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Dong Hee-Kyung
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- Mensagem nº1
Dong Hee-Kyung
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- Mensagem nº2
Re: Dong Hee-Kyung
Embalado pela historia, Dong joga o dado que seria decisivo para o enredo.
Ele seria a ultima esperança, a ultima espada erguida para fulminar o mal e...
Sim, conseguiu! O Demonio seria abatido, woodalchi errante triunfava, louros e festa lhe aguardavam, o Rei certamente iria recompensa-lo muito bem por exterminar a afronta terrivel e...
A gritaria subitamente era interrompida.
De longe, parecia até um bando de jovens assistindo algum esporte, como uma partida de futebol ou baseball.
Dificilmente se pensava... que estavam interpretando.
- Ahn-yoh!
Aquele 'Yoh' ecoa ainda mais alto, com a saudação mexendo a mão que o rapaz de oculos de armação preta deu para a menina.
Dong imitou aquele "o" que ela fez, enquanto se levanta para sauda-la.
O olhar foi logo levado para a bolsa que foi deixada, então ele se recorda do assunto. Era até engraçado o constrangimento geral que se formou ali dentro, em questão de segundos.
- Que belos guerreiros os senhores me saem. Cade aquela valentia toda contra os tokebis.
E começa as criticas, meneando o rosto para os lados. A propria cena do jogo, se torna realidade.
Sua "party" caindo pelos cantos, acuados, enquanto que o demônio, acaba de entrar pela porta.
Ao que parece, Dong, teria que salva-los duas vezes.
E toma a iniciativa, como no tabuleiro. A diferença é que não era diabo algum, já que Stella estava mais para um anjo.
- Fiquem calmos. Esta é sim uma garota, que bom que percebeu isso! Ashhhh.. - Pega um dos dados amarelos, e arremessa de leve no mais exautado.
- Atenção, essa é Stella-shi, minhaaa.... - Olhou para a menina, gesticulando com a mão em círculos.
Esperando ela dizer: amiga. Só que por não ter falado ele mesmo essa palavra, ficou ainda mais constrangedora a cena.
- Fico feliz que tenha apreciado, não quer de ler algo mais?
Hee-Kyung, a convida formalmente para uma campanha, mesmo sem saber e ela entendia dessas coisas.
- Que tal criar sua ficha conosco? Venha, vou te ajudar a pensar numa classe. Você tem cara de arqueira... o que me dizem? Ela parece arqueira... ou guerreira.
Estalou umas tres vezes os dedos da mão direita, encarando o grupo, esperando que tivessem...
Uma reação justa e positiva para com ela. De lado, encarou Ui-jin, trincando os dentes de leve que nem um cavalo com dor na ferradura, esperando que o amigo o ajudasse. Nesses eventos eles usualmente tinham privacidade por horas sem serem interrompidos, então não era uma grande surpresa a reação dos demais para a visita.
Ele seria a ultima esperança, a ultima espada erguida para fulminar o mal e...
Sim, conseguiu! O Demonio seria abatido, woodalchi errante triunfava, louros e festa lhe aguardavam, o Rei certamente iria recompensa-lo muito bem por exterminar a afronta terrivel e...
A gritaria subitamente era interrompida.
De longe, parecia até um bando de jovens assistindo algum esporte, como uma partida de futebol ou baseball.
Dificilmente se pensava... que estavam interpretando.
- Spoiler:
- Ahn-yoh!
Aquele 'Yoh' ecoa ainda mais alto, com a saudação mexendo a mão que o rapaz de oculos de armação preta deu para a menina.
Dong imitou aquele "o" que ela fez, enquanto se levanta para sauda-la.
O olhar foi logo levado para a bolsa que foi deixada, então ele se recorda do assunto. Era até engraçado o constrangimento geral que se formou ali dentro, em questão de segundos.
- Spoiler:
- Que belos guerreiros os senhores me saem. Cade aquela valentia toda contra os tokebis.
E começa as criticas, meneando o rosto para os lados. A propria cena do jogo, se torna realidade.
Sua "party" caindo pelos cantos, acuados, enquanto que o demônio, acaba de entrar pela porta.
Ao que parece, Dong, teria que salva-los duas vezes.
E toma a iniciativa, como no tabuleiro. A diferença é que não era diabo algum, já que Stella estava mais para um anjo.
- Fiquem calmos. Esta é sim uma garota, que bom que percebeu isso! Ashhhh.. - Pega um dos dados amarelos, e arremessa de leve no mais exautado.
- Atenção, essa é Stella-shi, minhaaa.... - Olhou para a menina, gesticulando com a mão em círculos.
Esperando ela dizer: amiga. Só que por não ter falado ele mesmo essa palavra, ficou ainda mais constrangedora a cena.
- Spoiler:
- Fico feliz que tenha apreciado, não quer de ler algo mais?
Hee-Kyung, a convida formalmente para uma campanha, mesmo sem saber e ela entendia dessas coisas.
- Spoiler:
- Que tal criar sua ficha conosco? Venha, vou te ajudar a pensar numa classe. Você tem cara de arqueira... o que me dizem? Ela parece arqueira... ou guerreira.
Estalou umas tres vezes os dedos da mão direita, encarando o grupo, esperando que tivessem...
Uma reação justa e positiva para com ela. De lado, encarou Ui-jin, trincando os dentes de leve que nem um cavalo com dor na ferradura, esperando que o amigo o ajudasse. Nesses eventos eles usualmente tinham privacidade por horas sem serem interrompidos, então não era uma grande surpresa a reação dos demais para a visita.
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- Mensagem nº3
Re: Dong Hee-Kyung
Acabou que Stella não tinha saído imediatamente. Toda aquela cena e reações aconteceram tão rapidamente que ela só entrou e começou a recuar, já pedindo mil desculpas e colocando a bolsa sobre uma mesa. Porém, Dong já estava se levantando e se aproximando dela. A garota manteve o olhar abaixado, envergonhada por ter interrompido o momento dos meninos. Imaginava que tivesse pelo menos Ui-Jin ali, porque eles estavam sempre juntos, mas não sabia que era uma reunião.
Quando Dong começou a falar com os meninos, ela abriu e fechou os lábios, já erguendo as mãos e balançando em negativo.
- N-N-Não precisa disso, Kyung-oppa. Eu já estou de saída mesmo. Mil desculpas. - E abaixou a cabeça, deixando o cabelo cobrindo o rosto envergonhado pela situação.
Mas suas palavras não adiantaram de nada porque Dong já saía tacando dados nos meninos. Ui-Jin ainda estava com a bombinha de asma, sendo amparado por Min-Hoo. Min-Hoo estava revoltadissimo com a situação, porque finalmente eles iam sair daquela maldita cena, mas foram interrompidos por uma garota! Já Ha Neul, tinha apoiado o cotovelo na mesa e a encarava com um ar de quase encantamento.
Qual era o problema mesmo com mestiças?
Quando Dong começou a falar quem Stella era, ela chegou a erguer a cabeça e começar a responder.
- Ami...
Mas Min-Hoo revirou os olhos enquanto massageava a cabeça e disse.
- Nós sabeeemos quem é, Dong! Estudamos juntos, esqueceu?
- Realmente, sua ficha tá dizendo que você é meio burrinho. - Ha Neul apontou. - Mas é corajoso e... - Já se encolhia antes que o amigo tacasse alguma coisa nele.
Stella engoliu em seco depois que Min Hoo disse que sabia quem era ela, principalmente por conta do tom que ele empregou. A garota deixou os ombros caírem de novo e olhou na direção de Dong quando ouviu ele falar.
- Ahm, não...ahm..Eu achei legal, devorei os livros, mas agora preciso focar um pouco no francês. Já tenho muitas coisas para ler.
Min Hoo ficou mexendo a boca, imitando o jeito que ela falava enquanto Ui-Jin o olhava de banda. Então Dong ia além e a convidava a ficar.
- Que?! - Min Hoo perguntou espantado.
- Isso, seja uma arqueira. Não, não, seja uma druida, uma fada...uma elfa! - Ha Neul dizia ainda encantado.
- Seja uma orc...Um meio-demônio... - Min Hoo implicou, mas se interrompeu porque Ui-Jin finalmente tinha se levantado.
O rapaz gordinho ajeitou seus óculos e caminhou cheio de confiança até Dong e Stella. Ele encarou a garota por alguns instantes e, para a surpresa de todos, virou-se na direção do amigo e começou a cochichar no ouvido dele.
- "Não acho uma boa ideia, eu não sei falar na frente de meninas. Como vou narrar? Vamos encerrar a sessão e jogar video game. Isso dá pra ela jogar"
Falou de modo tão cochichado que somente Dong ouviria mesmo. Stella olhava tudo aquilo com os olhos bem arregalados. Não era o tipo de pessoa acostumada a tanta interação social - só quando era extremamente hostil - por isso estava um pouco confusa. Mas ela tinha uma aura bem legal, de alguém que queria muito fazer parte de algo, mas tinha vergonha ou medo da rejeição.
Min Hoo já tinha entendido tudo, por isso estava guardando os dados e as fichas como um tesouro. Ha Neul olhou para ele.
- O que você tá fazendo?
- Bah, não é óbvio? Acabou! O Ui-Jin não vai narrar mais.
Quando Dong começou a falar com os meninos, ela abriu e fechou os lábios, já erguendo as mãos e balançando em negativo.
- N-N-Não precisa disso, Kyung-oppa. Eu já estou de saída mesmo. Mil desculpas. - E abaixou a cabeça, deixando o cabelo cobrindo o rosto envergonhado pela situação.
Mas suas palavras não adiantaram de nada porque Dong já saía tacando dados nos meninos. Ui-Jin ainda estava com a bombinha de asma, sendo amparado por Min-Hoo. Min-Hoo estava revoltadissimo com a situação, porque finalmente eles iam sair daquela maldita cena, mas foram interrompidos por uma garota! Já Ha Neul, tinha apoiado o cotovelo na mesa e a encarava com um ar de quase encantamento.
Qual era o problema mesmo com mestiças?
Quando Dong começou a falar quem Stella era, ela chegou a erguer a cabeça e começar a responder.
- Ami...
Mas Min-Hoo revirou os olhos enquanto massageava a cabeça e disse.
- Nós sabeeemos quem é, Dong! Estudamos juntos, esqueceu?
- Realmente, sua ficha tá dizendo que você é meio burrinho. - Ha Neul apontou. - Mas é corajoso e... - Já se encolhia antes que o amigo tacasse alguma coisa nele.
Stella engoliu em seco depois que Min Hoo disse que sabia quem era ela, principalmente por conta do tom que ele empregou. A garota deixou os ombros caírem de novo e olhou na direção de Dong quando ouviu ele falar.
- Ahm, não...ahm..Eu achei legal, devorei os livros, mas agora preciso focar um pouco no francês. Já tenho muitas coisas para ler.
Min Hoo ficou mexendo a boca, imitando o jeito que ela falava enquanto Ui-Jin o olhava de banda. Então Dong ia além e a convidava a ficar.
- Que?! - Min Hoo perguntou espantado.
- Isso, seja uma arqueira. Não, não, seja uma druida, uma fada...uma elfa! - Ha Neul dizia ainda encantado.
- Seja uma orc...Um meio-demônio... - Min Hoo implicou, mas se interrompeu porque Ui-Jin finalmente tinha se levantado.
O rapaz gordinho ajeitou seus óculos e caminhou cheio de confiança até Dong e Stella. Ele encarou a garota por alguns instantes e, para a surpresa de todos, virou-se na direção do amigo e começou a cochichar no ouvido dele.
- "Não acho uma boa ideia, eu não sei falar na frente de meninas. Como vou narrar? Vamos encerrar a sessão e jogar video game. Isso dá pra ela jogar"
Falou de modo tão cochichado que somente Dong ouviria mesmo. Stella olhava tudo aquilo com os olhos bem arregalados. Não era o tipo de pessoa acostumada a tanta interação social - só quando era extremamente hostil - por isso estava um pouco confusa. Mas ela tinha uma aura bem legal, de alguém que queria muito fazer parte de algo, mas tinha vergonha ou medo da rejeição.
Min Hoo já tinha entendido tudo, por isso estava guardando os dados e as fichas como um tesouro. Ha Neul olhou para ele.
- O que você tá fazendo?
- Bah, não é óbvio? Acabou! O Ui-Jin não vai narrar mais.
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- Mensagem nº4
Re: Dong Hee-Kyung
Por um instante Dong não entendeu bem o tanto de desculpas que a menina dava. Talvez o constrangimento causou um certo estranhamento.
Se apenas Ui-jin estivesse lá seria uma situação mais fácil para lidar para ela, já que certamente o gordinho não iria soltar uma palavra.
Ha Neul só faltou deixar a saliva escorrer pela mesa que ele apoia o cotovelo.
- Uwaa, piadinha com guerreiross?
Muita força, muita coragem, menos astucia.
Ergueu o indicador, num tom brincalhão, mas se desse trela mesmo, acabariam em uma competição de comparações rpgisticas.
- Certo, então está combinado. Da proxima vez marcamos e faremos a Arqueira Elfa dela. - Olhou Min Hoo com os dentes trincando com vontade de esnaga-lo - Aig...
Antes de começar, Jin se aproximou causando um certo silencio no local. Parecia até que faria algo importante devido a confiança que ele veio. Como um Lorde passeando pela corte.
Assim que Ui ajeita o óculos, Dong também o fazia. Semelhante a quando alguém bocejava, e repetem o gesto logo depois.
- Bem, senhores, parece que nosso querido mestre não está mais disposto a narrar no momento. Imagino que ele esteja cansado de bater em nós por mais que intelectualmente isso o satisfaça.
Enquanto dizia já via Min Hoo, guardando as fichas, até antes.
- Aisss.... - Quase trincou os dentes - Digo, proponho uma pausa por hoje nas campanhas, isso também perpetua nossa bela amizade por mais algumas semanas.
- Quem aqui além de mim e Ha desejam jogar um pouco de videogame? Ouvi dizer que a Stella é muito boa no...
Se virou mais uma vez para ela, a encarando.
Esperando que completasse...
Claro que pelo que se mostra eles não tinha sincronia alguma na transmissão de pensamentos.
Fazia esse convite esperando que todos aceitassem...
Por que bons de videogame já sabia que eram mesmo, não importava o tema.
A questão era até onde ia a simpatia de Dong.
Alguns.. perceberiam.
Que o rapaz, parecia, determinado demais.
Para uma singela cortesia com a visita.
- Spoiler:
Se apenas Ui-jin estivesse lá seria uma situação mais fácil para lidar para ela, já que certamente o gordinho não iria soltar uma palavra.
Ha Neul só faltou deixar a saliva escorrer pela mesa que ele apoia o cotovelo.
- Uwaa, piadinha com guerreiross?
Muita força, muita coragem, menos astucia.
- Spoiler:
Ergueu o indicador, num tom brincalhão, mas se desse trela mesmo, acabariam em uma competição de comparações rpgisticas.
- Certo, então está combinado. Da proxima vez marcamos e faremos a Arqueira Elfa dela. - Olhou Min Hoo com os dentes trincando com vontade de esnaga-lo - Aig...
Antes de começar, Jin se aproximou causando um certo silencio no local. Parecia até que faria algo importante devido a confiança que ele veio. Como um Lorde passeando pela corte.
Assim que Ui ajeita o óculos, Dong também o fazia. Semelhante a quando alguém bocejava, e repetem o gesto logo depois.
- Spoiler:
- Bem, senhores, parece que nosso querido mestre não está mais disposto a narrar no momento. Imagino que ele esteja cansado de bater em nós por mais que intelectualmente isso o satisfaça.
Enquanto dizia já via Min Hoo, guardando as fichas, até antes.
- Aisss.... - Quase trincou os dentes - Digo, proponho uma pausa por hoje nas campanhas, isso também perpetua nossa bela amizade por mais algumas semanas.
- Spoiler:
- Quem aqui além de mim e Ha desejam jogar um pouco de videogame? Ouvi dizer que a Stella é muito boa no...
Se virou mais uma vez para ela, a encarando.
Esperando que completasse...
Claro que pelo que se mostra eles não tinha sincronia alguma na transmissão de pensamentos.
Fazia esse convite esperando que todos aceitassem...
Por que bons de videogame já sabia que eram mesmo, não importava o tema.
A questão era até onde ia a simpatia de Dong.
Alguns.. perceberiam.
Que o rapaz, parecia, determinado demais.
Para uma singela cortesia com a visita.
- Spoiler:
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- Mensagem nº5
Re: Dong Hee-Kyung
Ui-Jin, Min-Ho e a própria Stella encararam Dong quando ele fez aquele comentário sobre o francês. Ui-Jin fez um palmo de bico, como se não achasse aquilo apropriado enquanto Min-Ho revirou os olhos e Stella precisou abaixar o olhar, mas não sem antes explicar.
- É, é a minha lingua natal. Francês e inglês, no caso.
Explicou apenas para contextualizar e não levantar mais olhares suspeitos ou rumores. Não que aquele grupo fosse o principal núcleo de fofoca do colégio, mas ainda assim...Min-Ho não simpatizava nem um pouco com ela. Felizmente aquilo foi deixado de lado enquanto eles falavam sobre as possibilidades de classe e raça para a ficha dela, mas terminavam optando por video-game.
- Mortal Kombat. - Stella prontamente respondeu.
Mas reparou que eles não tinham sincronia nenhuma na transmissão de pensamento. Talvez porque não fossem tão amigos quanto Ui-Jin e ele, mas enfim.
Quando Stella falou o jogo, Min-Ho ganhou uma aura demoníaca da competição, Ui-Jin achou interessante e Ha Neul levou a mão ao coração pela milésima vez só naquela tarde. Talvez realmente devesse ir ao médico porque seu peito estava disparando e falhando sempre que ouvia uma nova informação acerca da menina.
O duelo começou ali mesmo enquanto se ajeitavam. Stella ficou numa das poltronas, sentada de modo comportado. Ela usava um conjunto de short-saia estampado e uma blusa de manga curta. Parecia um vestidinho, mas vez ou otura, a pele dela aparecia por se tratar de um cropped (o short é de cintura alta, cobrindo o umbigo e a blusa completava). Min-Ho sentou-se na outra poltrona enquanto Ha Neul sentava-se no chão e Ui-Jin no sofá.
Stella gostava muito de Mortal Kombat, principalmente do Scorpion, Kitana e Jade - dependendo da versão que eles jogassem. Min-Ho simplesmente não teve chances contra ela, sendo massacrado e recebendo fatality todas as vezes. Ui-Jin e Ha Neul também tiveram dificuldades e terminaram perdendo. Só Dong era capaz de ganhar dela, mas ambos jogavam para valer, com direito a gritos e "ela tá roubando!!" de Min Ho.
Como se não bastasse, eles também mudaram de jogo, à pedido de Min Ho e ela também se provou uma excelente Chun Li no Street Fighter e muito habilidosa no Soul Calibur. Só faltava falar "ganhei de novo" para Min Ho. O menino não se aguentava mais.
Quatro horas se passaram no meio daquela jogatina até que uma empregada da casa bateu na porta e entrou com petiscos, sucos e doces. Era uma bandeja bem cheia, de fazer os olhos brilharem. Serviu todos os elementos do lanche numa mesinha e logo lançou um olhar para Stella.
- A Senhora Dong já me informou e o seu é esse aqui. - Indicou uma parte da bandeja que era mais "light" por assim dizer. - O suco é natural mesmo.
- Obrigada.- Ela agradeceu e esperou pelos comandos.
A mulher se retirou e os garotos puderam descansar um pouco. Min-Ho ainda quis ficar jogando com Ha Neul, mas Ui-Jin foi seguindo para a mesa. Stella também foi, mas só porque queria beber alguma coisa.
- Então, vocês viram a lista que saiu? - Ha Neul perguntou enquanto via Min-Ho errando coisa besta no jogo.
- De quem? - Min Ho perguntou.
- Dos bolsistas. O pessoal da minha turma já divulgou os nomes e já começou a pesquisar sobre eles. Não tem nenhum herdeiro lá, todos vieram de escolas publicas ou não tão tradicionais. Eu vi isso pelo grupo da turma, as meninas estão surtando. Quer dizer, algumas, né? A Mia-shi não reclamou de nada.
- Hm. Pelo menos vão escolher outros pra fazer bullying. Ainda bem que teremos bolsistas, esse ano será mais tranquilo, então.
- Pra você, né? Já ouvi dizer que estão preparando alguma coisa sinistra pra primeira semana.
Ha Neul completou. Stella ouvia aquela história com certa preocupação. Seus ombros caírem um pouco e ela abaixou o olhar, focando no conteúdo de seu copo. Ela sabia na pele o que era sentir o ódio gratuito das pessoas, mas sinceramente não queria que ninguém passasse pelo que ela já tinha passado. Era um sofrimento desnecessário, que ninguém merecia.
- O que você acha, Dong? O que vamos fazer se tiver algum bolsista nerd? - Ha Neul perguntou.- Se for menina, podia entrar, né?
Ui-Jin ajeitou os óculos e colocou mais um bolinho na boca, em absoluto silêncio.
- É, é a minha lingua natal. Francês e inglês, no caso.
Explicou apenas para contextualizar e não levantar mais olhares suspeitos ou rumores. Não que aquele grupo fosse o principal núcleo de fofoca do colégio, mas ainda assim...Min-Ho não simpatizava nem um pouco com ela. Felizmente aquilo foi deixado de lado enquanto eles falavam sobre as possibilidades de classe e raça para a ficha dela, mas terminavam optando por video-game.
- Mortal Kombat. - Stella prontamente respondeu.
Mas reparou que eles não tinham sincronia nenhuma na transmissão de pensamento. Talvez porque não fossem tão amigos quanto Ui-Jin e ele, mas enfim.
Quando Stella falou o jogo, Min-Ho ganhou uma aura demoníaca da competição, Ui-Jin achou interessante e Ha Neul levou a mão ao coração pela milésima vez só naquela tarde. Talvez realmente devesse ir ao médico porque seu peito estava disparando e falhando sempre que ouvia uma nova informação acerca da menina.
O duelo começou ali mesmo enquanto se ajeitavam. Stella ficou numa das poltronas, sentada de modo comportado. Ela usava um conjunto de short-saia estampado e uma blusa de manga curta. Parecia um vestidinho, mas vez ou otura, a pele dela aparecia por se tratar de um cropped (o short é de cintura alta, cobrindo o umbigo e a blusa completava). Min-Ho sentou-se na outra poltrona enquanto Ha Neul sentava-se no chão e Ui-Jin no sofá.
Stella gostava muito de Mortal Kombat, principalmente do Scorpion, Kitana e Jade - dependendo da versão que eles jogassem. Min-Ho simplesmente não teve chances contra ela, sendo massacrado e recebendo fatality todas as vezes. Ui-Jin e Ha Neul também tiveram dificuldades e terminaram perdendo. Só Dong era capaz de ganhar dela, mas ambos jogavam para valer, com direito a gritos e "ela tá roubando!!" de Min Ho.
Como se não bastasse, eles também mudaram de jogo, à pedido de Min Ho e ela também se provou uma excelente Chun Li no Street Fighter e muito habilidosa no Soul Calibur. Só faltava falar "ganhei de novo" para Min Ho. O menino não se aguentava mais.
Quatro horas se passaram no meio daquela jogatina até que uma empregada da casa bateu na porta e entrou com petiscos, sucos e doces. Era uma bandeja bem cheia, de fazer os olhos brilharem. Serviu todos os elementos do lanche numa mesinha e logo lançou um olhar para Stella.
- A Senhora Dong já me informou e o seu é esse aqui. - Indicou uma parte da bandeja que era mais "light" por assim dizer. - O suco é natural mesmo.
- Obrigada.- Ela agradeceu e esperou pelos comandos.
A mulher se retirou e os garotos puderam descansar um pouco. Min-Ho ainda quis ficar jogando com Ha Neul, mas Ui-Jin foi seguindo para a mesa. Stella também foi, mas só porque queria beber alguma coisa.
- Então, vocês viram a lista que saiu? - Ha Neul perguntou enquanto via Min-Ho errando coisa besta no jogo.
- De quem? - Min Ho perguntou.
(cara de bunda depois de perder)
- Dos bolsistas. O pessoal da minha turma já divulgou os nomes e já começou a pesquisar sobre eles. Não tem nenhum herdeiro lá, todos vieram de escolas publicas ou não tão tradicionais. Eu vi isso pelo grupo da turma, as meninas estão surtando. Quer dizer, algumas, né? A Mia-shi não reclamou de nada.
- Hm. Pelo menos vão escolher outros pra fazer bullying. Ainda bem que teremos bolsistas, esse ano será mais tranquilo, então.
- Pra você, né? Já ouvi dizer que estão preparando alguma coisa sinistra pra primeira semana.
Ha Neul completou. Stella ouvia aquela história com certa preocupação. Seus ombros caírem um pouco e ela abaixou o olhar, focando no conteúdo de seu copo. Ela sabia na pele o que era sentir o ódio gratuito das pessoas, mas sinceramente não queria que ninguém passasse pelo que ela já tinha passado. Era um sofrimento desnecessário, que ninguém merecia.
]
- O que você acha, Dong? O que vamos fazer se tiver algum bolsista nerd? - Ha Neul perguntou.- Se for menina, podia entrar, né?
Ui-Jin ajeitou os óculos e colocou mais um bolinho na boca, em absoluto silêncio.
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Re: Dong Hee-Kyung
- Spoiler:
- Ah claro sua língua natal!
Dong acaba estranhando aqueles olhares suspeitos, mas por sorte, o foco agora seria videogames e não idiomas.
Mortal Kombat soava como uma escolha brilhante, todo mundo gostava de Mortal Kombat. Os fatalities, o sangue, as belas mulheres 3D...
O clima se tornou pesado como se alguns ali se sentissem intimamente desafiados. Seria por que era uma garota os desafiando?
- Um momento.
Kyung foi até uma pequena bolsa cinza perto da mesa proxima a que estava jogando. Ela precisava ser aberta por zíper e foi com um puxão que a abriu.
Ele rapidamente puxou uma cartela de algum remedio.
Pareciam dois comprimidos branquinhos. Um ele colocou a boca e engoliu, o outro, estendeu a mão para Ha Neul.
- Toma, ajuda pro coração.
Hipocondriaco, não conseguia se conter nessas situações.
Eles preparam a jogatina. Um a um seus companheiros caiam.
Parecia a campanha de Ui-Jin toda outra vez.
- Se está no jogo não é roubar!! - Dong retrucava mesmo levando umas belas rasteiras, e muitos spammas de leques da kitana, ou aquela maldita corda do Scorpion.
Modestia a parte o rapaz usava bem um personagem chamado Kung Lao, o chapeleiro.
Street Fighter foi a pedida da vez. Dong até que pediu "coloquem o Alpha, coloquem o Alpha"
Que nada, enfiaram um SFV e ficou por isso. Chun Li nesse jogo era a coisa mais broken possível e todo mundo sabe.
Ainda assim era uma char de charge então, jogar com a chinesa... exigia um grau enorme de destreza, e tendinite.
Nem colocando o Ryu, Akuma, dava, jeito naquela diaba.
- Isso deveria estar sendo filmado, parar num youtube da vida.
Era engraçado ver Min-Ho descer do seu pedestal e acabar usando taticas sujas.
Em todo jogo que colocavam, já começavam com truques e malandragens de quem quer ganhar de qualquer jeito.
- Pelo menos ela não deu perfect em mim, minha honra ainda viveee! Aigoo
Cerrava o punho como se esse fato lhe salvasse do castigo que levou.
As horas passam rapido e eles não percebem, claro, o vicio fazia isso.
A empregada aparece trazendo os reforços alimenticios.
Se deixasse, passariam o dia sem comer.
Dong uniu as mãos como numa reza, agradecendo ela por ter trazido isso, então, se juntou a mesa para comer, olhando Ui-Jin de lado que parecia mais calado que de costume.
- Acho que é a terceira vez que ouço dessa lista.
Dong enfiou ao menos tres salgadinhos de triangulo na boca, sabor presunto.
Diferente de Stella que mostra visivelmente a preocupação, o virginiano não estava alarmado.
- Alguma coisa sinistra, você não esta falando de trote?
Colocou mais triangulo salgados na boca. - Se for menina, se for menino. Quem quiser andar conosco será bem vindo, mas é aquele lance... não somos cavaleiros de armadura branca. Coreia é barra pesada com ensino e grupos.
Mastigou e engoliu os salgadinhos, mais uma vez. - Isso aqui não é como nos doramas, ahaha... aa..... Hum.
Tossiu de leve, e voltou a comer com Ui-Jin.
Vira e mexe olhava para Stella fazendo aquelas caras de tensão.
Que se alastravam pela sala, mesclando com a de Min-Ho que parecia não cansar de perder hoje.
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- Mensagem nº7
Re: Dong Hee-Kyung
Como não podia ser diferente, no momento em que Dong mexeu em sua caixa cinza de remédio, Min-Ho apontou, enchendo as bochechas de ar e disse.
- Dopping! Dong não pode ganhar porque estará sob efeitos de remédios!!
Ui-Jin massageava a têmpora, respirando fundo. Perguntava-se como podia existir alguém como Min-Ho no mundo, mas só pensou. Estava incapacitado de falar, a menos que fosse por sussurros. Já Ha Neul recusou os remédios.
- Não precisa, eu estou bem... - Mas bastou olhar na direção de Stella para soltar um suspiro pouco discreto.
Stella os encarou com uma das sobrancelhas arqueadas e logo sentou-se na poltrona, isolada.
Depois de várias horas de jogatina, gritarias e roubos, o grupo fez uma pausa para o lanche. Infelizmente, o tema da conversa tirou o apetite da menina. Principalmente quando ouviu a resposta de Dong, sobre não serem Cavaleiros de Armaduras Brancas para protegerem ninguém. Fora que o bullying na Coreia era pesado.
Quantos pensavam como ele? Talvez a escola inteira.
Durante os últimos anos, ela foi vítima constante de agressões físicas e verbais, mas ninguém fez absolutamente nada. Nem mesmo a antiga diretora. Por várias vezes, ela só precisou de um apoio, mas Dong estava certo. Não existia nenhum cavaleiro com armadura branca. Ao chegar a essa conclusão, toda expressão serena dela se desfez. Seus ombros caíram e os olhos pareceram marejar, mas ela se segurou. Colocou a taça sobre a mesa e pensava numa desculpa para ir embora.
Felizmente, ela não precisou de uma desculpa, porque logo sua mãe bateu na porta que só estava encostada e abriu.
A mãe de Stella entrou. Ha Neul infartou quando viu a mulher, chegando a largar o controle no tapete - ele já estava no chão. Nem teve tempo de levar a mão até o peito, porque o ataque foi fulminante. Ui-Jin ficou com os óculos embaçados e Min-Ho não soube o que pensar, só sentir. Stella era filha de uma canadense alta de olhos mel esverdeados e cabelos castanhos claro. Sua mãe era elegante, muito bonita - para os padrões ocidentais - e estava grávida do segundo filho. Amparou a propria barriga, por cima do vestido longo e sorriu para as "crianças".
- Olá, com licença. - Apesar do coreano fluente, ela tinha sotaque. - Stella, querida, vamos? Já são 19h.
- Sim. - Stella engoliu a cara de choro e forçou um sorriso. Ela era boa em esconder os sentimentos da mãe. - Tchau, meninos...Foi muito legal jogar com vocês. Tchau, Dong-shi. - Reverenciou o menino e seguiu até a mãe.
- Obrigada, Dong. Até a próxima.
Acenou enquanto Stella olhava uma última vez antes das duas se retirarem e a porta se fechar.
Permaneceram alguns instantes em silêncio até que Ha Neul se pronunciou.
- Uaaau...Estou sem fôlego. Uaaau...
- Quer água? - Ui-Jin finalmente falou depois de passar quatro horas no mais absoluto silêncio. O incrível é que sua voz nem falhou.
- Quero uma passagem só de ida pro Canadá.
- Não sei o que você vai fazer lá. Nem sabe falar inglês.
- Cala a boca! Não preciso de linguas para expressar meu charme natural. Viu como a Stella olhou pra mim?
- Com medo? - Ui-Jin perguntou enquanto colocava mais um salgadinho na boca.
- Aiiish...você calado é um poeta! - Ha Neul resmungou.
- Bom. Essa garota é mesmo um demônio, como dizem. Ela estragou nossa tarde heróica com sua presença afeminada. Dong, Dong, pelo amor de todos os céus! Agora que têm bolsistas, você podia deixá-la pra lá. Eu não quero mais ser alvo do grupo do Taemin. É pedir demais pra gente ser só a gente?
- Aigooo...Você quer impedir o meu amor?!
- Cala a boca! É uma oportunidade única!
- Dopping! Dong não pode ganhar porque estará sob efeitos de remédios!!
Ui-Jin massageava a têmpora, respirando fundo. Perguntava-se como podia existir alguém como Min-Ho no mundo, mas só pensou. Estava incapacitado de falar, a menos que fosse por sussurros. Já Ha Neul recusou os remédios.
- Não precisa, eu estou bem... - Mas bastou olhar na direção de Stella para soltar um suspiro pouco discreto.
Stella os encarou com uma das sobrancelhas arqueadas e logo sentou-se na poltrona, isolada.
Depois de várias horas de jogatina, gritarias e roubos, o grupo fez uma pausa para o lanche. Infelizmente, o tema da conversa tirou o apetite da menina. Principalmente quando ouviu a resposta de Dong, sobre não serem Cavaleiros de Armaduras Brancas para protegerem ninguém. Fora que o bullying na Coreia era pesado.
Quantos pensavam como ele? Talvez a escola inteira.
Durante os últimos anos, ela foi vítima constante de agressões físicas e verbais, mas ninguém fez absolutamente nada. Nem mesmo a antiga diretora. Por várias vezes, ela só precisou de um apoio, mas Dong estava certo. Não existia nenhum cavaleiro com armadura branca. Ao chegar a essa conclusão, toda expressão serena dela se desfez. Seus ombros caíram e os olhos pareceram marejar, mas ela se segurou. Colocou a taça sobre a mesa e pensava numa desculpa para ir embora.
Felizmente, ela não precisou de uma desculpa, porque logo sua mãe bateu na porta que só estava encostada e abriu.
A mãe de Stella entrou. Ha Neul infartou quando viu a mulher, chegando a largar o controle no tapete - ele já estava no chão. Nem teve tempo de levar a mão até o peito, porque o ataque foi fulminante. Ui-Jin ficou com os óculos embaçados e Min-Ho não soube o que pensar, só sentir. Stella era filha de uma canadense alta de olhos mel esverdeados e cabelos castanhos claro. Sua mãe era elegante, muito bonita - para os padrões ocidentais - e estava grávida do segundo filho. Amparou a propria barriga, por cima do vestido longo e sorriu para as "crianças".
- Olá, com licença. - Apesar do coreano fluente, ela tinha sotaque. - Stella, querida, vamos? Já são 19h.
- Sim. - Stella engoliu a cara de choro e forçou um sorriso. Ela era boa em esconder os sentimentos da mãe. - Tchau, meninos...Foi muito legal jogar com vocês. Tchau, Dong-shi. - Reverenciou o menino e seguiu até a mãe.
- Obrigada, Dong. Até a próxima.
Acenou enquanto Stella olhava uma última vez antes das duas se retirarem e a porta se fechar.
Permaneceram alguns instantes em silêncio até que Ha Neul se pronunciou.
- Uaaau...Estou sem fôlego. Uaaau...
- Quer água? - Ui-Jin finalmente falou depois de passar quatro horas no mais absoluto silêncio. O incrível é que sua voz nem falhou.
- Quero uma passagem só de ida pro Canadá.
- Não sei o que você vai fazer lá. Nem sabe falar inglês.
- Cala a boca! Não preciso de linguas para expressar meu charme natural. Viu como a Stella olhou pra mim?
- Com medo? - Ui-Jin perguntou enquanto colocava mais um salgadinho na boca.
- Aiiish...você calado é um poeta! - Ha Neul resmungou.
- Bom. Essa garota é mesmo um demônio, como dizem. Ela estragou nossa tarde heróica com sua presença afeminada. Dong, Dong, pelo amor de todos os céus! Agora que têm bolsistas, você podia deixá-la pra lá. Eu não quero mais ser alvo do grupo do Taemin. É pedir demais pra gente ser só a gente?
- Aigooo...Você quer impedir o meu amor?!
- Cala a boca! É uma oportunidade única!
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- Mensagem nº8
Re: Dong Hee-Kyung
Apesar do seu tom realista, Dong havia se expressado mal para a a bela e pálida visitante. Chegou a ficar um clima estranho, melancólico por parte dela. Antes que pudesse dizer algo a mãe de Stella entrou. O controle pareceu cair em camera lenta, slowmotion. As mãos de Kyung tremularam, tateando rapido os bolsos da calça procurando por algum medicamento que pudesse usar, ou ceder. Aquela mulher era um avatar. Sua altura, seu porte, ia além do que as modestas coreanas mostravam. Talvez era por isso o ranço que tinham com mestiços. - Por gentileza, queira entrar! - Dong parou de comer limpando suas mãos já umidas num gardanapo. - Aigo, já ficou tarde desse jeito? Nem olharam as janelas para ver. Pareciam morcegos ou gremlins e um banho seria mais do que necessário. - Até breve Stella-shi, volte mais vezes, nos falamos depois... Quem sabe emprestar outro livro? Não... aquela feição da garota parecia bem triste, quiça decepcionada. Ele reverenciou rapidamente acenou para a mãe dela, e para a garota enquanto elas saiam. Seu tom de voz também não foi energético, como se ficasse ligeiramente chateado pela partida, findando as diversões virtuais de hoje. A porta se fecha e suspiros coletivos ecoaram. Menos Ui-jin. Enquanto seus camaradas confabulavam... Dong uniu as mãos de maneira reflexiva, colando as pontas dos dedos uns nos outros. - Deixar para lá... como uma meia velha no cesto de roupa suja, Min-Ho? Logo agora que Ha-N acabou de declarar seu amor? Respondeu ainda olhando para uma direção fixa do carpete, com as mãos daquele jeito. - Nós não somos Cavaleiros de Armadura Branca... por que nós somos outra coisa. Eles podiam não ter o fisico de um Cavaleiro, mas... tinham a astúcia de um Mago. - Temos algo que esses bullies nunca vão ter. Acne? Asma? Bronquite? Miopia? Hemorroi...
- Algo bem aqui... Cutucou a própria testa de leve. - Se alguém disser caspa, irei me estressar. Ha-N você ainda não me respondeu, aguardo que se recupere. Aproveite e limpe essa baba que deixou escapar quando viu a mãe de Stella entrar. Jogou o guardanapo que ele havia usado para limpar a mão na cabeça do colega, o amassando feito uma bolinha. Depois de falar encarou Ui-Jin de maneira séria, como se não precisasse dizer mais nada. |
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- Mensagem nº9
Re: Dong Hee-Kyung
Min-Ho deu um suspiro aborrecido quando escutou a resposta de Hee-Kyung. Ele não se importava minimamente com Stella, porque ela era um estorvo. Pior do que ser nerd e gamer, era ser nerd, gamer com uma colega mestiça. Eles acabavam virando um alvo, vez ou outra, por motivos que não deveriam ser deles. Pelo menos era isso o que Min-Ho achava, até porque, Dong nunca sofria com bullying, essas coisas. Ele parecia imune às maldades e, bom, todos sabiam porque. Sabiam de quem ele era filho e o quão poderoso ele era, na escala da sociedade.
Todos o tratavam "bem", de certo modo. Os amigos é que vez ou outra sofriam. Min-Ho sofria porque era chato, Ui-Jin porque estava acima do peso, Ha Neul era mais de boa e diferente dos outros dois, conseguia conversar sem ser chat ou ficar mudo na frente de meninas.
Ui-Jin encarou Dong depois que ele tacou a bolinha em Ha Neul. Ajeitou os óculos de novo e pegou o copo de refrigerante, dando um gole.
- O que você quer dizer com isso? Você vai querer fazer alguma coisa para evitar os trotes? - Colocou o copo na mesa de novo.
- Não, vocês não estão entendendo. - Ha Neul comentou depois de catar a bolinha suja e se ajeitar no chão.
Agora que não havia presenças femininas, os sustos e a mudez tinham chegado ao fim. Eles conseguiam conversar como pessoas normais.
- Trote é coisa boba, é o que fazem com o Min-Ho. - tacou a bolinha no garoto. - Eu tô falando de coisas sinistras. Até parei de falar porque a Stella não parecia muito bem. Mas... - Pigarreou. - Algumas pessoas estão inconformadas porque "filhos de empregados" estarão na escola. Eles querem dar um jeito de eliminar os bolsistas, expulsando ou fazendo com que peçam para sair. Eu não sei o que estão planejando, porque eu não sou a pessoa mais influente do mundo, mas...
Ha Neul ficou um pouco mais sério.
- Não gostei do que fiquei sabendo. Parece tão...errado. Por que vão machucar pessoas só porque querem estudar?
- Porque eles podem estudar, nas escolas deles, não na nossa. Mas na verdade, ainda bem que vão chegar. Pelo menos vão tirar o foco da gente.
- De você, né Min-Ho? Nunca sofri um bullying pesado por ser quem eu sou. - Ha Neul comentou. - Não sou popular, mas não sou odiado.
- Ahm...Eles me pedem para fazer o dever de casa e só. - Ui-Jin comentou. - E a... - Suas bochechas começaram a corar. - Hye Min sempre pega meus bolinhos. Comecei a levar dois só pra ela.
- A Hye Min? - Min-Ho perguntou chocado. - A SEO HYE MIN?
- Sim, ela. Eu nunca consigo falar, mas enquanto as amigas dela estão lá infernizando os outros, ela senta do meu lado e pega meu bolinho. - Ui-Jin estava corado.
- Você sabe o que a Hye Min fez com a prima do Dong, né? - Min-Ho perguntou.
- Eu vi. - Ui-Jin disse. - Como ela está, aliás?
Olhou para Dong.
Dong estudava na mesma turma que sua prima, Hayoung. Os dois eram primos porque os pais deles eram irmãos. Apesar do tio de Dong ser uma criatura praticamente intragável, Hayoung era muito doce. Um pouco avoada, boba, trouxe, mas legal. Nunca destratou Dong e sempre foi muito gentil com ele. No colégio e fora dele. Ela parecia sincera em suas ações, por isso era um pouco triste pensar que ela não percebia o quão usada era.
Atualmente, ela tinha conseguido entrar para o grupo de Yerin - a menina mais influente da turma, uma abelha rainha e amiga de Hye Min. As meninas daquele grupo, com exceção de Hye Min, não pareciam se encaixar com o perfil de sua prima. Mas era o sonho dela ter aquelas meninas como amigas.
Dong ouviu sua mãe comentar que Hayoung sofreu um castigo pesado de seu tio, por ter ficado de recuperação. Ela nem podia sair de casa, restrita apenas aos estudos. A viagem tinha sido cancelada, bem como qualquer evento social. Provavelmente ela ficou arrasada por não ter ido ao aniversário de Hye Min.
Pelo menos, ela ainda tinha internet e televisão. O que deixava o castigo ótimo, na visão de qualquer nerd. Mas de alguém como Hayoung, era uma tortura...
(Hayoung / Eun-Na/ Yerin / Hye Min / Ye-Won)
Todos o tratavam "bem", de certo modo. Os amigos é que vez ou outra sofriam. Min-Ho sofria porque era chato, Ui-Jin porque estava acima do peso, Ha Neul era mais de boa e diferente dos outros dois, conseguia conversar sem ser chat ou ficar mudo na frente de meninas.
Ui-Jin encarou Dong depois que ele tacou a bolinha em Ha Neul. Ajeitou os óculos de novo e pegou o copo de refrigerante, dando um gole.
- O que você quer dizer com isso? Você vai querer fazer alguma coisa para evitar os trotes? - Colocou o copo na mesa de novo.
- Não, vocês não estão entendendo. - Ha Neul comentou depois de catar a bolinha suja e se ajeitar no chão.
Agora que não havia presenças femininas, os sustos e a mudez tinham chegado ao fim. Eles conseguiam conversar como pessoas normais.
- Trote é coisa boba, é o que fazem com o Min-Ho. - tacou a bolinha no garoto. - Eu tô falando de coisas sinistras. Até parei de falar porque a Stella não parecia muito bem. Mas... - Pigarreou. - Algumas pessoas estão inconformadas porque "filhos de empregados" estarão na escola. Eles querem dar um jeito de eliminar os bolsistas, expulsando ou fazendo com que peçam para sair. Eu não sei o que estão planejando, porque eu não sou a pessoa mais influente do mundo, mas...
Ha Neul ficou um pouco mais sério.
- Não gostei do que fiquei sabendo. Parece tão...errado. Por que vão machucar pessoas só porque querem estudar?
- Porque eles podem estudar, nas escolas deles, não na nossa. Mas na verdade, ainda bem que vão chegar. Pelo menos vão tirar o foco da gente.
- De você, né Min-Ho? Nunca sofri um bullying pesado por ser quem eu sou. - Ha Neul comentou. - Não sou popular, mas não sou odiado.
- Ahm...Eles me pedem para fazer o dever de casa e só. - Ui-Jin comentou. - E a... - Suas bochechas começaram a corar. - Hye Min sempre pega meus bolinhos. Comecei a levar dois só pra ela.
- A Hye Min? - Min-Ho perguntou chocado. - A SEO HYE MIN?
- Sim, ela. Eu nunca consigo falar, mas enquanto as amigas dela estão lá infernizando os outros, ela senta do meu lado e pega meu bolinho. - Ui-Jin estava corado.
- Você sabe o que a Hye Min fez com a prima do Dong, né? - Min-Ho perguntou.
- Eu vi. - Ui-Jin disse. - Como ela está, aliás?
Olhou para Dong.
Dong estudava na mesma turma que sua prima, Hayoung. Os dois eram primos porque os pais deles eram irmãos. Apesar do tio de Dong ser uma criatura praticamente intragável, Hayoung era muito doce. Um pouco avoada, boba, trouxe, mas legal. Nunca destratou Dong e sempre foi muito gentil com ele. No colégio e fora dele. Ela parecia sincera em suas ações, por isso era um pouco triste pensar que ela não percebia o quão usada era.
Atualmente, ela tinha conseguido entrar para o grupo de Yerin - a menina mais influente da turma, uma abelha rainha e amiga de Hye Min. As meninas daquele grupo, com exceção de Hye Min, não pareciam se encaixar com o perfil de sua prima. Mas era o sonho dela ter aquelas meninas como amigas.
Dong ouviu sua mãe comentar que Hayoung sofreu um castigo pesado de seu tio, por ter ficado de recuperação. Ela nem podia sair de casa, restrita apenas aos estudos. A viagem tinha sido cancelada, bem como qualquer evento social. Provavelmente ela ficou arrasada por não ter ido ao aniversário de Hye Min.
Pelo menos, ela ainda tinha internet e televisão. O que deixava o castigo ótimo, na visão de qualquer nerd. Mas de alguém como Hayoung, era uma tortura...
(Hayoung / Eun-Na/ Yerin / Hye Min / Ye-Won)
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- Mensagem nº10
Re: Dong Hee-Kyung
A preocupação de Min-Ho era valida, por mais que fosse egoista. O preconceito enraizado numa sociedade alienada e competitiva já trazia problemas demais aos adultos, imagine para aqueles mais novos. Muitos queriam se proteger, muitos precisavam se proteger e Kyung detinha certos privilégios. Era de se esperar que quem andasse com ele também os tivesse... só que isso não seria bem o que ocorre. - Não se alarmem, vou evitar atitudes esdruxulas que possam vir a prejudicar vocês ou a Stella-shi. São meus amigos, se alguém quiser mesmo me aborrecer, inevitavelmente, terão de chegar em vocês antes, devo ser prudente assim como todos aqui. Eliminar os bolsistas a todo o custo? Até passar dos limites? Que tipo de lugar esse se tornaria afinal. Parece até um paízinho de terceiro mundo qualquer. - Desculpe, mas as vezes falam como se vivêssemos numa Coreia do Norte da vida, é estranho como se eu nem fizesse parte disso. Quando escutou sobre a prima Dong voltou até a bolsinha cinza de remédios, a abrindo com um ziper que fica na parte de cima. Ele puxou mais um comprimido com a ponta dos dedos, guiando para a boca. Fez um gesto para esperarem com a mão e então desceu o remedio com um gole de água. - Arrgh. Hye quem? - Arqueou a sobrancelha direita de leve - Ahhnn, sim... Tocou na própria testa, recordando-se, mas de uma maneira estranha. - Ela deve estar de 'castigo', meu tio as vezes é linha dura. Preciso me informar mais, parece que vocês sabem tanto da escola e da classe e eu fico aqui "hurr duhhhrr". Claro se ele não ficasse tão focado em jogos iria entender claramente o que estava se passando. Agora que se lembrou da situação da prima podia mandar uma mensagem para ela e ver se estava tudo nos conformes, mas não sabe se seria uma boa ideia naquele momento... Ele até pendeu a face olhando para o celular preto em cima de uma das mesas com uma capa de homem aranha lhe revestindo. |
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- Mensagem nº11
Re: Dong Hee-Kyung
Dong demonstrava naquele pequeno discurso o porquê ele era o líder daquele grupo. Muito embora Ha Neul fosse o hyung (mais velho), era Dong quem tomava a iniciativa dos próximos passos. Ui-Jin pensou em comentar que Dong tinha dito que eles não eram Cavaleiros em Armaduras Brancas. Mas preferiu apenas concordar, porque a grande verdade era que confiava cegamente em seu líder.
O dia de jogatinas tinha chegado ao fim. Não demorou muito para que outros responsáveis se apresentassem ou enviassem motoristas para buscarem os garotos. Não demoraria para que Dong ficasse sozinho na pequena zona que eles tinham criado ali. Ele tinha a opção de ligar para a prima, se quisesse, mas ela também não tinha enviado nenhuma mensagem. Talvez não fosse uma boa hora, afinal.
Não demorou muito para que a mãe dele chegasse até o quarto.
- Hm, mas que bela bagunça fizemos hoje, não é?
Perguntou daquele jeito terno dela. A Srª Dong era bastante tranquila e gostava de receber visitas. Achava os amigos de seu filho engraçados, bons meninos e não via nenhum problema que eles tivessem esses momentos jogando...sabe-se lá o que jogavam. Era o que o menino gostava de fazer no tempo livre. E, bom, ela não tinha uma vírgula para reclamar dele, muito pelo contrário. Seu filho sempre foi motivo de muito orgulho e alguém que ela destinava todo seu amor.
A Srª Dong era jovem ainda e muito bonita, mas não tinha outros filhos. Kyung era o único e, por isso mesmo, sempre tinha muito foco em cima dele.
- Seu pai ligou, vai voltar amanhã. - Comentou enquanto simplesmente o ajudava a catar as coisas e a limpar. - Você não vai poder faltar a natação na segunda-feira, hm? Agora ele ficará de olho.
Deu um pequeno sorriso e agora poderiam passar um tempo juntos. Ela o convidaria para ver um filme na sala e já sugeriu algum que ele dificilmente recusaria: filme de super-herois. Também prometeu pipoca e algumas guloseimas. Era uma forma bem agradável de terminar um dia que já tinha sido legal.
A contagem regressiva tinha se iniciado. Aquela era a última segunda-feira de férias e parecia simplesmente muito injusto que ele tivesse que passar a manhã...na piscina. Suas agendas de atividades estavam voltando e, com elas, os cursos e as responsabilidades. Natação era uma exigência do pai porque o considerava muito sedentário. Se ele queria gastar algumas horas no videogame ou no computador, deveria, pelo menos, gastar um pouco de energia nadando.
Não precisava ser o melhor - ainda que o pai fosse ficar feliz com isso. Mas tinha que fazer!
Seria uma hora inteira de tortura - das 16h às 17h - até que ele se visse livre da piscina e pudesse se trocar para ir embora.
O clube era bem frequentado. Era normal encontrar o pessoal do colégio ali. Não chegava a ser como o Country Club - porque o Country Club é mais para os adultos ou para atividades bem específicas como golfe ou hipismo no Jockey anexo - mas era uma espécie de transição para ela. Era um clube para herdeiros, onde várias figurinhas passavam, fazendo suas respectivas atividades.
Passando pela quadra de tênis, ele veria uma cena bem...curiosa.
Sua prima Hayoung estava ali com um instrutor, sofrendo para acertar uma bola. A máquina disparava as bolas de tempo em tempo e ela tinha a capacidade de errar todas. O instrutor até que tentava ter paciência, mas ela se esgotou. Disse que continuariam no dia seguinte e a menina ficou com um belo de um beicinho.
- Assim não vou conseguir impressiona a Hye-Min...
O queixinho tremeu. Usava um vestido amarelo de tenista com um short por baixo, sua raquete combinava com a roupa. O cabelo estava preso num rabo de cavalo que balançava de um lado para o outro enquanto ia até a bolsa. Parou quando viu Kyung e acenou.
- Oppa! - O beicinho virou um sorriso e ela fez menção de ir até ele.
Hayoung era uma pessoa muito animada e feliz. Por piores que fossem as situações, ela sempre estava sorrindo. Era muito ingenua e dificilmente enxergava quando falavam com ela por interesse.
- Quanto tempo! Como voce tá?
O dia de jogatinas tinha chegado ao fim. Não demorou muito para que outros responsáveis se apresentassem ou enviassem motoristas para buscarem os garotos. Não demoraria para que Dong ficasse sozinho na pequena zona que eles tinham criado ali. Ele tinha a opção de ligar para a prima, se quisesse, mas ela também não tinha enviado nenhuma mensagem. Talvez não fosse uma boa hora, afinal.
Não demorou muito para que a mãe dele chegasse até o quarto.
- Hm, mas que bela bagunça fizemos hoje, não é?
Perguntou daquele jeito terno dela. A Srª Dong era bastante tranquila e gostava de receber visitas. Achava os amigos de seu filho engraçados, bons meninos e não via nenhum problema que eles tivessem esses momentos jogando...sabe-se lá o que jogavam. Era o que o menino gostava de fazer no tempo livre. E, bom, ela não tinha uma vírgula para reclamar dele, muito pelo contrário. Seu filho sempre foi motivo de muito orgulho e alguém que ela destinava todo seu amor.
A Srª Dong era jovem ainda e muito bonita, mas não tinha outros filhos. Kyung era o único e, por isso mesmo, sempre tinha muito foco em cima dele.
- Seu pai ligou, vai voltar amanhã. - Comentou enquanto simplesmente o ajudava a catar as coisas e a limpar. - Você não vai poder faltar a natação na segunda-feira, hm? Agora ele ficará de olho.
Deu um pequeno sorriso e agora poderiam passar um tempo juntos. Ela o convidaria para ver um filme na sala e já sugeriu algum que ele dificilmente recusaria: filme de super-herois. Também prometeu pipoca e algumas guloseimas. Era uma forma bem agradável de terminar um dia que já tinha sido legal.
25/03/2019 (Segunda-feira)
5:30 p.m.
5:30 p.m.
A contagem regressiva tinha se iniciado. Aquela era a última segunda-feira de férias e parecia simplesmente muito injusto que ele tivesse que passar a manhã...na piscina. Suas agendas de atividades estavam voltando e, com elas, os cursos e as responsabilidades. Natação era uma exigência do pai porque o considerava muito sedentário. Se ele queria gastar algumas horas no videogame ou no computador, deveria, pelo menos, gastar um pouco de energia nadando.
Não precisava ser o melhor - ainda que o pai fosse ficar feliz com isso. Mas tinha que fazer!
Seria uma hora inteira de tortura - das 16h às 17h - até que ele se visse livre da piscina e pudesse se trocar para ir embora.
O clube era bem frequentado. Era normal encontrar o pessoal do colégio ali. Não chegava a ser como o Country Club - porque o Country Club é mais para os adultos ou para atividades bem específicas como golfe ou hipismo no Jockey anexo - mas era uma espécie de transição para ela. Era um clube para herdeiros, onde várias figurinhas passavam, fazendo suas respectivas atividades.
Passando pela quadra de tênis, ele veria uma cena bem...curiosa.
Sua prima Hayoung estava ali com um instrutor, sofrendo para acertar uma bola. A máquina disparava as bolas de tempo em tempo e ela tinha a capacidade de errar todas. O instrutor até que tentava ter paciência, mas ela se esgotou. Disse que continuariam no dia seguinte e a menina ficou com um belo de um beicinho.
- Assim não vou conseguir impressiona a Hye-Min...
O queixinho tremeu. Usava um vestido amarelo de tenista com um short por baixo, sua raquete combinava com a roupa. O cabelo estava preso num rabo de cavalo que balançava de um lado para o outro enquanto ia até a bolsa. Parou quando viu Kyung e acenou.
- Oppa! - O beicinho virou um sorriso e ela fez menção de ir até ele.
Hayoung era uma pessoa muito animada e feliz. Por piores que fossem as situações, ela sempre estava sorrindo. Era muito ingenua e dificilmente enxergava quando falavam com ela por interesse.
- Quanto tempo! Como voce tá?
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- Mensagem nº12
Re: Dong Hee-Kyung
Após se despedir dos companheiros... Dong ficou só. Suspirou de maneira pesada, retirando os oculos do rosto para massagear a face com mais facilidade. Ele pegou o celular e aproximou bem dos olhos. Sem mensagens, talvez, fosse melhor deixar a prima quieta por hora. Pegou os óculos outra vez os alinhando com a ponta do polegar até centralizarem. O estava uma verdadeira bagunça e isso o deixava aflito: a desordem. Precisava de uma arrumação, ao menos seus neurônios assim diziam, dormir só depois de ajeitar isso. E quase como numa transmissão de pensamentos, sua agradável mãe aparece na porta. - Um pouquinho, já foram mais bagunçeiros. Parece que a preocupação com os bolsistas, pesava até na maneira de descontrairem. A presença de Stella ali os relembrou de algumas coisas. Kyung começou a se abaixar para arrumar a bagunça, almofadas jogadas, alguns papeis... sofa desalinhado fora da linha do tapete. Pouco a pouco, ajeitaria como estava antes. - Meu pai? - Quase solto o pé do sofá em cima de um dos dedões. - Aishh isso de natação outra vez, por que ele é tão fixado com isso, trabalhou na marinha imperial, é? Mexeus as mãos como se batesse no ar, num tipo de pirraça sem sentido, enquanto que sua mãe mostrava o sorriso provavelmente achando graça da cena. A oferta de ver filmes foi rapidamente aceita, talvez a Srª Dong não soubesse, mas Hee-Kyung veria qualquer tema que ela sugerisse sem pestanejar. Some isso mais as gulosemas e fecharia aquela otima noite com chave de ouro. ------------ Contagem regressiva, como uma punição pela farra de ontem, Dong passaria sua manhã na piscina. Ainda podia ouvir a voz grossa do pai falando como ele estava flácido e sem energia. Vivendo a base de café, como se já fizesse parte de seu sangue! Bem ele tinha razão quanto a parte da cafeina.... mas a flacida, já era um exagero! "Para os leigos... uma mera hora. Para mim.... 3600 segundos." Então, na cabeça dele era muito. "Ter que me expor aqui, expor minha intimidade, algo que só reservo ao interior de minhas roupas.." Dong se tateava enquanto saia do vestiario masculino, usando uma sunga vermelha. Sim a cor dele favorita era essa, então não tinha como ser pior a cena. Aquela coisa magra com seus 1,67 de altura e 57 de carne esbanjando cafeina. Logo conclui-se que ele não era exatamente uma pessoa timida. A toca na cabeça era azul escura. Usava ainda óculos de mergulho para proteger suas lentes, afinal ele não enxerga nada sem isso. Depois de muito pensar ele se prepara... e então toma impulso. Sim se tivesse uma prancha, ele a usaria para chegar mais alto!! E de maneira majestosa, como um rinoceronte bailarino, ele voa, até finalmente mergulhar.
Ao afundar desastrosamente, em sua cabeça se inicia uma série de reflexões. "Que ironia..... 1 hora é o tempo de um episódio." Começou a praticar, se movendo na água o que lhe ensinaram. "Em 1 hora eu faço 3 trabalhos de casa." Batia os braços de maneira desengonçada, como um codorna que caiu no rio e tenta sair mas a correnteza não deixa. "Uma hora faço, 2 turnos de rp!" Água voaria para fora da piscina, pois Dong molhava as pessoas que estavam na borda, descansando, ou passando. Ele não queria chegar até o meio da piscina, então ele ficava o máximo que pudesse perto das bordas. "Ahhh.. já deve ter passado 30 minutos nadei muito... Uwa" Depois de fazer uma volta nadando na piscina, ele ve no relogio o cronometro: 4 minutos.
............. - Sacudiu de leve o pulso com o objeto. - Esse...esse relogio deve estar com defeito... não podem ter passado apenas 4 minutos! Hee-Kyung sacode o relógio com mais enfase, sentado na beira da piscina como se estivesse esganando alguém. Nessa hora algum instrutor assopra alto o apito fazendo este seu relogio cair dentro da água. "Ploft" - AsshhSsSsSs...! - Suspirou e voltou para a água. Dong não era um belo nadador, na verdade ele parecia um ornitorrinco nadando; aparentava ser bem desengonçado. O local era bem frequentado então tinha bastante gente por lá, Dong ainda tentava não esbarrar nos outros. Após muito reclamar e se questionar por que precisava ser sujeito a isso... acabava. Esgotado, ele foi se trocar. A primeira coisa que fez não seria mudar as roupas e sim buscar sua bolsa cinza de remédios com o ziper preto no topo. No qual ele abre, e puxa o que seria uma neosaldina.
- Hmm... - Deixou escapar um aliviado e prazeiroso som. Após vestir alguma roupa, ele retira as lentes e recoloca seus oculos. Só se sentiria confortável com eles. Agora, era só perambular pelo clube. Tinha muitas atividades legais lá: melhor que natação, até. Mas foi tenis a parte que lhe visgou. Sua prima estava ali praticando. Ou tentando praticar pelo menos, vai ver era algo da familia deles se dar mal nessas coisas. - Ihhh... não impressionou a Hye-min, mas impressionou a mim. Dong fez a proeza de fazer um horrível trocadilho com a fonetica, que provavelmente só ela entenderia. Eles trocaram um acenar, sendo o dele mais rapido em abaixar a mão. - Estou morto, sinto como se tivesse nadado o dia inteiro. Sou quase um Fizz agora... mas faz mesmo um tempo que não nos vemos, por que você é uma prima tão desnaturada, hein? Fazia alusão a um personagem de jogo mas provavelmente Hayoung não entenderia. A ultima parte ele faz um pouco sério como se acreditasse mesmo nesse tom falso que usou. Mas por dentro ele estava assim:
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- Mensagem nº13
Re: Dong Hee-Kyung
Hayoung deu um de seus típicos sorrisos bem sinceros e felizes enquanto suas bochechas coravam com o elogio do primo. Dong sempre foi muito legal com ela e era bom saber que alguém se impressionava com sua habilidade - que, naquele caso, era negativa. Pegou a bolsa e a raquete, dando a volta pela quadra enquanto se aproximava do primo.
Tombou um pouco a cabeça com o comentário. Diferente de Stella, o conhecimento de Hayoung era voltado para marcas de roupas, sapatos, maquiagem, celebridades..IDOLS. Não entendia muita coisa daquele universo nerd/geek, mas não fazia cara feia ou cortava o assunto do primo. No máximo ela fazia um...
- Aah...O Fizz. Não conheço ele. Vamos convidá-lo para um chá, qualquer dia.
O jeito que ela falava, não dava para perceber se estava falando sério ou não, mas ela bateu as mãozinhas e deu um pulinho com aquela ideia. Parou quando pisou no chão de novo e fez um biquinho quando ouviu aquela pergunta. Dong ralhando com ela?
- Mwo?(Que?) - Fez um beicinho e deixou os ombros caírem - Miane(Desculpa)... - Abaixou o olhar. - Eu fiquei um tempão de castigo por conta da recupeção, oppa. Só consegui recuperar o celular na quinta-feira. E só hoje pude sair de casa, estive trancada esse tempo todo porque... - Deu de ombros - Você sabe como o meu pai é, oppa.
Nesse instante, toda aquela luz dela foi apagada, ainda que por poucos segundos.
- Mas tem razão, eu deveria ter dado sinal de vida. Me desculpe. Vamos tomar um sorvete pra ficarmos de bem? - Ergueu a mãozinha, dando alguns pulinhos. - Todo esse exercício me deu fome! HAHAHA
Hayoung era uma pessoa tão querida que era até mesmo dificil de acreditar que era filha daquele homem. Também era um pouco difícil de entender o porquê dela ter entrado para o grupo de Yerin. Ela, definitivamente, não tinha o perfil daquelas garotas que, com exceção de Hye Min, viviam atormentando a vida dos outros.
Os primos seguiriam para uma sorveteria e poderiam conversar sobre as férias em geral. As férias da prima foram bem entediantes, mas ela estava animada para os próximos dias. Ela tinha certeza de que ainda teria coisas ótimas para fazer. Quanto à família, ela preferiu perguntar dos tios do que comentar sobre sua casa. O clima nunca era legal na casa dela. Também comentou que estava ansiosa pelo inicio das aulas e queria conhecer as pessoas novas - os bolsistas.
Os outros dias de Dong seriam o de sempre. Suas atividades tinham voltado, mas ele ainda podia apreciar a constante companhia de Ui-Jin, Ha Neul e, até mesmo, Min-Ho. A prima manteve contato com ele, pelo menos mandando uma mensagem básica, perguntando se estava tudo bem. Infelizmente, os gostos não eram os mesmos, então, ela não participava das jogatinas. Tampouco Stella. Aliás, ela não dava sinal de vida desde o último encontro.
O que era curioso, porque a mãe de Dong estava sempre vendo, conversando e trabalhando com o pai dela. Mas não havia notícias sobre a menina. Nem mesmo nas redes sociais - que ela pouco usava, na verdade, porque às vezes a atacavam de modo anônimo. Ela também tinha bloqueado a opção que marcava que horas ela tinha visto a mensagem.
Em casa, Dong também não teve problemas com os pais. O pai dele só perturbava em relação às atividades físicas porque não queria ver seu filho doente - não era nem questão de estética, era questão de saúde. Era possível dizer que Dong não era hipocondríaco à toa - o pai também era e meio que foi uma inspiração. A mãe conseguia equilibrar tudo e ele teve, de modo geral, férias bastante felizes.
Agora bastava esperar para ver o que aquele ano letivo traria.
E quantos problemas ele teria que enfrentar. Será que se transformaria no Woldachi destemido dos jogos ou seria derrotado pela falha crítica?
Tombou um pouco a cabeça com o comentário. Diferente de Stella, o conhecimento de Hayoung era voltado para marcas de roupas, sapatos, maquiagem, celebridades..IDOLS. Não entendia muita coisa daquele universo nerd/geek, mas não fazia cara feia ou cortava o assunto do primo. No máximo ela fazia um...
- Aah...O Fizz. Não conheço ele. Vamos convidá-lo para um chá, qualquer dia.
O jeito que ela falava, não dava para perceber se estava falando sério ou não, mas ela bateu as mãozinhas e deu um pulinho com aquela ideia. Parou quando pisou no chão de novo e fez um biquinho quando ouviu aquela pergunta. Dong ralhando com ela?
- Mwo?(Que?) - Fez um beicinho e deixou os ombros caírem - Miane(Desculpa)... - Abaixou o olhar. - Eu fiquei um tempão de castigo por conta da recupeção, oppa. Só consegui recuperar o celular na quinta-feira. E só hoje pude sair de casa, estive trancada esse tempo todo porque... - Deu de ombros - Você sabe como o meu pai é, oppa.
Nesse instante, toda aquela luz dela foi apagada, ainda que por poucos segundos.
- Mas tem razão, eu deveria ter dado sinal de vida. Me desculpe. Vamos tomar um sorvete pra ficarmos de bem? - Ergueu a mãozinha, dando alguns pulinhos. - Todo esse exercício me deu fome! HAHAHA
Hayoung era uma pessoa tão querida que era até mesmo dificil de acreditar que era filha daquele homem. Também era um pouco difícil de entender o porquê dela ter entrado para o grupo de Yerin. Ela, definitivamente, não tinha o perfil daquelas garotas que, com exceção de Hye Min, viviam atormentando a vida dos outros.
Os primos seguiriam para uma sorveteria e poderiam conversar sobre as férias em geral. As férias da prima foram bem entediantes, mas ela estava animada para os próximos dias. Ela tinha certeza de que ainda teria coisas ótimas para fazer. Quanto à família, ela preferiu perguntar dos tios do que comentar sobre sua casa. O clima nunca era legal na casa dela. Também comentou que estava ansiosa pelo inicio das aulas e queria conhecer as pessoas novas - os bolsistas.
Os outros dias de Dong seriam o de sempre. Suas atividades tinham voltado, mas ele ainda podia apreciar a constante companhia de Ui-Jin, Ha Neul e, até mesmo, Min-Ho. A prima manteve contato com ele, pelo menos mandando uma mensagem básica, perguntando se estava tudo bem. Infelizmente, os gostos não eram os mesmos, então, ela não participava das jogatinas. Tampouco Stella. Aliás, ela não dava sinal de vida desde o último encontro.
O que era curioso, porque a mãe de Dong estava sempre vendo, conversando e trabalhando com o pai dela. Mas não havia notícias sobre a menina. Nem mesmo nas redes sociais - que ela pouco usava, na verdade, porque às vezes a atacavam de modo anônimo. Ela também tinha bloqueado a opção que marcava que horas ela tinha visto a mensagem.
Em casa, Dong também não teve problemas com os pais. O pai dele só perturbava em relação às atividades físicas porque não queria ver seu filho doente - não era nem questão de estética, era questão de saúde. Era possível dizer que Dong não era hipocondríaco à toa - o pai também era e meio que foi uma inspiração. A mãe conseguia equilibrar tudo e ele teve, de modo geral, férias bastante felizes.
Agora bastava esperar para ver o que aquele ano letivo traria.
E quantos problemas ele teria que enfrentar. Será que se transformaria no Woldachi destemido dos jogos ou seria derrotado pela falha crítica?
- GodHades
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 237
Reputação : 106
- Mensagem nº14
Re: Dong Hee-Kyung
Hayoung conseguiu fazer com que Dong sorrisse... convidar Fizz para um chá, somente ela para elaborar esse tipo de frase. Ainda era educada o bastante para não excluir o assunto geek. - Não precisa me dar detalhes, meu pai também não é facil... queria muito não por os pés aqui, mas até que não foi de todo mal.. Afinal pode ve-la e isso para Kyung sempre seria um agradavel encontro. - Esta perdoada, contanto que me deixe escolher os sabores. - Ergueu o indicador dando suas condições, piscando o olho direito por trás do óculos. - Os instrutores ficariam loucos se soubessem que estamos enfiando a cara em sorvete logo após os exercícios wahaha... Sua risada quase sai maquiaveica... e conforme eles sorriem Kyung percebe algumas diferenças que a menina tinha com a familia. O geek não entendia bem o perfil de sua prima, por que queria se encaixar em certas condições que pareciam não combinar com ela. Seria um enigma a ser descoberto? Kyung gostaria se fosse. Muitos devem achar Hayoung um livro aberto mas Dong discordaria se ouvesse alguém falar isso.... As atividades voltam após alguns dias, no meio do seu circulo habitual, nada de novo ocorria. Hee-Kyung achava suspeito que Stella não estivesse mais interagindo com ele, logo depois daquele dia divertido que tiveram juntos. Dong tentava mandar mensagens para ela, entrar em contato de algum modo, e mesmo assim não obtinha sucesso. Estava até tomando mais remédios, por preocupação. Contudo, ele também tinha os proprios problemas para resolver.... a questão de Stella teria de ficar para mais tarde. Quem sabe seus amigos não sabiam de algo? Tirando as maluquisses do pai, as férias foram bem aproveitadas. As palavras de Ha Neul ainda eram vivas em sua cabeça, o que será que iria acontecer com os bolsistas? Independente do que fosse passar no futuro, Dong pensa, que não o faria sozinho.
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