Estufas de Herbologia

Aulas de Herbologia

As aulas de Herbologia são lecionadas pela gentil, simpática e despreocupada Professora Pomona Sprout. Nesta disciplina os aluno poderão iniciar ou amadurecer seus conhecimentos no estudo das plantas mágicas, como o visgo do diabo e ervas que o ajudam a respirar debaixo da água.

Nas filmes é possível ver uma das aulas da professora em Harry Potter e a Câmera Secreta, onde replantam as mandrágoras e usam-nas para trazer de volta os alunos que foram atacados pelo Basilisco.

Nesta disciplina eu, como mestra, irei trazer alguns conhecimentos reais de botânica que podem vir a ser úteis na vida fora do forum. Haverá um biólogo convidado que é inclinado nesses estudos fitoterápicos e poderá engrandecer o conteúdo das aulas aqui, para além do universo de Harry Potter.

Obviamente também haverão postagens sobre a área mágica da herbologia. Mas fica como foco das aulas esse lado mais botânico mesmo.

Setembro, 02 de 1991, Hogwarts – Londres

A aula de Herbologia fluiu animada com a Professora Sprout.
Holly acabou se sentando junto com os corvinos, pois alguns sonserinos a viram conversando com a Srta. Wood e evitaram ainda mais sua companhia. Até mesmo quem ela pensou que poderia ser seu amigo, o jovem Leon, acabou sentando-se longe dela, em um lugar mais isolado da bancada.
Por isso, acabou sentando-se com Owen e a outra menina da sonserina que havia conversado com ela na noite anterior Bella Selwyn.

Owen pensou em se sentar com sua irmã, mas sua mesa já estava terrivelmente cheia. Estava com Tristan e Elliot já, o que acabou deixando o gêmeo mais bravo e magoado em proporções iguais.
Se esforçou muito para se concentrar nas suas tarefas na aula e não pensar na irmã, que estava sentada próxima dele.

A conversa com Hagrid foi muito animada e a mocinha prestou atenção em tudo, principalmente nas partes que poderiam render magnificas historias.

- Foi muito boa nossa conversa, senhor Hagrid – disse ao se despedir do guarda-caça – tenha uma boa tarde! Direi em minha próxima carta para Llew que o senhor manda lembranças.

Ela seguiu descendo até as estufas, acompanhada de Tristan. Conversavam animadamente.

- Te emprestarei meus jornais, tenho alguns comigo, mas – teve uma ideia – depois que passarmos no corujal, podemos ir à biblioteca. Acredito que lá deva ter vários números de várias revistas bruxas. Você vai poder se divertir muito por lá, acredito.

A jovem ruiva entrou super animada nas estufas, já se preparando para se proteger da poeira de terra que haveria no local. Vestiu uma delicada máscara de seda com lacinho rosado, luvas mais longas que o usual e um avental para proteger suas vestes. Era de extrema importância que não entrasse em contato com a poeira. Até as pernas estavam protegidas com longas meias listradas com as cores de sua casa, caso precisasse se ajoelhar.

Olhou para Owen, porém lhe virou a cara ao ver que estava muito bem acompanhado com a menina que nem gostava dela. Owen queria guerra? Que lástima, logo no segundo dia de aula. Não era assim que ela planejava seus dias em Hogwarts. Owen era muito bobo.

- Olha lá, Tristan... o Owen... que bobo... – falava inconformada com a o amigo – ele está com aquela garota que não gosta de mim... o que ele quer dizer com isso? Eu vou contar tudo para nossa babá, ele vai ver só -  Mostraria a língua para ele se não estivesse mascarada.

Holly não entendia por que agora todo mundo a evitava mais por conversar com a Sra. Wood. Aquilo estava começando a ficar chato. Não que antes gostasse de ser ignorada, mas era quase como uma opção dela...
Espiou a menina ruiva cercada de amigos e sentiu um pouco de inveja. Devia ter tentando falar com ela mais cedo, mas não conseguia fazer isso. Será que era difícil ser gêmeo da menina? Ela ficou observando Elliot a ponto de que praticamente encará-lo, mas não era por querer, mas estava intrigada com o que poderia estar deixando aborrecido uma pessoa que estava em ótima casa, era inteligente e aparentemente tinha uma boa família.

- Selwyn, onde fica o seu gato durante as aulas? - perguntou do nada, querendo quebrar um pouco do silencio chato que ficava perto dela, por sua culpa mesmo.