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    Prólogo: Ansunar

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    Prólogo: Ansunar - Página 2 Empty Re: Prólogo: Ansunar

    Mensagem por Aythusa Sex Set 20, 2013 1:42 pm

    O anão vira a caneca de cerveja, derramando barba abaixo, em seguida ele pega seu machado colocando-o nas costas e pega sua mochila do chão:

    - Só se for agora!!!

    E riu, parecia empolgado com a aventura que se apresentava à sua frente.
    Imediatamente seguiu Ansunar que não tardou em seguir estrada. O anão ficava resmungando todo o caminho em que estiveram calados. O silencio parecia incomodá-lo.

    Intrigado e curioso, começou um diálogo com Ansunar, procurando saber se ele contaria ou não os motivos da missão (pode responder se o fez no próximo post).

    Depois de um tempo eles chegaram até a margem do rio, onde contrataram um pequeno ee forte barco e seguiram rumo à floresta de Earthwood.
    Chegaram à noite na margem do rio e não se demoraram a armar acampamento.

    Sons de animais e da fogueira queimando parecia ser o único som dalí, até que Rurik resolveu quebrar o silencio, como fizera nos dois dias de viagem no barco.

    - Tenho um amigo aqui que pode nos ajudar, Ansunar.

    E o olhou, esperando a reação do Aasimar.
    Ele estava sentado num toco de madeira que ele quebrou para fazer de banco, estava meio apodrecido e por isso não houve problemas em fazê-lo. Estava próximo da fogueira, abraçando seu Machado enquanto falava.
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    Mensagem por Cassin Ter Set 24, 2013 1:57 am

    Ansunar era do tipo calado enquanto incerto. Permaneceu imerso em pensamentos durante toda a vigem por barco. O bárbaro notavelmente se incomodava com tanto silêncio e calma, mas o Aasimar mantinha o diálogo mínimo para que se entendessem também o mínimo. O mal age de formas escusas, e o meio-planar não se daria ao erro de alimentar as garras dos perversos e mal intencionados. Rurik parecia ser um bom anão, de coração simples porém justo. Mas ainda não haviam sido testados ombro a ombro. Resolvera lhe explicar a viagem em seus meios, mas não em seus fins:

    Ao redor da fogueira o clérigo e o bárbaro dividiam o calor, o alimento e o vinho.
    Ansunar talvez tenha contrariado o anão com seu excesso de cautela ao permitir a fogueira, que quase proibira. Mas aquela era a hora de ter o parceiro de viagem do seu lado. O fogo era o menor possível, e toda a área ao redor da fogueira tinha sido varrida pelo clérigo, para constatar nula qualquer chance do fogo se espalhar pela margem do rio... Ele estremecia somente em imaginar toda a frondosidade de EarthWood sendo ameaçada por uma fagulha incontrolável.

    __Prezado mestre Anão. O senhor é sábio a seu modo, e por não me importunar com perguntas, se colocou no direito de saber mais sobre minha viagem: Empreendo este caminho para combater um grande mal, antes adormecido. Um embate com início claro e final obscuro, que se perde pelas possibilidades nefastas das traquitanas das forças malignas. Vamos atravessar florestas e geleiras à nossa frente. Depois disso atravessaremos um grande mar interior, e então saberei como e onde agir. Somos observadores aqui. Estamos mais que pulando em gargantas de dragões, estamos lidando com seres malignos de outros mundos. Diga-me... aliás, pergunte-me o que mais lhe satisfará a curiosidade.

    Ansunar aguarda o bárbaro, enquanto fitava suas reações, e eventualmente analisava a abrangência daquela fogueira de que nada gostava...
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    Mensagem por Cassin Ter Set 24, 2013 1:59 am

    __Ah, sim, claro. Perdoe-me a falta de atenção. Agora sabendo destas informações... o senhor disse que talvez alguém por aqui poderia ajudar?
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    Mensagem por Aythusa Qui Set 26, 2013 3:18 pm

    O anão ouvia-o sem expressão, olhando as chamas da fogueira refletindo no que ele dizia. Depois de um tempo que o aasimar parou de falar ele riu batendo com o machado do lado dele, como se fosse a cabeça de um inimigo:

    - 'Cê tem um jeito engraçado de falar das coisas! Hahahaha... Não tenho perguntas não, você disse tudo, temos que encontrar e matar quem tá fazendo essa bagunça.

    Depois ele retirou o machado do chão e admirou sua lamina. Cuspiu nela e, em seguida, começou a lustrá-la com um pedaço de pano que tirou de um bolso.

    - Sim, tenho um amigo... Ele conhece essas terras, sabe? Com ele poderemos evitar algumas coisas... é... podemos...


    Respondia ao Aasimar.
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    Mensagem por Cassin Sex Out 04, 2013 10:36 am

    __Está certo então. Amanhã partimos ao encontro do seu conhecido e vejamos se ele nos ajuda em nossa caminhada. Vamos deixar nossos corpos descançarem esta noite, amigo. O caminho vai endurecer nos próximos dias.

    O Aasimar se recolhe em um cantinho aconchegante, depois de dar uma última olhada no fogo e se certificar que ele não causará dano algum. Sem nenhum saco de dormir ou cobertor, ele ajunta folhas verdes e cria sua cama confortável, de folhas e seiva, peças da Mãe. Respirando fundo, numa posição que lembraria um velório, sendo ele o defunto, ele adormece em preces, clamando o amor e a benção de Chauntea.

    Ao amanhecer, antes do sol, o clérigo se ergue em silêncio e deixa o acampamento para trás. Se aproxima da margem do lago, descalço, escolhe um lugar calmo e harmonioso e enterra seus pés na terra gelada, com a água pelos tornozelos, ele prostra sua grande foice à frente, pousa a testa e as mãos no cabo da arma, a mesma que a deusa escolheu para colher e combater, e entra em transe. Suas preces são calorosas e ditas com fervor. Sua voz não deixa seus lábios, que mudos se movimentam em versos antigos e frases espontâneas. Ansunar sente o calor da deusa invadir seu corpo e a água do lago não parece fria. Se nutre das forças da natureza. Seu tempo se perde ao longo das palavras e cânticos. O sol já estava alto quando o meio-planar volta sua atenção para a realidade, se sentindo revigorado e cheio de ímpeto. Ele não calçaria novamente as botas tão cedo. O toque da terra lhe agradava muito. E assim ele retorna ao acampamento para montar sua carga e tão logo seguir viagem.
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    Mensagem por Aythusa Qui Out 17, 2013 5:23 pm

    Ansunar dormiu tranquilamente e o anão se certificou de fazer a guarda por toda a noite, obviamente, despreocupado, adormeceu várias vezes.

    Após Ansunar ter feito sua prece, o anão estava assando o que parecia ser um coelho que ele caçou. Dessa vez, ao seu lado, tinha uma mulher ao lado dele, arrumando sua aljava com várias flechas.

    Ela era uma elfa, esguia de cabelos negros e olhos verdes. Ao seu lado tinha um lobo cinzento, que não tirava os olhos da comida.

    Rurik apresentou a mulher como sendo Iauriel, a Rastreadora local mais temida e respeitada da região, ao menos  foi o que o anão dissera ao Ansunar, que imediatamene agradeceu a ajuda à jovem e a deixou a par, com o tempo, dos detalhes da missão.

    Ela se negou a seguirem além das Geleiras. Disse que  Rurik a chamara apenas para despistarem os Vermes Gigantes e era isso o que ela se prontificaria em fazer.
    Ela e seu lobo iam à frente, tão adiante que Ansunar os perdia de vista várias vezes.

    Caminharam pela floresta por 2 dias e, ao amanhecer do terceiro adentrariam as geleiras, a parte mais perigosa até então.

    A elfa, que permaneceu o tempo mais calada do que uma sombra, virou para os dois e disse-lhes:

    - Os vermes são os mais famosos, mas há outras criaturas que talvez não conseguiremos evitar. Tomem cuidado e andem pisoteando onde eu pisar, ouviu Rurik? Sei que é desmedido, mas tome cuidado para não nos matar.

    - Rá! Matar? Eu só vou cortar a cabeça gelada desses aí. PODEM VIR! hahahahaha...

    Com um aceno de cabeça em desdém ao comentário do anão, ela adentrou a trilha que subia pela geleira. Houveram momentos que precisaram escalar, e com dificuldade e graças ao equipamento da ranger elfa, seguiram tranquilamente, até se depararem com uma Caverna.

    Iauriel falou à todos:

    - A unica forma de seguirmos é entrando por aqui, sairemos mais adiante e, com sorte, quase em nosso objetivo. O lugar é gelado e negro como a noite mais escura das suas vidas e, recomendo, entrarmos com um plano. O que sugerem?
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    Mensagem por Cassin Qua Out 23, 2013 1:45 pm

    Ansunar é um meio planar muito grato à sua sorte e aos auspícios de sua deusa. Com um sorriso medido, porém sincero, ele agradece e cumprimenta a rastreadora com uma leve reverência, e também ao grande animal que a seguia.
    Durante a viagem, o clérigo respeitara o regime de silêncio em contemplações e orações, além de sê-lo necessário ao ritmo incessante de viagem. A caminhada pela densa floresta foi revigorante às suas energias divinas, e, eventualmente, com um olhar curioso, ele coletava uma ou duas sementes das quais ainda desconhecia a planta, ou sabia que talvem fossem incomuns, guardando-as num bornal de cânhamo trançado que trazia atravessado no peito e lhe pendia à cintura.

    Em pouco tempo a elfa de cabelos negros, muito destra, os apresentou à trilha da geleira do verme branco. No íntimo, o sacerdote ansiava as surpresas, mas mantinha-se firme, e assim, seguiu as pegadas da morena.

    Escalando e escorregando, continuavam intrépidos num caminho árduo e tempestuoso contra o mau!

    Quando Ansunar quase se esquecia do cansaço de pouco antes, uma grande boca negra se abre ante os andarilhos da neve e gelo. E quando a ranger se manifesta, não são acalentos.

    Ansunar aproveita a pergunta para tomar um grande fôlego e descançar a respiração. E pensativo, olha para os dois companheiros, avaliando suas chances.

    __Não sei exatamente o que tem lá! Mas seria bom todos terem tochas, várias. Entraremos com olhos vivos e ouvidos atentos. Tentaremos não fazer muitos ruídos e sair logo pelo outro lado. ... Mas tenho certeza que vocês dois devem ser mais familiares com este ambiente, e assim, dar opiniões mais específicas e valiosas.

    Ansunar termina a fala com um riso meio amarelo, lembrando de sua ineficiência naquela geleira.

    Ele se intriga, e em seu íntimo busca lembrar de alguma coisa que já tenha lido ou escutado sobre criaturas cavernícolas de lugares gelados.

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