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    Prólogo: Ansunar

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    Prólogo: Ansunar Empty Prólogo: Ansunar

    Mensagem por Aythusa Sex Jul 26, 2013 11:13 am

    Ansunar estava sentado ao lado de seu mestre, vendo-o conectar-se com a natureza através de seus pés e banhar as sementes e mudas que brotavam em suas barbas.
    Maravilhado, ele pode observar que pequeninas folhas mais esverdeadas brotavam em resposta daquela humilde rega.

    Seu mentor permaneceu calado por um longo tempo, observando um ponto cego distante dalí. O aprendiz percebeu o peso de alguma noticia desagradável cair sob as fundas olheiras do velho ao seu lado, mas preferiu não questioná-lo. Sabia que ele daria a noticia se fosse pertinente no momento adequado.
    Mal terminava seu raciocínio, o velho levantou-se e eles seguiram até o templo da Mãe, que fora o lar por muitos anos do ''jovem'' Ansunar.

    Cumprimentavam a todos pelo caminho, seguiram subindo uma pequena colina. Várias pessoas trabalhavam ali naquela pequena cidade, antes da colina que subiam. Era um vilarejo como outro qualquer, não muito grande, porém certamente era grandioso.

    Chegando no topo da montanha, o mestre de Ansunar encostou-se na costa de uma árvore para repousar e apressionar a paisagem de onde iam.
    A parte detrás da colina era totalmente diferente, cheia de árvores e plantação e poucas casas simples onde os moradores dedicavam seu tempo ao cultivo.

    "Todo este espaço é o Templo de Chauntea'', era o que o tutor do Aasimar lhe dizia e era possível sentir o amor e explendor da divindade naqueles campos.

    Imagem:

    Seguiu com o mestre todo o percurso até a casa dele, próxima dos campos mais abundantes e do riacho ali próximo.

    A casa dele era diferente das outras. O riacho cruzava dentro da casa, atravessando-o. O solo era terra batida e podia encontrar uma série de mudas e plantas pela casa. Uma árvore imensa também crescia no centro dela, dando passagem ao segundo andar da casa.

    Ele sentou-se e convidou seu discípulo a sentar-se a sua frente, ofereceu-lhe um pouco de pão e água e começou a falar:

    - O peso que vê em meus olhos são as más notícias que chegaram recentemente, enquanto estava cuidando de seus afazeres... Algo terrível recaiu-se sobre o O Mar da Lua e é uma questão de tempo para chegar até nossos campos. Além disso, Tymora não sorri e pede socorro à nossa Mãe... Seus devotos estão em apuros...

    Ele faz uma pausa e morde o pedaço de pão. Come lentamente dando espaço para que Ansunar diga algo, caso queira. Sua expressão era calma, mas em seus olhos era visível sua preocupação e medo por àqueles que sofriam desse mau.
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    Mensagem por Cassin Sáb Jul 27, 2013 2:49 pm

    O clérigo mais novo se senta vagarosamente e enche os pulmões de ar puro no mesmo ritmo. Seu movimento era como uma genuflexão ao conhecimento, que por bem ou mal, receberia a partir de sua deixa.
    Ansunar deixa a paz invadir seus pensamentos e desfruta do som da água correndo a poucos centímetros de seus pés.
    Mas a notícia vem como ele desconfiara: cortante e cruel. Seus aliados corriam perigo e Tymora recorre à Mãe. A brisa agourenta desta manhã se confirma naquele momento, e o meio planar admira o poder de interpretação que sua conexão divina lhe proporcionara aos poucos.

    O fim das palavras do mestre causa mais um enchimento completo nos pulmões de Ansunar, que expira pesadamente, exercitando sua mente para driblar mais um desafio labiríntico do mau.

    __É com pesar que recebo este chamado da Deusa, mas com ferocidade lidaremos com as agruras malignas. Prevaleceremos unidos sob o Sol e a Lua!

    Ansunar se ergue, aproxima-se do mestre e prostra-se de joelhos, enterrando as palmas das mãos superficialmente no solo, e diz, intensamente, de olhos fechados:

    __Me oriente, Mestre! Devemos agir. Estou pronto para partir mas temo não saber o suficiente para derrotar este mal ainda misterioso.

    O clérigo termina suas palavras e deixa apoiado apenas um joelho no chão, lembrando a posição que um cavaleiro toma ao ser ordenado. Mais relaxado, ele aguarda com os olhos no ancião.
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    Mensagem por Aythusa Seg Jul 29, 2013 11:58 am

    O Mestre Ancião pousa as mãos nas de seu discípulo quando ele as coloca em seu colo.
    O ouve com atenção e o assiste. Mas o peso era tamanho que mal conseguiu sorrir. Apenas suspirou e bateu de leve nas mãos do aasimar.

    - Este mal é vindo dos planos inferiores, Ansunar. "Ela" voltou para vingar-se e nós fazemos parte da vingança. "Ela" precisa de poder e nós a estamos impedindo o caminho. Pelos deuses... só de pensar que eu poderia ter.... ah...

    Suspira mais uma vez, dessa vez o suspiro era mais dolorido do que de outrora.
    Ele pigarreia, como se afastasse um pouco o peso dos ombros, mas seu olhar ainda era de alguém que sofria com as suas palavras. E depois de alguns minutos, que pareceram longas horas, ele recomeça:

    - Vou lhe contar uma história... Mas venha, por favor sente-se e aceite um pouco de chá. Aqui sim... - indica-lhe os pés da árvore que crescera dentro da casa - ela lhe confortará...

    Disse tocando levemente a arvore e fazendo um pouco de chá vir de encontro do aasimar, servindo-lhe. Era incrível o domínio com a magia que o Mestre Ancião possuía. Ele sentou-se em sua cadeira e começou a contar ao Aasimar:

    - Há alguns anos, muitos ou poucos, realmente não me recordo, uma mulher levava o caos às tavernas e cidades. Embriagava e aninhava todos os tipos de homens de diverentes raças e, em seguida, os assassinava. Usava o nome de Viuva Negra, mas seu nome era Astarosh.
    Houve uma guerra naquela época, o mundo virou um verdadeiro caos. Celestiais e Infernais guerreavam por nossas vidas, nossas almas. Os deuses não nos sorriam, Ao nos abandonou e os campos de cultivo secaram. A fome era imensa e os demonios e diabos devastavam os vilarejos. Os sobreviventes tornavam-se escravos e pereciam pelas pragas implantadas...
    Muitos anos se passaram desde então, os devotos dos deuses que ameaçavam a autoridade de outros foram exilados e são caçados até hoje. Várias cidades ainda não se recuperaram das guerras dos deuses na terra e ainda procuram se recuperar... Entenda, Ansunar, foi uma época de tormentas...


    Muitos sabiam desta Guerra e o Aasimar não compreendia o que isto tinha a ver com a situação atual. Mas antes que pudesse tomar fôlego para continuar, o Mestre Ancião prosseguiu:

    - Astaroth, temendo a morte e a perda de seus poderes, fez um acordo com os Infernais. Sucumbiu à promessa de poder que eles teriam, mas sua tutora, a Senhora que fez o pacto com ela, foi traída...
    O Traidor condenou todos os seguidores da Senhora à serem presos pela eternidade. Torturou Astaroth e os demais e aprissionou suas almas em objetos que, hoje, circulam por Faerun à procura de sua Senhora para que Ela possa vingar-se...


    Ele fez uma pausa, dessa vez longa. Fechou seus olhos e observou os olhos do seu Discípulo:

    - Tenho certeza que Ela, a Senhora, está juntando seus servos mais leais e poderosos. Reunindo um exército para poder vingar-se. Ela fica mais forte a cada alma que ela conquista, a cada ser que jura sua lealdade à ela. Certamente os clérigos de Tymora estão sucumbindo por este grande mal que nos aflinge...


    Novamente ele faz uma breve pausa, aguardando comentários de seu pupilo.
    Parecia que ele tinha flechas cruzando seu corpo. Seu olhar era de dor e pesar, uma tristeza e preocupação era nítida no Mestre Ancião, embora seu olhar ainda era como de um pai à um filho.
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    Mensagem por Cassin Ter Jul 30, 2013 4:32 pm

    Ansunar, com um movimento, sem se levantar totalmente, atinge o local indicado aos pés da árvore e o ocupa, sentando sobre as pernas cruzadas.
    Se admira com as maneiras de servir o chá e o degusta com calma.

    O clérigo escuta com atenção, e aos poucos compreende o início dos motivos de tamanha inquietude no espírito de seu mentor.

    Tomando o tempo certo para absorver o que ouvira, Asunar tenta ruminar um pouco sobre as informações perturbadoras, e rega seus pensamentos com pequenos goles de chá. Permanecendo em silêncio por quase um minuto inteiro. A quietude fora ignorada apenas pelos cantarolantes gorjeios de aves canoras que povoavam os arredores da casa e de toda a vila.
    A alegria de seus cantos acentuava a antítese de sentimentos naquele momento.

    O clérigo repousa sua xícara numa das dobras proeminetes das raízes que abundavam emergindo do solo aos arredores da velha árvore. Muda de posição durante uma longa inspiração e se deita com as costas no tronco repleto de musgos e algumas orelhas de pau que cresciam entre as fendas de cascas antigas.

    __ Astaroth...

    O clérigo parecia imerso em seu arquivo mental.

    Spoiler:
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    Mensagem por Aythusa Sáb Ago 03, 2013 9:25 am

    Ansunar mergulhou em seus pensamentos procurando algo a mais sobre a criatura, mas tudo o que ele soube a mais é que trata-se de Demonios e Diabos.
    A história que seu mestre lhe contara sequer os livros mais sombrios e importantes possuiam um conhecimento tão abrangente. O Ancião era a fonte de conhecimento sobre aquele assunto.

    O velho, por sua vez, observou o seu aprendiz, sabia quando ele se colocava a pensar e deu o tempo necessário para o tocado pelos planos digerir todas as informações passadas.

    Após um longo tempo em silêncio, o Mestre Ancião pergunta-lhe:

    - Está preparado para isto, filho?
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    Mensagem por Cassin Seg Ago 05, 2013 5:47 pm

    __Como instrumento da Deusa, como herdeiro dos planos bondosos. Embora somente a provação possa dizer, me sinto pronto!

    Ansunar volta a se sentar sobre as pernas cruzadas e ergue os olhos ao mestre.
    Sua cabeça rodopiava ao engolir todas as informações do terrível mal que estava a se estabelecer, e o sacerdote temia sua abrangência e consequências.
    Mentalmente clamava pela sua divindade e pedia que fortalecesse seu ser com a tenacidade das primeiras raízes dos mais velhos carvalhos.

    __Se ainda puder me adicionar com algum pensamento, senhor, que seja. O tempo que permaneço parado enquanto estou ciente destes acontecimentos nefastos é doloroso e desperdiçado. Devo partir imediatamente ao encontro deste necessitado filho de Tymora!
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    Mensagem por Aythusa Ter Ago 06, 2013 9:41 am

    O velho encostou-se no descanço da cadeira que estava. Observou Ansunar por um momento e, após pigarrear para limpar-lhe a garganta disse-lhe:

    - Próximo da Espinha do Dragão, no Mar da Lua, o último clérigo que partiu em missão desapareceu... Creio que estejam se concentrando próximo desta montanha, afinal todos os trágicos acontecimentos se passaram nos arredores da Espinha. Partirá imediatamente após suas preces, na calada desta noite.

    Ele fez uma pausa olhando um ponto vazio na sala. Levantou-se e foi até a janela, ficando de costas para seu discípulo, que sabia que seu Mestre fazia isto quando estava preocupado.

    - Tome cuidado, Ansunar. Esta criatura não tem apenas Astaroth querendo retornar... há outros servos desta criatura que querem reaver o seu antigo poder e não hesitarão em controlar qualquer um que se aproximar dele.

    Ele se vira para o seu pupilo, com um ar de preocupação. Mas desta vez era diferente, preocupava-se com o seu aprendiz que iria partir para uma missão tão perigosa...

    - Prometa-me que tomará o devido cuidado, filho... E não aceite nenhum item, seja uma pederneira, de quem quer se seja. Não sabemos em quais itens foram armazenadas estas almas amaldiçoadas...

    Ao terminar suspirou profunda e lentamente como fora toda a sua fala até agora.
    Ansunar e ele ficaram se olhando em silêncio e o meio celestial fizera a promessa que o Mestre Ancião solicitara.

    ~*~

    A tarde já estava no fim.
    Ansunar passou as horas que tinha disponível para aprontar suas coisas e estudar o máximo que poderia sobre as criaturas e a história que ouvira do velho a algumas horas atrás.
    Foi para o Templo de sua Senhora e orou como nunca havia feito antes, além de ter levado uma muda de planta para cada criança jovem e alegre que ali estava.

    Tinha tudo pronto ao final e, agora, bastava partir.
    No entanto, quando havia subido novamente a colina que passara no início da manhã com seu Mestre, Ansunar pegou-se com o seu primeiro problema: o caminho.

    Sabia como chegar - e rápido - até o Mar da Lua, mas era loucura seguir viagem por ali sozinho. Vários eram os monstros que rondavam o local e as lendas contadas pelos mercenários eram sanguinárias: Era o Caminho da Geleira do Verme Branco.

    O Clérigo tinha que fazer sua escolha de caminho:

    • Seguir Sozinho pela Geleira do Verme Branco, procurando sobreviver dos possíveis ataques dos Remorhaz e outras criaturas menores.

    • Poderia reunir alguns corajosos aventureiros que estivessem interessados por seguirem esta viajem, recrutando-os agora no vilarejo em que crescera, talvés tenha amigos que certamente o auxiliaria.

    • Poderia, também, solicitar uma escolta, um auxílio no Templo de Ilmater que ficava na pequena Cidadela do Verme Branco, que era conhecida por supervisionar a Geleira. Talvez outros clérigos estejam dispostos a ajudá-lo.

    Qual seria o plano de Ansunar?


    !!!!!:
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    Mensagem por Cassin Qui Ago 08, 2013 3:32 pm

    O clérigo admirava o fim da tarde com uma esperança analítica. Apreensivo pelos grandes desafios que os caminhos direcionavam a seus pés. Sua mente seria testada, e seu corpo irá ao extremo. Os anos sob os auspícios do Mestre Ancião e à sombra dos ramos da Deusa seriam todos de seu usufruto e auxílio. Agora de fato será aplicado todo e cada pedaço de conhecimento e ponderação. Sua missão era exigente em sabedoria e discrição, e seus movimentos deveriam ser calculados. Aproveitar esta energia de paz novamente, nesta mesma janela, seria o verdadeiro prêmio do braço de Chauntea.

    Ansunar faz uma busca pela cabana com objetivo de encontrar um mapa da região que pretende percorrer. E eventuais anotações sobre a geleira do verme branco. (Caso o seu mestre esteja presente, perguntará pelo mapa e considerações ao invés de empreender a busca)

    Se tiver sucessso na busca, localizará possiveis caminhos marcados, caso possa fazê-lo com certa rapidez. Levar o mapa consigo é uma de suas intenções também, em vista das possibilidades.

    O clérigo então caminha veloz colina abaixo em direção a vila. Seguindo para onde possa encontrar um bom guia rastreador, que prefencialmente tenha alguma boa história de alguma aventura que que passou no gelo pra contar. A Taverna ou a estalagem, talvez...
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    Mensagem por Aythusa Sex Ago 09, 2013 2:59 pm

    O clérigo começou a sua procura, mas assim que virou-se para procurar em outra mesa seu Mestre havia voltado com um rolo de pergaminho nas mãos, com um olhar carinhoso e divertido.

    Entregou à ele o mapa que ele tanto ansiava, para não perder tempo com imprevistos no caminho que não era curto...

    Mapa:

    Observando o mapa, ele compreendia que havia apenas duas formas de chegar até o local em que o clérigo de Tymora sumira, e ambas as formas era necessária pela Geleira do Verme Branco:

    • Seguiria pelo Great Imphras River diretamente até EarhWood e seguiria a pé em terra até The Glacier of the White Worm e, após isto, seguir mais uma viagem pelo rio que daria a entrada à Moonsea;

    • Ou então, seguiria pelo Great Imphras River, subindo o rio até  The Glacier of the White Worm e faria o mesmo percurso da outra alternativa, a única diferença seria que, em um dos caminhos ele seguiria um trecho por terra maior do que o outro, que sobe o rio (o pontilhado na imagem).


    Ao menos essas eram as duas opções mais rápidas. E ambas levariam o mesmo tempo proximadamente, cerca de 5 a 6 dias, embora soubesse que imprevistos em cada um eram singulares e em um poderia ser mais demorado que o outro...

    ~*~

    Ansunar adentra a taverna mais movimentada de sua vila. Era era pequena, embora sempre tivesse aventureiros de passagem por lá. Estava cheia naquela noite. O estabelecimento era humilde, O Casco do Alce chamava-se.
    Adentrou o lugar, atraído pelo ruído. Entrou logo atrás de dois bárbaros e entravam rindo e resmungando qualquer coisa entre si.
    O meio celestial já conhecia bem o local e adentrou cumprimentando o taberneiro Hermis, um Hallfling extremamente simpático. Assim que ele o cumprimentou, o homenzinho saiu correndo desengonçado até ele o levando até uma mesa e, sentou-se com ele para fofocar:

    - Oi, oi Ansunar! Tudo bem? Hehe...movimento isto hoje não é? Então... quais as novas? Soube que voltou recentemente.... errr é, viver em uma taverna nos faz saber das coisas .... - Esticou os olhos para olhar as coisas do celestial - trouxe alguma coisa...diferente?

    O clérigo estava acostumado com este jeito intrometido do hallfling e, tão bem o conhecia, que sabia que não se livraria dele tão fácil quanto gostaria.

    Mas seu tempo estava passando e ainda tinha que encontrar algum(s) aventureiro(s) disposto(s) à este perigo...
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    Mensagem por Cassin Sex Ago 09, 2013 11:28 pm

    Ansunar vai olhando o mapa enquanto ganha caminho pela vila. O clérigo não gostava da idéia daquela longa volta que o rio faz nas montanhas ao leste de Earthwood, e lhe pareceu boa escolha tomar o rumo pelo rio Icehilt e passar pela floresta frondosa de semprevivas e outras coníferas de enorme porte antes de adentrar as inóspitas terras congeladas da geleira.
    Antes de entrar na taverna o sacerdote enrola o mapa e o guarda numa dobra do manto, sem, entretanto, amassar (muito) o documento.

    Na chegada ao antro do halfling tagarela, Ansunar já previa as delongas do taverneiro, mas antes rega-se o vegetal, e somente depois, colhe-se.

    __Como vai, velho companheiro?

    O Clérigo responde calorosamente à recepção do halfling e senta-se à mesa indicada, com saudações e sorrisos.
    Após um par de minutos de monólogo do companheiro, o clérigo aproveita uma deixa para uma interrupção delicada.

    __É, meu bom Hermis! Trago pouco de fantástico desta vez... Mas experimente raspar esta semente por cima de uns assados e me diga depois seu potencial como ingrediente. Esta eu trouxe da minha última viagem ao leste.

    Ansunar enfia a mão em sua algibeira, e ao fim da frase empurra por cima da mesa duas castanhas rígidas e muito sem graças ao primeiro olhar.

    Prólogo: Ansunar Noz-moscada

    __Por lá eles chamam de Nozes Moscadas! Dão um toque especial.... ...Mas mestre taverneiro, esta noite não tenho chance alguma de diversão, nem com o bom assunto da Casco de Alce. Minha visita tem um motivo urgente!

    O sacerdote respira fundo e torna ao halfling no fundo dos olhos, como se escolhesse suas palavras, que por fim acabaram saindo bastante enfáticas.

    Velho amigo, eu busco o melhor rastreador que estiver nesta vila ou próximo daqui! Vou empreender uma longa viagem para honra do bem e do nome de Chauntea e seus aliados. Um mau sem descanso desperta com velocidade e silêncio! Diga-me, mestre Hermis, onde encontro este personagem? Sem demoras e delongas. Te garanto que ao meu retorno vamos secar barris e garrafas com nossas canecas! Mas agora o tempo urge, e com ou sem este guia, eu parto em poucas horas para terras atormentadas pelo mau.

    Ansunar mantém o contato de olhos todo o tempo com o amigo halfling, e ao fim de sua fala mantém as mãos justapostas abaixo do queixo, tocando os dedos com a ponta e com cotovelo apoiados na mesa, esperando a resposta emergencial.
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    Mensagem por Aythusa Qua Ago 14, 2013 12:23 pm

    O hallfling pegou as sementes curioso e as observou bem perto dos olhos, girando-as. Em seguida deu uma lambida em uma delas e disse, guardando-as em seu bolso:

    - Hehehe... obrigada amigo! Sabia que podia contar com você, sempre trás as melhores...

    Quando ouve as palavras seguintes do meio celestial ele olha ao redor, apreensivo como se outras pessoas pudessem ouvir. Apenas um tique nervoso de Hermis, nada alarmante - empora para o pequenino qualquer coisa era realmente alarmante.
    Ouve o que Ansunar lhe diz, inquieto mas com a devida atenção.

    Ele se levanta e começa a andar ao redor da mesa, olhando a todos na taverna, segurando o queixo enquanto resmungava e balbuciava algumas palavras, principalmente quando ouviu sobre um perigo e coisas malignas...

    De repente ele bate na mesa - o taverneiro não era nada sutil, não sabia disfarçar - e aponta para um anão, aparentemente um guerreiro bárbaro das tribos geladas do Vale:

    - Ele! Sim... Rurik conhece um alguém que pode te ajudar... Sem dúvidas o melhor por aqui...

    Ele se aproxima do ouvido do aasimar e sussurra:

    - Fale devagar, ele é meio lerdo... hehehe

    Rurik:
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    Mensagem por Cassin Qua Ago 14, 2013 1:54 pm

    __Humm...

    Ansunar apóia as mãos no queixo e imagina a exatidão da sugestão do baixinho. Mas também confiava nos anos e anos que aquela boca apontara nomes e sugestões.
    Com um olhar nos olhos de agradecimento de Hermis, o clérigo levanta e se aproxima para falar com o anão apontado.

    Humildemente, o semi-planar chama a atenção do bárbaro apenas pela aproximação, e ao contato dos olhos ele se manifesta.

    __Boa tarde, mestre anão! ... O Nosso amigo taverneiro ali, aponta o halfling por cima do ombro, mencionou que o senhor saberia me dizer sobre bons guias e rastreadores de terras geladas e congeladas... Ele está certo?

    O clérigo então espera com placidez a resposta do bárbaro.
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    Mensagem por Aythusa Dom Ago 18, 2013 10:30 pm

    O anão virava uma caneca de cerveja no momento em que o Aasimar se aproximou dele. Ele o encara somente com os olhos, ainda com a caneca na boca.
    Ansunar podia ver migalhas de pão na barba que, agora, estava ensopada com o que escorrera da cerveja do anão.

    Rurik bate a caneca na mesa e se levanta da mesa, estufando o peito para frente encarando o clérigo, dizendo apenas com sua voz grave e levemente rouca:

    - E quem é que quer saber!?

    O machado do anão pairava nas costas dele, era uma bela arma, sem dúvida alguma. Como sempre os anões eram bem equipados e preparados para qualquer situação ''bruta''.
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    Mensagem por Cassin Seg Ago 19, 2013 3:21 pm

    Ansunar segura as mãos atrás do corpo, constrito, dizendo:

    __Ah,claro. O senhor me perdoe. Meu nome é Ansunar, sacerdote da deusa verdejante, Chauntea.

    O clérigo, então, estende a mão ao anão para que o cumprimente. E aguarda com calma a resposta.

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    Mensagem por Aythusa Ter Ago 20, 2013 6:43 pm

    O anão cospe no chão e encara a postura do Ansunar. O circula observando tudo e batendo com o lado do machado endireitando a postura do homem - como se tivesse autoridade para aquilo.

    Em seguida ele pergunta novamente:

    - O que 'cê quer rastrear? Conheço vários, mas cada um sabe fazê uma coisa...


    E estreitava um dos olhos, erguendo a sobrancelha do outro arregalando enquanto questionava o clérigo. Queria ver se ele mentira ou não.
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    Mensagem por Cassin Qua Ago 21, 2013 12:46 pm

    Embora o clérigo não dispusesse de muito tempo, ele acaba se divertindo com a atitude desconfiada e ignorante do anão. E solta uma leve risada ao mesmo tempo em que endireitava suas vestes maculadas pelo machado espalhafatoso do bárbaro. Mas depois respira ,quase longamente, e responde:
    __Me diga, mestre guerreiro, existe em seu conhecimento um ser que tenha geleiras impiedosas como segunda morada, que sobreviva em temperaturas congelantes e saiba lidar muito bem com a morte, principalmente escapando dela? Um que ande bem pela neve e saiba aonde ir. Que conheça seus perigos mais traiçoeiros? Este em especial, o senhor tem conhecimento? Deve ser também isento de mau e perversão.
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    Mensagem por Aythusa Dom Ago 25, 2013 1:45 am

    O anão o observa tagarelar muitas coisas, mas de verdade não presta a devida atenção. Ele alisa a barba emaranhada e crespa, encarando o aasimar enquanto ele discursava.
    Depois de um tempo, o anão cospe no chão da taverna, no canto, o encara e diz:

    - 'Cê tem ouro? Se tiver eu tenho o cara certo pra tu....


    Cruzou os largos e fortes braços e estufou o peito tentando proporcionar um ar mais superior, para compensar sua falta de tamanho.
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    Mensagem por Cassin Qua Ago 28, 2013 4:30 pm

    O Aasimar percebe logo e compensa, mas sua calma mostrara um primeiro sinal de abalo em seu íntimo. Uma expiração demorada precede sua voz:
    __Mestre anão, se este rastreador estiver a um minuto daqui e de fato for bom, o senhor verá o dourado. Caso contrário, o senhor tem minha gratidão por seu tempo, e eu me vou de partida.
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    Mensagem por Aythusa Qua Ago 28, 2013 7:41 pm

    - A um minuto só a grama e um monte de bosta de cavalo...

    Respondeu o olhando irritado, mas divertido.

    - 'Tá bem, eu vou com você...

    Decidiu. Ele não parecia um rastreador como o clérigo esperava, mas realmente parecia conhecer alguém que fosse. Além disso... uma lâmina poderia ser bem-vinda nas geleiras, se os boatos forem verdadeiros.
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    Mensagem por Cassin Qui Set 12, 2013 11:00 am

    O clérigo assume uma feição curiosa. Parecia verdadeiramente assustado com a atitude inesperada do mestre anão, mas logo se lembrara da pouca ponderação que estes tipos eram conhecidos por ter. Engolindo em seco por um segundo, Ansunar decide-se por aceitar a mudança da brisa e acompanhar a trilha aparentemente obscura que se abria. Embora o senhor do machado não atentasse a detalhes, o meio planar insistiria em repetir brevemente o que imaginava ser de maior importância:

    __Está bem, senhor. Seguirá comigo. Meus caminhos começam aqui, descendo o rio Imphras, e dele até a floresta de Earthwood.

    Ansunar sabia que havia muito mais pela frente, mas preferira não anunciar a um tão breve conhecido todo seu trajeto e muito menos o itinerário final.
    O clérigo ajeita as tiras de sua mochila e a joga nas costas.

    __Partamos?
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