PANORAMA HISTÓRICO E GEOPOLÍTICO

Nome Oficial: Império Sagrado dos Argorianos (Argerisch Nomen Stand, em argoriano)
Lema: "Ans Goerthag Nom ur Land" (Nós Servimos à Lei e à Pátria)
Capital: Kolmar (600 mil hab.)
População: 37 milhões
Cidade mais populosa: Mourne (1,2 mi. hab.)
Línguas: argoriano (oficial), tirês, hálio, airaliano, marlinês, ansacri, etc.
Religião: Nomismo (não teísta)
Regime: Monarquia Eletiva Absoluta
Imperador: Teobaldo
Área: 8,3 milhões km²
Moeda: várias, a principal é o Bent, cunhada pelo Tesouro Imperial.
Aliados: reinos do norte e Ansacra.
Inimigos: sultanatos orduris e kanatos, ao Sul.
Política e Sociedade: o Império na verdade é constituído de uma série de Estados mais ou menos autônomos. São Principados, Ducados, Marcas e Condados, além de Cidades Autônomas. A maioria tem direito a voto na eleição do Imperador. Apenas 2 vezes ao longo de sua história os Eleitores escolheram um nome fora da família real. Predomina o feudalismo na maior de seu território, e as leis protegem o estatuto da servidão e da vassalagem. O Código Imperial (Standen Koda) é o conjunto de leis que vigoram sobre todo o Império. Há o Exército Imperial, submisso ao Imperador, mas os governantes dos territórios autônomos costumam ter os seus exércitos. O Império é constituído de inúmeras etnias, cada uma com seus costumes, mas em geral predominam a monogamia e a religiosidade, entre outros traços culturais.

PS.: Aqueles que quiserem descrever territórios dentro ou fora do Império, sintam-se à vontade. Postem neste tópico, seguindo essa estrutura que eu usei e respeitando o primeiro mapa.

É a religião mais difundida no Império. Seu fundador é Mésio, o Sábio, nascido em Dalétria no ano de 634. Mésio já era um filósofo renomado na cidade de Dalétria quando começou a pregar a nova fé. Ele dizia querer curar os vícios da sociedade ansacri, “refém da ganância e da luxúria”. Formou um séquito de apoiadores, a maioria jovens discípulos seus, e começou a pregar em praça pública. Apesar da liberalidade religiosa vigente na cidade àquela época, rapidamente formou-se uma oposição contra ele, sobretudo por parte dos sacerdotes politeístas e de algumas autoridades. O resultado foi sua condenação à prisão em 689. Com a invasão de Dalétria pelos estamanos, vindos das estepes, no ano seguinte, Mésio consegue a liberdade e vai morar na Ilha de Tálopos. Lá, erige um templo com a ajuda de seus discípulos, o famoso Templo de Tálopos, que se tornará um local sagrado para os todos os nomistas. Com o passar dos anos, mais e mais pessoas se encaminham para aquela ilha, a fim de ouvir os ensinamentos de Mésio e tornar-se um discípulo seu. Uma adesão muito importante é a de Anciro Peregrino, Magistrado (governante) de Dalétria, por volta do ano de 702, que posteriormente declarará o Nomismo como religião oficial. Mésio falece em 705, mas seus discípulos continuam a espalhar seus ensinamentos. Primeiro, o Nomismo se difundirá por Ansacra. Depois, por todo o Império. Haverá muita perseguição a seus adeptos, até o ponto em que Haroldo III se converte, em 837, e o declara a religião oficial de todo o Império. Os governantes que virão depois de Haroldo tomarão posturas diversas em relação ao Nomismo. Järl I instituirá a liberdade religiosa no primeiro Código Imperial, de 895, princípio que é (parcialmente) respeitado até os dias atuais.
As principais caraterísticas do Nomismo são:
- Ausência de explicação concreta para a origem do mundo e dos homens. Mésio apenas falava na Força Primitiva da Natureza, origem de tudo.
- Culto às Entidades, seres diferentes dos humanos, mas presentes neste mundo e que coordenam as forças da natureza e podem influir no destino das pessoas. A diferença entre essas entidades e as divindades de outras religiões está na ausência de uma representação antropomórfica e no fato de serem inúmeras, e não apenas algumas.
- Intenso culto aos antepassados, talvez o grande traço do Nomismo. Na casa de um nomista é costume haver muitos altares em honra dos antepassados da família, e nos lares mais abastados são erguidos templos para eles. Reza-se pelos mortos todos os dias e em seus aniversários são organizadas cerimônias especiais. Os nomistas acreditam haver uma mútua dependência entre mortos e vivos.
- A “Lei” (Nom) é um conceito fundamental no Nomismo. Mésio a definia como o grande princípio que deve reger as ações de um indivíduo. Os nomistas costumam se dizer os “seguidores da Lei”. No Nom estão incluídos, basicamente, todos as recomendações de boa conduta feitas por Mésio, desde o culto aos antepassados até a alimentação. Aqueles que souberem seguir a Lei se tornarão Entidades após a morte, os que não souberem deverão reencarnar.
- Há vários livros sagrados no Nomismo, mas o principal é o “Livro da Lei”, que na verdade é uma coletânea de textos escritos por Mésio e de discursos feitos por ele e transcritos por seus discípulos.

Aparentemente, o Otto sumiu, por isso vou arquivar a proposta. Se por acaso voltar antes do dia 17/set, eu volto para cá sem o custo de moedinhas.