THE PLAGUE DOCTOR - LUKE CAMPBELL
FICHA
Luke Campbell nunca pôde queixar-se de sua infância, cresceu em Sommerset, um dos bairros de classe média-alta de Gotham, fazendo contraste com a massa de pessoas menos favorecidas da violenta cidade.
Filho único de um casal de policiais, seu senso de honra e justiça haviam sido reforçados, pensando até mesmo em tornar-se futuramente um agente da força policial. Todavia nem tudo que reluz é ouro; foi no ensino médio que a realidade assolou sua vida, personalidade e a própria perspectiva de futuro. Seus próprios pais (John e Alice Campbell) haviam sido presos por associação ao crime, acusados de participar e facilitar uma quadrilha que assaltava bancos.
Essa era só a ponta do iceberg, tudo o que ele havia conhecido na vida era produto de roubo. Sua casa, suas roupas, a comida que o alimentava. Agora ele entendia porque era um "privilegiado" no meio da podridão que era Gotham.
Por sorte era o último ano da high school, não demorou para Luke ter a oportunidade de sair de Gotham e cursar medicina em Star City.
Sempre fora um aluno brilhante, apesar de não ser muito festivo ou atlético, tinha uma boa aparência e uma mente brilhante. Não demorou para despertar a atenção de uma de suas colegas de classe, Mary Kennedy, sua futura esposa.
Por um tempo tudo parecia maravilhoso, mas Gotham City parece ter a capacidade de sempre atrair para si as luzes prodigiosas para que possam sucumbir em trevas.
O retorno foi na altura da gravidez de Mary, Luke acabara de especializar-ser em regeneração de tecidos e recebeu uma proposta da GothCorp.
O altíssimo salário não servira como motivação para o jovem médico, Gotham City ainda trazia recordações de sofrimento e uma vida de ilusão. O que o fez ceder foi a proposta de trabalho. O projeto era em cima de uma bactéria microbiana encontrada em um meteorito, uma oportunidade única em sua carreira profissional.
A história que se sucedeu foi de uma família normal, Mary havia se resguardado para o nascimento de Bella, já sabiam que era uma menina pela ultrassonografia e Luke trabalhando para a GothCorp. Dispendiosos 6 meses de pesquisa passaram-se até que Luke descobrisse as propriedades da bactéria, sem dúvida era alienígena, nunca havia visto algo assim na terra. Seus poderes de regeneração superavam o de células-tronco em mais de 100x, significaria a cura de milhares de doenças.
O altruísmo de Luke o cegava para as reais intenções da empresa. Ele sabia que trabalhava sozinho em um laboratório na base subterrânea da empresa por conta de ser um projeto ultra-secreto, mas jamais imaginou o desfecho dramático que sua vida por fim sucumbiria.
Não demorou para o médico ser contactado pela própria cúpula da diretoria da empresa, onde foi parabenizado e autorizado para começar a 2ª fase da pesquisa. A de elaborar uma arma química em que somente aquela bactéria poderia ser como antídoto.
Luke percebeu não ter escolha, principalmente pelos capangas que já levavam suas mãos para dentro dos ternos, mas logo relaxaram quando Luke encenou aceitar a proposta.
Ao retornar para casa Luke contou tudo para a esposa, enquanto nervoso começava a fazer as malas, sua intenção era sair de Gotham e nunca mais voltar, já tinha arrecado dinheiro o suficiente para ter uma vida confortável em um local distante e envelhecer ao lado de sua esposa, vendo sua filha crescer. Porém o lado altruísta do médico falava mais alto, ele sabia que se não fosse ele, outro médico acabaria sucumbindo a GothCorp e talvez no futuro, sua própria família tornasse vítima dessa mesma bactéria que ele foi pioneiro no estudo.
O médico então combinou com a esposa de fingir ir para o laboratório trabalhar, como se fosse um dia normal, mas dessa vez iria fugir com a única amostra bacteriana existente. O que ele não podia prever é que sua casa estava repleta de escutas, implantadas ilegalmente pela própria corporação para certificar o sigilo do funcionário.
O plano estava indo perfeitamente, não eram todos os dados que Luke colocava no computador, tinham informações que ele guardava consigo somente em sua mente e a empresa sabia disso, ou já teriam executado-o na própria entrada do laboratório subterrâneo. Eles tinham uma outra visão do que aconteceria.
O frasco com a amostra já estava em seu bolso, ele já estava preparado para sair, começando a limpar os arquivos no HD dos computadores quando os mesmos pararam de responder ao seus comandos, nesse momento Luke percebeu que havia sido descoberto.
Ao virar-se, ele se deparou com 2 capangas e um do diretores da empresa adentrando no setor, tendo sua esposa grávida de quase 9 meses rendida por eles, com uma pistola apontada para a nuca. A exigência era clara, eles queriam que eu desse a fórmula e todas as informações, com a promessa de libertar a mim e a minha esposa.
Eu sabia que era mentira, meus olhos marejavam, eu sabia que os malditos me matariam! Matariam a minha esposa e minha filha em seu ventre! Mas eu não tinha outra saída, na vida eu havia demonstrado coragem para muitas coisas, mas elas eram meu ponto fraco.
Foi quando eu cedi... mas Mary mostrou ter sido a pessoa certa pela qual me apaixonei, mesmo na face da morte ela não desistiu, escutei seu grito de NÃO, quando eu peguei a caneta e comecei a escrever a fórmula.
Mary tentou virar e pegar a arma de um dos capangas, ela era valente, mas nem sempre os bravos sobrevivem para contar a história. Eu lembro do brilho do disparo, do barulho, do cheiro de pólvora...e do sangue, minha esposa caindo no chão, um tiro na lateral do rosto, pude ver a massa cefálica dela sendo espalhada pelo piso com a queda do corpo, naquele momento eu sabia que ela estava morta, mas minha pequena Bella ainda poderia ser salva em seu ventre.
Meu raciocínio naquela situação não era o dos melhores, enquanto eu gritava desesperado, corria para minha mesa para pegar um bisturi, tinha que fazer uma cesariana naquele momento ou minha filha morreria. A reação de Mary não surpreendeu somente à mim, mas aos capangas e ao próprio diretor, que ordenou minha morte ao me ver correndo em direção a eles com o bisturi em mãos, eles não conseguiam entender que era para salvar a minha filha.
Eu não senti o primeiro tiro por conta da adrenalina, acho que ele alojou na omoplata, o segundo foi no estômago e o terceiro certeiro no coração, bem no bolso do jaleco em que guardava o frasco da bactéria. Outros dois tiros me atingiram na sequência, mas já não estava sentindo nada, sabia que iria morrer ali.
Mesmo caído no chão ainda tentava me arrastar para perto de Mary, o bisturi ainda em uma das mãos, mas o máximo que consegui foi tocar em seu rosto antes de desfalecer. Podia escutar os gritos do diretor culpando um dos capangas, falando que ele era um idiota, que era pra eu ter esperado entregar o frasco e a fórmula. Já perdendo os sentidos escutei um outro disparo, provavelmente uma punição para o capanga por seu amadorismo.
Eu já havia aceitado a morte, eu nunca fui uma pessoa muito religiosa, mas acreditava que a vida não acabava nessa existência. Seja lá onde eu fosse, eu iria me encontrar com Mary e finalmente conhecer minha pequena Bella.
Então eu acordei, estava em um local escuro, frio e apertado, mas não era o inferno, purgatório ou outra dimensão qualquer.
O cheiro de formol e éter me levavam a conclusão que era um necrotério. Eu fazia força com as pernas para empurrar a porta da gaveta e conseguir sair do confinamento. Como pode ser? Eu estava vivo! Eu levantava e me via no espelho, estava nu e com uma etiqueta presa ao dedão do pé, as marcas das balas no meu tórax e os cortes costurados da autópsia pareciam começar a cicatrizar.
Eu precisava sair dali, era de madrugada, consegui furtar a roupa de um enfermeiro no vestiário, foi o suficiente para que eu saísse do local sem chamar a atenção, ao menos no momento. Não é todos os dias que um morte desaparece do necrotério, mas a GothCorp sem dúvida não deixou isso vazar na mídia, mas eles estavam cientes de que meu corpo havia desaparecido.
Eu sou, ou eu era...Luke, Luke Campbell. Eu sou uma criação distorcida de Gotham City que tentou trilhar pelo Caminho da Luz, mas que teve de perder tudo, incluindo sua vida, para entender que as Trevas somente são combatidas através do fogo.
Cheguei a conclusão de que a bactéria alienígena havia se assimilado ao meu organismo, literalmente me ressuscitando. Eu já testei os limites dessa cura algumas vezes e ela é incrível, acredito que existem poucas chances de eu morrer sem a destruição total do meu corpo.
A cada minuto eu penso em Mary e Bella, mas acredito que isso aconteceu comigo com um propósito, o de me dar a oportunidade de vingá-las e livrar essa praga pútrida, como a GothCorp e outras corruptoras em Gotham City, não mensurando seus meios sórdidos para fins estritamente lucrativos.
Me sobrou uma boa reserva de dinheiro em contas numeradas, que usaria para fugir com Mary e Bella, evidentemente não posso utilizar minha casa. Atualmente só posso contar com a ajuda de um antigo amigo de faculdade que virou farmacêutico, é com ele que consigo meus remédios sem prescrição e alguns produtos químicos para meus "brinquedinhos".
Ainda tenho um contato na polícia que espero nunca precisar usar, não o contacto desde garoto, foi amigo dos meus pais e ficou arrasado quando soube do envolvimento com o crime de ambos. Se colocando a disposição para me ajudar no que precisasse, talvez esse momento tenha chegado.
Atualmente estou reconstruindo a base de uma unidade abandonada da Ace Chemicals, é nela que me refugiei e que irei me preparar para os embates que virão contra a GothCorp e outras forças corruptivas da de Gotham. Por sinal foi onde achei uma estranha máscara que era comum a séculos atrás, lembrando da sua importância para a crença da época.
Ainda preciso proteger a minha identidade, é a minha vantagem, a de saber quem são meus inimigos e eles ainda não esperarem nada sobre mim, e é por isso que eu irei incorporar um dos Médicos da Peste, comuns na Idade Média, eram contratados para investigar e tentar achar uma cura para a Peste Negra. A partir de hoje eu me chamarei The Plague Doctor.
Filho único de um casal de policiais, seu senso de honra e justiça haviam sido reforçados, pensando até mesmo em tornar-se futuramente um agente da força policial. Todavia nem tudo que reluz é ouro; foi no ensino médio que a realidade assolou sua vida, personalidade e a própria perspectiva de futuro. Seus próprios pais (John e Alice Campbell) haviam sido presos por associação ao crime, acusados de participar e facilitar uma quadrilha que assaltava bancos.
Essa era só a ponta do iceberg, tudo o que ele havia conhecido na vida era produto de roubo. Sua casa, suas roupas, a comida que o alimentava. Agora ele entendia porque era um "privilegiado" no meio da podridão que era Gotham.
Por sorte era o último ano da high school, não demorou para Luke ter a oportunidade de sair de Gotham e cursar medicina em Star City.
Sempre fora um aluno brilhante, apesar de não ser muito festivo ou atlético, tinha uma boa aparência e uma mente brilhante. Não demorou para despertar a atenção de uma de suas colegas de classe, Mary Kennedy, sua futura esposa.
Por um tempo tudo parecia maravilhoso, mas Gotham City parece ter a capacidade de sempre atrair para si as luzes prodigiosas para que possam sucumbir em trevas.
O retorno foi na altura da gravidez de Mary, Luke acabara de especializar-ser em regeneração de tecidos e recebeu uma proposta da GothCorp.
O altíssimo salário não servira como motivação para o jovem médico, Gotham City ainda trazia recordações de sofrimento e uma vida de ilusão. O que o fez ceder foi a proposta de trabalho. O projeto era em cima de uma bactéria microbiana encontrada em um meteorito, uma oportunidade única em sua carreira profissional.
A história que se sucedeu foi de uma família normal, Mary havia se resguardado para o nascimento de Bella, já sabiam que era uma menina pela ultrassonografia e Luke trabalhando para a GothCorp. Dispendiosos 6 meses de pesquisa passaram-se até que Luke descobrisse as propriedades da bactéria, sem dúvida era alienígena, nunca havia visto algo assim na terra. Seus poderes de regeneração superavam o de células-tronco em mais de 100x, significaria a cura de milhares de doenças.
O altruísmo de Luke o cegava para as reais intenções da empresa. Ele sabia que trabalhava sozinho em um laboratório na base subterrânea da empresa por conta de ser um projeto ultra-secreto, mas jamais imaginou o desfecho dramático que sua vida por fim sucumbiria.
Não demorou para o médico ser contactado pela própria cúpula da diretoria da empresa, onde foi parabenizado e autorizado para começar a 2ª fase da pesquisa. A de elaborar uma arma química em que somente aquela bactéria poderia ser como antídoto.
Luke percebeu não ter escolha, principalmente pelos capangas que já levavam suas mãos para dentro dos ternos, mas logo relaxaram quando Luke encenou aceitar a proposta.
Ao retornar para casa Luke contou tudo para a esposa, enquanto nervoso começava a fazer as malas, sua intenção era sair de Gotham e nunca mais voltar, já tinha arrecado dinheiro o suficiente para ter uma vida confortável em um local distante e envelhecer ao lado de sua esposa, vendo sua filha crescer. Porém o lado altruísta do médico falava mais alto, ele sabia que se não fosse ele, outro médico acabaria sucumbindo a GothCorp e talvez no futuro, sua própria família tornasse vítima dessa mesma bactéria que ele foi pioneiro no estudo.
O médico então combinou com a esposa de fingir ir para o laboratório trabalhar, como se fosse um dia normal, mas dessa vez iria fugir com a única amostra bacteriana existente. O que ele não podia prever é que sua casa estava repleta de escutas, implantadas ilegalmente pela própria corporação para certificar o sigilo do funcionário.
O plano estava indo perfeitamente, não eram todos os dados que Luke colocava no computador, tinham informações que ele guardava consigo somente em sua mente e a empresa sabia disso, ou já teriam executado-o na própria entrada do laboratório subterrâneo. Eles tinham uma outra visão do que aconteceria.
O frasco com a amostra já estava em seu bolso, ele já estava preparado para sair, começando a limpar os arquivos no HD dos computadores quando os mesmos pararam de responder ao seus comandos, nesse momento Luke percebeu que havia sido descoberto.
Ao virar-se, ele se deparou com 2 capangas e um do diretores da empresa adentrando no setor, tendo sua esposa grávida de quase 9 meses rendida por eles, com uma pistola apontada para a nuca. A exigência era clara, eles queriam que eu desse a fórmula e todas as informações, com a promessa de libertar a mim e a minha esposa.
Eu sabia que era mentira, meus olhos marejavam, eu sabia que os malditos me matariam! Matariam a minha esposa e minha filha em seu ventre! Mas eu não tinha outra saída, na vida eu havia demonstrado coragem para muitas coisas, mas elas eram meu ponto fraco.
Foi quando eu cedi... mas Mary mostrou ter sido a pessoa certa pela qual me apaixonei, mesmo na face da morte ela não desistiu, escutei seu grito de NÃO, quando eu peguei a caneta e comecei a escrever a fórmula.
Mary tentou virar e pegar a arma de um dos capangas, ela era valente, mas nem sempre os bravos sobrevivem para contar a história. Eu lembro do brilho do disparo, do barulho, do cheiro de pólvora...e do sangue, minha esposa caindo no chão, um tiro na lateral do rosto, pude ver a massa cefálica dela sendo espalhada pelo piso com a queda do corpo, naquele momento eu sabia que ela estava morta, mas minha pequena Bella ainda poderia ser salva em seu ventre.
Meu raciocínio naquela situação não era o dos melhores, enquanto eu gritava desesperado, corria para minha mesa para pegar um bisturi, tinha que fazer uma cesariana naquele momento ou minha filha morreria. A reação de Mary não surpreendeu somente à mim, mas aos capangas e ao próprio diretor, que ordenou minha morte ao me ver correndo em direção a eles com o bisturi em mãos, eles não conseguiam entender que era para salvar a minha filha.
Eu não senti o primeiro tiro por conta da adrenalina, acho que ele alojou na omoplata, o segundo foi no estômago e o terceiro certeiro no coração, bem no bolso do jaleco em que guardava o frasco da bactéria. Outros dois tiros me atingiram na sequência, mas já não estava sentindo nada, sabia que iria morrer ali.
Mesmo caído no chão ainda tentava me arrastar para perto de Mary, o bisturi ainda em uma das mãos, mas o máximo que consegui foi tocar em seu rosto antes de desfalecer. Podia escutar os gritos do diretor culpando um dos capangas, falando que ele era um idiota, que era pra eu ter esperado entregar o frasco e a fórmula. Já perdendo os sentidos escutei um outro disparo, provavelmente uma punição para o capanga por seu amadorismo.
Eu já havia aceitado a morte, eu nunca fui uma pessoa muito religiosa, mas acreditava que a vida não acabava nessa existência. Seja lá onde eu fosse, eu iria me encontrar com Mary e finalmente conhecer minha pequena Bella.
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Então eu acordei, estava em um local escuro, frio e apertado, mas não era o inferno, purgatório ou outra dimensão qualquer.
O cheiro de formol e éter me levavam a conclusão que era um necrotério. Eu fazia força com as pernas para empurrar a porta da gaveta e conseguir sair do confinamento. Como pode ser? Eu estava vivo! Eu levantava e me via no espelho, estava nu e com uma etiqueta presa ao dedão do pé, as marcas das balas no meu tórax e os cortes costurados da autópsia pareciam começar a cicatrizar.
Eu precisava sair dali, era de madrugada, consegui furtar a roupa de um enfermeiro no vestiário, foi o suficiente para que eu saísse do local sem chamar a atenção, ao menos no momento. Não é todos os dias que um morte desaparece do necrotério, mas a GothCorp sem dúvida não deixou isso vazar na mídia, mas eles estavam cientes de que meu corpo havia desaparecido.
Eu sou, ou eu era...Luke, Luke Campbell. Eu sou uma criação distorcida de Gotham City que tentou trilhar pelo Caminho da Luz, mas que teve de perder tudo, incluindo sua vida, para entender que as Trevas somente são combatidas através do fogo.
Cheguei a conclusão de que a bactéria alienígena havia se assimilado ao meu organismo, literalmente me ressuscitando. Eu já testei os limites dessa cura algumas vezes e ela é incrível, acredito que existem poucas chances de eu morrer sem a destruição total do meu corpo.
A cada minuto eu penso em Mary e Bella, mas acredito que isso aconteceu comigo com um propósito, o de me dar a oportunidade de vingá-las e livrar essa praga pútrida, como a GothCorp e outras corruptoras em Gotham City, não mensurando seus meios sórdidos para fins estritamente lucrativos.
Me sobrou uma boa reserva de dinheiro em contas numeradas, que usaria para fugir com Mary e Bella, evidentemente não posso utilizar minha casa. Atualmente só posso contar com a ajuda de um antigo amigo de faculdade que virou farmacêutico, é com ele que consigo meus remédios sem prescrição e alguns produtos químicos para meus "brinquedinhos".
Ainda tenho um contato na polícia que espero nunca precisar usar, não o contacto desde garoto, foi amigo dos meus pais e ficou arrasado quando soube do envolvimento com o crime de ambos. Se colocando a disposição para me ajudar no que precisasse, talvez esse momento tenha chegado.
Atualmente estou reconstruindo a base de uma unidade abandonada da Ace Chemicals, é nela que me refugiei e que irei me preparar para os embates que virão contra a GothCorp e outras forças corruptivas da de Gotham. Por sinal foi onde achei uma estranha máscara que era comum a séculos atrás, lembrando da sua importância para a crença da época.
Ainda preciso proteger a minha identidade, é a minha vantagem, a de saber quem são meus inimigos e eles ainda não esperarem nada sobre mim, e é por isso que eu irei incorporar um dos Médicos da Peste, comuns na Idade Média, eram contratados para investigar e tentar achar uma cura para a Peste Negra. A partir de hoje eu me chamarei The Plague Doctor.