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    [Registro] O Livro das Fadas

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    Mensagem por Bastet Seg maio 15, 2017 11:07 am



    C h r y s a l i s
    Registro de Personagem

       

    [Registro] O Livro das Fadas 63704b5d5983ab530b9a2b5e47dfc665

    Aqui serão postadas as fichas dos personagens que foram aprovadas, seguindo a ordem de recebimento delas.
    Qualquer alteração a ser feita deve ser pedida a narradora.

    Jogadores:

    @Daemon - Ranz (Fenrir)
    @Kether - Alexander (Faber)
    @Shamps - Amanda (Nix)
    @Kif - Jack (Edwin)




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    We are dancing again in a dream, by the lake...
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    Mensagem por Bastet Seg maio 15, 2017 11:24 am



    C h r y s a l i s
    Ficha do Personagem

       
    Nome Humano: Ranz
    Nome Feérico: Fenrir
    Idade: 11
    Profissão humana:  Estudante (5ª série)
    Corte: Seelie
    Legado Seelie: Artesão
    Legado Unseelie: Enigmático
    Casa: Plebeu
    Aspecto: Infante
    Kith: Nocker
    Jogador: Daemon
    Glamour: 5
    Força de Vontade: 1+2(4pts)
    Banalidade: 1


    .:: A t r i b u t o s ::.

    Físicos:
    Mentais:
    Sociais:

    .:: H a b i l i d a d e s ::.


    Talentos:
    Perícias:
    Conhecimentos:

    .:: V a n t a g e n s ::.


    Antecedentes:
    Artes:
    Alçadas:

    .:: O u t r a s  . C a r a c t e r í s t i c a s ::.


    Qualidades:
    Defeitos:
    Direitos Inatos/Fraquezas:
    Limiar de Inspiração/Extermínio:
    Quimeras/Companheiros/Tesouros:

    .:: A p a r ê n c i a ::.


    Humana:
    Feérica:

    .:: P e r s o n a l i d a d e ::.


    Geral:
    Peculiaridades:
    Motivações e Objetivos:
    Medos e Pesadelos:

    .:: B a c k g r o u n d ::.


    Ranz era um garoto solitário. Seu pai se separou de sua mãe quando era recém-nascido, e ela acabava descontando todas as suas frustrações no garoto. Felizmente o pai sempre mandava a pensão, que acaba indo diretamente para o garoto. A mãe e o jovem viviam brigando por tudo e por nada. O que acabou incitando uma personalidade difícil no garoto. Emburrado e rebelde, com uma personalidade forte e irredutível, e uma certa independência.
    Tentava conquistar a atenção de sua mãe através dos estudos, tirava boas notas e buscava ser exemplar. Mas nem isso aproximava os dois. Era como se não fosse mais que sua obrigação tirar sempre 9.
    A maior parte do tempo ficava isolado em seu quarto. Lendo, escrevendo, destruindo aparelhos eletrônicos em busca de entender como funcionavam. Olhando seus bonecos por dentro, criando mundos de lego, totalmente sobre seu domínio e aquilo lhe preenchia. Também gostava de escrever e era apaixonado por jogos, principalmente os repleto de histórias e personagens complexos.
    Ia para a aula sempre de bicicleta. Na escola, era o CDF da turma, boas notas, poucos amigos. Por vezes era perseguido no recreio e tinha que fugir de bufões. Certa vez tentou resolver o problema de disciplina da turma, odiava os colegas bagunceiros e sugeriu um código de ética a ser seguido e outras propostas sociais. Foi vaiado e odiado pelos companheiros e desde então só se afastou com a ideia fixa de que eram bárbaros ignorantes, incapazes de enxergar a luz da razão.
    Criou certo gosto por histórias medievais, e resolveu passar a entalhar os próprios equipamentos em madeira. A pensão do pai era suficiente para o material, e no fim, adorava treinar com as espadas e lanças que fazia. Era outro de seus passa tempos preferidos.
    Uma vez se apaixonara por uma garota da sexta série. Mas ela tinha uma queda pelo bufão que o perseguia… nunca teria chance… os mais visíveis e quistos eram justamente os trogloditas descolados, não os intelectuais sensíveis.
    Foi quando começou a pensar em Alice. Veio em sua mente como um raio, começou a escrever histórias sobre ela, onde se encontravam em outro mundo, e conversavam sobre a vida. Ela revelava coisas sobre o passado e o futuro, e demonstrava interesse no garoto. Após um tempo começou a sonhar com ela… e quanto mais sonhava, mais escrevia sobre ela… até começar a acreditar que ela estava consigo o tempo todo.
    O tempo passava, e cada vez mais essa amizade platônica preenchia seu peito.
    Era uma garota de cabelos negros, lisos, compridos, e um vestido azul escuro em bordados amarelos. Tinha olhos dourados.
    Era uma garota compreensiva e sábia, sempre conseguia aconselhá-lo em suas dificuldades, e acabou virando sua confidente sobre os problemas na escola e em casa.
    Parte do garoto havia se apaixonado por ela, e nas histórias, ela não parecia se incomodar com isso, apesar de não retribuir diretamente. Quando falava de Trisha, a garota da escola, leves pontadas de ciúmes eram notadas em Alice, mas nada que transparecesse tanto.
    Ela era de outro mundo, um mundo cheio de pilares em ruínas, e um vasto campo verde.
    3 luas de 3 cores. Uma azul, uma vermelha, uma amarela, sempre podiam ser vistas quando se encontravam.
    Alice às vezes citava ter poderes mágicos, e contava de aventuras seculares. O garoto não estranhava… afinal, era um subproduto de sua imaginação. Um dia a garota mencionou ter salvo uma vila de vampiros, e Ranz achou hilário. Pediu para levá-lo junto no próximo encontro.
    Sua mãe dizia que deveria tomar menos café. Mas se o fizesse, não conseguia estudar, ou escrever direito, precisava tomar tantas xícaras quanto pudesse enquanto não tivesse que dormir. Se fosse pra aula sem tomar, certamente ficava de mal humor.
    Passava os recreios sozinho… e sol após sol… aqueles recreios eram melancólicos. Quis que Alice fosse realmente real, embora admitisse que era uma fantasia… quis fugir… quis acreditar que podia voar como nos desenhos que as vezes assistia.
    Queria viver aventuras além da realidade como nos jogos que lia… inclusive… aprendera a falar inglês apenas para poder acompanhar a história.
    Pelo menos… ao chegar em casa, tinha suas atividades para se preencher, e aquilo era mágico.
    Quando colocava  cabeça em alguma atividade, não conseguia parar até que tivesse terminado, e revisado, e revisado. Às vezes, tanta revisão estragava a obra… mas era o preço da perfeição - ou quase isso. Sua diligência era espantosa para um garoto de sua idade.
    Tirava fotos de seus equipamentos de madeira e postava num site que ele mesmo tinha feito. Além dos livros, e dos equipamentos, adorava computadores e eletrônicos. Tinha bastante tempo livre sem compartilhar com mais ninguém, e isso o permitiu aprender coisas que seus colegas de escola sequer imaginavam.
    “Pobres tolos… perdem tempo brigando, se batendo, conquistando garotas toscas que se atraem por babacas. E eu aqui, quem sabe até possa tirar uns trocados com todo esse material.” - no fundo queria ser como os outros, mas tinha plena convicção de suas limitações sociais.
    Devido a leve depressão e a frustração, fazia um tempo que não sonhava ou escrevia sobre Alice… aquilo o incomodava, ela era sua melhor obra até então… a garota perfeita, embora as vezes desmerecesse Ranz, e falasse como se ele não soubesse de nada e fosse um tolo… riu, apesar da soberba dela poder ser maior que a dele quando não estava sendo fofa… nunca deixava de falar com ele… e agora era ele quem não conseguia falar com ela… será que ela estaria triste? Solitária? Com raiva por ter sido deixada?
    Adormeceu.


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    @Daemon
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    Mensagem por Bastet Seg maio 15, 2017 11:30 am



    C h r y s a l i s
    Ficha do Personagem

       
    Nome Humano: Amanda Hill
    Nome Feérico: Nix
    Idade: 17
    Profissão humana: Top Model
    Corte: Seelie
    Legado Seelie: Trovador
    Legado Unseelie:[/b ] Pavão
    Casa: Gwydion
    Aspecto: Estouvado
    Kith: Sidhe
    Jogador: shamps

    Glamour: 4
    Força de Vontade: 7
    Banalidade: 3



    .:: A t r i b u t o s ::.

    Físicos:
    Mentais:
    Sociais:

    .:: H a b i l i d a d e s ::.


    Talentos:
    Perícias:
    Conhecimentos:

    .:: V a n t a g e n s ::.


    Antecedentes:
    Artes:
    Alçadas:

    .:: O u t r a s  . C a r a c t e r í s t i c a s ::.


    Qualidades:
    Defeitos:
    Direitos Inatos/Fraquezas:
    Limiar de Inspiração/Extermínio:
    Quimeras/Companheiros/Tesouros:

    .:: A p a r ê n c i a ::.


    Humana:
    Feérica:

    .:: P e r s o n a l i d a d e ::.


    Geral:
    Peculiaridades:
    Motivações e Objetivos:
    Medos e Pesadelos:

    .:: B a c k g r o u n d ::.


    "Filha de um advogado famoso (Bruce) e de uma dona de um maison de couro (Alexia), cresceu em uma ambiente de conforto e luxo.
    É modelo desde bebê, quando começou a fotografar para anúncios de fraldas e semelhante, e nunca mais saiu desse meio.

    Acabou se tornando top model mais cedo que a maioria graças a seu talento e beleza. Morou sozinha algum tempo, mesmo sendo muito jovem, pois faz parte da carreira.

    Sua educação foi feita através de tutores, estudando poucos anos em escolas - onde praticou vôlei -; e pensa em cursar a faculdade de moda e de artes cênicas. Quando morou em NY fez aulas de interpretação e canto e chegou a ter uma paixonite juvenil por seu professor, mas logo passou.

    Ela gosta muito de escrever e durante suas viagens de avião, Amanda costuma escrever um blog e fazer vídeos para o YT com dicas de beleza e moda. Essa paixão por escrever a fez publicar dois livros infantis e ela gostou muito da experiencia e pensa em continuar escrevendo histórias infantis. Também aprecia a leitura, desde livros e jornais a mangás e HQs.

    Ela tem um labrador chamado Apollo e um gato chamado Donnie.
    "

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    @Shamps

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    Mensagem por Bastet Ter maio 16, 2017 8:23 am



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    Ficha do Personagem

       
    Nome Humano:Alexander
    Nome Feérico: Faber
    Idade: 38
    Profissão humana: Empresário / Desenvolvedor de jogos
    Corte: Seelie
    Legado Seelie: Artesão
    Legado Unseelie: Líder
    Casa:
    Aspecto: Grump
    Kith: Nocker
    Jogador: Kether
    Glamour: 3
    Força de Vontade: 5
    Banalidade: 5


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    Limiar de Inspiração/Extermínio:
    Quimeras/Companheiros/Tesouros:

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    Humana:
    Feérica:

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    Geral:
    Peculiaridades:
    Motivações e Objetivos:
    Medos e Pesadelos:

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    "Nome: Alexander Klaus Neto, 38 anos.

    Alex sempre teve um gosto inusitado para descobrir o funcionamento das coisas, seus brinquedos sempre eram desmontados e montados várias vezes por ele sempre tentando criar uma nova funcionalidade ou alterar uma característica. Seus pais, sobretudo a mãe gostava de ver que seu bebê lhe fazia lembra o pai a muito falecido.

    O avô paterno de Alex, de quem herdou o nome, era um relojoeiro de profissão e um inventor de coração como sua mãe falava para o jovem filho. Muitas histórias lhe eram contadas das façanhas de seu avô e dos brinquedos que ele criava para os filhos. Tantas eram as histórias que o jovem Alex sempre esperava ansioso pelas férias pois sempre iam para a chácara onde a avó vivia, e ficava a oficina do avô.

    Quando Alex fez 12 anos seus pais se separaram, e ele junto com sua mãe se mudaram para a chácara. Desde então Alex não tem contato com o pai que havia, segundo palavras da mãe, trocado de família. Mesmo sem contato com o pai, Alex conheceu os meio-irmãos gêmeos Jennifer e Lúcio que eram 3 anos mais novos que Alex.

    Alex é branco, cabelos ruivos ondulados, olhos verdes como a mãe, seus irmãos não poderiam ser mais diferentes apesar da pele branca, os gêmeos tinham cabelos e olhos negros. Lúcio não gostava muito do irmão, sentimento recíproco pela parte de Alex, enquanto Jennifer era sempre carinhosa e próxima do meio irmão, que sempre a defendia na escola.

    Os anos se passam e Alex e Lúcio começam a reparar que não tinham mesmo muitas afinidades, e com o tempo se distanciam. Jennifer com o passar dos anos e com os namorados também se distancia do irmão. Por fim quando entra na faculdade de engenharia da computação Alex quase não tinha mais contato com os irmãos.

    Na segunda metade da faculdade Alex recebe uma mensagem de Lúcio informando da morte do pai. Então no enterro do pai, Alex se reencontra com os irmãos. E repara com eles são diferentes dele. Como eram "comuns". Aquele foi o último encontro com os irmãos.

    Alex, termina a faculdade e começa a trabalhar numa empresa como desenvolvedor de softwares, mas sem nunca deixar de fazer suas criações próprias. No trabalho ele conhece Luiza uma jovem que trabalhava no departamento de qualidade, eles tinham diversas afinidades e gostos. Acabam casando e tem dois filhos. Por regra da empresa de não poder pessoas casadas trabalhar na empresa, Alex pede as contas e com o dinheiro recebido no acordo, abre seu próprio negócio, uma empresa de desenvolvimento de jogos.

    Além dos jogos eletrônicos para adolescentes e jovens, Alex também cria uma divisão na empresa que trabalhava na criação de jogos para crianças até 5 anos. Sua empresa segue o padrão de empresas do Google, onde é comum encontrar o pessoal de criação em reuniões em sala de jogos ou fora do ambiente formal."

    Outras Anotações:


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    @Kether
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    Mensagem por Bastet Seg maio 22, 2017 5:19 am



    C h r y s a l i s
    Ficha do Personagem

       
    Nome Humano: Jack
    Nome Feérico: Edwin
    Idade: 10
    Profissão humana: artista circense (equilibrista)
    Corte: seelie
    Legado Seelie: Trovador
    Legado Unseelie: Malandro
    Casa: plebeu
    Aspecto: infante
    Kith: Eshu
    Jogador: Kif
    Glamour:5
    Força de Vontade:1
    Banalidade:1


    .:: A t r i b u t o s ::.

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    Artes:
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    Quimeras/Companheiros/Tesouros:

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    Medos e Pesadelos:

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    Jack foi criado de forma não convencional, pra se dizer o mínimo, pode nunca ter conhecido pai nem mãe, mas os membros do Walkure - um circo itinerante que viaja pela Europa - sempre foram uma família para o menino, assim como o velho trem uma casa, desde pequeno ele foi treinado para ser um equilibrista, por ser pequeno e magro teria mais chances que a maioria dos adultos.
     Todos os dias o menino treinava a exaustão, por não ter muita força, para não dizer falta dela, o menino tinha que compensar com um equilíbrio gigantesco, não treinava apenas na corda, no começo tudo que fazia era tentar andar sobre uma linha desenhada a giz, depois teve de se acostumar com a flexibilidade e instabilidade da corda bamba; se aplicar peso de mais a corda dobrará; se aplicar pouco peso não conseguiria se manter de pé, deveria aprender a se adaptar a corda e tomar pequenas decisões de forma muito rápida se pretendia cruzar aquele desafio todo esse processo levou semanas de treino sem descanso desde manhã até anoitecer, durante esse período Jack continuava a sentir as quedas e ao se deitar revivia a sensação de cair na rede de proteção; mesmo sendo cansativo era animador conseguir um pequeno progresso todo dia e de alguma forma aquela atividade era uma das maiores diversões que tinha.
     Viver junto de um circo tinha suas peculiaridades, a primeira e mais notável era morar no trem que dava nome ao circo Walkure – o alemão para Valquíria, as criaturas que escolhiam os guerreiros que iriam para Valhalla – os vagões da frente eram como a sala de estar, enquanto os de trás serviam de dormitório (duas ou três pessoas por vagão), sempre que viajavam o menino tinha a possibilidade de ver diversas paisagens diferentes, pequenas cidades, ele gostava de imaginar as pessoas e de apreciar os pequenos detalhes de cada lugar por onde passavam, mas não conseguia se imaginar vivendo daquela maneira mundana, depois de experimentar o estilo de vida da Walkure dificilmente alguém iria querer  sair do trem, as pessoas ali pareciam ver algo a mais no mundo, como uma cor nova que um artista espalha em suas telas, para que as pessoas também a admirem, ninguém saberá explicar aquilo direito, mas todos ficaram pasmos com a beleza da descoberta do pintor, ali as os circenses respiravam o próprio truque de mágica que usavam no público e aquilo era o suficiente para conquistar qualquer um, principalmente o menino, além disso Jack aprendera algumas habilidades de uso muito prático para o circo e ele não tinha certeza de o quão certo era aquilo e de como se sentia ao fazer aquilo, mas precisava ser feito pra Walkure continuar, o garoto aprendera a mentir, manipular e persuadir as pessoas, em sua maioria fiscais que queriam inspecionar o trem ou os equipamentos do circo, aprendeu a ler as pessoas e saber suas reais motivações usando isso ao seu favor, ele aos poucos também assumiu a função de recuperar os objetos tomados do circo, era um aspecto de sua persona que não lhe agradava, mas sabia ser útil. Quando não estava treinando ele passava muito tempo com Winter, um filhote que foi achado por Albert e confiado a ele, provavelmente para ensiná-lo a ter responsabilidade, nos últimos meses os dois criaram um vínculo tão grande que eram separados apenas durante as apresentações, também tinha uma grande amizade com Albert, o dono do circo e o atirador de facas, o alemão de cabelos grisalhos apesar da aparência bruta tinha um grande afeto por todos os moradores do trem, foi com ele que Jack aprendeu a ver o lado bonito de tudo aquilo, usar truques e ilusões para maravilhar o público, para lhes alimentar os sonhos, quando passou a ver o mundo daquele jeito ganhou uma nova vontade de conhecer todo lugar possível, e ficar parado em uma cidade por muito tempo fazia com que ele ficasse de certa forma aflito e querendo voltar a andar o mais rápido possível.
     A educação dele não poderia ser deixada de lado, algumas coisas ele poderia aprender na Walkure, mas ainda precisava de uma escola, tinha uma facilidade com idiomas e o menino já sabia alguns deles, uma vantagem que seu estilo de vida lhe oferecia . Em todo lugar que paravam, por duas ou três semanas o mais tardar o garoto era colocado na escola do lugar onde estava, a posição de sempre ser o novo aluno em todas as cidades que ia fez com que desenvolvesse uma habilidade em se enturmar e conviver com os outros, nunca conseguia se acostumar a receber uma atenção demasiada, enquanto estava na corda bamba ele conseguia esquecer as outras pessoas, mas em outras situações era um pouco diferente, mesmo que não interfira nas suas ações e comportamento.
    A dois dias atrás chegou em mais uma cidade, sempre que tinha um tempo livre sua curiosidade conseguia colocá-lo em situações perigosas ou com um grande risco, mas quanto a isso nada podia fazer, adorava quando essas coisas aconteciam, eram como suas próprias aventuras, um outro problema que tinha era  a cor âmbar clara de seus olhos que atraiam atenção desnecessária, ele nunca gostou muito das escolas, mas tinha um gosto quase estranho por contos, lendas e histórias, ganhando a posição de contador de histórias durante a noite no trem. Fazia dois dias que estava na cidade e incrivelmente ainda não tinha arruado nenhuma confusão, mas não tinha esperanças de manter a situação assim por muito tempo.  

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    Mensagem por Bastet Qua maio 24, 2017 12:54 am



    C h r y s a l i s
    Ficha do Personagem

       
    Nome Humano:Victorine Gadzhievna Bryant
    Nome Feérico:Krystallia (Krys/Krystall)
    Idade:17 anos
    Profissão humana:Ex-Atleta Olímpica
    Corte:Seelie
    Legado Seelie:Flor
    Legado Unseelie:Pandora
    Casa:Beaumayn
    Aspecto:Estouvado
    Kith:Sidhe
    Jogador:Persephone
    Glamour:4
    Força de Vontade:4
    Banalidade:3


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    Físicos:
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    Talentos:
    Perícias:
    Conhecimentos:

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    Antecedentes:
    Artes:
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    Defeitos:
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    Motivações e Objetivos:
    Medos e Pesadelos:

    .:: B a c k g r o u n d ::.


    "O jardim estava bastante cheio naquela tarde de outono. A grama muito bem cuidada ganhava aquela tonalidade de verde meio desbotado enquanto as folhas das árvores começavam a ganhar aqueles tons diversos de cores quentes que iam do amarelo até o vermelho e até o fim da estação estariam completamente secas e formariam um tapete de sons para cada passada. Todos estão muito bem arrumados, até mesmo quem não tem o costume de se higienizar está com a assepsia em dia, cabelos cortados e penteados. As roupas brancas, típicas desse lugar também parecem bem alinhadas.

    Mas o que está acontecendo aqui?

    Me sinto tão confusa com toda essa gente aqui. Quem eles estão esperando? Busco um pouco de compreensão, olhando ao redor. Porém, as imagens ficam um pouco piores. Bastou piscar uma vez e parece que o mundo ganhou um filtro um pouco mais...obscuro, sombrio. Senti um frio percorrendo por minha espinha e algumas vozes rasgadas sussurrando provocações. Meus olhos marejaram e meus queixos tremeram. Foi impossível conter a mania de tirar os cantos das cuticulas. Algumas pessoas olhavam para mim, mas não eram exatamente como antes.

    Estou tão confusa!

    Levou as mãos até o rosto, escondendo os olhos e sinto mãos sob meus ombros. Dou um pulo de susto, virando para trás para encarar. As pessoas voltaram ao normal e quem tocou em mim foi uma enfermeira, uma moça que tem cuidado de mim desde que vim parar aqui.

    - Que tal voltarmos para o quarto, Vickie? - Ela perguntou num tom de voz doce e convidadito.

    Queria tanto ir, mas lá seria ainda pior. Eu meneo negativamente e uma lágrima escorre pelo meu olho esquerdo.

    - Posso ir para a sala de musica? - Perguntou com bastante medo de uma negativa. Não sei o que seria de mim se não fugisse agora mesmo.

    Ela sorri, como se pudesse abrir uma exceção dessa vez e me guia até lá. Cada vez que pisco, tenho uma visão diferente. Ficam revezando "mundo com filtro", "mundo sem filtro". Não aguento mais isso, portanto, mantenho meus olhos fechados e o corpo encolhido ao lado da enfermeira. Ela tem uma imagem bonita mesmo no mundo com filtro. É alta, com uma postura nobre e usa acessórios ricamente trabalhados, até mesmo chamativos. Porém, não parece uma rainha e sim uma indiana em seu dia de casamento. Sua pele é morena jambo e os olhos extremamente verdes. No mundo sem filtro, ela continua bonita, mas não mistica como do outro jeito.

    Inconsciente do que eu vejo, ela me deixa sozinha na sala de música, mas não me abandona. Fica parada na porta enquanto me observa seguir até o violocelo que tem ali. O instrumento não é de primeira linha como o que eu tinha, mas é o suficiente para o que preciso no momento. Olho para ela, pedindo permissão para tocá-lo e recebo um sim com um suave movimento de cabeça.

    Aquela é uma das poucas salas que continua bonita e amistosa mesmo no mundo com filtro. Fica mais alegre, numa mistura de lúdico e classico, talvez porque nem todos que entram ali sejam bons da cabeça.

    Após secar minhas lágrimas, sento-me à cadeira e pego o violoncelo, posicionando-o entre as pernas. Sinto seu peso, suas cordas, o material que ele é feito. Somos íntimos, de certo modo, porque ele é capaz de alcançar ninguem mais consegue. Tem sido meu companheiro há cerca de 9 meses, desde que parei aqui. Encosto suavemente minha cabeça nele e fecho os olhos para começar a dedilhá-lo. Logo na primeira nota, eu o sinto em meu âmago e ele toma meu ar.

    O que está acontecendo?

    Quem sou eu? Preciso sair da confusão que me encontro hoje.

    "Seu nome é Victorine Bryant. Tens 17 anos desde o último verão. Estás aqui, nessa casa de repouso há cerca de 9 meses...Hoje, é dia de visitas, por isso a casa está tão cheia. E você sabe que sua avó não virá..."

    Por que ela não virá me ver?

    "Porque ela não vê as mesmas coisas que você vê e a culpa pelo que aconteceu com sua família. Lembra? A estação que tinha um explosivo. Dizem que foi um atentado terrorista, mas você viu bem quem foi atrás de você. Aquele monstro queria você, porque você também podia vê-lo e seu colar brilhava muito..."

    Mas isso tem mais de 9 meses...

    "Sim. Tem cerca de 2 anos, foi logo depois de Vancouver, quando você começou a ver o mundo de um jeito estranho."

    Mas não foi minha culpa, eu tentei avisar...Eu até mesmo avisei que algo ruim aconteceria naquele dia. Eu vinha sonhando com isso...Sonhando por dias com aquelas imagens, eu só não sabia que...

    Sei que um soluço escapa, então devo estar chorando muito. A música também era triste e posso ouvir a enfermeira assoando o nariz de leve enquanto me observa.

    "Sim, não foi culpa sua...Você tentou avisar."

    Então por que ainda estou aqui?

    "Porque niguém acredita em mim...Acham que ficamos com pânico pós-traumático e com sequelas do tempo que estive em coma."

    Sinto como se tivessem arrancado esse tempo da minha vida e eu ainda estivesse em coma. Como pode ser possível? Será que...Eu realmente estou louca?

    Ao abrir os olhos e voltar a atenção para o espelho, eu mesma sou uma das criaturas que vejo. Porém, sou composta de uma beleza etérea que me intriga. Minhas orelhas são pontudas, os cabelos prateados com algumas mechas roxas e outras azuis, depende da movimentação que faço com o cabeça. Os olhos são como cristais. As roupas brancas e sem graças parecem um conjunto feito da mais pura seda e brilho.

    [Registro] O Livro das Fadas VAQ2lMe

    - Estou...?

    Já parei de tocar a música e sou surpreendida pelos aplausos da enfermeira. Seus olhos também estão vermelhos pelas lágrimas. Posso ter perdido muitas coisas, mas, aparentemente, não perdi meu dom de encantar."

    Outras Anotações:



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    [Registro] O Livro das Fadas Empty Re: [Registro] O Livro das Fadas

    Mensagem por Bastet Sex Jun 09, 2017 7:14 am



    C h r y s a l i s
    Ficha do Personagem

       
    Nome Humano: Alícia Müller
    Nome Feérico: Celesthye
    Idade:16
    Profissão humana: Violinista
    Corte: Seelie
    Legado Seelie: Artesão
    Legado Unseelie: Fatalista
    Casa: Gwydion
    Aspecto: Estouvado
    Kith: Sidhe
    Jogador: Rosenrot
    Glamour: 4
    Força de Vontade: 4 (4pb)
    Banalidade: 3



    .:: A t r i b u t o s ::.

    Físicos:
    Mentais:
    Sociais:

    .:: H a b i l i d a d e s ::.


    Talentos:
    Perícias:
    Conhecimentos:

    .:: V a n t a g e n s ::.


    Antecedentes:
    Artes:
    Alçadas:

    .:: O u t r a s  . C a r a c t e r í s t i c a s ::.


    Qualidades:
    Defeitos:
    Direitos Inatos/Fraquezas:
    Limiar de Inspiração/Extermínio:
    Quimeras/Companheiros/Tesouros:

    .:: A p a r ê n c i a ::.


    Humana:
    Feérica:

    .:: P e r s o n a l i d a d e ::.


    Geral:
    Peculiaridades:
    Motivações e Objetivos:
    Medos e Pesadelos:

    .:: B a c k g r o u n d ::.


    Quando ela subiu no palco naquela noite, o silêncio da espera tomava a plateia diante de si. O palco estava mal iluminado, oculto na escuridão – fazia parte do espetáculo – pequenos pedaços de luzes circulavam aqui e ali, pretendendo serem estrelas. Falsas estrelas, para transformar aquele circo em um show. Seu vestido era branco com uma nuvem num dia de verão, seus cabelos estavam trançados numa trança embutida, enfeitados com imitações de pérolas e uma tiara. O violino seguro em uma das mãos o arco na outra. Era aquele momento, sabe? Aquele silêncio que antecede o barulho, quando seus pensamentos se perdem na confusão de sensações. Já estivera em mil palcos antes, de frente a muitas e muitas outras plateias. Conhecia tão bem aquela sensação…

    Mas ela parecia sempre nova. Enquanto ali, imóvel, aguardava.

    A maior movimentação vinha de trás de si: onde as outras peças do show se posicionavam. Ela era a estrela principal, o Astro Maior, porém, como a terra girava em volta do sol, pequenas estrelas giravam em volta dela. Poderia, claro, constituir aquele show por si só, mas achavam que tudo precisava ser incrementado, aprimorado, levado ao extremo: eram dela que lembrariam, ao final da canção, entre lágrimas e sorrisos, quando a melodia trouxessem a tona tudo que se guardava lá no fundo do peito, seria única e exclusivamente dela que se lembrariam. Mas os outros estavam lá também, para fazer o fundo. Não se importava.

    Apenas a música importava.

    Os sentimentos que ela extraia. Isso era tudo que importava.

    Então o sinal, e ela posicionou o violino no ombro, o arco próximo ao instrumento. Seu olhar ia distante, muito além da plateia, muito além das pessoas ali. Seu rosto juvenil, forrado pela maquiagem que ironicamente lhe fazia parecer um ser sobrenatural, seus olhos brilhantes e cativadores. E aguardou.

    Então fez-se luz sobre si e a mão moveu-se com uma maestria assustadora, as primeiras notas correram pelo teatro lotado, quebrando o silêncio, carregando aquela sensação de vazio e aos poucos o corpo inteiro parecia entrar na mesma melodia, pois ela se movia enquanto tocava, enquanto seu violino destilava sobre a multidão suas notas. O vestido esvoaçava com os movimentos, as falsas estrelas brilhavam.

    Mas ela brilhava mais.

    Flashs explodiam aqui e ali, enquanto fotógrafos capturavam momentos para deleite posterior, seus olhos fechavam-se, e seu espírito viajava. Ia para longe, ele se misturava a música, misturava-se a cada pequena letra extraída do instrumento. Por um instante, muito, muito breve ela estava sozinha de novo, estava além dali, distante e distante. Apenas ela e a música.

    Os tons graves vinham, os tons leves assumiam, a música tornava-se menos densa, melodiosa agora. Pessoas choravam, ela sabia, sempre choravam. Outras se emocionavam ao vê-la tocar e dançar com a leveza de um pássaro. E assim, de uma canção para a outra, mas horas passavam como minutos. E então, tudo acabava.

    Voltava o silêncio e o escuro. O violino voltava para o lado do corpo, o vestido não esvoaçava mais…

    E então, os aplausos. Eles se levantavam como uma turba, ficando de pé um atrás do outro, batendo as mãos com fulgor. E ela partia.

    (….)

    Diante do espelho do camarim, Alicia encarava seu próprio reflexo com uma expressão vazia, olhava-se, mas às vezes parecia não reconhecer-se. Ouviu quando alguém entrou no cômodo, mas não se deu ao trabalho de verificar quem era. Sabia de quem se tratava.

    - Você estava ótima! – Disse-lhe a mulher, com tanto entusiasmo que Alicia achou parecer até falso, mas sabia que não era. - Parecia uma Deusa, Alie, uma Deusa! A plateia está vibrando. Em breve vamos conseguir essa turnê.

    Alicia sorriu, doce como sabia ser – mais parecia uma boneca de cera quando sorria daquele jeito – e detestava quando lhe chamavam de Alie, mas preferiu não entrar naquele assunto. Alguém bateu à porta e um sujeito avisou que o carro estava pronto. A jovem Alicia pegou a maleta do violino e se levantou. Como sempre, sabia que teria que sair pelos fundos, para evitar a maior parte dos fãs, e como sempre, também sabia que alguns estariam lá.

    Quatro homens grandes como ela só via naqueles momentos formavam uma espécie de muralha em volta de si, quando Alicia deixou o interior do teatro, as pessoas tentavam se aproximar, tirar fotos, conseguir autógrafos, mas ela não parava, apenas movia-se como se feita de cordas, como que posta no automático: acenava, claro e sorria também, mas só. A porta do carro se abriu, Alicia entrou e se sentou e o silêncio retornou mais uma vez. Mais uma vez era hora de voltar para casa, para o sossego do próprio lar e para seu próprio mundo de música e silêncio.

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