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Seo Hye Min
- Persephone
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- Mensagem nº1
Seo Hye Min
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- Mensagem nº2
Re: Seo Hye Min
Praticamente uma semana após fazer aniversário, aquele dia tinha chegado como um presente. Hye Min quase não dormira na noite anterior. “Quase”, pois se não o tivesse feito, teria problemas com olheiras e a última coisa que gostaria era que sua sogra a visse como uma mulher desleixada.
Tinha feito uma preparação especial para dormir, com bobes no cabelo para inventar ondas naturais e, no rosto, com direito a espuma de pétalas de cerejeira, esfoliação com microcristais vitaminada e aplicação de sérum, finalizando com um creme facial noturno de lava vulcânica de Jeju. Tudo isso para que acordasse com rosto de princesa. Assim que abrisse os olhos, viria a parte dois do tratamento. Removeu a máscara protetora de luz dos olhos, espreguiçou-se bem em seus lençóis brancos e meteu os pés nas pantufas de panda para começar sua rotina de beleza.
Após ligar uma de suas músicas favoritas para animar o ambiente, foi até a penteadeira e abriu uma gaveta para escolher qual máscara usaria, optando pela iluminadora de limão siciliano, mas os outros pacotes ficaram espalhados pela cama.
Foi ao banheiro de ladrilhos rosados, lavou o rosto de forma abundante com água termal e deu palmadinhas com tonalizante de maçã verde, colocando a máscara adesiva. Pendurou-se no balcão da pia, soltando os cabelos e terminou de escová-los, enrolando-os com os dedos da parte da orelha para baixo, para que tivesse um acabamento ondulado mais natural. Prendeu a mecha da franja de lado com um grampo por baixo, para que não se desmanchasse e aplicou um spray finalizador no penteado.
Após remover a máscara, colocou duas pontinhas de hidratante para espalhar no rosto e aplicou protetor solar. Piscou três vezes, aproveitando para curvar os cílios antes de voltar ao quarto, quando abriu o closet e acabou jogando meia dúzia de saias e blusinhas sobre o banco antes de sair de lá com um vestido cor de menta um palmo acima do joelho com saia plissada e gola peter pan.
Era um Country Club, então apostou em uma maquiagem discreta e mais romântica. Estava justamente aplicando com o indicador o protetor labial com fator de proteção que sua tia lhe trouxe da Tailândia quando a tia bateu na porta. A menina fechou o mimo em formato de morango e espirrou o perfume floral no ar, passando por debaixo dele antes de atender a porta.
Han Chun Ja pôde contemplar a pequena bagunça indecisa que a garota deixou no local para outra pessoa limpar. A expressão da sobrinha era de aflição e ela mordeu o próprio lábio antes de começar a falar manhosa, demonstrando toda sua ansiedade:
- Ai tiiia. Você acha que está bom assim? - deu uma voltinha, ainda calçada em pantufas - O que acha de um scarpin preto? Melhor o branco, não é? Está muito exagerado? Eu quero que ela olhe para mim já como uma filha, sabe? Eu já vou - ela correu para desligar a música e pegou uma caixinha contendo um delicado brinco de coração, que foi seu último toque. - Pode arrumar. - fechou os olhos e ofereceu o rosto a ela, para que algum detalhe de blush ou sombra pudesse ser corrigido.
Só depois de um elogio bem dado que ela abriu um sorriso e decidiu sair de casa às pressas.
Já dentro do carro, retirou o telefone de dentro de uma clutch branca e enviou um logo uma foto para seu grupo de amigas.
“Aimeudeus meninas, desculpa mandar mensagem de madrugada.
Estou indo encontrar minha sograaaaa.
Eu acho que vou morrer.
Acertei no look?”
Então respirou fundo e ficou observando a paisagem, balançando os joelhos. Como será que a sogra reagiria naquele encontro? Tinha que fazer de tudo para sua futura "omma" amá-la tanto que não aprovaria mais nenhum outro casamento que não fosse com ela. Já se imaginava passeando com a mulher, fazendo compras juntas como melhores amigas de infância. Tinha treinado muito todos aqueles anos para ser a imagem perfeita de uma boa esposa e tinha confiança que suas habilidades domésticas agradariam qualquer mãe cuidadosa.
- Tia, você é muito amiga dela? Tem algo que eu preciso saber? Eu só quero agradá-la. O que acha de me ajudar a comprar um presente para ela na sua loja favorita? Será que ela vai gostar?
Na joalheria, HyeMin ficou fissurada na vitrine, por um momento perdida na possibilidade de ganhar um anel que se assemelhasse com qualquer um daqueles, mas então um um par de brincos de espinelas capturou sua atenção e ela chamou a tia para olhá-los.
- Tiiia. Olha que lindos. Você acha que ela poderia gostar? Quero levar, o que acha?
- Persephone
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- Mensagem nº3
Re: Seo Hye Min
Após dar seu segundo aviso, a tia não insistiu mais nas batidas. Achava que dois eram o suficiente e, pelos sons que escutava por trás da porta, tinha absoluta certeza de que sua sobrinha já estava pronta, apenas ajeitando os últimos detalhes. Mal tinha recuado com a mão e Hye Min abriu a porta.
Estava magnífica. Sua visão iluminava os olhos da orgulhosa tia que deu um sorriso sincero e a encarou.
- Você está maravilhosa, minha querida. Uma verdadeira princesa! In Hwa seria louca se não gostasse de você.
Apesar de Chun Ja ser uma pessoa difícil de lidar, suas palavras foram carregadas de sinceridade para com a sobrinha. Havia um carinho quase palpável ali, como se ela transmitisse para Hye Min todo o amor que não pôde dar aos filhos que ela jamais teria. Suspirou, com os olhos marejados, encarando-a da cabeça aos pés.
- Nude. - Corrigiu a sobrinha. - Vai alongar suas pernas. - Explicou e olhou para o rosto. - Um pouco de blush demais, você sempre erra, mas acho que é de propósito.
Entrou no quarto enquanto a menina foi desligar o som. Sua bolsa estava no primeiro andar, bem como seu par de sapatos. Estava com uma pantufa cinza confortável, mas de visita. Quando a menina parou em frente a ela de novo, a mulher levou as mãos até aquelas lindas bochechas e limpou o blush, com o polegar, fazendo um carinho. Era um momento de ternura entre as duas, por isso ela brincou dizendo que achava que a menina fazia de propósito.
- Agora sim, está perfeita.
Caminhou até uma das poltronas e sentou-se, esperando que a menina terminasse de se arrumar. Olhou para a bagunça que estava na cama e teve que sorrir internamente. A menina tinha aprendido bem e até usava alguns produtos que ela também tinha. O sorriso se manteve.
A mensagem de Hye Min foi enviada para o grupo principal e logo foi visualizada por algumas delas. A primeira a responder tinha que ser, obviamente, Dong Hayoung, a fã número 2 de Hye Min.
"Você está maravilhoosa!! O que você fez no cabelo? Me ensina!!!"
A segunda foi Eun-Na
"Nossa, mas que look acertado! Adorei essa coor!! Foi o vestido que compramos terça?? Tá linda, linda!"
Ye-Won não tinha visualizado ainda e Yerin não respondeu pelo grupo. Ao invés de falar por lá, foi diretamente numa mensagem privada para Hye Min e disse
(Dong Hayoung) (Eun-Na) (Ye-Won)
"Você está linda. Seja confiante porque sua presença cativa qualquer um.
Boa sorte com o encontro. Espero que corra tudo bem.
Me liga quando terminar. Podemos sair só nós duas depois.
Fighting! xoxo "
(Yerin)
Yerin era dessas que não mandava mensagens fofas na frente dos outros e preferia mandar seu recado de modo direto. Também era a líder do grupo, mas não se achava obrigada a conviver com as discípulas sempre. Também pudera, não é? Quem tinha paciência de aguentar aquelas meninas o dia inteiro?
Ela que não tinha a menor.
O novo motorista de sua tia era um rapaz jovem e bem reservado. Estava dirigindo com toda a cautela do mundo, mas sem perder a velocidade. A paisagem passava pelos olhos de Hye Min de modo rápido, mas sem que fosse enjoado demais de observar. A tia estava ao lado dela, trocando algumas mensagens pelo celular, mas parou tão logo ouviu a pergunta da sobrinha.
- Hm...Nós somos amigas, mas ela tem mais contato com o seu pai porque estudaram juntos na faculdade. - Comentou, ponderando. - Bom, In Hwa é uma mulher elegante, fina, séria, vem de uma família de sangue nobre. Mas ela é bem esperta e observadora. Tente não ficar muito nervosa, nem fazer perguntas em excesso. Seja ponderada. Acho que é o melhor conselho que posso te dar.
Acariciou o queixo da sobrinha.
- Acho o presente uma ótima ideia. Mas não sei exatamente porque ela a convidou dessa forma. Claro que eu ouvi alguns rumores, mas não sei se são verdade...- Fez um segundo de suspense. - Parece que o colégio abriu espaço para bolsistas e já teve uma prova, inclusive. Você está sabendo de alguma coisa? Andei tão ocupada com o casamento e a viagem que ainda estou retomando as novidades...
E teriam aquele tempo dentro do carro para conversarem. Quando chegassem à joalheria, a tia a ajudaria a escolher os brincos para a mulher. Os brincos que Hye Min apontou eram de muito bom gosto e uma lembrancinha valiosa para um primeiro encontro. Estava na medida certa. Enquanto a menina se distraía, a tia pegava sua encomenda. Não revelou o que era e continuaria distraindo a menina até voltarem para o carro.
O Country Club era uma enorme área de verde que ocupava uma área nobre de Seul. Servia como lugar ideal para a prática de golf e outros esportes de elite, tais como arqueirismo, tennis. Afora a piscina de natação. No terreno axeno, havia o Jockey Club, onde era focado em hipismo e demais esportes envolvendo cavalos de raça pura. A casa central possuía um restaurante 5 estrelas Michelin e áreas para festas, casamentos e demais eventos.
(Referências do Club)
Quando as duas chegaram, foram direcionadas até a área externa do restaurante. O dia estava fresco e muito bonito, ideal para que a refeição fosse feita ao ar livre. De onde estavam, podiam contemplar alguns cavalheiros jogando golf e suas tacadas - boas e ruins. In Hwa e sua filha já estavam ali. As duas tomavam uma limonada siciliana, mas voltaram a atenção para as duas recem-chegadas. Levantaram-se em sincronia e In Hwa sorriu, observando tia e sobrinha dos pés à cabeça.
- Chun Ja- shi, você está ainda mais jovem do que a última vez que nos vimos. - Disse a cumprimentando daquele modo polido e oriental, sem muitos toques.
- Ah, In Hwa-shi, são seus olhos! Você que está maravilhosa. - Voltou a atenção para a jovem ao lado dela - Oh! Está é So-Min? Como está crescida! Parecem irmãs!
In Hwa sorriu e voltou a atenção para Hye Min.
- Posso dizer o mesmo de Hye Min. Como vai? Está cada dia mais crescida e bonita.
(Wang In Hwa) (Wang So Min)
Estava magnífica. Sua visão iluminava os olhos da orgulhosa tia que deu um sorriso sincero e a encarou.
- Você está maravilhosa, minha querida. Uma verdadeira princesa! In Hwa seria louca se não gostasse de você.
Apesar de Chun Ja ser uma pessoa difícil de lidar, suas palavras foram carregadas de sinceridade para com a sobrinha. Havia um carinho quase palpável ali, como se ela transmitisse para Hye Min todo o amor que não pôde dar aos filhos que ela jamais teria. Suspirou, com os olhos marejados, encarando-a da cabeça aos pés.
- Nude. - Corrigiu a sobrinha. - Vai alongar suas pernas. - Explicou e olhou para o rosto. - Um pouco de blush demais, você sempre erra, mas acho que é de propósito.
Entrou no quarto enquanto a menina foi desligar o som. Sua bolsa estava no primeiro andar, bem como seu par de sapatos. Estava com uma pantufa cinza confortável, mas de visita. Quando a menina parou em frente a ela de novo, a mulher levou as mãos até aquelas lindas bochechas e limpou o blush, com o polegar, fazendo um carinho. Era um momento de ternura entre as duas, por isso ela brincou dizendo que achava que a menina fazia de propósito.
- Agora sim, está perfeita.
Caminhou até uma das poltronas e sentou-se, esperando que a menina terminasse de se arrumar. Olhou para a bagunça que estava na cama e teve que sorrir internamente. A menina tinha aprendido bem e até usava alguns produtos que ela também tinha. O sorriso se manteve.
A mensagem de Hye Min foi enviada para o grupo principal e logo foi visualizada por algumas delas. A primeira a responder tinha que ser, obviamente, Dong Hayoung, a fã número 2 de Hye Min.
"Você está maravilhoosa!! O que você fez no cabelo? Me ensina!!!"
A segunda foi Eun-Na
"Nossa, mas que look acertado! Adorei essa coor!! Foi o vestido que compramos terça?? Tá linda, linda!"
Ye-Won não tinha visualizado ainda e Yerin não respondeu pelo grupo. Ao invés de falar por lá, foi diretamente numa mensagem privada para Hye Min e disse
(Dong Hayoung) (Eun-Na) (Ye-Won)
"Você está linda. Seja confiante porque sua presença cativa qualquer um.
Boa sorte com o encontro. Espero que corra tudo bem.
Me liga quando terminar. Podemos sair só nós duas depois.
Fighting! xoxo "
(Yerin)
Yerin era dessas que não mandava mensagens fofas na frente dos outros e preferia mandar seu recado de modo direto. Também era a líder do grupo, mas não se achava obrigada a conviver com as discípulas sempre. Também pudera, não é? Quem tinha paciência de aguentar aquelas meninas o dia inteiro?
Ela que não tinha a menor.
O novo motorista de sua tia era um rapaz jovem e bem reservado. Estava dirigindo com toda a cautela do mundo, mas sem perder a velocidade. A paisagem passava pelos olhos de Hye Min de modo rápido, mas sem que fosse enjoado demais de observar. A tia estava ao lado dela, trocando algumas mensagens pelo celular, mas parou tão logo ouviu a pergunta da sobrinha.
- Hm...Nós somos amigas, mas ela tem mais contato com o seu pai porque estudaram juntos na faculdade. - Comentou, ponderando. - Bom, In Hwa é uma mulher elegante, fina, séria, vem de uma família de sangue nobre. Mas ela é bem esperta e observadora. Tente não ficar muito nervosa, nem fazer perguntas em excesso. Seja ponderada. Acho que é o melhor conselho que posso te dar.
Acariciou o queixo da sobrinha.
- Acho o presente uma ótima ideia. Mas não sei exatamente porque ela a convidou dessa forma. Claro que eu ouvi alguns rumores, mas não sei se são verdade...- Fez um segundo de suspense. - Parece que o colégio abriu espaço para bolsistas e já teve uma prova, inclusive. Você está sabendo de alguma coisa? Andei tão ocupada com o casamento e a viagem que ainda estou retomando as novidades...
E teriam aquele tempo dentro do carro para conversarem. Quando chegassem à joalheria, a tia a ajudaria a escolher os brincos para a mulher. Os brincos que Hye Min apontou eram de muito bom gosto e uma lembrancinha valiosa para um primeiro encontro. Estava na medida certa. Enquanto a menina se distraía, a tia pegava sua encomenda. Não revelou o que era e continuaria distraindo a menina até voltarem para o carro.
O Country Club era uma enorme área de verde que ocupava uma área nobre de Seul. Servia como lugar ideal para a prática de golf e outros esportes de elite, tais como arqueirismo, tennis. Afora a piscina de natação. No terreno axeno, havia o Jockey Club, onde era focado em hipismo e demais esportes envolvendo cavalos de raça pura. A casa central possuía um restaurante 5 estrelas Michelin e áreas para festas, casamentos e demais eventos.
(Referências do Club)
Quando as duas chegaram, foram direcionadas até a área externa do restaurante. O dia estava fresco e muito bonito, ideal para que a refeição fosse feita ao ar livre. De onde estavam, podiam contemplar alguns cavalheiros jogando golf e suas tacadas - boas e ruins. In Hwa e sua filha já estavam ali. As duas tomavam uma limonada siciliana, mas voltaram a atenção para as duas recem-chegadas. Levantaram-se em sincronia e In Hwa sorriu, observando tia e sobrinha dos pés à cabeça.
- Chun Ja- shi, você está ainda mais jovem do que a última vez que nos vimos. - Disse a cumprimentando daquele modo polido e oriental, sem muitos toques.
- Ah, In Hwa-shi, são seus olhos! Você que está maravilhosa. - Voltou a atenção para a jovem ao lado dela - Oh! Está é So-Min? Como está crescida! Parecem irmãs!
In Hwa sorriu e voltou a atenção para Hye Min.
- Posso dizer o mesmo de Hye Min. Como vai? Está cada dia mais crescida e bonita.
(Wang In Hwa) (Wang So Min)
- Luxi
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- Mensagem nº4
Re: Seo Hye Min
Hye Min deu um risinho sem graça quando o truque do blush foi descoberto pela tia. Realmente, achava que boas bochechas coradas davam todo o tom da produção, mas por isso mesmo pedia ajuda, já que achava que a parente era uma mulher muito poderosa e sexy. Seguiu seus conselhos sobre a cor dos sapatos, que foram prontamente aprovados pelas amigas, fazendo-a sorrir para o celular.
Tinha um tipo de capinha para cada ocasião, considerando-se uma garota propaganda da HGT, marca de celulares de seu pai. A escolha do tia tinha sido uma estampa em renda.
“Eu enrolei antes de dormir e depois usei um fixador. Você pode tentar usar um mousse. :3 Quero comprar um novo, posso te dar o meu.
Foooi. Que bom que insistiram nessa cor. ❤❤❤ Deu muito certo!
Vou até voltar lá depois e trocar a saia. Acho que aquela que vocês falaram combinava muito mais com o meu tom de pele mesmo.
❤ Obrigada, mores ❤ Fighting”
Ela mudou para a mensagem mais importante. Yerin. Sua melhor amiga e aquela que lhe dava forças para fazer pequenas coisas do dia a dia. O sorriso aumentou no rosto e ela começou a teclar mais empenhada.
“Miga, tô morrendo de medoooo.
Mas eu pensei em comprar um presente para ela. Se fosse eu, ia adorar.
Vou respirar fundo e lembrar de você para não surtar na frente dela.
Te ligo assim que eu sair. xoxo “
O conselho que a tia lhe em seguida completava bem aquela mensagem. Tinha aprendido com Yerin que, se você não é quem comanda, então você é o súdito. Acreditava que a sogra deveria pensar algo do tipo também. Se ela se mostrasse muito nervosa, seria vista como uma pessoa inferior, então tinha que se portar da forma mais controlada possível. Era uma pena que não tinha um ar natural de autoridade, mas daria seu melhor.
- Tudo bem, nada de ficar nervosa ou parecer uma garotinha. Serei uma dama - repetiu em agradecimento. - Bolsistas? Você quer dizer… gente que não pode pagar para estudar no colégio? - comentou com um ar de inocência enquanto o cérebro maquinava a informação. - Mas gente assim não deveria frequentar as outras escolas? - torceu o nariz.
- Quer dizer que vão fazer caridade e criar uma turma especial para gente pobre? - Na mínima possibilidade de estudar com pessoas diferentes, HyeMin ficou com uma expressão alarmada. - Ai, tia, tomara que seja só um rumor. Eu não saberia lidar com essas pessoas. Como é que se tem uma conversa com gente assim?
Por sorte, a ida à joalheria a distrairia do tema e tudo que a garota conseguiu pensar no restante do caminho era dez formas diferentes de entregar o mimo à sogra e os elogios que poderia fazer na sequência. Todas as suas ideias a faziam sorrir sozinha.
Ela caminhou com a tia pelo espaço do Country Club, observando os esportes sendo praticados, mas o que a fez viajar de verdade foi a área externa do restaurante. O espaço era perfeito para celebrar um casamento ao ar livre. Se fosse assim, gostaria de um vestido branco bem romântico tomara-que-caia. O ideal seria um casamento na primavera ou no verão, para aproveitar o clima aconchegante e…
Quando se deu conta, sua futura sogra e cunhada já estavam em pé para cumprimentá-las. O sorriso no rosto foi genuíno, porque ela achava qualquer coisa que viesse daquela família simplesmente digno de admiração e também porque queria se mostrar simpática e muito gostável. Seus olhos aprovaram automaticamente a escolha de roupas delas. Também sentiu-se adequada e confiante por ser observada. Afinal, sabia que estava usando o melhor do melhor. Mesmo assim, seu coração começava a bater um pouco mais rápido. Era inevitável sentir-se ansiosa.
Prontamente curvou-se em respeito.
- Bom dia. É um prazer encontrá-las. Muito obrigada pelo elogio. Está ainda mais bonita do que eu consigo me lembrar - elogiou formalmente, tentando dizer também que o tempo não passava para a sogra.
Olhou para a tia, ansiosa para entregar seu presente, mas ainda achava que não era o momento. Não podia ficar muito ansiosa ou nervosa, mas não conseguiu segurar muito. Esperou que fossem convidadas a sentar e que todas se acomodassem para puxar o assunto.
- Ah, obrigada pelo convite. Eu trouxe uma lembrancinha - ofereceu a caixinha com as duas mãos.
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- Mensagem nº5
Re: Seo Hye Min
"É uma ideia um pouco arriscada, porque você não conhece os gostos dela, mas tenho certeza de que sua tia te ajudará. Fora que você tem um excelente gosto. Vai dar tudo certo!
Vou silenciar aquele grupo porque as araras não param de falar. Estou de TPM.
Boa sorte!"
Yerin parou de mandar mensagens, mas agora que Hye-Min tinha despertado o grupo, Eun-Na e Hayoung não paravam mais de falar, principalmente a última. Felizmente ela deixou o celular de novo para se focar naquele assunto com a tia.
- Sim, esse tipo de gente. - Chun Ja respondeu enquanto passava a mão pelo próprio vestido, se ajeitando. - Bom, você sabe o que aconteceu com a família Wang no ano passado. Foi uma tragédia. Pior do que essa, só a da família Park há dois anos. Parece que o patriarca, seu futuro avô, resolveu aplacar sua dor dando atenção para o filho que nem nome tinha. Ele é o novo diretor do colégio e foi aí que parei de ouvir as fofocas.
A tia tentava retomar até a parte que tinha perdido o interesse no assunto porque seu casamento, sua festa e lua de mel eram mais importantes. Arqueou uma das sobrancelhas e prosseguiu.
- Pois bem, parece que esse homem tem ideias novas e uma delas são os bolsistas. São...pobres. - Disse com certo deboche, meio incrédula. - Não sei o que pretendem com isso e nem se você deveria continuar estudando lá. Digo, isso pode manchar seu currículo. Achei uma afronta. Mas enfim, vamos ver o que ela vai dizer. Não vamos comentar nada sobre isso, hm?
Meneou negativamente e ela também não sabia o que responder à sobrinha. Não fazia ideia do que poderia conversar com alguém que não fosse do seu nível. Para pessoas inferiores, ela apenas dava ordens. Estalou a lingua no céu da boca e pegou a mão da sobrinha, fazendo um carinho e dando um tapinha suave, como se buscasse acalmá-la.
As quatro mulheres continuavam de pé, tecendo inúmeros elogios umas às outras. In Hwa observava Hye Min com bastante atenção e trazia consigo um sorriso bastante incomum. Era quase sincero. Aos olhos dela, era quase impossível não comparar a beleza dela com...bom, com seus pais. Mas ela não foi indelicada de comentar sobre isso.
- Que menina linda...Sentem-se, queridas. Nós acabamos de chegar também. - Ofereceu lugar à mesa.
So Min era uma menina contida e bastante observadora. Deixava que sua mãe tomasse a frente da situação e apenas a acompanhava como uma fiel escudeira. Mantinha um quase sorriso, o tipico "sorriso de Monalisa". As duas se mostraram bastante surpresas com a gentileza de Hye Min. In Hwa abriu o presente com bastante gosto, sorrindo.
- Quanta gentileza! E como você adivinhou? - Olhou para os brincos, encantada pelo par e deixando a pergunta no ar. In Hwa olhou para a filha rindo da coincidência e também retirou um pacote azul, da Tiffany, de sua bolsa. O gesto gerava expectativas, mas In Hwa mantinha um pouco mais do suspense antes de explicar - Soube sobre suas notas no ranking da turma. Você ficou em 2º lugar, atrás apenas de Park Jung Mi, um feito e tanto! E, claro, seu aniversário. Comprei uma lembracinha pra você em NY.
Chun Ja arregalou os olhos, fazendo um "o" com a boca enquanto o presente era entregue. Quando Hye Min abrisse, perceberia que o presente da Tiffany era um colar de ouro branco e dois pingentes em coração. O coração era preenchido por uma preciosidade rosa e tinha a marca da loja no outro. Era apenas uma lembrancinha mesmo, mas com grande significado, visto que foi a futura sogra que entregou.
- Que lindo! - Chun Ja disse. - O bom gosto realmente pertence a você, In Hwa-shi.
A mulher sorriu e, para agradecer a gentileza da menina, trocou de brincos ali na mesa. O sorriso da filha tinha vacilado por um instante e ela a encarou meio de banda. Foi apenas meio segundo, mas logo a garota se recompôs e tomou um gole de sua limonada.
- Então, fiquei bem, minha filha?
- Ficou linda, mamãe.
- Ótimo. E você, Chun Ja? Como foi de lua de mel?
- Ah, foi maravilhoso! E correu tudo bem, trouxe quase que a Tailândia inteira de volta pra casa.
- E seu marido? Vai bem?
- Sim, sim, já voltou viajando pra China. - Fez uma cara de pouco interesse. - E sua família, como vai?
In Hwa suspirou nesse instante, de modo até um pouco teatral. Levou a mão à cabeça e meneou negativamente.
- Nem me lembre. Nem ao menos reconheço minha família...
- Oh...Sinto muito.
- Eu também sinto. Sinto muita falta de meu irmão de quem meu pai era antes dele se for. Agora ele só tem olhos para basta...- Engoliu em seco e trincou os dentes. - para o mais novo. E ele definitivamente não é alguém que merecia estar onde está. Muito menos tomar decisões que não são do direito dele. Tenho medo do futuro, do legado e do que meus filhos sofrerão. Principalmente meu querido Mi-Woo.
Meneou negativamente de novo, levando a mão até os lábios.
- O que será dele se esse homem prosperar? Espero que ele tenha a descência de não descontar seu ódio em meus filhos.
Vou silenciar aquele grupo porque as araras não param de falar. Estou de TPM.
Boa sorte!"
Yerin parou de mandar mensagens, mas agora que Hye-Min tinha despertado o grupo, Eun-Na e Hayoung não paravam mais de falar, principalmente a última. Felizmente ela deixou o celular de novo para se focar naquele assunto com a tia.
- Sim, esse tipo de gente. - Chun Ja respondeu enquanto passava a mão pelo próprio vestido, se ajeitando. - Bom, você sabe o que aconteceu com a família Wang no ano passado. Foi uma tragédia. Pior do que essa, só a da família Park há dois anos. Parece que o patriarca, seu futuro avô, resolveu aplacar sua dor dando atenção para o filho que nem nome tinha. Ele é o novo diretor do colégio e foi aí que parei de ouvir as fofocas.
A tia tentava retomar até a parte que tinha perdido o interesse no assunto porque seu casamento, sua festa e lua de mel eram mais importantes. Arqueou uma das sobrancelhas e prosseguiu.
- Pois bem, parece que esse homem tem ideias novas e uma delas são os bolsistas. São...pobres. - Disse com certo deboche, meio incrédula. - Não sei o que pretendem com isso e nem se você deveria continuar estudando lá. Digo, isso pode manchar seu currículo. Achei uma afronta. Mas enfim, vamos ver o que ela vai dizer. Não vamos comentar nada sobre isso, hm?
Meneou negativamente e ela também não sabia o que responder à sobrinha. Não fazia ideia do que poderia conversar com alguém que não fosse do seu nível. Para pessoas inferiores, ela apenas dava ordens. Estalou a lingua no céu da boca e pegou a mão da sobrinha, fazendo um carinho e dando um tapinha suave, como se buscasse acalmá-la.
As quatro mulheres continuavam de pé, tecendo inúmeros elogios umas às outras. In Hwa observava Hye Min com bastante atenção e trazia consigo um sorriso bastante incomum. Era quase sincero. Aos olhos dela, era quase impossível não comparar a beleza dela com...bom, com seus pais. Mas ela não foi indelicada de comentar sobre isso.
- Que menina linda...Sentem-se, queridas. Nós acabamos de chegar também. - Ofereceu lugar à mesa.
So Min era uma menina contida e bastante observadora. Deixava que sua mãe tomasse a frente da situação e apenas a acompanhava como uma fiel escudeira. Mantinha um quase sorriso, o tipico "sorriso de Monalisa". As duas se mostraram bastante surpresas com a gentileza de Hye Min. In Hwa abriu o presente com bastante gosto, sorrindo.
- Quanta gentileza! E como você adivinhou? - Olhou para os brincos, encantada pelo par e deixando a pergunta no ar. In Hwa olhou para a filha rindo da coincidência e também retirou um pacote azul, da Tiffany, de sua bolsa. O gesto gerava expectativas, mas In Hwa mantinha um pouco mais do suspense antes de explicar - Soube sobre suas notas no ranking da turma. Você ficou em 2º lugar, atrás apenas de Park Jung Mi, um feito e tanto! E, claro, seu aniversário. Comprei uma lembracinha pra você em NY.
Colar Tiffany
Chun Ja arregalou os olhos, fazendo um "o" com a boca enquanto o presente era entregue. Quando Hye Min abrisse, perceberia que o presente da Tiffany era um colar de ouro branco e dois pingentes em coração. O coração era preenchido por uma preciosidade rosa e tinha a marca da loja no outro. Era apenas uma lembrancinha mesmo, mas com grande significado, visto que foi a futura sogra que entregou.
- Que lindo! - Chun Ja disse. - O bom gosto realmente pertence a você, In Hwa-shi.
A mulher sorriu e, para agradecer a gentileza da menina, trocou de brincos ali na mesa. O sorriso da filha tinha vacilado por um instante e ela a encarou meio de banda. Foi apenas meio segundo, mas logo a garota se recompôs e tomou um gole de sua limonada.
- Então, fiquei bem, minha filha?
- Ficou linda, mamãe.
- Ótimo. E você, Chun Ja? Como foi de lua de mel?
- Ah, foi maravilhoso! E correu tudo bem, trouxe quase que a Tailândia inteira de volta pra casa.
- E seu marido? Vai bem?
- Sim, sim, já voltou viajando pra China. - Fez uma cara de pouco interesse. - E sua família, como vai?
In Hwa suspirou nesse instante, de modo até um pouco teatral. Levou a mão à cabeça e meneou negativamente.
- Nem me lembre. Nem ao menos reconheço minha família...
- Oh...Sinto muito.
- Eu também sinto. Sinto muita falta de meu irmão de quem meu pai era antes dele se for. Agora ele só tem olhos para basta...- Engoliu em seco e trincou os dentes. - para o mais novo. E ele definitivamente não é alguém que merecia estar onde está. Muito menos tomar decisões que não são do direito dele. Tenho medo do futuro, do legado e do que meus filhos sofrerão. Principalmente meu querido Mi-Woo.
Meneou negativamente de novo, levando a mão até os lábios.
- O que será dele se esse homem prosperar? Espero que ele tenha a descência de não descontar seu ódio em meus filhos.
- Luxi
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- Mensagem nº6
Re: Seo Hye Min
Hye Min até abaixou um pouco o rosto ao ouvir sobre a família Park. Os irmãos eram seus queridos amigos de infância, então, na época, ela também foi afetada. Só esperava coisas boas para aqueles dois, mas não era como se tudo poderia ser o mesmo sem a presença do casal Park. Depois da tragédia, até a amizade deles foi um pouco afetada, pois Hyun Hee foi morar no exterior, e ela ficava sem graça de falar normalmente com Jung Mi, então acabou afastando-o um pouco, embora ainda o tratasse normal, com carinho, nunca mais conseguiu frequentar aquela casa. Como será que estavam se sentindo agora? Hye Min tinha vontade de perguntar, mas assim como não gostaria que se metessem em assuntos pessoais dela, não faria isso com mais ninguém.
A tia focou na futura família da garota, atraindo sua atenção. Não tinha parado para pensar tão além, mas agora estava preocupada. Assentiu. Não queria mudar de escola, mas se começasse a ser populada por mendigos, que faculdade aceitaria a recomendação de um lugar que permite que qualquer um estude lá dentro? Antes que começasse a surtar com pensamentos, a mão da tia veio para acudi-la.
Um sorriso verdadeiro surgiu no rosto da menina, que sentou-se satisfeita por ter sido recebida com atenção e carinho, pelo menos é como acreditava ser. Sua felicidade atingiu outro nível quando a sogra pareceu gostar tanto de seu mimo. Riu fazendo charminho, mas seu coração disparava pequenos fogos de artifício orgulhosos pelo acerto.
Tinha adivinhado o quê? Piscou curiosa, crescendo os olhos para o lindo pacote que apareceu diante dela. A sogra mencionava suas notas… então ela também estava acompanhando! Isso era um problema real, pois enquanto era somente seu pai de olho no ranking, então podia apenas fazer birra tentando fugir dos castigos, mas não queria, de forma alguma, que a mãe de seu noivo pensasse que ela era burra ou desqualificada. Além disso, não dava para não sentir uma onda de medo, tendo completa ciência de como tinha conseguido aquela posição. Quando as aulas começassem, precisaria dar um jeito de se manter no TOP 10. Não podia correr o risco de ser mal vista por aquela família, no próprio colégio.
Ainda que momentaneamente parecesse preocupada, um sorriso maior apareceu de empolgação quando ela tomou o presente com as duas mãos e curvou-se duas vezes. Estava agradecendo de forma educada, quando abriu o pacote e se deparou com o delicado colar de coração.
- Ah, minha nossa, muito obrigada! Eu amei - de tanta empolgação, queria chamá-la de “mãe”, como era a tradição nas família coreanas que se casavam, mas ainda não podia fazê-lo. Era muito difícil não dar um pequeno chilique, mas ela conseguiu se controlar o suficiente para que apenas seu rosto se transformasse em um fofo “sorriso com os olhos”.
Ainda que fosse mesmo só uma “lembrancinha”, aquilo tinha um significado imenso. A sogra tinha lembrado dela e tinha trazido um presente para ela como se fosse parte da família. Sentiu-se aceita e querida.
- Ficou maravilhosa! Que bom que gostou - intrometeu-se e encheu a boca para elogiar a sogra, que agora estava no topo de suas considerações, por ser gentil e usar seu presente. Deu uma rápida espiada na tia, querendo orientações se deveria colocar o colar também, embora soubesse que sua gola não comportava um colar, não queria ser indelicada, mas ao menor sinal da tia, apenas deixaria o colar a seu lado, esperando a compreensão de moda da família.
Hye Mi não poderia estar mais feliz. Ouviu o assunto das duas parcialmente, estava nas nuvens imaginando-se no shopping experimentando joias entre diálogos bajuladores. “Não, você está linda mesmo. “ “Ora, Hye Min, por favor, é você que está linda. A melhor nora que eu poderia querer.” “Ah, que isso, querida sogra, ele tem sorte mesmo é de ter a senhora como mãe” “Senhora não, me chame de mãe, querida”.
Ela estava quase alheia à conversa das duas, quando viu a movimentação dramática da In Hwa e voltou a prestar atenção nas duas. Era melhor não ficar sorriso à toa agora.
HyeMin juntou as mãos na mesa, diminuindo os lábios pela menção de seu noivo. Estava preocupada de verdade com o futuro da família Wang. Tinha sido orientada a não se meter naquele assunto, mas a verdade é que não tinha nada a oferecer para ajudar. Suspirou de leve. Já detestava o irmão de In Hwa por muitos motivos, primeiro, os bolsistas, agora por fazer seu noivo e a sogra sofrerem. Olhou para a tia, na esperança de que ela tivesse uma solução, já que era muito esperta. Não falou nada, respeitando aquela hierarquia dos mais velhos, mas sofria com ela.
- Persephone
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- Mensagem nº7
Re: Seo Hye Min
Diante da delicadeza de In Hwa em experimentar os brincos ali mesmo, Chun Ja se prontificou em colocar o colar em sua sobrinha. Ainda que não combinasse com sua roupa no momento, era bom para ver qual o efeito ele teria. Todas foram bastante elogiosas, ainda que So-Min fosse bem mais contida - parecia ser seu jeito mesmo, ela sempre era bastante controlada quanto às suas expressões.
Contudo, ela estava diante de uma mulher experiente como Chun Ja, por isso se esforçava em ser mais delicada ainda e não revelar suas verdadeiras expressões e vontades naquele momento - que nem era bom mencionar agora.
Enquanto Hye Min viajava um pouco, In Hwa começava com seu discurso. Ela percebeu que a menina não estava prestando atenção, por isso fez questão de citar o nome de seu filho. A isca funcionou, porque a garota voltou a si e estava mais atenta para o assunto que havia, de fato, motivado aquele encontro. Chun Ja parecia lamentar pelo que acontecia com In Hwa, mas estava guardando suas opiniões e ponderações para si.
Às vezes era bom se fazer de idiota.
- Convivi pouco com esse seu...irmão mais novo - Chun Ja começou a falar, já mostrando a Hye Min como elas deveriam se portar. - Mas espero que ele não faça isso com você e seus filhos.
- É difícil dizer. Ele é um homem de palavra, mas quando uma pessoa nasce sem nada e, de repente, se vê diante do governo do mundo, é testado pelo poder. - Franziu um pouco as sobrancelhas. - Sinceramente, eu fiquei chocada quando soube o que ele vai fazer com o colégio e, bom...
In Hwa mordeu o lábio internamente e trocou um breve olhar ao redor.
- Eu devo admitir que o provoquei. Talvez tenha cutucado um pouco demais, porem, ele aceitou.
- O que? Como assim? O que você fez?
- Uma aposta. Ele costumava ser um homem honrado, de uma palavra só. Disse a ele que ele fará mal a essas 15 crianças que foram selecionadas e ele prometeu que não. Então... - In Hwa ajeitou-se. - Eu disse que se 27% , 4 alunos, desistissem da escola, ele deveria parar com essa sandice. E, mais do que isso, ao acabar com 4 vidas, ele teria a certeza de que não merecia estar onde está. E deixaria tudo.
In Hwa suspirou, passando a mão no queixo.
- Não sei se ele vai cumprir com sua palavra, mas se saírem, já vai provar que a teoria dele estava errada. Bolsistas e herdeiros não podem conviver no mesmo lugar. Porque bolsistas servem para nos servir... - Olhou para Hye Min. - Não concorda, querida?
Chun Ja ouvia tudo com bastante atenção, mas agora não podia se mover para ajudar a sobrinha. Já tinha entendido exatamente onde aquela mulher queria chegar. Mas não tinha como falar tudo para a sobrinha.
Depois daquela explicação de In Hwa, contudo, um cenário começava a surgir na mente ingenua de Hye Min. A futura sogra precisava ganhar uma aposta complicada de seu odioso irmão. Se ela conseguisse expulsar 4 alunos bolsistas, o odioso irmão estaria fora do caminho e toda a paz de antes seria restaurada. Seu amado Mi-Woo estaria seguro e, como se não bastasse, ela ainda teria a admiração da sogra pelo grande feito!
Será que era esse tipo de ajuda que a sogrinha querida estava precisando? Ela não tinha sugerido nada, mas...Parecia que realmente precisava de uma ajuda.
Contudo, ela estava diante de uma mulher experiente como Chun Ja, por isso se esforçava em ser mais delicada ainda e não revelar suas verdadeiras expressões e vontades naquele momento - que nem era bom mencionar agora.
Enquanto Hye Min viajava um pouco, In Hwa começava com seu discurso. Ela percebeu que a menina não estava prestando atenção, por isso fez questão de citar o nome de seu filho. A isca funcionou, porque a garota voltou a si e estava mais atenta para o assunto que havia, de fato, motivado aquele encontro. Chun Ja parecia lamentar pelo que acontecia com In Hwa, mas estava guardando suas opiniões e ponderações para si.
Às vezes era bom se fazer de idiota.
- Convivi pouco com esse seu...irmão mais novo - Chun Ja começou a falar, já mostrando a Hye Min como elas deveriam se portar. - Mas espero que ele não faça isso com você e seus filhos.
- É difícil dizer. Ele é um homem de palavra, mas quando uma pessoa nasce sem nada e, de repente, se vê diante do governo do mundo, é testado pelo poder. - Franziu um pouco as sobrancelhas. - Sinceramente, eu fiquei chocada quando soube o que ele vai fazer com o colégio e, bom...
In Hwa mordeu o lábio internamente e trocou um breve olhar ao redor.
- Eu devo admitir que o provoquei. Talvez tenha cutucado um pouco demais, porem, ele aceitou.
- O que? Como assim? O que você fez?
- Uma aposta. Ele costumava ser um homem honrado, de uma palavra só. Disse a ele que ele fará mal a essas 15 crianças que foram selecionadas e ele prometeu que não. Então... - In Hwa ajeitou-se. - Eu disse que se 27% , 4 alunos, desistissem da escola, ele deveria parar com essa sandice. E, mais do que isso, ao acabar com 4 vidas, ele teria a certeza de que não merecia estar onde está. E deixaria tudo.
In Hwa suspirou, passando a mão no queixo.
- Não sei se ele vai cumprir com sua palavra, mas se saírem, já vai provar que a teoria dele estava errada. Bolsistas e herdeiros não podem conviver no mesmo lugar. Porque bolsistas servem para nos servir... - Olhou para Hye Min. - Não concorda, querida?
Chun Ja ouvia tudo com bastante atenção, mas agora não podia se mover para ajudar a sobrinha. Já tinha entendido exatamente onde aquela mulher queria chegar. Mas não tinha como falar tudo para a sobrinha.
Depois daquela explicação de In Hwa, contudo, um cenário começava a surgir na mente ingenua de Hye Min. A futura sogra precisava ganhar uma aposta complicada de seu odioso irmão. Se ela conseguisse expulsar 4 alunos bolsistas, o odioso irmão estaria fora do caminho e toda a paz de antes seria restaurada. Seu amado Mi-Woo estaria seguro e, como se não bastasse, ela ainda teria a admiração da sogra pelo grande feito!
Será que era esse tipo de ajuda que a sogrinha querida estava precisando? Ela não tinha sugerido nada, mas...Parecia que realmente precisava de uma ajuda.
- Luxi
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- Mensagem nº8
Re: Seo Hye Min
A armadilha foi muito bem construída para uma pessoa tão emocionalmente simples quanto Hyemin. Primeiro, ela ficou completamente extasiada por receber elogios da família Wang e os colocou automaticamente na lista de aliados e pessoas queridas. Depois, uma necessidade de agradar e estar à altura deles a fez ansiar por uma oportunidade de ajudá-los diante de um problema. Queria impressionar Miwoo e ganhar seu coração após cumprir uma tarefa dourada.
Como um irmão mais novo tinha a audácia de tentar mudar toda a estrutura da escola? Por que a sogra não tinha recebido o direito de comandar o lugar? Ela não conseguia entender por que o pai de In Hwa era tão injusto, mas às vezes achava que o pai também tomava algumas decisões sem pensar, como ameaçar tirar seu cartão por causa de uma nota boba de escola. Talvez o patriarca Wang fosse desse tipo de pessoa, que tomou birra de alguma coisa absolutamente insignificante e a carregava até hoje. Conseguia sensibilizar com o lado da sogra, mas suas habilidades emocionais não conseguiam ver a teia na qual começava a deitar.
A palavra “aposta” a fez voltar para a conversa. Parecia um jeito perigoso de desafiar alguém, mas em vez de achar a proposta infantil, HyeMin viu na sogra uma perspicácia ímpar, semelhante ao tipo de atitude que admirava na tia. Olhou impressionada para a senhora Wang. Então se apenas 4 alunos saíssem da escola, a sogra ganharia? Parecia bem pouco, não é? Mas por que quatro pessoas desistiriam de estudar em um lugar dos sonhos como aquele? Só quando descobrissem que as matérias eram muito difíceis, refletiu. Ela mesma se arrependia de ter saído da escola só para meninas para se colocar naquele inferno acadêmico que os tratava como alunos de faculdade, ou pelo menos era o que ela pensava.
Nesse momento, a sogra chamou sua atenção com uma pergunta direta. Não era sobre notas difíceis que ela estava falando, mas sobre a convivência impossível de herdeiros e bolsistas. Sentiu o coração apertar por algum motivo que não compreendeu. Talvez fosse a forma como a mulher a olhava, com uma prisão mental sedutora, automaticamente a fazendo entender que não era uma pergunta qualquer, mas um pedido. Fazia algum sentido isso? Pela maneira que Chun Ja ficou em silêncio e ela percebeu todas as atenções sobre si mesma, estava claro que suas palavras definiriam algo importante. Sua sogra precisava dela.
Era estranho, mas ao mesmo tempo muito empolgante que justo na primeira vez que conversasse direito sua opinião fosse valorizada daquela maneira. HyeMin sentia-se no topo da cadeia alimentar, como se fosse mesmo a primeira-dama da escola.
Que mal faria? A sogra precisava ganhar daquele irmão mais novo insano, que injustamente ganhou o poder. A única “infiltrada” na escola que poderia ajudá-las era ela! Poderia salvar Miwoo e quem sabe assim poderia também chamar In Hwa de “mãe”?
Mas afinal, o que pensava sobre os bolsistas mesmo? Não era como se achasse que eles “precisavam servir”. Sabia que essa era a opinião de Yerin, ChunJa e In Hwa, mas a verdade é que considerava uma pergunta muito difícil, pois ela não pensava nada sobre eles. Só achava que devia ser difícil viver como mendigo, mas não fazia ideia de como eles viviam ou o que faziam. Não se lembrava de ter conversado com nenhuma pessoa daquele tipo em sua vida. Sempre frequentou as casas das pessoas mais influentes da Coreia e, no máximo, falado com os funcionários da empresa de seu pai. Ah. Isso. Deu uma rápida olhada involuntária para a mesa e por algum motivo a lembrança daquele lugar a incomodou. Foi um tipo de tristeza da qual ela sentiu raiva, colocando um sorriso na cara para espantar a sensação. Ergueu o rosto para observar a sogra e as palavras saíram de sua boca.
- Não os vejo assim, sieomeoni (sogra). Para mim são como animais em um zoológico. Uma espécie selvagem, que eu não reparo quando ando na rua e sinceramente não sei como vive. É por termos esses mundos tão diferentes que acho que não deveriam conviver conosco. Não precisa de muito para entender que a Wangjo não é o habitat natural deles. O seu irmão está cometendo um erro gravíssimo ao tentar misturar as coisas. Ele está colocando uma pantera para viver na cidade… é muito perigoso e não tem como dar certo . Sei que serei testemunha disso. - apoiou as mãos na mesa, juntando-as simbolicamente como se estivesse segurando as mãos da sogra. - Pode me considerar uma aliada e contar comigo para o que precisar.
A intenção de HyeMin era proteger os outros herdeiros. Muito mais do que, de fato, expulsar os bolsistas. Ela achava que eles naturalmente sairiam da escola por não fazerem parte do ambiente deles. Talvez não fosse exatamente a expectativa da mulher, mas pela forma sofrida que a garota falava, ao menos tinha conseguido o empenho dela.
- Persephone
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- Mensagem nº9
Re: Seo Hye Min
Hye Min não tinha a mínima noção do que aquelas palavras dita com tanta segurança - e evidente ingenuidade - estavam representando naquele momento. O colar que ela carregava no pescoço parecia ter um peso muito maior agora. Ela provavelmente acharia que estava pesando por conta da preciosidade que ele era e da importância que ela tinha ganhado na vida de sua futura sogra.
Mas a verdade era que...
O colar começaria a pesar porque Hye Min tinha aceitado algo que seria impossível recuar sem que houvesse graves consequências para ela e seus sonhos. Chun Ja engoliu em seco e ajeitou-se na cadeira. Apesar de concordar com as palavras da sobrinha, começava a temer por aquele encontro. Não era um almoço para que elas tivessem uma tarde agradável. Aquilo tinha sido uma proposta irrecusável, uma isca para pegar Hye Min de jeito.
E Chun-Ja não gostava disso.
O problema é que ela gostava menos ainda dessa "nova ordem" e do diretor. Talvez Hye Min realmente devesse se envolver nisso, apesar para expurgar aquele mal. Não dava para viver guerreando contra todos o tempo todo. Primeiro elas deveria eliminar um, depois guerreavam entre si. Naquele instante, a tia de Hye Min entendia que precisaria bater de frente com In Hwa no futuro.
Para que?, você pode se perguntar.
Por amor?
Também.
Mas muito mais por toda a influência que poderiam exercer naquela cabecinha. In Hwa não tiraria Hye Min dela. Podia emprestá-la, temporariamente, mas no fim das contas, a herdeira da 2ª maior chaebol - e, muito em breve, esposa do herdeiro da maior chaebol - deveria estar em suas mãos. Não nas mãos de In Hwa.
Um sorriso brotou nos lábios da futura sogra. Até mesmo a futura cunhada a encarava fixamente agora. Estava se perguntando até onde aquela menina seria capaz de ir apenas para agradar a sua mãe.
Até as últimas consequências?
Ela tinha ao menos a noção do que sua mãe estava pedindo? Tudo bem que vidas de bolsistas valiam menos do que o balanço diário das ações. Mas...Mesmo assim.
- Você não tem ideia do quanto me alegra, minha querida. - In Hwa sorriu, pela primeira vez mostrando os dentes perfeitos. - Ouvir isso de você me enche de esperanças de que dias melhores virão. Tudo o que peço é que faça sua parte. Essas pobres crianças precisam entender o lugar delas, sabe? Elas precisam sair. Preferia que todos saíssem, mas 4 já será o bastante. Eles precisam encontrar o lugar deles no mundo. Precisam voltar para a realidade de suas jaulas.
Fez uma breve pausa, dando um gole em seu suco.
- Precisam voltar para o lugar que importam: do outro lado do vidro, para que possamos observar, caso tenhamos interesse. Nossa escola não é lugar para um estudo social. Meu irmão é insano.
Ajeitou-se.
- O futuro de Mi-Woo está em suas mão, minha querida. Serei eternamente grata por suas ações.
Segurou a mão de Hye Min, fazendo um carinho. Caso Hye Min olhasse para a tia, veria que ela fazia uma expressão de desagrado - Hye Min reconheceria que aquela curvatura em seus lábios, não era de sorriso, muito pelo contrário. Mas ela podia achar que a tia estava com ciúmes apenas. O que não era de todo mentira.
- Agora, vamos deixar esse assunto para lá. Conte-me mais sobre suas aulas. Soube que você é muito prendada.
- É mesmo?
- Sim, seu irmão é todo elogios para com Hye Min. Ele sente muito orgulho de você...Percebe-se porque.
- ....?
- Você é linda, gentil, talentosa...exatamente como ela.
Chun-Ja pigarreou e ergueu a mão, chamando o garçom. In Hwa pareceu se divertir com aquele desconforto, mas até que Hye Min entendesse a quem a sogra se referia, já seria tarde demais.
- Vamos pedir?
- Claro...Acho que...Hm! Por que você não sugere o que podemos almoçar? Confiarei em seu bom gosto. - Entregou o cardápio para Hye Min.
Mas a verdade era que...
O colar começaria a pesar porque Hye Min tinha aceitado algo que seria impossível recuar sem que houvesse graves consequências para ela e seus sonhos. Chun Ja engoliu em seco e ajeitou-se na cadeira. Apesar de concordar com as palavras da sobrinha, começava a temer por aquele encontro. Não era um almoço para que elas tivessem uma tarde agradável. Aquilo tinha sido uma proposta irrecusável, uma isca para pegar Hye Min de jeito.
E Chun-Ja não gostava disso.
O problema é que ela gostava menos ainda dessa "nova ordem" e do diretor. Talvez Hye Min realmente devesse se envolver nisso, apesar para expurgar aquele mal. Não dava para viver guerreando contra todos o tempo todo. Primeiro elas deveria eliminar um, depois guerreavam entre si. Naquele instante, a tia de Hye Min entendia que precisaria bater de frente com In Hwa no futuro.
Para que?, você pode se perguntar.
Por amor?
Também.
Mas muito mais por toda a influência que poderiam exercer naquela cabecinha. In Hwa não tiraria Hye Min dela. Podia emprestá-la, temporariamente, mas no fim das contas, a herdeira da 2ª maior chaebol - e, muito em breve, esposa do herdeiro da maior chaebol - deveria estar em suas mãos. Não nas mãos de In Hwa.
Um sorriso brotou nos lábios da futura sogra. Até mesmo a futura cunhada a encarava fixamente agora. Estava se perguntando até onde aquela menina seria capaz de ir apenas para agradar a sua mãe.
Até as últimas consequências?
Ela tinha ao menos a noção do que sua mãe estava pedindo? Tudo bem que vidas de bolsistas valiam menos do que o balanço diário das ações. Mas...Mesmo assim.
- Você não tem ideia do quanto me alegra, minha querida. - In Hwa sorriu, pela primeira vez mostrando os dentes perfeitos. - Ouvir isso de você me enche de esperanças de que dias melhores virão. Tudo o que peço é que faça sua parte. Essas pobres crianças precisam entender o lugar delas, sabe? Elas precisam sair. Preferia que todos saíssem, mas 4 já será o bastante. Eles precisam encontrar o lugar deles no mundo. Precisam voltar para a realidade de suas jaulas.
Fez uma breve pausa, dando um gole em seu suco.
- Precisam voltar para o lugar que importam: do outro lado do vidro, para que possamos observar, caso tenhamos interesse. Nossa escola não é lugar para um estudo social. Meu irmão é insano.
Ajeitou-se.
- O futuro de Mi-Woo está em suas mão, minha querida. Serei eternamente grata por suas ações.
Segurou a mão de Hye Min, fazendo um carinho. Caso Hye Min olhasse para a tia, veria que ela fazia uma expressão de desagrado - Hye Min reconheceria que aquela curvatura em seus lábios, não era de sorriso, muito pelo contrário. Mas ela podia achar que a tia estava com ciúmes apenas. O que não era de todo mentira.
- Agora, vamos deixar esse assunto para lá. Conte-me mais sobre suas aulas. Soube que você é muito prendada.
- É mesmo?
- Sim, seu irmão é todo elogios para com Hye Min. Ele sente muito orgulho de você...Percebe-se porque.
- ....?
- Você é linda, gentil, talentosa...exatamente como ela.
Chun-Ja pigarreou e ergueu a mão, chamando o garçom. In Hwa pareceu se divertir com aquele desconforto, mas até que Hye Min entendesse a quem a sogra se referia, já seria tarde demais.
- Vamos pedir?
- Claro...Acho que...Hm! Por que você não sugere o que podemos almoçar? Confiarei em seu bom gosto. - Entregou o cardápio para Hye Min.
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- Mensagem nº10
Re: Seo Hye Min
Ao ouvir a aprovação da sogra, Hye Min abriu um sorriso instantâneo, muito satisfeita consigo mesma e até olhou para o lado, como se dissesse “Está vendo? Ela gostou de mim!”. Por algum motivo, os rostos que a encaravam não retribuíam daquele humor nas alturas, mas elas não conseguia entender por quê. Mesmo assim, estava acostumada com aquele tipo de expressão quando tratava de qualquer assunto relacionado ao noivo. As pessoas simplesmente não entendiam a importância que aquele casamento tinha em seu coração, mas ela as perdoava. Nem todos conheciam um amor de conto de fadas como ela.
Essa alegria a fez dar uma resposta mais leviana do que deveria. Desconsiderou a ferocidade empregada na palavra “jaula” ou mesmo que estava se comprometendo em expulsar os estudantes a todo custo. Na cabeça da garota, apenas se imaginava alertando os coleguinhas bolsistas didaticamente sobre por que não deveriam estar ali e eles sairiam de bom grado, entendendo que aquele ambiente era hostil e pouco favorável. A realidade é que não estava pensando muito bem sobre isso, pois sua alegria se sobrepunha a qualquer coisa, afinal, ela tinha acabado de entregar o futuro do filho dela em suas mãos! Sentia-se como uma princesa salvadora, que ilumina o caminho do príncipe errante.
- Sim, seomoni (Sogra), farei de tudo para que Miwoo, a senhora e… - fez uma leve mesura - você também, cunhada, possam se sentir em paz novamente. Vou lidar com os bolsistas. Logo eles vão perceber que a Wangjo não é lugar para eles. Eu prometo não decepcionar. - sorria como uma doce criança vilanesca, cujas palavras e tom de voz não combinam com o que se propõe.
De fato, não sabia o que estava prometendo. Só queria continuar ouvindo os elogios e não achava tão difícil assim que alguém quisesse deixar a escola. Só precisava de quatro, mas ela achava que todos sairiam. Talvez não tivessem entendido ainda que tipo de escola iriam estudar. Quando entendessem que não era seu mundo, sairiam correndo logo, era o que pensava de forma bem simples.
Sua vontade era levantar-se da mesa e sair dançando, dando gritinhos apaixonados em nome de Miwoo. Algumas imagens começaram a surgir cartunescas em sua mente sonhadora. Logo ela ajudaria sua família e ele viria até ela com o anel mais bonito do universo para colocar em seu dedo e então casariam em um campo florido, ele a agradeceria por sempre ter sido a mulher mais guerreira em nome dele, a pegaria no colo e seriam felizes para sempre.
“Prendada.”
HyeMin piscou, voltando ao planeta Terra. Então seu pai tinha falado sobre suas habilidades? Voltou a sorrir largamente, com vontade de massagear as próprias bochechas de tanta alegria. Sua sogra sabia o quanto ela era uma excelente dona de casa! Que dia mais perfeito poderia ser aquele?
“Linda. Gentil. Talentosa”
“Linda. Gentil. Talentosa”
(Mente da Hyemin)
“Linda. Gentil. Talentosa”
“Linda. Gentil. Talentosa”
Involuntariamente ela levou as mãos às bochechas, curvando-se em agradecimento, completamente sem graça e lisonjeada.
“Como ela”
Ela quem? Piscou, confusa e olhou para a tia, que parecia nervosa. Será que era alguma amiga? Ou quem sabe outra pretendente de Miwoo? Ficou preocupada. Existia alguém com essas características que a sogra gostava? Não conseguia pensar em ninguém. Ainda que a maioria das pessoas com um raciocínio comum teria chegado à resposta mais óbvia, a pessoa de quem a sogra falava já não habitava os pensamentos de HyeMin há anos. E certamente não existia ali com essas características.
Antes que pudesse tirar a dúvida com a tia, um cardápio foi empurrado para que ela escolhesse.
- Ah! Claro, vejamos… acho que um fettucine ao molho de camarões, se ninguém tiver restrições alimentares, seria ótimo. As vieiras grelhadas com salada e queijo parecem ótimas também. Um ceviche de entrada e uma sobremesa de frutas vermelhas? - sorriu, empolgada, já conduzida a ignorar completamente o clima sério da conversa anterior.
- Persephone
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- Mensagem nº11
Re: Seo Hye Min
As sugestões de Hye Min foram prontamente acatadas por todas as mulheres à mesa. O cardápio que ela tinha montado era, de fato, impressionante. Ela teve a oportunidade, inclusive, de escolher a melhor bebida - a limonada foi somente para refrescar aquele dia quente de primavera.
Durante o almoço, a mente de Hye Min continuava projetando aquela visão deslumbrada, lúdica e perfeita do mundo. Não era dificil de entender como a menina se sentia, afinal, os seus maiores sonhos estavam se tornando realidade. Só faltava seu amado príncipe errante cruzar o seu caminho, para que tudo fosse perfeito, de fato.
A conversa foi bastante aprazível, ainda que sua tia tenha mudado um pouco a aura que carregava no início daquele encontro. As mulheres discutiam sobre moda, culinária, viagens e algumas fofocas sobre a alta sociedade. À essa altura, Hye Min provavelmente já tinha escutado dos rumores sobre seu amigo Hyun Hee, mas talvez ela se sentisse mais confortável de conversar sobre isso com suas amigas. Ali, no meio daquelas poderosas mulheres, o teor da situação parecia um pouco sinistro e não combinava com o dia perfeito e colorido dela.
Cerca de duas horas depois, Chun Ja começou as despedidas. Já estava na hora de partirem depois de aproveitarem aquele momento maravilhoso. As duas mais velhas, continuavam trocando elogios e, obviamente, a beleza e o comportamento de Hye Min foram destacados mais uma vez. Depois de uma longa despedida, tia e sobrinha começavam a partir, sob o atento olhar das herdeiras Wang.
Dentro do carro, a tia continuava silenciosa, absorvendo tudo o que ouviu. Hye Min escutou que elas estavam indo para a Empresa delas.
- Fiquei de entregar umas coisas para o seu pai. Vou aproveitar que já estamos na rua, porque vou jantar com meu marido. - Dizia enquanto mexia no celular, enviando algumas mensagens. - Não comente com o seu pai sobre o pedido especial de In Hwa, hm? Seu pai desaprovaria e você teria problemas.
A tia já a aconselhava e a encarou mais uma vez.
- E tenha cuidado com isso, Hye Min. - Parecia bem preocupada. - Não vale a pena se meter em confusões por conta delas. Eu imagino o quanto esteja feliz, mas...tenha cautela.
Foi tudo o que comentou, pois logo ela ficou quieta de novo. Nesse meio período, Hye Min podia pensar sobre seu almoço, sobre seu presente, sua missão de ouro e...por que a tia estava tão mal humorada? O almoço estava delicioso! E comida deixava as pessoas felizes. Não tinha porque ela estar assim. Mas Chun Ja estava sofrendo de indigestão..
Por ingerir muito veneno.
O carro parou em frente à empresa. Era um dos maiores prédios de Seul, um arranha-céu. As duas mulheres entraram como verdadeiras rainhas, sendo reverenciadas pelos manobristas, porteiros, seguranças, recepcionistas, enfim, todos os funcionários do primeiro andar até o elevador privativo. Aquele elevador levava direto à sala do CEO, que ficava no último andar e onde também havia o salão de reunião dos acionistas, dentre outros ambientes. Apenas pessoas autorizadas podiam passar por ali.
Hye Min e a tia estavam lado a lado, esperando o elevador descer. Os andares vinham em contagem regressiva, até que ele chegou. As portas se abriram...
De repente, muito lentamente.
Diante de Hye Min, uma pessoa surgiu. Usava roupas formais, ainda que não extremamente formais - ou de tecido caro. Era uma calça social azul marinho, sapatos fechados, uma blusa e um sueter para dar mais seriedade. Usava óculos de grau no rosto e seu cabelo estava penteado. Nos braços, tinha uma pasta com o logotipo da empresa.
Para Chun Ja, tratava-se apenas de um menino normal. Mas para Hye Min...
Aqueles olhos castanhos e rosto com traços masculinos, mas finos, eram quase que uma viagem ao passado. As orelhas tortas também eram apenas uma prova de quem ele era. Só tinha crescido de tamanho, porque a expressão continuava a mesma. Nem ao menos aquele nariz tinha mudado.
Quantos anos tinham se passado?
7? 8?
Parecia muito mais. E muito menos.
Por um instante, os olhos dele também pareceram reconhecê-la e quase se alegrarem, mas logo uma sombra se fez presente. O que era para se tornar um sorriso, manteve a expressão neutra. Ele abaixou a cabeça, de modo humilde e ajeitou os óculos enquanto passada pelo lado direito da menina e se afastava.
A tia entrou primeiro, esperando ser seguida. Mas antes que Hye Min entrasse, o menino olhou para trás uma última vez.
Durante o almoço, a mente de Hye Min continuava projetando aquela visão deslumbrada, lúdica e perfeita do mundo. Não era dificil de entender como a menina se sentia, afinal, os seus maiores sonhos estavam se tornando realidade. Só faltava seu amado príncipe errante cruzar o seu caminho, para que tudo fosse perfeito, de fato.
A conversa foi bastante aprazível, ainda que sua tia tenha mudado um pouco a aura que carregava no início daquele encontro. As mulheres discutiam sobre moda, culinária, viagens e algumas fofocas sobre a alta sociedade. À essa altura, Hye Min provavelmente já tinha escutado dos rumores sobre seu amigo Hyun Hee, mas talvez ela se sentisse mais confortável de conversar sobre isso com suas amigas. Ali, no meio daquelas poderosas mulheres, o teor da situação parecia um pouco sinistro e não combinava com o dia perfeito e colorido dela.
Cerca de duas horas depois, Chun Ja começou as despedidas. Já estava na hora de partirem depois de aproveitarem aquele momento maravilhoso. As duas mais velhas, continuavam trocando elogios e, obviamente, a beleza e o comportamento de Hye Min foram destacados mais uma vez. Depois de uma longa despedida, tia e sobrinha começavam a partir, sob o atento olhar das herdeiras Wang.
- Spoiler:
- In Hwa ainda olhava na direção das duas que partiam e, mesmo depois de perdê-las de vista, sua expressão neutra se manteve. Já a filha, deu um suspiro mais pesado, revirando os olhos.
- Um dia eu gostaria de ser como a senhora. Como aguentou? São insuportáveis...Você viu a cara daquela menina? É uma deslumbrada!
- Você nunca será como eu, se continuar agindo como uma criança na frente das pessoas, minha filha. - In Hwa a encarou. - Você me envergonha.
- Mãe...
- É verdade. Você nem disfarça sua insatisfação no olhar. Imagina se aquela desfrutável tivesse percebido? Espero que as migalhas sejam o suficiente para a tola menina não ouvi-la. Ela adorou o colar.
- Percebe-se que se vende por pouco. Mi-Woo será feliz nesse casamento, desde que ela fique calada.
A mãe acabou rindo do comentário maldoso da filha e jogou o guardanapo nela, bem de leve. A filha riu de leve também.
- Mas bom gosto ela tem, pelo menos. Sabe escolher um bom prato. Sabe servir, né? - A filha continuou. - E esse brinco é horroroso. Você odeia rosa.
- É, acho que existe esperança para você. Talvez devesse entrar para o teatro, aprenderia a controlar as expressões. Falta um pouco disso em você. - Comentou enquanto, de fato, retirava os brincos e guardava na caixinha. - Até que são bonitos. Vou dar pra minha secretária depois. Já usei uma vez, foi o suficiente.
22/03/2019 (Sexta-Feira)
2 p.m.
2 p.m.
Dentro do carro, a tia continuava silenciosa, absorvendo tudo o que ouviu. Hye Min escutou que elas estavam indo para a Empresa delas.
- Fiquei de entregar umas coisas para o seu pai. Vou aproveitar que já estamos na rua, porque vou jantar com meu marido. - Dizia enquanto mexia no celular, enviando algumas mensagens. - Não comente com o seu pai sobre o pedido especial de In Hwa, hm? Seu pai desaprovaria e você teria problemas.
A tia já a aconselhava e a encarou mais uma vez.
- E tenha cuidado com isso, Hye Min. - Parecia bem preocupada. - Não vale a pena se meter em confusões por conta delas. Eu imagino o quanto esteja feliz, mas...tenha cautela.
Foi tudo o que comentou, pois logo ela ficou quieta de novo. Nesse meio período, Hye Min podia pensar sobre seu almoço, sobre seu presente, sua missão de ouro e...por que a tia estava tão mal humorada? O almoço estava delicioso! E comida deixava as pessoas felizes. Não tinha porque ela estar assim. Mas Chun Ja estava sofrendo de indigestão..
Por ingerir muito veneno.
O carro parou em frente à empresa. Era um dos maiores prédios de Seul, um arranha-céu. As duas mulheres entraram como verdadeiras rainhas, sendo reverenciadas pelos manobristas, porteiros, seguranças, recepcionistas, enfim, todos os funcionários do primeiro andar até o elevador privativo. Aquele elevador levava direto à sala do CEO, que ficava no último andar e onde também havia o salão de reunião dos acionistas, dentre outros ambientes. Apenas pessoas autorizadas podiam passar por ali.
Hye Min e a tia estavam lado a lado, esperando o elevador descer. Os andares vinham em contagem regressiva, até que ele chegou. As portas se abriram...
De repente, muito lentamente.
Diante de Hye Min, uma pessoa surgiu. Usava roupas formais, ainda que não extremamente formais - ou de tecido caro. Era uma calça social azul marinho, sapatos fechados, uma blusa e um sueter para dar mais seriedade. Usava óculos de grau no rosto e seu cabelo estava penteado. Nos braços, tinha uma pasta com o logotipo da empresa.
Para Chun Ja, tratava-se apenas de um menino normal. Mas para Hye Min...
Aqueles olhos castanhos e rosto com traços masculinos, mas finos, eram quase que uma viagem ao passado. As orelhas tortas também eram apenas uma prova de quem ele era. Só tinha crescido de tamanho, porque a expressão continuava a mesma. Nem ao menos aquele nariz tinha mudado.
Quantos anos tinham se passado?
7? 8?
Parecia muito mais. E muito menos.
Por um instante, os olhos dele também pareceram reconhecê-la e quase se alegrarem, mas logo uma sombra se fez presente. O que era para se tornar um sorriso, manteve a expressão neutra. Ele abaixou a cabeça, de modo humilde e ajeitou os óculos enquanto passada pelo lado direito da menina e se afastava.
A tia entrou primeiro, esperando ser seguida. Mas antes que Hye Min entrasse, o menino olhou para trás uma última vez.
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- Mensagem nº12
Re: Seo Hye Min
Moda e culinária eram assuntos que a garota dominava, sendo dois dos poucos temas que ela realmente tinha uma opinião formada e era capaz de defendê-la se possível com conhecimentos. É claro que não seria desagradável com elas, mas nem seria necessário, já que ali o que valiam eram sorrisos e uma concordando com a outra.
O assunto só ficou chato quando decidiram fazer fofocas sobre a família Park. Não gostava que falassem de seus amigos, mas tinha um pouco de medo daquela quantidade de informação nova que todo mundo parecia ter sobre Hyun Hee, mas ela não. Como será que Jung Mi estava se sentindo com tudo isso? Ainda que tivesse escolhido não se envolver com isso e deixar o garoto em paz para evitar conversar sobre coisas sérias e que traziam desconforto para todos, não conseguia ser neutra sobre eles, então ficou um pouco mais quieta, utilizando de monossilábicos simpáticos para concordar com as outras mulheres, enquanto pensava na sua infância com aqueles meninos.
Antes de ir, fez uma profunda reverência agradecendo o ótimo dia e partiu, com o humor nas alturas, prontamente esquecendo do clima sério que aquele encontro assumiu duas vezes. Seu sorriso ficou grudado no rosto e ela encostou o corpo no banco do carro, olhando para cima e satisfeita com suas atitudes. Não reparou muito na tia em silêncio, pois só conseguia se concentrar em uma coisa por vez, e no momento ela estava plena, a ponto de nem mesmo usar o celular para avisar as amigas que tudo tinha dado certo.
Ouviu que iriam para a empresa e assentiu, não dando importância, mas o aviso que a tia lhe deu foi muito importante, já que ela provavelmente comentaria por acaso com o pai, mas agora trataria como um segredo. De fato, o pai era todo “careta” e via problema em tudo. Não a compreendia de verdade. Provavelmente acharia algo de horrível naquilo que estava fazendo e brigaria com ela por nada, como gostava de fazer. A novidade era Chun Ja pedindo o mesmo tipo de cautela. Hyemin fez um biquinho, como se tivesse levado uma bronca.
- Tudo bem, tia… mas você vê algo de mais? Wang In Hwa estava sofrendo tanto. Imagino que o novo diretor seja um carrasco! Estou só protegendo minha futura família. Família sempre deve vir em primeiro lugar, não é assim? E, bem, eu não vou fazer nada contra os bolsistas. Só preciso convencê-los a sair da escola. Eu não sei bem como ainda, mas acho que a Yerin vai me ajudar. Não se preocupe, vai dar tudo certo! Entendo que só eu poderia fazer isso por ela.
Sorriu, empolgada, então distraiu-se com o celular, ignorando a tia por um momento, isolando aquele mau humor dela. A primeira coisa que fez foi avisar sua fiel escudeira. As demais podiam esperar até que estivesse realmente desocupada.
”Foi simplesmente um sucesso!!!
Quero muito encontrar você
Tenho algo importante pra conversar e acho que vou precisar da sua ajuda (de novo, hihihi)
Xoxo ”
Quero muito encontrar você
Tenho algo importante pra conversar e acho que vou precisar da sua ajuda (de novo, hihihi)
Xoxo ”
Sorriu para o celular e acabou navegando um pouco nas redes enquanto isso, curtindo fotos das amigas, mas sem se aprofundar demais. Estava tão feliz que não queria ser incomodada por nada, então fechou a tela assim que conferiu os likes da foto do fettuccine.
“Almoço incrível com pessoas adoráveis”
Pararam na frente da empresa de seu pai. Antigamente ela se impressionava com o tamanho daquele prédio e precisava ser puxada para dentro ou ficaria o dia inteiro olhando para cima. Agora, desfilar por aquela entrada e ser observada por todo o quadro de funcionários, enquanto os novos aprendiam seu nome rapidamente para evitar gafes, era algo perfeitamente comum. Mas o que se mantinha era que ela era carismática e sorria para todos. Gostava de ser cumprimentada e ganhar atenção. Sentia-se um tipo de estrela de cinema que precisa acenar para os fãs.
Aguardou o elevador fazendo pose, querendo que as pessoas comentassem sobre ela, com um belo sorrisinho de satisfação. Quando a porta se abriu, automaticamente deu o primeiro passo em seu salto nude para entrar desfilando, confiando que não haveria ninguém ali, mas quando fez isso, precisou travar o segundo passo para não trombar com o rapaz bem apessoado de óculos com a roupa social azul marinho.
Não conseguiu pedir desculpas e sair da frente. A menina ficou parada no meio do caminho conforme sua mente processava a montagem e atualização das feições daquela pessoa em suas memórias. O narizinho e as orelhinhas tortas…
Só havia uma criatura que ela atormentava por causa disso… e não tinha mais do que 9 anos da última vez que se falaram. Sentiu uma onda saindo do coração comprimido para espalhar-se no corpo até suas mãos ficarem geladas.
Ela poderia ser considerada bem estúpida ou avoada por ficar parada olhando para o nada por segundos, já que ele já tinha feito seu caminho pela lateral. Era como se a tivessem jogado em uma máquina do tempo em loop eterno e agora a estivessem forçando a ver uma miragem, isso porque fazia fazia tanto tempo que não tinha nenhuma notícia daquele garoto que ela tinha feito questão de apagá-lo completamente, ou pelo menos achava que tinha feito isso, até agora.
Precisou ouvir a tia chamá-la para dentro para ter algum controle sobre seu corpo novamente, virando a atenção para o painel, ou melhor dizendo, para o rapaz. Sua expressão era perdida e abobada, como se não estivesse lá. Mas não o cumprimentou. Não ousou dizer seu nome de volta. De qualquer forma não conseguia, mesmo que soubesse perfeitamente quem ele era.
A porta do elevador foi sua salvadora e ela não soube dizer se Chun Ja falou com ela. Hye Min apenas lembrou-se de botões coloridos dos elevadores normais serem apertados em uma sequência, até que um adulto responsável decidisse tirá-los de lá.
“Por que você está aqui?”
A menina pensou, encostando na parte de metal. De repente, uma voz em sua mente soprou uma certeza que a acometeu com peso: afinal, ele realmente a tinha abandonado anos atrás, sem nunca se importar em avisá-la do retorno. Era normal que todos tivessem seguido suas vidas, afinal. Tinha sido uma criança bem idiota por ter esperado.
Seu humor caiu tão rapidamente quanto teria se tivesse sido jogado do alto daquele prédio. Ela ouviu o barulho do elevador e seguiu a tia. Nem lembrava mais o que estavam fazendo ali. Só queria ir embora.
- Persephone
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- Mensagem nº13
Re: Seo Hye Min
Aquele dia que tinha tudo para ser perfeito, tomou uma nvoa forma. Depois daquele inesperado reencontro - se é que dava para chamar aquela troca de olhares de reencontro, - Hye Min se viu presa nas mais profundas e secretas memórias que tinha. Os anos se passaram, mas aquele rosto não tinha mudado quase nada. Era quase como se nem um dia tivesse se passado desde que eles se viram pela última vez. Ainda que, na verdade, vários anos separassem as histórias deles.
Chun-Ja não seria capaz de compreender o que estava acontecendo - mesmo que tentasse. Tinha chamado a sobrinha para que entrasse no elevador, mas estranhou quando precisou fazer isso duas vezes.
- Por que você está pálida? A comida caiu mal?
Perguntou num tom preocupado e levando a mão até a testa da sobrinha. Hye Min estava um pouco gelada e apática. Chun-Ja logo entrou no modo prontidão.
- Não vou demorar para falar com seu pai. Logo vou te levar pra casa e ficarei com você até à noite...
Prometeu a tia, mas Hye Min não a escutava. O elevador subiu todos aqueles andares, indo direto para o topo. A porta se abriu e um enorme e luxuoso saguão se fez presente. As duas caminharam na direção da mesa da secretária - que era maior e mais imponente do que de muitos diretores - e nem precisou ser informada sobre sua presença. As duas tinham passagem direta.
O Escritório do CEO Seo SungKi ocupava, pelo menos 1/5 daquele andar todo - que era um pouco menor do que o primeiro andar, mas, ainda assim, enorme. Todo ele era panorâmico com grandes janelas espelhadas que davam uma visão magnífica de Seul. A decoração usada era minimalista e com cores claras misturada à moveis de madeira nobre. Sungki estava de pé, olhando a paisagem enquanto tomava um café de sua maquininha nespresso.
Ouviu quando a porta se abriu e olhou para trás ao escutar passos combinados. Ele ficou surpreso quando viu as duas - ou pelo menos Hye Min, mas logo sorriu e se aproximou delas. A xícara ficou em cima da mesa. Nela, havia um porta retrato com uma foto dele e Hye Min pequena.
- Filha? Que surpresa, não pensei que você fosse vir. - Aproximou-se dela, tocando seus ombros. - Você está linda, mas...está tudo bem?
- Acho que ela está um pouco enjoada. Nós almoçamos com In Hwa - Como se isso explicasse o enjoo. O irmão a encarou e ela revirou os olhos. - Almoçamos e tomamos o caminho daqui. Por isso, serei breve. Aqui.
Começou a mexer na bolsa e retirou um case que continha um hd externo para o irmão. O pai de Hye Min meneou positivamente e o pegou, mas ainda olhou para a filha.
- Você deve estar cansada. Não deveria tê-la trazido, Chun-Ja. - Olhou a irmã e se afastou da filha.
Aquele era o máximo de contato que ele se permitia. Sempre que começava a ser carinhoso demais, havia um bloqueio nele que o impedia de ser um...pai, basicamente. Ele retornou para sua mesa.
- Não, mas estávamos à caminho. Achei que quisesse vê-la. Você trabalha demais.
- E você fala demais. - Ele deu um meio sorriso cínico. - Cada um com seus defeitos. - Deu de ombros. - Não jantarei em casa hoje, tenho um jantar de negócios para ir.
Chun-Ja o encarou como se dissesse "está vendo?". O pior era que ela também tinha um jantar de negócios com o marido, o que significava que Hye Min ficaria sozinha.
- Como quiser. Bom, vamos? - Olhou para Hye Min.
Sungki acenou para as duas e não as encarou enquanto partia. Apenas quando a porta se fechou, ele olhou na direção da mesma e sentiu o peito esmagando. Sua filha estava tão bonita e crescida, mas...será que precisava ser tão parecida com ela? Por que os deuses o puniam tanto? O que ele tinha feito de tão errado para ter que lidar com isso?
Toda sua concentração tinha ido por água abaixo.
Ju, você tem as seguintes opções: deixar a Hye Min sozinha em casa; fazer Hye Min passear; ou chamar a Yerin. Ok?
Chun-Ja não seria capaz de compreender o que estava acontecendo - mesmo que tentasse. Tinha chamado a sobrinha para que entrasse no elevador, mas estranhou quando precisou fazer isso duas vezes.
- Por que você está pálida? A comida caiu mal?
Perguntou num tom preocupado e levando a mão até a testa da sobrinha. Hye Min estava um pouco gelada e apática. Chun-Ja logo entrou no modo prontidão.
- Não vou demorar para falar com seu pai. Logo vou te levar pra casa e ficarei com você até à noite...
Prometeu a tia, mas Hye Min não a escutava. O elevador subiu todos aqueles andares, indo direto para o topo. A porta se abriu e um enorme e luxuoso saguão se fez presente. As duas caminharam na direção da mesa da secretária - que era maior e mais imponente do que de muitos diretores - e nem precisou ser informada sobre sua presença. As duas tinham passagem direta.
O Escritório do CEO Seo SungKi ocupava, pelo menos 1/5 daquele andar todo - que era um pouco menor do que o primeiro andar, mas, ainda assim, enorme. Todo ele era panorâmico com grandes janelas espelhadas que davam uma visão magnífica de Seul. A decoração usada era minimalista e com cores claras misturada à moveis de madeira nobre. Sungki estava de pé, olhando a paisagem enquanto tomava um café de sua maquininha nespresso.
referência
Ouviu quando a porta se abriu e olhou para trás ao escutar passos combinados. Ele ficou surpreso quando viu as duas - ou pelo menos Hye Min, mas logo sorriu e se aproximou delas. A xícara ficou em cima da mesa. Nela, havia um porta retrato com uma foto dele e Hye Min pequena.
- Filha? Que surpresa, não pensei que você fosse vir. - Aproximou-se dela, tocando seus ombros. - Você está linda, mas...está tudo bem?
- Acho que ela está um pouco enjoada. Nós almoçamos com In Hwa - Como se isso explicasse o enjoo. O irmão a encarou e ela revirou os olhos. - Almoçamos e tomamos o caminho daqui. Por isso, serei breve. Aqui.
Começou a mexer na bolsa e retirou um case que continha um hd externo para o irmão. O pai de Hye Min meneou positivamente e o pegou, mas ainda olhou para a filha.
- Você deve estar cansada. Não deveria tê-la trazido, Chun-Ja. - Olhou a irmã e se afastou da filha.
Aquele era o máximo de contato que ele se permitia. Sempre que começava a ser carinhoso demais, havia um bloqueio nele que o impedia de ser um...pai, basicamente. Ele retornou para sua mesa.
- Não, mas estávamos à caminho. Achei que quisesse vê-la. Você trabalha demais.
- E você fala demais. - Ele deu um meio sorriso cínico. - Cada um com seus defeitos. - Deu de ombros. - Não jantarei em casa hoje, tenho um jantar de negócios para ir.
Chun-Ja o encarou como se dissesse "está vendo?". O pior era que ela também tinha um jantar de negócios com o marido, o que significava que Hye Min ficaria sozinha.
- Como quiser. Bom, vamos? - Olhou para Hye Min.
Sungki acenou para as duas e não as encarou enquanto partia. Apenas quando a porta se fechou, ele olhou na direção da mesma e sentiu o peito esmagando. Sua filha estava tão bonita e crescida, mas...será que precisava ser tão parecida com ela? Por que os deuses o puniam tanto? O que ele tinha feito de tão errado para ter que lidar com isso?
Toda sua concentração tinha ido por água abaixo.
Ju, você tem as seguintes opções: deixar a Hye Min sozinha em casa; fazer Hye Min passear; ou chamar a Yerin. Ok?
- Luxi
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- Mensagem nº14
Re: Seo Hye Min
A mente de HyeMin era uma bagunça naquele momento. Uma personificação de seu eu de 8 anos estava bem ali, fazendo-a sair do próprio corpo e dizendo “tchau” para uma pessoa no dia anterior para quem deveria ter dito “adeus”. Aquela garotinha surgiu com tal força que a tristeza era a mesma de quando descobriu pela primeira vez que não poderiam mais brincar. Era como se estivesse acontecendo naquele instante, mas com a percepção mais verdadeira de que ele não só tinha voltado sem entrar em contato, como se trataram como quase estranhos.
Somado a isso, cada boa lembrança pipocava incompleta, mas incrivelmente nostálgica, propositalmente terminando em seus melhores momentos, o que ajudava a dar tremenda importância para um assunto que há dois minutos estava enterrado.
Seu estado de semizumbi só deu uma trégua quando avistou o pai. Deu um sorriso tão mínimo que qualquer um ficaria preocupado, mas estava se esforçando. Recobrou um pouco de calor humano quando ele tocou seus ombros. Ele a chamava de linda, o que reacendeu um bulbo de luz interior.
Era “linda, gentil e talentosa”. Não tinha ficado feliz com isso horas atrás? O tempo tinha passado mesmo e agora iria se casar, não é? Teria um final feliz e ficaria tudo bem. Ela assentiu de leve, querendo botar a culpa na comida. Como podia explicar toda viagem louca emocional que tinha embarcado?
- Vou ficar bem, appa - até hoje o chamava de “papai”, como se fosse criança. A relação deles não tinha evoluído muito de quando ela era criança.
Ela levou a mão ao pescoço, para resgatar a correntinha de coração, que mostraria ao pai com orgulho e talvez ganharia um pouco mais de atenção, mas a conversa entre irmãos tomou seu tempo e logo ele anunciou que não jantaria em casa. Hyemin soltou o colar, devolvendo-o para o conforto da gola do vestido, e olhou para baixo. A luz que tinha começado a reanimá-la apagou novamente e ela não teve vontade nenhuma de conversar, nem a curiosidade para perguntar sobre Kim Joo Hyuk naquele prédio. Concordou logo em ir embora, fazendo uma reverência ao pai antes de sair.
- Bom jantar, appa… - desejou sem emoções.
O caminho para o elevador foi rápido, pois tudo que ela queria era ir embora, mas foi só estar novamente ali dentro que secretamente ansiou até o último segundo para que alguém mais aparecesse no térreo. Ficou até aliviada por não aparecer ninguém, mas aquele lado de sua cabeça pareceu dar um sorriso cínico diante da situação, como se estivesse somando pontos em uma cartela.
Voltou ao carro e encostou-se na porta, perguntando com desânimo para onde a tia iria agora, já que não tinha ouvido sua proposta mais cedo. Ela aceitou ser mimada como se estivesse doente, até queria que fosse o caso. Quando isso acontecia na infância, alguém sempre ficava com ela.
Quando chegaram, só se preocupou em tirar os sapatos na entrada, caminhando direto para o primeiro sofá que encontrou e largando a bolsa na mesinha de centro. Ela só esperou que a tia se sentasse a seu lado para deitar em seu colo. Sentia-se exausta e não queria conversar.
- Tia, me conta mais sobre a sua viagem na Tailândia?
Ela só queria ouvir a voz de alguém e sentir-se querida. Não tinha real interesse, mas tratou aquilo como uma história para ninar e fazia perguntas para estimular Chun-Ja a falar sobre si mesma. Tentou segurá-la ao máximo ali, até que acabou adormecendo. Só foi acordada para deixar que a tia saísse do lugar para seu compromisso. A garota desejou um bom jantar a ela também, despedindo-se com a expressão de um cachorro que ficará sozinho em casa.
Finalmente pegou o celular depois de tantas horas, mas antes ler qualquer coisa, mandou uma mensagem de S.O.S para sua melhor amiga.
“Vamos jantar aqui em casa.
Faço cupcakes.
Estou te esperando.
xoxo
**unicornios**”
Faço cupcakes.
Estou te esperando.
xoxo
**unicornios**”
Não estava com paciência para ler ninguém, mas seu grupo podia achar que ela tinha morrido, então escreveu:
“Meninas, foi tudo ótimo, obrigada pela torcida!!!
Até ganhei um presentinho
Estou muito feliz!
To um pouco cansada, depois leio as mil mensagens rs.
Até ganhei um presentinho
Estou muito feliz!
To um pouco cansada, depois leio as mil mensagens rs.
Sua expressão não tinha nada de “feliz”, quem dirá “muito”. Fechou o telefone, largando na mesa. Agora estava sozinha naquela imensidão de casa. Levantou-se, procurando pela pantufa que ela prontamente abandonou na entrada, e depois tirou o tablet para procurar suas receitas e vestiu o avental que ela mesma tinha costurado.
HyeMin desatou a cozinhar, mas seus pensamentos estavam bem longe. Só não queimou a casa porque estava muito acostumada mesmo a usar o forno. Ela prepararia, depois, salada e um grelhado de salmão para comerem, algo mais simples e rápido, para que desse tempo de se esforçar nos cupcakes.
Começou a enxergar as medidas de farinha um pouco embaçadas, e teve que esfregar as costas da mão nos olhos mais de uma vez. Parou para ler a linha que indicava o tempo de forno mais triste do dia. Apoiou as mãos no balcão e chorou.
Será que um dia ela poderia ter uma pessoa que realmente fizesse parte de sua vida? Seu pai estava ocupado com seu próprio universo, a tia já estava construindo sua terceira outra família, e…
A verdade é que a menina de 8 anos ainda tinha alguma esperança de que algum mal entendido tinha acontecido e que ela não tinha sido deliberadamente deixada.
Não conseguia entender por que as pessoas sempre iam embora. Será que Yerin viria ou surgiria algum compromisso também? Ficou com medo de olhar novamente o celular para checar se ela estava a caminho.
Deixou os cupcakes no forno e foi lavar o rosto e tirar aquela maquiagem borrada do rosto. Enquanto fazia isso, a correntinha mostrou-se na frente do espelho, pendurada. Deu um pequeno sorriso. Casaria e teria a própria família. Esses sentimentos ruins sumiriam para sempre.
Depois de remover a maquiagem e aplicar um leve lápis de olho para receber sua amiga, Hye Min montou a mesa para as duas com carinho, aguardando um toque na campainha.
- Persephone
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- Mensagem nº15
Re: Seo Hye Min
Chun Ja passou cerca de três horas ao lado de Hye Min. Aquele tinha sido o tempo delas chegarem até a Mansão da Família Seo. A mulher nem teve acesso a outros cômodos, limitando-se à sala. Pediu para que a empregada fizesse algum chá para indigestão, porque Hye Min não parecia muito bem - e ela também precisava de um.
Enquanto ficaram juntas, a tia contou sobre a Tailândia. Não era a primeira vez que a mulher ia até lá, mas as perguntas que a sobrinha fazia a estimulavam a contar sobre o clima, as belas praias, a comida deliciosa...como era um paraíso turístico. O curioso é que ela sempre tratava o atual marido como um acessório da viagem, poucas vezes o citava. Para alguém como Hye Min, que sonhava com um conto de fadas, aquilo poderia parecer incompleto, até certo ponto.
O tempo passou rapidamente e logo a tia precisou partir, deixando Hye Min sozinha.
Apesar de ter firmado aquele compromisso, ela sentiu um pouco de pena da sobrinha. Por poucos segundos, porque logo pensou que ela ficaria bem e que, provavelmente ganharia um novo diamante se o encontro ocorresse conforme o esperado.
A mensagem que Hye Min enviou para Yerin foi visualizada e prontamente respondida.
"Ta bem, estarei aí às 20h.
xoxo
"coroas"
Por que as pessoas não podiam ser como Yerin? A amiga raramente dizia não a ela e, ainda que tivesse muitos compromissos, ela sempre dava um jeito de levar Hye Min consigo ou ir ao encontro dela. A amizade delas tinha começado de um jeito curioso, visto que Hye Min não era o tipo de amizade que Yerin faria normalmente. Mas lá estavam elas, unidas depois de uma série de situações que estreitaram os laços de amizades.
Apesar de Hye Min sentir-se insegura, Yerin era uma garota de palavra e extremamente pontual.
Já estava tudo pronto quando a campainha foi tocada e a governanta abriu a porta. A amiga seguiu pelo caminho indicado pela mulher, já aparecendo com uma pantufa que era praticamente sua: preta, vale ressaltar. Yerin usava uma saia rodada preta com duas listras brancas na bainha e uma camiseta branca com uma estampa numérica. O cabelo estava solto, caindo com algumas ondas naturais até a ponta. Como sempre, ela chegava com uma expressão sem muitos sorriso. No maximo, arqueava o cantinho da boca.
- Cade meu cupcake? - Olhou ao redor e parou em Hye Min. - Oh! Está bem aqui.
Deu um meio sorriso e se aproximou da amiga.
- Estava ansiosa esperando sua ligação. Ficou odia inteiro com a futura sogra? Como foi?
Aproximou-se de Hye min para cumprimentá-la e, caso a amiga tomasse a iniciativa do abraço, corresponderia. Yerin era um pouco trava nesses gestos de carinho. Ela nunca recusava quando Hye Min pedia, mas só tomava a iniciativa quando a amiga estava prestes a chorar ou coisa do tipo. Não estava certa se esse era o caso.
Os olhos de Hye Min não estavam normais...
- Você...está bem?
Perguntou um pouco reticente, encarando fixamente.
Enquanto ficaram juntas, a tia contou sobre a Tailândia. Não era a primeira vez que a mulher ia até lá, mas as perguntas que a sobrinha fazia a estimulavam a contar sobre o clima, as belas praias, a comida deliciosa...como era um paraíso turístico. O curioso é que ela sempre tratava o atual marido como um acessório da viagem, poucas vezes o citava. Para alguém como Hye Min, que sonhava com um conto de fadas, aquilo poderia parecer incompleto, até certo ponto.
8 p.m
O tempo passou rapidamente e logo a tia precisou partir, deixando Hye Min sozinha.
Apesar de ter firmado aquele compromisso, ela sentiu um pouco de pena da sobrinha. Por poucos segundos, porque logo pensou que ela ficaria bem e que, provavelmente ganharia um novo diamante se o encontro ocorresse conforme o esperado.
A mensagem que Hye Min enviou para Yerin foi visualizada e prontamente respondida.
"Ta bem, estarei aí às 20h.
xoxo
"coroas"
Por que as pessoas não podiam ser como Yerin? A amiga raramente dizia não a ela e, ainda que tivesse muitos compromissos, ela sempre dava um jeito de levar Hye Min consigo ou ir ao encontro dela. A amizade delas tinha começado de um jeito curioso, visto que Hye Min não era o tipo de amizade que Yerin faria normalmente. Mas lá estavam elas, unidas depois de uma série de situações que estreitaram os laços de amizades.
Apesar de Hye Min sentir-se insegura, Yerin era uma garota de palavra e extremamente pontual.
Roupa
Já estava tudo pronto quando a campainha foi tocada e a governanta abriu a porta. A amiga seguiu pelo caminho indicado pela mulher, já aparecendo com uma pantufa que era praticamente sua: preta, vale ressaltar. Yerin usava uma saia rodada preta com duas listras brancas na bainha e uma camiseta branca com uma estampa numérica. O cabelo estava solto, caindo com algumas ondas naturais até a ponta. Como sempre, ela chegava com uma expressão sem muitos sorriso. No maximo, arqueava o cantinho da boca.
- Cade meu cupcake? - Olhou ao redor e parou em Hye Min. - Oh! Está bem aqui.
Deu um meio sorriso e se aproximou da amiga.
- Estava ansiosa esperando sua ligação. Ficou odia inteiro com a futura sogra? Como foi?
Aproximou-se de Hye min para cumprimentá-la e, caso a amiga tomasse a iniciativa do abraço, corresponderia. Yerin era um pouco trava nesses gestos de carinho. Ela nunca recusava quando Hye Min pedia, mas só tomava a iniciativa quando a amiga estava prestes a chorar ou coisa do tipo. Não estava certa se esse era o caso.
Os olhos de Hye Min não estavam normais...
- Você...está bem?
Perguntou um pouco reticente, encarando fixamente.
- Luxi
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- Mensagem nº16
Re: Seo Hye Min
Hye Min ainda usava seu avental fofinho de panda quando a amiga chegou. Tinha passado o último tempo arrumando a sala de jantar para as duas. Ela se pôs de pé antes mesmo de Yerin chegar até ela, mas ficou esperando no lugar, como uma pipoquinha prestes a pular. Fez um biquinho no que era para ser sua representação de um cupcake humano, fazendo graça.
- RIIIIIIIN - correu até a amiga, quase se jogando em cima dela, agarrando-a pelos ombros e dando um abraço bem apertado e carente, que ela gostaria de ter recebido pelo dia difícil. A amiga notaria que aquele ato tinha demorado um pouco mais do que o normal.
Ela a soltou por um momento, mantendo uma expressão fofinha, mas seu rosto inchado com fiozinhos vermelhos nos olhos a denunciavam. Hyemin deu um passo para trás e tocou o canto dos olhos, imaginando que poderia ter alguma maquiagem borrada ali. Balançou a cabeça, com um sorriso no rosto.
- Não se preocupe. Está tudo bem agora. - olhou em volta apenas para checar se a governanta já tinha sumido de vista. Não gostava de ser patética na frente dos empregados. Sabia o quanto a amiga detestava gente fraca e, ainda que fosse uma exceção, não conseguiria explicar por que tinha ficado tão abalada por causa de um garoto qualquer no elevador. Era melhor evitar. - O que importa é que você veio!! Vem sentar que eu conto tudo! - saiu arrastando a amiga pelos braços, fazendo-a sentar. - Senhorita~~~ gostaria de um salmão grelhado fitness antes do delicioso e gordo cupcake? - ela saiu saltitando para buscar a comida das duas. Fazia questão de ela mesma servir a amiga, por uma questão de carinho mesmo. - Tcharan~~~ - depois de servir, retirou o avental e acomodou-se a sua frente com o próprio prato. Ela realmente gostava de receber amigas e preparar ela mesma toda a comida, ainda que jamais fizesse isso para as refeições comuns, apenas quando queria receber suas visitas.
- Hm. Está bom? Eu fiz meio rapidinho. Enfim... hoje fui conhecer a minha sogra. Quer dizer, conhecer não, porque você sabe que eu já a tinha visto. Enfim, eu fui com essa roupa aqui que eu mostrei para vocês e comprei um brinquinho para ela na joalheria. Quando chegamos lá, minha cunhada também estava! Aí eu dei o brinco e ela trocou ali mesmo, na mesa! Você acredita? Mas a melhor parte nem falei. - tirou o colar preso no pescoço e estendeu para a amiga. - Ela trouxe uma lembrancinha para mim de Nova York! Não é uma graça?? Ela lembrou do meu aniversário!!! Eu fiquei tão, tão, feliz! Depois… depois ela ainda me chamou de linda, talentosa e gentil!! Aiii Yeriin… - o humor da menina estava se recuperando bem rápido. Botou as mãos nas bochechas e bateu os pés no chão em um ritmo rápido, naquele chiliquinho de alegria típico.
- Ah. Aí o papo ficou sério… - fez um muxoxo. - Deixa eu comer um pouco também. - fez uma pausa, para pensar em como contar a “novidade” e comeu. - Hm! Então… você está sabendo que a nossa escola abriu vagas para bolsistas? É!! Isso mesmo, gente pobre. Você acredita? - fez um “o” com os lábios. - Isso tudo aconteceu por causa do pai da Wang In Hwa. Bem, você sabe o que aconteceu com os Wang… mas parece que tudo isso é ideia do irmão mais novo dela. Ele quer ser um tipo de Robin Hood, pelo que eu entendi. Enfim, ela fez uma aposta com irmão. É! Ela disse que se quatro bolsistas resolverem sair da escola, então ele deveria desistir dessa ideia idiota dele. E aí… - de repente a menina se debruçou na mesa, para agarrar a mão da amiga. - Ela disse que conta comigo para fazer isso! - seus olhos brilharam e ela voltou a se sentar. - Comigo! Ela falou que o futuro da família dela, e do Miwoozinho está nas minhas mãos! Ahhh~~ Yerin - deu mini gritinhos sem sair do lugar. Definitivamente estava recuperada. De repente parou, transformando os lábios em uma linha.
- Mas aí é que está o problema… Como é que eu vou fazer isso? Eu achei que eles iriam desistir por causa das notas, sabe. Mas aí eu acho que não era bem isso que minha sogra queria que eu fizesse. Então resolvi te consultar, porque você é a cabeça pensante do grupo. O que acha que podemos fazer? E se entregarmos uma cartilha para eles explicando que não deviam estar lá? Hmm.. acho que não vai dar certo. Ahhh, Yerin. Você tem que me ajudar. Eu tenho que fazer minha sogra gostar de mim. Se eu falhar no primeiro pedido dela, o Miwoo vai ficar triste comigo e os Wang vão ficar decepcionados!! - choramingou, preocupada.
- Persephone
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- Mensagem nº17
Re: Seo Hye Min
Yerin era o tipo de pessoa que não sabia ser carinhosa. Depois que Frozen fez sucesso há alguns anos atrás, ela ganhou o apelido de Elsa e, nesse caso, ela estava diante da Anna. Para a garota, Hye Min era como uma irmã mesmo e a única que conseguia despertar um pouco de afeto nela. Tanto que, geralmente, ela ficaria extremamente desconfortável com abraços daquele jeito. Mas com a amiga, bom, com a amiga era diferente.
Não foi uma surrpesa quando a menina-cupcake pulou em seu pescoço e a abraçou daquela forma. Yerin arregalou um pouco os olhos, mas logo a abraçou, alisando seus cabelos para alinhá-lo, mas também fazendo um afago. Olhou de banda para a amiga, percebendo que aquele abraço demorava um pouco mais do que o normal e, por conta da ligação que as duas tinham, ela sentiu que...não estava tudo bem.
Quando se afastaram, o rosto de boneca de porcelana estava direcionado para Hye Min. Yerin acariciou as bochechas dela com o polegar, passando por debaixo, como se estivesse secando uma lágrima que escorrera há algum tempo.
- Não faça pedidos tolos. - Disse naquela voz imponente e um pouco mais adulta, como se ela não tivesse apenas 16 anos. - Você é uma das poucas pessoas que me preocupo nessa vida. É óbvio que vou me preocupar.
Respondeu, mas compreendia os esforços da amiga. Às vezes se perguntava se não exigia demais dela. Pedir para que ela fosse forte ou não chorasse talvez fosse um bloqueio que impelia a verdadeira Hye Min. Mas Yerin sabia que não podia ficar cuidando dela o tempo todo e que, em algum momento, ela precisaria mesmo ser forte. A vida era muito dura, até mesmo para pessoas privilegiadas como elas. Por isso, Yerin tinha aquela postura implacável.
Contudo, Hye Min podia sentir que o abraço dela era sincero. Não era caloroso como o da tia, por exemplo, mas carregava algo genuino ali: honestidade.
- Certo. - Meneou positivamente e foi seguindo até a mesa. Até o caminhar dela era perfeitinho e logo ela posicionou-se na cadeira escolhida por Hye Min e divertiu-se com a forma como ela criava o ambiente. Parecia que estava brincando de boneca ou casinha. - Gostaria sim, ao ponto, por favor! - Ainda ergueu o dedo, sendo uma cliente bem exigente.
Logo a menina voltava com os pratos e já se sentava diante dela, começando a falar.
- Está delicioso. - Foi tudo o que conseguiu responder antes que a amiga começasse a falar.
E os céus sabiam como Hye Min falava! O que uma tinha de sociável e tagarela, a outra tinha de calada e observadora. O incrível é que ela conseguia acompanhar todo o raciocínio da amiga e podia visualizar com perfeição as cenas, de tão descritiva que a amiga conseguia ser. Enquanto isso, ela comia pequenas porções e fazia umas expressões tipo "hm?" "é mesmo?" Nossa", arqueando as sobrancelhas em tons diferentes.
- Que gentileza de sua parte e da dela. Ela lembrou do seu aniversário... - Pegou o colar, dando uma olhada nele.
Yerin não era a favor do casamento da amiga. Bom, não era por questão de ciúmes ou coisas do tipo, mas achava que a amiga tinha um potencial gigantesco para ser oprimida por um casamento cedo. Podia fazer uma lista de qualidades e habilidades, fora possíveis futuros que Hye Min poderia escolher na vida e, nenhum, passava perto de casamento. Mas a amiga estava simplesmente obcecada com aquela ideia. Não concordava, mas não se sentia no direito de cortar os sonhos de Hye Min. A menos que ela visse algo realmente prejudicial para ela, Yerin guardaria suas duras opiniões para si mesma.
Como dito, ela não queria travar quem Hye Min realmente era.
- Isso é um bom sinal, né? Ela já está de olho em você...Será que as cobranças vão aumentar? - Devolveu o colar e puxou um pouco os lábios para cima, num micro-sorriso. - Ela não disse nenhuma mentira. Você é mesmo tudo isso.
Pegou outro pedaço do salmão, mas quando ouviu que o papo tinha ficado sério, ela redobrou suas atenções. Pegou o guardanapo e limpou os lábios, meneando positivamente.
- Soube. As outras rainhas estão aborrecidas com essa novidade...Já criaram até a lista dos nomes. - Respondeu e continuou ouvindo.
Sabia o que tinha acontecido com os Wang, mas arqueou uma das sobrancelhas ao ouvir sobre a aposta. Não comentou nada. Cerrou os olhos de leve quando ouviu que In Hwa tinha dito que contava com Hye Min para isso. Yerin desviou o olhar por um momento, levando a mão até o queixo e parecendo racionizar de um jeito menos romântico do que a amiga. De repente, ela não gostava mais daquele colar.
- Isso é muito importante pra você, não é? - Olhou a amiga, pensativa. - Bom. Sua sogra não precisava ter feito um almoço para te pedir isso. - Não aguentou e foi direto ao ponto, ainda que Hye Min demorasse ou talvez nem entendesse, o que ela quis dizer. - Ela só precisa de 4 alunos fora? Pois saiba que todos sairão até o fim do ano.
Ajeitou-se.
- WangJo não é o lugar para a plebe. Eun-Joo já estava irritada porque Hyun-Hee-shi retornou sem avisar ou vê-la, agora ela está descontando seu ódio para os bolsistas também. De minha parte, é um verdadeiro prazer pisar em quem é fraco. Assim eles aprendem qual é o lugar deles. Deixarei Stella sob responsabilidade de Ye-Won e da Eun-Na que já a odeiam mesmo e vou focar meus esforços nesses insetos. - Repousou os talheres. - É melhor você preparar um kit de sobrevivência, Hye Min-ya. Não são as notas que vão fazer essas criaturas desistirem. É a mais pura e completa humilhação social.
Não foi uma surrpesa quando a menina-cupcake pulou em seu pescoço e a abraçou daquela forma. Yerin arregalou um pouco os olhos, mas logo a abraçou, alisando seus cabelos para alinhá-lo, mas também fazendo um afago. Olhou de banda para a amiga, percebendo que aquele abraço demorava um pouco mais do que o normal e, por conta da ligação que as duas tinham, ela sentiu que...não estava tudo bem.
Quando se afastaram, o rosto de boneca de porcelana estava direcionado para Hye Min. Yerin acariciou as bochechas dela com o polegar, passando por debaixo, como se estivesse secando uma lágrima que escorrera há algum tempo.
- Não faça pedidos tolos. - Disse naquela voz imponente e um pouco mais adulta, como se ela não tivesse apenas 16 anos. - Você é uma das poucas pessoas que me preocupo nessa vida. É óbvio que vou me preocupar.
Respondeu, mas compreendia os esforços da amiga. Às vezes se perguntava se não exigia demais dela. Pedir para que ela fosse forte ou não chorasse talvez fosse um bloqueio que impelia a verdadeira Hye Min. Mas Yerin sabia que não podia ficar cuidando dela o tempo todo e que, em algum momento, ela precisaria mesmo ser forte. A vida era muito dura, até mesmo para pessoas privilegiadas como elas. Por isso, Yerin tinha aquela postura implacável.
Contudo, Hye Min podia sentir que o abraço dela era sincero. Não era caloroso como o da tia, por exemplo, mas carregava algo genuino ali: honestidade.
- Certo. - Meneou positivamente e foi seguindo até a mesa. Até o caminhar dela era perfeitinho e logo ela posicionou-se na cadeira escolhida por Hye Min e divertiu-se com a forma como ela criava o ambiente. Parecia que estava brincando de boneca ou casinha. - Gostaria sim, ao ponto, por favor! - Ainda ergueu o dedo, sendo uma cliente bem exigente.
Logo a menina voltava com os pratos e já se sentava diante dela, começando a falar.
- Está delicioso. - Foi tudo o que conseguiu responder antes que a amiga começasse a falar.
E os céus sabiam como Hye Min falava! O que uma tinha de sociável e tagarela, a outra tinha de calada e observadora. O incrível é que ela conseguia acompanhar todo o raciocínio da amiga e podia visualizar com perfeição as cenas, de tão descritiva que a amiga conseguia ser. Enquanto isso, ela comia pequenas porções e fazia umas expressões tipo "hm?" "é mesmo?" Nossa", arqueando as sobrancelhas em tons diferentes.
- Que gentileza de sua parte e da dela. Ela lembrou do seu aniversário... - Pegou o colar, dando uma olhada nele.
Yerin não era a favor do casamento da amiga. Bom, não era por questão de ciúmes ou coisas do tipo, mas achava que a amiga tinha um potencial gigantesco para ser oprimida por um casamento cedo. Podia fazer uma lista de qualidades e habilidades, fora possíveis futuros que Hye Min poderia escolher na vida e, nenhum, passava perto de casamento. Mas a amiga estava simplesmente obcecada com aquela ideia. Não concordava, mas não se sentia no direito de cortar os sonhos de Hye Min. A menos que ela visse algo realmente prejudicial para ela, Yerin guardaria suas duras opiniões para si mesma.
Como dito, ela não queria travar quem Hye Min realmente era.
- Isso é um bom sinal, né? Ela já está de olho em você...Será que as cobranças vão aumentar? - Devolveu o colar e puxou um pouco os lábios para cima, num micro-sorriso. - Ela não disse nenhuma mentira. Você é mesmo tudo isso.
Pegou outro pedaço do salmão, mas quando ouviu que o papo tinha ficado sério, ela redobrou suas atenções. Pegou o guardanapo e limpou os lábios, meneando positivamente.
- Soube. As outras rainhas estão aborrecidas com essa novidade...Já criaram até a lista dos nomes. - Respondeu e continuou ouvindo.
Sabia o que tinha acontecido com os Wang, mas arqueou uma das sobrancelhas ao ouvir sobre a aposta. Não comentou nada. Cerrou os olhos de leve quando ouviu que In Hwa tinha dito que contava com Hye Min para isso. Yerin desviou o olhar por um momento, levando a mão até o queixo e parecendo racionizar de um jeito menos romântico do que a amiga. De repente, ela não gostava mais daquele colar.
- Isso é muito importante pra você, não é? - Olhou a amiga, pensativa. - Bom. Sua sogra não precisava ter feito um almoço para te pedir isso. - Não aguentou e foi direto ao ponto, ainda que Hye Min demorasse ou talvez nem entendesse, o que ela quis dizer. - Ela só precisa de 4 alunos fora? Pois saiba que todos sairão até o fim do ano.
Ajeitou-se.
- WangJo não é o lugar para a plebe. Eun-Joo já estava irritada porque Hyun-Hee-shi retornou sem avisar ou vê-la, agora ela está descontando seu ódio para os bolsistas também. De minha parte, é um verdadeiro prazer pisar em quem é fraco. Assim eles aprendem qual é o lugar deles. Deixarei Stella sob responsabilidade de Ye-Won e da Eun-Na que já a odeiam mesmo e vou focar meus esforços nesses insetos. - Repousou os talheres. - É melhor você preparar um kit de sobrevivência, Hye Min-ya. Não são as notas que vão fazer essas criaturas desistirem. É a mais pura e completa humilhação social.
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- Mensagem nº18
Re: Seo Hye Min
Hyemin correspondeu o gesto da amiga com um sorriso um pouco triste, mas que se esforçava em se animar. Ouvir que era importante era tudo que ela precisava naquele momento. Aquelas palavras foram capazes de aquecer seu coração por um momento. Era por isso que colocava Yerin sempre em primeiro lugar: porque ela estava lá em todos os momentos difíceis. Bem, quase todos, mas os que importaram depois que se conheceram. Era a pessoa da sua idade que ela mais respeitava e, talvez, levasse mais em conta a bronca da amiga do que a do pai, por mais absurdo que isso pudesse ser.
Agradá-la, então, era mais do que prioridade, e ficava satisfeita, realmente, em “brincar de casinha”. Muitos de seus encontros, inclusive, eram secretos, ou pelo menos era como ela considerava. Não que as outras não pudessem saber, mas Hyemin não fazia questão de convidar sempre todas as amigas, muito menos de contar que tinham se encontrado ou o que tinham conversado só as duas. Separava muito bem as saídas que tinha com as meninas, que geralmente eram de compras e diversão, daquelas que tinha com Yerin, nas quais ela se permitia não sorrir tanto e contar de verdade as coisas que estava sentido. Quase todas.
Pegou de volta o colar, colocando-o de volta, já sentindo falta daquela sensação que ele lhe dava. Será que as cobranças aumentariam? O que ela queria dizer exatamente com isso? Hyemin olhou brevemente para cima, mas não conseguia pensar em nada que a sogra pudesse querer além daquilo. Era o único pedido que poderia fazer para uma pessoa como ela, pensava. Mais para frente, é claro, receberia pequenas tarefas para cuidar de seu amado Miwoo. Ou talvez ela pudesse querer alguma peça feita à mão? Nisso poderia ajudar, mas não achava que era o caso e não via como uma cobrança, somente uma gentileza. No caso específico da missão, era o mínimo que podia fazer pela família, ou assim sentia diante da grandeza daquele sobrenome. Não expôs esses pensamentos, mas ficou claro em sua expressão que não tinha visto nenhuma maldade na conversa. Sorriu toda cheia de si ao ser chamada, mais uma vez, de “linda, gentil e talentosa”, fazendo um charminho com a mão, mas foi quando as rainhas do colégio foram mencionadas que realmente começou a ficar impressionada.
- É sério? As rainhas também?
Mal conseguia imaginar suas unnies agindo em conjunto contra os bolsitas. Aquele diretor deveria ser louco de querer empurrar gente daquele tipo na escola. Até ela tinha um pouco de medo das meninas do segundo ano.
- Sim! É muito importante! - seus olhos brilharam de forma infantil e ela até juntou as mãos. Infelizmente, não captou o que estava por trás do comentário do almoço, pois estava muito focada as palavras que viriam a seguir.- É sério? Poxa, a unnie deve ter ficado muito chateada com ele… - fez um biquinho compreensivo, mas nem teve muito tempo de pensar sobre a família Park.
Prendeu a respiração por causa do jeito confiante que a amiga soltou aquela informação categórica. Já podia ver os bolsistas saindo pela porta de uma vez, enquanto ela acenava para eles do terraço, acompanhada por um Miwoo de terno segurando sua mão direita.
“Oh, muito obrigado por fazer isso por mim”
“Não tem de quê, meu amor, imagina. Hahah ~~~~~ “
“Tome, use esta aliança como prova do meu amor eter--”
“Pisar”
“Fracos”
“Insetos”
Quando deu por si, Yerin tinha aquela expressão gélida de rainha que lhe dava até arrepios. Ela falava da menina canadense, que Ye-won e Eun-Na detestavam. Ela não tinha nada particularmente contra a menina, exceto que não entendia o que diabos ela fazia estudando naquela escola e achava os apelidos muito engraçados. Além disso, costumava defender suas amigas se fossem atacadas de volta.
A amiga concluiu com uma frase que definitivamente passava bem longe de uma cartilha educativa. “A mais pura humilhação social” parecia até um nome de filme. Sentiu seu coração até acelerar naquele momento.
Achava incrível a eloquência da amiga e como ela usava palavras engraçadas às vezes. Ficava tão linda com aquela expressão de regente que a fazia lembrar das vilãs da Disney. Yerin conseguia deixá-la inteirinha arrepiada, como se estivesse vendo aquela cena de Frozen que a rainha constrói o próprio castelo e o defende, ou quando Malévola aparecia na festa sem ser convidada. Era extremamente empolgante e ela gostaria de ter metade da coragem da amiga para ser imponente e poderosa daquele jeito. Parte dela também agracia por ser aliada dela. Afinal, desde que eram amigas, nenhuma pessoa jamais ousou jogar sua lancheira no chão de novo ou dar croquinhos em sua cabeça. Hyemin embarcou em um silêncio dramático.
- Uaaaaau, Yerin .Você está muito inspirada! Você está me dando medo. “Pura humilhação social”. Isso soou engraçado. De repente isso pareceu muito assustador, mas ao mesmo tempo tão empolgante! O que vai fazer? Eu tenho que fazer alguma coisa? Bem… me diga se eu puder ajudar em alguma coisa. Ahhh você é a MELHOR amiga do mundo!! - saiu de seu lugar só para dar um abraço na menina sentada. - Você é demais!!! Já te disse que você é minha madrinha, né? Vou buscar a sobremesa.
A garota saiu saltitante, já sentindo como se sua missão começasse cumprida. Como era sortuda por ter Yerin em sua vida! Ela caprichou um pouco mais na cobertura do cupcake da amiga e voltou para a sala de jantar cantarolando e rindo à toa. Não seria ela quem deveria tirar a mesa, aliás.
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- Mensagem nº19
Re: Seo Hye Min
A mente de Hye Min não era capaz de compreender a profundidade das palavras de Yerin. Quando dizia que humilharia aquelas pessoas, não estava dizendo que seria de um jeito fofo, meigo ou através de uma cartilha. Contudo, a jovem rainha do gelo preferiu não entrar nos detalhes sórdidos e simplesmente deixou que sua amiga fosse buscar a sobremesa delas.
Por conta do passar das horas e das conversas regadas a cupcake, a amiga acabou dormindo ali. Não era a primeira vez e também, provavelmente, não seria a última. No dia seguinte, a própria Yerin percebeu que o pai de Hye Min chegou depois que elas dormiram e saiu antes que elas acordassem. Era um pouco triste perceber que alguém bondosa e querida como a amiga tivesse que passar por uma situação dessas. Yerin não conhecia os detalhes da família de Hye Min - o que era um pouco estranho e despertava sua desconfiança, mas fato era que a amiga nunca falava de sua mãe.
Bom, ela era a última pessoa do mundo que tentaria forçar alguém a desabafar.
Para Hye Min, o dia ja começou ótimo, afinal, teria companhia. As duas decidiriam passar o dia gastando juntas. Acabou que não chamaram as outras meninas porque a companhia uma da outra bastasse - e Yerin também nao tinha problemas em se ausentar de casa. Na verdade, não fazia diferença se ela estava em casa ou não. As duas não se desgrudavam nas lojas porque viam todos os detalhes juntas. Nunca uma delas ficava sozinha.
Uma vez de volta à sua solidão, restava à Hye Min cuidar do que mais gostava: planos para casamentos, customização de roupas, novas receitinhas para as aulas de culinária. Enquanto mantivesse a cabeça ocupada, ela não pensaria naquela assombração que viu no prédio de sua companhia.
Aliás, ficava a questão: será que era mesmo quem ela tinha pensado? Seu pai, nas poucas vezes que o viu, não comentou nada sobre o retorno dele. Não é como se devesse alguma satisfação à filha, mas ele sabia como fora a infância dela.
Era estranho, talvez tenha sido apenas impressão mesmo.
Também era tempo de pensar em como realizar os planos de Yerin. A amiga não disse que ela precisava sujar suas mãos, mas havia aquela implicância que Hye Min gostava de fazer. O grupo do aplicativo, onde Hayoung não estava, não parava de pipocar com mensagens acerca das ideias. A lista dos nomes já estavam circulando.
Quinze pessoas, entre meninos e meninas. Quinze coitados que não durariam até o fim do ano.
Que acessórios Hye Min deveria usar para quando sua glória fosse alcançada? Qual roupa combinaria melhor com o anel de noivado que ela certamente ganharia?
Aquilo estava tão empolgante que, pela primeira vez, o início das aulas era muito desejado e esperado.
Por conta do passar das horas e das conversas regadas a cupcake, a amiga acabou dormindo ali. Não era a primeira vez e também, provavelmente, não seria a última. No dia seguinte, a própria Yerin percebeu que o pai de Hye Min chegou depois que elas dormiram e saiu antes que elas acordassem. Era um pouco triste perceber que alguém bondosa e querida como a amiga tivesse que passar por uma situação dessas. Yerin não conhecia os detalhes da família de Hye Min - o que era um pouco estranho e despertava sua desconfiança, mas fato era que a amiga nunca falava de sua mãe.
Bom, ela era a última pessoa do mundo que tentaria forçar alguém a desabafar.
Para Hye Min, o dia ja começou ótimo, afinal, teria companhia. As duas decidiriam passar o dia gastando juntas. Acabou que não chamaram as outras meninas porque a companhia uma da outra bastasse - e Yerin também nao tinha problemas em se ausentar de casa. Na verdade, não fazia diferença se ela estava em casa ou não. As duas não se desgrudavam nas lojas porque viam todos os detalhes juntas. Nunca uma delas ficava sozinha.
Uma vez de volta à sua solidão, restava à Hye Min cuidar do que mais gostava: planos para casamentos, customização de roupas, novas receitinhas para as aulas de culinária. Enquanto mantivesse a cabeça ocupada, ela não pensaria naquela assombração que viu no prédio de sua companhia.
Aliás, ficava a questão: será que era mesmo quem ela tinha pensado? Seu pai, nas poucas vezes que o viu, não comentou nada sobre o retorno dele. Não é como se devesse alguma satisfação à filha, mas ele sabia como fora a infância dela.
Era estranho, talvez tenha sido apenas impressão mesmo.
Também era tempo de pensar em como realizar os planos de Yerin. A amiga não disse que ela precisava sujar suas mãos, mas havia aquela implicância que Hye Min gostava de fazer. O grupo do aplicativo, onde Hayoung não estava, não parava de pipocar com mensagens acerca das ideias. A lista dos nomes já estavam circulando.
Quinze pessoas, entre meninos e meninas. Quinze coitados que não durariam até o fim do ano.
Que acessórios Hye Min deveria usar para quando sua glória fosse alcançada? Qual roupa combinaria melhor com o anel de noivado que ela certamente ganharia?
Aquilo estava tão empolgante que, pela primeira vez, o início das aulas era muito desejado e esperado.