@Lupino
O sol abrasador do deserto começava a se pôr, tingindo o céu de laranja e vermelho. A poeira levantada pelos veículos militares obscurecia a visão da estrada. Ana Hong Lee Nogueira, cansada, mas determinada, se aproximava da base improvisada das milícias cristãs, localizada em um vilarejo cristão próximo a Mossul, no norte do Iraque. Ela sentia o peso da sua missão e a urgência de encontrar seu pai.
Ao descer do caminhão de transporte, Ana foi recebida por um grupo de homens armados, suas roupas camufladas e a postura vigilante indicavam que estavam sempre prontos para o combate. O líder do grupo, um homem robusto de meia-idade com um rosto marcado por cicatrizes e olhos penetrantes, se adiantou. Ele se apresentou como Amir, comandante local da milícia conhecida como "Brigada Babilônia" (ou "Kata'ib Babiliyun"), um dos principais grupos cristãos que combatem o ISIS na região.
"Bem-vinda, Ana. Sou Amir. Recebemos sua mensagem. Sinto muito pelo que aconteceu com seu pai. Vamos levá-la até ele," disse Amir em um árabe formal, mas com um tom de compaixão.
Ana, coberta com seu véu por conta da região deserta sentiu a mistura de medo e esperança em seus olhos. Ela seguiu Amir através do labirinto de tendas e estruturas improvisadas que compunham a base. O cheiro de suor, poeira e gasolina era intenso, misturando-se com o som de conversas abafadas e o constante ronco de geradores.
Ele não comentou muita coisa enquanto andavam por aquele lugar, em instantes chegaram a uma tenda maior, que servia como enfermaria. Lá dentro, em um canto pouco iluminado, Ana avistou seu pai deitado em um colchão fino, pálido e coberto de ferimentos. Ao lado dele, outros combatentes feridos descansavam ou recebiam cuidados. A expressão de dor no rosto de seu pai fez o coração de Ana apertar.
Ao descer do caminhão de transporte, Ana foi recebida por um grupo de homens armados, suas roupas camufladas e a postura vigilante indicavam que estavam sempre prontos para o combate. O líder do grupo, um homem robusto de meia-idade com um rosto marcado por cicatrizes e olhos penetrantes, se adiantou. Ele se apresentou como Amir, comandante local da milícia conhecida como "Brigada Babilônia" (ou "Kata'ib Babiliyun"), um dos principais grupos cristãos que combatem o ISIS na região.
"Bem-vinda, Ana. Sou Amir. Recebemos sua mensagem. Sinto muito pelo que aconteceu com seu pai. Vamos levá-la até ele," disse Amir em um árabe formal, mas com um tom de compaixão.
Ana, coberta com seu véu por conta da região deserta sentiu a mistura de medo e esperança em seus olhos. Ela seguiu Amir através do labirinto de tendas e estruturas improvisadas que compunham a base. O cheiro de suor, poeira e gasolina era intenso, misturando-se com o som de conversas abafadas e o constante ronco de geradores.
Ele não comentou muita coisa enquanto andavam por aquele lugar, em instantes chegaram a uma tenda maior, que servia como enfermaria. Lá dentro, em um canto pouco iluminado, Ana avistou seu pai deitado em um colchão fino, pálido e coberto de ferimentos. Ao lado dele, outros combatentes feridos descansavam ou recebiam cuidados. A expressão de dor no rosto de seu pai fez o coração de Ana apertar.