Diz que não é bem vinda. "O que você procura não está aqui" e "Raposa, sapo, serow, corvo e carpa não são bem-vindos. Sabemos onde está sua lealdade, raposa."

Apontou para a fenda na montanha.

- Lá fica Flùraichean, a antiga cidade dos Aen Seidhe. Estou aqui para lhe dizer a mesma coisa que diz o vento, não prossiga e não seja um instrumento. Nós fugimos do mundo, esperando que o mundo nos deixasse em paz.

Ficou ali então, encarando Chuukiko de seu ponto mais baixo, olhando para cima. Eles tinham fama de falar de forma misteriosa, mas de alguma forma, as palavras pareciam ser certeiras - especialmente quando pediu para que não fosse um 'instrumento'.

- É o que nos restou. O frio incomoda os humanos, aprendemos a conviver com ele e na maior para dos dias, ninguém aparece. Já era território dos Aen Seidhe, mas deixamos o local e fomos obrigados a voltar.

Disse, quando perguntou a respeito do território. Realmente, o império não tinha tanto interesse no sul - era frio e a terra ruim, nada crescia. Não havia interesse em ampliar a região por lá e além do território, o mar ficava congelado na maior parte do ano, o que dificultava até mesmo a pesca. Com isso, a região inóspita e sem humanos dividindo o espaço, tornou-se um espaço de refúgio para os Aen Seidhe. Como ali já estava suas ruínas antigas, voltaram para suas origens de alguma forma. Não haviam muitas informações dos Aen Seidhe nos estudos dos Magi, então era o máximo do que Chuukiko podia tirar daquela interação.

- O que você procura...? Eu só reproduzi o que o vento uivou, Magi. Eu não sei o que é, mas não está aqui. O vento não mente, suas palavras só trazem a verdade.

Ela mantinha os olhos fixos na passagem para Flùraichean, o vão entre as duas montanhas. Quando perguntou o nome dela, voltou os olhos para Chuukiko.

- Drùchd na Maidne... Maidne, acho que é o nome mais fácil para sua cultura. Eu apenas observo e quando os olhos e os ventos não convencem os visitantes a ir embora, dou um último aviso.

Após falar, voltou seus olhos para a fenda entre as montanhas. Não era um olhar perdido, mas o de alguém que que estava vigiando algo - com certa preocupação. O vento soprava dali com força, não trazia as mesmas vozes de antes, mas era levemente mais frio o que vinha dali. Suas palavras também não possuíam um tom de ameaça. Apesar do Axii ter se dissipado em Maidne, ela não parecia emanar nenhum tipo de magia, assim como não portava armas para combate. Era possível ver apenas uma pequena faca em sua cintura.

Virou o rosto ao ouvir a pergunta sobre a barreira. Em poucos momentos sua expressão havia se alterado, mas essa foi uma das ocasiões.

- Oh... Você percebeu a barreira? Deve estar ficando mais fraca. Deveria ser imperceptível. É um sinal de que o mundo está mais doente.

Mas logo em seguida, perdeu aquele interesse - quando perguntou sobre outros como ela. Madne voltou os olhos frios para o vão na montanha e dali, continuou a responder Chuukiko em seu tom normal. Caminhou vagarosamente até uma coluna das ruínas e se encostou ali.

- Muitos como eu passam aqui. Mais de dois, com certeza. É o único lugar que temos e é o único caminho de entrada e saída. Mas o inverno para os humanos do norte acabou, então eles se aventuram cada vez mais ao sul e por isso, a frequência das passagens diminui. Como o frio não nos incomoda, saímos quando o clima é inóspito.

Se o que ela falava era verdade e Chuukiko não sentia nenhuma intenção para a mesma mentir, quem ele procurava poderia ter passado por ali no alto do inverno. Não tinha como saber, não tinha tantos detalhes da época do desaparecimento, também. Mas considerando que a primavera estava apenas iniciando, seria uma aposta certa dizer isso.

- Um último aviso... Recomendo que volte de onde veio. Mas se entrar em Flùraichean, não saíra da mesma forma. Terá mais conhecimento e isso nem sempre é positivo.

- A barreira não impede ninguém de passar, mas faz sugestões para que não avancem em nosso território. Você deve ter percebido também, mesmo que não tenha associado a isso.

De fato, Shounen percebera. Agora, ligando os pontos e sabendo com certeza do que se tratava, aqueles milhares de olhos que o observavam a medida que avançava para o sul, só podiam ser isso. Afinal, tanta criaturas assim com uma intenção pesada dessa forma, atacariam quando vissem que estavam em vantagem, então só podia tratar-se de uma ilusão. Uma pessoa com menor habilidade do que um Magi certamente pensaria mais do que duas vezes antes de prosseguir, depois de notar que estava sendo observado em um local onde não havia nenhuma cidade próxima - era certeza de ser roubado, ou pior.

A elfa ponderou as questões de Shounen, sobre o meio-elfo, sobre estar procurando um deles, sobre o sequestro, sobre alguém suspeito ter passado por ali. E respondeu de uma só vez a todos os questionamentos, dessa vez, também desviou os olhos da passagem na montanha, focando em Shounen.

- Passam muitos Aen Duine aqui, filhos das duas raças. É difícil para eles encontrarem casa em sua cultura e aqui, eles são bem vindos - não suspeitos. - Fez uma breve pausa, era como se fosse fisicamente impossível de falar de forma direta. Os anos de vida tinham um preço, as coisas eram feitas com mais calma, mais enigmática, quase ocultas. Shounen via muito desse comportamento nos Magi mais velhos no forte de Imabari, as conversas com eles em alguns momentos chegavam a ser cansativas, mesmo para informações mais simples. - Eu sei que procura um deles, seus mestres mandaram caçadores para todos os cantos de Falaichte Duilleagan.

As últimas palavras, Shounen conhecia. Era como eles se referiam a Hakaure. Com isso, também ficava claro que sabiam estar sendo procurados - seja lá quem fosse o sequestrador. Maidne voltou os olhos para a fenda na montanha.

- Concordamos, Magi de Kitsune. O conhecimento não é uma escolha, apenas o que fazemos fazemos com ele.

- Ah...

Ela soltou um som de como se tivesse tido uma revelação, quase uma empolgação em sua voz. Mais uma vez, virou-se para responder.

- A pergunta correta. Sim, esse Aen Duine passou por aqui. Ele está seguro e coberto pela luz dos Aen Seidhe com sua mãe, em Flùraichean.

Embora o brilho do sol não chegasse ali naquela região fria, ele se estava a se por em Hagakure e Shounen notou isso quando percebeu que começava a escurecer. O vento que soprava ali era ainda mais frio agora. Devido as mutações, o impacto do frio não lhe incomodava, mas seu corpo ainda era humano e se a temperatura continuasse a baixar e não tivesse um abrigo, poderia até mesmo contrair queimaduras pelo frio. Saberia quando fosse a hora, mas era mais uma preocupação para se ter em mente ali.

Maidne estranhou a aproximação, mas nada a fez.

- Apenas observo a entrada, Magi de Kitsune. Vejo quem passa, quem sai, quem volta... Em você, eu vejo apenas uma mudança vindo, pois acredito que não seguirá meu aviso de ir embora daqui.

- Já fazem algumas semanas, a neve ainda era alta o inverno não dava sinais de passar. Apenas o pequeno Aen Duine e sua mãe vieram, montados em um único Serow de pêlos escuros como a noite.

Respondeu a respeito das primeiras questões. Era quase como se não conseguisse mentir - um humano, certamente agiria com mais cautela, ou malícia. E não diria as coisas tão abertamente. Quando terminou de falar, tirou as luvas - uma e depois a outra. Com a mão esquerda, estendeu as luvas para Shounen, as oferecendo. Eram de um material diferente do que já tinha visto, os fios tinha um tom prateado que pareciam brilhar. O tecido era leve e ao mesmo tempo resistante, estavam ainda quentes da mãos de Maidne.

- As extremidades sofrem primeiro com o frio. - Uma pequena pausa e então respondeu a nova pergunta. - Ambos pareciam felizes de finalmente encontrar um lugar onde seriam aceitos. Troquei poucas palavras com a mãe, foram diretamente para Flùraichean.

Se tinha alguma dúvida, esta não pairava mais em sua mente. Mas outras poderiam tomar o lugar agora. Será que todos os elfos seriam como Maidne? Seria bem vindo em Flùraichean? Ela disse que o conhecimento o mudaria, mas não sabia dizer o que seria essa mudança, claro que isso iria depender muito do tipo de informação que receberia daqui pra frenre. De qualquer forma, suas perguntas e investigações deram resultado. Tinha um caminho a seguir além do que já tinha sido oferecido pelo Império, era um avanço.

A boca de Maidne fez uma pequena curva, um esboço de sorriso.

- Entender o vento não é para todos, assim como manejar uma espada ou canalizar encantamentos.

De forma sutil, comparava o que ela e o que ele poderiam fazer. A medida que sabia decifrar as palavras que o vento lhes traziam, não saberia lutar da mesma forma que Shounen.

- Talvez... Shounen.

Disse por fim, quando afirmou que todos seriam ferramentas, no final das contas e replicou seu nome - ou como se apresentou. E realmente, era algo a se considerar. Todos que serviam a um propósito, eram uma ferramenta para esse propósito, poderia ainda se questionar se esse propósito era algo definido como um objetivo próprio, um engrandecimento, ou esse propósito como ferramenta seria apenas para ser manipulado. Entrava-se em uma questão ampla... No fim das contas, bastava saber se acreditavam de fato no que estavam fazendo e isso deveria bastar.

O caminho até a fenda era curto, faltava apenas entrar. Mas optou por descansar - se enfrentasse resistência, aquela poderia ser uma decisão acertada, seria melhor não ter o frio também como seu inimigo. Bem próximo da fenda, as pedras da montanha faziam cobertura. Não havia grama no chão, apenas a terra batida - mas as formações da rocha eram um abrigo bem vindo contra o vento. Suzushiikaze se aninhou ao seu lado, estava bem, mas cansado - tinham tido uma longa viagem e o frio cobrava o seu preço.

Os Magi nunca dormem de fato. O estado de meditação que entram para descansar é o suficiente, precisam de algumas horas para esse descanso - mas é como se ainda estivessem cientes do que acontecia ao seu redor, assim qualquer ameaça poderia ser percebida. Mas se alguma forma, sentiu um estranho conforto em sua conversa com Maidne e por alguns momentos, sentiu-se dormir. E nesses curtos momentos, sonhou.

O sonho era simples - não havia nada de especial ou premonitório, era como se fosse uma memória, mas de algo que nunca havia acontecido. Estava em uma mesa longa, com diversos Magi de Kitsune, comiam e bebiam. Chuukiko sorria, como não lhe era comum, um sorriso largo e sincero. Via na ponta da mesa Asazuma e Satoro, tinham os braços envoltos nos ombros e pareciam cantar enquanto erguiam copos de sake.

E de repente, o sonho foi interrompido. Um barulho de batida no chão, já amanhecia novamente - não era muito, mas o sol fraco da manhã trazia um alento para o frio extremo do sul de Hagakure. O barulho vinha dos cascos de Suzushiikaze, ele notou que havia acordado Chuukiko e se aproximou com a cabeça baixa, como se pedisse desculpas.