| Uma Estrada Violenta Willian não soube o que ocorreu. Estava em uma base avançada em zona inimiga, mais uma intervenção britânica em território estrangeiro para garantir os interesses de sua nação. Então veio a explosão e o teto veio abaixo. Ele sentiu a dor do impacto da alvenaria sobre si e então... escuridão. Flutuou no vazio por um tempo imensurável, como se nada mais importasse. Então viu um ponto de luz. Pequeno, distante, apenas uma fagulha, mas era o suficiente naquelas trevas espessas. A luz aumentou e ele viu quando... algo... atravessou em frente à mesma. Uma sombra? Parecia uma criatura humanoide diminuta, com asas e um pequeno rabo. Um demônio? Um pequeno diabinho. O diabo pousou em seu ombro, dando uma risadinha, e eles seguiram em frente juntos rumo à luz que agora ocupava boa parte do espaço à frente e curvava-se para revelar um túnel de luz no qual ele e seu passageiro pelo qual foram tragados. Caía. O chão abaixo exibia um enorme lago com uma ilha central cercada por grandes pedras eretas – ele se lembrou dos menires que havia perto da casa paterna, erguidas por um povo antigo e extinto muito tempo antes que seus próprios ancestrais ocupassem aquelas terras. Grandes picos erguiam-se para leste e norte, emoldurando o lugar, tão altos que levaria dias para escalar até seu topo. Na margem oriental do lago homens lutavam e ele caía em sua direção. Lutava. Seu cavalo estava morto e sua guarda também, com exceção de alguns poucos que ainda resistiam. Os ânglios ("malditos bárbaros nortistas, queimem no Inferno", pensou um pensamento que não era seu) o cercavam. Ele iria morrer. Como se em resposta ao seu pensamento, um dos guerreiros inimigos avançou para ataca-lo enquanto outro se aproveitou do momento para acertá-lo com um golpe de espada por uma brecha da armadura, acertando por baixo da axila. Era isso. O fim. Então ouviu uma trombeta e um grupo de cavaleiros passou por ele eliminando os inimigos – os poucos soldados que o serviam e ainda estavam vivos. A flâmula que o porta-bandeira carregava era azul escura e trazia um dragão branco em posição de ataque. "Essa tropa é..."
A mulher alta em armadura completa apeou do cavalo. Não reconhecia sua voz, mas sabia o que aconteceria a seguir. Era inevitável. Com cuidado ela removeu o elmo dele, que tentava desesperadamente alcançar a própria espada, mas esta estava muito longe.
A adaga penetrou pela garganta e o sangue escorreu para seus pulmões. Afogava-se. Pela segunda vez, Willian Swan morria. Abriu os olhos subitamente. Estava em um quarto, deitado em uma cama macia. Uma serva de cabelos dourados o limpava e se assustou quando ele se moveu.
Então se virou e saiu correndo.
Por um instante ele se viu sozinho no enorme quarto e no espelho ele podia ver sua aparência. E também perceber que estava nu.
|
Willian Swan: Uma Estrada Violenta [Rota do Nobre]
- Ed Araújo
Mestre Jedi - Mensagens : 1402
Reputação : 88
Conquistas :- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/411.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/1413.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/2211.png
- https://i.servimg.com/u/f89/19/67/13/04/medalh26.png
- Mensagem nº1
Willian Swan: Uma Estrada Violenta [Rota do Nobre]
- Ignis Angelus
Troubleshooter - Mensagens : 915
Reputação : 57
Conquistas :- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/411.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/912.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/1811.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/612.png
Willian Swan
Meu corpo estava diferente, não era o mesmo que eu estava acostumado, mas eu era belo, um musculatura definida
mas sutil, uma pele clara e o mais interessante não tinha nenhuma cicatriz, tinha um longos cabelos loiros e olhos
azuis claros como o céu, uma aparencia que poderia se dizer angelical, totalmente oposta aquilo que imaginava por
ter feito um pacto com uma entidade das trevas, e falando nela, lá estava encarnada em um gato preto de olhos
verdes, deitado preguiçosamente em uma almofada:
_Então você também encarnou, interessante...
Mas não podia continuar andando nu pelo lugar, decidi que precisava vestir algo. Nisso fui em direção ao guarda-roupa,
o quarto em si era amplo e luxuoso, essa pessoa devia ser ou um nobre proeminente ou alguem extremamente rico,
pois só assim para explicar a opulencia que me cercava. No guarda roupa tinha apenas roupas finas e elegantes, eu
pessoalmente estava atrás de algo mais prático, não que fosse lutar ou algo do tipo, mas vestir uma roupa mais simples
era até melhor do que as roupas nada confortaveis da cortes, cuja unica função era impressionar, mas por sorte encontrei
o que procurava, uma calça de couro, uma camisa de linho e um colete, aproveitei e vesti tambem um par de luvas e botas
para combinar com a calça, mesmo que fosse uma roupa mais simples tinha que manter um minimo de elegancia.
A questão do cabelo seria complicada ele era muito grande, quase do tamanho usado pelas mulheres, decidi trançalo,
não sabia sobre os costumes e tradições desse lugar.
Agora que estava vestido precisa explorar melhor aquele lugar e encontrar com aquela garota que estava no meu quarto,
quem quer ela fosse conhecia o lugar, mas antes tinha que achar uma arma para me defender, dessa vez se fosse para
morrer, seria lutando, para minha sorte tinha uma adaga no criado mudo, ajustei ela na cintura e sai para explorar o local,
e assim que sai do quarto, o gato se levantou e começou a me acompanhar:
_Ja que você vai estar comigo preciso te dar um nome, te chamarei de Tenebrae - ele deu um rosnado de aprovação e
por um leve instante seus olhos de verdes ficaram vermelhos...
Aquele lugar lembrava um pequeno palacio, era tudo muito exuberante, desde a arquitetura a decoração, com quadros,
estatuas e a mobilia, todas extremamente finas, se antes eu tinha minhas duvidas, agora eu tinha certeza, pertencia a
nobreza e devia ser uma familia extremamente rica, pois nem na minha vida passada eu cheguei a conhecer alguem assim...
Após descer as escadas cheguei a um corredor, e fiquei intretido com tudo aquilo, não era apenas luxuoso como tambem
belissimo, de repente fui pego de surpresa, enquanto estava perdido em meus pensamento, ouvi um som agudo vindo
atrás de mim de algo se estilhaçando, me virei, levando a mão a cintura onde estava a adaga e pronto para o que quer que fosse...
Meu corpo estava diferente, não era o mesmo que eu estava acostumado, mas eu era belo, um musculatura definida
mas sutil, uma pele clara e o mais interessante não tinha nenhuma cicatriz, tinha um longos cabelos loiros e olhos
azuis claros como o céu, uma aparencia que poderia se dizer angelical, totalmente oposta aquilo que imaginava por
ter feito um pacto com uma entidade das trevas, e falando nela, lá estava encarnada em um gato preto de olhos
verdes, deitado preguiçosamente em uma almofada:
_Então você também encarnou, interessante...
Mas não podia continuar andando nu pelo lugar, decidi que precisava vestir algo. Nisso fui em direção ao guarda-roupa,
o quarto em si era amplo e luxuoso, essa pessoa devia ser ou um nobre proeminente ou alguem extremamente rico,
pois só assim para explicar a opulencia que me cercava. No guarda roupa tinha apenas roupas finas e elegantes, eu
pessoalmente estava atrás de algo mais prático, não que fosse lutar ou algo do tipo, mas vestir uma roupa mais simples
era até melhor do que as roupas nada confortaveis da cortes, cuja unica função era impressionar, mas por sorte encontrei
o que procurava, uma calça de couro, uma camisa de linho e um colete, aproveitei e vesti tambem um par de luvas e botas
para combinar com a calça, mesmo que fosse uma roupa mais simples tinha que manter um minimo de elegancia.
A questão do cabelo seria complicada ele era muito grande, quase do tamanho usado pelas mulheres, decidi trançalo,
não sabia sobre os costumes e tradições desse lugar.
Agora que estava vestido precisa explorar melhor aquele lugar e encontrar com aquela garota que estava no meu quarto,
quem quer ela fosse conhecia o lugar, mas antes tinha que achar uma arma para me defender, dessa vez se fosse para
morrer, seria lutando, para minha sorte tinha uma adaga no criado mudo, ajustei ela na cintura e sai para explorar o local,
e assim que sai do quarto, o gato se levantou e começou a me acompanhar:
_Ja que você vai estar comigo preciso te dar um nome, te chamarei de Tenebrae - ele deu um rosnado de aprovação e
por um leve instante seus olhos de verdes ficaram vermelhos...
Aquele lugar lembrava um pequeno palacio, era tudo muito exuberante, desde a arquitetura a decoração, com quadros,
estatuas e a mobilia, todas extremamente finas, se antes eu tinha minhas duvidas, agora eu tinha certeza, pertencia a
nobreza e devia ser uma familia extremamente rica, pois nem na minha vida passada eu cheguei a conhecer alguem assim...
Após descer as escadas cheguei a um corredor, e fiquei intretido com tudo aquilo, não era apenas luxuoso como tambem
belissimo, de repente fui pego de surpresa, enquanto estava perdido em meus pensamento, ouvi um som agudo vindo
atrás de mim de algo se estilhaçando, me virei, levando a mão a cintura onde estava a adaga e pronto para o que quer que fosse...