Ao sentir a mão de Arthur sobre a minha, um sorriso travesso despontou em meus lábios. "Agora, milorde, você capturou toda minha atenção. Parece que o plano de seu irmão funcionou." Antes de nos afastarmos, lancei uma mesura em direção a Esdres @DariusNovadek ."E quanto a vós, Sor, desejo-lhe êxito em suas empreitadas."
Caminhei ao lado de Arthur em busca de uma taça de vinho. Com um gole, meus olhos vagavam sem interesse particular pela agitação ao redor, embora mantivesse uma discreta vigilância sobre o gatinho manco. Minha curiosidade desviou-se para Lícia: teria ela encontrado um acompanhante para a dança?
Voltando-me para Arthur, a curiosidade tingiu minha voz. "Arthur, algo o perturbou?" Perguntei, tomando outro gole antes de encará-lo com um olhar inquisitivo. "Será ciúmes de Esdres?" Com uma sobrancelha arqueada, minha incredulidade era palpável. "Querido, não há ninguém mais em meu campo de visão além de você. Espero que, depois deste evento, possamos definir uma data para nosso casamento."
Com um sorriso, mordi meu lábio inferior. Ah, Arthur, não se preocupe com Esdres. Ele não é páreo para você. Você é o homem da minha vida, o único que eu quero ao meu lado."
Helen Alantis:
Henry Allafante:
Sor Jorah Savoys:
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Arthur:
Roupinhas:
Helen
Inês Deu tantooooo trabalho, masss no fim gostei
O corpete ficaria assim
A cabrita é rica e pode ostentar HAHA Os acessórios são assim
A conversa com sua futura cunhada estava tendo um movimento interessante, cada um expondo seu ponto de vista individual, ao mesmo tempo de forma firme, mas suave ao mesmo tempo. Conversaria mais, mas a mão pesada de seu irmão em seu ombro o fez lembrar de suas dores da batalha. Esdres se virou, achando inocentemente que a mão pesada de seu irmão era apenas um inconveniente de alguém que está acostumado a ser mais bruto. Mas a fala de seu irmão deixa claro que aquilo tinha sido proposital.
Esdres então vira para seu irmão, imediatamente se afastando de Inês, mas com o olhar fixo em Arthur. Sua expressão era clara, apesar de não conter palavras, tinha certeza de que Arthur tinha ouvido.
Que porra você ta pensando, irmão?!?
O olhar nos olhos do irmão dura alguns longos segundos, mas logo é interrompido por uma reverencia exagerada de Esdres.
- Ela é toda sua, meu querido irmão.
Após isso sai da pista a passos largos e duros, não acreditando no que o irmão tinha feito. Os boatos tinham o afetado também? Arthur já sabia de seus atos, e nunca parecia contrariado quanto a isso. E mesmo tendo passado boa parte de sua vida em Braavos, longe de Esdres, nunca imaginaria que poderia passar pela cabeça dele que Esdres tentaria cortejar a sua mulher. Que tipo de homem Arthur acha que sou?!?
Contrariado e cheio de dores no corpo, Esdres vai até uma mesa onde estava servindo comidas e bebidas, e fica bebericando um vinho e comendo alguns aperitivos, enquanto tentava recostar em alguma pilastra, observando o baile e os seus acontecimentos, tentando fazer aquela incoerencia passar.
- Ah, Sor Aldos, não se preocupe. Entendo perfeitamente. Às vezes, os planos não se concretizam como esperamos, não é mesmo? Mas estou feliz por ter a sua companhia nesta dança. É um prazer poder compartilhar esse momento contigo.
- Já planejava esse pedido ou foi uma eventualidade Lady Aveline? Onde esteve durante o torneio?
A dança seguiu bem, com Lady aveline se mostrando uma companhia saudável e suave, fazendo Aldos até mesmo se esquecer de Lady Crane por um segundo. Eventualmente, Aldos acabou perguntando de qual Casa Fossoway ela era, claro, de forma bem educada.
Foi só depois de um tempo que Aldos conseguiu ver Lady Erin adentrando no Salão, em vestido azul celeste e cabelos loiros como fios de ouro, emoldurada pelos raios de luar e o brilho dourado das tochas já acesas. A chama no coração de Aldos o fez sair do "limbo" que a boa conversa com Lady Aveline tinha o deixado. De uma forma bem cortês, ele avisa a jovem dama de preto.
- Lady Aveline, infelizmente vou ter que interromper nossa boa conversa. Como disse, estava a esperar outra Lady, que acabou de chegar. Como percebeu, sou um homem de palavra e tenho que cumprir o meu combinado com ela. Que os Sete nos permitem ter alguma outra ocasião para podermos conversar melhor.
E então, assim que fez sua despedida, foi até o encontro de sua amada. Beijando sua mão assim que a alcançasse.
- Lady Erin! Estava começando a achar que tinha mudado de ideia e não iria vir mais ao baile. Estava ansioso por sua presença! Você está radiante!
Ao ouvir a resposta de Dyckon, meus olhos se fixaram em sua face, tentando decifrar a enigmática expressão que se desenhava. "O que significa esse semblante?", questionei-me em silêncio enquanto ele prosseguia com sua fala. "Compreendo, forjados em aço, Sor", respondi com um sorriso gentil, pois meu mundo não se limitava à armadura, à espada ou ao derramamento de sangue. Para mim, a vida era como uma xícara de chá delicada, com um líquido dourado ondulante e adornada por uma pequena pétala. "Nossos pais são como uma grande tela, e às vezes somos apenas cores terciárias nela, Sor. Mas, no seu caso, sua importância se destaca por ser homem. Posso apenas imaginar o peso que carrega", comentei, partilhando de certa cumplicidade, pois Thomas e até mesmo Aldos carregavam pesos semelhantes.
Um sorriso se desenhou nos lábios de Dyckon, e suas palavras subsequentes carregavam um peso inegável. "Faria tudo para me manter segura, Sor?", disse ele. Aquelas palavras certamente encantariam qualquer dama, e eu não me vi totalmente imune a seus encantos. Meu rosto corou ao perceber o efeito que suas palavras causavam em mim. Meu coração batia ansiosamente; a raposa nunca me dirigira palavras tão gentis. Para meus irmãos e minha prima-tia, a falta de talento em combate de Alekyne era um ponto negativo. Já Dyckon, com sua aura de guerreiro, se destacava como um pretendente mais desejável.
Algo em meu interior se revoltou com essa comparação, e a taça que eu segurava escapou de minhas mãos, banhando meu vestido com o líquido arroxeado. "Oh, que desastrada, me perdoe, Sor, fiquei sem ação...", murmurei, me sentindo boba e desejando correr para os braços de minha mãe. O medo me consumia, uma covardia que se apoderava de mim, tornando-me incapaz de olhá-lo novamente. Eu deveria dizer "Gosto de outro, Sor", mas as palavras dele me envolviam como uma corda de seda, e eu sempre fui péssima em me livrar desse tipo de situação.
Enquanto tentava, em vão, me limpar com um lenço, meus olhos se depararam com o semblante de Alekyne, que me observava diretamente, uma expressão de comiseração em seu rosto e então olhei Dyckon. "Bem… Sor, preciso me limpar...", meu sorriso deve ter soado patético, mas não me importei; ele tinha sido gentil, e como poderia ser grosseira ou indiferente? "Briana, sua grande tola covarde", esse novo pensamento me cortou enquanto eu fazia uma mesura. "Vou até minhas amigas, obrigada pela dança e por sua atenção para comigo, Sor," deixei escapar, não era nenhuma mentira. A raposa tinha um olhar cheio de mistérios, um sorriso adorável e uma postura predatória declarada. Já o cavaleiro ali me parecia ou dissimulava bem um comportamento contido, mas de certa maneira acolhedor, de um jeito rústico.“Sobre seu interesse em um enlace matrimonial, Sor, poderia me dar um tempo para pensar?” Falei agora o fitando-o. “Sinto-me lisonjeada, mas ainda assim gostaria de avaliar o que meu coração diz. Se puder esperar uma resposta minha, agradeço. Se não puder, também compreenderei.”
Sou menor que ele, me dou conta disso ao olhá-lo novamente. Ergo o queixo delicadamente para encará-lo. “Quando o evento acabar, regressarei a Bosquedouro. Certamente voltarei com minha tia/prima Lady Rhonda Hightower. Ao chegar em meu lar, prometo-lhe escrever com minha resposta. Mas como disse, se não puder e nem quiser esperar, entenderei.” Minha voz tinha um timbre honesto, fácil de detectar.
Foi o melhor que podia fazer, meu coração parecia que iria sair pela boca, a raposa soava em meu pensamento de uma maneira agridoce agora. “Se me der licença…” Curvei levemente minha cabeça, me retirando apenas quando ele desse sua resposta. Então, aproveitaria para me afastar da dança, misturar-me com a festa e encontrar uma abertura de ar.
Precisava de um tempo para mim, longe de interesses românticos, sejam eles quais fossem. Uma grande janela que permitia o ar noturno inundar o ambiente, fechei os olhos por uns segundos. O olhar da raposa era cheio de uma piedade e aquilo de algum modo me incomodou. Como se fosse incapaz de atrair um outro Sor ou ele achasse que estava sofrendo por estar ali. Sim, havia desconforto, mas não era insuportável, sei bem o que meu corpo sentiu com ele na tenda, sei muito bem o que meu coração sente, mas ao mesmo tempo preciso pensar na minha família, na minha reputação e especialmente no tipo de marido que quero ter ao meu lado. Sei que minha raposa me encantou com a maneira que falou sobre a fortaleza de águas claras, a maneira que falou de seu povo enquanto Dickon era um livro novo diante de mim. Anya me aconselhou a ficar atenta e não perder a chance de encontrar um bom par, minha tia-prima também me orientará e meu irmão mais velho fizera o mesmo. Suspirei pensativa, no fim das contas o baile se revelará como uma chance de obter enlaces que agregariam aos Rowans, mas e meu coração que veredito daria?
Me apoio em um canto qualquer, como uma criança que espera os pais. Meus olhos lavanda observam o vai e vem de pessoas. Uma linda violinista se apresenta, os cabelos brancos como os meus. Imagino se seus olhos têm a mesma semelhança com os meus. Deixo-me levar pela apresentação dela; é muito bonita e sinto uma ponta de inveja. Quando ela acaba, aplaudo. Ela deve ser uma trovadora, uma alma livre e longe de convenções sociais ou limites de comportamento feminino.
Mordo meu lábio inferior ao vê-la se misturar com a multidão e depois baixo meus olhos, olhando a mancha de vinho em meu vestido. Aquilo certamente daria um trabalho imenso para sair, e isso se saísse. Desejei estar em meu quarto em Bosquedouro, esperar o amanhecer e sentir o cheiro das flores impregnando tudo. Queria nadar no lago e me deixar afundar. Por que me sentia tão confusa? A raposa tinha enraizado-se em meu coração, mas ao mesmo tempo não podia continuar apenas suspirando por ele, tomando atitudes que poderiam manchar minha imagem enquanto ele se mantinha cercado por uma redoma invisível. O que, de fato, ele quer comigo? Meu dote? Quem sabe tivesse me instigado a cair de paixão por ele desde o primeiro momento e, por minha própria estupidez romântica, acreditei nele sem hesitar. Implorava à Donzela um sinal, uma luz qualquer que me ajudasse. "Oh, boa Donzela, onde foi que me meti? Me ajude, por favor, antes que cometa um erro do qual possa me arrepender."
[/justify]Falas Pensamentos/PJs/NPCs
Deu um trabalho enorme HAHA! Quero XP pelo tamanho empenho HUAUHAUH, mas tentei montar todo o visual seguindo as cores das casas, até porque é o evento social do ano.:
Anya de cara nova
Acessórios são esses
Moira
Acessórios são esses e a carinha da modelo nada tem haver com a Moira
Thomas
Briana
Roupinha com a cor da casa HEHE
Acessórios são esses e a carinha da modelo nada tem haver com a Briana
Gylen conduziu habilmente Inês para fora do círculo de dança sem chamar atenção, com a dama ainda em seus braços.
Cada palavra de Snow parecia provocar um profundo efeito na senhorita Dannett, e as expressões do rosto dela mostravam algo entre preocupação e conflito.
"Não, não é por isso que te desviei caminho do saltarello. Não importa do que lhe chamem, eu conversei com você antes, te vi e ouvi e não acredito que no teatro que o senhor Lugus criou. " Ele balança a cabeça em negação e fixa os olhos nela. " Não consigo te encaixar nisso tudo. A sombra observando o momento de sofrimento do irmão, você viu quando trouxemos ajuda do nosso melhor meister. Claro, eu entendo como isso pode parecer o oposto se visto do ângulo certo com veneno o bastante. " Ele move os pés com cuidado da mesma maneira que escolhe as palavras.
As palavras saíam dos belos lábios de Inês com dificuldade, como se arrancadas logo após nascerem: - Eu... não acho que vocês realmente quiseram matar Adham... O veneno... não parece coisa que vocês usariam... Mas Orten... isso é, Orten Lugus... ele insiste tanto nessa ideia... Não sei se posso confiar nele... Mas em quem eu poderia confiar...?
"Ainda assim... Quem é você? A dama que fugiu de um casamento chato? De um noivo cruel? De uma família rígida? Eu vi uma mulher encantadora e hábil que sabe como é ser olhada como algo quebrado." Gylen sabia que faltavam muitas peças no quebra cabeças que era a pessoa na sua frente, mas sabia que ela entendia o que ele via nós olhos dos nobres. "O que eu tenho refletido nos meus olhos? Uma serpente radiante e cruel que vai destruir duas famílias para conseguir o que quer? Eu posso estar sendo ingênuo, mas quando tento fazer encaixar você e os Lugus algo sempre falha. Você não é a aranha que mata os maridos e noivos com veneno, não é. Não é o sorriso falso que atrai e apunha-la pelas costas, é?
- Eu não sei, Gylen! Não sei o que eu sou nem o que eu quero! Eu não queria me casar e fugi, mas fui aprisionada por bandidos que me abusaram o quanto quiseram e depois me venderam para o dono do bordel! Eu posso fingir que ainda sou encantadora e hábil e todas essas coisas que se esperam de uma donzela nobre, mas as coisas que eu vi e fiz... Eu nunca vou conseguir esquecer... E não sei como meu pai vai reagir quando eu voltar... Mas agora com Adham naquele estado... Eu não posso deixar de voltar... Mesmo sem saber o que me espera...
"Me deixe falar um momento com quem você é, não somos inimigos, não atacamos o seu povo ou sua família. Não queremos suas terras. Podemos proteger você, só precisa dizer e podemos proteger seu irmão também. " Ele quase disse que a levaria para casa. "Podemos convencer seu pai a mudar o seu futuro te dar um caminho que você escolha."
- Você faria isso, Gylen? Você e seu poderoso pai Felinight poderiam me proteger? Seria maravilhoso, não...? Mas a parte mais difícil de tudo isso seria convencer o meu pai... Eu vou voltar ao Norte com a commitiva que Adham trouxe, com o meistre Ferris e os outros... Teremos que ir a Winterfell para discutir com Lorde Stark as coisas que o rei ordenou... Eu não sei o que vocês podem fazer ou o que vai acontecer... Mas estou cansada de intrigas e de ver inimigos por toda parte... Eu só quero levar meu irmão doente de volta ao meu pai antes que o velho morra... E rezo aos Sete que não seja minha culpa...
ASDULFOR
"Com certeza, Milorde! Estarei encantado em me juntar a vocês. No entanto, devo confessar que dançar não é exatamente meu forte. Infelizmente, a idade parece ter tirado um pouco dessa habilidade de mim, e mesmo que ainda fosse capaz, certamente não seria bem visto pelos membros da Citadela, especialmente o respeitável Grande Meistre Pycelle."
Terminando sua fala com uma expressão mais cordial do que o habitual, Asdulfor puxa uma cadeira para se acomodar, atento às nuances da atmosfera ao redor.
"Noto que, ao chegar aqui, Milorde parecia um tanto quanto abatido. A festa não está de acordo com suas expectativas?"
Henry Allafante suspirou e deu de ombros antes de responder com um sorriso: - Em geral, não gosto de festas, muito menos as que se esperam que eu dance. Prefiro livros, números e negociações lucrativas. Onde os outros vêem aborrecimentos, eu vejo a matéria fundamental que permite gerar ouro para plantações, castelos, guerras, e até mesmo para festanças frívolas como essa. Acho que concorda comigo nisso, não, meistre Asdulfor?
Depois de um tempo em silêncio, o banqueiro perguntou: - Ouvi que parte da comitiva Felinight vai regressar ao Norte de barco. Pensei em ir junto, Inês e eu. Prefiro enfrentar alguns dias de viagem marítima do que semanas de viagem a cavalo. Mas isso é natural para um braavosi. E você, meistre Asdulfor? O que fará a partir de amanhã?
MAEHRA
- Miladies... - Disse, tentei soar com clareza em meio ao burburinho do salão. - Vocês já ouviram a lenda do Dragão de Valyria?
No centro do salão, sob os brilhos cintilantes dos candelabros, a violinista Maehra Istven começou a contar uma lenda que parecia transportar todos para tempos antigos. As donzelas se encontravam imersas em sua narrativa, enquanto Maehra começava a contar a lenda do Dragão de Valyria.
Ela descreveu a grandeza perdida da antiga cidade de Valyria, outrora o coração de um vasto império. Com sua voz melodiosa, ela pintou imagens vívidas dos dragões que voavam pelos céus, dos valentes cavaleiros e das intrincadas tramas políticas que moldaram o destino do reino. Tudo inventado, é claro, já que Maehra não fazia ideia de como teria sido a verdadeira Valyria.
À medida que a história se desenrolava, as donzelas se encontravam cativadas, suas mentes se perdendo nas histórias de tempos passados. Maehra descreveu a ascensão do grande dragão, um ser de fogo e fúria que desafiava os deuses e a própria natureza.
Enquanto suas palavras fluíam naturalmente, os espectadores podiam quase sentir o calor das chamas e o rugido ensurdecedor do dragão. A lenda ganhou vida diante de seus olhos, transportando-os para um mundo de magia e maravilhas.
Quando Maehra finalmente concluiu sua história, o silêncio pairou por um momento, antes de ser quebrado pelo aplauso entusiástico das donzelas. E assim, o baile da rainha Cersei continuou, embalado pela música e pelas histórias que ecoavam no salão.
Aproveitando a distração, me aproximaria discretamente e viraria para Renly e, com um sorriso encantador, estenderia minha mão para ele. - Lorde Renly, você me concederia a honra de uma dança?
Lorde Renly Baratheon tinha terminado uma dança com uma donzela, mas já havia outra à espera dele, e Renly sorriu com seu jeito encantador, respondendo rapidamente à Maehra: - Ah, senhorita Maehra! Tenho algumas danças já prometidas, mas assim que terminar ficarei feliz em conduzi-la!
Mas Maehra não deixou de perceber que havia mais de uma dezena de damas à espera da mesma oportunidade...
INÊS
"Arthur, algo o perturbou?" Perguntei, tomando outro gole antes de encará-lo com um olhar inquisitivo. "Será ciúmes de Esdres?" Com uma sobrancelha arqueada, minha incredulidade era palpável. "Querido, não há ninguém mais em meu campo de visão além de você. Espero que, depois deste evento, possamos definir uma data para nosso casamento."
Arthur tentava aparentar descontração, mas Inês já o conhecia bem o suficiente para perceber as reais emoções do primogênito Felinight. - Quanto antes, melhor, minha querida! Vamos levar cerca de dois meses para voltar ao Castelo dos Sussurros, e daí podemos começar a enviar os convites para as famílias do Norte comparecerem. Deverá haver um torneio, é claro, para comemorar nosso casamento. Digamos, daqui a seis meses?
Com um sorriso, mordi meu lábio inferior. Ah, Arthur, não se preocupe com Esdres. Ele não é páreo para você. Você é o homem da minha vida, o único que eu quero ao meu lado."
- Eu só deixarei de me preocupar com outros homens quando você estiver ao meu lado, Inês! E talvez nem assim...
ESDRES
Enquanto Esdres estava concentrado nos comes e bebes, Lu Mei apareceu ao lado dele, sem que ele soubesse de onde ela tinha surgido ou quando tinha se aproximado dele. - Esdres, seu pai e sua mãe estão ocupados, mas me mandaram ficar de olho em você, e exigiram que você se comportasse durante todo o baile..
Após um momento tenso de silêncio, Lu Mei sorriu.
Estava zoando Esdres.
Até ela.
ALDOS
- Já planejava esse pedido ou foi uma eventualidade Lady Aveline? Onde esteve durante o torneio?
Aveline sorriu travessa: - O torneio não me interessou muito, Aldos, eram só homens homens enlatados. Eu prefiro como o você está agora, lindo e bem vestido...
- Lady Aveline, infelizmente vou ter que interromper nossa boa conversa. Como disse, estava a esperar outra Lady, que acabou de chegar. Como percebeu, sou um homem de palavra e tenho que cumprir o meu combinado com ela. Que os Sete nos permitem ter alguma outra ocasião para podermos conversar melhor.
Lady Aveline fez uma expressão decepcionada, mas mesmo assim sorriu ao se afastar, dizendo: - Vou deixar você pensar melhor nas suas opções, Sor Aldos...
- Lady Erin! Estava começando a achar que tinha mudado de ideia e não iria vir mais ao baile. Estava ansioso por sua presença! Você está radiante!
Erin Crane sorriu. - Eu me distraí a caminho daqui, Sor Aldos. Mas espero que ainda possamos aproveitar a noite.
BRIANA
"Compreendo, forjados em aço, Sor"
Dyckon sorriu, lisonjeado. - O melhor dos aços, milady!
"Nossos pais são como uma grande tela, e às vezes somos apenas cores terciárias nela, Sor. Mas, no seu caso, sua importância se destaca por ser homem. Posso apenas imaginar o peso que carrega"
- Não é um peso demasiado para mim, lady Briana, embora pudesse ser para a maioria dos homens.
"Faria tudo para me manter segura, Sor?"
A resposta veio rápida. - Sem a menor dúvida, milady! Em todos os séculos de história, a casa Tarly sempre manteve a Campina segura contra invasões dornesas, e eu a manteria do mesmo modo...
"Bem… Sor, preciso me limpar...", meu sorriso deve ter soado patético, mas não me importei; ele tinha sido gentil, e como poderia ser grosseira ou indiferente? "Briana, sua grande tola covarde", esse novo pensamento me cortou enquanto eu fazia uma mesura. "Vou até minhas amigas, obrigada pela dança e por sua atenção para comigo, Sor,"
Depois da desastrada Briana ter arruinado seu vestido com vinho e das desculpas emboladas, Dyckon ficou visivelmente confuso, balbuciando concordâncias, um pouco atordoado.
“Sobre seu interesse em um enlace matrimonial, Sor, poderia me dar um tempo para pensar?” Falei agora o fitando-o. “Sinto-me lisonjeada, mas ainda assim gostaria de avaliar o que meu coração diz. Se puder esperar uma resposta minha, agradeço. Se não puder, também compreenderei.”
Sou menor que ele, me dou conta disso ao olhá-lo novamente. Ergo o queixo delicadamente para encará-lo. “Quando o evento acabar, regressarei a Bosquedouro. Certamente voltarei com minha tia/prima Lady Rhonda Hightower. Ao chegar em meu lar, prometo-lhe escrever com minha resposta. Mas como disse, se não puder e nem quiser esperar, entenderei.”
Dyckon fez uma reverência respeitosa, respondendo: - Aguardarei ansiosamente, milady. Se puder me receber em Bosquedouro para conversarmos novamente, seria esplêndido!
Ele ficou observando enquanto Briana se afastava.
Moira e Anya estavam ocupadas dançando e não viram o estado deplorável que o belo vestido de Briana ficara após a mancha de vinho.
Depois que ela terminou de ouvir a história da violinista, um servo carregando uma bandeja entregou-lhe um bilhete.
"Mesmo com seu vestido manchado, você ainda é a mais bela mulher em todo o salão. Alekyne."
Gylen realmente não esperava aquela sinceridade. Sinceridade real ou simulada ele acredita na verdade das suas palavras. Na dor. Na franqueza. Na distância que ela coloca entre seu antigo mundo e quem ela é. Ele poderia ponderar por horas sobre o que tinha diante dele. Quem tinha. Ele ouve as respostas tentando não esquecer quem ele é. Em quem ela poderia confiar? Ninguém...
De alguma forma ela ainda tem uma sensação de dever com a família. Sentia culpa. Se sentia uma farsa de si mesma. Isso ou é o que ela queria que pensasse.
"Não posso te dizer em quem confiar. Posso prometer que tenho o apoio de meu pai quando ofereço nossa proteção. Não posso mudar o que fizeram com você e nem, mas você não é o que sofreu. Não precisa ser. " Ele se move sem pensar seguindo os paços ritmados da dança. Toda sua atenção non rosto de Íris. " Não sei nada de venenos e intrigas. Não entendo profundamente a corte e as regras dos seus nobres, mas nenhum Lugus vai reclamar com o Rei se vier conosco. Podemos voltar todos juntos e ainda assim temo que os Lugus sejam um perigo que rastejará até o norte de uma forma ou de outra. Eu sei. Eu também quero acreditar neles. Quero ver neles a inocência que vejo em você." Ele teria dado de ombros e deixado o assunto morrer muito antes, mas não podia. "Mas não pode ser, não há solução que permita isso. Vamos falar com os Starks e com seu pai, você não merece ser abandonada a própria sorte de novo. Não precisa lutar sozinha. Não precisa me seguir cegamente também. " Ele deixa a musica os levar por um momento.
"Venha ouvir nosso lado. Ouça minha irmã e meus irmãos. Ouça a moça que resgatamos e tome suas decisões. Ninguém vai te prender. Se quiser pode trazer Nanton para ouvir também. Ele é forte o bastante para te proteger se tiver medo, porém não precisa me temer. Como sabe desde que nós vimos pela primeira vez, não conseguiria te machucar." Ele queria dizer mais. Queria dizer que acompanharia a comitiva do irmão e os protegeriam no caminho. Queria dizer que a esconderia do pai se seu destino fosse impossível de suportar. Mas as palavras tinham morrido em sua garganta. Só podia esperar. Ouvir.
"Bem, a data me parece um tanto distante, mas compreendo o desejo de sua família em convidar tantas casas." Meu olhar permanece fixo no dele, um sorriso brincando em meus lábios. "Ah, Arthur, não há outro que faça meu coração disparar, especialmente depois que nos tornarmos marido e mulher. E entendo que as tradições do Norte sejam valorizadas, então duvido que qualquer insensato se atreveria a invadir meu quarto no meio da noite, buscando provar sua coragem e acabando por enfrentar a sua ira..."
Suspiro suavemente, deixando minha mão deslizar pelo seu braço. Outro gole de vinho, e a taça é deixada vazia sobre uma mesa próxima. "Estou começando a sentir o cansaço, e talvez seja melhor você retornar com sua família ao acampamento, mas saiba que eu estarei sempre aqui, esperando por você." Minha voz transborda languidez, meu rosto levemente corado pela bebida. Sempre fui fraca diante do álcool, uma taça era suficiente para aquecer meu corpo inteiro, ao mesmo tempo em que me deixava muito felina, como se pudesse me espreguiçar ao sol naquele momento. Um sorrisinho iluminou meu rosto."Mas antes de ir, vou lhe deixar uma lembrança..." Dei um beijo suave em seus lábios, tão efêmero quanto uma vela diante do vento noturno. Não dou chances para ele em segurar, me afasto dele para murmurar."Tome cuidado, as coisas andam muito nebulosas para sua família e, consequentemente, para nós, Arthur."Por mais racional que eu tentasse ser, o álcool havia soltado algumas amarras de controle. Minha mão tocou o rosto dele com carinho e, por isso mesmo, sabia que era melhor ir embora enquanto ainda tinha algum bom senso não impregnado pelo vinho que tomei.
Com o pai.
Após me despedir de Arthur com uma mesura delicada, parti em busca de meu pai. Encontrei Helen e Sor Jorah em uma conversa próxima à presença imponente do senhor da casa Allafante, onde vislumbrei à distância o tio taciturno e intimidador de Arthur. Enquanto aguardava, troquei algumas palavras com eles. Assim que pude me afastar dele, meu coração batia animadamente. "Olá, estão aproveitando a festa?" Apertei suavemente a mão dela e sorri para ele. Após a resposta deles, disse em um tom cúmplice: "Vou até meu pai, depois conversamos. Tenho tanto para contar." Ao notar que podia me aproximar de meu pai, os deixei ali, consciente de que a função deles era zelar por mim e por ele. Embora quem observasse de longe pudesse se deixar levar pela beleza marcante de Helen, imaginando que Jorah fosse um nobre pela sua postura imponente.
Já meu pai era um enigma, seu rosto revelava pouco, guardando consigo seus pensamentos e emoções. Eu conseguia arrancar dele sorrisos e gentilezas com facilidade, sendo a sua menina dos olhos, embora o assunto envolvendo Arthur sempre suscitasse suas reservas. "Papai...", chamei-o, aproximando-me como uma jovem que idolatrava aquela figura acima de todas as outras. "Não esperava encontrá-lo aqui, em meio a tanta agitação, barulho e alegrias nem sempre sinceras...", comentei ao me aproximar mais, fazendo uma mesura antes de depositar um beijo nas costas de sua mão. "Apesar disso, me diverti um pouco. Tenho tanto para lhe contar, mas talvez já esteja ciente das idas e vindas dos gatos e seus interesses..." Sentando-me ao seu lado, continuei. "Mas diga-me, papai, o que o tio de Arthur desejava?" Meus amigos ainda conversavam, mas eu os conhecia o suficiente para saber que estavam atentos a tudo ao nosso redor. Fingia despreocupação e diversão, mesmo estando consciente de cada detalhe.
Helen Alantis:
Henry Allafante:
Sor Jorah Savoys:
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Arthur:
Roupinhas:
Helen
Inês Deu tantooooo trabalho, masss no fim gostei
O corpete ficaria assim
A cabrita é rica e pode ostentar HAHA Os acessórios são assim
Ao deparar-me com o bilhete, delicadamente o segurei entre meus dedos por um breve instante, antes de cuidadosamente acomodá-lo em meu decote. Meus olhos, então, varreram o salão em busca do cavalheiro que não se aproximava para solicitar-me uma dança; estava decidida a não ser eu a tomar a iniciativa. Meus irmãos, ocupados com seus próprios interesses, já estavam distantes, e embora me alegrasse em observar minhas amigas desfrutando de animada conversa, decidi então dirigir-me à mesa de minha família, assumindo um semblante pensativo que sombreava meu rosto, como uma nuvem passageira desviando minha atenção do presente. Deliciei-me com um pequeno bocado, acompanhado de um gole de vinho, agradecendo a doçura agridoce que brincava com meus sentidos. Avistei ao longe a tia Rhonda, mas hesitei em interrompê-la em sua noite; em momentos como este, sua presença era tão requisitada quanto foi na estalagem quanto na arquibancada. Receava que minha presença pudesse parecer mais a de uma criança em busca de atenção, quando ela já nos havia proporcionado tanto ao nos conduzir nesta viagem. Planejava abordá-la na manhã seguinte, quando, presumivelmente, estaria organizando nossa partida de volta para casa. Durante o restante da noite, troquei educadas saudações com aqueles que se dirigiam a mim, sorri e acenei, porém, optei por permanecer à espera do desfecho da noite.
OFF:
@Alexyus , o baile foi muito legal pra mim e deu uma vibe bem gostosa pra quem curti uma novelinha HAHA contudo, é possível que tenhas notado a mudança de comportamento em Briana. Ela parece mais recatada e reflexiva após os avisos que recebeu. Ao visitar a tenda, agiu com a inocência de uma donzela, pois tentei equilibrar a virtude do amor com o vício da covardia. Tenho me esforçado para encontrar esse equilíbrio à minha maneira. Portanto, pelo restante da noite, ela não buscará ativamente a atenção vai parecer aquela dama misteriosa, melancólica haha essa carinha aqui
até, mas que fica na dela com um sorrisinho suave . Agora, parece adotar uma postura do tipo "quem realmente me aprecia, que demonstre merecer-me". O irmão dela mencionou algo que considerei bastante significativo, ou ao menos foi minha interpretação: "Nós somos Rowan". Nossa família possui uma rica história, incluindo o pai de Briana. Desta vez, Briana Mercedes se assemelhará à protagonista de uma novela mexicana, sofrendo em silêncio . HAHA
Falas Pensamentos/PJs/NPCs
Deu um trabalho enorme HAHA! Quero XP pelo tamanho empenho HUAUHAUH, mas tentei montar todo o visual seguindo as cores das casas, até porque é o evento social do ano.:
Anya de cara nova
Acessórios são esses
Moira
Acessórios são esses e a carinha da modelo nada tem haver com a Moira
Thomas
Briana
Roupinha com a cor da casa HEHE
Acessórios são esses e a carinha da modelo nada tem haver com a Briana
Esdres estava observando a dança, e tomando seu vinho e comendo tranquilamente, quando Lu Mei apareceu com uma discrição máxima, como sempre. Apesar de saber da habilidade de Lu Mei em passar desapercebida, ela nunca tinha feito isso para chegar até Esdres, o que o fez pensar de que algo grave estava acontecendo.
- Esdres, seu pai e sua mãe estão ocupados, mas me mandaram ficar de olho em você, e exigiram que você se comportasse durante todo o baile..
Não era algo grave, era talvez uma reprimenda de seus pais. Após um momento tenso de silêncio, Lu Mei sorriu. Ela estava zoando Esdres. Ele estava vendo o quão sua difamação já estava enraizada. Lu Mei não era uma serva, mas estava longe de ser uma das filhas de Beron, então zoar Esdres exigiria dela uma "motivação" muito forte.
Porém, quando Esdres entendeu a piada, caiu na risada. Um dos motivos que fez Esdres se aproximar dos servos da casa era justamente a sua abertura para conversas e seu jeito irreverente de ser. Apesar disso, Lu Mei nunca tinha mostrado esse lado zombeteiro a Esdres.
- Hahahaha! Viu? Até eu consigo me comportar, Juro pelos antigos que não desviei da linha hoje... Ainda.
Ele ri mais um pouco.
- Eu devia ter desconfiado, se meus pais realmente tivesse feito essa solicitação a você, tenho certeza que você me observaria das sombras, e eu não teria você em minha vista.
E por fim, devolve a brincadeira, num tom bem mais leve.
- Cuidado, senhorita Lu Mei, ser vista conversando com um jovem tão visado quanto eu pode comprometer sua discrição para os momentos em que precisa "se misturar" hehehe
E Esdres não estava mentindo, ele estava sendo visado, de uma forma negativa, mas ainda assim, visado.
- O torneio não me interessou muito, Aldos, eram só homens homens enlatados. Eu prefiro como o você está agora, lindo e bem vestido...
Aldos riu.
- Prefere então engomados a enlatados? *Mais uma risada* - Mas você está certa, não tenho como negar que minha visão está bem mais agradável agora do que de cima do meu cavalo.
- Vou deixar você pensar melhor nas suas opções, Sor Aldos...
Aldos murmura algo como "Eu pensarei" enquanto trasferia seu olhar par Erin, a filha de Lorde Crane. Aldos estava realmente apaixonado por ela, mas sua casa era um grande diferencial também. O que o fazia questionar se estava fazendo a melhor opção. Ja que provavelmente existiriam muitas "Avelines" por toda Westeros, amáveis e dispostas.. Seu amor por Erin, e sua importante casa superariam o misterioso e aéreo jeito de Erin? Todo aquele mistério ainda encomodava a Aldos.
Mas isso passou em poucos segundos na mente de Aldos, quando chegou perto de seua amada.
- - Eu me distraí a caminho daqui, Sor Aldos. Mas espero que ainda possamos aproveitar a noite..
Era desse tipo de coisa que pensava. Se distraiu??
- O que aconteceu de tão espetáculoso que fez minha Erin se distrair e esquecer o evento mais importante do torneio? Se apressarmos, conseguimos aproveitar um pouquinho da noite que resta, e dançarmos um pouquinho. O que me diz, Lady Erin, me concede uma dança?
Asdulfor sorriu gentilmente enquanto ouvia as palavras de Henry, apreciando a sinceridade e a clareza de pensamento do banqueiro.
"De fato, concordo plenamente, Milorde", respondeu Asdulfor, com um tom calmo e ponderado. "Há uma beleza na simplicidade dos números e das negociações que muitas vezes passa despercebida por aqueles que se distraem com festividades e prazeres passageiros. Como meistre, também encontro grande valor na busca pelo conhecimento e na compreensão dos fundamentos que regem nosso mundo."
Ele inclinou a cabeça em sinal de aprovação diante da sugestão de Henry sobre a viagem de barco. "Uma escolha sensata, Milorde. A viagem marítima oferece suas próprias vantagens e certamente será uma jornada mais confortável do que a travessia terrestre, especialmente para alguém com sua influência e responsabilidades."
Quando questionado sobre seus próprios planos futuros, Asdulfor considerou por um momento antes de responder.
"Após o término desta festa, Milorde, pretendo ficar mais dois ou três dias em Porto Real antes de partir para o norte. Ainda tenho alguns assuntos a tratar aqui na cidade, mas logo em seguida retornarei ao Castelo dos Sussurros"
Asdulfro Responde sereno.
"Mas antes disso, espero desfrutar um pouco mais da companhia de bons amigos e trocar algumas histórias e reflexões, se me permite."
Asdulfor terminou sua reflexão sobre a questão contratual, decidindo aguardar a iniciativa do lorde. No entanto, antes que pudesse avançar com qualquer assunto, Inês chegou à mesa. Asdulfor se levantou, cumprimentando-a com um gesto cortês.
-Milady, é um prazer revê-la. Percebo que, ao contrário de seu pai, a senhorita parece ser mais simpátia as danças.
"Como todas as coisas boas, um baile deve chegar ao seu fim, mas as memórias dançarão conosco para sempre."
GYLEN
"Venha ouvir nosso lado. Ouça minha irmã e meus irmãos. Ouça a moça que resgatamos e tome suas decisões. Ninguém vai te prender. Se quiser pode trazer Nanton para ouvir também. Ele é forte o bastante para te proteger se tiver medo, porém não precisa me temer. Como sabe desde que nós vimos pela primeira vez, não conseguiria te machucar." Ele queria dizer mais. Queria dizer que acompanharia a comitiva do irmão e os protegeriam no caminho. Queria dizer que a esconderia do pai se seu destino fosse impossível de suportar. Mas as palavras tinham morrido em sua garganta. Só podia esperar. Ouvir. [/qyote]
Íris sorriu com uma expressão triste e finalmente se desvencilhou das mãos de Gylen com a suavidade de um floco de neve. - Eu agradeço, Gylen, de verdade! Mas haverá um tempo para conversarmos e eu ouvirei tudo que você e sua família quiserem dizer. Mas agora devo partir. Seguirei com os servos da minha casa de volta para o Norte. Nos reecontraremos em Winterfell.
E assim Íris Dannett afastou-se de Gylen Snow e deixou o salão de baile, sem esperar pelos Lugus que ainda estaavam por ali.
INÊS
"Mas antes de ir, vou lhe deixar uma lembrança..." Dei um beijo suave em seus lábios, tão efêmero quanto uma vela diante do vento noturno. Não dou chances para ele em segurar, me afasto dele para murmurar."Tome cuidado, as coisas andam muito nebulosas para sua família e, consequentemente, para nós, Arthur."
Arthur retribuiu o beijo de Inês com tanto cuidado e cautela que parecia temer que pudesse quebrá-la. - Eu a verei antes de partirem para o Norte?
Inês sabia que os Felinight partiriam no dia seguinte, mas seguiriam uma rota terrestre, a Estrada do Rei. Seu pai, Henry allafante, queria tomar um barco para chegar ao Porto de Lícia muito mais rapidamente. Mas Arthur quase certamente seguiria seeu pai, o Lorde Felinight.
O que significava que ficariam separados por várias semanas.
Com Henry
Depois de roubar a atenção de seu pai de qualquer outro interlocutor, Inês indagou:
"Apesar disso, me diverti um pouco. Tenho tanto para lhe contar, mas talvez já esteja ciente das idas e vindas dos gatos e seus interesses..." Sentando-me ao seu lado, continuei. "Mas diga-me, papai, o que o tio de Arthur desejava?"
Henry sorriu matreiramente: - Estava sondando. Asdulfor é um velho antiquado e tradicionalista, e nunca aprovou os investimentos que Beron fez para salvar a casa. Não esperaria mesmo que ele fosse a favor de todas as negociações sobre o casamento de vocês. Mas felizmente para nós, ele não tem poder decisório, e Beron é um negociador muito mais esperto que ele.
Ao conduzir Inês de volta à carruagem que os trouxera, Henry reencontrou a dama de companhia Helen Alantis e o escudo jurado Sor Jorah Savoys, e os quatro embarcaram para deixar a Fortaleza Vermelha.
Uma vez que o veículo entrou em movimento, Henry anunciou: - Amanhã cedo embarcaremos no navio Tridente Azul, que nos levará até o Porto de Lícia no Norte. De lá, iremos para Breakstone Hills, onde poderemos começar a preparar o casamento. Já tenho vários trabalhadores prontos para embarcar conosco. Esteja pronta para partirmos.
BRIANA
Briana Rowan ainda foi convidada para dançar com vários mancebos da corte e de alhures, denotando que ainda era uma dama bastante cobiçada, apesar de sua idade estar só aumentando.
Ela estava certa sobre Lady Rhonda, pois além de ver a prima dançando com o marido de Sorriso Brilhante, ela estava constantemente em rodas de conversas com outras damas, evidenciando a popularidade dela tanto na Campina quanto na corte.
Thomas Rowan só tinha olhos para sua bela Lady Serret, mas já tinha dado ordens para que os cavaleiros da Casa Rowan dessem atenção a Briana e suas damas, Anya e Moira. As duas acompanhantes de Briana bailaram a noite toda, revezando os pares com todos os cavaleiros de Bosquedouro.
Os Rowan permaneceram no salão até o final do baile, saindo apenas sob os primeiros raios da aurora.
ESDRES
{quote]- Hahahaha! Viu? Até eu consigo me comportar, Juro pelos antigos que não desviei da linha hoje... Ainda.
Ele ri mais um pouco.
- Eu devia ter desconfiado, se meus pais realmente tivesse feito essa solicitação a você, tenho certeza que você me observaria das sombras, e eu não teria você em minha vista.
E por fim, devolve a brincadeira, num tom bem mais leve.
- Cuidado, senhorita Lu Mei, ser vista conversando com um jovem tão visado quanto eu pode comprometer sua discrição para os momentos em que precisa "se misturar" hehehe
Lu Mei estava sorridente, algo mais do que a fria cordialidade formal que ela cultivava geralmente.
Ela disse simplesmente: - O fato de você ser tão chamativo me ajuda a passar discretamente, pois posso fazer o que preciso enquanto você concentra as atenções.
A fala dela poderia ser uma brincadeira ou poderia ser a própria expressão da verdade.
Com Lu Mei, nunca se podia ter certeza.
Dentro em pouco, os Felinight se reuniram para deixar o baile, sob a liderança de Lorde Beron.
ALDOS
- O que aconteceu de tão espetáculoso que fez minha Erin se distrair e esquecer o evento mais importante do torneio?
Erin sorriu misteriosamente, respondendo simplesmente: - Talvez um dia você descubra.
Se apressarmos, conseguimos aproveitar um pouquinho da noite que resta, e dançarmos um pouquinho. O que me diz, Lady Erin, me concede uma dança?
- É claro, sor Aldos!
Aldos aproveitou todas as danças que pôde ao lado de Erin Crane. Ela era uma dançarina leve e graciosa, mas sua mente parecia flutuar muito mais do que seus pés.
No meio da madrugada, Erin apresentou seus adeuses, alegando que tinha de se retirar com seu pai, Lorde Vortimer.
ASDULFOR
Asdulfor viu Inês Allafante interromper o seu diálogo com Henry, privando-o da sua companhia.
Com isso, restou ao meistre aguardar os outros Felinight para partirem, o que não tardou muito.
Beron logo conduziu toda sua família de volta às carruagens.
TODOS
À medida que a noite avançava e o Baile da Rainha Cersei chegava ao seu clímax, os últimos momentos foram preenchidos com uma atmosfera de encanto e despedida. As últimas danças eram executadas com graça e elegância, os pares movendo-se em perfeita harmonia ao som da música que ecoava pelo salão.
Os últimos convidados se despediam com cortesia, trocando palavras amigáveis e expressões de apreço pela hospitalidade do rei e da rainha. Alguns se retiravam com relutância, prolongando os momentos finais da festa, enquanto outros partiam com sorrisos cansados, prontos para descansar após uma noite de celebração.
Por fim, quando os últimos convidados se retiraram e o salão ficou silencioso, o rei Robert e a rainha Cersei ergueram-se de seus assentos com decisão. Com um aceno de despedida aos seus cortesãos remanescentes, eles se retiraram, acompanhados por sua comitiva real, deixando para trás as memórias de uma noite repleta de esplendor e glamour.
Enquanto as portas do salão se fechavam lentamente, o Baile da Rainha Cersei chegava ao seu fim, deixando para trás apenas o eco suave das últimas notas de música e o brilho das estrelas que pontilhavam o céu noturno.
por 
até, mas que fica na dela com um sorrisinho suave . Agora, parece adotar uma postura do tipo "quem realmente me aprecia, que demonstre merecer-me". O irmão dela mencionou algo que considerei bastante significativo, ou ao menos foi minha interpretação: "Nós somos Rowan". Nossa família possui uma rica história, incluindo o pai de Briana. Desta vez, Briana Mercedes se assemelhará à protagonista de uma novela mexicana, sofrendo em silêncio . HAHA
