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[PRÓLOGO] - ANDREW MILLES
- Brujah Girl
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Narração | Andrew Milles
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Re: [PRÓLOGO] - ANDREW MILLES
- Deu $ 15,00 - dizia Andrew ao ultimo cliente da noite enquanto registrava no sistema e lançava o dinheiro no caixa.
Jonas não estava com ele naquela noite e o movimento foi relativamente fraco, já que quinta feira ainda era dia letivo e não havia tanto fluxo de jovens na lan-house como costumava ter alguns anos atrás
Também com o movimento fraco desse jeito, logo ele teria que ter "aquela conversa" com Jonas sobre rever a parceria e talvez diversificar, propor união com fliperamas, mudar o ponto para o um shopping e assim não perder o negócio.
Ainda era 19:10h e a Lan-House estava vazia, as pessoas passavam na rua pra lá e pra cá e parecia que ninguém iria entrar na Strike Force, e Andrew aproveitou para dar uma sondada(stalkeada) no facebook de Mayara...
- Pfff.. eu sou um idiota mesmo - dizia sentindo-se inferiorizado - Ela tirando fotos com o pessoal da sala, cerveja, animada, e eu aqui, jamais conseguirei sequer estar ao lado dela, quem dera eu ser aquele cara ali atras no bar - e apontava pra foto de forma melancólica
A Lan-House estava vazia mesmo, e isso dava a Andrew a oportunidade de falar consigo mesmo, mas dizem por ai que quando você emite um impulso negativo pro universo, ele acaba voltando pra vc, e não seria diferente naquela noite
19:30h...
– Mãos pro alto ou eu estouro seus miolos, man!
"Otimo, essa agora... oh vida, oh azar.." a alusão ao pensamento do Hard-Har-Har e a Hiena do desenho animado lhe viera a mente. Bem como começou a observar todos os detalhes tentando memorizar o máximo de visual que conseguira daquele sujeito que ainda estava visível, altura, traços da silhueta, qualquer coisa que fosse ajuda-lo em um possível retrato falado com a policia. "tomara que a câmera da entrada esteja registrando toda a cena" - pensava
- Calma, calma - dizia levantando os braços e colocando-os por sobre a cabeça - Não... er... não vou reagir - dizia de forma acanhada e com voz mais baixa.
Sua repentina coragem logo se esvai e ele olha para o chão, seu complexo assume os sentidos e ele pensa "Atira logo, ai não vou precisar ficar sofrendo por não conseguir falar com Mayara, pelo menos sei que não vou fazer falta no mundo mesmo..." - deixava balançar a cabeça como um sinal de negativa de leve
Jonas não estava com ele naquela noite e o movimento foi relativamente fraco, já que quinta feira ainda era dia letivo e não havia tanto fluxo de jovens na lan-house como costumava ter alguns anos atrás
Também com o movimento fraco desse jeito, logo ele teria que ter "aquela conversa" com Jonas sobre rever a parceria e talvez diversificar, propor união com fliperamas, mudar o ponto para o um shopping e assim não perder o negócio.
Ainda era 19:10h e a Lan-House estava vazia, as pessoas passavam na rua pra lá e pra cá e parecia que ninguém iria entrar na Strike Force, e Andrew aproveitou para dar uma sondada
- Pfff.. eu sou um idiota mesmo - dizia sentindo-se inferiorizado - Ela tirando fotos com o pessoal da sala, cerveja, animada, e eu aqui, jamais conseguirei sequer estar ao lado dela, quem dera eu ser aquele cara ali atras no bar - e apontava pra foto de forma melancólica
A Lan-House estava vazia mesmo, e isso dava a Andrew a oportunidade de falar consigo mesmo, mas dizem por ai que quando você emite um impulso negativo pro universo, ele acaba voltando pra vc, e não seria diferente naquela noite
19:30h...
Andrew resolve encerrar o expediente e se dirige até a entrada para trancar a porta, mas quando estava quase chegando lá, um homem entra apressado, e no instante em que vê uma arma apontada para ele, Andrew sente seu sangue gelar: aquilo era um assalto.
– Mãos pro alto ou eu estouro seus miolos, man!
"Otimo, essa agora... oh vida, oh azar.." a alusão ao pensamento do Hard-Har-Har e a Hiena do desenho animado lhe viera a mente. Bem como começou a observar todos os detalhes tentando memorizar o máximo de visual que conseguira daquele sujeito que ainda estava visível, altura, traços da silhueta, qualquer coisa que fosse ajuda-lo em um possível retrato falado com a policia. "tomara que a câmera da entrada esteja registrando toda a cena" - pensava
- Calma, calma - dizia levantando os braços e colocando-os por sobre a cabeça - Não... er... não vou reagir - dizia de forma acanhada e com voz mais baixa.
Sua repentina coragem logo se esvai e ele olha para o chão, seu complexo assume os sentidos e ele pensa "Atira logo, ai não vou precisar ficar sofrendo por não conseguir falar com Mayara, pelo menos sei que não vou fazer falta no mundo mesmo..." - deixava balançar a cabeça como um sinal de negativa de leve
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Narração | Andrew Milles
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Re: [PRÓLOGO] - ANDREW MILLES
- Calma, calma, tem que abrir a caixa registradora ali atrás
Dizia Andrew enquanto caminhava da portaria até o balcão, sendo empurrado, ele tinha apenas uma chance de acionar o alarme silencioso que estava abaixo do balcão, mas o bandido parecia mais esperto, mandou que ele colocasse ambas as mãos na cabeça e mante-se a cabeça por sobre o balcão, impossibilitando de ativar o botão do alarme silencioso abaixo do caixa
- É só girar a chavinha que a gaveta abre - Andrew não conseguia reagir, começou a deixar algumas lagrimas saírem de seu rosto, agindo como covarde, incapaz de reagir ao assalto, ele pensava em Mayara, se morresse, ela nem iria vê-lo, já que nem sequer conseguira beija-la, então eles ainda não eram nada, nem casal, nem namorados, só amigos... amigos...
Tentou lembrar-se do pouco que vira do momento que fora surpreendido até ser rendido por sobre o balcão, sua memória resgatara as imagens em câmera lenta, a roupa, possíveis detalhes na jaqueta, marcas no rosto como covinhas, qualquer coisa que fora possível ver nos segundos da ação até agora, tinha que continuar vivo, tentava memorizar o som da voz do bandido, o numero do calçado
"Ah se eu pudesse reagir, se fosse um super-herói dos quadrinhos, eu acabaria com esse animal" - pensou com raiva, mas ficara mais com raiva era de si mesmo tendo que obedecer a ele.
Dizia Andrew enquanto caminhava da portaria até o balcão, sendo empurrado, ele tinha apenas uma chance de acionar o alarme silencioso que estava abaixo do balcão, mas o bandido parecia mais esperto, mandou que ele colocasse ambas as mãos na cabeça e mante-se a cabeça por sobre o balcão, impossibilitando de ativar o botão do alarme silencioso abaixo do caixa
- É só girar a chavinha que a gaveta abre - Andrew não conseguia reagir, começou a deixar algumas lagrimas saírem de seu rosto, agindo como covarde, incapaz de reagir ao assalto, ele pensava em Mayara, se morresse, ela nem iria vê-lo, já que nem sequer conseguira beija-la, então eles ainda não eram nada, nem casal, nem namorados, só amigos... amigos...
Tentou lembrar-se do pouco que vira do momento que fora surpreendido até ser rendido por sobre o balcão, sua memória resgatara as imagens em câmera lenta, a roupa, possíveis detalhes na jaqueta, marcas no rosto como covinhas, qualquer coisa que fora possível ver nos segundos da ação até agora, tinha que continuar vivo, tentava memorizar o som da voz do bandido, o numero do calçado
"Ah se eu pudesse reagir, se fosse um super-herói dos quadrinhos, eu acabaria com esse animal" - pensou com raiva, mas ficara mais com raiva era de si mesmo tendo que obedecer a ele.
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Re: [PRÓLOGO] - ANDREW MILLES
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- Nazamura
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Re: [PRÓLOGO] - ANDREW MILLES
Em desespero, Andrew deixa o pior de si aparecer ... um garoto chorão
-É só isso cara, eu juro ... - dá uma "snifada com o nariz" - - O movimento anda fraco esses dias, ninguém mais vem em Lan-Houses..
Andrew já se despedia mentalmente da vida, dos amigos, da Mayara, morreria ali, imprestável, um garoto que vivia uma desilusão de um beijo que nunca existira, e sem beijo, sem vinculo e sem vinculo, ela nem iria ao seu enterro.
-É só isso cara, eu juro ... - dá uma "snifada com o nariz" - - O movimento anda fraco esses dias, ninguém mais vem em Lan-Houses..
Andrew já se despedia mentalmente da vida, dos amigos, da Mayara, morreria ali, imprestável, um garoto que vivia uma desilusão de um beijo que nunca existira, e sem beijo, sem vinculo e sem vinculo, ela nem iria ao seu enterro.
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Re: [PRÓLOGO] - ANDREW MILLES
-MNmmnn... ! - de nada ia adiantar gritar ou pedir por ajuda, a voz simplesmente não ia sair.
Estava em um lugar frio, amarrado, com cheiro de sangue e a cabeça doendo. De uma hora para outra havia perdido a lan-house e a dignidade. Que situação humilhante para Andrew, que já estava acostumando ao seu sofrer por auto-piedade.
Mas ainda estava vivo, e se assim o foi, ainda tinha alguma chance de encontrar Mayara pela ultima vez, dizer que lhe amava e isso acaba por temporariamente inflar sua auto-confiança, a ponto dele notar que tinha que fazer alguma coisa pra se soltar das cordas
foi quando ele se lembrou da aula de física, toda corda pode se arrebentar se for tensionada em arco, girando o pulso. uma vez que tentar a força não iria resolver, mas com essa técnica quem sabe.
Estava em um lugar frio, amarrado, com cheiro de sangue e a cabeça doendo. De uma hora para outra havia perdido a lan-house e a dignidade. Que situação humilhante para Andrew, que já estava acostumando ao seu sofrer por auto-piedade.
Mas ainda estava vivo, e se assim o foi, ainda tinha alguma chance de encontrar Mayara pela ultima vez, dizer que lhe amava e isso acaba por temporariamente inflar sua auto-confiança, a ponto dele notar que tinha que fazer alguma coisa pra se soltar das cordas
foi quando ele se lembrou da aula de física, toda corda pode se arrebentar se for tensionada em arco, girando o pulso. uma vez que tentar a força não iria resolver, mas com essa técnica quem sabe.
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