Templo de Aulas Teóricas

Ayla havia prestando atenção na apresentação de todos os seus amigos. Ficou curiosa com a apresentação de cada um, inclusive da história de cair em caldeirões e de raças que pareciam ter um pouco mais de tendências mágicas! O mundo realmente era muito maior do que sua casinha no campo, ela pensou enquanto tentava, a todo custo, puxar informações da memória.

Ela tentou "obter" informações de seus colegas enquanto observava, discretamente, as anotações de cada um e tentava ouvir a conversa paralela. Ouvia uma fala solta aqui e outra fala solta dali, mas aquelas coisas pareciam não fazer muito sentido. Por fim, ela desistiu de tentar basear-se apenas em sua cola e começou a redigir um relatório por ela mesma. Lembrava-se das histórias sobre magia e de alguma teoria que seu pai, às vezes, deixava soltar em uma conversa de jantar. Ayla-Kalula prestava atenção por achar que eram história muito fantásticas! Quem diria que aquilo iria ajudá-la a passar no primeiro teste da academia!

Quando recebeu a nota por sua redação, ela levantou o punho em sinal de vitória, com um grande sorriso, deixando escapar um baixinho "Isso!". Logo arregalou os olhos e abaixou a mão, olhando em volta discretamente para ver se alguém tinha reparado nela. Enquanto fazia isso, seus olhos se encontraram com a jovem que havia comentado sobre sua natureza mágica. Ela sorria para Ayla. Ayla sorriu de volta e, com os outros alunos, foi na direção da saída.

Ayla caminhava com seu papel, relendo as anotações e os comentários da professora quando ouviu a voz de Yoko. Acabou por estar ao lado dela quando o grupo de alunos foi se aglomerando para a saída.

- Ah, isso é bom, eu acho, né? - Ayla-Kalula dá um sorriso um pouco tímido, mas genuíno. Ficou feliz de conseguir conversar com alguém na academia, e ela parecia ser muito gentil e simpática. Ela tinha uma beleza diferente, realmente feérica.

- Yoko? Eu ouvi você se apresentando! Você foi bem na redação? Eu sou a Ayla-Kalula! Eu cheguei um pouco atrasada no primeiro dia. Hehehe!

Ela abre outro sorriso e quando o faz, seus olhinhos se fecham:

- Um prazer conhecer ocê! Ocê tá em que grêmio? - ela tinha um leve sotaque caipira, que ela tentava disfarçar.

E reparou em Lucas também.

- Ocê... Você tava no Grêmio do Dragão, né? Lucas! Conseguiu uma nota boa?

Reparou em Yoko e Lucas juntos. Ficou com medo de estar atrapalhando algo... Esperava que não.

E por fim, arriscou-se a responder Khalid, embora achasse que ele estava falando mais com os amigos dele, mas como Yoko a incluiu na conversa, ela olhou seu próprio papel e respondeu:

- Eu acho que eu fui bein! Pra quem não sabia quase nada de magia, consegui me virar! - Ela sorriu para Khalid também, enquanto respondia.

- E ocêis? Aliás, qual a próxima aula agora? Acho que perdi essa informação.

(Gente, que dificuldade escrever com esse sotaque hahahaha)

Ayla-Kalula também se encantou com a jovem Yoko! Ela tinha sido muito simpática e demonstrou interesse real em Ayla. Isso a deixou feliz, visto que a jovem elfa não sabia muito bem o que encontraria na Academia de Magia. Pensou, por um tempo, que seriam pessoas diferentes dela, claro, e talvez não tão simpáticas. era uma surpresa boa saber que encontraria pessoas gentis.

O próprio Lucas a cumprimentou no Grêmio do Dragão e foi também educado e tranquilo.

- Ah, ocê tá no Grêmio do Leão? Que legal! Estou no do Dragão, com o Lucas! - aponta o jovem ao lado de Yoko. Pensou em perguntar se eram namorados, mas achou melhor esperar criar um pouco mais de intimidade.

- Sim, pra ser sincera, não estou muito preocupada agora com notas. Não que eu não ligue, mas... Sei lá, acho que ainda é o começo de tudo!

E não segurou sua curiosidade. Ela olhou Yoko e Khalad:

- Desculpa, mas que... "Raça" - esse era o termo? - vocês diziam ser? Algo mais relacionado à magia? De onde eu venho somos todos... bem, elfos!

Apontou as próprias orelhas. Os cabelos, agora, tinham um tom mais negro com to amadeirado, à medida em que se afastavam das tochas e as paredes eram refletidas, junto á porta.

- Sim, vamos! - Ayla quase tropeçou também na pequena barba e reparou, também a bonita halfling de olhos claros que se aproximava. Ela tinha reparado na druida na Sala dos Portais, mas estava já de saída.

- Desculpa! E oi! - Ayla sorriu de novo, fazendo os olhos ficarem quase fechados. - Eu lembro d'ocê! Eu sou Auyla-Kalula! Mas pode me chamar de.. Hã... Ayla ou Kalula. OU Ayla-Kalula! - disse enquanto ainda sorria. Apertou gentilmente a mão da halfling, feliz também em conhecer mais uma pessoa da Escola!

Edwyn não dirigiu a palavra a Ayla ou aos outros. Ela o observou curioso e viu a interação do mesmo com a jovem druida. Decidiu não intervir por não conhecê-los muito bem. Porém, ao ver que Nina também ficou chateada com sua nota, a jovem elfa quis fazê-la sentir-se bem:

- Acho que não precisa se preocupar muito! Tenho certeza que ocê vai se dar bem na próxima! É como a Yoko disse! Só um teste pra ver o que sabemos.

Ayla deu os ombros.

- Às vezes o nervosismo atrapalha, locais diferentes também!

Ela mesma estava um tanto nervosa! Nunca tinha andado em um local como aquele!

E é claro, ela andava com o pessoal para a próxima aula, tomando nota mental do que Yoko havia dito.

- Por que ocês vieram para a Academia Arcana? Sempre gostaram de magia?

Destreza 10

thendara_selune efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

9

Com o chute de Yoko atingindo bem em cheio o rosto de Yanna, o nariz da pequena halfling barda explodiu num jato de sangue.

Enquanto elas tentavam amenizar a situação após o incidente, uma voz suave e feminina foi ouvida:

"Hemorragia detectada! Protocolo de emergência médica ativado!"

E com isso, Yanna Highhill foi teletransportada para a Enfermaria.

Sem mais opções para agir sobre isso, os demais alunos se acomodaram na classe seguinte, a de número 2, que ficava logo ao lado da sala de aula 1 da qual tinham saído.

A sala era de tamanho médio, projetada para acomodar um número razoável de estudantes de diferentes casas e idades. As paredes eram revestidas por um veludo escuro que conferia um ar de mistério ao ambiente. Quadros mágicos suspensos pelas paredes mostravam figuras importantes da história da magia, como bruxos e bruxas famosos, bem como eventos mágicos que moldaram o mundo. As carteiras dos alunos estavam dispostas em fileiras, também feitas de carvalho, mas com assentos acolchoados para maior conforto. Cada carteira tinha espaço suficiente para acomodar livros e materiais de escrita, mas também possuia um pequeno compartimento escondido para armazenar itens pessoais, como varinhas. O teto alto da sala era decorado com encantamentos flutuantes que iluminavam o espaço com uma luz suave e relaxante. Esses encantamentos também podiam mudar de cor, criando uma atmosfera adequada para diferentes lições ou ocasiões.

Próximo à frente da sala, havia uma grande lousa mágica que a professora usaria para ilustrar conceitos importantes, mostrando imagens que se moviam ou até mesmo reproduzindo momentos históricos em detalhes animados. Ao lado da lousa, havia um armário que continha artefatos históricos e objetos encantados, que a professora utilizava para demonstrações práticas. Em uma das paredes, ficava uma estante de livros, repleta de volumes antigos e empoeirados sobre a história da magia. Além disso, a sala possuia um sistema mágico de som, onde os murmúrios dos livros podiam ser ouvidos sussurrando informações adicionais para os estudantes curiosos.

No centro da sala, havia uma grande mesa redonda de carvalho, que era onde a professora se sentava. A mesa estava cheia de livros antigos, pergaminhos, frascos de tinta colorida, penas especiais e outros objetos místicos. Em frente à mesa da professora, havia um estrado elevado onde os alunos podiam subir para fazer apresentações ou participar de demonstrações mágicas. Ali sentada estava a professora de História da Magia.


A Professora Hestia Antigua era uma mulher de presença marcante. Ela tinha uma estatura média, mas sua postura ereta e digna conferia uma sensação de grandeza à sua figura. Sua idade era avançada, e os sinais do tempo estavam presentes em sua aparência, mas eles não diminuiam a aura de sabedoria que emanava dela. Seu cabelo era longo, mas agora quase completamente branco, com apenas alguns fios remanescentes de sua cor original. Ela o prendia em um coque impecável, o que adicionava uma certa elegância ao seu visual. Seus olhos eram profundos e de um tom enigmático, transmitindo uma mistura de calma e mistério. A pele da Professora Hestia era levemente enrugada, revelando a passagem dos anos de estudo e dedicação à magia. No entanto, seu rosto era iluminado por um sorriso acolhedor que denotava compaixão e afeto pelos seus alunos. Ela vestia roupas tradicionais de uma bruxa sábia e respeitada, optando por vestidos longos e fluidos, de tons escuros, entre o azul meia-noite e o verde musgo. Sua vestimenta era adornada com detalhes dourados e bordados mágicos, que refletiam sua conexão com a história da magia.

Quando a Professora Hestia começou a falar, seu porte firme e confiante comandou a atenção imediata dos alunos. Ela caminhava com graça, mas cada passo parecia carregar a sabedoria de séculos. Sua voz era suave e carregada de autoridade, cativando a todos que a ouviam falar.


- Sejam bem-vindos à aula de História da Magia, prezados alunos e alunas! Como devem saber, meu nome é Héstia Antígua, e nós estudaremos juntos os principais eventos históricos no desenvolvimento da magia como a conhecemos hoje. Embora essa matéria seja mais acadêmica que teórica, eu confio que todos vocês aprenderão muitos fatos interessantes.

A um gesto da professora Héstia, o ambiente lateral da sala mudou, com cenas ilusórias ilustrando eventos célebres da História da Magia de Arton, com magos como Talude, Vectorius, Hangsphatyph, Nielendorane, Julian e muitos outros, mais do que os  alunos seriam capazes de conhecer.


- Para a nossa primeira aula, eu quero avaliar um pouco das perspectivas individuais que vocês tem sobre essa matéria. Então, para o primeiro trabalho, vocês devem redigir um texto sobre o mago histórico que vocês mais admiram e o porquê. Podem começar!



OFF: A tarefa pode ser completada com um texto real ou com uma rolagem de Conhecimento (História ou Arcano) ou Inteligência, dif 10. A professora Héstia é suscetível à bajulação e testes de Diplomacia ou Persuasão com dif 15 ganharão a simpatia dela e dispensarão o teste da tarefa.

Enquanto caminhavam para a próxima sala, Khalid tentou acompanhar a conversa ao seu redor.

thendara_selune escreveu:Alguns minutos depois, ela ouviu Khalid falando sobre a avaliação. "Bem... Me dei bem no conteúdo, mas é só uma avaliação básica, então mesmo que a gente tenha boas notas hoje, o semestre ainda é longo, né?" Yoko olhou para ele e viu a marca de Wynna , levando o dedo aos lábios em um gesto de admiração. "Legal, somos parecidos em parte", sussurrou ela. "Se quiser conversar sobre isso, podemos nos encontrar depois para bater um papo."

- Sim, isso é verdade. Mas... Que bom que você começou com o pé direito, né? - Ele não conseguiu evitar se sentir um pouco ansioso com o fato de não ter sido tão bom, mas não tinha porque tentar estragar o humor da colega, quando ela fala sobre sua Marca de Wynna, ele não disfarça certa surpresa, mas responde com um sorriso cordial - Claro, vamos combinar!

Zireael escreveu:
- Eu acho que eu fui bein! Pra quem não sabia quase nada de magia, consegui me virar! - Ela sorriu para Khalid também, enquanto respondia.

- Mas se você foi bem, quer dizer que você sabia o bastante, certo? - ele pergunta confuso e então continua - Será que é conhecimento instintivo?

Bastet escreveu:
Estava feliz por ter conseguido a nota, mas meio borocoxô com o desempenho. Ia passar caladinha pelos outros, quando ouviu o monitor falar com eles. Respirou fundo pra dar um pequeno sorriso.

- Ah... Bem o suficiente, eu acho – respondeu

Ele olha para a Druida sem saber muito bem o que dizer. Queria ajudar, mas com seu desempenho medíocre, o que dizer? Por sorte, logo em seguida Edwin parece ter a resposta para essa questão:

Xafic Zahi escreveu:
- Ah, sei lá. Acho que não muito bem - Respondeu visivelmente chateado, enquanto caminhavam em direção aos outros alunos. Andava devagar, ficando atrás do grupo - E você, como foi? Talvez possamos combinar de estudar juntos depois das aulas. A professora me indicou um livro para ajudar.

- Também não fui tão bem, pra ser sincero. Estou tentando pensar numa palavra melhor do que "medíocre"... - assim que o colega sugere estudarem mais tarde, responde animado - É uma ótima idéia! Mas... eu não sei se vou ter tempo. Se tudo der certo, me encontrou com você e com a Nina lá na biblioteca. - Concluiu visivelmente preocupado, ao se lembrar que agora também teria que ter tempo para suas obrigações como monitor

Zireael escreveu:E não segurou sua curiosidade. Ela olhou Yoko e Khalad:

- Desculpa, mas que... "Raça" - esse era o termo? - vocês diziam ser? Algo mais relacionado à magia? De onde eu venho somos todos... bem, elfos!

Apontou as próprias orelhas. Os cabelos, agora, tinham um tom mais negro com to amadeirado, à medida em que se afastavam das tochas e as paredes eram refletidas, junto á porta.

- Eu sou um Qareen. Zayan, às suas ordens. - ele conclui com um cumprimento relaxado, mas antes que pudesse continuar, aparentemente um mal entendido acontece entre Yoko e Yanna, o que resulta na pequena barda sendo mandada para a enfermaria. Ele fica completamente perdido, olhando ao redor, sem ter certeza do que havia acontecido exatamente e então só segue para a sala, desconcertado.

Na classe:


A presença marcante da professora impressionou Khalid, ainda que a aula não fosse exatamente seu forte. Ele tendia mais ao lado prático da magia, é óbvio, mas ainda assim, sentia admiração pelo que algumas figuras históricas haviam alcançando e, quando chega a hora de fazer a sua redação, fica dividido entre escrever sobre Karias Theuderulf e o próprio Talude.

Depois de alguma consideração, resolve que preferia escrever sobre o reitor. Talvez fosse um pouco clichê, mas a verdade é que, assim como com Vectorius, Karias Theuderulf havia criado um legado digno de figurar na história, mas também era algo que havia trazido grande benefício pessoal para eles e seus descendentes. O Mercado das Nuvens não só havia tornado Vectorius um dos magos mais ricos de Arton, mas também facilitava, através de suas viagens, que ele mantivesse meios de adquirir qualquer item ou ingrediente que precisasse para suas experiências. E quanto a Karias... bom, seu descendente sentado a algumas carteiras de distância era a prova viva do quanto a linhagem dele havia se beneficiado da fundação de Wynlla. Ele não considerava errado que fosse assim, mas o fato de Talude ter aberto a Academia, beneficiando os que recebiam instrução ali muito mais do que ele poderia se beneficiar disso fazia com que o Mestre Máximo da magia parecesse, pelo menos aos olhos dele, ainda mais admirável.

Por essa razão havia decidido por Talude, começando por um resumo em tópicos dos pontos mais importantes da trajetória dele, para só depois, usando esse resumo como referência, escrever a redação.

Teste de Conhecimento Arcano (+2):

Ayla- Kalula ergue os ombros, com um leve sorriso nos lábios.

- Não sei tambéin, uai! Mas deu certo! Talvez seja algo meio institivo mesmo! Tem coisas que são meio... lógicas?

Ayla- Kalula abriu um sorriso meio tímido, já que também não sabia como tinha conseguido uma boa nota naquela matéria. Poderia ser pura sorte. E é claro, as colas que tinha conseguido acbaram por ajudar.

- Aaah, qareen!

Ayla fala em um tom baixo, guardando a informação. Seus olhos vão de Zayan para Yoko. Ficou com vergonha de perguntar mais sobre a questão. Não sabia até onde poderia ir com os novos conhecidos e queria fazer amizade.

- Zayan, eu sou a..

Ia dizer seu nome, mas Yoko acabou por dar um tapa bem dado em uma hafling que passava por eles. Ayla- Kalula arregala os olhos e depois que o alarme soa, ela observa Yoko.

- Ocê tá bein, Yoko? Precisa de ajuda?

Foi andando na direção da outra sala junto com a jovem qareen e os outros companheiros, um pouco preocupada com o estado da moça de cabelos claros. Ayla-Kalula deu um leve sorriso para tentar acalmar Yoko:

- Foi só um susto. Na próxima sala a gente pode relaxar um pouco!

Ayla seguiu com os alunos para o próximo ambiente e qual foi sua surpresa ao entrar: uma sala escura, com quadros de pessoas que ela não se lembrava de ter visto ou conhecido. Isso a deixou um pouco preocupada! Engoliu em seco e deu o primeiro passo na direção das carteiras.

Na medida em que andava pelo local, nas partes escuras, seus cabelos ficavam completamente negros. Ao passar por uma foto, eles rapidamente tomavam as cores das fotos, até que a jovem elfa saísse de frente delas.

- Nossa.... - Ayla-Kalula sussurrava enquanto passava por alguns dos quadros. Parou na frente de algumas cenas históricas, realmente curiosa. Estreitou os olhos, prestando atenção. - Hmmmmmmmmm!

Via a cena de uma bruxa que julgou até ser parecida com ela. Estava em uma colina alta, rodeada de ventania e uma chuva forte. Ayla-Kalula sorriu ao vê-la brandir uma espada. Parecia que, talvez, todos os que foram importantes não encessariamente eram usuários natos de magia!

Feliz e com um sorriso um tanto vitorioso por ver que bruxas - se é que era uma bruxa - também usavam espadas, andou até uma carteira próxima de Yoko e Zayan. De canto de olhos, olhava os livros e prestava atenção no que eles sussurravam. Passou um dedo em um deles, tirando a poeira e lendo o título: "Bravos Feiticeiros, Lutas rápidas". Arqueou uma sobrancelha.

Fazia isso até a professora com sorriso acolhedor falar! Para a menina, a professora, à primeira vista, tinha um aspecto um tanto rígido. Porém, o sorriso da senhora a fez mudar de ideia.

Ayla-Kalula logo desviou sua atenção para ela. Ficou calada enquanto a professora citava o assunto. Ao final, pegou sua pena e um pedaço de papel. Ficou um tempo sem saber o que escreveria! Os olhos estavam arregalados e ela olhou para os lados, querendo saber como seus amigos estavam se saindo! Será que já conheciam muita coisa?

Atentou-se aos livros e puxou alguma informação da memória. Ouvira seus páis comentarem de algumas figuras históricas. Quem sabe teria mesmo esse conhecimento instintivo que Kayan comentara?

(Alex, vou fazer duas rolagens:
Obter informações, já que os livros estão sussurrando dados, e o arcana!
Caso eu tenha feito alguma rolagem errada, spo me avisar! É que eu gostaria de usar as habilidades de ladina mesmo!)

Obter informação+7:

Arcana+4:

A professora Hestia Antigua recolheu os relatórios, leu-os num piscar de olhos e em seguida distribuiu as notas.

Edwyn conseguiu uma nota minimamente satisfatória escrevendo sobre um mago tribal de Khubar.

Zayan foi excelente ao reportar sobre um dos magos shair que controlava gênios, o precursor dessa forma exótica de magia. Isso lhe rendeu nota máxima.

Ayla foi quase perfeita ao descrever a vida da arquimaga élfica Nielendorane, conquistando uma boa nota. As olhadelas dela nos livros e imagens históricos ao redor quase a confundiram mas conseguiu alguns dados para melhorar sua redação.

Yoko se saiu bem relatando a vida de um mago shugenja de Tamura e ganhou uma nota razoável.

Nina não sabia muito sobre nenhum mago histórico, mas resolveu escrever sobre o que conhecia. Infelizmente, isso não foi suficiente e ela ficou com uma nota vermelha, recebendo ainda uma bronca da professora Hestia:

- Precisará se empenhar bem mais na minha matéria, mocinha!

Lucas mais uma vez foi um dos destaques da turma com sua nota perfeita, enquanto Alis e Bren foram medianos.

Com o fim da aula, a turma foi dispensada para seguir para a próxima classe, a sala de Anatomia, onde teriam a matéria de Primeiros Socorros.

Ao entrarem, eles viram no centro mesas de vidro e metal com cadeiras de design moderno, e os arredores estavam apinhados de esqueletos e manequins que destacavam órgãos e músculos; a maioria dos bonecos era de seres humanos, mas havia também exemplares de elfos, anões, halflings, alguns animais e até de raças monstruosas.

Spoiler:

No centro, um homem relativamente jovem de expressão severa os observava com olhos críticos.


Quando todos se sentaram e ficaram calados, o professor começou:

- Bom dia. Eu sou o professor Tyribinol Savic, formado em Medicina na Universidade de Sallistick, e leciono no curso de Primeiros Socorros na Academia Arcana. Muitos de vocês podem achar que essa habilidade é supérflua, dada a existência de poções de cura ou dos curandeiros que se autodenominam representantes dos deuses. Mas estão errados, pois poderá chegar o dia em que vocês estarão sem nenhuma poção e com seus curandeiros sem magia ou incapacitados. Neste dia, ficarão contentes por terem cursado essa matéria, pois saberão socorrer seus amigos usando apenas os meios mais elementares e mundanos.

O professor Savic postou-se diante de um mapa do corpo humano e continuou a explicação:

- Basicamente, todos os seres vivos dependem de duas funções básicas para continuar a viver: respiração e circulação. Vocês devem se certificar de que seu paciente mantenha essas duas funções ativas. Via de regra, o principal órgão do sistema circulatório é o coração, que vocês devem manter batendo, e a melhor forma de fazer isso é massagem cardíaca. E o principal órgão do sistema respiratório são os pulmões, que devem permanecer com acesso desobstruído e às vezes precisam ser obrigados a retomar o processo de sístole e diástole.

Savic abriu um armário e começou a distribuir poções nas mesas dos estudantes enquanto acrescentava:

- Nesta primeira aula, faremos um exercício de ressuscitação cardiorrespiratória. Vocês trabalharão em duplas, com um sendo a vítima e o outro o socorrista, e depois trocarão. Essa poção  vai simular os efeitos de uma parada cardiorrespiratória por um minuto, que é o tempo que vocês terão para reanimar seus colegas. Se forem bem-sucedidos antes de completar um minuto, estarão aprovados nesse teste. Se não conseguirem, suas vítimas voltarão ao normal, mas ficarão com a pele azul durante trinta minutos.

O professor dividiu os alunos em dupla: Edwyn ficou com Zayan, Yoko ficou com Ayla, Nina ficou com Yanna, e assim por diante.

- Podem começar!


OFF: Todos os personagens devem fazer um teste de Cura ou Sabedoria com dificuldade 12 para conseguirem reanimar seu paciente. O professor Savic não é vulnerável à bajulação.