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    Mensagem por Aythusa Sáb Ago 06, 2016 11:39 pm

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    Hall de Entrada do Castelo




    "- Bem-vindos a Hogwarts - disse a Profa. Minerva - O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocẽs serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o resto dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na Sala Comunal.
    ' As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto seus erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de ponos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa à qual vier a pertencer.
    ' A cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam"


    > Rowling, J.K. - Harry Potter e a Pedra Filosofal
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    Mensagem por Aythusa Qui Set 01, 2016 12:17 am

    O expresso de Hogwarts saíra da Plataforma 9 e ¾ às 11h00 do dia 1º de Setembro.
    Todos estavam empolgados. Os alunos do primeiro ano procuravam informações com funcionários da plataforma em meio aos ruídos de bruxos e bruxas de várias idades, seus animais de estimação e com o próprio trem que não parava de soltar fumaça preparando-se para partir.
    Estavam empolgados e rapidamente as cabines foram preenchidas pelos alunos.

    Haviam vagões que separavam os alunos veteranos dos que iriam começar naquele ano, então era possível notar que o trem tinha vagões separados por ano escolar, sem falar na separação por Casas.
    Porém os alunos do primeiro ano eram todos amontoados nos últimos vagões, sem distinção de casas ou por nível de riqueza, sequer a pureza do sangue.
    Todos eram bruxos e bruxas de igual valor em Hogwarts.

    O maquinista soltou um barulho alto, uma espécie de sino, e o motor acelerou. O expresso de Hogwarts estava deixando King's Cross.

    ~*~


    A distribuição das cabines foram aleatórias.
    Todos procuravam as cabines vazias, porém ao longos de poucos minutos, foram ficando rapidamente lotadas e precisaram se misturar.

    Os irmãos gêmeos Owen e Erin O'Byrne ficaram juntos na mesma cabine. Conseguiram se acomodar rapidamente e começaram a conversar sobre a ansiedade de estarem indo finalmente para Hogwarts.

    Elliot Hawkins procurava uma cabine e precisou pedir licença ara dividir uma com outros dois alunos. Eram eles John Titor Nostradamus e Justino Finch-Fletchley. Timidamente, ele considerou ir procurar novamente pelo vagão uma cabine vazia somente para ele, mas um funcionário já havia ordenado que ele se acomodasse depressa e sentou-se ao lado de John durante a viagem.

    Leon Hollow estava sozinho em uma cabine, olhando para a janela pensando sobre seu passado e no que aprenderia na escola quando uma pessoa entra rápida e abruptamente em sua cabine, roubando-lhe a atenção de seus pensamentos. Era Holly Pluemer quem entrara, com a respiração ofegante. Parecia que estivera fugindo de alguma coisa, ou alguém e logo Leon teve a sua pergunta – não proferida – respondida quando dois alunos passaram pelo corredor sacudindo um exemplar do O Profeta Diário.
    Depois disso, Holly acabou dividindo a cabine com Hollow até a escola.

    Já Bartholomew Scaff Vulture dividiu sua cabine com Felix Korol, um menino com olhos de uma cor muito diferente. Mas essa não era a única peculiaridade que chamou a atenção de Bartholomew perante Felix: ele tinha um forte sotaque Russo.
    A curiosidade deu espaço para que Felix se sentasse na poltrona à frente de Scaff e ambos foram conversando enquanto seguiam o caminho.

    ~*~


    Ao desembarcarem já era de noite e todos estavam trocados com seus uniformes. Não precisaram se incomodar com seus malões ou animais de estimação, disseram-lhes que seriam levados e acomodados devidamente. Obviamente, os alunos que ouviram histórias de Hogwarts ou que viveram nas famílias bruxas sabiam o que isso significava.

    Um homem imenso, com barba grossa e longa, bem como seus cabelos emaranhados, vestindo roupas velhas e surradas chamavam os alunos do primeiro ano e, um por um, todos se acomodaram ao redor dele quando ele se apresentou:

    - Olá, boa noite à todos. Me chamo Rúbeo Hagrid, sou o Guardião das Chaves do Castelo e o Guarda Caça e vou guiá-los essa noite até Hogwarts. Por favor, fiquem todos juntos e me sigam!

    Ao dizer isso, o homenzarrão partira levando os garotos e garotas até a beira de um lago onde vários barquinhos mágicos apareceram, com luzes penduradas à frente. Todos eles seguiam para o castelo magicamente, e todos puderam observar a incrível vista do majestoso e imponente castelo que morariam dali para frente.

    Após descerem dos barcos, na orla do lago, foram avisados para saírem depressa da beirada para que nenhuma criatura aparecesse para pregar-lhes alguma peça logo de cara. Todos se amontoaram, exaltados, em Hagrid que sorria e guiava os alunos até o Hall de Entrada.

    Alí eles subiram algumas escadas e se depararam com o que parecia ser uma bruxa, que se apresentou como Professora Minerva Macgonagall.
    A bruxa era alva e esguia, com uma certa idade aparente. Ela usava longas vestes na cor verde-esmeralda e um pontudo chapéu negro. Segurava com um rolo de pergaminho que leu para os alunos. Todos ficaram em silêncio enquanto ela falava.

    "- Bem-vindos a Hogwarts - disse a Profa. Minerva - O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o resto dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na Sala Comunal.
    ' As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto seus erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de ponos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa à qual vier a pertencer.
    ' A cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam"


    - Trevo! - gritou um menino ao se adiantar à frente de todos, abaixar-se aos pés da professora e capturar sapo, que aparentemente era dele e estivera perdido.
    Todos riram quando isso aconteceu.

    Após um olhar reprovador da professora para o aluno, ela saiu por alguns instantes Todos os alunos desataram a fazer comentários uns com os outros, animados e empolgados falando sobre a aparência dela, do castelo, do que ela dissera e do garoto com o sapo.
    Nesse instante quase todos os alunos puderam ouvir alguém dizer lá na frente:

    - Então é verdade? O que disseram lá no trem? 'Harry potter veio para Hogwarts'!

    Ele se prostrou à frente de um menino, magro com franjas no cabelo negro, usando óculos redondos. E todos os que estavam por perto se inclinaram para espiar o famoso Harry Potter.

    ~*~


    Owen e Erin estavam juntos, duas crianças distintas muito parecidas, com cabelos ruivos que se destacavam dos demais. Eles puderam ver que havia outra criança ruiva alí, parado muito perto de Harry Potter e o outro menino loiro que falara com ele.

    Leon estava parado, quieto, perto de onde estava antes o garoto loiro que fora falar com o jovem Potter. Ele observava o garoto que tinha a fama de ter destruído o lorde das trevas quando ainda era um bebê.
    Já Holly Pluemer estava uns três degraus mais abaixo que eles, e, como era baixa demais para ver o que estava acontecendo, não pôde ver os dois. Ela já estava quase decidindo subir as escadas quando percebeu que o menino que ela evitara no trem era exatamente o mesmo que estava falando com o famoso bruxo Potter.

    Além de Harry havia um outro menino de cabelos pretos bem próximo deles, era ele Bartholomew, que pôde ver de perto os dois e ouvir em detalhes a conversa que eles tiveram.
    Ouviu que o menino loiro que falara primeiro era Draco Malfoy e reconheceu o nome da família.

    Ele não fora o único a reconhecer o sobrenome Malfoy. John Titor também reconheceu, graças aos seus pais que trabalhavam tanto no Ministério quanto no Profeta Diário, sabia muito bem quem ela ele e o outro garoto que Draco desdenhara: Rony Weasley. Reconheceu o sobrenome das histórias que seu pai contava sobre o Departamento de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas.

    Felix estava dois degraus abaixo, mas conseguia ouvir bem o que acontecia. Neville Longbottom, o garoto do sapo, foi se acomodar ao lado dele depois que pegou o animal da escada. E, ainda, ao outro lado de Neville estava Elliot, curioso tanto com o assunto do Potter quanto por saber o que viria a seguir na escola.
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    Mensagem por Luxi Qui Set 01, 2016 1:36 am

    Madame Purrfan foi a criatura mais doce naquele primeiro dia. Acordou bem cedo e fez um delicioso bolo de chocolate com a cobertura desmanchando na boca. O suco de laranja ainda era espremido com magia quando a menina desceu as escadas.
    Os gatos já estavam se alimentando no canto da cozinha, cumprimentando-a num silencioso aceno com o rabo. A mulher correu até ela em seu vestido cor de rosa bufante e deu uma bela olhada no uniforme dela. Os longos cabelos de Holly estavam ajeitados em um rabo de cavalo, mas a franja ficava caindo no rosto, o que a bruxa fez questão de ajudá-la a corrigir, pacientemente desfazendo o penteado e colocando aqueles fios rebeldes para trás. A garota apenas abaixou a cabeça e deixou que ela fizesse seu trabalho. Ganhou um beijo na testa e sentiu uma tristeza invadiz o coração. Na mínima mudança de olhar, Amabilis já piruletou até a mesa, colocando-a sentada sobre uma almofada com uma capa bordada de flores coloridas e já montando um prato com bolo e suco na frente dela. Um pequeno sorriso escapou do rosto da pequena.
    - Ninguém fica triste com bolo de chocolate! - cantarolou a amiga de sua mãe, orgulhosamente balançando a varinha.
    Holly queria dar um pedaço para sua mãe.


    ---

    No caminho para a plataforma, Holly ouviu dezenas de vezes que era melhor não incomodoar os fantasmas do castelo, pois às vezes eles ficavam de mau humor e que na adolescência dela ela levava uns sustos de vez em quando. Sabia que precisava anotar a senha da própria casa em algum lugar seguro e repeti-la no banho para fixar, para não fazer como ela e acabar discutindo com o quadro. Também tinha sido avisada sobre um suco de abóbora que era incrivelmente docinho e sobre como Winnie era uma coruja animada e que jurava que poderia conversar com ela. Sua saia foi ajeitada por ela umas três vezes e ela passou a mão em poeirinhas invisíveis pelo menos uma cinco em cada canto. A menina tinha um olhar triste, mas acabava sorrindo com todo aquele cuidado. Ganhou um beijo na testa que foi esfregado para tirar a marca de batom fucsia.

    - Está na hora. Cuidado, querida, cuidado! - madame Purffan balançou o lenço colorido, secando lágrimas nos cantos dos olhos enquanto olhava a menina ir embora.

    ---

    Foi só quando estava caminhando entre aquele monte de crianças ansiosas que deu-se conta que era a primeira vez que estava realmente sozinha depois de tudo que acontecera. Sentiu o estômago embrulhar e quis voltar correndo. Por que estava indo para aquela escola mesmo? Parte dela sabia o motivo, então só continuava andando enquanto o medo crescia nela como os olhares. Em silêncio, caminhou dentro do trem, desejando ter algum conforto com ela, mas todas as coisas estavam acomodadas em seus lugares. Foi aí que viu aquele jornal de bruxo no qual as figuras se mexiam nas mãos de uns garotos e um rosto doente de uma loira foi prontamente reconhecido por ela.

    - O que é isso? - perguntou no café da manhã em um dia qualquer, quando encontrou uma Madame Purffan distraída e resmungando sozinha com o jornal bruxo. Holly aparentemente tinha feito uma pergunta errada, porque a mulher se atrapalhou toda e na tentativa de esconder o jornal, acabou quebrando uma xícara. Amabilis fez a maior enrolação para limpar o chá do chão, enquanto a menina teve tempo de pegar o exemplar nas mãos e sentir o estômago se revirar.

    Automaticamente, seus olhos se arregalaram e ela olhou o chão. "Não tem como saber que sou eu", pensou e repetiu isso feito um mantra ao passar por eles feito um rato se escondendo, mas o olhar felino daqueles bruxos mirins pareceu captar no ar sua presença. Bem, eram bruxos, afinal, sabe-se lá como sabiam. Ou talvez fosse só seu pavor de que soubessem. Eles falaram alguma coisa para ela e ela balançou a cabeça instintivamente, acho que tinha respondido o próprio nome. "Tonta", pensou sobre si mesma e quando deu por si já estava correndo o mais longe que conseguia em busca de um vagão afastado, como se isso pudesse evitar a notícia se espalhando. Abriu o primeiro que não enxergou muitas cabecinhas lá dentro e lá estava um garoto comum olhando a janela.

    Ofegou, chamando a atenção como não gostaria, mas não podia fazer nada. Seus olhos negros encontraram os dele por um minuto, mas ela só sabia que não queria mais ficar à solta no corredor, fechando a porta atrás de si e abaixando o rosto, como um tipo de pedido de desculpas por entrar tão de repente e incomodar sejá lá o que ele estivesse fazendo e torcendo para que ele simplesmente ignorasse sua presença e não indicasse para ninguém que estava lá.

    Sentou-se do lado opostou ao dele e logo grudou os olhos na janela, o corpo rente à parede, não querendo ser espaçosa e também querendo ficar menor e sumir. Já queria voltar para casa agora.

    Inevitavelmente, acabou espiando seu colega de vagão após alguns instantes, curiosa para saber se ele era o que chamavam de sangue puro, mestiço ou filho de trouxas, tentando adivinhar por microposturas. Não falaria nada que não lhe fosse perguntado, se arriscando somente a fazer algum comentário sobre o carrinho de doces, mas com tanto tempo de viagem, era inevitável acabar falando seu nome pelo menos e perguntar o dele.

    ---

    Quando desceram para dar de cara com aquele grandalhão, os olhos da garota se arregalaram. Nunca na sua vida tinha visto um homem tão alto. Ele parecia saído de uma daquelas histórias que sua mãe gostava de contar em casa, sobre dragões e homens gigantes. Era incrível ver de perto. Agora já nutria um pouco de simpatia por Hogwarts. Mal chegara e seus problemas já tinham sido esquecidos por causa das coisas chamativas em volta. Sentiu uma emoção crescente, admirando aquele barquinhos e o cenário tão... mágico. Poderia montar uma cabaninha e ficar lá fora mesmo se quisessem. Será que havia mesmo algo perigoso naquele lago? Não ficaria muito tempo para descobrir.

    Assim, caminhou perto de Hagrid, com receio de se perder ou encontrar aqueles alunos de antes. Era uma forma de proteger-se. Encontraram então a outra bruxa e teve medo de desagradá-la. Ela parecia tão séria e rígida! Ah, sim, as casas... por algum motivo, madame Purrfan não tinha falado muito sobre as casas, apenas comentava sobre como tinha sido ótimo viver na Lufa-lufa com sua mãe e como os alunos de lá eram bonzinhos e adoráveis. Precisava um pouco disso, achava. Mas de alguma forma não achava que era parecida nem com a madrinha, nem com a mãe. Era um tipo de ingenuidade que ela simplesmente não tinha, mesmo sendo criança. Pelo menos, é o que gostava de achar, que era bem "adolescente" no auge de seus 11 anos. Tudo o que queria era dedicar-se a qualquer casa que fosse, trazendo pontos e vencendo a tal da competição das casas. De repente a tensão de ser escolhida por algum lugar foi aliviada pelo menino e seu sapo. Ninguém poderia ganhar daquele garoto no azar de fazer algo errado na hora errada, pensava, e riu.

    Não comentou com ninguém sobre a bruxa, mas já queria escrever sobre isso para a mãe. Quando os alunos começaram a falar sobre Harry Potter, lembrou-se do quanto a madrinha chorara emocionada ao contar para ela da história triste do garoto que sobreviveu. Falava dele como se fosse um messias na escola e de certa forma ela acabou comprando a ideia. Era um garoto muito especial e poderoso, ouvira, mas ninguém ali parecia ser nada disso. Será que era mesmo aquele o tal do Harry Potter? Quando estava quase decidindo subir a escada teve a péssima realização de que o garoto loiro de antes já estava lá, fazendo amizade com o bruxo famoso.

    "Essa não...", pensou, já sabendo que não havia mais qualquer chance de fazer amizade com o menino que sobreviveu. Ele provavelmente daria risada dela. Afinal, ele foi poderoso e derrotou aquele bruxo que ela não sabia o nome, mas que era proibido falar. Já ela... bem. Ela era um rato. Mas talvez ter aula com ele a fizesse aprender alguma coisa especial.
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    Mensagem por shamps Qui Set 01, 2016 2:01 am

    Finalmente o grande dia chegara.
    A pequena Eireann mal conseguira dormir naquela noite. Rolou de um lado para o outro na cama, levantou, leu um pouco, importunou Dagda em seu sono e nada foi capaz de acalmá-la. No dia seguinte pela manhã, já estava pronta (trajando um vestido azul claro com rosa e trança no cabelo, uma boina e luvas), batendo à porta do irmão.

    - Owen? Já acordou? Vamos logo, irmão – falava com ansiedade juvenil.

    Após falar com irmão, a pequena ruiva corre pela casa procurando pela babá Agnes, ávida por externar sua felicidade, como coisa que já não estivesse evidente o bastante, mas essa era Erin, sempre jovial e alegre.
    Para os irmãos, era natural que procurassem primeiro a babá ao invés dos pais, pois foi com ela que passaram a maior parte da vida, já que Aran e Nerys eram muito ocupados, mas nesse dia foi diferente, o dia era só dos gêmeos. Até Llew, seu irmão mais velho estava em casa para acompanhar a partida dos dois para Hogwarts.
    Erin conferiu mil vezes suas coisas antes de partirem para Londres, de onde sairia o trem para a Escola. Ela segurava firme na mão dos dois irmãos. Ela fez mil e uma perguntas para Llew, que já tinha passado por essa experiência anos antes.

    - Vamos Llew, me falaaaaaa... – eram tantas questões que o coitado não sabia nem por onde começar. E também fazia mil planos com Owen – tomara que fiquemos juntos, irmão.

    Agnes também estava junto, pois ela, mais do que ninguém, sabia que a jovem precisaria de muito auxílio, um auxilio específico.
    Enfim chegaram à estação e o burburinho e vozerio já se faziam audíveis. Foi o combustível para a excitação da criança. Crianças de várias idades, tudo quanto era tipo de bicho e principalmente pais orgulhosos rodeavam o pilar que os levariam até a plataforma. Os adultos O’Byrne também eram um poço de orgulho.

    - Agnes, você me ajuda? – a babá já sabia o que a criança queria e caminha até o pilar. De uma bolsa tira um pano colorido e um vidro com um líquido lilás, despejou o líquido no pano e começou a passar na parede antes da jovem atravessar. Erin tinha alergia à sujeira e desde pequena aprendeu a conservar tudo muito limpo, ao ponto de se tornar uma mania. A babá sabia que ela não passaria se o pilar não estivesse limpo. Só então ela passou e agradeceu a babá pelo esforço.

    Assim que todos atravessaram deu-se inicio uma sessão de recomendações e despedidas. A menina abraçou cada um e quando abraçou os pais, fez uma promessa a eles.

    - Os senhores terão muito orgulho de mim. Eu prometo – e acenou com sua mãozinha enluvada.

    Esperou por Owen e segurou sua mão para entrarem no trem. Lá dentro foram depressa procurar por uma cabine vazia, que encontraram com facilidade. Ela trazia uma pequena bolsa de mão e de lá retirou uma flanela e passou no assento e encosto do banco antes de sentar-se, não fez isso no banco do irmão porque sabia que ela não gostava disso. Assim que se acomodaram, ela suspira aliviada:

    - Nem acredito Owen que já estamos aqui. Estou tão ansiosa – segurava com delicadeza a bolsinha sobre o colo.

    O percurso transcorreu sem problemas e em pouco tempo – para ela pareceu pouco – já desembarcavam na estação próxima a Escola. Ela estava achando tudo lindo e perfeito, olhava maravilhada para todos os lados e procurava gravar os rostos da maioria das crianças: quais seriam seus amigos, quais seriam amigos de Owen, quais seriam suas casas e assim por diante.
    Olhou rapidamente quando o guarda caça de Hogwarts se manifestou e agarrou-se no irmão para que não se perdessem um do outro. Olhou com espanto para o grandalhão e soltou um baixo “oh” de admiração. Todos seguiram Hagrid e com eles não foi diferente.

    Viram-se de repente entrando em barquinhos iluminados que atravessariam o lago até a escola. Llew não quis estragar a surpresa dos dois contando como seria a chegada deles à Hogwarts e Erin agradeceu por isso. Ela sabia que Owen também estava adorando o passeio, imaginado o que estaria nas águas escuras do lago. Ele adorava animais e criaturas fantásticas.

    Escadas e mais escadas e finalmente estavam dentro do castelo. A partir desse momento, Erin estava no mundo da lua, já vivenciando mil e umas histórias em sua cabecinha imaginativa, tanto que Owen tinha que puxá-la pela mão para avançarem. Sua viagem imaginativa foi interrompida pela presença de uma bruxa que dava as honras da casa. Ela apresentou-se com professora Minerva e prestou atenção em cada palavra dela.
    Uma situação inusitada deu-se de repente quando um garoto recuperava seu pequeno sapo que aparentemente estava perdido. A maioria das crianças riu da situação, ela só olhava curiosa. Sua atenção muda rapidamente, pois um garoto muito loiro, que ela logo reconhece como um Malfoy, fala algo que muda o foco da conversa: Harry Potter! O garoto que sobrevivera. Ela cutuca o braço do irmão e como todos ali também sussurra:

    - É ele mesmo! Olha Owen a cicatriz. Malfoy e Potter! Nós estamos no mesmo anos que eles – estava empolgada – não é incrível? – Não tinha no mundo bruxo quem não conhecesse a história do bebê que sobreviveu ao ataque do pior bruxo das trevas que o mundo já conheceu. Um bruxo cujo nome era proibido de ser dito. Já o outro garoto era também de uma família de renome e pura em sua origem, os Malfoys.

    Só por esse inicio, já dava para saber que seria um grande ano.
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    Mensagem por Thalion Qui Set 01, 2016 2:56 am

    Elliot saíra cedo para a estação com seus pais e irmã, eles eram próximos, uma família pequena e simples, mas unida, ele andava conversando com a sua irmã tentando se distrair e evitar pensamentos sobre as mudanças que estavam prestes a acontecer, porém conforme se aproximavam da estação era inevitável que sua cabeça ficasse coberta de pensamentos, era uma mistura de ansiedade com medo, estava prestes a passar mais tempo longe de sua família do que jamais passara, além de ter que conviver com muitas pessoas que nunca viu antes, já era difícil para ele se comunicar com estranhos, estar cercado deles o deixava em pânico, mas a criança tentava manter o controle, seus pais notavam que ele abaixava a cabeça cada vez que se aproximava mais da estação e por isso começaram a contar histórias de Hogwarts, sobre suas casas, as aulas, as criaturas mágicas, tudo o que lhes impressionaram durante seus anos lá, tentando manter Elliot tranquilo e focando-se em pensamentos bons sobre a mudança.

    Chegando na plataforma 9 ¾, Elliot se virou para a família e os deu um abraço apertado causado não intencionalmente pelo seu medo de ir para longe deles, ficou segurado neles por um tempo..

    -Quando eu voltar terei aprendido muitas magias legais e vou te mostrar todas elas Emily, espere por mim – falou sorrindo para sua irmã e logo se virou correndo para a plataforma enquanto acenava para seus pais.

    -----

    No vagão, apesar de suas tentativas de encontrar um lugar vazio, Elliot não teve escolha a não ser dividir uma cabine com outras crianças, ele sentou-se em silencio e se encolheu em um canto, olhava para a janela na tentativa de evitar contato visual com os outros, o olhar das pessoas era desconfortável para Elliot que esperava que ninguém tentasse falar com ele repentinamente, estava um pouco assustado ainda e provavelmente iria gaguejar ou falar algo estranho se começasse a abrir a boca, não queria ficar conhecido como o esquisito antes mesmo das aulas começarem, ainda assim se esforçaria para responder quem tentasse falar com ele, apesar de tudo ele não queria parecer uma criança metida.

    De vez em quando Elliot olhava para as outras crianças, tentando imaginar que tipo de pessoas elas eram, não tentaria começar uma conversa ali, mas se perguntassem coisas simples, como seu nome, ele acreditava que conseguiria responder, era uma viagem longa e era bem provável que acabassem perguntando algo em algum momento. Esperava não ficar assim o tempo todo ”com o tempo devo me acostumar” ele imaginava“ é o primeiro dia e eu estou nervoso, mas sei que vou conseguir me comunicar com alguém depois de me acostumar”.

    -----

    Após desembarcarem um homem imenso com uma barba enorme apareceu dizendo ser o guia deles, apesar de ter uma aparência intimidadora, ele parecia ser uma pessoa legal, existir alguém daquele tamanho já era impressionante, parecia que Hogwarts não iria o decepcionar. Elliot o seguiu até o lago onde entrou nos barcos mágicos junto às outras crianças e assim que viu o castelo de Hogwarts Elliot ficou maravilhado, todo aquele ambiente era incrível, não conseguiu segurar o sorriso em seu rosto, o castelo era maior do que imaginava e pelo menos naquele momento esqueceu suas preocupações e medos, só conseguindo ficar animado com sua nova vida, as magias que aprenderia, todo aquele mundo mágico sendo visto mais de perto, não tinha como Elliot não se empolgar.

    -----

    Já no castelo eles foram recebidos por uma senhora que parecia importante, mas também muito rígida e ela começou a explicar sobre as casas e alguns detalhes que eram do interesse de Elliot, mas assim que terminou um garoto grita e pula tentando pegar seu sapo de estimação, todos riram, e apesar de Elliot não ser muito a favor de rir dos outros por essas situações constrangedoras, ele não resistiu e acabou rindo de leve, tinha que admitir que foi uma cena engraçada.

    Logo todos começaram a conversar sobre assuntos diversos, mal tinham chegado a Hogwarts e já tinham muita coisa para conversar, provavelmente comentaria sobre muita coisa também, se ele tivesse algum amigo com quem conversar.

    Todo aquele lugar estava lotado de pessoas, não lembrava de outra vez em que ficou sozinho no meio de tanta gente, ele tentava controlar a respiração para manter o foco e ouvir os assuntos que circulavam, foi então que ouviu sobre Harry Potter, Elliot não sabia muito sobre as pessoas e famílias conhecidas, mas quem nunca ouvira falar de Harry Potter? O bebê que fez o que nenhum bruxo adulto havia conseguido.

    A confusão ao redor de Potter parecia o que Elliot chamava de “Situação-social-tensa-na-qual-eu-devo-evitar”, ainda estava trabalhando em um nome mais curto, mas podia ver que não ia ser fácil para o Potter, não conseguia nem imaginar como seria se estivesse em seu lugar, chegando na escola com tanta atenção direcionada a ele, mas aquilo era um problema para uma pessoa normal, isso jamais seria problema para alguém como Harry Potter, e foi então que ele percebeu a sorte que teve, ter a chance de aprender magia na mesma sala que alguém como Harry Potter, ele poderia aprender coisas incríveis, mesmo que só possa observar ele de longe durante as aulas, com certeza alguém como ele jamais iria querer ser amigo de alguém como Elliot.

    Toda a conversa se desenrolava com o garoto loiro metido que claramente falava demais, enquanto Elliot tentava ouvir tudo o que acontecia, coletar o máximo de informação possível podia lhe ser útil agora que estava sozinho em um novo ambiente.
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    Hall de Entrada Empty Re: Hall de Entrada

    Mensagem por Jezreel Qui Set 01, 2016 7:04 am

    O dia chegou.
    Owen estava tão animado nos últimos dias quanto Erieann. O assunto dos dois no castelo era Hogwarts e tudo que pode e não se pode fazer naquele lugar. Na noite anterior Owen demorou, mas conseguiu dormir e só acordou por causa da extrema ansiedade de sua irmã.

    - - Owen? Já acordou? Vamos logo, irmão.  

    Foi a frase necessária para acordá-lo, uma frase que ele já sabia que iria ouvir, pois Erin, como gosta de chamá-la, nunca conseguiu conter sua animação perante o irmão. Então para ele já era normal ser acordado deste jeito quando era algo que ela estava muito ansiosa para ouvir, mas isso não impediu Owen de acordar igualmente ansioso, animado e totalmente feliz para iniciar o dia.
    Enquanto ele saía da cama e se arrumava, conseguia escutar a irmã chamando Agnes pelos corredores do Castelo, e logo foi procurá-la também.
    Sua irmã sabia que Owern só conseguia falar direito após ter tomado o café da manhã e ao se deparar com a mesa, percebera que estava mais cheia do que o de costume, exageradamente cheia. Com tortas, sucos e estranhamente sopas e outras comidas que se come no almoço.

    "Será que a Agnes está animada também?" Ele se perguntava surpreso, mas devorarando tudo o que ele poderia.

    Após terminar o café, Owen estava pronto para o dia. Sua irmã não o acompanhou, parecia que estava animada demais para comer, parecia não, certamente estava. Ela não parava um minuto, só conseguia falar sem parar com quem estivesse mais perto dela, mas aquilo não incomodava Owen, na verdade, ele gostava de ver ela assim. Feliz. Muito melhor do que vê-la chorando, aquilo cortava o coração dele.
    Enquanto Erin conferia várias vezes sua mala, Owen começava agora a fazê-la. Por mais que gostasse da irmã, ele odiava esperar, e para não ficar esperando aquele ritual de Erin de conferir mil vezes a mala, preferia fazê-la enquanto isso. Owen pegou suas roupas preferidas. Geralmente blusas em tons de verde. Ele ama essa cor.
    Quando percebeu que tinha colocado tudo na mala, logo procurou Donn, seu gato escocês de orelha dobrada para guardá-lo em uma bolsa especial. Claro que ele teve que ser persuadido, pois para Owen, Donn deveria ir com ele na cabine, mas Erin conseguiu convencê-lo. Geralmente ela consegue.
    Quando tudo estava terminado, foi para junto de sua irmã e para surpresa de Owen, Llew também estava em casa. Logo correu e deu um abraço no irmão e na irmã e cantarolou olhando para Erin, na esperança dela acompanhá-lo:

    - Nós vamos pra Hogwarts, nós vamos pra Hogwarts. Ainda abraçados eles repetiram essa pequena música umas cinco vezes.

    Ao terminar o abraço, Erin ainda segurava as mãos de Owen e Llew e voltava para o que estava falando com seu irmão mais velho:

    - Vamos Llew, me falaaaaaa... Owen sabia que Llew tinha caído em uma armadilha e seria difícil de escapar. Owen não precisava perguntar nada, pois sua irmã já tinha feito todas as possíveis perguntas que ele poderia fazer. – tomara que fiquemos juntos, irmão. Era o único medo de Owen em Hogwarts. "E se acontecesse? Erin vai conseguir ficar sozinha? Eu tenho que protegê-la" Eram os pensamentos que rondavam sobre sua cabeça sempre que pensava no assunto.

    O pensamento só parou quando os três filhos ouviram uma frase comum, porém dita por dois seres totalmente incomuns

    - Vamos crianças?

    Eram Aran e Nerys. Para Owen aquilo fora uma surpresa de rasgar o peito. E tinha certeza que para Erin também. De primeira Owen ficou apenas parado olhando para as figuras paternas, mas quando Erin correu para abraçar os pais, Owen voltou a si e também correu para abraçá-los. Aquilo não se via todo dia. De fato Hogwarts mudam as coisas, era o pensamento de Owen naquela ocasião.


    Ao chegarem na estação, levados pelos orgulhosos O'Byrne, Owen conseguia perceber que algumas crianças olhavam para eles. Provavelmente por terem reconhecido a família. Ainda mais por seus pais estarem ali. Erin estava muito animada para perceber isto, mas Owen conseguiu e não gostava daquilo. Decidiu ignorar. Era um dia único e deveria aproveitar.

    - Agnes, você me ajuda?

    Foi o que trouxe Owen de volta de seus pensamentos. Owen quando mais novo precisava mais de Agnes, mas conforme foi crescendo, se tornou mais independente. Já Erin por causa de sua alergia, precisava mais do que ele. Depois que Agnes terminou de limpar a parede para Erin foi que todos passaram. Erin, Owen, Llew, Nerys e por último Aran.

    Depois de todos terem passado, Aran e Nerys começaram a dar várias recomendações. Queriam que eles representassem bem a família enquanto estavam em Hogwarts entre outros conselhos e avisos. Erin começou a sessão abraços e logo Owen também. Era o melhor jeito de se despedir, na opinião de Owen.

    - Os senhores terão muito orgulho de mim. Eu prometo.

    Quando Owen iria seguir a irmã para embarcarem juntos, Aran, seu pai se abaixa e fala só para Owen escutar.

    - Cuida da sua irmã. Encerrando com uma pequena piscadinha no olho.

    Owen estranhou aquela ação do pai, mas aceitou a ordem balançando a cabeça. Ele já iria fazer aquilo mesmo se não pedisse.

    Owen vai para perto de sua irmã e pega na mão dela automaticamente e entram logo procurando uma cabine vazia. Felizmente chegaram cedo na estação e não foi difícil essa tarefa. Owen logo senta e vê sua irmã limpando o encosto e o assento do banco. Seria uma imagem no mínimo engraçada para quem nunca tivesse visto aquilo, mas como tinha crescido com ela, aquilo pra ele era normal. No começo era ruim, ela achava que tinha limpar o de Owen também e brigas aconteciam, mas ela já tinha aprendido que Owen não gostava. Ao sentar-se, ela já começava a falar novamente.

    - Nem acredito Owen que já estamos aqui. Estou tão ansiosa.
    - Nem eu. Finalmente vamos conhecer de verdade Hogwarts e não ficar só ouvindo! Será que Harry Potter também vai estar? Talvez ele até esteja nesse trem. Dizia olhando para a irmã e logo depois para a janela da cabine.

    Owen não sentiu quando chegou no seu destino. Quando os irmãos não estavam conversando sobre Hogwarts, Owen gostava de olhar para a janela e apreciar a vista.
    Quando desceram, Owen se surpreende com a quantidade de pessoas que estava no ônibus. Eram muitos. A surpresa foi maior quando ao olhar tudo em volta, Owen vê uma figura enorme se aproximando.

    - Ele é muito grande. Deixou escapar de seus pensamentos.

    Logo sentiu a irmã o agarrando, ao olhar para ela, não estava nada diferente dele. Quando a multidão começou seguir aquela recente figura enorme de nome Hagrid, os gêmeos assim também o fizeram.

    Ao entrar em um dos barquinhos iluminados, automaticamente Owen começou a olhar para a água afim de encontrar alguma criatura por lá. Foi ali que ele percebeu de fato onde estava. As criaturas maravilhavam Owen. Ele nem notou que tinha chegado e continuou olhando para a água, até que ouviu Hagrid falando sobre o pregar peças.

    - Me espera, Erin! Um tanto assustado correu em direção a irmã.

    O caminho parecia que não tinha fim. Muitas escadas. Provavelmente Owen não saberia voltar se tivesse que ir sozinho. Felizmente, não teria. Owen já estava acostumado com os quadros, pois em seu castelo também tinha, mas alguns eram bem engraçados e ele gostava de ver. Por ele estar andando de mão dada com Erin, às vezes ele tinha que puxá-la pois ela parava do nada. Quando ele percebeu, todos tinham parado e assim ele também o fez. Uma figura feminina se apresentou para eles como Minerva. Uma das professoras em Hogwarts. Owen estava atento em palavras da professora e estava ansioso para o que viria depois, porém a atenção foi quebrada quando um menino achou seu sapo de estimação.

    " Que irresponsável." Irritou-se tanto por perder o seu bichinho, tanto por ter atrapalhado a professora.

    A situação continuava a ser atrapalhada quando um garoto loiro com ar de arrogância, logo conclui que é um Malfoy fala sobre um outro garoto também famoso. Harry potter. Owen sente a cutucada de sua irmã, e então olha mais atentamente para aquele menino com uma cicatriz na testa.

    - Vamos estudar no mesmo ano de Harry Potter! Falava olhando para sua irmã empolgado.

    As histórias daquele menino já tinham invadido o castelo de onde eles moravam. Por mais que suspeitasse que Harry Potter de fato estava no trem, saber que era verdade torna as coisas totalmente diferentes.

    - Parece que as novidades não param neste lugar!  respondeu sua irmã

    A empolgação parecia que nunca seria esgotada. No momento, parecia que em cada lugar de Hogwarts, uma nova surpresa estava pronta para se mostrar para eles. Mal podia esperar para de fato começar as aulas.
    Shmul
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    Mensagem por Shmul Qui Set 01, 2016 1:28 pm

    Como de costume as 03:30h da manhã Bartholomew foi acordado por seu fiel amigo “Senhor Bonifacio”, que era um gato preto muito temperamental e que costumava sair do quarto para fazer suas necessidades e se aventurar pela chácara da família Scaff. Deis deste horário, o garoto não conseguiu mais dormir tamanha era a ansiedade que sentia. Hoje ele iria ingressar em Hogwarts, a escola em que seus pais e avós estudaram.

    Quando o sol começou timidamente a raiar, sua querida avó que preparou um esplêndido café da manhã foi até seu quarto para despertá-lo, porém, o garoto já estava desperto observando a foto de sua mãe.

    - Meu anjo, hora de despertar... Ah, “Bartô” não conseguiu dormir direito? – indagou a avó.

    - Não consegui. Estou preocupado. – respondeu o garoto e tornou a olhar a foto de sua mãe.

    Sua avó sentou-se na cama ao lado dele, afagou sua cabeça e olhou a foto junto com ele. – O que esta te preocupando, meu querido?

    - Gostaria de ser como a mamãe e que o Chapéu me escolhesse para Lufa-Lufa. Ela ficaria muito orgulhosa de mim. – respondeu com os olhos marejados.

    - A casa em que você ingressar não importa tanto quanto suas ações. Tenho certeza que sua mãe, de onde ela esta, ficará extremamente feliz e orgulhosa se você procurar sempre fazer o bem e se comportar. Ela sempre te amou muito. – Secou as lagrimas dos olhos do garoto – agora venha, precisa comer bastante e estar bem forte para seu primeiro dia de aula.

    ----

    A família Scaff chegou com bastante antecedência em King’s Cross e as despedidas foram repetidas várias vezes até que ele finalmente entrou no trem. Os vagões estavam quase todos vazios, e então Bart poderia escolher onde gostaria de se sentar, porém, Senhor Bonifacio foi mais rápido e fez valer sua vontade.

    O gato subiu em um dos bancos e começou a enfiar as garras no estofado e nas cortinas, o que deixou Bart em uma situação que para ele era constrangedora. Nem haviam chegado a Hogwarts e já estavam causando problemas, além de que alguém sentaria ali. Não contente em destruir o banco, o gato se espreguiçou e deitou ao lado do bruxinho.

    ----

    Após a entrada de Felix Korol, Bartholomew se apresentou e quis saber mais sobre o garoto com que viajaria e tão logo o encheu de perguntas.

    - Devo pedir desculpas pelo banco, mas Senhor Bonifacio tem um temperamento difícil – o gato que estava confortavelmente deitado ao lado de Bart lançou um olhar severo e desdenhoso para Felix e voltou a “dormir”.

    - Nossa, você parece cego e tem um sotaque esquisito. Você é Russo ou Alemão? Por que não foi para Durmstrang, se me permite perguntar? Do que é feita sua varinha? Pra qual casa acha que vai entrar? – Foram algumas das perguntas feitas.

    ----

    O caminho todo do desembarque até a escadaria deixou Bartholomew extremamente animado. Ele olhava tudo com máxima atenção tentando absorver todas as informações possíveis.

    Quando a professora Minerva disse da cerimônia de Seleção, o garoto voltou a se preocupar em qual casa entraria, porém sua atenção foi desviada para a conversa entre Harry Potter e Draco Malfoy.

    Bartholomew que estava próximo a Harry e Rony não perdeu tempo e quando encontrou a oportunidade indagou o lendário garoto – Olá, Harry. Me chamo Bartholomew Scaff Vulture. Tudo bem? Será que eu poderia ver sua cicatriz? Pode ser mais tarde. – Sabia que aquela perguntar naquele momento seria incomodo, mas não conseguiu se conter.
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    Mensagem por Convidado Qui Set 01, 2016 4:17 pm

    Leon abriu seus olhos após ter se visto com uma varinha lançando um feitiço de coloração verde contra seu pai, Julian,, em um local escuro e ve-lô tombar. Era um sonho... novamente um sonho, um sonho que não o cobria apenas nas noites mal dormidas de sono, mas também na lucides do dia em que se pegava em devaneios.

    Ele repetiu para si aquelas palavras novamente, como fizera todas as manhãs após a primeira vez que ele as disse:

    - Avada... Kedabra...

    Repetiu baixinho para si no quarto escuro, Leon olhou suas mãos e viu nelas o pequeno Rouxinol, aquele momento nunca saiu de sua cabeça, mas ele já sabia como era a primeira sensação... Não em uma pessoa, mas ele já tinha a ideia, não era como se quisesse se arrepender, ele precisava se acostumar com aquela sensação, pois ela ia iria voltar um dia, para ser o tão frequente quanto ele precisava. Lágrimas brotaram de seus olhos naquele quarto escuro, mas ele não emitia sons, ele as reprimia pois tinha medo de desistir, tinha medo de continuar sentindo o medo que sentia todas as noites por querer seguir um caminho que no fundo não queria, mas precisava, ou não teria uma noite de paz se quer.

    - Hogwarts...

    Ele se levantou da cama falando para si, sentindo o unico pingo de alegria que nunca fora acostumado a sentir, um sentimento que todo menino comum de onze anos deveria ter experimentado pelo menos uma dezena de vezes... Mesmo sua odiável irmã não conseguira enegrecer as histórias de Hogwearts e por isso Leon estava ansioso.

    O garoto logo foi para o banho onde se arrumou e desceu a casa pro café da manhã, Samantha já estava lá, ela nunca fora como uma mãe, mas definitivamente era mil vezes melhor que a sua própria. Ele a cumprimentou educadamente, assim como ela o fazia e ambos tomaram café em silêncio sepulcral, ou ao menos era o que Leon esperava... Mas por algum motivo estranho ela teria quebrado o gelo tão rotineiro perguntando se o rapaz estava ansioso. Leon a encarou por alguns segundos, estranhando a tentativa de socialização e apenas concordou com a cabeça, sem muito o que dizer... Pois as coisas que tinha para comentar eram no mínimo desagradáveis, coisas que sua irmã lhe contara de Hogwearts, vistas de seu ponto de vista distorcido e que Leon preferiu distorcer para seu próprio ponto de vista.

    Após o café, Leon agradeceu a Samantha educadamente pelo café e ela assentiu enquanto terminava o seu, e por fim, Leon subiu ao seu quarto novamente, suas coisas já tinham sido arrumadas na noite passada pela própria iniciativa do garoto, queria chegar cedo para ter o luxo de escolher o seu lugar e não ser obrigado a sentar com outras pessoas por educação, mas sim... Claro que ele queria amigos... Mas tinha medo de fazê-los, pois não queria envolver nenhum deles em seus assuntos, não queria ser julgado, repreendido...

    Após ter se arrumado e pegado Bastian, Samantha logo subiu para ajudá-lo a carregar as bagagens e levá-lo para a plataforma 9 3/4.

    O caminho todo seguiu em silêncio absoluto, Leon apenas observou a janela do carro, estava chovendo.

    "Não pode chover o tempo todo", ouviu Samantha escutando essa música um dia... "Os céus não cairão para sempre! E mesmo que a noite pareça longa, Suas lágrimas não cairão para sempre!"

    Aquela música tinha o pego de surpresa, parecia que fora escrito para ele, se identificava muito, sabia que era uma música feita por trouxas, viu a capa do album do disco, aquilo não era coisa de bruxos, certamente era de trouxas... "Jane Sibbery" estava escrito na capa do disco, não conhecia Jane, nem ela o conhecia, mas já a considerava uma amiga, talvez a única amiga que poderia manter verdadeiramente próxima de si.

    Chegando próximo a estação a chuva parava, o céu abria e finalmente estavam na plataforma, Bastian estava quieto, as pessoas passavam pela coruja de enormes garras e preferiam se afastar como se a qualquer momento ela fosse arrebentar aquela gaiola e sair voando para agarrar alguém. De fato, Bastian era um pouco assustador, mas gostava daquele bichinho, mesmo que as vezes o seu olhar pudesse parecer o olhar de alguém que não vai com a sua cara.

    Muitas pessoas estavam na plataforma, muitas com corujas, gatos, e outros animais que eram permitidos em Hogwaerts, mas felizmente Leon fora um dos primeiros a embarcar, Samantha disse que futuramente iria vê-lo, mas isso não poderia ocorrer com tanta frequência, Leon não podia negar para si mesmo que gostara disso, mesmo sabendo que ela só estava fazendo seu trabalho em ficar de olho nele e por isso ele apenas assentiu, segurando o leve sorriso que queria esboçar.
    Rapidamente Leon adentrou na primeira cabine vazia que achara, fora um dos primeiros como queria, e esperava que ninguem sentasse ali mas se fosse o caso teria que aguentar calado. Ele virou-se para janela e se encontrou em silêncio nos seus devaneios... Eles eram sombrios, sempre que parava para refletir eles voltavam naquilo... Não podia ser simplesmente a morte... não... Tinha que ter a dor antes... Como sua irmã disse... Não adianta só conhecer as palavras e o movimento, tem que gostar de causar a dor que causa, tem que sentir... Leon fixava a janela em transe, imaginando-se erguendo sua varinha em Abigail, ela gritando e implorando para parar e Leon apenas repetindo várias vezes “Crucio!!! Crucio!! Crucio!!!”, ouvir os gritos de sua irmã em sua mente eram como jogar um jogo em que ele ostentava ser o melhor... Sim... Tantas formas de aplicar a maldição da dor em Abigail, e as magias que aprenderia em Hogwaerts seriam de grande ajuda para que aquele devaneio se tornasse tão real quanto seu desejo de vê-la sofrer... Ela e todo o resto de sua odiada familia, e todos do seu clubinho de baratas... As pupilas de Leon estava retraídas, pequenissimas olhando a frente da janela, e subitamente elas retornam ao tamanho normal quando alguém entrou rapidamente, uma garota, uma garota bonita que parecia estar... Não estar bem, e logo em seguida vira outras crianças passarem com o profeta diário em mãos, eram tão idiotas que nem viram que a garota tinha simplesmente entrado em uma cabine. Logo a reconheceu, era Holly Pluemer, a filha da louca que esta no St. Mungus... Leon a observou por alguns segundos, assentiu a ela como um cumprimento simples e silencioso e depois desviou o olhar de volta para a janela, a primeira coisa que pensou foi na leve e irrelevante coincidência de já encontrar alguém que tem o mesmo tipo de mãe que ele, ao menos em base... Duvidava que a mãe da garota fosse mais perigosa que a sua própria, e no mais, a mãe dela ao menos já estava presa. Leon ficou quieto mas seus pensamentos não voltaram aos de antes, na verdade ele só pensou se deveria puxar assunto com a menina ou não mas começou a perceber que estava realmente acostumado com o gelo das situações e sendo assim não abriu a boca até ela comentar algo sobre o carrinho de doces, ao que Leon tentou levar a conversa, talvez sem muito sucesso já que nunca foi de comer doces, não houveram oportunidades, ou incentivos já que não era do interesse da familia que Leon crescesse como uma criança normal, mas ele se sentiu tentado a experimentar alguma coisa... Leon então resolveu pedir um doce ou outro e ofereceu à Holly, era um rapaz sério e educado, por fim nas apresentações a garota confirmara que era a garota do profeta diário, mas ele não comentou nada a respeito nem mostrou diferença em sua reação, ele a entendia... Se o Ministério não tivesse escondido sobre sua história, certamente ele estaria em uma situação mais frustrante que a da garota.
    Finalmente eles chegaram, era noite e a noite era agradável, mais do que o dia... Eles encontraram um gigante, e ele era realmente grande, certamente não era um bruxo comum devia ser filho de alguém com um troll, ele era feio também, mas parecia ser uma boa pessoa, certamente... Ter um desses como amigo seria muito bom... Ele podia botar medo nas pessoas. Leon seguiu-o como todos os alunos, passaram pelos barcos e Leon se apressou sem ser desajeitado em sair dos mesmos. Bastian seria levado para os aposentos e ficou despreocupado quanto a isso. Logo fora Minerva quem aparecera e dissera algumas palavras a qual Leon escutou atentamente e refletiu que não se importava em qual casa caíria, no final o resultado seria o mesmo, as magias aprendidas as mesmas, e seu objetivo real provavelmente só se concretizaria fora de Hogwaerts, Hogwaerts era apenas o primeiro passo de algo muito maior...
    Sua linha de raciocinio logo foi quebrada quando um garoto com cara de imbecil foi pegar um sapo, cometendo uma baita gafe. Leon não riu do garoto, mas também não sentiu pena dele por ter pago o mico, afinal tinha algo muito mais importante acontecendo que fez Leon erguer sua atenção... Harry Potter? O garoto que dizem que derrotou Voldemort? Sem chance... Não sabia se realmente acreditava nisso, um bebê vencer o bruxo mais desgraçado do mundo? Não caía nessa... Ouvia muitas histórias do Lord das Trevas com frequência para ser incentivado a ser como ele, não tinha como um bebê fazer aquilo... Se recusava a acreditar nisso... Logo viu o garoto loiro com cabelo de baba de vaca se aproximar de um garoto com cara de perdido naquilo tudo, não ouviu o que eles conversaram, mas Leon tentou contornar um pouco, e de forma discreta, pra observar melhor o que parecia ser Harry Potter, o garoto que derrotou Voldmort. Leon tentava se atentar à um angulo que pudesse ver a famosa cicatriz no garoto, o que parecia mais dificil pois mais pessoas estavam se amontoando ao lado daquele rapaz.
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    Mensagem por Whatever Qui Set 01, 2016 4:21 pm

    Felix gostaria de poder dizer que passou a noite anterior ao dia do embarque dormindo profundamente, infelizmente isso não foi possivel, não por causa dos pesadelos, estes ja não lhe atrapalhavam o sono, mas sim por causa da euforia que sentia, a vontade de logo subir no expresso e ir em direção a hogwarts, levantou cedo e encontrou seu guardião, Isaac tomando café, e do momento que o viu o bombardeou com perguntas em cima de perguntas, as quais Isaac era mais do que feliz em responder, ele gostava de falar dos tempos de escola, de quando ainda era um aluno da grifinória indo em alguma aventura ou outra, ele tinha contado bastante a Felix sobre a escola, sobre todos os assuntos, o garoto sempre foi curioso, sempre tinha perguntas prontas, uma das perguntas que fez foi sobre as casas de hogwarts, das quais havia ouvido um pouco, Isaac lhe falou um pouco de cada uma, e falou que sua mãe costumava ser aluna de sonserina, para ele todas pareciam interessantes e tinham suas qualidades, uma parte dele quase queria fazer parte de todas, ele queria ser corajoso e inteligente e ambicioso e justo, queria ser a melhor pessoa que pudesse ser, em parte porque queria deixar seu guardião orgulhoso, e em parte porque sabia que precisaria se tornar alguém incrivel, ou nunca iria realizar nada em sua vida, apesar disso, tinha um minimo desejo de ir para sonserina, por causa de sua mãe, contou isso a a Isaac, que o respondeu com uma pequena risada, e lhe disse que também não se importava com esse tipo de coisa, que sempre teria orgulho dele e sabia que ele seguiria um bom caminho, Felix era grato pelas palavras, apesar de não conseguir acreditar nelas, mesmo que tentasse, os dois continuaram conversando até a hora de partir.

    Após momentos esperando na estação, finalmente chegou a hora de embarcar, deu o ultimo abraço apertado em Isaac, ja sentindo saudades, passaria muito tempo sem o ver, e subiu ao expresso, após explorar o trem inteiro algumas vezes, andando através dos carros e observando as pessoas com cuidado, olhando cada detalhe, algo que ja havia se tornado um habito após anos de repetir essa mesma ação, comprou um sapo de chocolate para si (a figura era a de um ministro da magia qualquer), e sentou-se em uma cabine, junto a um menino de cabelos negros, e passou o resto da viagem conversando com ele, algumas pessoas mencionaram seu sotaque pesado, mas ele não se importou, estava aproveitando aquilo tudo demais para se importar.

    Quando todos os alunos desceram do expresso, ele se deu de cara com um homem gigantesco, que aparentemente iria lhes guiar, ele tentou chamar o homem, queria saber como alguém poderia ser grande daquele jeito, apesar do tamanho, o homem parecia gentil, outro motivo que Felix tinha para conversar com ele. Apesar dos seus esforços e gritos, o homem acabou não o ouvindo em meio a todo o barulho, então se conformou a falar com ele mais tarde, e o seguiu até os barcos, a vista do lago era bonita e a água era calma, foi um bom momento para colocar os pensamentos em ordem, perceber que tudo aquilo realmente estava acontecendo.

    Em um piscar de olhos a viagem de barco ja havia terminado, ele estava agora em meio a degraus e todos haviam parado, uma mulher ao topo, com aparencia de alguem importante, se apresentou e começou a dar direçoes e instruçoes aos alunos, Felix ouviu atentamente, não queria acabar em problemas desnecessários porque não prestou atenção, quando a explicação estava terminando um menino saiu correndo atrás de seu sapo, que havia escapado de suas mãos, e acabou sendo repreendido, ele achou aquela situação inteira um tanto engraçada, mas logo depois se sentiu mal por rir do menino junto aos outros, não queria que o garoto se sentisse mal, alguns momentos depois todos os olhares se voltaram para dois alunos conversando, ele reconheceu um deles pela cicatriz em sua testa, era Harry Potter, "o menino que sobreviveu", como muitos o chamavam, Felix o via como alguma espécie de herói, talvez essa não fosse a palavra certa, pelo que Isaac havia lhe contado Harry era um bebê quando o incidente ocorreu, e não foi algo deliberado, mesmo assim, ele havia se livrado de um dos maiores bruxos das trevas da história, talvez o maior deles, o grande causador de toda dor em sua vida, Felix era grato a ele, mesmo que não houvesse sido sua culpa. O outro menino, loiro, havia se apresentado como Draco Malfoy, este possuia uma expressão de arrogância nos olhos, onde nos de Harry se via fascínio, olhando alguns outros alunos, percebeu que a maior parte deles tinham essa mesma expressão, alguns tinham preocupação nos olhos, um ou outro pareciam assustados, alguns eram como Malfoy e pareciam arrogantes.
    Felix não se importou muito com nada disso, ele queria logo conhecer o resto do castelo, mal podia se conter, os dias a sua frente seriam alguns dos melhores de sua vida, sejam quem fossem as pessoas ao seu redor.
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    Mensagem por hitoshura Sáb Set 03, 2016 2:13 pm

    John Titor Nostradamus



    PRÉ-EMBARQUE:

    John sentia que já conhecia Hogwarts depois de tantos anos ouvindo os relatos de seus irmãos somado aos eventuais sonhos que achara que tivera com o lugar, mas é fato que ele já sabia bastante: Como as coisas funcionavam lá dentro, sobre os professores, sobe que lugares evitar ir, sobre o Pirraça e os Fantasmas, mas ainda tinha esperanças de que aquele castelo reservaria boas surpresas para o mesmo... Não, ele sentia na pele que era o caso. Agora na plataforma 9 ¾ ele se despedia de seu pai e sua mãe, ao passo que Lemina o abraçava sem perspectivas de soltá-lo


    Hall de Entrada Tokens_1_zpsvxavhas3

    -- Ah mãe, para! Eu já prometi que vou ficar longe de perigos classe S, A e B! *Ele tentando confortar a mãe curuja que ficaria um ano sem nenhum filho para reclamar*
    Ele tinha quase certeza que ficaria sob a proteção de seus grande irmãos Levitz e Miluda do outro lado, tamanha foi sua surpresa quando notou que os dois já haviam ido na frente e se dispersado, deixando-o para se virar sozinho permitindo-o pensar em ofensas gratuitas que trocaria com os mesmos na próxima oportunidade. Entrou então no vagão procurando por Robert e Anne, encontrando-os em um vagão já cheio ele fazia um sinal de "fazer o que", simbolizando que conversariam quando chegassem e então procurava por outro vagão.

    PÓS-EMBARQUE:

    Havia encontrado um vagão agradável o qual compartilhava com um garoto antes de outro chegar, eventualmente quando o navio apitasse ele diria:


    Hall de Entrada Tokens_7_zps7yobmzqf

    -- Olá vocês, são do primeiro ano também? Eu sou John, John Titor Nostradamus.*Dizia com um sorriso inocente no rosto*
    Se a conversa eventualmente morresse por falta de assunto ou timidez dos outros ele iria bater uma soneca, era seu hábito mais comum, ele era capaz de dormir em qualquer lugar quase como um narcoleptico, havia adquirido  hábito por causa dos seus sonhos proféticos.

    NO CASTELO:

    John ficava surpreso com o gigantesco homem que os havia recebido, era como se ele pudesse tapar o sol com sua altura ou algo assim, será que ele havia comido vegetais demais quando criança e teve overdose? Ele iria moderar sua alimentação com menos legumes agora e ter um argumento perfeito para usar com sua mãe quando ela reclamasse.

    Agora junto a Robert e Anne o mesmo fitava a pequena confusão envolvendo Harry Potter. Ele suspirava fitando os dois amigos que sabiam seu segredo:


    Hall de Entrada Tokens_11_zpsmlmwoqr9

    -- Será que esse garoto vai ser o prólogo de muitos pesadelos?*Mas os dois sabiam muito bem que aquilo era só uma fachada, ele estava claramente feliz com a perspectiva de que os próximos anos seriam recheados de aventuras*
    Ele também parecia já conhecer Rony previamente de outros eventos sociais do ministério, e o cumprimentava de longe de modo casual.

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    Mensagem por shamps Sáb Set 03, 2016 7:23 pm

    Tamanha felicidade, Erin era só sorriso. Enquanto conversava com seu irmão, provava as várias guloseimas do carrinho de doces, dinheiro não lhe faltava para isso.  


    - Sim, Owen! Agora também seremos personagens na história de Hogwarts
    – dizia animadamente – Harry Potter? Hmmmm, o jornal disse que ele vinha para escola. Será que ele está mesmo? – ela corre para a porta da cabine, limpa a maçaneta e abre-a, colocando a cabeça para fora e observa a balbúrdia e algazarra e desiste da ideia – errrrr, deixa para lá. Encontraremos ele na escola hahahaha – ao voltar para a poltrona.

    Sempre ao lado do irmão gêmeo, a ruiva segue e nas escadarias, com mais emoções, eles conversam:


    - Nossa Owen, será que ficaremos na mesma casa, eu, você e ele? Nossos pais ficariam orgulhosos, principalmente quando formos da Grifinória, a mesma casa de toda a nossa família. Será muito legal
    – a esperança das duas crianças era ficar na mesma casa que seus pais.

    Ela já queria começar a fazer amigos ali mesmo, mas como Potter e Malfoy estavam distantes ela se virou para as crianças mais próximas.


    -Vem Owen, vamos fazer amigos. Olá, sou Eireann, mas pode me chamar de Erin
    – estendeu a mão. Ela usava luvas de seda na cor rosa bebê com rendas e o brasão da família O’Byrne bordado nelas. Repetiu o gesto com umas cinco crianças à sua volta.
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    Mensagem por Aythusa Seg Set 05, 2016 8:02 pm

    Alguns alunos se uniram ao coro de risadas do pobre garoto que fora buscar seu sapo de estimação aos pés da professora. Elliot deu um riso mais abafado, tímido e controlado na situação; Holly já teve uma postura mais semelhante aos outros alunos, rindo sem culpa, ao contrário de Felix, que rira com os outros do menino e logo se arrependeu de tê-lo feito… Não queria que o menino tivesse um péssimo primeiro dia, o que aparentemente poderia acontecer depois disso.

    Por outro lado, Erin não riu do menino. Talvez sentira comiseração perante ele em meio a tantas risadas e ficou uns segundos olhando, curiosa, enquanto assistia à suas orelhas ficarem vermelhas de vergonha com o que fizera. Já seu irmão, Owen, irritou-se com o menino. Como ele poderia perder um animal? Será que não o achava importante só por ser um sapo? A irritação ficara evidente sobre as franjas ruivas que desciam rumo seus olhos, porém Harry Potter acabara de atrair sua atenção fazendo tudo se dispersar (…).

    Porém o riso, a compaixão e a irritação não foram os únicos sentimentos emanados a partir do incidente do sapo. Leon não sorriu, não esboçou nenhuma emoção para com o menino ao não ser o próprio descaso sobre o mesmo. Isso ficou um pouco evidente, visto que enquanto todos riam, ele permaneceu sério olhando o rapaz corar. Ao redor de si, as pessoas o olharam de soslaio, achando seu comportamento um tanto arrogante. Isso também se passou despercebido...afinal havia um assunto mais interessante no momento: O menino que destruiu o Lorde das Trevas (…).

    Titor Nostradamus não se importou com o menino. Estava pensando em tudo o que a professora falara e, agora que estava com seus dois melhores amigos, pensava mais sobre como esconderia dos seus companheiro de dormitório os seus pesadelos “presságios”. Só fora arrancado de seu transe mental quando ouviu o nome de Harry. Isso o trouxe preocupação ao invés de curiosidade e empolgação como o restante. Compartilhou sua aflição com seus dois melhores amigos Anne e Robert.
    Robert estava encantando com Harry e não entendeu a preocupação do amigo. Já Anne estava preocupada com o que aconteceria em seguida, deixando-se se encantar com tudo o que surgia no castelo.

    - Espero que não, Titor - respondeu a menina, olhando os dois. - Se ele é mesmo Harry Potter, ele não parece pretender criar problemas... Mas aquele outro alí eu não sei. Tem algo perturbador na forma com que ele fala... olha! - Disse a menina, respondendo Titor e indicando Malfoy com a cabeça.

    Bartholomew sequer se preocupou em reagir perante o pobre menino. Talvez ele não o julgasse digno suficiente de sua atenção um menino tão...distraído…ao ponto de perder o animal e não perceber o quão patético poderia ser ao interromper a professora logo nos primeiros instantes dentro da escola.
    Sua atenção toda era sobre Harry Potter. Mas na verdade todos estavam, agora, sussurrando e tentando ver o menino com quem Malfoy falava.
    Sem querer, talvez o ''menino que sobreviveu'' salvara “o menino do sapo” de uma situação mais frustrante e embaraçada.

    ~*~

    Dentre todos os alunos curiosos a respeito de Harry Potter, apenas Scaff teve coragem para se apresentar para Potter. Ele o fez depois que Draco se apresentou à ele.
    Malfoy o encarou com um rosto com um misto de surpresa e desprezo, e procurava identificar quem ele poderia ser quando percebeu que o menino ruivo, Rony, estava rindo do seu nome.

    Harry, atordoado em meio a toda a atenção repentina sobre ele, virou-se para mostrar a cicatriz para Bartholomew – e nesse instante, Leon pôde ver a cicatriz, bem como a maioria próxima à eles. Holly, Elliot e Titor não viram a cicatriz, porém todos os demais conseguiram – e, antes que pudesse estender a mão para o jovem Scaff, ele ouviu Malfoy dizendo à Rony:

    - Achou meu nome engraçado, não é? Nem preciso perguntar o seu: cabelos ruivos… vestes de segunda mão – disse com um asco visível em seu rosto cumprido – Você deve ser um Weasley.

    Rony pareceu muito constrangido por ter sido reconhecido dessa forma e, ao procurar apoio pela multidão de alunos que os via e ouvia, ele viu um menino com um rosto bondoso e cabelos lisos castanho, sorrindo e acenando para ele. O menino era Titor, que o havia reconhecido de algum lugar antes.
    Rony não o reconheceu, fora apenas duas vezes no trabalho de seu pai. Sua mãe achava inadequado para ele frequentar um local que pode-se esbarrar com um homem realmente ruim.

    Nesse instante, a conversa continuou entre Draco e Potter:


    - Vai perceber que algumas famílias de bruxos são melhores do que outras. Não vai querer ser amigo da pessoa errada. Eu posso te ajudar nisso.


    Finalizou estendendo a mão para Harry.

    Holly ficou tão triste com isso que mal conseguiu esconder sua decepção. Ela esperava conseguir uma amizade com o famoso bruxo antes que ele soubesse sobre sua família, mas Malfoy, aquele menino horrível que não poupou ela sequer nos seus primeiros minutos do Expresso de Hogwarts, já estava fazendo amizade com ele.
    Pluemer já se sentia tão desprezível quanto um rato poderia sentir-se ao olhar um predador quando ouviu a resposta de Harry por entre a multidão:

    - Eu posso ver sozinho quem é a pessoa errada… - e não apertou a mão de Draco.

    A garota pareceu flutuar com um misto de sentimentos que surgiu dentro dela ao ouvir a resposta do menino quando alguma coisa passou realmente flutuando entre os alunos.

    Ao contrário de todos os outros, Felix se distraiu mais observando a estrutura do lugar e imaginando o que os aguardava quando passassem pela imensa porta à frente deles. Certamente seguiriam por lá, visto que era uma das únicas portas ali.

    Malfoy voltara para o seu lugar, perto de Leon, que estava refletindo sobre a cicatriz na testa de Potter quando ouviu uma menina gritar.

    A Escola de Hogwarts parecia ter uma nova surpresa a cada segundo. Já não bastasse a emoção dentro do expresso, o meio-gigante que os guiara sob navios que se moviam sozinhos, saber que criaturas habitavam o lago às margens da escola, a professora, o menino do sapo, Harry Potter, ainda haviam…

    -AHHHHHH FAN-FANT...FANTASMAS! - Um menino gritou bem ao lado de Erin e Owen assim que a irmã comentara sobre as surpresas incessantes da escola.

    Sem precisar se esticar para ver, sobrevoou por todo o amontoado de alunos novos três fantasmas animados. Especialmente um deles, um gorducho usando uma gola cheia de rufos engomados e meiões, que fez questão de falar com eles. Ele pairou no mesmo lugar que antes estivera a professora dando as boas-vindas:


    - OOOHHHH ALUNOS NOVOS!!!
    - Disse com risinho de uma felicidade estasiante. Bateu palmas rápidas e curtas. Depois pigarreou e tentou falar com um ar de importância – Eu sou o Frei...Frei Gorducho é como todos me chamam – disse acariciando a enorme barriga.

    Todos estavam olhando para ele e se sentiu importante naquele momento. Os fantasmas que conversavam com ele saíram voando atravessando a porta sem abrí-la.

    - Vocês devem estar esperando para descobrirem em que casa vão ficar, não é? Ho ho ho… espero que fiquem na Lufa-Lufa, é a minha casa, sabem? E fica perto das cozinhas! Ho ho ho…

    Sua risada era engraçada e muitos alunos riram dele. Ele era um bom fantasma.

    Elliot ficou olhando a cena e se perguntando em qual casa ficaria. O fantasma parecia ser muito bondoso, apesar de….bem, estar morto. Talvez a Lufa-Lufa fosse uma boa casa para ele, talvez fosse uma boa casa para não se meter em encrencas…

    Mas logo seu pensamento foi cortado. Frei Gorducho, sendo um fantasma, não era denso o suficiente para esconder o que vinha do outro lado. Nesse momento, através do Frei, ele notou que a Professora Minerva vinha em direção à eles, com uma cara que não parecia muito satisfeita com o fantasma ali com ele.

    Ela pigarreou alto e o Frei fez uma careta antes de se virar para a professora. Todos riram em silêncio da fisionomia que ele fizera.

    - Ora, ora Frei… Esperava essa postura do Pirraça e não do senhor. Assombrando os alunos novos dessa forma… estou muito decepcionada, Frei.

    Cabisbaixo e sem vontade de discutir com a professora, o Frei abaixou a cabeça e passou flutuando para o outro lado da porta, sussurrando baixinho “eu só queria dar as boas-vindas…. Queria ser educado com as crianças….”
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    Mensagem por Convidado Seg Set 05, 2016 9:32 pm

    Leon focava em Potter e apenas nele... Sua presença e aquela cicatriz que finalmente foram expostas causaram um certo impacto em Leon, um misto de inveja e admiração... E mesmo assim ele não tinha certeza se aquele garoto realmente tinha derrotado Voldemort, não sabia se não queria acreditar ou se não acreditava, mas Harry não passaria despercebido por Leon que estava de olho nele para descobrir a verdade, talvez descobrir essa verdade fosse um importante passo para realizar o que pretendia: Destruir todos os Comensais da Morte.

    Leon observou com cuidado tudo o que seus sentidos puderam captar daquela cena, via que o garoto com cabelo de baba de vaca tentava, com um fracasso notável, fazer amizade com Potter. Aquele garoto que se apresentara como Draco Malfoy parecia ser bem metido... Do tipo que gostava de chamar atenção e diminuir os outros, não que aquele garoto ruivo não merecera aquela desprezada, foi ele quem começou mostrando sem cerimônias sua opinião debochada com o sobrenome do Malfoy. Quando ele disse "achou meu nome engraçado, não é?", Leon imediatamente pensou: "Não, apenas seu penteado mesmo..." e continuou a observar todo o desenrolar... Aquele garoto lhe dava um certo asco, fazia lembrar sua própria família com aquele papo de "Vai perceber que algumas famílias de bruxos são melhores do que outras", Leon teve vontade de ir até lá e defender o garoto ruivo, mas não o fez, afinal não conhecia aquele garoto ruivo, Weasley, estavam num local que chamaria muita atenção e não sabia o que o Baba de Vaca era capaz de fazer.

    Logo o Baba de Vaca voltava para onde estava antes, o lado de Leon e naquele momento o rapaz pensou em comentar algo, iniciar um papo que poderia ser breve mas não teve certeza se era bom se aproximar daquele menino arrogante sendo que ele já tinha a antipatia do Potter, sim Leon não poderia passar esse ano em Hogwearts sem cultivar alguma relação com o aquele garoto, ele poderia ser importante, não tinha certeza do que fazer então por enquanto era melhor ficar na sua até decidir.

    Leon cruzou os braços, agora iria pra próxima etapa... Leon estava louco pra que aquilo acabasse logo, queria ir pro seu quarto, se instalar e andar por aí pra conhecer o lugar e claro, se preparar para as aulas, precisava ser o melhor e sabia disso, para o que pretendia não poderia se dar o luxo de ser apenas "um estudante", tinha de ser "O estudante", tinha de focar suas metas, sem as inúmeras distrações que teria e... Leon arregalou os olhos com o susto e a surpresa do grito de alguém gritando por Fantasmas. Imediatamente olhou impressionado para o céu desfazendo os braços cruzados, depois ergueu um leve sorriso gostando do que via, era algo divertido, sim, os fantasmas que já estiveram em sua casa e amigos da Família levavam sua morte como a verdadeira tragédia que era, eram chatos, quando não sanguinários demais, o que dava até mesmo medo em Leon, mas aqueles não... Aqueles pareciam ser fantasmas legais e divertidos. Leon tinha certeza que iria gostar de Hogwearts mais do que imaginara, por incrível que parecesse, ele ergueu uma leve risada que não durou muito, logo parou de rir mas tinha um semblante bem menos sério e mais leve, fantasmas eram legais, o jovem rapaz gostava deles...

    Ao final, a professora Minerva já parecia encanava um pouco, mas ele não viu problema, gostava de fantasmas, não tinha como não rir em silêncio como os outros alunos da careta escondida que fez antes de se virar para a professora, ele apenas aguardou até que a próxima atração viesse, por um instante o jovem rapaz se esqueceu de seu objetivo, por aquele instante ele estaria sendo uma criança novamente, só dependia do quanto a magia continuasse mostrando o seu lado mais bonito.
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    Mensagem por shamps Seg Set 05, 2016 10:25 pm

    Vendo que o irmão se irritava com o garoto do sapo, Erin só o afagou nos ombros.

    - Calma Owen, o importante é que ele estava preocupado e foi atrás do bichinho dele – e sorriu amavelmente.

    O zum-zum-zum entre as crianças com relação à conversa entre Potter e Malfoy só se intensificavam. O garoto loiro fazia-se notar com seu tom alto e arrogante, humilhando outras crianças ali. Erin se sentia condoída pelos alunos maltratados e sem medir esforços foi forçando sua passagem até se aproximar do trio que estava envolvido na discussão:

    - Isso foi muito rude, garoto – disse com as mãos na cintura – você deveria desculpar-se com ele – e aponta para Rony e depois olha para todos em volta – e todos vocês deveriam se envergonhar de rir assim de outro colega. Que coisa feia!

    Ficou feliz ao ver que Potter ignorou o garoto loiro e o saudou com simpatia.

    - Muito prazer Harry Potter – o próprio Malfoy já o havia chamado assim e o burburinho sobre a cicatriz do garoto já havia chegado até ela – me chamo Eireann O’Byrne – estende a mão para Harry, Rony, Scaff e para Malfoy ela apenas virou o rosto fungando, numa típica atitude de criança birrenta.

    De repente uma gritaria tomou conta do salão onde as crianças aguardavam, eram os fantasmas da escola. Erin se assustou, mas não chegou a ficar com medo, pois Llew já havia falados fantasmas apesar de não ter dado detalhes sobre eles, queria que fosse surpresa para os mais novos.
    Ela sorriu com a simpatia de Frei Gorducho e achou muito interessante a ideia de ficar perto da cozinha, mas ela já tinha certeza de para qual casa iria. Quando viu a professora Minerva se aproximava deles, ela correu para junto de seu irmão ficou séria. Ela acenou rapinho para o fantasma quando ele esvoaçou para a porta, ficou com pena dele.

    - Tadinho dele – cochichou ao ouvido do irmão.
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    Mensagem por Whatever Seg Set 05, 2016 11:53 pm

    Felix rapidamente perdeu interesse na conversa entre os dois bruxos, Potter e Malfoy, decidiu não julgar nenhum dos dois, não os conhecia o suficiente, e primeiras aparências nunca mostravam a pessoa verdadeira, uma das lições que seu pai havia lhe deixado antes da tragédia daquele dia, ele não gostava de pensar sobre aquilo, e se forçou a fazer outra coisa, começou a olhar os seus arredores, é o que sempre fazia quando pensamentos desagradáveis apareciam, começava a olhar uma coisa ou outra, prestando atenção nos detalhes.

    Olhando com mais cuidado, alguns alunos lhe chamaram atenção, o garoto com o qual havia passado a viagem, pelo que lembrava seu nome era Bartholomew, havia ido se apresentar à Potter, e lhe perguntado sobre a cicatriz, Felix achou isso um tanto rude, mas Bartholomew havia dado a impressão de ser alguém honesto e direto, aquilo parecia ser o tipo de coisa que ele faria.

    Notou uma menina ruiva, usando luvas cor de rosa, nenhuma outra pessoa parecia estar usando luvas e Felix não conseguiu imaginar um motivo para aquilo, a menina estava proxima a um outro garoto ruivo, muito parecido com ela, deveriam ser irmãos, pareciam se importar um com o outro.

    A ultima pessoa em que deixou o olhar cair era um garoto, tinha olhos e cabelos castanhos, com um olhar rapido parecia completamente normal, exceto os olhos, os olhos tinham uma escuridão neles, pareciam retorcidos, não era o tipo de olhar que uma criança de 11 anos deveria ter, aquilo o lembrou do que estava tentando esquecer, a marca em seu peito começou a doer, não muito, só uma ferroada leve que sempre estava lá quando acordava no meio da noite, as imagens passaram por sua cabeça, era quase como se estivesse sonhando acordado, a dor ressoando no corpo inteiro, o pai caido ao seu lado, uma luz verde voando da entrada de sua casa.

    "-AHHHHHH FAN-FANT...FANTASMAS!" o grito lhe arrancou de seu transe. Um fantasma? Nunca havia visto um, com certeza não imaginava que seria tão animado, ele se apresentou e começou a falar de lufa-lufa, e fez caretas quando a professora Minerva retornou, Felix não aguentou e começou a rir junto com os outros alunos, talvez um pouco mais alto do que teria normalmente, tentando apagar o que restava de ruim na cabeça.
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    Mensagem por Thalion Ter Set 06, 2016 7:52 am

    A cena ao redor do Potter ficava cada vez mais tensa, Elliot agradecia não estar por lá e cada vez mais as coisas pareciam fora do controle, perguntaram até mesmo sobre a cicatriz, “como alguém consegue simplesmente chegar lá e perguntar esse tipo de coisa?” pensava ele, acreditava ser um assunto delicado demais para se perguntar a um estranho dessa forma, apesar dele ter lamentado não conseguir ver a cicatriz. Conforme a conversa se desenrolava, Elliot teve a certeza de que o garoto arrogante que falava com Harry Potter era tão desagradável quanto imaginava, já ficava registrado que deveria evitá-lo, e ver o Potter recusando a oferta de amizade dele lhe causou uma boa primeira impressão, tudo aquilo entraria para as notas mentais de Elliot, que tentaria registrar o máximo possível de informações sobre as pessoas.

    Uma menina, que se identificou como Eireann O’Byrne, pareceu ter surgido de repente na conversa, aparentemente brigando com o garoto desagradável e das crianças que riram, "Isso não funciona", era a frase que surgia na cabeça de Elliot ao ouvir o que a menina falava, mas ainda assim admirou a atitude da garota.

    Com o decorrer da conversa, Elliot retirou um pouco da sua atenção ao que ocorria com o Potter e ficou mais atento ao seu redor, quando percebeu que ao seu lado estava o garoto do sapo, que já havia começado com um primeiro dia complicado, Elliot sabia o quanto as crianças poderiam ser cruéis e ser desastrado daquele jeito poderia fazer as outras crianças pegarem no pé do garoto, não seria bom começar o primeiro ano daquele jeito, então ele sentia que deveria falar algo que pudesse ajudar o garoto a talvez se sentir um pouco melhor, ele realmente tinha vontade de fazer isso, mas ainda não estava pronto para falar, provavelmente gaguejaria por ainda estar na tensão do primeiro dia e não passaria a confiança que a outra criança precisava, “Crianças podem ser cruéis às vezes, mas não ligue tanto pra elas, aproveite o seu primeiro dia aqui”, era o que Elliot pensava em falar inicialmente, mas não parecia bom, “Tome mais cuidado, crianças podem se cruéis, ser descuidado fará elas pegarem no seu pé” pensava que talvez uma abordagem mais dura poderia ser de melhor, ou talvez devesse apenas se apresentar, reformulou a sua fala várias vezes em sua cabeça, e quando finalmente havia criado a coragem para falar algo...

    -AHHHHHH FAN-FANT...FANTASMAS! – ouve uma criança gritar e até mesmo se assusta no primeiro instante, até perceber que o fantasma parecia amigável, aquilo lhe pareceu muito interessante, era diferente do que se esperava, e quanto mais ouvia o fantasma falar, mais legal ele o achava, ficando mais curioso para ver outros como ele, “Hogwarts era mesmo fascinante” pensava ele. Mas não demorou muito para que aquela senhora de antes aparecesse e brigasse com o fantasma, parecia que sua primeira impressão de que ela era rígida estava certa, mas provavelmente ela iria falar de coisas importantes, então Elliot esperou atentamente o que ela viria a dizer.
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    Mensagem por Jezreel Ter Set 06, 2016 9:55 am

    - Calma Owen, o importante é que ele estava preocupado e foi atrás do bichinho dele.

    - Hunf. Bufou perante o sorriso da irmã e olhou pro outro lado. - Desse jeito, mais cedo ou mais tarde ele vai perder aquele sapo! Disse sussurando pra irmã, não queria que ninguém o ouvisse.


    - Nossa Owen, será que ficaremos na mesma casa, eu, você e ele? Nossos pais ficariam orgulhosos, principalmente quando formos da Grifinória, a mesma casa de toda a nossa família. Será muito legal

    - Quanto a Harry Potter eu não sei, mas nossa família toda está na Grifinória, com certeza nós iremos também! Dizia confortando o coração frágil de sua irmã.

    Ela mal esperou Owen terminar a frase e já o puxa.

    -Vem Owen, vamos fazer amigos. Olá, sou Eireann, mas pode me chamar de Erin.

    Contrariado, Owen já demonstrava uma pequena irritação. Enquanto a irmã apertava a mão dos seus novos amigos, com a outra, ela puxava o braço de Owen que só olhava para a cara dos novos alunos. Não por não gostar deles ou coisa parecida, mas odiava ser obrigado a fazer as coisas. Ele só queria assistir a seleção em paz.

    - Agora chega. Fique aqui. Vamos ter tempo pra fazer outras coisas depois! Fala sem conseguir esconder sua irritação.

    A fala de Owen quase foi engolida pela multidão de novos alunos alvoroçados, mas o suficiente para Erin não ouvir e já tomar parte nos problemas de outros.

    - Isso foi muito rude, garoto. Owen observava sua irmã numa posição muito comum quando ela não gostava de algo que Owen havia feito, principalmente quando um dos animais de Owen entrava no quarto dela e fazia o que Owen chamava de "pequena festa". - Você deveria desculpar-se com ele e todos vocês deveriam se envergonhar de rir assim de outro colega. Que coisa feia!

    Por mais que Owen achasse que Erin já tivesse passado dos limites, ele estava gostando de ver um Malfoy tomando uma bronca da sua irmãzinha. Chegou a deixar um pequeno riso escapar.

    - Muito prazer, Harry Potter. Me chamo Eireann O’Byrne ."Ela não deixa passar uma." Pensou surpreso por já estar se apresentando a Harry Potter.

    Owen não queria que sua apresentação, se é que um dia iria se apresentar a Harry Potter, fosse num palco onde todos tivessem prestando atenção no que ele falava. Não. Com certeza eles se veriam de novo e aí, talvez, ele se apresentaria.  

    Logo após a pequena apresentação da irmã para a figura icônica que está presente entre todos, um dos alunos grita bem ao lado de Owen que o assusta de primeira, não pelos fantasmas, mas por obviamente não estar esperando aquele grito. Automáticamente coloca as mãos no ouvido, para proteger o que restou de seu tímpano e observa a cena da professora dando uma bronca no fantasma.

    - Tadinho dele. Sua irmã cochicha em seu ouvido.

    Owen assente com a cabeça.

    "Assombrando? Ele só estava animado com os novos alunos."

    - Tomara que ela não seja a nossa professora. Owen responde o cochicho
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    Mensagem por Shmul Ter Set 06, 2016 10:24 am

    Não conseguiu dar atenção ao garoto do sapo, pois estava vidrado em Harry Potter. Sabia que havia sido rude em sua apresentação perguntando de supetão sobre a cicatriz, mas oras, deu certo! Os outros até podiam ter visto a cicatriz, mas foi para Bartholomew que a cicatriz foi mostrada.

    Procurou não interromper novamente a conversa entre Potter e Malfoy. Draco estava sendo desagradável, mas o Wesley também foi. Bartholomew imaginou se fosse com ele... “se falassem mau de sua mãe ele não pensaria duas vezes e partiria para briga... se falassem mau de seu pai ele não se importaria.”

    Sua atenção em Potter foi interrompida pelo cumprimento de Eireann. Bartholomew ficou maravilhado com a beleza da garota e gaguejou: - O... olá, pra... prazer, Eireann, me chamo Bartholomew.

    Novamente sua atenção foi interrompida, agora pelo fantasma, que a principio o assustou, mas logo percebeu que era inofensivo, além de ter informado que era da Lufa-Lufa, o que o animou e o remeteu às lembranças de sua mãe e a expectativa da seleção das casas.
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    Mensagem por Luxi Ter Set 06, 2016 11:00 am

    Holly sentiu muita culpa ao ver a garota ruiva dando sermão nos outros sobre rir do menino do sapo. O nome dela era todo diferente, talvez ela fosse de uma daquelas famílias importantes. Bem, pelo menos ela tinha realmente uma postura de princesa, com aparência impecável e ainda com aquelas luvas cor de rosa... definitivamente não daria para ser amiga dela, claramente não estavam na mesma "posição".

    Sentiu-se intimidada, não tinha dado risada de uma forma debochada, apenas tinha genuinamente achado engraçado um sapo pular do nada no meio de uma conversa séria. Olhou para o chão e depois procurou o garoto com os olhos, teria que pedir desculpas, talvez ele estivesse se sentindo péssimo. Mordeu o lábio, querendo desfazer aquela risada. Tinha sido muito malvada.

    Em seguida, a resposta de Harry encheu o coração da garota de esperança. Foi uma surpresa tão saborosa que ela não conseguia acreditar o que tinha ouvido do pequeno bruxo. Definitivamente não era a resposta que ela esperaria de um famoso garoto que derrotou o bruxo dos bruxos. Arregalou os olhos e antes que pudesse realmente refletir a respeito, levou outro susto com o grito de que havia fantasmas ali.

    A madrinha tinha lhe dito para ter algum cuidado com eles, então inevitavelmente sentiu-se ansiosa diante do assunto. Via as criaturas como um tanto superiores, afinal, tinham superado a morte de certa forma e quantos segredos guardavam sobre aquele lugar após anos vagando naquele castelo? Holly olhou para cima olhando-os com uma admiração amedrontada. O fantasma da Lufa-Lufa parecia adorável, já queria escrever sobre ele para Amabilis, afinal, era a casa dela e sua mãe, talvez tivessem vivido alguma boa história por causa dele. Sentiu-se acolhida, achou que seria feliz na Lufa-Lufa. Abriu um sorriso sincero, já que estava distraída, porém engoliu o sorriso assim que a professora o repreendeu. Ajeitou a postura com mais medo dela do que dos fantasmas, mas tinha sido um bom jeito de quebrar o gelo. Talvez os fantasmas fossem legais.

    Agora simplesmente queria continuar andando e descobrir o que vinha a seguir.




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    Mensagem por hitoshura Ter Set 06, 2016 1:30 pm

    John Titor Nostradamus



    John teria achado o evento com o sapo mais engraçado se não fosse apenas um garoto fazendo algo na hora errada, talvez se o sapo fosse escorregadio e saltasse na cabeça de alguém, causando gritos e baderna, aí sim seria engraçado. Ele estava um pouco nervoso agora que estava ali e relativamente angustiado. Será que alguém iria descobrir seu segredo? Será que ele acabaria em uma das casas de seus irmãos? Isso seria melhor ou pior? Quando o assunto virou Harry Potter, ele disse em resposta ao comentário de Anne:


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    -- -- Mesmo? Deve ser o sotaque. *Dizia sem entender realmente sobre o que Anne falava, ou melhor dizendo, a interpretação que ela quis dar para a frase*

    Depois dali, John estava mais antenado nas conversas paralelas ao seu redor. Quando Malfoy comentou que as vestes de Rony eram de segunda mão, Titor passou alguns instantes se perguntando se as dele também eram, nem havia prestado atenção! Normalmente ele trocava de roupas ainda dormindo e só acordava mesmo depois de comer alguma coisa. Por sorte ele não encontrou nenhum par de meias diferentes, quem iria imaginar que o mundo de moda dos bruxos era tão crítico? Quando a garota chamada Eireann tentou dar lição de moral em todo mundo, John imediatamente criou uma ligação negativa do rosto dela a uma figura autoritária chata, mas ele provavelmente a daria mais oportunidades de prová-lo errado. Rony não reconhecê-lo não foi muita surpresa, apesar do leve toque de decepção ele podia pelo menos acenar de volta e fingir que sabia quem era, é pura cortesia! Ele fazia um sinal de "Bora lá" enquanto puxava seus amigos para perto da confusão e, agora perto de Rony e Malfoy, dizia:


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    -- Hey, Rony, sou eu, John...  *Ele dava alguns instantes para o mesmo pensar a respeito* -- Nostradamus? Nossos pais já trabalharam juntos algumas vezes, teve até aquele caso do espelho sem reflexos que um Muggle acabou no hospital por achar que ele era vampiro... Seu pai é super-legal!*Fazia um sinal de joinha. E então fitava Harry Potter* -- Eu sempre tive a curiosidade, como você derrotou ele? *Cumprimentava então Harry Potter com um sorriso casual, ele não parecia idolatrar o garoto como os outros faziam*

    Ao passo que Frei Gorducho surgia, o susto para John não foi tão grande por que seus irmãos já haviam comentado sobre eles. Mas ainda assim era o primeiro fantasma que ele via ao vivo, sentiu arrepios por alguns instantes, logo ria e se aproximava do mesmo:


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    -- Por que frei?*Ele não parecia saber que Frei estava relacionado a igreja*

    Aproveitava a proximidade para ver o que aconteceria ao tentar tocar no fantasma, só então ele notava o olhar reprovador de Minerva, e voltava de fininho para o grupo de crianças.

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