Prólogo: Nikki

Nikki desfere um Soco forte, o mais forte que ela conseguia. A porta se partiu ao meio, dobrando o metal da sua composição. Felor por um segundo ficou impressionado com a força da agente, depois voltou a atirar no seu inimigo.

Ao entrar na sala, Nikki é empurrada para tras pelo corpo de Sutoku. Ao vê-lo, nota que ele esta morto, com os olhos arregalados e com a língua de fora.

Mas esse não é o único detalhe da sala. Uma mulher, a que arremeçou o corpo de Sutoku em Nikki, olha a agente antes de fugir por uma escotilha no chão da sala, atras de uma pequena mesa típica de escritório. Ela usa uma roupa negra bem grudada ao corpo, mostrando curvas de um corpo malhado. E usa uma máscara negra que so permite a visualização dos seus olhos. Isso é o pouco que a agente vê antes dela sumir por uma escotilha atras da mesa. Um forte odor de canela esta presente no pequeno escritório tambem.

Ao reparar na escotilha, a agente percebe que a mesma é forte e resistente, feita de metal e fechada por dentro.

Nikki leva um susto quando o corpo de Sutoku cai no seus braços, no entanto num reflexo rapido ela se livra dele e corre em direção a misteriosa mulher.

O que estava acontecendo? Quem seria aquela mulher? E porque ela teria matado Sutoku? Parecia que era uma especie de queima de arquivo, o bandido devia saber de muita coisa e alguem não queria que ele falasse. Isso definitivamente estragou a sua invesgitação. Irritada ela deu três murros poderoso na tapa do alçapão.

A agente percebe, pelas curvas da mulher, que trata-se de uma lutadora. Seus movimentos são suaves, mas fortes e precisos. Nikki destroi a tampa da escotilha com apenas um soco. O metal enverga e amassa, permitindo a sua abertura.

A escotilha da para corredor vertical que se desce por uma escada. Ela desce por vários metros, ate chegar no subsolo da boate. Lá se chega no esgoto da cidade, formado por uma série de túneis largos, pouco iluminados e onde corre a água do esgoto da cidade. Não há sinal da assassina e é impraticável busca-la naquele labirinto de túneis e ramificações.

- Eu não acredito, tudo estragado por essa mascarada idiota. Que droga ! - Grita ela sobe a escada do alçapão.

Volta a sala de Sutoku e nervosa chuta a mesa. Era totalmente enfurecedor, passar noite inteira esperando ele aparecer e do nada surge uma vadia misteriosa estragado tudo. Aquele cheio de canela não saia da sua cabeça. Porque uma assassina deixaria um cheiro daquele numas das suas vitimas? Será que ela era uma daqueles Serial Killers que gostavam de fazer joguinhos com o seu investigador.

Tinha que fala com Fedor sobre isso e teria que pesquisar nos arquivos se alguem mais tinha visto essa misteriosa figura antes. No entanto antes seu alvo de pesquisa era ali mesmo naquela própria sala. A agente começar a olhar pra todos os lados e todos os cantos em busca de qualquer coisa que lhe pudesse dar um indicio do que acontecera ali.

Felor se surpreende com a chegada de Nikki. - Você esta bem? ele pergunta. Após, ele fala: - A polícia local já chegou, os seguranças da boate pegaram o gigante la embaixo. Esse aqui é o dono da boate, diz ele, apontando para um homem corpulento, barbudo e que usava uma camisa de seda aberta praticamente da barriga para cima. - Ele disse que não conhecia Sutoku pessoalmente, apenas que ele pedia sua sala emprestada de vez em quando.

Aquele cigarro de canela era suspeito e tinha uma bela marca de batom vermelho na base. Cigarros de canela não eram comuns, talvez a perícia da CIA pudesse ajudar a Nikki a identificar a sua origem ou alguma outra informação. Tirando isso, a sala estava intacta, não possuía nada que chamasse a atenção.

- Sim eu estou bem. Só eu estou furiosa porque a missão toda foi estragada por causa de uma mulher misteriosa - Diz Nikki se sentando na cadeira aonde Sutoku se sentava.

Ela ajeitou o vestido e se virou pra Feldor e falou:

- Você já ouviu falar em cigarros de canela? A misteriosa assassina fumava um cigarro desse, inclusive tem uma marca de batom nele - antes de esperar a resposta do seu amigo virou-se para o dono da boate - Eu poderia fazer algumas pergunta a você?

Felor olha surpreso para o cigarro e diz: - Eu não conheço esse tipo, mas seria bom analisarmos. Pegue e envie para a perícia, se quiser.

O home concorda com as perguntas a serem feitas pela Nikki. Ele viu o estrago que ela fizera no segurança, na porta, na escotilha e estava bem intimidado. Ele disse que não conhecia Sutoku a fundo, imaginava que era perigoso so por andar com aqueles guarda-costas, a escotilha era para evitar o congestionamento quando ele quisesse ir embora e ele não sabia com quem ele estava. Ele pareceu amedrontado e intimidado para mentir.

Nikki tirou um lenço da sua bolsa e pegou o cigarro. O envolveu com o pano e guardo na sua bolsa. Agora dando atenção pra o dono da boate. Era estranho que ele não tenha visto a mulher entrar. Como ela tinha chegado ali? Será que tinha vindo do esgoto? Era provavel....

A agente se levanta da cadeira e volta a calçar as suas sandalias. Olha para o alçapão e pro dono:

- Você sabe aonde isso vai dar? - pergunta ela.

- N-no subterraneo...no esgoto pra dizer a verdade, ele respondeu. Sua resposta era sincera. Felor diz para Nikki: - Ele não tem mais nada a dizer...vamo pro QG, preencher a papelada e traçar a estrategia pras próximas ações. Smith (chefe da equipe de Nikki) não vai gostar muito de tudo isso...

- Sim vamos, ainda mais que eu preciso mandar analisar esse cigarro- diz ela.

Os dois vão embora para seguir a cansativa rotina do preenchimento dos relatórios. A tarde Smith chama os dois e os interroga sobre a operação, que tinha tudo para dar certo. Ele pergunta muito sobre a misteriosa mulher de preto, mas infelizmente Nikki não pode dar muitos detalhes.

Ela então envia o cigarro para análise. Após 3 semanas, recebe a informação de que aquele tipo/ marca só é encontrado na Tailandia. Não é uma marca conhecida e sua fabricação é caseira. Porem este argumento é pouco para Smith, que não apoia uma viagem de Nikki para lá devido a haver outras operações em andamento. Resumindo, a Interpol não apoiará esta viagem de Nikki a Tailandia. Resta saber se a agente insistira e de que forma fara a operação caso deseje...

Nikki decide que devia investigar por si propria a misteriosa mulher de negro. Por isso pega o dinheiro do proprio bolso pra viajar pra Tailandia. Dinheiro era o que não faltava pra ela. Tentaria se passar por uma turista que inocentemente queria apenas conhecer o exótico pais oriental.