Refúgio de Vieri

Um apartamento em um prédio de oito andares, no centro da cidade. É decado ao estilo característico da época. A porta de madeira da entrada levava a sala de estar que possui um grosso carpete em seu chão. Na sala, há uma estante média e duas pinturas: uma do homem junto a uma mulher bela de cabelos castanhos e outra de uma bela casa de campo. A cozinha possui uma mini-adega, uma chapa de aço e dois fornos. Há três quartos na casa, sendo um deles uma suíte. Além do banheiro do quarto, há outro banheiro no corredor que dava acesso aos quartos. Há também uma área de serviços.

Havia até silêncio lá no apartamento, mas lá em baixo havia sons de carros de polícia e o que ele supunha ser uma ambulância indo para algum lugar. Demorou longos minutos até que o mordomo apareceu com uma carta de um amigo distante e outra que era uma conta.

-- Boa noite, senhor. -- Cumprimentou o homem, dirigindo-se a porta.


OFF: Então... Não sei se viu nos outros refúgios, mas o primeiro post pós descrição é meu a menos que eu diga o contrário em forma de nota oficial no rpg... Desta vez passa, mas peço que tome cuidado na próxima vez. Além disso, peço que tome cuidado com coisas que o narrador e apenas dele possuem autoridade para determinar.

-- Sim, senhor. Um homem foi assassinado e largado aqui próximo, naquela mansão com seguranças...

Não era difícil saber qual era a mansão que o homem falava. Era uma grande e bela mansão, possuída por um ricasso qualquer. Mortes eram incomuns a luz do dia e mais ainda tendo corpos desovados ali sem ninguém aparentemente ver. Estranho, no mínimo...

Quanto a carta, possuía como remetente o nome Tatiana von Horn, a primogênita de seu clã. Apesar de existir telefones a algum tempo e a mulher evidentemente saber onde ele morava, ainda usava aquele metodo de comunicação tão... Incomum.



Caro Licurgo,
Devo informar ao senhor que a reunião do clã precisa ser adiada. Uma enviada de Nova York, do clã do Príncipe, veio oferecer ajuda para resolver alguns problemas da cidade e precisará do auxílio do Conselho e outros anciões para compreender o que ocorre.
Creio que aja mais aqui do que eles admitam... De todo modo, aviso a nova data.

-- Sim, meu senhor.

O mordomo saíra do quarto e deixou o homem se arrumar. Ao procurar o carro após se arrumar e fazer o que tinha que fazer, tudo já estava pronto. A rua estava movimentada, mas havia um Elísio próximo que não seria difícil chegar até lá. Na verdade, aquele era um dos Elisios mais agradáveis da cidade: pouco movimentado e de bom gosto. Normalmente apenas a Alta Classe frequentava-o e aquilo de certo ajudava.

O Elísio ficava no que seria uma espécie de centro de convenções grande. As paredes eram brancas e altas, com janelas de vidro em estilo vitoriano. Haviam pilastras greco-romanas no ambiente e ele era iluminado por lâmpadas brancas nas paredes e um lustre no teto. Na entrada, haviam dois guardas e um outro homem próximo. O homem, ele sabia, ser o guardião do Elísio.

Não havia tido problemas para entrar, uma vez que vivia lá. Os vampiros no interior eram, em maioria,  Toreadores ou Ventrues, mas também haviam membros de outros clãs. Ninguém que parecesse muito importante ou interessante. Exceto uma pessoa.

Uma mulher de cabelos ruivos cacheados e longos, que caiam até o meio das costas. Trajava um vestido azul safira que lhe cobria os ombros e ia até abaixo dos joelhos. Os sapatos de salto combinavam com o vestido. A mulher, mesmo a distância, evidentemente destoava do lugar, sendo incrivelmente bela.

Spoiler:

Off: Eu conheço a Vantagem, sempre utilizo ela. Só queria saber se faria algo. ;3

OFF: Alguns npcs não sabem brincar, como pode ver. Kkkkk

A mulher era nova ali, com certeza. Em todo seu tempo nos Elísios jamais havia visto aquela dama. O efeito que causava nos outros presentes parecia ser de profundo deslumbramento. Os presentes diziam que ela havia chegado na noite anterior, mas não sabiam dizer muito a cerca dela...