Prólogo: Xanub, O Curandeiro

O goblins também abre um largo sorriso que parece que convenceu o homem,então fala

-Contanto que não seja para entregar a um dragão vermelho ancião faminto ou no covil do tarrasque para acorda-lo e entregar este pacote não seria problema algum...

Dizia ele tomando um gole da cerveja.

O homem muda novamente sua expressao para uma mais série e diz mais baixo:

- Entregará à um homem com uma víbora maior que você na Taverna principal de Phlan.

O goblin retruca com a voz baixa:

-Tem algum risco isso? se sim, quais os inimigos?

- A vida é um risco e procurar serviços no Mar da Lua talvés seja um dos maiores dela... O perigo é de poder ser morto antes mesmo de fazer a entrega por qualquer criatura viva neste mundo.

Responde o homem friamente quase não se importando muito com as próprias palavras, afinal era óbvio os perigos.


- Quando fazer a entrega o homem lhe entregará seu pagamento.

O goblin pôs o capuz faz um sorriso de canto da boca e seu olhar abaixa sua aparência misteriosa parece voltar de súbito então fala confiante:

-Tenho pena daqueles que se interpuserem em meu caminho...

O homem sorri e estende a mão ao goiblin:

- E então Nanico, temos um acordo?

O goblin aperta a mão do homem.

-Totalmente de acordo!

Dito isto, o homem sai da mesa, paga o taverneiro e some na escuridão do local.
Xanub olha para o lado, o vão entre sua cadeira e a parede, e encontra, ali, o pacote e a carta que deveriam ser entregues.

O goblin estica sua capa para disfarçar e pega Pacote guardando-o nos bolsos de sua capa por dentro. Então dirige-se até o taverneiro e pede um quarto, logo em seguida ele entra no quarto e assim que adentra arrasta alguns móveis para a porta de modo que dificultasse qualquer tentativa de adentrarem e fizessem barulho suficiente para ele acordar.

Quando o taverneiro ouve o pedido de Gurion ele responde, pela primeira vez da noite:

- Aqui não é uma taverna! Não temos quartos...se quiser pode dormir no lixo lá fora..

E sai da frente da criatura com um sorriso sarcástico no rosto.
De fato Xanub não estava em uma taverna, embora tenha sido o mais próximo de uma. Sim, o dono se titulava "Taverneiro", mas era apenas para não chamar a atenção para o que aquilo de fato era: um mercado negro.

O raiva corre todo o corpo do goblin e uma vontade monstra de matar o taverneiro o toma, mas ele se contém, ele olha para ele, encara-o até ele desaparecer de vista então desconfiado sai a procura de um ataverna para passar o resto da noite.

Já era madrugada e o goblin caminhava pela rua a procura de um lugar para dormir.

Ele quase atravessa a cidade, mas finalmente encontra uma taverna para ficar, simples e cheirando mal.

Exausto, ali mesmo ele fica, fazendo os mesmo procedimentos de segurança.

Xanub passa a noite e dorme como uma pedra até mais do que deveria.
Desperta próximo do horário de almoço da pequena taverna e se apronta para começar sua viajem, mas nunca sem se alimentar, principalmente quando o valor da estadia tinha o primeiro alimento incluso.

A taverna imunda parecia ainda mais desagradável e já naquele momento velhos gordos suados e horrívelmente bebados já estavam gritando e fazendo baderna na taverna.

Imundisse não era problema para Xanub, apesar de ter mudado bastante desde que saiu de sua tribo, os goblins nunca foram limpos, mas o tempo o fez acostumar-se com um pouco mais de asseio até para passar mais confiança e conseguir trabalhos e a taverna ainda o incomodava um pouco. Assim que termina de comer parte para a cidade de Phlan.

Teste Oculto:

+3

Aythusa efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

14

Observar Xanub: +3

Sandinus efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

2

Ao sair da taverna um gnomo muito apressado passa correndo e esbarra em Xanub, fazendo-o quase cair no chão se a parede ali não o "segurasse".

O goblin fica bravo com a situação, mas o pequeno gnomo era rápido e logo perdeu-se de vista.

Logo partiu para a cidade de Phlan.

Desconfiado e já sabendo sobre batedores de carteira o goblin rapidamente dirige sua mão ao local onde estava a entrega assim que esbarra.

O goblin percebe que todos os seus pertences, assim como o pacote e a carta que acabara de ser entregue estavam lá, junto com um outro saquinho que, antes, não estava ali.