TEOBALDO DE BEAUMONT
Títulos: Imperador, Duque de Beaumont, Conde de Anvars, Cavaleiro-Mestre da Sagrada Ordem da Lira, Supremo Comandante do Exército Imperial.
Personalidade: Frio e calculista. Um bajulador por natureza. Faz qualquer coisa para conseguir o que deseja, inclusive ordenar a morte de “amigos”. Normalmente demonstra-se calmo, mas em situações adversas explode de fúria. Na intimidade, não possui qualquer convicção religiosa, e se mostra por vezes um depravado. Algum interesse por arte e literatura, mas apenas raso. Muito interessado em assuntos militares e pelas tramas do poder.
Histórico: Nasceu em 1013, na cidade de Sérine, Condado de Anvars, 120 kms a Nordeste de Mourne. Numa família nobre de pouca estatura. Seu pai era apenas um Fidalgo, auxiliar do Conde de Anvars. Aos 13 anos saiu de casa para estudar no Monastério de Saturnau, também naquele condado. Queria se tornar um sacerdote. Aos 18 seu pai e irmãos foram assassinados por mercenários halos, que saqueavam e destruíam boa parte daquela região. Saiu então do monastério e foi servir como ajudante de um magistrado de Mourne, que era amigo de sua família. Com a ajuda deste, inicia seus estudos na Universidade de Mourne, no curso de Economia Política, que servia para a formação de burocratas, mas depois também começa a estudar Estratégias Militares. Com os conflitos entre o Ducado de Marlim (do qual Mourne é a capital) e o Ducado de Tyres (a ilha onde está Fayres) retornando no ano de 1038, torna-se secretário de um importante oficial marlinês. A guerra torna-se maior que o previsto, com o Exército Imperial entrando em cena, ao lado dos marlineses, e no ano de 1043 Teobaldo torna-se Comandante de uma Legião. Isso fora possível graças à sua espantosa habilidade no jogo da guerra, a despeito da pouca idade. Vários oficiais haviam morrido ao longo dos conflitos e Teobaldo foi um dos muitos promovidos. Com a guerra terminando em 1045, é-lhe oferecido o Comando de uma Legião Imperial sediada próximo a Lorentia, servindo o mítico General Lucchino Petrarca, na sua incansável guerra contra os orduris. Teobaldo a recusa, mas pede o comando de uma Legião na chamada Província Argoriana, mais próximo do centro de poder imperial. Mantém-se fiel ao Imperador Syvik, controlando as revoltas internas, mas sem deixar de dialogar com os opositores. Ainda em seus tempos de monastério havia ingressado na Ordem da Lira, e foi subindo de posição dentro dela conforme ia obtendo sucessos militares. Em 1048 Syvik o torna Duque de Beaumont, um ducado do sul, e membro permanente de sua corte. Com a situação de Syvik piorando a partir de 1051, torna-se um dos principais conspiradores. Organiza e leva a cabo o plano de assassinato do Imperador. Depois da morte desse, havia grande indecisão sobre o futuro do trono, com duas facções em especial almejando ocupá-lo. A do Duque de Sheibn, Gustav, e a de Teobaldo, formada por membros da Ordem da Lira. Teobaldo se apressa e se declara Regente Provisório, prometendo a Gustav e aos outros fazer uma nova eleição para Imperador, como mandava a tradição. Teobaldo vai protelando a eleição, enquanto suborna um por um os apoiadores de Gustav. A eleição ocorreu há dois meses atrás (estaríamos então no ano de 1056, eu mexi nas datas, mas vou postar uma cronologia definitiva no tópico onde a campanha vai ocorrer). Ou seja, Teobaldo está no início do seu reinado. O grande incêndio na cidade de Kolmar, capital do Império, ocorreu há apenas uma semana.