Dmytro, um jovem ucraniano de 24 anos, cresceu na pacata cidade de Kharkiv, cercado pelas paisagens que sempre o encantaram. Seu mundo, construído ao redor da família, dos amigos e de seus estudos de engenharia, desmoronou quando a guerra chegou abruptamente ao seu país. Explosões, sirenes e o medo constante transformaram sua vida pacífica em uma corrida pela sobrevivência. Após semanas de incerteza, perdas e despedidas dolorosas, Dmytro tomou a difícil decisão de deixar sua terra natal, após a morte de seus pais em um bombardeio o que levou Dmytro ao seu surto, em uma noite de lua cheia. Todos terminaram mortos no bombardeio, menos ele que e sua incrível resistência. Com a mochila nas costas e o coração apertado, embarcou em uma jornada incerta em busca de paz. O Brasil, um país distante e desconhecido, surgiu como uma oportunidade de recomeço, um lugar onde ele poderia respirar sem o eco das bombas.
Ao chegar ao Brasil, Dmytro se deparou com uma cultura vibrante e acolhedora, que contrastava com o luto silencioso que carregava. A língua, os costumes e o clima eram novos desafios, mas nada comparado ao que deixara para trás. Aos poucos, com a ajuda de voluntários e da comunidade local, ele começou a reconstruir sua vida: arrumou um emprego temporário, inscreveu-se em aulas de português e até encontrou um grupo de outros refugiados que compartilhavam histórias de luta e esperança enquanto se adaptava a sua nova condição de vida.