por Dycleal Ter Jul 18, 2023 4:01 am
Ao ouvir a resposta do homem que me inquiriu, fico mais tranquila, sinto uma certa preocupação com a minha condição e também com as minhas habilidades, o que era natural e legítimo. Respondo para ele, após breve reflexão: - Fisicamente, estou me sentindo bem. Após comer algo e descansar um pouco, farei alguns exercícios e saberei se tenho a mesma capacidade de antes, mas estou confiante. Seria bom se vocês que são meus pares, conversassem comigo sobre coisas que fizemos juntos, para ajudar a avivar a minha memória, seria de grande ajuda. E me encosto na parede para descansar um pouco e ouvir os demais.
Meu irmão, então toma a palavra e me apresenta os três cavaleiros, o meu inquisidor era João Barras, seu tenente e segundo no comando. As mulheres, eram Genevieve, a mais velha e Aveline de Grandpré, a que me abraçou efusivamente, ambas Sargentos da ordem e todos mais antigos do que eu. Meu irmão, que era o capitão daquela capela, deixa claro que precisamos recrutar mais membros e que após o fracasso da nossa tentativa, precisaríamos de ano mais ousado pois nossos inimigos estariam mais preparados... E não teíiamos o fator surpresa mais e pede que façamos sugestões de ações que podemos fazer... Enfim, que falemos o que pensamos na forma de um plano.
Geneviève diz que não devemos nos apressar pois o Cardeal Lamarc e provavelmente até o rei, já estejam informados da nossa tentativa, porém ainda temos a vantagem de que não sabem o que procurávamos... O João, por outro lado, não acredita que eles, os nossos inimigos, esperem uma nova tentativa de nossa parte tão cedo e baseado nisso, acha que devemos agir rapidamente e de forma mais agressiva. Aveline, refuta um ataque desta natureza, devido ao fato de não termos números suficientes para bater de frente agora e que precisam de tempo para se fortalecerem com equipamentos e novos membros. Porém ela reconhece que temos a vantagem do inimigo não saber quantos somos e nem a extensão da nossa influência...
Após as três opiniões dadas, Ezio se vira para mim e pergunta: - O que você acha, Claudia? Neste momento, eu reflito sobre o que cada um dos três falou e vejo uma ideia surgir na minha mente e digo: - Bem, ouvi atentamente, sobre o nosso inimigo não saber muito sobre nós e nossa influência e nem tão pouco o que procurávamos quando fui capturada. Temos duas opções de agir, ou fazer um ataque rápido e aproveitar a inercia da reação do nosso inimigo, pois a igreja é muito burocrática e lenta nas suas ações, como todo animal grande, mas precisamos compensar o nosso número reduzido. E sugiro trabalhar com uma informação que eles tem, que é a minha morte. podemos fazer uma cortina de fumaça chamando a atenção deles para o evento do meu enterro, fazendo eles acharem que estamos de luto em um local distante e que não poderíamos atacar neste momento, fazendo eles relaxarem por achar que estamos sem a infiltradora, seguindo a lógica de se preparar melhor e ai faríamos um ataque planejado e furtivo neste interstício, o que acham? A minha mente está funcionando bem ou estou ficando louca também?