CHRISTINA STORMWINTER - NP 7
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1cwPTMEzkYnLT1cVRAkCgPyCChX-EbSTf/edit?usp=sharing&ouid=109009914485484199856&rtpof=true&sd=true
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1cwPTMEzkYnLT1cVRAkCgPyCChX-EbSTf/edit?usp=sharing&ouid=109009914485484199856&rtpof=true&sd=true
Os Picos Enevoados eram cobertos de mistérios, encobertos não apenas por densas e cinzentas suspensões de flocos gelados em suspensão, mas pelo medo de quem os via. Porém os seus habitantes aproveitavam desta fama para viverem em paz e relativa harmonia, não eram ricos, mas tinham riquezas ao seu dispor, com florestas, vales e rios que lhes davam o seu sustento farto, gerando um povo forte e forjado pelo frio e necessidade de sempre estar em movimento atrás dos seus insumos que corriam pelas savanas e bosques da região. Exímios guerreiros e caçadores, tinha a natureza como mãe e as encostas como desafio diário. E foi nesta terra selvagem e bela, que nasceu a bela e selvagem Cristina Stormwinter, sobrenome que todos do clã levavam pela vida. Seu pai era o chefe guerreiro e sua mãe, uma feiticeira eficiente, a garota crescia forte e com uma personalidade indomável, e quando fez 8 anos sua avó faleceu de uma estranha febre após fazer um ritual próximo da masmorra do pavor. Logo ela foi sagrada como a sucessora da avó e iniciada nos ritos e mistérios da arte do xamanismo. Mas não era isso que ela queria, ela queria ser uma das combatentes do clã e treinava com seu irmão gêmeo, William. Ela era forte e poucos homens, até os já adultos, não eram páreo para ela. E o dia da sua consagração como a senhora xamã da comunidade se aproximava e seria no seu décimo quarto aniversário e como não se interessava por suas lições xamanicas, exceto, pelos conhecimentos de natureza e treinos de natação e escalada, orava a Desna, a deusa de devoção da sua mãe para que achasse uma maneira de fugir da sua sina. E poucos meses antes do seu natalício, houve uma disputa entre os homens de nadar nas águas geladas do riacho da neblina. E ela apostou que venceria e o prémio apostado era a espada longa, o gibão de peles e o escudo do seu irmão já guerreiro. E os itens foram colocados na árvore localizada no final da corredeira gelada, o problema é que ela descobriu que a competição era totalmente despido e os irmãos fizeram isto para desestimula-la a querer ser igual aos homens, mas ela não desistiu e subiu no alto da colina e se despiu longe dos olhares masculinos e deu um salto perigoso nas águas geladas, para surpresa de todos e afundou como uma pedra quando seu corpo sentiu enrijecer ao ser envolvido pela água extremamente gelada e seria sua morte se sua vontade de vencer não fosse maior que a dor que sentia e orou para sua deusa e sentiu renovada e com extrema dificuldade deu suas primeiras braçadas e sentiu que quanto mais rápido fosse, mais seu corpo se aquecia e surpreendendo a todos, conseguiu chegar com quase um minutos de dianteira de seus rival mais próximo e correu e antes de ser revelada a sua nudez, vestiu a armadura e pegou a espada longa, o escudo pesado de madeira e correu o mais rápido que pode e quando parou, não tinha mas ninguém no seu encalço e estava nos arredores da cidade Litran, onde em um quintal, roubou uma túnica e alguns pães. A dona da casa a pegou em fragrante e sorrindo a convidou para um banho quente e para fazer um lanche depois. Desconfiada aceitou o convite daquela velha senhora que se revelou uma viúva e deu a ideia dela lutar nas justas do festival da cidade e ganhar algum dinheiro e dividir com ela e em troca daria alimento e artigos para a sua viagem. Ela foi bem sucedida e realmente ganhou um bom dinheiro e foi convidada para entrar na guilda de aventureiros de uma cidade próxima de um combatente que levou uma surra dela e lá se foi para Isarn. E foi aprendendo cada vez mais sobre o mundo, mas não se sentia bem nas cidades por muito tempo, tinha saudade das caçadas de javalis e ursos, de prender lobos e domestica-los como animais de estimação e companheiros e sempre ia em frente. Até que um de seus amigos lhe falou do festival de Joyfish Town, era um pouco longe, mas ele disse que as premiações eram boas e lá pegaria bons contratos como mercenária e lá se foi aquela jovem agora próximo de fazer seus 16 anos, já eram pouco mais de 2 anos de viagens e emoções, e quando a saudade batia prometia a si mesmo, que ficaria rica e daria muita comida e conforto para os seus compatriotas e imaginava a fúria do seu pai, que não era muito diferente da sua, que lamentava ter que se separar da família, para poder realizar seu sonho e sempre descarregava essa sua fúria incontida nos seus infelizes adversários que não conseguiam esquecer a humilhante surra levada por uma garota selvagem e bela, mas indomável.