Nome Humano: RanzNome Feérico: FenrirIdade: 11Profissão humana: Estudante (5ª série)Corte: SeelieLegado Seelie: ArtesãoLegado Unseelie: EnigmáticoCasa: PlebeuAspecto: InfanteKith: NockerJogador: DaemonGlamour: 5
Força de Vontade: 1+2(4pts)
Banalidade: 1
.:: A t r i b u t o s ::.
- Físicos:
- Força: 1+1=2
- Destreza:1+2+1(5pts)=4 (Mão firme)
- Vigor:1+2=3
- Mentais:
- Percepção:1+2=3
- Inteligência:1+3+1(5pts)=4 (Criativo)
- Raciocínio:1+2=3
- Sociais:
- Carisma:1+0=1
- Manipulação:1+2=3
- Aparência:1+1=2
.:: H a b i l i d a d e s ::.
- Talentos:
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva: **(2pts)
- Empatia:
- Intimidação:
- Tino: ***
- Persuasão: *
- Manha:
- Lábia:
- Perícias:
- Ofícios: *****(4pts) (Trabalho em madeira)
- Condução: *
- Etiqueta: **
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas: ***
- Liderança:
- Performance:
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:
- Conhecimentos:
- Computador: ***
- Enigmas: ***
- Gramática Mágica: ***
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: ** (Português, Inglês)
- Cultura: * (Kith)
- Medicina:
- Política: *
- Ciência:
.:: V a n t a g e n s ::.
- Antecedentes:
- Artes:
- Alçadas:
.:: O u t r a s . C a r a c t e r í s t i c a s ::.
- Qualidades:
- Propósito maior (perfeição da obra) (1ptq) - toda atenção quando estiver produzindo qualquer tipo de obra - seja artística ou engenhoca. Não consigo focar em mais nada.
- Código de honra (fidelidade - nunca trair um companheiro) (1ptq)
- Cálculos instantâneos (1ptq)
- Aptidão com Computadores (1ptq)
- Aptidão com Mecânica (1ptq)
- Defeitos:
- Timidez (-1pt)
- Obsessão (Equipamentos/Engenhocas/Itens mágicos) (-2pts)
- Vício (Cafeína) (-1pt)
- Fobia (Dragões) (-1pt)
- Direitos Inatos/Fraquezas:
- Forjar Quimera
- Concerta tudo
- Obra incompleta (Fraqueza)
- Limiar de Inspiração/Extermínio:
- Inspirar criatividade
- Exaurir criatividade
- Quimeras/Companheiros/Tesouros:
- Alice (Quimera **** - companheira, ajudante e inspiradora)
.:: A p a r ê n c i a ::.
- Humana:
- Jovem de cabelos castanhos curtos, usando roupas básicas. Olhos verdes. Gosta de usar bostas, e está sempre com uma mochila nas costas, carregando material para criação - ferramentas, cadernos.
- Feérica:
- Seus cabelos e olhos ficam avermelhados com um aspecto flamejante. Os cabelos ficam eriçados. Espirais vermelhas sistemáticas e espaçadas brotam de seu pescoço e desabrocham das bochechas até a testa. Sombras vermelhas debaixo dos olhos, como olheiras de chamas. Possui orelhas pontiagudas, e as pontas de seus caninos ficam aparecendo para fora da boca. Traja uma túnica branca, abobadada, com fitas vermelhas. Usa botas longas, com bico pontudo curvado, marrons com cadarços e adorno vermelhos.
.:: P e r s o n a l i d a d e ::.
- Geral:
- Um artista melancólico, rabugento e explosivo, mas de bom coração.
- Peculiaridades:
- Não consegue trocar muitas palavras com pessoas desconhecidas.
- Contrariado ou de frente a situações difíceis, se irrita.
- Quando levado por suas crenças e vontades, age de forma impulsiva.
- Parece odiar as pessoas, mas somente por ser incapaz do que tanto gostaria, ser amigo de todos.
- Motivações e Objetivos:
- Impactar o mundo com suas criações.
- Um amor verdadeiro.
- Amizades verdadeiras.
- Odeia desorganização e injustiça.
- Não tolera crueldades.
- Medos e Pesadelos:
- Ficar solitário.
- Ser atacado por Alice.
- Ser morto por uma criação.
- Ser traído.
- Dragões.
.:: B a c k g r o u n d ::.
Ranz era um garoto solitário. Seu pai se separou de sua mãe quando era recém-nascido, e ela acabava descontando todas as suas frustrações no garoto. Felizmente o pai sempre mandava a pensão, que acaba indo diretamente para o garoto. A mãe e o jovem viviam brigando por tudo e por nada. O que acabou incitando uma personalidade difícil no garoto. Emburrado e rebelde, com uma personalidade forte e irredutível, e uma certa independência.
Tentava conquistar a atenção de sua mãe através dos estudos, tirava boas notas e buscava ser exemplar. Mas nem isso aproximava os dois. Era como se não fosse mais que sua obrigação tirar sempre 9.
A maior parte do tempo ficava isolado em seu quarto. Lendo, escrevendo, destruindo aparelhos eletrônicos em busca de entender como funcionavam. Olhando seus bonecos por dentro, criando mundos de lego, totalmente sobre seu domínio e aquilo lhe preenchia. Também gostava de escrever e era apaixonado por jogos, principalmente os repleto de histórias e personagens complexos.
Ia para a aula sempre de bicicleta. Na escola, era o CDF da turma, boas notas, poucos amigos. Por vezes era perseguido no recreio e tinha que fugir de bufões. Certa vez tentou resolver o problema de disciplina da turma, odiava os colegas bagunceiros e sugeriu um código de ética a ser seguido e outras propostas sociais. Foi vaiado e odiado pelos companheiros e desde então só se afastou com a ideia fixa de que eram bárbaros ignorantes, incapazes de enxergar a luz da razão.
Criou certo gosto por histórias medievais, e resolveu passar a entalhar os próprios equipamentos em madeira. A pensão do pai era suficiente para o material, e no fim, adorava treinar com as espadas e lanças que fazia. Era outro de seus passa tempos preferidos.
Uma vez se apaixonara por uma garota da sexta série. Mas ela tinha uma queda pelo bufão que o perseguia… nunca teria chance… os mais visíveis e quistos eram justamente os trogloditas descolados, não os intelectuais sensíveis.
Foi quando começou a pensar em Alice. Veio em sua mente como um raio, começou a escrever histórias sobre ela, onde se encontravam em outro mundo, e conversavam sobre a vida. Ela revelava coisas sobre o passado e o futuro, e demonstrava interesse no garoto. Após um tempo começou a sonhar com ela… e quanto mais sonhava, mais escrevia sobre ela… até começar a acreditar que ela estava consigo o tempo todo.
O tempo passava, e cada vez mais essa amizade platônica preenchia seu peito.
Era uma garota de cabelos negros, lisos, compridos, e um vestido azul escuro em bordados amarelos. Tinha olhos dourados.
Era uma garota compreensiva e sábia, sempre conseguia aconselhá-lo em suas dificuldades, e acabou virando sua confidente sobre os problemas na escola e em casa.
Parte do garoto havia se apaixonado por ela, e nas histórias, ela não parecia se incomodar com isso, apesar de não retribuir diretamente. Quando falava de Trisha, a garota da escola, leves pontadas de ciúmes eram notadas em Alice, mas nada que transparecesse tanto.
Ela era de outro mundo, um mundo cheio de pilares em ruínas, e um vasto campo verde.
3 luas de 3 cores. Uma azul, uma vermelha, uma amarela, sempre podiam ser vistas quando se encontravam.
Alice às vezes citava ter poderes mágicos, e contava de aventuras seculares. O garoto não estranhava… afinal, era um subproduto de sua imaginação. Um dia a garota mencionou ter salvo uma vila de vampiros, e Ranz achou hilário. Pediu para levá-lo junto no próximo encontro.
Sua mãe dizia que deveria tomar menos café. Mas se o fizesse, não conseguia estudar, ou escrever direito, precisava tomar tantas xícaras quanto pudesse enquanto não tivesse que dormir. Se fosse pra aula sem tomar, certamente ficava de mal humor.
Passava os recreios sozinho… e sol após sol… aqueles recreios eram melancólicos. Quis que Alice fosse realmente real, embora admitisse que era uma fantasia… quis fugir… quis acreditar que podia voar como nos desenhos que as vezes assistia.
Queria viver aventuras além da realidade como nos jogos que lia… inclusive… aprendera a falar inglês apenas para poder acompanhar a história.
Pelo menos… ao chegar em casa, tinha suas atividades para se preencher, e aquilo era mágico.
Quando colocava cabeça em alguma atividade, não conseguia parar até que tivesse terminado, e revisado, e revisado. Às vezes, tanta revisão estragava a obra… mas era o preço da perfeição - ou quase isso. Sua diligência era espantosa para um garoto de sua idade.
Tirava fotos de seus equipamentos de madeira e postava num site que ele mesmo tinha feito. Além dos livros, e dos equipamentos, adorava computadores e eletrônicos. Tinha bastante tempo livre sem compartilhar com mais ninguém, e isso o permitiu aprender coisas que seus colegas de escola sequer imaginavam.
“Pobres tolos… perdem tempo brigando, se batendo, conquistando garotas toscas que se atraem por babacas. E eu aqui, quem sabe até possa tirar uns trocados com todo esse material.” - no fundo queria ser como os outros, mas tinha plena convicção de suas limitações sociais.
Devido a leve depressão e a frustração, fazia um tempo que não sonhava ou escrevia sobre Alice… aquilo o incomodava, ela era sua melhor obra até então… a garota perfeita, embora as vezes desmerecesse Ranz, e falasse como se ele não soubesse de nada e fosse um tolo… riu, apesar da soberba dela poder ser maior que a dele quando não estava sendo fofa… nunca deixava de falar com ele… e agora era ele quem não conseguia falar com ela… será que ela estaria triste? Solitária? Com raiva por ter sido deixada?
Adormeceu.