BLACKLIST
Armazém abandonado, Burnley, Gotham City.
Quarta-feira, 13 de Outubro de 1993.
Armazém abandonado, Burnley, Gotham City.
Quarta-feira, 13 de Outubro de 1993.
Não havia tempo melhor que a noite de Gotham City para a prática de qualquer ato criminoso ou altruísta. Luke sabia bem disso, e o quê estava prestes a fazer se encaixava no meandro entre as duas coisas. Aguardava pacientemente pela chegada da van branca a qual Markus Graham
— amigo farmacêutico — havia identificado para Dr. Campbell. Não era de agora que Markus tinha problema com saqueadores em sua farmácia, mas só agora Luke havia sido prejudicado diretamente pelos criminosos. Todos os componentes químicos encomendados por ele havia sido levado em um piscar de olhos, e nem a polícia, nem o chefe de crime que extorquia Markus em troca de proteção, conseguiam eliminar os saques realizados periodicamente na farmácia de Markus. De alguma maneira, Luke tinha que interceptar o veículo dos saqueadores antes que sua encomenda fosse revendida no mercado negro.
Não havia ninguém no armazém, o quê deu tempo suficiente para Luke vasculhar o local. Estava vazio, certamente o grupo de criminosos não utilizava aquele local para armazenar os produtos roubados. Era apenas um ponto de encontro, como ele havia imaginado após ouvir o relato de um morador de rua minutos antes de adentrar o armazém. Uma quantia pequena de dinheiro foi o suficiente para que o morador de rua deixasse o local antes que os criminosos chegassem.
Um latão enferrujado coberto de fuligem ficava ao centro do armazém, algumas banquetas de madeira o circundava. Inúmeros blocos de jornais antigos estavam empilhados lado a lado, como se alguém estivesse colecionando. A pouca iluminação quase não permitia Luke de enxergar os móveis mais as extremidades do armazém, mas pela silhueta podia concluir que vários balcões e escrivaninhas espalhavam-se por toda sua área. Aparentava como um escritório de telemarketing abandonado, sem os equipamentos de trabalho ou quaisquer documentos. Engastada na parede dos fundos, uma escada de aço levava até uma cabine de contêiner, trancada. Talvez ali dentro fosse guardada qualquer coisa que pudesse ter algum valor, mas Luke não tinha em mãos nada que pudesse arrombar aquelas trancas. Até então, a cabine era a única coisa que tinha um sistema de segurança mais elaborado, pois até então Luke não havia encontrado dificuldade nenhuma em adentrar o local. Talvez os criminosos em questão fossem amadores, local não tinha tanto valor para eles.
As altas vidraças do armazém reflete o clarão dos faróis que viravam a esquina no lado de fora. Alguém estava chegando, e muito provavelmente era a tal van branca que Luke procurava. Uma batida de porta de veículo fora escutada no lado de fora, e Luke — ainda sem sua máscara — aguardava agachado atrás de uma das inúmeras escrivaninhas do local. Logo a porta de aço do armazém começa a se abrir, enrolando-se através das roldanas. O farol do veículo traspassa a entrada do armazém e ilumina boa parte do seu interior. O veículo acelera e adentra o armazém, aproveitando-se do espaço aberto deixado até o latão enferrujado servir como obstáculo para o veiculo não continuar. Luke espia por um vão ao lado da escrivaninha para ver se sua suspeita se confirma. Então, observa a van branca estacionando a poucos metros de onde estava. Luke sente alguma satisfação por aquilo, pois estava prestes a recuperar sua encomenda.
A porta de correr na lateral da van se abre, e dali três homens saem. – Falei que hoje seria um dia tranquilo, não falei? – Algum deles comentava enquanto o motorista da van também saia, batendo a porta em seguida.
Outra vez Luke escuta a porta de aço do armazém, agora se fechando, ecoando dentro do armazém. Uma contagem rápida faz Luke concluir que se tratava de cinco homens, todos encapuzados, um deles em um nível de obesidade avançado.
- O chefe falou que ia limpar o caminho... E ele sempre cumpre com o prometido. – Respondeu uma segunda voz, abafada pelo lenço sobre a boca. Quatro deles começavam a descarregar a van, enquanto um deles anotava algo em uma prancheta. Nenhum deles desconfiava que dentro do armazém havia um intruso. Luke.
— amigo farmacêutico — havia identificado para Dr. Campbell. Não era de agora que Markus tinha problema com saqueadores em sua farmácia, mas só agora Luke havia sido prejudicado diretamente pelos criminosos. Todos os componentes químicos encomendados por ele havia sido levado em um piscar de olhos, e nem a polícia, nem o chefe de crime que extorquia Markus em troca de proteção, conseguiam eliminar os saques realizados periodicamente na farmácia de Markus. De alguma maneira, Luke tinha que interceptar o veículo dos saqueadores antes que sua encomenda fosse revendida no mercado negro.
Não havia ninguém no armazém, o quê deu tempo suficiente para Luke vasculhar o local. Estava vazio, certamente o grupo de criminosos não utilizava aquele local para armazenar os produtos roubados. Era apenas um ponto de encontro, como ele havia imaginado após ouvir o relato de um morador de rua minutos antes de adentrar o armazém. Uma quantia pequena de dinheiro foi o suficiente para que o morador de rua deixasse o local antes que os criminosos chegassem.
Um latão enferrujado coberto de fuligem ficava ao centro do armazém, algumas banquetas de madeira o circundava. Inúmeros blocos de jornais antigos estavam empilhados lado a lado, como se alguém estivesse colecionando. A pouca iluminação quase não permitia Luke de enxergar os móveis mais as extremidades do armazém, mas pela silhueta podia concluir que vários balcões e escrivaninhas espalhavam-se por toda sua área. Aparentava como um escritório de telemarketing abandonado, sem os equipamentos de trabalho ou quaisquer documentos. Engastada na parede dos fundos, uma escada de aço levava até uma cabine de contêiner, trancada. Talvez ali dentro fosse guardada qualquer coisa que pudesse ter algum valor, mas Luke não tinha em mãos nada que pudesse arrombar aquelas trancas. Até então, a cabine era a única coisa que tinha um sistema de segurança mais elaborado, pois até então Luke não havia encontrado dificuldade nenhuma em adentrar o local. Talvez os criminosos em questão fossem amadores, local não tinha tanto valor para eles.
As altas vidraças do armazém reflete o clarão dos faróis que viravam a esquina no lado de fora. Alguém estava chegando, e muito provavelmente era a tal van branca que Luke procurava. Uma batida de porta de veículo fora escutada no lado de fora, e Luke — ainda sem sua máscara — aguardava agachado atrás de uma das inúmeras escrivaninhas do local. Logo a porta de aço do armazém começa a se abrir, enrolando-se através das roldanas. O farol do veículo traspassa a entrada do armazém e ilumina boa parte do seu interior. O veículo acelera e adentra o armazém, aproveitando-se do espaço aberto deixado até o latão enferrujado servir como obstáculo para o veiculo não continuar. Luke espia por um vão ao lado da escrivaninha para ver se sua suspeita se confirma. Então, observa a van branca estacionando a poucos metros de onde estava. Luke sente alguma satisfação por aquilo, pois estava prestes a recuperar sua encomenda.
A porta de correr na lateral da van se abre, e dali três homens saem. – Falei que hoje seria um dia tranquilo, não falei? – Algum deles comentava enquanto o motorista da van também saia, batendo a porta em seguida.
Outra vez Luke escuta a porta de aço do armazém, agora se fechando, ecoando dentro do armazém. Uma contagem rápida faz Luke concluir que se tratava de cinco homens, todos encapuzados, um deles em um nível de obesidade avançado.
- O chefe falou que ia limpar o caminho... E ele sempre cumpre com o prometido. – Respondeu uma segunda voz, abafada pelo lenço sobre a boca. Quatro deles começavam a descarregar a van, enquanto um deles anotava algo em uma prancheta. Nenhum deles desconfiava que dentro do armazém havia um intruso. Luke.