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[PRÓLOGO] - FREYA LOTHBROK
- Brujah Girl
Mutante - Mensagens : 577
Reputação : 16
- Mensagem nº1
Narração | Freya Lothbrok
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Convidado
- Mensagem nº2
Re: [PRÓLOGO] - FREYA LOTHBROK
Freya estava entediada, muitas vezes levantava-se do assento quando as exigências de ficar sentada devido a turbulência não eram manifestadas. Estava ansiosa, inquieta. Ela se levantava e cruzava os braços, andava para lá e para cá, muitas vezes olhando a direção da cabine de onde Saskia havia saído e não retornado. Freya queria muito ouvir o que estava acontecendo naquela cabine para que ela a excluísse dessa forma sem mais nem menos, sem dar explicações, mas não era sempre que ela ouvia com mais atenção que o normal, era muito subjetivo, não conseguia controlar seus sentidos aguçados mas mesmo assim a recém-criada tentou aguçar sua audição focando naquela cabine na tentativa de escutar o que poderia estar acontecendo lá. Freya já sentia-se agitada, Saskia estava agindo estranhamente desde aquela ligação e ela não queria dizer o que tinha acontecido. Freya não queria ser intrometida mas isso já estava começando a afetá-la e aquelas emoções à flor da pele não ajudavam nem um pouco.
A vampira nova olhou para o teto e bufou impaciente, quase como se estivesse precisando fazer aquilo para tirar um pouco da pressão da raiva que começava a implodir como se fosse uma panela de pressão. O luxo da aeronave era impressionante mas a moça não se sentia com vontade alguma de aprecia-lo.
Freya voltou-se a sentar e viu sua "babá", o lacaio Hugo Hyatt. Ela olhava e levantava um breve sorriso de gentileza e constrangimento, o silêncio era constrangedor e Freya podia tentar acabar com ele puxando conversa com Hugo, mas ela não fazia por dois motivos: Primeiro, porque Freya estava emocionalmente descentrada para fazer qualquer coisa que não envolvesse em saber qual era o problema da sua criadora e amante, e segundo porque Hugo tinha uma relação próxima com ela, uma relação que Freya não via com bons olhos, mas aquilo a vampira já sabia que não vinha dela, ela não era uma pessoa ciumenta nem possessiva, ela gostava de dar liberdade para quem se relacionava, foi assim com Karen, ela nunca prendeu Karen, nunca exigiu nada dela e sempre quis tudo de boa vontade. Não sabia se esse fora seu erro, tentar controlar um pouco mais a pessoa que estava, mostrar que a queria, talvez fosse isso mas nada justificava o que Karen havia feito, ao menos não para Freya e não pode deixar de imaginar Saskia e Hugo em algum relacionamento intimo secreto mesmo que a priori suas relações fossem profissionais. Freya conseguia sorrir muito bem, mostrar-se bem para Hugo, que não tinha ressentimento algum com ele, mas a verdade era outra e por mais que ela continuasse sabendo que isso era por conta das emoções intensificadas ela não conseguia deixar de sentir essa grande insegurança de ser enganada e desrespeitada novamente. Mas por Freia... Se ela visse qualquer insinuação de Hugo para sua amante, ela... Freya se pegou pensando em coisas horríveis e imediatamente se levantou novamente para ir ver a janela do outro lado, por mais que seu assento já possuísse uma janela. Ela queria desvencilhar o pensamento, mesmo que isso acontecesse Freya jamais faria aquilo, ela não era capaz de fazer mal a uma mosca, quanto de lá machucar uma pessoa.
Ela então ouvira a porta da cabine se abrir e imediatamente virou-se vendo Saskia, seu rosto se iluminou ao vê-la e não pode evitar mostrar isso e antes que pudesse falar qualquer coisa já era observado que estavam para pousar, estava agora nos Estados Unidos, um lugar que não pensara que ia visitar, ao menos não dessa forma... Com "vida" nova, completamente diferente e longe de tudo que sempre amou, sua família e seus amigos, mas por mais que Saskia não fosse eles, ela era importante como os próprios e Freya não se conteve em ir até ela, pegar em suas mãos e depois dar um selinho terno nos lábios da amante. Com sua encantadora voz cheia de doçura e preocupação, Freya perguntava:
- Você está bem?
Não mostrava ser intrometida mas sim preocupada com o estranho comportamento de Saskia, ela devia saber que estava agindo estranha com a moça que ela trouxe para sua "vida", Saskia TINHA que estar ciente disso, se ela estivesse indiferente seria uma desconsideração grande e uma mágoa a ser infligida em Freya.
Depois de responder, ou não Saskia falava.
Elas tinham ido sentar lado a lado, Freya esboçava complacência em sua face angelical quando ela pedia desculpas pela ausência, havia gostado, mostrado que ela se importava um pouco, mas pensando bem, podiam ser apenas bons modos. Ela escutara a instruções de sua amante e pra ser sincera não se importava muito com os benefícios do dinheiro e dos contatos, apenas queria saber de Saskia, o que ela tinha, queria muito saber dela mas tentava se conter ao máximo para não ser desagradável e sufocante, coisa que ela mesma já estava se achando com todos esses pensamentos.
Ela dizia também que seria instruída de algumas coisas no caminho. Ao ver de Freya "Ser instruída" se referia a coisas dessa nova vida noturna e não era o que Freya queria saber por agora, e deu pouca importância para o que isso devia ser por mais que soubesse que precisava dessas informações. Naturalmente ela não esboçou reação a isso além de tentar focar em Sáskia de outra forma:
- Tudo bem, parece ser fácil, é só agir naturalmente certo?
Era uma pergunta um tanto retórica, Freya estava confiante sobre isso, afinal o que poderia ser difícil? Se era só fazer procedimentos normais não tinha nada demais era só isso e pronto. Quando Saskia tocou-lhe a mão para que fossem juntas, a moça segurou as mãos de Saskia entrelaçando os dedos e perguntou em tom carinhoso e simples:
- Tem problema nos virem assim? Eu não sei como as pessoas agem com duas mulheres por aqui, nem se você prefere ser mais reservada quanto a isso, mas se preferir não mostrar não tem problema.
Freya ficaria feliz e mostraria isso em seu sorriso e brilho nos olhos se Saskia aceitasse saírem de mãos dadas, mas se ela preferisse ser mais reclusa nessas coisas em público ela apenas concordaria com a cabeça, ficaria um pouco chateada mas entenderia e tentaria não mostrar isso à Saskia, afinal suas emoções estavam balançando de forma gritante e Freya sentia-se muito diferente do que sempre fora em "vida".
A vampira nova olhou para o teto e bufou impaciente, quase como se estivesse precisando fazer aquilo para tirar um pouco da pressão da raiva que começava a implodir como se fosse uma panela de pressão. O luxo da aeronave era impressionante mas a moça não se sentia com vontade alguma de aprecia-lo.
Freya voltou-se a sentar e viu sua "babá", o lacaio Hugo Hyatt. Ela olhava e levantava um breve sorriso de gentileza e constrangimento, o silêncio era constrangedor e Freya podia tentar acabar com ele puxando conversa com Hugo, mas ela não fazia por dois motivos: Primeiro, porque Freya estava emocionalmente descentrada para fazer qualquer coisa que não envolvesse em saber qual era o problema da sua criadora e amante, e segundo porque Hugo tinha uma relação próxima com ela, uma relação que Freya não via com bons olhos, mas aquilo a vampira já sabia que não vinha dela, ela não era uma pessoa ciumenta nem possessiva, ela gostava de dar liberdade para quem se relacionava, foi assim com Karen, ela nunca prendeu Karen, nunca exigiu nada dela e sempre quis tudo de boa vontade. Não sabia se esse fora seu erro, tentar controlar um pouco mais a pessoa que estava, mostrar que a queria, talvez fosse isso mas nada justificava o que Karen havia feito, ao menos não para Freya e não pode deixar de imaginar Saskia e Hugo em algum relacionamento intimo secreto mesmo que a priori suas relações fossem profissionais. Freya conseguia sorrir muito bem, mostrar-se bem para Hugo, que não tinha ressentimento algum com ele, mas a verdade era outra e por mais que ela continuasse sabendo que isso era por conta das emoções intensificadas ela não conseguia deixar de sentir essa grande insegurança de ser enganada e desrespeitada novamente. Mas por Freia... Se ela visse qualquer insinuação de Hugo para sua amante, ela... Freya se pegou pensando em coisas horríveis e imediatamente se levantou novamente para ir ver a janela do outro lado, por mais que seu assento já possuísse uma janela. Ela queria desvencilhar o pensamento, mesmo que isso acontecesse Freya jamais faria aquilo, ela não era capaz de fazer mal a uma mosca, quanto de lá machucar uma pessoa.
Ela então ouvira a porta da cabine se abrir e imediatamente virou-se vendo Saskia, seu rosto se iluminou ao vê-la e não pode evitar mostrar isso e antes que pudesse falar qualquer coisa já era observado que estavam para pousar, estava agora nos Estados Unidos, um lugar que não pensara que ia visitar, ao menos não dessa forma... Com "vida" nova, completamente diferente e longe de tudo que sempre amou, sua família e seus amigos, mas por mais que Saskia não fosse eles, ela era importante como os próprios e Freya não se conteve em ir até ela, pegar em suas mãos e depois dar um selinho terno nos lábios da amante. Com sua encantadora voz cheia de doçura e preocupação, Freya perguntava:
- Você está bem?
Não mostrava ser intrometida mas sim preocupada com o estranho comportamento de Saskia, ela devia saber que estava agindo estranha com a moça que ela trouxe para sua "vida", Saskia TINHA que estar ciente disso, se ela estivesse indiferente seria uma desconsideração grande e uma mágoa a ser infligida em Freya.
Depois de responder, ou não Saskia falava.
Saskia escreveu:– Welcome to New Orleans, Freya! Peço desculpas por ter passado a maior parte do tempo sozinha, mas eu estava indisposta. * Saskia senta-se na poltrona ao lado de Freya e continua a falar * – Iremos desembarcar dentro de alguns instantes. Você passará pelo procedimento de entrada em território norte-americano que será feito na própria pista do aeroporto. Sim, esses são alguns benefícios de se ter dinheiro e contatos adequados. O funcionário que irá verificar os passageiros e a tripulação é um humano que não sabe de nossa real natureza, por isso responda-o normalmente se ele fizer algumas perguntas, entretanto não se preocupe pois estarei o tempo todo ao seu lado e não teremos problemas. Em seguida iremos para a minha casa e devo instruir-lhe sobre algumas questões durante o trajeto...
Elas tinham ido sentar lado a lado, Freya esboçava complacência em sua face angelical quando ela pedia desculpas pela ausência, havia gostado, mostrado que ela se importava um pouco, mas pensando bem, podiam ser apenas bons modos. Ela escutara a instruções de sua amante e pra ser sincera não se importava muito com os benefícios do dinheiro e dos contatos, apenas queria saber de Saskia, o que ela tinha, queria muito saber dela mas tentava se conter ao máximo para não ser desagradável e sufocante, coisa que ela mesma já estava se achando com todos esses pensamentos.
Ela dizia também que seria instruída de algumas coisas no caminho. Ao ver de Freya "Ser instruída" se referia a coisas dessa nova vida noturna e não era o que Freya queria saber por agora, e deu pouca importância para o que isso devia ser por mais que soubesse que precisava dessas informações. Naturalmente ela não esboçou reação a isso além de tentar focar em Sáskia de outra forma:
- Tudo bem, parece ser fácil, é só agir naturalmente certo?
Era uma pergunta um tanto retórica, Freya estava confiante sobre isso, afinal o que poderia ser difícil? Se era só fazer procedimentos normais não tinha nada demais era só isso e pronto. Quando Saskia tocou-lhe a mão para que fossem juntas, a moça segurou as mãos de Saskia entrelaçando os dedos e perguntou em tom carinhoso e simples:
- Tem problema nos virem assim? Eu não sei como as pessoas agem com duas mulheres por aqui, nem se você prefere ser mais reservada quanto a isso, mas se preferir não mostrar não tem problema.
Freya ficaria feliz e mostraria isso em seu sorriso e brilho nos olhos se Saskia aceitasse saírem de mãos dadas, mas se ela preferisse ser mais reclusa nessas coisas em público ela apenas concordaria com a cabeça, ficaria um pouco chateada mas entenderia e tentaria não mostrar isso à Saskia, afinal suas emoções estavam balançando de forma gritante e Freya sentia-se muito diferente do que sempre fora em "vida".
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Reputação : 16
- Mensagem nº3
Narração | Freya Lothbrok
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- Mensagem nº4
Re: [PRÓLOGO] - FREYA LOTHBROK
Naturalmente, Freya não apreciou que Saskia tivesse negado ficarem de mãos dadas, ela entendia, mas tinha medo que o verdadeiro motivo fosse outro, que tivesse algo com ela, que Saskia tivesse subitamente mudado de ideia quanto a permanecerem juntas. A forma gentil que Saskia havia negado apenas fizera a chateação ser menor, mas de forma alguma a impedira.
Freya engoliu a seco quando Saskia tinha se virado, o medo de ser abandonada crescia e estava difícil segurar as lágrimas. Por quanto tempo a recém-criada conseguiria ser compreensiva em seu comportamento? Estava ansiosa demais para quando entrassem no próximo carro tivesse tudo esclarecido, tinha medo que tudo acabasse, mas ao mesmo tempo se fosse para acabar que fosse rápido pois Freya queria que essa amargura passasse logo.
Freya descia da aeronave por ultimo e nem o clima, nem os novos ares conseguiam fazer a vampira a dispersar sua mente de Saskia e a aflição que a mesma estava lhe causando com aquele comportamento.
A vampira via o desenrolar do desembarque, os carros luxuosos próximos que pareciam estar a sua espera, Hugo falando com um homem que devia ser o funcionário. Logo era a vez de Freya que ia respondendo todas as perguntas em inglês de forma natural, embora visivelmente chateada com algo, mas isso deveria ser coisa dela, não era nervosismo característico de quem estava escondendo algo, mas de alguém que não estava no seu melhor humor. Ao final Saskia dava o endereço dela, de que ia estar em sua residência, aquilo era um bom sinal, Freya acreditava, mas ainda não contava vitória, Saskia ainda tinha de lhe dar explicações no caminho.
Os passaportes eram devolvidos e Freya recebia o visto de turista, depois seguiram para os carros onde seriam levadas para o endereço de Saskia, Freya via o motorista abrir a porta e a vampira seguia sua criadora para entrarem mas era aí que uma mulher muito bonita saía do carro com um enorme e lindo buquê de flores. Freya ficou estática por um momento, não esperava aquilo, ela era linda demais, embora não fosse bem o seu tipo ainda era de dar inveja toda aquela beleza e o pior... Freya sentia de alguma forma, algo que nunca tinha sentido... Um alerta para uma espécie de rival, um rival mais antigo e poderoso, outro vampiro... Aquela mulher, como elas, era uma vampira e instintivamente Freya sentia um temor por isso, como se esse alerta lhe dissesse que se batesse de frente, seja pelo motivo que for, perderia feio.
Ela olhara para Freya de uma forma intimidadora, e Freya quase recuou um passo com aquele olhar, será que ela também tinha percebido a vampira mais nova presente? Ou era outro motivo? Seja qual fosse, logo aquele medo instintivo da mulher se converteu em algo que Freya nunca tinha sentido por ninguém, um ódio gigantesco daquele sorriso abominável para Saskia. Ao ver aquele sorriso para ela, Freya não reparou que ao redor de seus olhos as veias negras saltavam e os olhos ficavam escuros como o vasto abismo do inferno, somente os seus dentes ainda não estavam à mostra, mas isso mudou quando viu aquela mulher se aproximando e beijando Saskia.
Naquele momento todo o mundo ficou avermelhado, Freya não reagia por alguns segundos vendo aquilo e pior, por Saskia não recusar, não a afastar, nem nada do tipo... Os dentes de Freya se expuseram e naquele momento, Freya não dava a minima se aquela mulher era mais velha, não ligava se ela podia ser mais poderosa, não ligava se esse não era o tipo de coisa que alguma vez cogitaria a fazer, não importava nem mesmo aquela beleza toda que logo se desfaria em garras e dentes da nórdica. Ela imediatamente, com sua aparência demoníaca avançava silenciosa naquela mulher a afim de rasgar a sua cara com seus dentes.
Freya engoliu a seco quando Saskia tinha se virado, o medo de ser abandonada crescia e estava difícil segurar as lágrimas. Por quanto tempo a recém-criada conseguiria ser compreensiva em seu comportamento? Estava ansiosa demais para quando entrassem no próximo carro tivesse tudo esclarecido, tinha medo que tudo acabasse, mas ao mesmo tempo se fosse para acabar que fosse rápido pois Freya queria que essa amargura passasse logo.
Freya descia da aeronave por ultimo e nem o clima, nem os novos ares conseguiam fazer a vampira a dispersar sua mente de Saskia e a aflição que a mesma estava lhe causando com aquele comportamento.
A vampira via o desenrolar do desembarque, os carros luxuosos próximos que pareciam estar a sua espera, Hugo falando com um homem que devia ser o funcionário. Logo era a vez de Freya que ia respondendo todas as perguntas em inglês de forma natural, embora visivelmente chateada com algo, mas isso deveria ser coisa dela, não era nervosismo característico de quem estava escondendo algo, mas de alguém que não estava no seu melhor humor. Ao final Saskia dava o endereço dela, de que ia estar em sua residência, aquilo era um bom sinal, Freya acreditava, mas ainda não contava vitória, Saskia ainda tinha de lhe dar explicações no caminho.
Os passaportes eram devolvidos e Freya recebia o visto de turista, depois seguiram para os carros onde seriam levadas para o endereço de Saskia, Freya via o motorista abrir a porta e a vampira seguia sua criadora para entrarem mas era aí que uma mulher muito bonita saía do carro com um enorme e lindo buquê de flores. Freya ficou estática por um momento, não esperava aquilo, ela era linda demais, embora não fosse bem o seu tipo ainda era de dar inveja toda aquela beleza e o pior... Freya sentia de alguma forma, algo que nunca tinha sentido... Um alerta para uma espécie de rival, um rival mais antigo e poderoso, outro vampiro... Aquela mulher, como elas, era uma vampira e instintivamente Freya sentia um temor por isso, como se esse alerta lhe dissesse que se batesse de frente, seja pelo motivo que for, perderia feio.
Ela olhara para Freya de uma forma intimidadora, e Freya quase recuou um passo com aquele olhar, será que ela também tinha percebido a vampira mais nova presente? Ou era outro motivo? Seja qual fosse, logo aquele medo instintivo da mulher se converteu em algo que Freya nunca tinha sentido por ninguém, um ódio gigantesco daquele sorriso abominável para Saskia. Ao ver aquele sorriso para ela, Freya não reparou que ao redor de seus olhos as veias negras saltavam e os olhos ficavam escuros como o vasto abismo do inferno, somente os seus dentes ainda não estavam à mostra, mas isso mudou quando viu aquela mulher se aproximando e beijando Saskia.
Naquele momento todo o mundo ficou avermelhado, Freya não reagia por alguns segundos vendo aquilo e pior, por Saskia não recusar, não a afastar, nem nada do tipo... Os dentes de Freya se expuseram e naquele momento, Freya não dava a minima se aquela mulher era mais velha, não ligava se ela podia ser mais poderosa, não ligava se esse não era o tipo de coisa que alguma vez cogitaria a fazer, não importava nem mesmo aquela beleza toda que logo se desfaria em garras e dentes da nórdica. Ela imediatamente, com sua aparência demoníaca avançava silenciosa naquela mulher a afim de rasgar a sua cara com seus dentes.
- Brujah Girl
Mutante - Mensagens : 577
Reputação : 16
- Mensagem nº5
Narração | Freya Lothbrok
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- Mensagem nº6
Re: [PRÓLOGO] - FREYA LOTHBROK
Freya despertava lentamente e a primeira coisa que sentira no fora o pesar do torpor e sim uma dor forte no seu pescoço que a fez abrir os olhos tão logo sua consciência escapou da escuridão. Ela primeiramente, em um movimento de reação, tentara se mover mas a dor a impedia de mexer não só o pescoço mas todo o seu corpo que estava ligado ao sistema nervoso. Ela imediatamente sentia pânico, tinha medo de se mexer, tinha medo até mesmo de falar, lágrimas escarlates tomaram conta de seu rosto, sua boca se mexia de forma trêmula com a duvida incessante se devia pedir ajuda ou se qualquer movimento brusco seria seu ultimo.
Freya não entendia o que tinha acontecido, mas ela não conseguia pensar nisso agora, o pânico de sua situação atual era maior do que qualquer reflexão passada. Ela olhava ao redor apenas com os glóbulos dos olhos procurando alguém, mas não tinha ninguém, estava completamente sozinha e asssustada num quarto bonito, mas desconhecido, então pouco importava sua beleza, tudo o que Freya queria era se mexer e que aquela dor e pânico passassem. Naquele momento, Freya estava pensando que entrar para essa vida de fato poderia ser a pior coisa que tinha lhe acontecido. Sem poder se mexer, Freya não tinha o que fazer além de rezar a Eir para que ficasse tudo bem.
Freya não entendia o que tinha acontecido, mas ela não conseguia pensar nisso agora, o pânico de sua situação atual era maior do que qualquer reflexão passada. Ela olhava ao redor apenas com os glóbulos dos olhos procurando alguém, mas não tinha ninguém, estava completamente sozinha e asssustada num quarto bonito, mas desconhecido, então pouco importava sua beleza, tudo o que Freya queria era se mexer e que aquela dor e pânico passassem. Naquele momento, Freya estava pensando que entrar para essa vida de fato poderia ser a pior coisa que tinha lhe acontecido. Sem poder se mexer, Freya não tinha o que fazer além de rezar a Eir para que ficasse tudo bem.
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- Mensagem nº7
Narração | Freya Lothbrok
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- Mensagem nº8
Re: [PRÓLOGO] - FREYA LOTHBROK
O momento era agonizante, Freya nunca tinha esperado passar por uma situação assim na sua vida. Queria que tudo aquilo fosse apenas um pesadelo bizarro e que tão logo conseguisse se acalmar, ou levada ao pânico extremo, conseguisse despertar em sua casa e tomar café com seu pai, mas infelizmente aquele pesadelo era real, ele parecia real e a única coisa que tinha de bom naquilo tudo era Saskia, que também começava a se tornar um pesadelo revivido.
Toda aquela aflição tivera um momento interrupto, aqueles sentidos que aguçavam e desaguçavam como uma máquina mal operada captavam a aproximação de algo e logo depois aquele som de saltos... Era Saskia, tinha certeza, aquele som era inconfundível. Aquele pânico adicionava ansiedade à medida que sabia que a unica pessoa que podia tirá-la dessa situação estava se aproximando. Os olhos de Freya estavam bem abertos com aquela agonia e miravam na entrada do quarto que Saskia surgiria, apenas esperando ansiosamente para que ela aparecesse e viesse socorre-la agora. Sentia aquele aroma cada vez mais perto, era o perfume de sua criadora, tinha certeza e junto... Um misto de medo e raiva novamente tomavam conta de Freya, os piores sentimentos para se estarem juntos, pois aquela vampira estava por perto... Talvez fosse o carro dela que tinha acabado de chegar? Torcia para que não e que fosse um carro aleatório qualquer. Qualquer um... Menos ela.
" – Querida, já estás acordada. Perdão, pretendia estar aqui quando você acordasse. Não fique assustada, imagino que não esteja conseguindo se mover, mas vou ensinar como tratar desta questão. "
Era a primeira vez que Freya não sorria ao ver Saskia, embora fosse a melhor pessoa para se estar ali no momento, o misto de sentimentos negativos e confusos a impediam de demonstrar qualquer apreço por qualquer coisa que não fosse depois de estar fisicamente bem. Freya ainda estava alarmada, mas quieta, esperando Saskia dar aquelas instruções de uma vez para que saísse desse estado de pânico, entretanto algo que Saskia fizera aliviara um pouco a tensão da jovem vampira: Trata-la com carinho. Aquilo fez os olhos de Freya suavizarem, mas ela continuava com medo de tentar falar qualquer coisa, temia a dor que isso poderia provocar. Via que sua criadora estava com os cabelos molhados e roupas diferentes, provavelmente sairá do banho agora, mas o que isso importava??? Freya ainda estava aflita.
"– Seu pescoço foi partido, para que você pudesse ser contida. É necessário que você use o seu sangue para curar o ferimento e poder recuperar seus movimentos. Lembra o que te falei sobre curar os ferimentos? Bem, temos a oportunidade de usar seus conhecimentos na prática. Concentre-se e mova o sangue para a região e ele irá atuar no processo de cura. Com sorte não será necessário usar demasiado sangue, mas quando sentir uma ligeira melhora, observe se precisará de mais sangue e avise-me antes de prosseguir. Precisamos ser cautelosas, afinal já faz algumas noites que você não se alimenta e a fome pode te levar novamente ao descontrole e não queremos que isso aconteça."
Tirando a parte de "Seu pescoço foi partido...", Freya conseguiu entender o restante estabelecendo um pouco da sanidade momentânea, ela olhava para sua criadora e fechava os olhos, um misto de medo por não saber se curar-se iria doer de alguma forma, como um remédio doloroso, e também para ter o suporte a fim de se concentrar. Ela então tentava focar o seu corpo, imaginava sua corrente sanguínea como um rio e tentava fazer ele percorrer seu pescoço com a força do pensamento, como nos filmes de pessoas que podiam mover as coisas com a mente Freya sentia alguma melhora com o decorrer do tempo, mas também sentia-se... Com um apetite aberto, tal como Saskia diria que podia acontecer.
A vampira então reabria os olhos e tentava fazer movimentos bruscos, primeiro para ver se nada doeria, se nada doesse com os movimentos bruscos, ela iria tentar falar sem fazer muita força e gradualmente tentador falar normalmente.
-Sa-Sas-Saskia...
Ela dava uma pausa e tornava a tentar falar.
- Eu... Acho que vou precisar de mais.
Aos poucos Freya tentava se mover para saber os limites do seu corpo nesse momento, se sentisse qualquer dor pararia imediatamente com o medo de piorar a sua condição.
Toda aquela aflição tivera um momento interrupto, aqueles sentidos que aguçavam e desaguçavam como uma máquina mal operada captavam a aproximação de algo e logo depois aquele som de saltos... Era Saskia, tinha certeza, aquele som era inconfundível. Aquele pânico adicionava ansiedade à medida que sabia que a unica pessoa que podia tirá-la dessa situação estava se aproximando. Os olhos de Freya estavam bem abertos com aquela agonia e miravam na entrada do quarto que Saskia surgiria, apenas esperando ansiosamente para que ela aparecesse e viesse socorre-la agora. Sentia aquele aroma cada vez mais perto, era o perfume de sua criadora, tinha certeza e junto... Um misto de medo e raiva novamente tomavam conta de Freya, os piores sentimentos para se estarem juntos, pois aquela vampira estava por perto... Talvez fosse o carro dela que tinha acabado de chegar? Torcia para que não e que fosse um carro aleatório qualquer. Qualquer um... Menos ela.
" – Querida, já estás acordada. Perdão, pretendia estar aqui quando você acordasse. Não fique assustada, imagino que não esteja conseguindo se mover, mas vou ensinar como tratar desta questão. "
Era a primeira vez que Freya não sorria ao ver Saskia, embora fosse a melhor pessoa para se estar ali no momento, o misto de sentimentos negativos e confusos a impediam de demonstrar qualquer apreço por qualquer coisa que não fosse depois de estar fisicamente bem. Freya ainda estava alarmada, mas quieta, esperando Saskia dar aquelas instruções de uma vez para que saísse desse estado de pânico, entretanto algo que Saskia fizera aliviara um pouco a tensão da jovem vampira: Trata-la com carinho. Aquilo fez os olhos de Freya suavizarem, mas ela continuava com medo de tentar falar qualquer coisa, temia a dor que isso poderia provocar. Via que sua criadora estava com os cabelos molhados e roupas diferentes, provavelmente sairá do banho agora, mas o que isso importava??? Freya ainda estava aflita.
"– Seu pescoço foi partido, para que você pudesse ser contida. É necessário que você use o seu sangue para curar o ferimento e poder recuperar seus movimentos. Lembra o que te falei sobre curar os ferimentos? Bem, temos a oportunidade de usar seus conhecimentos na prática. Concentre-se e mova o sangue para a região e ele irá atuar no processo de cura. Com sorte não será necessário usar demasiado sangue, mas quando sentir uma ligeira melhora, observe se precisará de mais sangue e avise-me antes de prosseguir. Precisamos ser cautelosas, afinal já faz algumas noites que você não se alimenta e a fome pode te levar novamente ao descontrole e não queremos que isso aconteça."
Tirando a parte de "Seu pescoço foi partido...", Freya conseguiu entender o restante estabelecendo um pouco da sanidade momentânea, ela olhava para sua criadora e fechava os olhos, um misto de medo por não saber se curar-se iria doer de alguma forma, como um remédio doloroso, e também para ter o suporte a fim de se concentrar. Ela então tentava focar o seu corpo, imaginava sua corrente sanguínea como um rio e tentava fazer ele percorrer seu pescoço com a força do pensamento, como nos filmes de pessoas que podiam mover as coisas com a mente Freya sentia alguma melhora com o decorrer do tempo, mas também sentia-se... Com um apetite aberto, tal como Saskia diria que podia acontecer.
A vampira então reabria os olhos e tentava fazer movimentos bruscos, primeiro para ver se nada doeria, se nada doesse com os movimentos bruscos, ela iria tentar falar sem fazer muita força e gradualmente tentador falar normalmente.
-Sa-Sas-Saskia...
Ela dava uma pausa e tornava a tentar falar.
- Eu... Acho que vou precisar de mais.
Aos poucos Freya tentava se mover para saber os limites do seu corpo nesse momento, se sentisse qualquer dor pararia imediatamente com o medo de piorar a sua condição.