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Song Jae-Ki
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- Mensagem nº1
Song Jae-Ki
- Gakky
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- Mensagem nº2
Re: Song Jae-Ki
Aquele dia não saía da mente de Jae-ki, isso o fez ficar ansioso por muito tempo e pensar sobre várias coisas. Não esperava por aquelas palavras do professor Kim, mesmo sendo o professor da disciplina que ele mais gostava. Na escola nunca tinham acreditado nele dessa forma, pelo menos era o que tinha achado até aquele dia. Geralmente era mais fácil sempre culpá-lo por tudo, já que não haveria ninguém para ir perturbar a direção ao seu favor. Além disso, tinha praticamente se tornado um costume ser o garoto problema.
Sua ansiedade piorou quando chegou a semana que sairia o resultado. Nunca tinha ficado tão nervoso antes para o resultado de uma prova. Preferiu não contar disso para os "caras", tinha comentado apenas para sua família. Não entendia porque, mas acreditava que não seria uma boa ideia falar para eles que estava tentando entrar em um colégio daquele tipo. É claro que se conseguisse passar, o que queria muito, teria que contar. No domingo as coisas tinham sido complicadas, cada vez mais Jae-ki sentia que aquelas saídas estavam se tornando um fardo. Chegou em casa dolorido, cansado e com um olho roxo, aquelas atividades estavam ficando mais perigosas. Chegou a sentir medo quando fugia dos guardas, seria complicado se fosse pego.
Quando chegou em casa e viu a irmã dormindo encolhida, sentiu-se culpado por ter ficado fora. Infelizmente não tinha muitas escolhas quanto a isso. Antes de se deitar, puxou a lençol surrado para cobrir melhor a irmãzinha. Em seguida deitou ao lado dela e virado para ela, sorriu ao ver que a garota tinha se virado em sua direção. Não demorou a pegar sono, bastou fechar os olhos e apagou. Não teve sonhos, como sempre, nem pesadelos, pelo menos não que lembrasse.
Acordou com o lamento de Soo-ji, estava com mais dor do que quando tinha se deitado. Quando tentou abrir os olhos, sentiu como se não conseguisse abrir um deles direito. Ainda sonolento percebia aqueles olhos o encarando. Ouvindo a voz chorosa e doce dela, seu coração doeu também. Se tinha algo que fazia Jae-ki se sentir mal, era ver sua irmã chorando. Também estava surpreso por ela parecer estar achando que ele estava morto ou algo do tipo.
- Soo-ji... - Disse com a voz sonolenta.
Pegou na mãozinha dela que o estava sacudindo, em seguida moveu o corpo devagar e se sentou no futon, ainda com dificuldades de abrir um dos olhos. Virado para a irmã, a olhou com ternura e usou os dedos para enxugar as lágrimas dela, algumas vezes parando para afagar os cabelos dela enquanto tentava acalmá-la:
- Soo-ji, calma, eu estou vivo. Eu nunca vou deixar você sozinha. Não chora, foi só um machucado de leve. Olha só como estou bem. Pode tá parecendo feio, mas não é nada demais. Soo-ji...
Jae-ki se sentia ainda mais culpado por ter demorado a conseguir voltar para casa. Ver Soo-ji chorando era ainda pior do que ter levado aquele soco no olho. Vê-la desse jeito o fez ter vontade de ligar para o Hyung e dizer que não participaria mais das "missões". Só que não era tão simples assim, o Hyung era seu amigo e o único com quem podia contar quando as coisas ficavam difíceis. Era certamente algo que precisava resolver, mas não sabia como, não nas condições que estavam.
- Soo-ji, não vai acontecer nada comigo, mianhae (desculpe), eu sei que demorei - Continuava tentando acalmar a irmã, sorriu para animá-la e continuou forçando uma expressão mais descontraída, embora a dor do olho tivesse atrapalhado sua performance - Olha, eu tenho um segredo para te contar. Shuuuu, presta atenção. Seu oppa é muito forte e ágil, como aqueles heróis das histórias. Eu posso vencer qualquer um, então não se preocupe. E como eu sempre te falo, eu nunca, nunca, vou te deixar. Entendeu?
Ele força mais uma vez um sorriso, embora seu coração estivesse cheio de preocupações, tentava demonstrar que estava tudo bem. Afagou mais uma vez os cabelos da irmã, dessa vez os bagunçando mais. E esperou pela reação dela para ver se a tinha acalmado. Depois olhou ao redor e tateou a procura do celular, usou o reflexo para tentar ver como estava o seu olho roxo. Queria saber se realmente estava tão ruim. O celular também era mais uma lembrança de que não poderia largar o os "caras" tão facilmente, nunca teria condições de comprar algo assim. Apesar dos problemas que estava tendo, Jae-ki ainda os considerava bons amigos por tudo que fizeram por ele. Seu estômago roncou pedindo por comida.
- Ei, Soo-ji, vamos comer alguma coisa, estou morto de fome. Hameoni (vó) deve ter deixado algo pronto.
Suspirou ao sentir algumas dores ao menor movimento, era sempre ruim depois de dormir, quando o corpo ficava parado. Mas logo que começasse a se mexer, sabia que ia se sentir melhor, quando o sangue ficasse mais quente. Se a irmã estiver bem, vai procurar o que comer nos armários da parte do que seria a cozinha se a casa tivesse cômodos. Era sempre tudo muito desorganizado, mas pelo menos a comida ficava em uma parte só, na maioria das vezes.
Se não achar nada, Jae-ki vai ver se tem algo instantâneo que possa preparar. Suspirou ao ver os chinelos do pai no meio do caminho, era mais um problema para lidar. Se ele demorasse muito a voltar, teria que sair procurando-o. Não que gostasse de fazer isso. Agora também pensava que eueria poder dar um presente para irmã, a garota tinha tinha se assustado e ele só queria poder se redimir um pouco por isso, pelo menos enquanto não resolvesse melhor essa situação. Mas não podia prometer algo assim, não sabia se conseguiria algum dinheiro que não fizesse falta depois.
Sua ansiedade piorou quando chegou a semana que sairia o resultado. Nunca tinha ficado tão nervoso antes para o resultado de uma prova. Preferiu não contar disso para os "caras", tinha comentado apenas para sua família. Não entendia porque, mas acreditava que não seria uma boa ideia falar para eles que estava tentando entrar em um colégio daquele tipo. É claro que se conseguisse passar, o que queria muito, teria que contar. No domingo as coisas tinham sido complicadas, cada vez mais Jae-ki sentia que aquelas saídas estavam se tornando um fardo. Chegou em casa dolorido, cansado e com um olho roxo, aquelas atividades estavam ficando mais perigosas. Chegou a sentir medo quando fugia dos guardas, seria complicado se fosse pego.
Quando chegou em casa e viu a irmã dormindo encolhida, sentiu-se culpado por ter ficado fora. Infelizmente não tinha muitas escolhas quanto a isso. Antes de se deitar, puxou a lençol surrado para cobrir melhor a irmãzinha. Em seguida deitou ao lado dela e virado para ela, sorriu ao ver que a garota tinha se virado em sua direção. Não demorou a pegar sono, bastou fechar os olhos e apagou. Não teve sonhos, como sempre, nem pesadelos, pelo menos não que lembrasse.
Acordou com o lamento de Soo-ji, estava com mais dor do que quando tinha se deitado. Quando tentou abrir os olhos, sentiu como se não conseguisse abrir um deles direito. Ainda sonolento percebia aqueles olhos o encarando. Ouvindo a voz chorosa e doce dela, seu coração doeu também. Se tinha algo que fazia Jae-ki se sentir mal, era ver sua irmã chorando. Também estava surpreso por ela parecer estar achando que ele estava morto ou algo do tipo.
- Soo-ji... - Disse com a voz sonolenta.
Pegou na mãozinha dela que o estava sacudindo, em seguida moveu o corpo devagar e se sentou no futon, ainda com dificuldades de abrir um dos olhos. Virado para a irmã, a olhou com ternura e usou os dedos para enxugar as lágrimas dela, algumas vezes parando para afagar os cabelos dela enquanto tentava acalmá-la:
- Soo-ji, calma, eu estou vivo. Eu nunca vou deixar você sozinha. Não chora, foi só um machucado de leve. Olha só como estou bem. Pode tá parecendo feio, mas não é nada demais. Soo-ji...
Jae-ki se sentia ainda mais culpado por ter demorado a conseguir voltar para casa. Ver Soo-ji chorando era ainda pior do que ter levado aquele soco no olho. Vê-la desse jeito o fez ter vontade de ligar para o Hyung e dizer que não participaria mais das "missões". Só que não era tão simples assim, o Hyung era seu amigo e o único com quem podia contar quando as coisas ficavam difíceis. Era certamente algo que precisava resolver, mas não sabia como, não nas condições que estavam.
- Soo-ji, não vai acontecer nada comigo, mianhae (desculpe), eu sei que demorei - Continuava tentando acalmar a irmã, sorriu para animá-la e continuou forçando uma expressão mais descontraída, embora a dor do olho tivesse atrapalhado sua performance - Olha, eu tenho um segredo para te contar. Shuuuu, presta atenção. Seu oppa é muito forte e ágil, como aqueles heróis das histórias. Eu posso vencer qualquer um, então não se preocupe. E como eu sempre te falo, eu nunca, nunca, vou te deixar. Entendeu?
Ele força mais uma vez um sorriso, embora seu coração estivesse cheio de preocupações, tentava demonstrar que estava tudo bem. Afagou mais uma vez os cabelos da irmã, dessa vez os bagunçando mais. E esperou pela reação dela para ver se a tinha acalmado. Depois olhou ao redor e tateou a procura do celular, usou o reflexo para tentar ver como estava o seu olho roxo. Queria saber se realmente estava tão ruim. O celular também era mais uma lembrança de que não poderia largar o os "caras" tão facilmente, nunca teria condições de comprar algo assim. Apesar dos problemas que estava tendo, Jae-ki ainda os considerava bons amigos por tudo que fizeram por ele. Seu estômago roncou pedindo por comida.
- Ei, Soo-ji, vamos comer alguma coisa, estou morto de fome. Hameoni (vó) deve ter deixado algo pronto.
Suspirou ao sentir algumas dores ao menor movimento, era sempre ruim depois de dormir, quando o corpo ficava parado. Mas logo que começasse a se mexer, sabia que ia se sentir melhor, quando o sangue ficasse mais quente. Se a irmã estiver bem, vai procurar o que comer nos armários da parte do que seria a cozinha se a casa tivesse cômodos. Era sempre tudo muito desorganizado, mas pelo menos a comida ficava em uma parte só, na maioria das vezes.
"Parte da cozinha"
Se não achar nada, Jae-ki vai ver se tem algo instantâneo que possa preparar. Suspirou ao ver os chinelos do pai no meio do caminho, era mais um problema para lidar. Se ele demorasse muito a voltar, teria que sair procurando-o. Não que gostasse de fazer isso. Agora também pensava que eueria poder dar um presente para irmã, a garota tinha tinha se assustado e ele só queria poder se redimir um pouco por isso, pelo menos enquanto não resolvesse melhor essa situação. Mas não podia prometer algo assim, não sabia se conseguiria algum dinheiro que não fizesse falta depois.
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- Mensagem nº3
Re: Song Jae-Ki
Soo-Ji perdeu o ar por um instante quando percebeu que Jae-Ki finalmente estava reagindo. O alívio em sua expressão logo se tornou lágrimas de novo e a menininha pulou no pescoço do irmão quando ele mal tinha acabado de se acomodar no futon. Os braços magrinhos o apertavam com ternura e ela conseguia se acalmar ouvindo sua voz e sentindo os carinhos que recebia. Secar as lágrimas dela não adiantava porque ela ainda soluçava muito.
- Oppa... - Ela falou num fiozinho de voz quando se afastou um pouco e permitiu que Jae-Ki limpasse as lágrimas. - Eu sei que você é foiti, maisi eu fiquei assustada...E preocupada...
Fungou mais e ainda tremia vez ou outra pelos espasmos, mas começava a se recuperar. Tossiu um pouco e o rosto como um todo estava bem vermelho. Ela encarou o irmão fazendo um bicão enquanto ouvia aquelas promessas de Jae-Ki. Meneava positivamente e, pouco a pouco, deixava aquele susto passar. Tudo o que o irmão dizia, ela considerava como verdade absoluta.
Não havia ninguém nesse mundo que ela acreditasse mais do que nele. Desde sempre, ele sempre fora seu porto-seguro, o irmão zeloso que ajudava com as lições de casa, ensinando principalmente matemática - que ela era péssima. Fora que ele também sempre incentivava seus sonhos, por mais impossíveis que eles realmente fossem. Desse modo, Soo-Ji sempre retribuiu apoiando o irmão em tudo o que ele planejava e que fosse para o bem dele.
Apesar de ter apenas 7 anos, ela não era tola. Podia ser sonhadora e otimista, mas conseguia compreender que sua família era diferente da família de seus coleguinhas da escola, por exemplo. Não tinham um pai para contar, não tinha mais a mãe e a avó fazia o que podia. Soo-Ji era uma garota consciente e evitava levar desejos materiais ou atitudes mimadas para o irmão. Sentia que ele já carregava peso demais nas costas e não desejava ser mais um.
Quando o irmão comentou sobre a comida, ela meneou positivamente e se ergueu ao lado dele.
- Vou pedir gelo pra vizinha...Eu já volto.
Gelo era de graça e, apesar da fama da família, Soo-Ji sempre foi muito amável com todos. Os vizinhos gostavam dela e, bom, Jae-Ki sabia que o pai tinha se aproveitado disso algumas vezes para conseguir dinheiro para seus vícios. Já chegou a dizer que a menina estava doente e precisava de remédios apenas para conseguir uma grana de alguém de bom coração. Isso só piorava o clima que aquela casa tinha, mas Soo-Ji ainda era uma luz ali dentro.
Jae-Ki era um cara otimista. Realmente acreditou que a avó tinha deixado alguma coisa...
Que engano.
A avó mal tinha tempo para tomar café da manhã, não seria ela quem prepararia comida para as crianças. O garoto que se virasse! Além do mais, Soo-Ji já sabia fazer um arroz básico. Jae-Ki não encontraria muita coisa na geladeira, eram apenas potes e mais potes quase vazios. Mas se juntasse tudo e misturasse com o macarrão intsantâneo, podia quase dizer que era um Rámen tradicional.
Soo-Ji logo voltou com gelo que uma vizinha empregou.
- Olha o que a Senhora Yang me deu, gelo e leite de soja! - Mostrou com bastante orgulho. - Aqui, bota no olho. Eu vou te ajudar a fazer a comida!
Bateu palmas animadas e começou a ajeitar os ingredientes para a refeição simples que seria o dejejum deles.
- Oppa, podemos ir à pracinha hoje? Eu queria ir no balanço e ver a janela daquela escola de ballet...Elas dançam tão bonito...
- Oppa... - Ela falou num fiozinho de voz quando se afastou um pouco e permitiu que Jae-Ki limpasse as lágrimas. - Eu sei que você é foiti, maisi eu fiquei assustada...E preocupada...
Fungou mais e ainda tremia vez ou outra pelos espasmos, mas começava a se recuperar. Tossiu um pouco e o rosto como um todo estava bem vermelho. Ela encarou o irmão fazendo um bicão enquanto ouvia aquelas promessas de Jae-Ki. Meneava positivamente e, pouco a pouco, deixava aquele susto passar. Tudo o que o irmão dizia, ela considerava como verdade absoluta.
Não havia ninguém nesse mundo que ela acreditasse mais do que nele. Desde sempre, ele sempre fora seu porto-seguro, o irmão zeloso que ajudava com as lições de casa, ensinando principalmente matemática - que ela era péssima. Fora que ele também sempre incentivava seus sonhos, por mais impossíveis que eles realmente fossem. Desse modo, Soo-Ji sempre retribuiu apoiando o irmão em tudo o que ele planejava e que fosse para o bem dele.
Apesar de ter apenas 7 anos, ela não era tola. Podia ser sonhadora e otimista, mas conseguia compreender que sua família era diferente da família de seus coleguinhas da escola, por exemplo. Não tinham um pai para contar, não tinha mais a mãe e a avó fazia o que podia. Soo-Ji era uma garota consciente e evitava levar desejos materiais ou atitudes mimadas para o irmão. Sentia que ele já carregava peso demais nas costas e não desejava ser mais um.
Quando o irmão comentou sobre a comida, ela meneou positivamente e se ergueu ao lado dele.
- Vou pedir gelo pra vizinha...Eu já volto.
Gelo era de graça e, apesar da fama da família, Soo-Ji sempre foi muito amável com todos. Os vizinhos gostavam dela e, bom, Jae-Ki sabia que o pai tinha se aproveitado disso algumas vezes para conseguir dinheiro para seus vícios. Já chegou a dizer que a menina estava doente e precisava de remédios apenas para conseguir uma grana de alguém de bom coração. Isso só piorava o clima que aquela casa tinha, mas Soo-Ji ainda era uma luz ali dentro.
Jae-Ki era um cara otimista. Realmente acreditou que a avó tinha deixado alguma coisa...
Que engano.
A avó mal tinha tempo para tomar café da manhã, não seria ela quem prepararia comida para as crianças. O garoto que se virasse! Além do mais, Soo-Ji já sabia fazer um arroz básico. Jae-Ki não encontraria muita coisa na geladeira, eram apenas potes e mais potes quase vazios. Mas se juntasse tudo e misturasse com o macarrão intsantâneo, podia quase dizer que era um Rámen tradicional.
Soo-Ji logo voltou com gelo que uma vizinha empregou.
- Olha o que a Senhora Yang me deu, gelo e leite de soja! - Mostrou com bastante orgulho. - Aqui, bota no olho. Eu vou te ajudar a fazer a comida!
Bateu palmas animadas e começou a ajeitar os ingredientes para a refeição simples que seria o dejejum deles.
- Oppa, podemos ir à pracinha hoje? Eu queria ir no balanço e ver a janela daquela escola de ballet...Elas dançam tão bonito...
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- Mensagem nº4
Re: Song Jae-Ki
Jae-ki retribuiu o abraço apertado da irmã, enquanto tentava consolá-la também. Foi difícil enxugar suas lágrimas dessa vez, porque ela estava até soluçando. Quando ela parecia mais calma e teve a ideia de buscar gelo na vizinha, Jae-ki exclamou:
Era verdade o que disse, apesar dela ser muito nova, Soo-ji fazia muitas coisas avançadas para sua idade, os dois praticamente cuidavam um do outro. Quando procurava por comida pelos armários, suspirou ao ver que sua avó não tinha deixado nada, mas deveria ter imaginado isso. Infelizmente ele não era dos melhores cozinheiros, quando chegava a fazer algo, era simples e nunca ficava com um sabor de comida decente, como um ovo que cozinhou demais, um arroz meio queimado ou salgado demais, isso quando não virava um tipo de mingau. E mesmo assim comia, nunca desperdiçava comida, desperdício era algo que nunca fazia. Ainda bem que era diferente com Soo-ji, a garotinha era bem mais nova, mas era boa em fazer arroz. O que ele era naturalmente bom em matemática, definitivamente não era na cozinha.
Ele separou os poucos potes em que encontrou restos de comida. Já sabia que teria que fazer compras da próxima vez que recebesse algum dinheiro, então mais uma vez não poderia comprar algo para Soo-ji. Começou a cogitar que talvez pudesse se esforçar em comer menos, assim a comida não acabaria tão rápido. Dos três da casa, ele era o que mais comia, praticamente o dobro. Entretanto, logo se lembrou que não podia arriscar algo assim, precisava de energia para as brigas na madrugada, se falhasse seria perigoso e ele tinha que cumprir a promessa que fez a irmã.
Soo-ji voltou com o gelo e mais uma coisa, Jae-ki sempre se surpreendia com a habilidade dela de conseguir as coisas. Ele sorriu para irmã como se fosse algo muito incrível:
- Ahssa! Eu tenho a melhor irmã. Já me sinto bem melhor só de pensar na comida, e por sua causa esse machucado vai se curar rápido - Se encostou em um dos armários, colocou o gelo no olho com o roxo e sorriu ao vê-la começando a preparar uma refeição para os dois.
Riu de si mesmo ao se lembrar de como tinha conseguido aquele olho roxo. "Que patético, eu não presto" - Pensou arrependido ainda por ter feito a irmã se desesperar. Ela não merecia esse tipo de coisa, estava lá sempre tentando ajudá-lo, mesmo tão nova. Ás vezes até esquecia do quanto ela era jovem, por causa da esperteza dela. Despertou dos seus pensamentos quando Soo-ji lhe fez um pedido. Depois que ela completou com um comentário sobre o ballet, ele sentiu seu coração apertar. Ficou sentido por não poder pagar aulas de ballet para ela. Achava isso muito injusto, para ele Soo-ji era uma garota incrível que estava desperdiçando seu brilho em um lugar tão ruim como a casa deles. Uma garota nem devia viver em condições assim, pensava ele. Ainda com a culpa apertando no peito, respondeu a observando com um olho só, o outro estava tapado com gelo:
- Pode, eu te levo. Se minha irmã quer ir no balanço, ela vai. Não vou deixar nenhum pirralho te tirar de lá. Ash, eu sei como são aqueles dondongori*, eu vi outra vez um deles empurrando a filha da vizinha. Ele que tente chegar perto de você para ver o que acontece.
Jae-ki abaixou um pouco a cabeça e completou com a voz carregada de culpa:
- Ei, Soo-jiya... Eu vou tentar não te preocupar mais, eu prometo que vou pensar em algum jeito e... Tem certeza que gosta de ver aquelas garotas dançando? É tão chato... Se você gostasse de lutar, eu te ensinava hapkido.
O garoto riu um pouco para fazer graça para irmã:
- Se quiser eu te ensino um golpes, assim nenhum moleque vai se meter com você, a super Soo-ji! - Mas em seguida falou sério - Eu queria poder te colocar naquela escola de ballet... Você queria não é? Se fosse você, não seria chato. Eu não tenho como, mas também prometo pensar nisso, só não sei vou conseguir, mas eu vou pensar! Eu sou seu oppa e preciso encontrar uma forma... Nem que demore alguns anos...
Jae-ki coçou a cabeça com a mão livre, estava preocupado. Parte do gelo derretido escorria pelo seu rosto. Ele realmente tentaria encontrar alguma aula de ballet que fosse grátis. Embora soubesse que isso seria quase impossível, ainda tinha as roupas que eram muito caras. Mas de alguma forma ele era otimista e pensava que mesmo que demorasse anos, acharia uma forma de ganhar dinheiro e mudar a vida da irmã. Ela merecia muito. Isso o fez se lembrar daquela prova de novo, seu estômago revirou por causa da ansiedade.
*Pedaço de merda
- Uwaaaaa, eu não sei o que faria sem você. |
Ele separou os poucos potes em que encontrou restos de comida. Já sabia que teria que fazer compras da próxima vez que recebesse algum dinheiro, então mais uma vez não poderia comprar algo para Soo-ji. Começou a cogitar que talvez pudesse se esforçar em comer menos, assim a comida não acabaria tão rápido. Dos três da casa, ele era o que mais comia, praticamente o dobro. Entretanto, logo se lembrou que não podia arriscar algo assim, precisava de energia para as brigas na madrugada, se falhasse seria perigoso e ele tinha que cumprir a promessa que fez a irmã.
Soo-ji voltou com o gelo e mais uma coisa, Jae-ki sempre se surpreendia com a habilidade dela de conseguir as coisas. Ele sorriu para irmã como se fosse algo muito incrível:
- Ahssa! Eu tenho a melhor irmã. Já me sinto bem melhor só de pensar na comida, e por sua causa esse machucado vai se curar rápido - Se encostou em um dos armários, colocou o gelo no olho com o roxo e sorriu ao vê-la começando a preparar uma refeição para os dois.
Riu de si mesmo ao se lembrar de como tinha conseguido aquele olho roxo. "Que patético, eu não presto" - Pensou arrependido ainda por ter feito a irmã se desesperar. Ela não merecia esse tipo de coisa, estava lá sempre tentando ajudá-lo, mesmo tão nova. Ás vezes até esquecia do quanto ela era jovem, por causa da esperteza dela. Despertou dos seus pensamentos quando Soo-ji lhe fez um pedido. Depois que ela completou com um comentário sobre o ballet, ele sentiu seu coração apertar. Ficou sentido por não poder pagar aulas de ballet para ela. Achava isso muito injusto, para ele Soo-ji era uma garota incrível que estava desperdiçando seu brilho em um lugar tão ruim como a casa deles. Uma garota nem devia viver em condições assim, pensava ele. Ainda com a culpa apertando no peito, respondeu a observando com um olho só, o outro estava tapado com gelo:
- Pode, eu te levo. Se minha irmã quer ir no balanço, ela vai. Não vou deixar nenhum pirralho te tirar de lá. Ash, eu sei como são aqueles dondongori*, eu vi outra vez um deles empurrando a filha da vizinha. Ele que tente chegar perto de você para ver o que acontece.
Jae-ki abaixou um pouco a cabeça e completou com a voz carregada de culpa:
- Ei, Soo-jiya... Eu vou tentar não te preocupar mais, eu prometo que vou pensar em algum jeito e... Tem certeza que gosta de ver aquelas garotas dançando? É tão chato... Se você gostasse de lutar, eu te ensinava hapkido.
O garoto riu um pouco para fazer graça para irmã:
- Se quiser eu te ensino um golpes, assim nenhum moleque vai se meter com você, a super Soo-ji! - Mas em seguida falou sério - Eu queria poder te colocar naquela escola de ballet... Você queria não é? Se fosse você, não seria chato. Eu não tenho como, mas também prometo pensar nisso, só não sei vou conseguir, mas eu vou pensar! Eu sou seu oppa e preciso encontrar uma forma... Nem que demore alguns anos...
Jae-ki coçou a cabeça com a mão livre, estava preocupado. Parte do gelo derretido escorria pelo seu rosto. Ele realmente tentaria encontrar alguma aula de ballet que fosse grátis. Embora soubesse que isso seria quase impossível, ainda tinha as roupas que eram muito caras. Mas de alguma forma ele era otimista e pensava que mesmo que demorasse anos, acharia uma forma de ganhar dinheiro e mudar a vida da irmã. Ela merecia muito. Isso o fez se lembrar daquela prova de novo, seu estômago revirou por causa da ansiedade.
*Pedaço de merda
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Re: Song Jae-Ki
Soo-Ji ficou bem feliz quando escutou que o irmão a levaria. Onde eles moravam, não tinha muita área de lazer. Eles frequentemente estavam perambulando por bairros um pouco melhores e, foi numa dessas, que a garotinha se encantou por um prédio que dava para ver parte da aula de ballet. A visão ficava ainda melhor se ela balançasse bem alto no balanço - quase como se pudesse voar e entrar na sala. Obviamente isso só era possível nos sonhos da menina.
Apesar de não ser o bairro mais caro ou chique de Seul - era clásse média/ média baixa - eles não teriam condições de pagar pelas aulas.
Portanto, eles teriam que comer bem rápido se quisessem chegar até a praça e ver um pouco da aula antes que acabasse. No fim, era muito melhor ficar andando por aí do que preso naquela casa. Fora que depois poderiam se encontrar com a avó e ajudar a vender os produtos dela ou a desmontar a barraca. A praça que Soo-Ji gostava não ficava muito longe do ponto da avó deles.
Antes que fossem, contudo, ainda precisavam preparar aquela pequena refeição. Soo-Ji era habilidosa, pelo menos era melhor do que Jae-Ki nesse sentido. Ela consertava o que ele fazia de errado e só parou quando o ouviu xingando. Encarou o irmão por um instante, como se o repreendesse, mas meneou negativamente.
- Eu não brinco com ele, oppa. Não se preocupe. E também prefiro ir naquela praça perto da Halmoni...
Acompanhou o irmão com o olhar e tombou um pouco a cabeça.
- Não é chato. É rosa... - Levou as duas mãos até as bochechas, com os olhinhos brilhando. - É rosa e tem saia e coque...e...e...isso. É lindo!!
Disse ainda apaixonada pela imagem.
- Ah, hapkido... - Não pareceu tão animada quanto antes, mas logo disse. - Pode ser legal também! Será legal aprender com oppa!
O interessante era que Soo-Ji não fazia nenhuma exigência, nem implorava pelas aulas. Ouviu a promessa do irmão e sorriu de modo gentil, parecendo animada e voltando a cortar os ingredientes para a mistura deles. Jae-Ki sabia que, no fundo, Soo-Ji entendia a real situação deles. E que seu desejo era um sonho quase impossível.
Os irmãos ainda precisaram arrumar a casa e se ajeitarem antes de ir para a rua. O olho de Jae-Ki ainda estava bem feio e chamava atenção de algumas pessoas que passavam por eles. Já Soo-Ji usava um macaquinho jeans, meio surrado, uma blusa branca de manga curta e tenis nos pés. O cabelo foi preso em dois coquinhos como estava na moda, segundo ela.
O balanço estava bem tranquilo e as árvores da praça impediam que o calor fosse um obstáculo para as brincadeiras. Soo-Ji balançou bastante vendo alguns relances da aula que acontecida. As janelas eram grandes e umas duas garotinhas entre 6 e 9 anos apareciam vez ou outra. Quando a aula acabou, Soo-Ji perdeu um pouco o interesse pelo balanço e preferiu ficar brincando em outros brinquedos, mostrando a Jae-Ki o que conseguia fazer no trepa-trepa, ficando de cabeça para baixo.
As menininhas da aula já tinham ido embora junto de seus parentes. Todas usavam aquelas roupinhas bem femininas e pareciam extremamente feliz. Quando o movimento já tinha acabado, uma garota - não tão garotinha - surgiu. Por um instante, a presença dela foi até capaz de tirar a atenção de Jae-Ki - e de outros rapazes que passavam. Sua postura era perfeita, mas sua presença era impactante. O rosto era de boneca, desenhado. Só havia um pouco de protetor solar ali. O cabelo estava preso num rabo de cavalo e ela carregava uma bolsa média, tipica de esportistas.
Seus trajes eram casuais, bem simples: Era um macacão justo preto e uma blusa mais larga com estampa de ballet. Uma das mangas caía pelo ombro, dando um charme e mostrando um pedaço da parte de cima de seu macacão.
Pegou o celular, parando de andar para mexer nele.
O problema é que ela não tinha chamado atenção só pela beleza. Aquele bairro não era lá dos mais seguros. pelo menos não ultimamente. E, mesmo com o olho ruim, Jae-Ki veria dois caras indicando a menina com a cabeça. Eles se aproximaram de forma rápida e precisa e enquanto um arrancava o celular dela, o outro puxava sua bolsa.
- YA!!!! - Ela gritou na mesma hora e começou a correr atrás dos dois sem se intimidar. - VOLTA AQUI!
Apesar de não ser o bairro mais caro ou chique de Seul - era clásse média/ média baixa - eles não teriam condições de pagar pelas aulas.
Portanto, eles teriam que comer bem rápido se quisessem chegar até a praça e ver um pouco da aula antes que acabasse. No fim, era muito melhor ficar andando por aí do que preso naquela casa. Fora que depois poderiam se encontrar com a avó e ajudar a vender os produtos dela ou a desmontar a barraca. A praça que Soo-Ji gostava não ficava muito longe do ponto da avó deles.
Antes que fossem, contudo, ainda precisavam preparar aquela pequena refeição. Soo-Ji era habilidosa, pelo menos era melhor do que Jae-Ki nesse sentido. Ela consertava o que ele fazia de errado e só parou quando o ouviu xingando. Encarou o irmão por um instante, como se o repreendesse, mas meneou negativamente.
- Eu não brinco com ele, oppa. Não se preocupe. E também prefiro ir naquela praça perto da Halmoni...
Acompanhou o irmão com o olhar e tombou um pouco a cabeça.
- Não é chato. É rosa... - Levou as duas mãos até as bochechas, com os olhinhos brilhando. - É rosa e tem saia e coque...e...e...isso. É lindo!!
Disse ainda apaixonada pela imagem.
- Ah, hapkido... - Não pareceu tão animada quanto antes, mas logo disse. - Pode ser legal também! Será legal aprender com oppa!
O interessante era que Soo-Ji não fazia nenhuma exigência, nem implorava pelas aulas. Ouviu a promessa do irmão e sorriu de modo gentil, parecendo animada e voltando a cortar os ingredientes para a mistura deles. Jae-Ki sabia que, no fundo, Soo-Ji entendia a real situação deles. E que seu desejo era um sonho quase impossível.
11/03/2019 (Segunda-Feira)
10:20 a.m.
10:20 a.m.
Os irmãos ainda precisaram arrumar a casa e se ajeitarem antes de ir para a rua. O olho de Jae-Ki ainda estava bem feio e chamava atenção de algumas pessoas que passavam por eles. Já Soo-Ji usava um macaquinho jeans, meio surrado, uma blusa branca de manga curta e tenis nos pés. O cabelo foi preso em dois coquinhos como estava na moda, segundo ela.
O balanço estava bem tranquilo e as árvores da praça impediam que o calor fosse um obstáculo para as brincadeiras. Soo-Ji balançou bastante vendo alguns relances da aula que acontecida. As janelas eram grandes e umas duas garotinhas entre 6 e 9 anos apareciam vez ou outra. Quando a aula acabou, Soo-Ji perdeu um pouco o interesse pelo balanço e preferiu ficar brincando em outros brinquedos, mostrando a Jae-Ki o que conseguia fazer no trepa-trepa, ficando de cabeça para baixo.
As menininhas da aula já tinham ido embora junto de seus parentes. Todas usavam aquelas roupinhas bem femininas e pareciam extremamente feliz. Quando o movimento já tinha acabado, uma garota - não tão garotinha - surgiu. Por um instante, a presença dela foi até capaz de tirar a atenção de Jae-Ki - e de outros rapazes que passavam. Sua postura era perfeita, mas sua presença era impactante. O rosto era de boneca, desenhado. Só havia um pouco de protetor solar ali. O cabelo estava preso num rabo de cavalo e ela carregava uma bolsa média, tipica de esportistas.
(Ideia da roupa)
Pegou o celular, parando de andar para mexer nele.
O problema é que ela não tinha chamado atenção só pela beleza. Aquele bairro não era lá dos mais seguros. pelo menos não ultimamente. E, mesmo com o olho ruim, Jae-Ki veria dois caras indicando a menina com a cabeça. Eles se aproximaram de forma rápida e precisa e enquanto um arrancava o celular dela, o outro puxava sua bolsa.
- YA!!!! - Ela gritou na mesma hora e começou a correr atrás dos dois sem se intimidar. - VOLTA AQUI!
- Gakky
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- Mensagem nº6
Re: Song Jae-Ki
Por sorte de Soo-ji, Jae-ki só iria trabalhar na parte da tarde hoje, por isso poderia levá-la onde ela queria. Quando Soo-ji lançou aquele olhar demorado para ele por causa do xingamento, se sentiu um pouco sem jeito por ter falado na frente dela. Já que Soo-ji não era os caras que ele costumava andar, mas sim uma garotinha que ele considerava acima de todos seus conhecidos. Ele a ouviu sem tirar o gelo do olho, e sorriu achando bonitinho a forma como ela falava do rosa. Jae-ki notava o quanto a irmã queria isso, mesmo que não admitisse. Não costumava ficar triste pelas coisas que não poderia ter, mas quando era com sua irmã, isso lhe doía profundamente. Também apertava seu peito saber que ela era tão consciente da realidade deles, não que fosse ruim, pois não teria mesmo como dar as coisas para ela.
Quando a refeição estava pronta, não foi preciso se esforçar para se apressar, ele era sempre um garoto esfomeado que comia bem rápido, enfiava na boca tudo de uma vez e engolia mesmo quando estava quente, mastigar era algo que fazia bem pouco. Elogiou a comida da irmã como se fosse um prato incrível, sempre fazia isso. Era seu costume achar que tudo que ela fazia era especial. Depois de se ajeitarem para ir a rua, observou a irmã andar com seus coquinhos da moda e sorriu como um irmão mais velho orgulhoso. Soo-ji estava crescendo rápido e isso o preocupava. Ele não tinha caprichado tanto no visual, pegou qualquer roupa limpa que viu depois de tomar banho no banheiro que ficava do lado de fora, a água fria ajudou a melhorar seu corpo dolorido. Dessa vez nem passou lápis no por causa do olho roxo. Mas se sentia vazio quando não fazia isso, era como se fosse sua identidade. Realmente estava precisando de um banho, já que antes de dormir apenas tinha ido deitar de cansaço, mesmo depois de uma briga suada.
- Você está linda- Elogiou a irmã antes de saírem, era comum que sempre a incentivasse em tudo.
Quando chegaram na praça, Jae-ki se sentou em algum lugar onde poderia ver a irmã de perto, agia como um guarda-costas, apesar do lugar estar bem tranquilo e fresco. Escolheu o balanço ao lado do da irmã para se sentar e observá-la de perto. Não estava nem aí se estava infligindo alguma regra de que por não ser uma criança, não poderia estar ali. Estava gostando de ter saído, era bom se distrair dos problemas de casa e da ansiedade, mesmo que por pouco tempo. Também curtia passar o tempo com a Soo-ji, ela era tudo que ele tinha de mais importante. Jae-ki não ligou para os olhares que estava atraindo por conta do seu olho roxo. Dessa vez percebeu principalmente o lugar das aulas de ballet que Soo-ji tanto tinha comentado e viu como o olhar dela ficava ao ver as garotinhas treinando. Realmente parecia um lugar que uma garota da idade dela gostaria de estar, concluiu Jae-ki. Quando Soo-ji o chamou para ver sua nova habilidade no trepa-trepa, Jae-ki sorriu e exclamou:
- Uwa! Incrível! É a super Soo-ji! Mas parece perigoso, não vá cair, hum!
Jae-ki também notou as garotinhas indo embora com seus parentes e ficou olhando curioso e diretamente para eles sem disfarçar, não tinha o costume dessas regras convencionais de que olhar demais era feio. Ficou imaginando como Soo-ji ficaria feliz ao fazer essa aulas, assim como aquelas garotinhas. "Que injusto, minha Soo-Ji merecia estar sorrindo assim" - Pensava enquanto observava de enxerido. De repente ficou surpreso ao ver a próxima que saía, a garota bonita. Toda sua atenção agora tinha se focado nela. E ao reparar na parte de cima da roupa dela que caía pelo ombro, ficou fora da realidade por alguns segundos a observando como se fosse um anjo que havia surgido de repente. Mais uma vez olhava sem disfarçar, mas a garota parecia distraída com seu celular. Quando viu aqueles dois caras se aproximarem, logo percebeu que isso não iria prestar. Foi tudo muito rápido, logo os caras já estavam a roubando. Jae-ki nem pensou, gritou para irmã:
- Soo-ji, não saía daí!
Para sua sorte, Soo-ji era muito obediente e acreditava fielmente em seus palavras. Mal terminou de gritar e Jae-ki já estava correndo como louco em direção aqueles caras, vai puxar pela roupa o que ele conseguir chegar mais perto primeiro, em seguida vai torcer o braço dele, dar uma joelhada no estomago e jogá-lo ao chão, tudo muito rápido. Se der certo, vai pegar rapidamente das mãos do cara o que ele roubou da garota e correr atrás do próximo para fazer o mesmo. Se o outro vier salvar o amigo que ele jogou no chão, Jae-ki vai usar o próprio golpe do outro contra ele e arremessá-lo ao chão também. Se eles resistirem, vai usar continuar usando seus golpes de Hapkido.
Quando a refeição estava pronta, não foi preciso se esforçar para se apressar, ele era sempre um garoto esfomeado que comia bem rápido, enfiava na boca tudo de uma vez e engolia mesmo quando estava quente, mastigar era algo que fazia bem pouco. Elogiou a comida da irmã como se fosse um prato incrível, sempre fazia isso. Era seu costume achar que tudo que ela fazia era especial. Depois de se ajeitarem para ir a rua, observou a irmã andar com seus coquinhos da moda e sorriu como um irmão mais velho orgulhoso. Soo-ji estava crescendo rápido e isso o preocupava. Ele não tinha caprichado tanto no visual, pegou qualquer roupa limpa que viu depois de tomar banho no banheiro que ficava do lado de fora, a água fria ajudou a melhorar seu corpo dolorido. Dessa vez nem passou lápis no por causa do olho roxo. Mas se sentia vazio quando não fazia isso, era como se fosse sua identidade. Realmente estava precisando de um banho, já que antes de dormir apenas tinha ido deitar de cansaço, mesmo depois de uma briga suada.
- Você está linda- Elogiou a irmã antes de saírem, era comum que sempre a incentivasse em tudo.
Quando chegaram na praça, Jae-ki se sentou em algum lugar onde poderia ver a irmã de perto, agia como um guarda-costas, apesar do lugar estar bem tranquilo e fresco. Escolheu o balanço ao lado do da irmã para se sentar e observá-la de perto. Não estava nem aí se estava infligindo alguma regra de que por não ser uma criança, não poderia estar ali. Estava gostando de ter saído, era bom se distrair dos problemas de casa e da ansiedade, mesmo que por pouco tempo. Também curtia passar o tempo com a Soo-ji, ela era tudo que ele tinha de mais importante. Jae-ki não ligou para os olhares que estava atraindo por conta do seu olho roxo. Dessa vez percebeu principalmente o lugar das aulas de ballet que Soo-ji tanto tinha comentado e viu como o olhar dela ficava ao ver as garotinhas treinando. Realmente parecia um lugar que uma garota da idade dela gostaria de estar, concluiu Jae-ki. Quando Soo-ji o chamou para ver sua nova habilidade no trepa-trepa, Jae-ki sorriu e exclamou:
- Uwa! Incrível! É a super Soo-ji! Mas parece perigoso, não vá cair, hum!
Jae-ki também notou as garotinhas indo embora com seus parentes e ficou olhando curioso e diretamente para eles sem disfarçar, não tinha o costume dessas regras convencionais de que olhar demais era feio. Ficou imaginando como Soo-ji ficaria feliz ao fazer essa aulas, assim como aquelas garotinhas. "Que injusto, minha Soo-Ji merecia estar sorrindo assim" - Pensava enquanto observava de enxerido. De repente ficou surpreso ao ver a próxima que saía, a garota bonita. Toda sua atenção agora tinha se focado nela. E ao reparar na parte de cima da roupa dela que caía pelo ombro, ficou fora da realidade por alguns segundos a observando como se fosse um anjo que havia surgido de repente. Mais uma vez olhava sem disfarçar, mas a garota parecia distraída com seu celular. Quando viu aqueles dois caras se aproximarem, logo percebeu que isso não iria prestar. Foi tudo muito rápido, logo os caras já estavam a roubando. Jae-ki nem pensou, gritou para irmã:
- Soo-ji, não saía daí!
Para sua sorte, Soo-ji era muito obediente e acreditava fielmente em seus palavras. Mal terminou de gritar e Jae-ki já estava correndo como louco em direção aqueles caras, vai puxar pela roupa o que ele conseguir chegar mais perto primeiro, em seguida vai torcer o braço dele, dar uma joelhada no estomago e jogá-lo ao chão, tudo muito rápido. Se der certo, vai pegar rapidamente das mãos do cara o que ele roubou da garota e correr atrás do próximo para fazer o mesmo. Se o outro vier salvar o amigo que ele jogou no chão, Jae-ki vai usar o próprio golpe do outro contra ele e arremessá-lo ao chão também. Se eles resistirem, vai usar continuar usando seus golpes de Hapkido.
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- Mensagem nº7
Re: Song Jae-Ki
- Não vou cair não, Oppa!! Ooh, sem as mãos!! - Soo-Ji soltou as mãos, mas estava com as pernas bem presas ao trepa-trepa. Ela deu uma risada bem gostosa e infantil antes de se colocar de pé de novo.
Começou a se esgueirar pelo macaquinho, até sair e ir pulando na direção do irmão. Ia perguntar para ele quanto tempo mais eles teriam até que ela tivesse que ficar na barraca da avó. Jae-Ki tinha trabalho à tarde e, nas férias, Soo-Ji ficava com a avó deles ajudando nas vendas. Elas até conseguiam lucrar mais por conta da empatia da menina que era bastante solícita com os clientes e já sabia fazer algumas contas simples para ajudar a avó.
Porém, ela parou no meio do caminho quando as crianças começaram a sair. Deu um suspirinho baixo e virou a cabeça para o outro lado. Até que uma garota mais velha surgiu e a menina também olhou naquela direção. Os olhos dela arregalaram quando viu a beleza dela, mas se surpreendeu com a ordem do irmão.
- Hm? Ah...Tudo bem... - Foi caminhando bonitinha até um banco e sentou-se enquanto via a correria.
A garota não tinha pensado nem meia vez quando começou a disparar atrás dos dois.
- YA!!! - Ela gritava, mas os dois eram muito mais rápidos. Além dela estar no limite de suas pernas, estava sentindo que se corresse mais, seria tomada por uma forte cãibra e perderia os dois de vista. - Minhas coisas...
Disse quase chorando. Pior do que o celular, era perder todo o equipamento que estava na bolsa em si. Quase como um milagre, ela viu alguém correndo mais rápido do que ela. Foi uma espécie de borrão que passou por ela e virou a esquina. De algum modo, ela sentiu que o rapaz estava correndo por ela, por isso seguiu mesmo que mancando um pouco. Conseguiu chegar a tempo de ver a cena que desenrolava.
Jae-Ki conseguiu agarrar o que estava segurando a bolsa primeiro. A alça da bolsa até o auxiliaria a travar o homem e não seria dificil, para alguém habilidoso como ele, virar o cara e torcê-lo. O homem - não deu para ter noção da idade dele porque tudo aconteceu rapido demais. - Tentou resistir, mas logo foi recebido uma forte joelhada que tirou seu ar e o levou ao chão. O amigo, ao invés de correr, parou e olhou para Jae-Ki. Parecia mais agressivo do que o outro e não demorou a puxar um pequeno canivete de seu bolso.
- Quer dar uma de super-heroi, é? Vou rasgar essa sua cara, garotinho!
Esse segundo homem, Jae-ki poderia dizer que ele tinha quase 30 anos e tinha aparência realmente deplorável. O tipo de homem que vivia de pequenos furtos - quem sabe grandes roubos - além de confusões e vandalismo. Seria esse tipo de homem que Jae-Ki seria ou queria ser no futuro?
O ódio rapidamente faria o sangue dele engrossar e partir para cima do homem. Apesar dele estar com uma arma branca, Jae-Ki não tomou ciência dela porque bateu e bateu muito nos caras. O celular chegou a voar para o meio da rua e, quando a menina alcançou a confusão, um carro passou por cima dele.
- Aigo... - Ela levou as mãos até a boca.
O segurança de uma das lojas afastava Jae-Ki.
- Chega, chega! Você já os pegou! Chamem a policia!
- NÃO! - A voz dela aumentou e se aproximou da confusão. Pegou a bolsa e quando viu o celular espatifado na rua, suspirou.
Aproximou-se deles. Outro homem já erguida os meliantes.
- Eu não vou fazer registro. Está tudo aqui e...
Finalmente ela olhou na direção de Jae-Ki. A cena parou por um instante enquanto eles se encaravam de igual para igual pela primeira vez. De perto ela conseguia ser ainda mais bonita e, bom, ela ficou surpresa ao encará-lo. Principalmente ao ver o olho dele roxo, que ela achou que tinha sido por sua culpa e fez um "o" com os lábios.
- Eu sinto muito...Vem...Vem
Puxou Jae-ki pelo pulso e começou a se afastar dali. Os "homens de bem" ficaram sem saber o que fazer, por isso chutaram cachorro morto e mandaram que eles não circulassem por ali de novo.
A garota misteriosa o puxava pela manga até o ponto anterior ou pelo menos até um banco.
- Eu sinto muito mesmo. Olha, eu tenho gelo! - Foi abrindo a bolsa dela e retirando de uma bolsinha termica a bolsinha de gel que dava para colocar em lugares lesionados. o dela era azul claro e tinha uma bailarina desenhada. - Aqui. Pode ficar...Aish...Está doendo muito?
Começou a se esgueirar pelo macaquinho, até sair e ir pulando na direção do irmão. Ia perguntar para ele quanto tempo mais eles teriam até que ela tivesse que ficar na barraca da avó. Jae-Ki tinha trabalho à tarde e, nas férias, Soo-Ji ficava com a avó deles ajudando nas vendas. Elas até conseguiam lucrar mais por conta da empatia da menina que era bastante solícita com os clientes e já sabia fazer algumas contas simples para ajudar a avó.
Porém, ela parou no meio do caminho quando as crianças começaram a sair. Deu um suspirinho baixo e virou a cabeça para o outro lado. Até que uma garota mais velha surgiu e a menina também olhou naquela direção. Os olhos dela arregalaram quando viu a beleza dela, mas se surpreendeu com a ordem do irmão.
- Hm? Ah...Tudo bem... - Foi caminhando bonitinha até um banco e sentou-se enquanto via a correria.
A garota não tinha pensado nem meia vez quando começou a disparar atrás dos dois.
- YA!!! - Ela gritava, mas os dois eram muito mais rápidos. Além dela estar no limite de suas pernas, estava sentindo que se corresse mais, seria tomada por uma forte cãibra e perderia os dois de vista. - Minhas coisas...
Disse quase chorando. Pior do que o celular, era perder todo o equipamento que estava na bolsa em si. Quase como um milagre, ela viu alguém correndo mais rápido do que ela. Foi uma espécie de borrão que passou por ela e virou a esquina. De algum modo, ela sentiu que o rapaz estava correndo por ela, por isso seguiu mesmo que mancando um pouco. Conseguiu chegar a tempo de ver a cena que desenrolava.
Jae-Ki conseguiu agarrar o que estava segurando a bolsa primeiro. A alça da bolsa até o auxiliaria a travar o homem e não seria dificil, para alguém habilidoso como ele, virar o cara e torcê-lo. O homem - não deu para ter noção da idade dele porque tudo aconteceu rapido demais. - Tentou resistir, mas logo foi recebido uma forte joelhada que tirou seu ar e o levou ao chão. O amigo, ao invés de correr, parou e olhou para Jae-Ki. Parecia mais agressivo do que o outro e não demorou a puxar um pequeno canivete de seu bolso.
- Quer dar uma de super-heroi, é? Vou rasgar essa sua cara, garotinho!
Esse segundo homem, Jae-ki poderia dizer que ele tinha quase 30 anos e tinha aparência realmente deplorável. O tipo de homem que vivia de pequenos furtos - quem sabe grandes roubos - além de confusões e vandalismo. Seria esse tipo de homem que Jae-Ki seria ou queria ser no futuro?
O ódio rapidamente faria o sangue dele engrossar e partir para cima do homem. Apesar dele estar com uma arma branca, Jae-Ki não tomou ciência dela porque bateu e bateu muito nos caras. O celular chegou a voar para o meio da rua e, quando a menina alcançou a confusão, um carro passou por cima dele.
- Aigo... - Ela levou as mãos até a boca.
O segurança de uma das lojas afastava Jae-Ki.
- Chega, chega! Você já os pegou! Chamem a policia!
- NÃO! - A voz dela aumentou e se aproximou da confusão. Pegou a bolsa e quando viu o celular espatifado na rua, suspirou.
Aproximou-se deles. Outro homem já erguida os meliantes.
- Eu não vou fazer registro. Está tudo aqui e...
Finalmente ela olhou na direção de Jae-Ki. A cena parou por um instante enquanto eles se encaravam de igual para igual pela primeira vez. De perto ela conseguia ser ainda mais bonita e, bom, ela ficou surpresa ao encará-lo. Principalmente ao ver o olho dele roxo, que ela achou que tinha sido por sua culpa e fez um "o" com os lábios.
- Eu sinto muito...Vem...Vem
Puxou Jae-ki pelo pulso e começou a se afastar dali. Os "homens de bem" ficaram sem saber o que fazer, por isso chutaram cachorro morto e mandaram que eles não circulassem por ali de novo.
A garota misteriosa o puxava pela manga até o ponto anterior ou pelo menos até um banco.
- Eu sinto muito mesmo. Olha, eu tenho gelo! - Foi abrindo a bolsa dela e retirando de uma bolsinha termica a bolsinha de gel que dava para colocar em lugares lesionados. o dela era azul claro e tinha uma bailarina desenhada. - Aqui. Pode ficar...Aish...Está doendo muito?
É tipo isso
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- Mensagem nº8
Re: Song Jae-Ki
Quando Soo-ji tenta sem as mãos no trepa-trepa, Jae-ki até já ia se levantar preocupado, mas ao ouvir a risada dela, ele não resiste e sorri também. Parecia tudo bem, então ele apenas pega o celular e tira uma foto dela.
- Ashhh... Você quer me matar do coração? - Reclamou rindo.
(...)
Na confusão atrás dos bandidos, Jae-ki só se concentra na luta. Ele era bom de briga e tinha experiência nisso. Mas quando aquele homem de quase 30 anos o provoca, seu sangue ferve e ele se deixa levar pela raiva. Pior é que de alguma forma aquele homem lembrava seus "amigos", embora fossem bem mais jovens, ou talvez estivesse se comparando ao homem? Já nem pensava mais no que estava acontecendo ao redor, só queria bater muito nesse desgraçado, tanto que só parou quando alguém o afastou, era o segurança de uma das lojas. Ele olhou ao redor desorientado por causa do calor da briga, o não da garota bonita chamou sua atenção. Jae-ki foi se acalmando e quando seu olhar se encontrou com o dela, ele ficou paralisado por uns instantes. Nunca tinha visto uma garota tão bonita, ficou a observando parado como se fosse um tipo de visão, ela não sabia, mas ele estava decorando o rosto dela e prestava atenção a cada detalhe como se estivesse hipnotizado.
A garota o puxou pelo pulso e ele seguiu em silêncio, tinha ficado sem palavras e ainda processava o que estava acontecendo. Jae-ki estava usando uma caça preta jeans rasgada na parte dos joelhos, um tênis preto, uma camisa larga branca e uma jaqueta quadriculada vermelha. Geralmente usava as roupas usadas que seus "amigos" davam. Dava para ver que as roupas estavam gastas. Nas orelhas, sempre os brincos de aço. Enquanto ela abria a bolsa e falava, Jae-ki só observou quieto até que ela ofereceu aquela bolsinha de gel gelada. Ainda meio distraído ele pegou o objeto e só agora tinha entendido o que ela falava. Percebeu que ela olhava em direção ao seu olho roxo e por isso riu achando engraçado o fato dela estar achando que ele havia se machucado.
- Não foi nada - Respondeu, em seguida esticou de volta a bolsinha de gel gelado para ela - Não precisa... É seu...
Ele vai aceitar se a garota insistir que ele use a bolsa de gelo. Depois Jae-ki lançou um olhar ao redor procurando por Soo-ji, ao vê-la de longe na praça, acenou para ela se aproximar. Depois voltou a atenção para garota bonita, mas sem deixar de olhar algumas vezes para irmã:
- Ashh... Seu celular... - Coçou a cabeça irritado e acabou soltando um xingamento - Aquele isekiya*... Você estava ligando para alguém vir te buscar? Eu vi você distraída no celular, devia tomar cuidado. Da próxima vez tem que usar o celular dentro de uma loja ou antes de sair da escola de ballet. Também não devia ter corrido atrás deles, acho que o mais velho tinha um canivete.
Ele pegou o próprio celular do bolso e desbloqueou a tela, em seguida ofereceu o para a garota:
- Pode usar se estiver precisando, só não tem créditos. Mas ainda dá para ligar usando o wifi.
De alguma forma ao olhar para o próprio celular quando o pegou, sentiu um aperto no peito. Tinha ganhado ele do Hyung e apesar disso ter passado pela mente dele, não queria acreditar que o celular poderia ter sido pego da mesma forma que tentaram roubar da garota. Quando Soo-ji estiver atravessando a rua para se encontrar com ele, Jae-ki vai ser afastar da garota bonita e ajudar a irmã. Depois ele volta segurando a mãozinha da irmãzinha. Se a garota bonita aceitar usar o seu celular, veria que a tela de fundo tinha uma foto de Soo-ji, uma foto bem fofinha:
*isekiya - filho da...
- Ashhh... Você quer me matar do coração? - Reclamou rindo.
(...)
Na confusão atrás dos bandidos, Jae-ki só se concentra na luta. Ele era bom de briga e tinha experiência nisso. Mas quando aquele homem de quase 30 anos o provoca, seu sangue ferve e ele se deixa levar pela raiva. Pior é que de alguma forma aquele homem lembrava seus "amigos", embora fossem bem mais jovens, ou talvez estivesse se comparando ao homem? Já nem pensava mais no que estava acontecendo ao redor, só queria bater muito nesse desgraçado, tanto que só parou quando alguém o afastou, era o segurança de uma das lojas. Ele olhou ao redor desorientado por causa do calor da briga, o não da garota bonita chamou sua atenção. Jae-ki foi se acalmando e quando seu olhar se encontrou com o dela, ele ficou paralisado por uns instantes. Nunca tinha visto uma garota tão bonita, ficou a observando parado como se fosse um tipo de visão, ela não sabia, mas ele estava decorando o rosto dela e prestava atenção a cada detalhe como se estivesse hipnotizado.
A garota o puxou pelo pulso e ele seguiu em silêncio, tinha ficado sem palavras e ainda processava o que estava acontecendo. Jae-ki estava usando uma caça preta jeans rasgada na parte dos joelhos, um tênis preto, uma camisa larga branca e uma jaqueta quadriculada vermelha. Geralmente usava as roupas usadas que seus "amigos" davam. Dava para ver que as roupas estavam gastas. Nas orelhas, sempre os brincos de aço. Enquanto ela abria a bolsa e falava, Jae-ki só observou quieto até que ela ofereceu aquela bolsinha de gel gelada. Ainda meio distraído ele pegou o objeto e só agora tinha entendido o que ela falava. Percebeu que ela olhava em direção ao seu olho roxo e por isso riu achando engraçado o fato dela estar achando que ele havia se machucado.
- Não foi nada - Respondeu, em seguida esticou de volta a bolsinha de gel gelado para ela - Não precisa... É seu...
Ele vai aceitar se a garota insistir que ele use a bolsa de gelo. Depois Jae-ki lançou um olhar ao redor procurando por Soo-ji, ao vê-la de longe na praça, acenou para ela se aproximar. Depois voltou a atenção para garota bonita, mas sem deixar de olhar algumas vezes para irmã:
- Ashh... Seu celular... - Coçou a cabeça irritado e acabou soltando um xingamento - Aquele isekiya*... Você estava ligando para alguém vir te buscar? Eu vi você distraída no celular, devia tomar cuidado. Da próxima vez tem que usar o celular dentro de uma loja ou antes de sair da escola de ballet. Também não devia ter corrido atrás deles, acho que o mais velho tinha um canivete.
Ele pegou o próprio celular do bolso e desbloqueou a tela, em seguida ofereceu o para a garota:
- Pode usar se estiver precisando, só não tem créditos. Mas ainda dá para ligar usando o wifi.
De alguma forma ao olhar para o próprio celular quando o pegou, sentiu um aperto no peito. Tinha ganhado ele do Hyung e apesar disso ter passado pela mente dele, não queria acreditar que o celular poderia ter sido pego da mesma forma que tentaram roubar da garota. Quando Soo-ji estiver atravessando a rua para se encontrar com ele, Jae-ki vai ser afastar da garota bonita e ajudar a irmã. Depois ele volta segurando a mãozinha da irmãzinha. Se a garota bonita aceitar usar o seu celular, veria que a tela de fundo tinha uma foto de Soo-ji, uma foto bem fofinha:
- Spoiler:
*isekiya - filho da...
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- Mensagem nº9
Re: Song Jae-Ki
A menina franziu as sobrancelhas, fazendo um bico meio aborrecido quando ele tentou devolver o gel para ela. Empurrou, delicadamente, de volta. As mãos deles não se tocavam, mas ela ofertava, com sinceridade, aquele gel de gelo. Era o mínimo que podia fazer depois dele tê-la ajudado daquela forma.
- Como não foi nada? Aiiish, você se machucou! Aceite, jebal...
Fechou os lábios e suspirou aliviada quando ele aceitou aquela singela "recompensa". Fechou a bolsa de novo, já se preparando para sair, mas suas mãos e pernas começavam a tremer. Agora que tinha passado toda aquela adrenalina, ela pensava nas consequencias de seus atos. Por muito pouco, não perdeu a bolsa inteira! Por muito pouco, a policia não foi chamada e ela teria que dar explicações...não pra justiça, mas EM CASA!
Chegava a ficar um pouco pálida ao pensar nisso. O celular nem chegava a ser o pior dos problemas, porque era fácil explicar. Agora explicar que estava ali? Céus...
Soo-Ji estava sentadinha onde o irmão tinha pedido, mas levantou-se quando o viu voltando com a moça bonita. No caso, quando viu a moça bonita puxando pelo casaco dele. Acenou de volta para o irmão e começou a se aproximar do meio fio, para que ele a buscasse. A moça viu de relance a interação deles, mas acabou sentando-se porque a pressão começava a cair.
O rapaz desconhecido voltou a falar com ela, mencionando o seu celular. Eun-Bi não entendeu nem metade do que ele disse, mas logo viu um celular nas mãos dela. Olhou ora para o celular, ora para o rapaz até que entendeu que ele permitia que ela usasse o celular para que concluísse o que estava fazendo. Antes que ela explicasse que não precisava, o rapaz se afastou na direção do outro lado da rua. Por um momento, ela ficou perdida, sem saber o que fazer com o celular. Até que viu que o rapaz estava buscando uma garotinha. A mesma garotinha que aparecia no fundo de tela dele.
Soo-Ji sorriu para o irmão e segurou sua mão para atravessar a rua.
- Quem é ela? - Cochichou. - Ela é bonita, oppa...
Continuava cochichando. Provavelmente Jae-Ki daria conselhos e recomendações para a irmã, mas seria prontamente ignorado, porque logo que ela se aproximou, Soo-Ji já abriu o mais iluminado dos sorrisos.
- Ooi! Eu sou a Soo-Ji! Você é muito bonita, você é uma princesa??
A garotinha tombou um pouco a cabeça. Eun-Bi arregalou os olhos, abrindo os lábios para responder, mas acabou abrindo um belo sorriso, observando a garotinha. Ela gostava de crianças e aquela parecia do tipo bem gostoso de conversar.
- Ooh, você descobriu o meu segredo! Eu acho que é porque...uma princesa reconhece a outra, não é, alteza? - E abaixou a cabeça, reverenciando a menina.
Os olhos de Soo-Ji brilharam e ela fez uma reverência como tinha aprendido no desenho da Cinderela antes de dar muitos pulinhos no mesmo lugar e apontar para a moça.
- Uma princesa, oppa! Uma princesa!! Gostei dela!!
Eun-Bi deu uma risadinha. Era bom estar diante de uma criatura tão inocente depois de um susto como aquele. Levantou-se, entregando o celular para Jae-Ki. Ela não tinha mexido em nada.
- Ahm, eu não ia ligar para ninguém. A verdade é que sou péssima com caminhos e eu estava procurando a melhor rota para o metrô. Não decorei quando vim pra cá, vim por outra saída e me disseram que tinha uma mais próxima. Não queria incomodar ninguém, por isso pesquisei...Bom..sabemos como terminou.
- Metrô? Fica perto! Vamos levá-la? Vamos levá-la!
- Ah, não, não precisa...
- Precisa sim, você é uma princesa e eu sou uma princesa. Vamos princesar até o metrô!
- Ahm...Se não incômodo. Eu agradeceria.
As bochechas dela coraram quando encarou Jae-Ki de novo e Soo-Ji ainda dava leves pulinhos no mesmo lugar.
- Como não foi nada? Aiiish, você se machucou! Aceite, jebal...
Fechou os lábios e suspirou aliviada quando ele aceitou aquela singela "recompensa". Fechou a bolsa de novo, já se preparando para sair, mas suas mãos e pernas começavam a tremer. Agora que tinha passado toda aquela adrenalina, ela pensava nas consequencias de seus atos. Por muito pouco, não perdeu a bolsa inteira! Por muito pouco, a policia não foi chamada e ela teria que dar explicações...não pra justiça, mas EM CASA!
Chegava a ficar um pouco pálida ao pensar nisso. O celular nem chegava a ser o pior dos problemas, porque era fácil explicar. Agora explicar que estava ali? Céus...
Soo-Ji estava sentadinha onde o irmão tinha pedido, mas levantou-se quando o viu voltando com a moça bonita. No caso, quando viu a moça bonita puxando pelo casaco dele. Acenou de volta para o irmão e começou a se aproximar do meio fio, para que ele a buscasse. A moça viu de relance a interação deles, mas acabou sentando-se porque a pressão começava a cair.
O rapaz desconhecido voltou a falar com ela, mencionando o seu celular. Eun-Bi não entendeu nem metade do que ele disse, mas logo viu um celular nas mãos dela. Olhou ora para o celular, ora para o rapaz até que entendeu que ele permitia que ela usasse o celular para que concluísse o que estava fazendo. Antes que ela explicasse que não precisava, o rapaz se afastou na direção do outro lado da rua. Por um momento, ela ficou perdida, sem saber o que fazer com o celular. Até que viu que o rapaz estava buscando uma garotinha. A mesma garotinha que aparecia no fundo de tela dele.
Soo-Ji sorriu para o irmão e segurou sua mão para atravessar a rua.
- Quem é ela? - Cochichou. - Ela é bonita, oppa...
Continuava cochichando. Provavelmente Jae-Ki daria conselhos e recomendações para a irmã, mas seria prontamente ignorado, porque logo que ela se aproximou, Soo-Ji já abriu o mais iluminado dos sorrisos.
- Ooi! Eu sou a Soo-Ji! Você é muito bonita, você é uma princesa??
A garotinha tombou um pouco a cabeça. Eun-Bi arregalou os olhos, abrindo os lábios para responder, mas acabou abrindo um belo sorriso, observando a garotinha. Ela gostava de crianças e aquela parecia do tipo bem gostoso de conversar.
- Ooh, você descobriu o meu segredo! Eu acho que é porque...uma princesa reconhece a outra, não é, alteza? - E abaixou a cabeça, reverenciando a menina.
Os olhos de Soo-Ji brilharam e ela fez uma reverência como tinha aprendido no desenho da Cinderela antes de dar muitos pulinhos no mesmo lugar e apontar para a moça.
- Uma princesa, oppa! Uma princesa!! Gostei dela!!
Eun-Bi deu uma risadinha. Era bom estar diante de uma criatura tão inocente depois de um susto como aquele. Levantou-se, entregando o celular para Jae-Ki. Ela não tinha mexido em nada.
- Ahm, eu não ia ligar para ninguém. A verdade é que sou péssima com caminhos e eu estava procurando a melhor rota para o metrô. Não decorei quando vim pra cá, vim por outra saída e me disseram que tinha uma mais próxima. Não queria incomodar ninguém, por isso pesquisei...Bom..sabemos como terminou.
- Metrô? Fica perto! Vamos levá-la? Vamos levá-la!
- Ah, não, não precisa...
- Precisa sim, você é uma princesa e eu sou uma princesa. Vamos princesar até o metrô!
- Ahm...Se não incômodo. Eu agradeceria.
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- Gakky
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- Mensagem nº10
Re: Song Jae-Ki
Por causa da insistência da garota, Jae-ki aceita o gel de gelo. Não achou necessário contar o motivo do seu olho roxo, estava gostando de apreciar a preocupação dela. Não era algo que acontecia com ele, então não estragaria esse breve momento em que uma garota tão bonita estava se importando com seu machucado. Deixou o celular nas mãos da moça e saiu para buscar a irmãzinha. Jae-ki estava tão preocupado em ver Soo-ji, que nem notou que a garota estava se sentindo mal. Depois segurou a mãozinha da irmãzinha e atravessou a rua com cuidado, ouviu o cochicho dela e não conseguir evitar de deixar escapar um sorriso. Também achava a garota muito bonita, tanto que ainda se sentia surpreso. Ele respondeu de volta a Soo-ji cochichando:
- Eu não sei... Deve ser a professora de ballet.. Soo-ji-ah, não vá falar isso na..
Ele ia dar algumas recomendações a irmãzinha, mas ela logo se empolgou com a garota. Jae-ki ficou observando Soo-ji e com certeza estava a achando muito bonitinha agora, mesmo que a menininha não o tivesse ouvido. Ele achava incrível a forma como Soo-ji via o mundo, embora também concordasse em particular que aquela garota poderia se igualar facilmente a beleza de uma princesa. Nenhum garota de sua escola era assim tão linda.
Quando a desconhecida respondeu sua irmã daquele jeito tão carinhosa, Jae-ki ficou observando com um sorriso bobo no rosto. Para ele, quem tratasse sua irmã daquele jeito a ponto de fazê-la dar aqueles pulinhos de felicidade, ganhava o seu respeito. Tratar Soo-ji bem, era em sua concepção o mesmo que tratar ele bem, ou até melhor. Jae-ki lançou um olhar para irmã quando esta falou com ele, mas o garoto só riu e concordou com a cabeça, não era timidez, só que a garota bonita estava chamando muito sua atenção agora.
Pegou o celular de volta e guardou no bolso, mas sem deixar de prestar atenção as palavras da garota bonita. Antes que ele pudesse responder, Soo-ji já tinha feito isso e acabou se resolvendo sozinha com a moça o que fariam. " Princesar? Ahh Soo-ji, valeu por essa, sempre me ajudando" - pensou naquele momento. Jae-ki só precisou confirmar:
- Não atrapalha, não é bom andar sozinha sem saber para onde está indo... Aqueles cretinos podem querer se vingar se te verem sozinha.
Jae-ki notou as bochechas dela corarem, sem jeito mordeu o próprio lábio inferior, ao fazer isso sua pintinha que ficava em baixo da boca ficou mais visível. Esta manhã com certeza estava mais agradável do que ele pensou que seria. Colocou o gel gelado que havia ganhado no olho roxo e seguiu com Soo-ji e a garota. Enquanto caminhavam, ele explicou o caminho para ela e pontos de referência que poderiam ser uteis para se localizar. Como ela havia sido tão gentil com a irmã, Jae-ki já a considerava uma garota legal, na verdade mais que isso, pois para ele, ela estava mesmo parecendo como um anjo. Ele sentia que havia ganhado mais do que poderia prever, por causa de Soo-ji poderia ficar mais um tempo com a "princesa", mesmo que não a visse nunca mais, valeria a pena.
- Você é professora da escola de ballet? - Perguntou curioso durante o caminho - A Soo-ji me pediu para vir na praça porque queria ver as garotas dançarem, não é Soo-ji-ah?
Afagou os cabelos da irmã e continuou:
- Por que não chamou a polícia?
Ás vezes Jae-ki era bastante curioso e intrometido, ele também vai deixar que a irmã converse com a garota bonita. Estava tão distraído com tudo isso, que sua ansiedade e as preocupações tinham sumido pelo menos enquanto levava a moça para o metrô.
- Eu não sei... Deve ser a professora de ballet.. Soo-ji-ah, não vá falar isso na..
Ele ia dar algumas recomendações a irmãzinha, mas ela logo se empolgou com a garota. Jae-ki ficou observando Soo-ji e com certeza estava a achando muito bonitinha agora, mesmo que a menininha não o tivesse ouvido. Ele achava incrível a forma como Soo-ji via o mundo, embora também concordasse em particular que aquela garota poderia se igualar facilmente a beleza de uma princesa. Nenhum garota de sua escola era assim tão linda.
Quando a desconhecida respondeu sua irmã daquele jeito tão carinhosa, Jae-ki ficou observando com um sorriso bobo no rosto. Para ele, quem tratasse sua irmã daquele jeito a ponto de fazê-la dar aqueles pulinhos de felicidade, ganhava o seu respeito. Tratar Soo-ji bem, era em sua concepção o mesmo que tratar ele bem, ou até melhor. Jae-ki lançou um olhar para irmã quando esta falou com ele, mas o garoto só riu e concordou com a cabeça, não era timidez, só que a garota bonita estava chamando muito sua atenção agora.
Pegou o celular de volta e guardou no bolso, mas sem deixar de prestar atenção as palavras da garota bonita. Antes que ele pudesse responder, Soo-ji já tinha feito isso e acabou se resolvendo sozinha com a moça o que fariam. " Princesar? Ahh Soo-ji, valeu por essa, sempre me ajudando" - pensou naquele momento. Jae-ki só precisou confirmar:
- Não atrapalha, não é bom andar sozinha sem saber para onde está indo... Aqueles cretinos podem querer se vingar se te verem sozinha.
Jae-ki notou as bochechas dela corarem, sem jeito mordeu o próprio lábio inferior, ao fazer isso sua pintinha que ficava em baixo da boca ficou mais visível. Esta manhã com certeza estava mais agradável do que ele pensou que seria. Colocou o gel gelado que havia ganhado no olho roxo e seguiu com Soo-ji e a garota. Enquanto caminhavam, ele explicou o caminho para ela e pontos de referência que poderiam ser uteis para se localizar. Como ela havia sido tão gentil com a irmã, Jae-ki já a considerava uma garota legal, na verdade mais que isso, pois para ele, ela estava mesmo parecendo como um anjo. Ele sentia que havia ganhado mais do que poderia prever, por causa de Soo-ji poderia ficar mais um tempo com a "princesa", mesmo que não a visse nunca mais, valeria a pena.
- Você é professora da escola de ballet? - Perguntou curioso durante o caminho - A Soo-ji me pediu para vir na praça porque queria ver as garotas dançarem, não é Soo-ji-ah?
Afagou os cabelos da irmã e continuou:
- Por que não chamou a polícia?
Ás vezes Jae-ki era bastante curioso e intrometido, ele também vai deixar que a irmã converse com a garota bonita. Estava tão distraído com tudo isso, que sua ansiedade e as preocupações tinham sumido pelo menos enquanto levava a moça para o metrô.
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- Mensagem nº11
Re: Song Jae-Ki
A jovem olhou para Jae-Ki quando ele começou a falar. Chegou a mexer um pouco as sobrancelhas, surpreendendo-se e corando mais ainda com a expressão dele - a forma como ele mordeu o próprio lábio inferior. Logo ela desviou o olhar para a garotinha que meneava positivamente, fazendo uns olhinhos de gato pidão.
- É vudade...
Ainda fez um beicinho. A jovem acabou sorrindo e então aceitou a proposta de seguirem juntos até o metrô. Soo-Ji estava entre os dois, ainda segurando a mão do irmão e olhando para cima, vendo as trocas de olhares dos dois. A menina sentia que via um dos desenhos que tanto adorava acontecendo bem diante de seus olhos. Era tão mágico! Até porque, a mente dela tinha uma imaginação fértil e o cenário realmente ganhava algo de lúdico, como se estivesse num reino magico.
Vez ou outra, a menina olhava na direção de Soo-Ji e sorria para ela, a achando extremamente graciosa e fofinha. Mas ela evitava ao máximo olhar para Jae-Ki porque não conseguia controlar suas expressões e não gostava disso. Sempre criticou gente assim, não era confortável estar nessa situação.
- Ahm...Tipo isso. - Ela respondeu de forma vaga, mas logo complementou. - Estou de modo temporário, como assistente. Só terei até o fim de Março, porque logo as aulas voltam e não terei tempo.
Fez uma careta, mas diante do comentário dele, olhou para Soo-ji de novo.
- Voce gosta?
- Não, não, eu adoooro... - Levou a mãozinha livre até a bochecha. - Elas são tão lindas e certinhas. É o meu sonho usar uma roupa daquelas, um dia.
- Então você é uma princesa bailarina?
- Siiiim
- Hahaha que linda. - A menina fez um carinho na cabeça dela. Foi um pouco depois de Jae-Ki afagar a cabecinha da menina também.
Quando à pergunta de Jae-Ki, a jovem ficou um pouco sem graça.
- Porque...Eu fiquei um pouco nervosa e não queria aborrecer meus pais também. Bom, eu queria continuar dando as aulas e se eles soubessem que passei por isso logo no primeiro dia, talvez eu não pudesse voltar.
Disse parte da verdade. E não soube exatamente porquê tinha se justificado ao rapaz. O trio continuou andando até que ela pensou no caso de Soo-ji de novo. Apesar de ter muita vontade de matriculá-la na escola, ela não podia fazer isso por hora...Mas tinha algo que ela podia fazer. Parou, então, no meio da calçada, já bem próximos ao metrô. Indicou um banco de novo e ela parou, abrindo a bolsa uma segunda vez. De lá, ela tirou um objeto que fez Soo-Ji levar as duas mãos até as bochechas, fazendo um "o". Era uma linda rede para coques, uma das caracteristicas de bailarinas.
- Que liiindo
- Você gostou? É seu!
- Meeeu??
- Aham... - Ela entregou.
- Oppa... - Mostrou a redinha para o irmão com os olhos cheios de lágrimas. O queixinho tremeu e ela correu na direção da moça, se jogando nos braços dela e abraçando. - Muito obrigada!! É o presente mais lindo que já ganhei na minha vida, princesa! Eu vou guardar pra sempre, sempre, sempre!
A bailarina ficou completamente sem graça, arregalando os olhos, mas retribuiu ao abraço.
O metrô não estava muito longe dali, mas aquele tinha sido um encontro que deixaria suas marcas. Não demorou muito para que a bailarina se despedisse dos dois com um aceno antes de se misturar à multidão e partir. As únicas coisas que eles tinham de recordação eram o gelo e a rede para cabelo.
Isso tudo mexeu com os horários de Jae-Ki. Agora ele precisava correr para deixar a irmã com a avó e seguir até seu trabalho.
Jae-Ki tinha um ritmo muito puxado de trabalho. Apesar da loja parecer colorida e legal, ela escravizava para valer seus funcionários, porque pagavam muito pouco para o tanto trabalho que tinha. O rapaz era entregador, mas às vezes estava na limpeza ou ajudando a fritar os frangos. Tinham mais cinco pessoas ali dentro, além do gerente que era um homem insuportável.
Porém, nada tiraria a alegria de Jae-Ki.
Até porque, aquele dia ainda guardava uma notícia que talvez superasse a sensação que ele tiveram com o encontro mais cedo. Enquanto trocava de roupa, o celular dele receberia uma mensagem. Era um e-mail que estava na sua caixa de entrada, o remetente era, ninguém mais, ninguém menos, que a Wangjo Daehag.
De: wangjo@daehag.com
Para: seu email.
Titúlo: Resultado Bolstas 2019.
Prezado Sr. Song Jae-ki,
É com grande alegria que informamos que você foi ADMITIDO para o ingresso no 1º Ano do Ensino Médio de 2019.
Seu responsável deve vir fazer a matrícula e pegar a lista de material até quarta-feira. A secretaria fica aberta das 10h às 17h.
Atenciosamente,
Yang Ji-Sung
Diretora Assistente
Anexado ao e-mail, também havia a classificação geral. Apenas os cinco primeiros nomes apareciam, pois eram os que importavam para Jae-Ki. Os outros nomes, dos que não foram qualificados, não eram exibidos, apenas suas notas. Para sua imensa surpresa, seus olhos não demorariam a encontrar o próprio nome - ou talvez demorassem apenas a acreditar onde estava. O primeiro nome na lista, com 100% de aprovação era o dele.
Jae-Ki tinha conseguido a bolsa zerando a prova. Ele ingressaria na escola mais tradicional da Coreia do Sul sendo aquele que acertara tudo de uma prova quase impossível como aquela.
Os outros colocados foram: Ah Se-Jeong com 97 pontos; Hwang Won-Bin com 95 pontos, empatado com Kang Woo-Jin; e Kim Sun-Hee com 93 pontos. Ao todo foram 300 alunos concorrendo às 5 vagas disponiveis para o 1º ano, sem contar com os inscritos para o 2º e 3º.
A parte boa era que ele tinha passado. Tinha conseguido.
A parte difícil era levar um responsável para fazer sua matrícula.
Gakky, conforme combinamos por wpp, você está com o diário aberto para contar como foi 1 dos outros 2 encontros que o Jae-ki teve com a Eun-Bi. Só precisa respeitar o que combinamos mesmo, mas você tá livre pra contar como foi.
- É vudade...
Ainda fez um beicinho. A jovem acabou sorrindo e então aceitou a proposta de seguirem juntos até o metrô. Soo-Ji estava entre os dois, ainda segurando a mão do irmão e olhando para cima, vendo as trocas de olhares dos dois. A menina sentia que via um dos desenhos que tanto adorava acontecendo bem diante de seus olhos. Era tão mágico! Até porque, a mente dela tinha uma imaginação fértil e o cenário realmente ganhava algo de lúdico, como se estivesse num reino magico.
Vez ou outra, a menina olhava na direção de Soo-Ji e sorria para ela, a achando extremamente graciosa e fofinha. Mas ela evitava ao máximo olhar para Jae-Ki porque não conseguia controlar suas expressões e não gostava disso. Sempre criticou gente assim, não era confortável estar nessa situação.
- Ahm...Tipo isso. - Ela respondeu de forma vaga, mas logo complementou. - Estou de modo temporário, como assistente. Só terei até o fim de Março, porque logo as aulas voltam e não terei tempo.
Fez uma careta, mas diante do comentário dele, olhou para Soo-ji de novo.
- Voce gosta?
- Não, não, eu adoooro... - Levou a mãozinha livre até a bochecha. - Elas são tão lindas e certinhas. É o meu sonho usar uma roupa daquelas, um dia.
- Então você é uma princesa bailarina?
- Siiiim
- Hahaha que linda. - A menina fez um carinho na cabeça dela. Foi um pouco depois de Jae-Ki afagar a cabecinha da menina também.
Quando à pergunta de Jae-Ki, a jovem ficou um pouco sem graça.
- Porque...Eu fiquei um pouco nervosa e não queria aborrecer meus pais também. Bom, eu queria continuar dando as aulas e se eles soubessem que passei por isso logo no primeiro dia, talvez eu não pudesse voltar.
Disse parte da verdade. E não soube exatamente porquê tinha se justificado ao rapaz. O trio continuou andando até que ela pensou no caso de Soo-ji de novo. Apesar de ter muita vontade de matriculá-la na escola, ela não podia fazer isso por hora...Mas tinha algo que ela podia fazer. Parou, então, no meio da calçada, já bem próximos ao metrô. Indicou um banco de novo e ela parou, abrindo a bolsa uma segunda vez. De lá, ela tirou um objeto que fez Soo-Ji levar as duas mãos até as bochechas, fazendo um "o". Era uma linda rede para coques, uma das caracteristicas de bailarinas.
- Que liiindo
- Você gostou? É seu!
- Meeeu??
- Aham... - Ela entregou.
- Oppa... - Mostrou a redinha para o irmão com os olhos cheios de lágrimas. O queixinho tremeu e ela correu na direção da moça, se jogando nos braços dela e abraçando. - Muito obrigada!! É o presente mais lindo que já ganhei na minha vida, princesa! Eu vou guardar pra sempre, sempre, sempre!
A bailarina ficou completamente sem graça, arregalando os olhos, mas retribuiu ao abraço.
O metrô não estava muito longe dali, mas aquele tinha sido um encontro que deixaria suas marcas. Não demorou muito para que a bailarina se despedisse dos dois com um aceno antes de se misturar à multidão e partir. As únicas coisas que eles tinham de recordação eram o gelo e a rede para cabelo.
Isso tudo mexeu com os horários de Jae-Ki. Agora ele precisava correr para deixar a irmã com a avó e seguir até seu trabalho.
11/03/2019 (Segunda-feira)
1 p.m
1 p.m
Jae-Ki tinha um ritmo muito puxado de trabalho. Apesar da loja parecer colorida e legal, ela escravizava para valer seus funcionários, porque pagavam muito pouco para o tanto trabalho que tinha. O rapaz era entregador, mas às vezes estava na limpeza ou ajudando a fritar os frangos. Tinham mais cinco pessoas ali dentro, além do gerente que era um homem insuportável.
Porém, nada tiraria a alegria de Jae-Ki.
Até porque, aquele dia ainda guardava uma notícia que talvez superasse a sensação que ele tiveram com o encontro mais cedo. Enquanto trocava de roupa, o celular dele receberia uma mensagem. Era um e-mail que estava na sua caixa de entrada, o remetente era, ninguém mais, ninguém menos, que a Wangjo Daehag.
De: wangjo@daehag.com
Para: seu email.
Titúlo: Resultado Bolstas 2019.
Prezado Sr. Song Jae-ki,
É com grande alegria que informamos que você foi ADMITIDO para o ingresso no 1º Ano do Ensino Médio de 2019.
Seu responsável deve vir fazer a matrícula e pegar a lista de material até quarta-feira. A secretaria fica aberta das 10h às 17h.
Atenciosamente,
Yang Ji-Sung
Diretora Assistente
Anexado ao e-mail, também havia a classificação geral. Apenas os cinco primeiros nomes apareciam, pois eram os que importavam para Jae-Ki. Os outros nomes, dos que não foram qualificados, não eram exibidos, apenas suas notas. Para sua imensa surpresa, seus olhos não demorariam a encontrar o próprio nome - ou talvez demorassem apenas a acreditar onde estava. O primeiro nome na lista, com 100% de aprovação era o dele.
Jae-Ki tinha conseguido a bolsa zerando a prova. Ele ingressaria na escola mais tradicional da Coreia do Sul sendo aquele que acertara tudo de uma prova quase impossível como aquela.
Os outros colocados foram: Ah Se-Jeong com 97 pontos; Hwang Won-Bin com 95 pontos, empatado com Kang Woo-Jin; e Kim Sun-Hee com 93 pontos. Ao todo foram 300 alunos concorrendo às 5 vagas disponiveis para o 1º ano, sem contar com os inscritos para o 2º e 3º.
A parte boa era que ele tinha passado. Tinha conseguido.
A parte difícil era levar um responsável para fazer sua matrícula.
Gakky, conforme combinamos por wpp, você está com o diário aberto para contar como foi 1 dos outros 2 encontros que o Jae-ki teve com a Eun-Bi. Só precisa respeitar o que combinamos mesmo, mas você tá livre pra contar como foi.
- Gakky
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- Mensagem nº12
Re: Song Jae-Ki
Enquanto levava a garota para o metrô, Jae-ki prestava atenção a cada palavra dela, principalmente quando a via interagindo com Soo-ji. Foi assim que ouviu a irmã confirmar abertamente o que ele já tinha desconfiado, Soo-ji queria mesmo ter aulas de ballet. Ele também ficou curioso pela resposta da moça sobre não ter chamado a polícia, o que ela disse fez sentido. Jae-ki até preferiu que a polícia não tivesse sido acionada, pois não teria tido esse privilégio se algo assim acontecesse. Agora ele se sentia o cara mais sortudo da praça, pois era com ele que a garota bonita estava andando.
Os três chegaram próximos a onde ficava o metrô e Jae-ki ficou curioso quando a garota indicou o banco. Ele a viu tirar um objeto da bolsa e dar para Soo-ji. Assim ficava difícil não ficar fascinado pela bailarina, ficou quase tão surpreso quanto a irmã, só não chegou a marejar como ela. Até se espantou ao ver Soo-ji abraçar a desconhecida, mas se acalmou ao ver que a bailarina correspondeu ao abraço. A garota bonita não sabia, mas quando deu aquele presente para Soo-ji, havia atingindo o ponto mais sensível do coração de Jae-ki. Para ele, não tinha como não ficar derretido com a reação da irmã, ficou a observando de novo com o sorriso bobo. Depois se abaixou para ficar na altura da irmã, colocou a mão na cinturinha dela para se apoiar, em seguida pediu para ver o presente de Soo-ji e a incentivou como um bom irmão:
- Ahssa! Um presente de uma princesa. Soo-ji, viu, você é mesmo importante, em casa vou te ajudar a guardar em lugar seguro.
Jae-ki devolveu a redinha para a irmã e enxugou as lagriminhas que estavam nos cantos dos olhinhos dela. Também colocou as mechinhas de cabelo solto dela para trás da orelha. Por ter brincando no parquinho, ela havia bagunçado um pouco o cabelo. Ele havia se surpreendido por ter ouvido de Soo-ji que aquele era o presente mais lindo da vida dela. Era incrível como as coisas tinham acontecido, pois mais cedo estava pensando em dar um presente para irmã, só não podia. Mas agora o presente praticamente foi para as mãos de Soo-ji sem que ele tivesse comprar. Quando tinha ido atrás daqueles patifes, nem imaginava que algo assim aconteceria. Encontrar essa jovem tão bonita parecia ter lhe dado muita sorte.
Ele se levantou e olhou para garota mais uma vez, ainda estava com o sorriso bobo no rosto, que escondeu contorcendo os lábios para dentro da boca. Não tinha costume de agradecer, geralmente acabava esquecendo essas obrigações sociais. Mas dessa vez envolvia Soo-ji e um "anjo", acenou para a garota quando ela foi embora, e antes que ficasse muito distante, ele se lembrou de gritar um agradecimento, que no calor do momento saiu de um jeito informal:
- Gomawo!
Depois que a jovem sumiu no meio da multidão, Jae-ki olhou para bolsa de gel por alguns instantes e riu sozinho com o fato do seu olho roxo também ter dado sorte a ele. Não sabia se a veria novamente, mas com certeza passaria por aquela praça novamente e quem sabe poderia ver de novo aquela "princesa". Ela havia sido tão gentil, principalmente com Soo-ji. Jae-ki segurou a mão de Soo-ji e foi embora rapidamente, pois tinha que trabalhar.
(...)
Jae-ki podia ter seus defeitos, mas sabia ser responsável desde muito cedo. No trabalho era sempre muito submisso, não era como os adolescente que trabalhavam para ter um dinheiro extra, sua vida dependia daquele salário pequeno e por isso tinha que se esforçar ao máximo para não ser demitido. Aguentava os foras do gerente, e até fechava os punhos com raiva, mas suportava pensando na Soo-ji, não se perdoaria se deixasse faltar comida para a irmã. Mas nesse dia em especial, se sentia mais leve e se pegava sorrindo sozinho, só não imaginava que seria ainda melhor.
De repente sentiu o celular vibrar quando vestia o uniforme. Olhou rapidamente e ao ver de que era a resposta da prova, sentiu um frio estômago. Terminou de vestir a parte de cima rapidamente e aproveitando que estava no vestiário, respirou fundo e abriu o e-mail com as mãos já geladas. Assim que viu a palavra "admitido" ficou boquiaberto e pasmo. Piscou algumas vezes e releu aquela mensagem três vezes para ter certeza. Na terceira notou melhor a parte que deveria levar o seu responsável, mas isso não importava agora. Abriu o anexo com pressa e quando viu as notas, teve um susto ao ver seu nome em primeiro lugar. "Aigo! Estou vendo certo?" - O garoto esfregou os olhos e olhou minuciosamente os outros nomes, principalmente o seu, verificando se tinha lido certo o sobrenome. Estava nervoso e extasiado, sua vontade era de gritar, pular e sair correndo contando para todos do seu resultado. "Consegui! Eu consegui!". Olhou ao redor e viu que precisaria se conter. Guardou o celular já louco para ir embora, mas deveria cumprir seu horário.
Durante todo o trabalho, não conseguia esconder o enorme sorriso no seu rosto. Sempre se esforçava para trabalhar bem, mas este dia Jae-ki estava impressionante. Trabalhava animado como nunca esteve. Na primeira entrega que precisou fazer, aproveitou para correr bem rápido, olhou para o céu sorrindo e colocou a mão no peito sentindo o coração acelerado. Sempre forçava um sorriso quando atendia os clientes, mas dessa vez os atendeu com um genuíno sorriso. Até quando precisou limpar o banheiro, o deixou brilhando como nunca. Precisava gastar sua energia de alguma forma, sentia que ia enlouquecer de tanta felicidade. Não imaginava que seria tão capaz de uma nota dessas, era verdade que as questões estavam fáceis, mas não pensou que pudesse se comparar a tantos e ainda tirar em primeiro lugar.
Apesar da felicidade, havia um pouco de preocupação, por causa de ter que levar um responsável. Podia parecer algo simples para os outros adolescentes, mas Jae-ki sabia que não seria fácil. Na sua antiga escola tinha sofrido muito por causa disso, nunca havia nenhum responsável para ir quando a direção chamava, não havia ninguém pra ir defendê-lo quando era culpado de coisas que não tinha feito. Por isso sempre acabava culpado de tudo. Entretanto, estaria disposto a tudo para fazer sua avó ou seu pai irem. Não deixaria esse oportunidade passar nem que tivesse que levar o pai arrastado, prometia a si mesmo em pensamento.Também não conseguia imaginar como sua halmoni (avó) reagiria, mas estava louco para contar a ela também, mostraria que estava certo desde o começo e que a verdade dela de que ele não passaria, não era verdade. Não deixaria que perdesse algo tão incrível. Na saída do trabalho, foi correndo para casa igual um louco, acabou até atropelando algumas pessoas no caminho, mas nem parou para se desculpar. Chegou ofegante, tirou os sapatos correndo os jogando de qualquer jeito na frente da casa e entrou igual um doido gritando por Soo-ji, não pensou na avó por enquanto, só queria a irmã agora. Quando a viu, a pegou no colo levantando ela bem alto e girando animado:
- Soo-ji! Soo-Ji! Eu consegui! Consegui! Ahssa! - Gritou, parou cansado, mas ainda a segurando no colo, olhou para irmã que devia estar espantada e completou com um sorriso largo e exausto - Eu passei Soo-ji! A prova, eu passei! E foi em primeiro lugar, eu acertei todas as questões! Todas as questões!
Os três chegaram próximos a onde ficava o metrô e Jae-ki ficou curioso quando a garota indicou o banco. Ele a viu tirar um objeto da bolsa e dar para Soo-ji. Assim ficava difícil não ficar fascinado pela bailarina, ficou quase tão surpreso quanto a irmã, só não chegou a marejar como ela. Até se espantou ao ver Soo-ji abraçar a desconhecida, mas se acalmou ao ver que a bailarina correspondeu ao abraço. A garota bonita não sabia, mas quando deu aquele presente para Soo-ji, havia atingindo o ponto mais sensível do coração de Jae-ki. Para ele, não tinha como não ficar derretido com a reação da irmã, ficou a observando de novo com o sorriso bobo. Depois se abaixou para ficar na altura da irmã, colocou a mão na cinturinha dela para se apoiar, em seguida pediu para ver o presente de Soo-ji e a incentivou como um bom irmão:
- Ahssa! Um presente de uma princesa. Soo-ji, viu, você é mesmo importante, em casa vou te ajudar a guardar em lugar seguro.
Jae-ki devolveu a redinha para a irmã e enxugou as lagriminhas que estavam nos cantos dos olhinhos dela. Também colocou as mechinhas de cabelo solto dela para trás da orelha. Por ter brincando no parquinho, ela havia bagunçado um pouco o cabelo. Ele havia se surpreendido por ter ouvido de Soo-ji que aquele era o presente mais lindo da vida dela. Era incrível como as coisas tinham acontecido, pois mais cedo estava pensando em dar um presente para irmã, só não podia. Mas agora o presente praticamente foi para as mãos de Soo-ji sem que ele tivesse comprar. Quando tinha ido atrás daqueles patifes, nem imaginava que algo assim aconteceria. Encontrar essa jovem tão bonita parecia ter lhe dado muita sorte.
Ele se levantou e olhou para garota mais uma vez, ainda estava com o sorriso bobo no rosto, que escondeu contorcendo os lábios para dentro da boca. Não tinha costume de agradecer, geralmente acabava esquecendo essas obrigações sociais. Mas dessa vez envolvia Soo-ji e um "anjo", acenou para a garota quando ela foi embora, e antes que ficasse muito distante, ele se lembrou de gritar um agradecimento, que no calor do momento saiu de um jeito informal:
- Gomawo!
Depois que a jovem sumiu no meio da multidão, Jae-ki olhou para bolsa de gel por alguns instantes e riu sozinho com o fato do seu olho roxo também ter dado sorte a ele. Não sabia se a veria novamente, mas com certeza passaria por aquela praça novamente e quem sabe poderia ver de novo aquela "princesa". Ela havia sido tão gentil, principalmente com Soo-ji. Jae-ki segurou a mão de Soo-ji e foi embora rapidamente, pois tinha que trabalhar.
(...)
Jae-ki podia ter seus defeitos, mas sabia ser responsável desde muito cedo. No trabalho era sempre muito submisso, não era como os adolescente que trabalhavam para ter um dinheiro extra, sua vida dependia daquele salário pequeno e por isso tinha que se esforçar ao máximo para não ser demitido. Aguentava os foras do gerente, e até fechava os punhos com raiva, mas suportava pensando na Soo-ji, não se perdoaria se deixasse faltar comida para a irmã. Mas nesse dia em especial, se sentia mais leve e se pegava sorrindo sozinho, só não imaginava que seria ainda melhor.
De repente sentiu o celular vibrar quando vestia o uniforme. Olhou rapidamente e ao ver de que era a resposta da prova, sentiu um frio estômago. Terminou de vestir a parte de cima rapidamente e aproveitando que estava no vestiário, respirou fundo e abriu o e-mail com as mãos já geladas. Assim que viu a palavra "admitido" ficou boquiaberto e pasmo. Piscou algumas vezes e releu aquela mensagem três vezes para ter certeza. Na terceira notou melhor a parte que deveria levar o seu responsável, mas isso não importava agora. Abriu o anexo com pressa e quando viu as notas, teve um susto ao ver seu nome em primeiro lugar. "Aigo! Estou vendo certo?" - O garoto esfregou os olhos e olhou minuciosamente os outros nomes, principalmente o seu, verificando se tinha lido certo o sobrenome. Estava nervoso e extasiado, sua vontade era de gritar, pular e sair correndo contando para todos do seu resultado. "Consegui! Eu consegui!". Olhou ao redor e viu que precisaria se conter. Guardou o celular já louco para ir embora, mas deveria cumprir seu horário.
Durante todo o trabalho, não conseguia esconder o enorme sorriso no seu rosto. Sempre se esforçava para trabalhar bem, mas este dia Jae-ki estava impressionante. Trabalhava animado como nunca esteve. Na primeira entrega que precisou fazer, aproveitou para correr bem rápido, olhou para o céu sorrindo e colocou a mão no peito sentindo o coração acelerado. Sempre forçava um sorriso quando atendia os clientes, mas dessa vez os atendeu com um genuíno sorriso. Até quando precisou limpar o banheiro, o deixou brilhando como nunca. Precisava gastar sua energia de alguma forma, sentia que ia enlouquecer de tanta felicidade. Não imaginava que seria tão capaz de uma nota dessas, era verdade que as questões estavam fáceis, mas não pensou que pudesse se comparar a tantos e ainda tirar em primeiro lugar.
Apesar da felicidade, havia um pouco de preocupação, por causa de ter que levar um responsável. Podia parecer algo simples para os outros adolescentes, mas Jae-ki sabia que não seria fácil. Na sua antiga escola tinha sofrido muito por causa disso, nunca havia nenhum responsável para ir quando a direção chamava, não havia ninguém pra ir defendê-lo quando era culpado de coisas que não tinha feito. Por isso sempre acabava culpado de tudo. Entretanto, estaria disposto a tudo para fazer sua avó ou seu pai irem. Não deixaria esse oportunidade passar nem que tivesse que levar o pai arrastado, prometia a si mesmo em pensamento.Também não conseguia imaginar como sua halmoni (avó) reagiria, mas estava louco para contar a ela também, mostraria que estava certo desde o começo e que a verdade dela de que ele não passaria, não era verdade. Não deixaria que perdesse algo tão incrível. Na saída do trabalho, foi correndo para casa igual um louco, acabou até atropelando algumas pessoas no caminho, mas nem parou para se desculpar. Chegou ofegante, tirou os sapatos correndo os jogando de qualquer jeito na frente da casa e entrou igual um doido gritando por Soo-ji, não pensou na avó por enquanto, só queria a irmã agora. Quando a viu, a pegou no colo levantando ela bem alto e girando animado:
- Soo-ji! Soo-Ji! Eu consegui! Consegui! Ahssa! - Gritou, parou cansado, mas ainda a segurando no colo, olhou para irmã que devia estar espantada e completou com um sorriso largo e exausto - Eu passei Soo-ji! A prova, eu passei! E foi em primeiro lugar, eu acertei todas as questões! Todas as questões!
- Persephone
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- Mensagem nº13
Re: Song Jae-Ki
11/03/2019 (Segunda-feira)
8 p.m.
8 p.m.
Jae-Ki tinha todos os motivos do mundo para comemorar! Aquela felicidade era dele e ninguém poderia - ou tinha o direito de - tirar! Só havia uma pessoa que ele realmente queria compartilhar aquela alegria, de modo imediato. Pois foi ela, acima de todos os outros que tinha acreditado nele desde o início.
Como o rapaz estava de bom humor e muito bem disposto, as horas passaram voando. Seu astral foi contagiante e os clientes do Fast-food ficaram mais felizes do que o normal. Pela primeira vez, desde que Jae-Ki se lembrava, ele não levou nenhum tipo de advertência ou bronca de seu gerente. Na verdade, ele recebeu um elogio. Seu carisma também contagiou aos clientes que ele fez entrega e ele conseguiu bastante gorjetas pelo dia. Pelo menos, mais do que o normal.
Quando chegou em casa daquele jeito, ele atraiu a atenção de Soo-Ji e de sua avó. A menina estava ajudando a avó a catar feijão para fazer farinha. O jantar já estava pronto, seria uma mistura de arroz com legumes de fim de feira. Soo-Ji logo se levantou, alarmada enquanto a avó, aos resmungos, também fazia isso.
- Oras, Jae-ki! Que escandâlo é esse?!
Soo-Ji ainda usava as mesmas roupas daquela manhã. Só o cabelo que estava solto ao invés de preso nos dois coquinhos. Ela já se pendurou no irmão, abraçando seu pescoço e foi arregalando os olhinhos e fazendo um "o" com a boca conforme ouvia.
- Vo-vo-você passou!?!? De vudade?!?! EM PRIMEIRO?! - O rostinho dela foi ficando cada vez mais vermelho enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. - Meu oppa é o melhor!! Eu tenho o melhor oppa do mundo!!!
Agarrou Jae-Ki e, sendo emotiva daquele jeito, ela logo começou a chorar de pura alegria.
A avô já tinha se levantado e agora limpava as mãos no avental de sua roupa. Sua expressão estava confusa conforme ouvia aquelas notícias. A expressão sempre dura dela, parecia, pouco a pouco, mudar. Não estava acreditando no que Jae-Ki estava dizendo. Ele tinha mesmo conseguido? E acertou tudo??
Era como um filme que se repetia na mente dela. Anos atrás, quando o pai de Jae-ki tinha a mesma idade, ele também tinha passado na escola técnica e dizia que seria um engenheiro muito importante. Naquela época, diferente dessa, ela tinha empregado cada moeda ganha, no futuro de seu filho. Tinha acreditado, batalhado e...no fim, olha onde tinham parado. Será que o destino era tão cruel a ponto de fazer a história se repetir?
Não queria acreditar em Jae-ki! Não queria investir em sonhos de novo!!
Porque cedo ou tarde, a realidade sempre dava um jeito de destruir tudo.
Mas...
Primeiro lugar? Com todas as questões?
A velha senhora Song estava um pouco ofegante. Não parabenizou Jae-Ki enquanto Soo-Ji estava chorando de alegria nos braços dele. Ao invés disso, ela deu as costas e foi até a "cozinha". Tamanha indiferença talvez pudesse magoar o menino. Podia ser um balde de água fria, mas logo ela retornaria com um pote fundo cheio de arroz e legumes, mas também um ovo. Bateu no ombro dele, mandando que se sentasse e entregou o pote.
- Coma, você está muito magro!
- Halmonii, você ouviu que o oppa passou?!
- Ouvi.
Soo-Ji coçou os olhos.
- Halmoni não está feliz?
- Soo-Ji! Pare de ser intrometida, olhá lá o feijão! Você não disse que ia me ajudar?
- Mas eu...
- Você não cumpre sua palavra, mocinha?
- Mas é claro! Eu sou uma princesa! - Olhou para o prato de Jae-ki e ao ver o ovo, ela sorriu. - Halmoni ficou feliz sim, até deu o ovo pro Jae-Ki!
- Aiiiish, garota! - A velha chegou a erguer a mão para dar um tapa nela, mas foi só ameaça.
Soo-Ji correu rindo até o feijão e continuou catando, sorrindo feliz da vida. A avó continuou sentada no banco, franzindo as sobrancelhas e olhando Jae-Ki de banda. Estava num misto de sentimentos, mas o fato de ter feito o prata dele já significava algo para o garoto.
- Gakky
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- Mensagem nº14
Re: Song Jae-Ki
Jae-ki retribuiu o abraço apertado de Soo-ji, ouvir a irmã chorando daquele jeito, fez seus olhos marejarem um pouco. Para ele sua irmã também tinha sido responsável por sua vitória, ela era sua força. Depois de um longo abraço apertado, o garoto colocou a menina no chão e esfregou os olhos disfarçando como se tivesse entrado poeira nos olhos. Em seguida sorriu largamente para a avó, estava louco de curiosidade para saber a reação dela. Mas a velha só deu as costas e foi para o que era considerado a cozinha, o sorriso de Jae-ki que antes estava largo, se apagou um pouco. Ainda queria entender o que a sua avó estava pensando.
Ela voltou com o pote de arroz, Jae-ki o pegou e se sentou como o pedido, mas não desgrudava os olhos da Halmoni. Dessa vez tinha um sorriso contido, apesar de estar explodindo por dentro. Estava ofegante e observou a irmã fazer as perguntas que ele também queria fazer. Quando Soo-ji fez aquele sorriso fofo ao notar o ovo, Jae-ki abriu seu sorriso novamente e piscou para garotinha, dessa vez com uma expressão implicante. Sentia que tinha vencido sua avó e que ela só não queria admitir que estava muito feliz também. Jae-ki pegou os hashis e antes de comer, provocou um pouco sua halmoni, pegou o celular e abriu no e-mail, depois o deixou em frente a avó. Sem esconder seu sorriso implicou:
- Ei halmoni, pode conferir, é verdade, eu consegui. Não vai me abraçar? - Implicou Jae-ki, sabia que sua avó fugia de demonstrações e afeto assim - Seu neto foi melhor que todos os outros, sou mais inteligente que aqueles...
Parou ao perceber que ia xingar, lançou um olhar a irmã, não podia na frente dela, riu descontraído e continuou:
- Mesmo sem professor particular, sem livros caros e mesmo sendo um vagabundo sem dinheiro, ainda fiquei em primeiro! Um dia eu vou tirar a gente desse buraco, aí você não vai ter que trabalhar mais, Halmoni.
A garoto meteu os hashi na comida e esfomeado do jeito que estava, colocou uma grande quantidade na boca. Agora ele sentia que todos os seus sonhos podiam se tornar realidade, tinha feito algo que parecia impossível para ele, por isso acreditava agora que qualquer coisa que tentasse poderia ser possível. Tiraria sua família da miséria e daria uma boa vida para Soo-ji, isso tudo porque passou na prova em primeiro lugar. Mal pensava que teria muito trabalho pela frente, mas tinha certeza que nada o iria parar agora, não deixaria ninguém tirar essa vitória dele. Enquanto mastigava, falou de boca cheia apreciando a refeição:
- Ahh, mashitta!*(gostoso) - Virou para a avó de novo, parecia um hamster com as bochechas cheias de comida, apontando para o celular continuou a falar de boca cheia - Vamos amanhã, de manhã depois das dez horas, como está escrito... - Mastigadas - É para fazer a matrícula e pegar a lista de materiais... Não sei o que pode ser isso, mas quero ir logo. Nós vamos amanhã, não é?
Jae-ki terminou de engolir aquela parte, a comida estava quente e ele até sentiu calor por causa disso. Nem esperou ouvir a resposta da avó, olhou para a irmã e perguntou animado:
- Soo-ji, você acha que tem alguma roupa que não pode usar para ir nesses lugares? Eu não conheço esses ricos... De qualquer jeito, se não me deixarem entrar, ainda posso ir outro dia, por isso tem que ser amanhã! Se algo der errado, ainda teremos outro dia.
O garoto falava como se já estivesse combinado de ir no dia seguinte fazer a matrícula. Ele voltou a encher a boca de comida e comer apressado, não demoraria muito para ele terminar aquela refeição. Ele também faria de tudo para não perder essa chance, por isso estava tão cuidadoso em planejar como iria e com tanta antecedência. Sabia que só ficaria tranquilo depois de fazer a matrícula.
Ela voltou com o pote de arroz, Jae-ki o pegou e se sentou como o pedido, mas não desgrudava os olhos da Halmoni. Dessa vez tinha um sorriso contido, apesar de estar explodindo por dentro. Estava ofegante e observou a irmã fazer as perguntas que ele também queria fazer. Quando Soo-ji fez aquele sorriso fofo ao notar o ovo, Jae-ki abriu seu sorriso novamente e piscou para garotinha, dessa vez com uma expressão implicante. Sentia que tinha vencido sua avó e que ela só não queria admitir que estava muito feliz também. Jae-ki pegou os hashis e antes de comer, provocou um pouco sua halmoni, pegou o celular e abriu no e-mail, depois o deixou em frente a avó. Sem esconder seu sorriso implicou:
- Ei halmoni, pode conferir, é verdade, eu consegui. Não vai me abraçar? - Implicou Jae-ki, sabia que sua avó fugia de demonstrações e afeto assim - Seu neto foi melhor que todos os outros, sou mais inteligente que aqueles...
Parou ao perceber que ia xingar, lançou um olhar a irmã, não podia na frente dela, riu descontraído e continuou:
- Mesmo sem professor particular, sem livros caros e mesmo sendo um vagabundo sem dinheiro, ainda fiquei em primeiro! Um dia eu vou tirar a gente desse buraco, aí você não vai ter que trabalhar mais, Halmoni.
A garoto meteu os hashi na comida e esfomeado do jeito que estava, colocou uma grande quantidade na boca. Agora ele sentia que todos os seus sonhos podiam se tornar realidade, tinha feito algo que parecia impossível para ele, por isso acreditava agora que qualquer coisa que tentasse poderia ser possível. Tiraria sua família da miséria e daria uma boa vida para Soo-ji, isso tudo porque passou na prova em primeiro lugar. Mal pensava que teria muito trabalho pela frente, mas tinha certeza que nada o iria parar agora, não deixaria ninguém tirar essa vitória dele. Enquanto mastigava, falou de boca cheia apreciando a refeição:
- Ahh, mashitta!*(gostoso) - Virou para a avó de novo, parecia um hamster com as bochechas cheias de comida, apontando para o celular continuou a falar de boca cheia - Vamos amanhã, de manhã depois das dez horas, como está escrito... - Mastigadas - É para fazer a matrícula e pegar a lista de materiais... Não sei o que pode ser isso, mas quero ir logo. Nós vamos amanhã, não é?
Jae-ki terminou de engolir aquela parte, a comida estava quente e ele até sentiu calor por causa disso. Nem esperou ouvir a resposta da avó, olhou para a irmã e perguntou animado:
- Soo-ji, você acha que tem alguma roupa que não pode usar para ir nesses lugares? Eu não conheço esses ricos... De qualquer jeito, se não me deixarem entrar, ainda posso ir outro dia, por isso tem que ser amanhã! Se algo der errado, ainda teremos outro dia.
O garoto falava como se já estivesse combinado de ir no dia seguinte fazer a matrícula. Ele voltou a encher a boca de comida e comer apressado, não demoraria muito para ele terminar aquela refeição. Ele também faria de tudo para não perder essa chance, por isso estava tão cuidadoso em planejar como iria e com tanta antecedência. Sabia que só ficaria tranquilo depois de fazer a matrícula.
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- Mensagem nº15
Re: Song Jae-Ki
A avó tinha se sentado em sua poltrona - as crianças só podiam sentar ali quando ela estava fora, porque a velha senhora considerava aquele espaço seu lugar cativo. Estava com uma expressão séria, bastante pensativa. Em certos momentos, ela parecia deixar os ombros caírem, como se estivesse presa numa memória boa.
Um outro tempo.
Outro lugar.
Outra vida.
Porque quando ela piscava e se deparava com aquele lugar onde moravam - não dava para chamar aquilo de casa - era como se a realidade simplesmente viesse e desse um tapa em sua cara. Sentia-se velha demais para isso, mas era verdade que...seu coração estava um pouco amolecido. Por um instante, seus olhos voltaram-se para Jae-ki. Fazia tempo que não o via sorrir com alguma coisa, mas aquele olho roxo logo fechou sua cara de novo.
Pegou o celular a contra-gosto e deu uma olhada. Deixou a tela bem perto da vista para conseguir enxergar direito e viu o nome dele em primeiro lugar. Ela não sabia mexer nessas tecnologias, tanto que seu telefone ainda era dos velhos. Pelo menos funcionava. Franziu as sobrancelhas e devolveu o celular para ele.
- Ainda bem que a prova não foi depois desse olho roxo, não é? Você conseguiria enxergar alguma questão, com esse olho inchado? - Tinha bastante raiva das escolhas que o neto vinha tomando. Aquela gangue não era, nem de longe, o que qualquer avó sonhava.
Conforme o discurso otimista dele crescia e velha ficava mais e mais irritada. Era tanto, tanto otimismo que ela era quase que invadida pela sensação. Mas não podia se permitir. Não podia. E, para isso, ela precisava clarear a mente do neto.
- Passar na prova não significa que seu futuro está garantido. Você ao menos tem sabe onde vai parar, Jae-Ki? Você ainda tme todo um ano pela frente, menino. E se continuar se metendo em brigas, você vai perder o que acabou de ganhar.
Então Jae-Ki a encarava com aquelas bochechas cheias. Para escapar daqueles olhos, ela se ajeitou no sofá e foi até as panelas. Serviu o de Soo-Ji dessa vez e voltou com mais uma colherada para Jae-Ki. A menininha estava fazendo um bico triste por conta do que a avó dizia, mas aceitou o prato de arroz. Os pratos não eram padronizados, cada um tinha um, porque muitos já tinham sido quebrados durante as brigas com o pai de Jae-ki e eles acabavam substituindo com o que tinham. Soo-Ji sentou-se no chão, perto de Jae-Ki e foi comendo quietinha.
- Aqui diz que tem que ser um responsável. Eu tenho que levar a carrocinha para a praça, Jae-Ki. Como é que vou trazer comida se não for trabalhar?! Aiiishaaa
Trincou os dentes. Não queria dizer na frente de Soo-Ji que o pai dela estava desaparecido há dias, porque ainda tinha sensibilidade o suficiente para poupar a menina.
- Eu vou pensar no seu caso. - Disse, por fim antes de se servir e ir comer do lado de fora.
- Hm...Vá bem bonito, oppa... - Soo-Ji respondeu com um sorriso. - Eu te ajudo a escolher as roupas amanhã...
Sorriu e abraçou a perna do irmão, apoiando a bochecha ali. A avó tinha colocado tanta comida para Jae-Ki e para Soo-Ji que sobrou para ela, apenas uma colher. Ela foi comer sozinha, do lado de fora enquanto os netos se resolviam ali dentro.
Já estava ficando tarde e era melhor que Soo-Ji fosse dormir. Como sempre, ela pedia para que o irmão trançasse seus cabelos e contasse uma história. Dessa vez, contudo, ela quis contar uma história para Jae-Ki, envolvendo uma princesa bailarina e um cavaleiro muito inteligente. Ela, obviamente, estava associando Jae-Ki à moça que eles tinham conhecido. Inventou um nome para ela, porque só agora percebeu que ainda não sabia. Não demoraria para que ela dormisse com sua boneca de segunda mão, bem quietinha.
A avó estava arrumando seus produtos para o dia seguinte e, quando percebeu que Soo-Ji dormia, ela comentou.
- Ele ainda não voltou. - Não olhou para o neto, mas sentia seu peito apertar. - Já vão fazer 3 dias... - Engoliu em seco. - Amanhã vamos procurá-lo depois da sua matrícula.
Era quase que uma condição.
Porém...meia hora depois disso - já são cerca de 23:00h -, Jae-Ki receberia a ligação do "chefe". O cara podia ter vários defeitos, mas nunca tinha faltado para com Jae-Ki, quase como ele fosse a pessoa que o chefe mais confiasse. O garoto sabia que não podia recusar as ligações dele. Mas...além disso, naquele dia, ele achou que realmente fosse importante.
Logo Jae-Ki ouviria.
- Hey, Jae. - O cara suspirou. - Eu encontrei o seu pai. Para onde você quer que eu o leve?
Um outro tempo.
Outro lugar.
Outra vida.
Porque quando ela piscava e se deparava com aquele lugar onde moravam - não dava para chamar aquilo de casa - era como se a realidade simplesmente viesse e desse um tapa em sua cara. Sentia-se velha demais para isso, mas era verdade que...seu coração estava um pouco amolecido. Por um instante, seus olhos voltaram-se para Jae-ki. Fazia tempo que não o via sorrir com alguma coisa, mas aquele olho roxo logo fechou sua cara de novo.
Pegou o celular a contra-gosto e deu uma olhada. Deixou a tela bem perto da vista para conseguir enxergar direito e viu o nome dele em primeiro lugar. Ela não sabia mexer nessas tecnologias, tanto que seu telefone ainda era dos velhos. Pelo menos funcionava. Franziu as sobrancelhas e devolveu o celular para ele.
- Ainda bem que a prova não foi depois desse olho roxo, não é? Você conseguiria enxergar alguma questão, com esse olho inchado? - Tinha bastante raiva das escolhas que o neto vinha tomando. Aquela gangue não era, nem de longe, o que qualquer avó sonhava.
Conforme o discurso otimista dele crescia e velha ficava mais e mais irritada. Era tanto, tanto otimismo que ela era quase que invadida pela sensação. Mas não podia se permitir. Não podia. E, para isso, ela precisava clarear a mente do neto.
- Passar na prova não significa que seu futuro está garantido. Você ao menos tem sabe onde vai parar, Jae-Ki? Você ainda tme todo um ano pela frente, menino. E se continuar se metendo em brigas, você vai perder o que acabou de ganhar.
Então Jae-Ki a encarava com aquelas bochechas cheias. Para escapar daqueles olhos, ela se ajeitou no sofá e foi até as panelas. Serviu o de Soo-Ji dessa vez e voltou com mais uma colherada para Jae-Ki. A menininha estava fazendo um bico triste por conta do que a avó dizia, mas aceitou o prato de arroz. Os pratos não eram padronizados, cada um tinha um, porque muitos já tinham sido quebrados durante as brigas com o pai de Jae-ki e eles acabavam substituindo com o que tinham. Soo-Ji sentou-se no chão, perto de Jae-Ki e foi comendo quietinha.
- Aqui diz que tem que ser um responsável. Eu tenho que levar a carrocinha para a praça, Jae-Ki. Como é que vou trazer comida se não for trabalhar?! Aiiishaaa
Trincou os dentes. Não queria dizer na frente de Soo-Ji que o pai dela estava desaparecido há dias, porque ainda tinha sensibilidade o suficiente para poupar a menina.
- Eu vou pensar no seu caso. - Disse, por fim antes de se servir e ir comer do lado de fora.
- Hm...Vá bem bonito, oppa... - Soo-Ji respondeu com um sorriso. - Eu te ajudo a escolher as roupas amanhã...
Sorriu e abraçou a perna do irmão, apoiando a bochecha ali. A avó tinha colocado tanta comida para Jae-Ki e para Soo-Ji que sobrou para ela, apenas uma colher. Ela foi comer sozinha, do lado de fora enquanto os netos se resolviam ali dentro.
Já estava ficando tarde e era melhor que Soo-Ji fosse dormir. Como sempre, ela pedia para que o irmão trançasse seus cabelos e contasse uma história. Dessa vez, contudo, ela quis contar uma história para Jae-Ki, envolvendo uma princesa bailarina e um cavaleiro muito inteligente. Ela, obviamente, estava associando Jae-Ki à moça que eles tinham conhecido. Inventou um nome para ela, porque só agora percebeu que ainda não sabia. Não demoraria para que ela dormisse com sua boneca de segunda mão, bem quietinha.
A avó estava arrumando seus produtos para o dia seguinte e, quando percebeu que Soo-Ji dormia, ela comentou.
- Ele ainda não voltou. - Não olhou para o neto, mas sentia seu peito apertar. - Já vão fazer 3 dias... - Engoliu em seco. - Amanhã vamos procurá-lo depois da sua matrícula.
Era quase que uma condição.
Porém...meia hora depois disso - já são cerca de 23:00h -, Jae-Ki receberia a ligação do "chefe". O cara podia ter vários defeitos, mas nunca tinha faltado para com Jae-Ki, quase como ele fosse a pessoa que o chefe mais confiasse. O garoto sabia que não podia recusar as ligações dele. Mas...além disso, naquele dia, ele achou que realmente fosse importante.
Logo Jae-Ki ouviria.
- Hey, Jae. - O cara suspirou. - Eu encontrei o seu pai. Para onde você quer que eu o leve?
- Gakky
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- Mensagem nº16
Re: Song Jae-Ki
Jae-ki ouviu os comentários da avó e fingiu que não tinha escutado, odiava ser criticado pela avó, achava que ela não se esforçava para entendê-lo, como a maioria das pessoas. Mas também não queria admitir que talvez ela estivesse realmente certa dessa vez. Estava difícil conciliar as atividades da gangue com as outras da sua vida, e com a nova escola seria ainda mais complicado. Não queria perder essa oportunidade. Também não queria mais deixar Soo-ji no meio da noite, mas ao mesmo tempo não sabia como faria para ficar sem a gangue. Eram seus amigos e ainda precisava tanto deles.
Quando ouviu a avó falar irritada sobre a parte de levar um responsável, o sorriso de Jae-ki se apagou. A velha nem deu certeza se iria, isso começou a deixar o garoto realmente irritado. O que custava ela ir até lá? Um dia sem vender não se comparava ao que ele iria ganhar estudando naquele colégio, pensou. Estava revoltado também porque nem tirando 100% na prova, sua avó demonstrava um sorriso, em vez disso só conseguia ver os pontos negativos. "Aishi, reclama dos meus amigos, mas nem quer fazer a matrícula por mim..."
Olhou para a irmã que estava sentadinha abraçando a perna dele e sorriu com a reposta dela. Já tinha acabado de comer, a envolveu com um braço e a puxou para perto, para que se aninhasse do seu lado.
- Combinado, você escolhe as minhas roupas. Hey, Soo-ji-ah, foi você que me ajudou a passar na prova, foi você torceu lembra? Acho que os anjos não conseguiram negar isso a você. Também acho que foi por isso que me fizeram inteligente, assim posso te proteger melhor.
Jae-ki riu tentando mostrar que estava tranquilo, embora não estivesse. Ele a levou para dormir e fez como ela pediu. Quando ouviu a história que ela tinha para contar, o garoto se surpreendeu como a irmã podia ser tão esperta, sempre parecia notar o que estava acontecendo ao seu redor. De alguma forma, Jae-ki gostou de ter ouvido a história, mais do que a da cinderela com certeza. Era bom sonhar de vez quando, mesmo que soubesse que para ele tudo sempre seria mais complicado na realidade. Ao ver que a irmã tinha pegado no sono, ela a beijou na testa com cuidado. Observou a irmã dormindo por alguns segundos, sempre a achava bonitinha e não enjoava disso. Foi ao armário pegar roupas mais frescas para dormir quando ouviu sua avó. Aquelas palavras fizeram seu coração apertar, era sempre difícil lidar com isso, mesmo depois de todos esses anos. Porém havia uma pequena luz no que avó disse, ela acabava de confirmar que iriam fazer a matricula. Só isso já foi capaz de deixar Jae-ki surpreso e mais tranquilo. Sobre o pai, era algo que tinha que resolver de qualquer maneira. O garoto abaixou a cabeça mostrando que concordava e disse simplesmente:
- Ok. Hamm... eu consegui mais gorjetas hoje, se está preocupada em não vender amanhã, eu posso também arrumar um bico antes da aulas para recompensar a manhã...
Suspirou aliviado, mas não disse mais nada. Sabia que palavras demais não tocam sua avó, ela era muito prática. O pior era que aquele problema vinha na mente de Jae-ki para assombra-lo, seu pai, sempre ele. O garoto decidiu ajudar sua avó a arrumar as coisas da vendinha. Foi então que sentiu o celular vibrar, ao ver quem era, suspirou, não achava que seria algo bom. Depois que atendeu ficou surpreso e respondeu:
- Aigo - Suspirou também - Valeu Hyung, você me livrou de mais uma barra, eu ia ter que procurar ele amanhã. Pode levar o velho para o QG? Já estou indo.
Jae-ki desligou o telefone e encostou a cabeça na parede, coçou os cabelos irritado. Seu sorriso de mais cedo já tinha se apagado completamente. Não sabia se isso iria impedi-lo de fazer a matrícula de manhã, provavelmente nem poderia dormir essa noite. A avó disse que teria que procurar o pai depois da matrícula, mas agora que o encontrou, não sabia como ficariam as coisas. Mais uma vez seu pai parecia estragar tudo, era como se escolhesse os piores momentos para sumir e aparecer. O garoto pegou uma jaqueta e colocou um gorro preto na cabeça.
Em seguida foi até a avó e disse em voz baixa:
- Achei o aboji, o hyung encontrou ele. Vou nessa.
Antes de sair, Jae-ki ainda preocupado, decidiu trocar mais algumas palavras com a vó, tinha medo que ela mudasse de ideia, ele estava com o olhar tenso dessa vez, aquele brilho de antes tinha desaparecido:
- Hey halmoni, não dê as costas para o seu neto. Os outros candidatos devem estar comemorando agora, e olha como vou passar a noite... Logo eu que acertei tudo, nem sei se terei algum responsável para fazer a minha matricula, não importa o que aconteça, não falhe comigo dessa vez halmoni...
O garoto deu as costas para avó e saiu pela porta, sentia-se pesado e desanimado. Era como se tivesse levado um soco da realidade. As ruas já estavam vazias por causa da hora. Jae-ki vai caminhar cabisbaixo até o QG de sua gangue, odiava ter que encontrar com seu pai. Guardava muita mágoa dele, o que poderia parecer cruel de sua parte, muitas vezes sentia vontade que o pai sumisse para sempre, porém não podia desejar isso até que fizesse 21.
Quando ouviu a avó falar irritada sobre a parte de levar um responsável, o sorriso de Jae-ki se apagou. A velha nem deu certeza se iria, isso começou a deixar o garoto realmente irritado. O que custava ela ir até lá? Um dia sem vender não se comparava ao que ele iria ganhar estudando naquele colégio, pensou. Estava revoltado também porque nem tirando 100% na prova, sua avó demonstrava um sorriso, em vez disso só conseguia ver os pontos negativos. "Aishi, reclama dos meus amigos, mas nem quer fazer a matrícula por mim..."
Olhou para a irmã que estava sentadinha abraçando a perna dele e sorriu com a reposta dela. Já tinha acabado de comer, a envolveu com um braço e a puxou para perto, para que se aninhasse do seu lado.
- Combinado, você escolhe as minhas roupas. Hey, Soo-ji-ah, foi você que me ajudou a passar na prova, foi você torceu lembra? Acho que os anjos não conseguiram negar isso a você. Também acho que foi por isso que me fizeram inteligente, assim posso te proteger melhor.
Jae-ki riu tentando mostrar que estava tranquilo, embora não estivesse. Ele a levou para dormir e fez como ela pediu. Quando ouviu a história que ela tinha para contar, o garoto se surpreendeu como a irmã podia ser tão esperta, sempre parecia notar o que estava acontecendo ao seu redor. De alguma forma, Jae-ki gostou de ter ouvido a história, mais do que a da cinderela com certeza. Era bom sonhar de vez quando, mesmo que soubesse que para ele tudo sempre seria mais complicado na realidade. Ao ver que a irmã tinha pegado no sono, ela a beijou na testa com cuidado. Observou a irmã dormindo por alguns segundos, sempre a achava bonitinha e não enjoava disso. Foi ao armário pegar roupas mais frescas para dormir quando ouviu sua avó. Aquelas palavras fizeram seu coração apertar, era sempre difícil lidar com isso, mesmo depois de todos esses anos. Porém havia uma pequena luz no que avó disse, ela acabava de confirmar que iriam fazer a matricula. Só isso já foi capaz de deixar Jae-ki surpreso e mais tranquilo. Sobre o pai, era algo que tinha que resolver de qualquer maneira. O garoto abaixou a cabeça mostrando que concordava e disse simplesmente:
- Ok. Hamm... eu consegui mais gorjetas hoje, se está preocupada em não vender amanhã, eu posso também arrumar um bico antes da aulas para recompensar a manhã...
Suspirou aliviado, mas não disse mais nada. Sabia que palavras demais não tocam sua avó, ela era muito prática. O pior era que aquele problema vinha na mente de Jae-ki para assombra-lo, seu pai, sempre ele. O garoto decidiu ajudar sua avó a arrumar as coisas da vendinha. Foi então que sentiu o celular vibrar, ao ver quem era, suspirou, não achava que seria algo bom. Depois que atendeu ficou surpreso e respondeu:
- Aigo - Suspirou também - Valeu Hyung, você me livrou de mais uma barra, eu ia ter que procurar ele amanhã. Pode levar o velho para o QG? Já estou indo.
Jae-ki desligou o telefone e encostou a cabeça na parede, coçou os cabelos irritado. Seu sorriso de mais cedo já tinha se apagado completamente. Não sabia se isso iria impedi-lo de fazer a matrícula de manhã, provavelmente nem poderia dormir essa noite. A avó disse que teria que procurar o pai depois da matrícula, mas agora que o encontrou, não sabia como ficariam as coisas. Mais uma vez seu pai parecia estragar tudo, era como se escolhesse os piores momentos para sumir e aparecer. O garoto pegou uma jaqueta e colocou um gorro preto na cabeça.
Em seguida foi até a avó e disse em voz baixa:
- Achei o aboji, o hyung encontrou ele. Vou nessa.
Antes de sair, Jae-ki ainda preocupado, decidiu trocar mais algumas palavras com a vó, tinha medo que ela mudasse de ideia, ele estava com o olhar tenso dessa vez, aquele brilho de antes tinha desaparecido:
- Hey halmoni, não dê as costas para o seu neto. Os outros candidatos devem estar comemorando agora, e olha como vou passar a noite... Logo eu que acertei tudo, nem sei se terei algum responsável para fazer a minha matricula, não importa o que aconteça, não falhe comigo dessa vez halmoni...
O garoto deu as costas para avó e saiu pela porta, sentia-se pesado e desanimado. Era como se tivesse levado um soco da realidade. As ruas já estavam vazias por causa da hora. Jae-ki vai caminhar cabisbaixo até o QG de sua gangue, odiava ter que encontrar com seu pai. Guardava muita mágoa dele, o que poderia parecer cruel de sua parte, muitas vezes sentia vontade que o pai sumisse para sempre, porém não podia desejar isso até que fizesse 21.
- Persephone
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- Mensagem nº17
Re: Song Jae-Ki
A vida era um tanto quanto injusta para aquele rapaz. Sem que ele percebesse, as palavras da avó tinham feito sentido depois de receber a preciosa ligação do seu "chefe". Dessa vez, a chamada não tinha sido uma solicitação, mas uma importante notícia que ele vinha se perguntando há alguns dias. Justamente naquela segunda-feira! A manhã tinha sido como um sonho, cheia de encontros, notícias, o puro otimismo, mas a noite trouxe a sombra que Jae-Ki carregava por toda sua vida. A reação de sua avó e seu pai conseguiam acabar com qualquer alegria ou esperança que ele viesse a nutrir.
Porém, Jae-Ki não fazia ideia como suas palavras tinham afetado a avó. O rapaz tinha partido sem olhar para trás, rumo à Toca do Lobo - o QG de seu grupo. Deixou para trás uma irmã que tinha sonhos puros e bondosos e uma avó que, sozinha, chorou por não conseguir ser completamente indiferente ao sofrimento do próprio neto.
As palavras de Jae-Ki foram tão certeiras que ela nem ao menos replicou, apenas as aceitou. E absorveu para si.
A Toca do Lobo era o ponto de encontro da gangue. Ficava num bairro mal visto, onde existiam casas noturnas que pessoas decentes não deveriam ir. Era um lugar um tanto quanto barra pesada e, por isso, barato. O chefe pagava o aluguel daquele loft e permitia que os membros do grupo tivessem acesso.
Por fora, o prédio era todo pixado e tinha usn 5 andares no máximo. A Toca ficava no último e tinha ligação direta para o terraço. Jae-Ki tinha que subir tudo de escada e os outros apartamentos também eram ocupados - por meninas perdidas que atendiam os clientes em casa ou pessoas próximas à miséria, punguistas e toda sorte desse tipo de gente. Nessas horas que Jae-Ki agradecia onde vivia.
A Toca tinha uma iluminação precária e amarelada. O interior dela tinha aquela decoração "industrial", com paredes de tijolinhos e desgastadas. Porém, ainda era um lugar "confortável" ou pelo menos o Chefe fez parecer assim. Tinha um sofá, uma TV, uma mesinha de centro, um piano velho num dos cantos próximo às janelas, um saco de areia, o canto dos tacos de baseball que usavam para as brigas. Também tinha um banheiro pequeno e uma cozinha estilo americana porque não era o tipo de casa que dava para dividir muito.
Apesar de ser um QG de bando, ele não era de todo imundo. Havia certa organização ali, pois o chefe exigia disciplina de seus seguidores. Quando as reuniões eram completas, eles se tornavam sete garotos na faixa dos 15 aos 19 anos. O Chefe tinha 18 e sua vida era um mistério para os seguidores. Só sabiam que ele conseguia se impor e, bom, sua causa parecia nobre aos olhos daqueles moleques. Baseado no Justiceiro, ele geralmente corria pelas ruas de Seul para danificar patrimônio alheio. Os moleques geralmente faziam sem se importar porque faziam aquilo. Mas, uma vez eles quebraram a vitrine de um loja e destruíram seu interior - foi parar em manchetes e tudo - justamente por conta da notícia, também descobriram que o dono do estabelecimento tinha uma conduta desprezível para com uma de suas funcionárias que ainda estavam no colegial. O cara foi preso por abuso sexual e ainda tomou um belo prejuízo - as bebidas que eles pegaram ainda estavam na geladeira.
Não era como se fosse fácil admirar alguém como ele. Mas certamente ninguém nesse mundo ia querer aquele cara como inimigo.
Era difícil entrar para a gangue e quase impossível de sair. O chefe prezava pela fidelidade dentro de seu grupo.
Quando Jae-Ki chegou no QG, seu pai estava deitado no sofá. Por baixo dele, havia um pano para que o sangue e outras marcas parassem no estofado. O chefe estava com um cara ali dentro - era o Doc, como chamavam. O cara fez quase toda a faculdade de medicina, mas e meteu com dívidas por jogo e acabou na rua da amargura. Geralmente o Doc era chamado para cuidar dos moradores do prédio quando alguém estava mal. E ele nunca se recusava porque bom, precisava alimentar o próprio vício e tinha um cassino clandestino ali do lado.
O pai de Jae-Ki estava inconsciênte ainda, mas o Doc já estava checkando o corpo. Não parecia ter nojo da situação, talvez por já ter visto piores, mas recomendou que dessem um banho no sujeito antes. Ele não estava com nada quebrado, pelo menos por fora, mas precisava tomar uns pontos. Seria melhor se já estivesse limpo.
Foi nessa situação degradante que Jae-Ki e o Jin-Hoo levaram o pai dele para a banheira do banheiro e deram um banho. Jin-Hoo não dizia nada, nem demandava explicações, apenas faiza o que deveria ser feito. Se o Doc mandou dar banho no velho, eles dariam. E com duas pessoas ajudando, seria mais fácil.
Com o pai limpo e roupas trocadas - vale dizer que era de um dos garotos, então, o pai estava bem ridículo com aquela roupa moderna de badboy - o Doc fez os pontos, limpou tudo, entregou remédios e ainda deu um soro na veia.
Eram quase 5 da manhã quando tudo foi resolvido. O QG estaria fechado enquanto o pai de Jae-Ki ficasse ali. O Doc também deixou alguns remédiso - que ele conseguia no mercado negro - e Jin-Hoo fechou a conta. Depois de toda aquela tensão, ele ofereceu uma bebida a Jae-Ki e permitiu que o menino falasse o que quisesse ou colocasse toda sua raiva para fora. Jin-Hoo era um bom ouvinte nessas horas, porque preferia não falar nada...
Jae-Ki não conseguiu fazer sua matrícula na companhia de sua avó. Por ter optado cuidar de seu pai, ele acabou não voltando para casa à tempo de ver sua avó ou Soo-Ji. Eles se desencontraram naquele dia, mas agora que o pai estava em casa - e dormia, apenas dormia como se estivesse completamente exausto - ele podia olhar para aquele resultado e pensar na bela merda que sua via tinha se transformado.
Era de enlouquecer qualquer um, de fato. Se não fosse o breve encontro que teve com Min-Ah naquela manhã - pois ele não podia deixar de ver Soo-Ji e, no fundo, também quis ver a bailarina de novo, somente sua irmã faria sentido em sua vida.
Porém, naquela tarde, faltando poucas horas para o fim de seu sonho, alguém tocou a campainha. O pai dormia no canto - já estava limpo, medicado e com os ferimentos cuidados. Quando Jae-Ki abrisse a porta, ele teria a visão mais improvável de sua vida.
Parado diante dele e olhando ao redor, estava ninguém mais, ninguém menos que o Prof. Kim. O homem o encarou de novo, dando um meio sorriso quando o viu. Ajeitou os óculos escuros e perguntou.
- Song Jae-Ki...Posso entrar?
Sua casa não era o melhor lugar para receber visitas, mas o prof. Kim parecia extremamente tranquilo, como se estivesse visitando qualquer casa. Uma vez lá dentro, ele não deixaria de perceber o pai dormindo num canto e sua expressão se desfez um pouco. Pensando melhor, talvez fosse melhor conversar do lado de fora.
Exatamente no mesmo lugar onde ele tinha se despedido de sua avó na segunda-feira - e não a viu desde então, por conta dos desencontros - aluno e mestre sentaram-se nas cadeiras de ferro. O Sr. Kim pigarreou e começou.
- Soube do seu grande feito e não pude ficar indiferente a isso. Parabéns, eu sempre soube que você conseguiria chegar longe. - Deu um sorriso e então entregou a pasta a ele. - Ontem estive aqui para falar com você, mas não o encontrei. Sua avó explicou o que tinha acontecido e, bom, tomei liberdade de...
Franziu um pouco as sobrancelhas retirou os óculos, limpando com a ponta do blazer.
- Tomei a liberdade de ajudá-los. - Completou, finalmente. - Com a ajuda de um amigo advogado, consegui essa procuração que me fez representar sua avó para que realizasse sua matrícula. Também depositei na conta dela o valor para o material. na verdade, o uniforme que é caro. Eu assinei os papeis no colégio, em nome de sua avó.
Piscou enquanto colocava os óculos de novo.
- Sabe, Jae-ki...Quando eu entrei na sala de aula e o vi pela primeira vez, eu pensei que tivesse voltado no tempo. Bom, era importante pra mim dar a aula no lugar onde estudei. - Sorriu. - E foi importante conhecer você. Desde o início, eu acreditei no seu potencial, assim como acredito no potencial de meus filhos. Eu tenho quatro. - Comentou. - E minha filha mais nova também passou no colégio, realizando um sonho dela. Fiquei extremamente orgulhoso por ela, mas...também fiquei orgulhoso por você. Ver que acertou 100% significa que cada lição valeu a pena, cada palavra, valeu a pena.
Umedeceu os lábios.
- Sei que você e sua família passam por muita coisa e ficam reticentes quando algo assim, aparece. Mas...Digamos que isso é para pagar pelo arroz mais gostoso que já comi na minha vida. - Sorriu, por fim. - Foi barato. Tudo bem que minha cunhada gostaria de me matar agora, mas...Valeu a pena. Faça bom uso disso, hm? Mesmo estando em outra escola, estarei de olho em você.
Porém, Jae-Ki não fazia ideia como suas palavras tinham afetado a avó. O rapaz tinha partido sem olhar para trás, rumo à Toca do Lobo - o QG de seu grupo. Deixou para trás uma irmã que tinha sonhos puros e bondosos e uma avó que, sozinha, chorou por não conseguir ser completamente indiferente ao sofrimento do próprio neto.
As palavras de Jae-Ki foram tão certeiras que ela nem ao menos replicou, apenas as aceitou. E absorveu para si.
12/03/2019(Terça-Feira)
00:05 a.m
00:05 a.m
A Toca do Lobo era o ponto de encontro da gangue. Ficava num bairro mal visto, onde existiam casas noturnas que pessoas decentes não deveriam ir. Era um lugar um tanto quanto barra pesada e, por isso, barato. O chefe pagava o aluguel daquele loft e permitia que os membros do grupo tivessem acesso.
Por fora, o prédio era todo pixado e tinha usn 5 andares no máximo. A Toca ficava no último e tinha ligação direta para o terraço. Jae-Ki tinha que subir tudo de escada e os outros apartamentos também eram ocupados - por meninas perdidas que atendiam os clientes em casa ou pessoas próximas à miséria, punguistas e toda sorte desse tipo de gente. Nessas horas que Jae-Ki agradecia onde vivia.
A Toca tinha uma iluminação precária e amarelada. O interior dela tinha aquela decoração "industrial", com paredes de tijolinhos e desgastadas. Porém, ainda era um lugar "confortável" ou pelo menos o Chefe fez parecer assim. Tinha um sofá, uma TV, uma mesinha de centro, um piano velho num dos cantos próximo às janelas, um saco de areia, o canto dos tacos de baseball que usavam para as brigas. Também tinha um banheiro pequeno e uma cozinha estilo americana porque não era o tipo de casa que dava para dividir muito.
Apesar de ser um QG de bando, ele não era de todo imundo. Havia certa organização ali, pois o chefe exigia disciplina de seus seguidores. Quando as reuniões eram completas, eles se tornavam sete garotos na faixa dos 15 aos 19 anos. O Chefe tinha 18 e sua vida era um mistério para os seguidores. Só sabiam que ele conseguia se impor e, bom, sua causa parecia nobre aos olhos daqueles moleques. Baseado no Justiceiro, ele geralmente corria pelas ruas de Seul para danificar patrimônio alheio. Os moleques geralmente faziam sem se importar porque faziam aquilo. Mas, uma vez eles quebraram a vitrine de um loja e destruíram seu interior - foi parar em manchetes e tudo - justamente por conta da notícia, também descobriram que o dono do estabelecimento tinha uma conduta desprezível para com uma de suas funcionárias que ainda estavam no colegial. O cara foi preso por abuso sexual e ainda tomou um belo prejuízo - as bebidas que eles pegaram ainda estavam na geladeira.
Não era como se fosse fácil admirar alguém como ele. Mas certamente ninguém nesse mundo ia querer aquele cara como inimigo.
Era difícil entrar para a gangue e quase impossível de sair. O chefe prezava pela fidelidade dentro de seu grupo.
Quando Jae-Ki chegou no QG, seu pai estava deitado no sofá. Por baixo dele, havia um pano para que o sangue e outras marcas parassem no estofado. O chefe estava com um cara ali dentro - era o Doc, como chamavam. O cara fez quase toda a faculdade de medicina, mas e meteu com dívidas por jogo e acabou na rua da amargura. Geralmente o Doc era chamado para cuidar dos moradores do prédio quando alguém estava mal. E ele nunca se recusava porque bom, precisava alimentar o próprio vício e tinha um cassino clandestino ali do lado.
O pai de Jae-Ki estava inconsciênte ainda, mas o Doc já estava checkando o corpo. Não parecia ter nojo da situação, talvez por já ter visto piores, mas recomendou que dessem um banho no sujeito antes. Ele não estava com nada quebrado, pelo menos por fora, mas precisava tomar uns pontos. Seria melhor se já estivesse limpo.
Foi nessa situação degradante que Jae-Ki e o Jin-Hoo levaram o pai dele para a banheira do banheiro e deram um banho. Jin-Hoo não dizia nada, nem demandava explicações, apenas faiza o que deveria ser feito. Se o Doc mandou dar banho no velho, eles dariam. E com duas pessoas ajudando, seria mais fácil.
Com o pai limpo e roupas trocadas - vale dizer que era de um dos garotos, então, o pai estava bem ridículo com aquela roupa moderna de badboy - o Doc fez os pontos, limpou tudo, entregou remédios e ainda deu um soro na veia.
Eram quase 5 da manhã quando tudo foi resolvido. O QG estaria fechado enquanto o pai de Jae-Ki ficasse ali. O Doc também deixou alguns remédiso - que ele conseguia no mercado negro - e Jin-Hoo fechou a conta. Depois de toda aquela tensão, ele ofereceu uma bebida a Jae-Ki e permitiu que o menino falasse o que quisesse ou colocasse toda sua raiva para fora. Jin-Hoo era um bom ouvinte nessas horas, porque preferia não falar nada...
13/03/2019 (Quarta-Feira)
5:30 p.m.
5:30 p.m.
Jae-Ki não conseguiu fazer sua matrícula na companhia de sua avó. Por ter optado cuidar de seu pai, ele acabou não voltando para casa à tempo de ver sua avó ou Soo-Ji. Eles se desencontraram naquele dia, mas agora que o pai estava em casa - e dormia, apenas dormia como se estivesse completamente exausto - ele podia olhar para aquele resultado e pensar na bela merda que sua via tinha se transformado.
Era de enlouquecer qualquer um, de fato. Se não fosse o breve encontro que teve com Min-Ah naquela manhã - pois ele não podia deixar de ver Soo-Ji e, no fundo, também quis ver a bailarina de novo, somente sua irmã faria sentido em sua vida.
Porém, naquela tarde, faltando poucas horas para o fim de seu sonho, alguém tocou a campainha. O pai dormia no canto - já estava limpo, medicado e com os ferimentos cuidados. Quando Jae-Ki abrisse a porta, ele teria a visão mais improvável de sua vida.
Parado diante dele e olhando ao redor, estava ninguém mais, ninguém menos que o Prof. Kim. O homem o encarou de novo, dando um meio sorriso quando o viu. Ajeitou os óculos escuros e perguntou.
- Song Jae-Ki...Posso entrar?
Sua casa não era o melhor lugar para receber visitas, mas o prof. Kim parecia extremamente tranquilo, como se estivesse visitando qualquer casa. Uma vez lá dentro, ele não deixaria de perceber o pai dormindo num canto e sua expressão se desfez um pouco. Pensando melhor, talvez fosse melhor conversar do lado de fora.
Exatamente no mesmo lugar onde ele tinha se despedido de sua avó na segunda-feira - e não a viu desde então, por conta dos desencontros - aluno e mestre sentaram-se nas cadeiras de ferro. O Sr. Kim pigarreou e começou.
- Soube do seu grande feito e não pude ficar indiferente a isso. Parabéns, eu sempre soube que você conseguiria chegar longe. - Deu um sorriso e então entregou a pasta a ele. - Ontem estive aqui para falar com você, mas não o encontrei. Sua avó explicou o que tinha acontecido e, bom, tomei liberdade de...
Franziu um pouco as sobrancelhas retirou os óculos, limpando com a ponta do blazer.
- Tomei a liberdade de ajudá-los. - Completou, finalmente. - Com a ajuda de um amigo advogado, consegui essa procuração que me fez representar sua avó para que realizasse sua matrícula. Também depositei na conta dela o valor para o material. na verdade, o uniforme que é caro. Eu assinei os papeis no colégio, em nome de sua avó.
Piscou enquanto colocava os óculos de novo.
- Sabe, Jae-ki...Quando eu entrei na sala de aula e o vi pela primeira vez, eu pensei que tivesse voltado no tempo. Bom, era importante pra mim dar a aula no lugar onde estudei. - Sorriu. - E foi importante conhecer você. Desde o início, eu acreditei no seu potencial, assim como acredito no potencial de meus filhos. Eu tenho quatro. - Comentou. - E minha filha mais nova também passou no colégio, realizando um sonho dela. Fiquei extremamente orgulhoso por ela, mas...também fiquei orgulhoso por você. Ver que acertou 100% significa que cada lição valeu a pena, cada palavra, valeu a pena.
Umedeceu os lábios.
- Sei que você e sua família passam por muita coisa e ficam reticentes quando algo assim, aparece. Mas...Digamos que isso é para pagar pelo arroz mais gostoso que já comi na minha vida. - Sorriu, por fim. - Foi barato. Tudo bem que minha cunhada gostaria de me matar agora, mas...Valeu a pena. Faça bom uso disso, hm? Mesmo estando em outra escola, estarei de olho em você.
- Gakky
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Reputação : 227
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- Mensagem nº18
Re: Song Jae-Ki
Jae-ki já estava acostumado a andar por aquele bairro, onde ficava o QG. Sabia como ficar atento para não ser vítima dos punguistas, além disso, só sua forma de se vestir já era um motivo para afastar gente assim, pois se parecia como um vagabundo igual eles. Ver este lugar também fazia o garoto pensar em como estaria se não fosse por sua irmã. Sem ela não teria tantos limites e nem força para esfriar parte da sua raiva acumulada.
Antes de entrar, Jae-ki respirou fundo já sabendo como encontraria o pai. Quando o viu suspirou amargurado. Viu o Doc ali e cumprimentou o chefe do jeito deles. Era difícil para ele não ver Jin-Hoo como um herói, já que ele estava sempre lá quando Jae-ki precisava, e fazia o que nenhuma outra pessoa faria por ele. Jin-Hoo era a ajuda que se oferecia a ele nos seus momentos mais assombrosos. Como poderia ignorar um amigo que até o ajudava a dar banho no seu pai imundo. Era isso que Jae queria que sua avó entendesse. Ao mesmo tempo se sentia cada vez mais ligado aquela gangue, se sentia mais devedor. Era uma situação realmente complicada, ás vezes Jae-ki queria poder não ter que ser forte o tempo todo e ter alguém para ajudá-lo a decidir o que fazer. Alguém que o desse segurança de uma forma que não prejudicasse a irmã.
Quando terminaram, as 5 da manhã, Jae-ki se sentia exausto, fisicamente e mentalmente. Lançou um olhar para Jin-Hoo, apesar de sempre dizer que não queria beber, os caras sempre ofereciam bebidas. A única coisa que ele aprendeu com o pai foi o que não deveria fazer, o medo de se tornar igual a ele o fazia ter ódio de qualquer bebida alcoolica.
- Ani - Rejeitou a bebida - Eu não quero ficar igual o velho, no final das contas, ainda tenho o sangue dele, então o mesmo pode acontecer comigo. Mas valeu, cara...
Jae-ki lembrou da prova, mas não quis comentar sobre isso, não queria pensar em muitas coisas agora, porque isso só o torturaria mais. Queria que tivesse uma maneira de esquecer tudo, aliviar o peso que sentia agora, mas para isso teria que beber e ele não faria isso com a Soo-ji. Já bastava a ela só um bebâdo. Também não havia contado que fez a prova, por não saber como seria a reação dos caras e porque não era nada garantido ainda. Não mudou muito, porque mesmo passando, não estava garantido que ficaria.
- Aishi, eu odeio tanto esse saekki - Desabafou xingando o próprio pai, a raiva estava carregada até no seu modo de falar, mas sentia-se melhor por ter alguém com quem descarregar seus xingamentos.
Na quarta-feira, Jae-ki já lidava com o sentimento de fracasso, havia perdido mesmo a matrícula. O pai dormia enquanto ele fez um desenho para não surtar, foi bom porque estava a ponto de explodir, a memória daquela garota, pelo menos o acalmava. Dessa vez estava fortemente magoado com o pai, mas sabia que teria que superar. De certa forma se sentia anestesiado pela visão de Min-Ah, mas não que estivesse bem, a dor só tinha sido amenizada, era como se a vida o tivesse esmagado como um inseto e ele sabia que uma hora teria que aceitar. Tinha que continuar a levar vida e ter Soo-ji lhe dava força para superar. Pensaria na sua próxima estratégia e tinha passado até pela sua mente largar os estudos de uma vez. Ser inteligente não estava ajudando, se conseguisse um trabalho integral melhoria a vida da irmã um pouco.
Quando bateram na porta da casa e Jae-ki viu seu professor, ficou realmente surpreso e confuso. Deixou ele entrar, pois não parecia incomodado com a situação de sua casa. Curioso, o rapaz observou cada expressão do seu professor, pegou duas cadeiras e ofereceu uma ao senhor Kim. Ao ouvir os parabéns, Jae-ki não ficou animado, suspirou já prevendo em como teria que contar que não havia conseguido fazer a matrícula, mas uma vez iria ser o garoto problema que decepcionava e que parecia não fazer nada de útil da vida. Porém ficou quieto quando aquele homem lhe entregou uma pasta, o garoto pegou ainda confuso e ouviu atento as próximas palavras. Mal conseguia acreditar no que ouvia, tanto que ficou sem palavras apenas tentando absorver aquelas notícias inacreditáveis.
- Professor Kim... - O resto da palavras desapareceram por causa do seu espanto.
Conforme o professor continuava, Jae-ki sentiu a visão embaçar ao ouvir a palavra potencial e acreditar de novo, mordeu os lábios como de costume e esfregando os olhos para disfaçar pigarreou para limpar aquele aperto na garganta. Não se permitia chorar em público. Em seguida um sorriso receoso começou a aparecer no seu rosto. Aquele homem estava fazendo algo por ele que nunca o seu pai teria feito, ou melhor, que nenhuma outra qualquer pessoa faria. Jae-ki abriu a pasta e deu uma olhava nos papéis como para convencer a si mesmo. Ficou pasmo ao ver que mesmo se tivesse ido fazer a matrícula, ainda seria barrado pelo preço no uniforme, mas agora estava lá o seu professor dando a notícia que havia resolvido tudo mesmo sem ele ser o seu filho, e ainda que ficaria de olho nele. Era coisa mais louca, inesperada, incrível e inacreditável que Jae-ki já tinha passado.
O garoto soltou um riso curto e abafado, em seguida sem saber direito como reagir, fez uma reverência de 90 graus para o professor e o agradeceu. Era muito raro ele fazer isso para alguém, isso se fez algum dia. Jae-ki não era o tipo educado, mas aquele homem tinha mudado sua vida. Provavelmente nem o Sr. Kim o havia visto fazer isso durante a época que lecionava. O rapaz agradeceu, um pouco perdido e sem jeito por não estar acostumado a fazer essas formalidades. Fez porque achou que era o mínimo que poderia fazer ao professor.
Depois levantou o tronco normalmente e abriu um sorriso largo, queria poder fazer mais pelo professor. O Sr.Kim não sabia, mas tinha acabado de se tornar um herói para o garoto. Jae-ki ainda processava essas boas notícias, empolgado, fez algo que não poderia imaginar fazer em condições normais, deixou as formalidades de lado, porque não estava satisfeito com elas, e abraçou o professor. Será que era uma regra não abraçar pessoas em que não se tinha muita intimidade? Não importava agora para Jae-ki e nem passava isso pela sua cabeça. Não demorou para se afastar, ainda sorrindo e disse:
- Aigo, nem sei o que dizer... O senhor não tem ideia o quanto eu queria essa vaga. Eu juro que vou levar a sério- Sorriu mais uma vez e continuou fazendo várias perguntas, ele era sempre sincero - Sua filha passou também, que maneiro, qual o nome dela? Ahn, não se preocupe, não vou dar em cima dela. Só quero saber para tratar ela como uma irmã, se ela precisar de ajuda, pode contar que vou estar lá. Serei como um... Como um aliado! Um aliado de longe, não se preocupe.
Depois mais seriamente ele completa:
- Pode deixar, eu farei o meu melhor. Ninguém vai me fazer desistir desse colégio, vou me esforçar para não perder o que o senhor investiu em mim. E um dia espero poder retribuir o que me fez.
Jae-ki vai pegar um pouco de água e oferecer ao professor que o tinha salvado. Já começava a sorrir como antes, seu coração batia acelerado.
Antes de entrar, Jae-ki respirou fundo já sabendo como encontraria o pai. Quando o viu suspirou amargurado. Viu o Doc ali e cumprimentou o chefe do jeito deles. Era difícil para ele não ver Jin-Hoo como um herói, já que ele estava sempre lá quando Jae-ki precisava, e fazia o que nenhuma outra pessoa faria por ele. Jin-Hoo era a ajuda que se oferecia a ele nos seus momentos mais assombrosos. Como poderia ignorar um amigo que até o ajudava a dar banho no seu pai imundo. Era isso que Jae queria que sua avó entendesse. Ao mesmo tempo se sentia cada vez mais ligado aquela gangue, se sentia mais devedor. Era uma situação realmente complicada, ás vezes Jae-ki queria poder não ter que ser forte o tempo todo e ter alguém para ajudá-lo a decidir o que fazer. Alguém que o desse segurança de uma forma que não prejudicasse a irmã.
Quando terminaram, as 5 da manhã, Jae-ki se sentia exausto, fisicamente e mentalmente. Lançou um olhar para Jin-Hoo, apesar de sempre dizer que não queria beber, os caras sempre ofereciam bebidas. A única coisa que ele aprendeu com o pai foi o que não deveria fazer, o medo de se tornar igual a ele o fazia ter ódio de qualquer bebida alcoolica.
- Ani - Rejeitou a bebida - Eu não quero ficar igual o velho, no final das contas, ainda tenho o sangue dele, então o mesmo pode acontecer comigo. Mas valeu, cara...
Jae-ki lembrou da prova, mas não quis comentar sobre isso, não queria pensar em muitas coisas agora, porque isso só o torturaria mais. Queria que tivesse uma maneira de esquecer tudo, aliviar o peso que sentia agora, mas para isso teria que beber e ele não faria isso com a Soo-ji. Já bastava a ela só um bebâdo. Também não havia contado que fez a prova, por não saber como seria a reação dos caras e porque não era nada garantido ainda. Não mudou muito, porque mesmo passando, não estava garantido que ficaria.
- Aishi, eu odeio tanto esse saekki - Desabafou xingando o próprio pai, a raiva estava carregada até no seu modo de falar, mas sentia-se melhor por ter alguém com quem descarregar seus xingamentos.
Na quarta-feira, Jae-ki já lidava com o sentimento de fracasso, havia perdido mesmo a matrícula. O pai dormia enquanto ele fez um desenho para não surtar, foi bom porque estava a ponto de explodir, a memória daquela garota, pelo menos o acalmava. Dessa vez estava fortemente magoado com o pai, mas sabia que teria que superar. De certa forma se sentia anestesiado pela visão de Min-Ah, mas não que estivesse bem, a dor só tinha sido amenizada, era como se a vida o tivesse esmagado como um inseto e ele sabia que uma hora teria que aceitar. Tinha que continuar a levar vida e ter Soo-ji lhe dava força para superar. Pensaria na sua próxima estratégia e tinha passado até pela sua mente largar os estudos de uma vez. Ser inteligente não estava ajudando, se conseguisse um trabalho integral melhoria a vida da irmã um pouco.
Quando bateram na porta da casa e Jae-ki viu seu professor, ficou realmente surpreso e confuso. Deixou ele entrar, pois não parecia incomodado com a situação de sua casa. Curioso, o rapaz observou cada expressão do seu professor, pegou duas cadeiras e ofereceu uma ao senhor Kim. Ao ouvir os parabéns, Jae-ki não ficou animado, suspirou já prevendo em como teria que contar que não havia conseguido fazer a matrícula, mas uma vez iria ser o garoto problema que decepcionava e que parecia não fazer nada de útil da vida. Porém ficou quieto quando aquele homem lhe entregou uma pasta, o garoto pegou ainda confuso e ouviu atento as próximas palavras. Mal conseguia acreditar no que ouvia, tanto que ficou sem palavras apenas tentando absorver aquelas notícias inacreditáveis.
- Professor Kim... - O resto da palavras desapareceram por causa do seu espanto.
Conforme o professor continuava, Jae-ki sentiu a visão embaçar ao ouvir a palavra potencial e acreditar de novo, mordeu os lábios como de costume e esfregando os olhos para disfaçar pigarreou para limpar aquele aperto na garganta. Não se permitia chorar em público. Em seguida um sorriso receoso começou a aparecer no seu rosto. Aquele homem estava fazendo algo por ele que nunca o seu pai teria feito, ou melhor, que nenhuma outra qualquer pessoa faria. Jae-ki abriu a pasta e deu uma olhava nos papéis como para convencer a si mesmo. Ficou pasmo ao ver que mesmo se tivesse ido fazer a matrícula, ainda seria barrado pelo preço no uniforme, mas agora estava lá o seu professor dando a notícia que havia resolvido tudo mesmo sem ele ser o seu filho, e ainda que ficaria de olho nele. Era coisa mais louca, inesperada, incrível e inacreditável que Jae-ki já tinha passado.
O garoto soltou um riso curto e abafado, em seguida sem saber direito como reagir, fez uma reverência de 90 graus para o professor e o agradeceu. Era muito raro ele fazer isso para alguém, isso se fez algum dia. Jae-ki não era o tipo educado, mas aquele homem tinha mudado sua vida. Provavelmente nem o Sr. Kim o havia visto fazer isso durante a época que lecionava. O rapaz agradeceu, um pouco perdido e sem jeito por não estar acostumado a fazer essas formalidades. Fez porque achou que era o mínimo que poderia fazer ao professor.
Depois levantou o tronco normalmente e abriu um sorriso largo, queria poder fazer mais pelo professor. O Sr.Kim não sabia, mas tinha acabado de se tornar um herói para o garoto. Jae-ki ainda processava essas boas notícias, empolgado, fez algo que não poderia imaginar fazer em condições normais, deixou as formalidades de lado, porque não estava satisfeito com elas, e abraçou o professor. Será que era uma regra não abraçar pessoas em que não se tinha muita intimidade? Não importava agora para Jae-ki e nem passava isso pela sua cabeça. Não demorou para se afastar, ainda sorrindo e disse:
- Aigo, nem sei o que dizer... O senhor não tem ideia o quanto eu queria essa vaga. Eu juro que vou levar a sério- Sorriu mais uma vez e continuou fazendo várias perguntas, ele era sempre sincero - Sua filha passou também, que maneiro, qual o nome dela? Ahn, não se preocupe, não vou dar em cima dela. Só quero saber para tratar ela como uma irmã, se ela precisar de ajuda, pode contar que vou estar lá. Serei como um... Como um aliado! Um aliado de longe, não se preocupe.
Depois mais seriamente ele completa:
- Pode deixar, eu farei o meu melhor. Ninguém vai me fazer desistir desse colégio, vou me esforçar para não perder o que o senhor investiu em mim. E um dia espero poder retribuir o que me fez.
Jae-ki vai pegar um pouco de água e oferecer ao professor que o tinha salvado. Já começava a sorrir como antes, seu coração batia acelerado.