À medida que caminha para o sul, a cidade se torna maior, com algumas casas maiores. O movimento porém é bem pouco, ainda está escurecendo e a maioria das pessoas já se retiraram para a segurança de suas casas, embora não seja difícil deduzir que "segurança" por ali era algo bem relativo.
As asas de Nergal chamam atenção igual um estandarte, não tem uma pessoa na rua que não olhe enquanto ele passa.
Um senhor, já entre os 70-80 anos, cumprimenta em Yrdok: "Sua bênção! Filho da deusa."
Era um adepto de Anĝelina. Se nas vilas perto de Verda Ero as pessoas já confundiam anjos-negros com anjos comuns, mesmo os amigos de Nergal que tinham a pele escura e não só as asas, nestas cidades este erro se mostra bem mais comum.
Em um beco, um rapaz se assusta ao ver Nergal, ele esconde uma faca que carregava e fica quieto bem encostado na parede, esperando que o anjo não tenha prestado muita atenção nele. Pelo jeito ou ele fez, ou ia fazer alguma besteira.
Se ele tivesse realmente prestando muita atenção na rua (não era o caso), veria que ninguém parecia agir normalmente quando o via. Uma mulher de meia idade do outro lado da rua quase já menção de falar com ele, mas quando vê que estava com uma espada, ela se cala e sai para o outro lado.
As informações de Ranëri não eram totalmente precisas, Nergal fica em dúvida se era para descer na rua principal três esquinas e virar quatro a esquerda, ou descer quatro e virar três. O templo ficaria em frente (ou do lado) da "Praça da Corte". Ainda assim ele se virou facilmente, pois bastou algumas esquinas e sua atenção foi chamada para um barulho. Há alguns metros dali parece que tinham pessoas festejando (pelo menos parecia haver música).
Virando o rosto na direção ele vê logo uma torre e ao lado uma grande construção, era de longe a maior da cidade. Em Verda Ero não havia necessidade de templos, os que tinham hábitos religiosos praticavam em casa ou ao ar livre, tendo a natureza como altar. Mas mesmo sem saber exatamente o que esperar, tava na casa que aquilo tinha que ser o templo.
O templo não era nada simétrico. Suas paredes eram curvas, tinha áreas com um, com dois e com três andares, e a torre do lado dele tinha quatro. Ocupava todo um quarteirão e também tinha um pátio grande do lado de fora, cercado e com torres menores em volta. O templo foi construído com pedras brancas e telhas vermelhas, o que já faz ele se destacar do resto do ambiente pois praticamente todas as casas na cidade ou eram de madeira, ou barro, e algumas "melhorzinhas" de tijolo escuro. Haviam alguns detalhes nas paredes do templo em azul e outros em verde.
Haviam várias barracas no pátio, e também na praça em frente, muitos feridos estavam buscando ajuda ali. Você vê a praça primeiro, era uma verdadeira confusão: enquanto as barracas com feridos ficavam num canto, no meio várias pessoas bebiam, cantavam, dançavam, gritavam, vomitavam e se esfregavam umas nas outras. Quase todos pareciam vagabundos, ou abandonados pela sorte de forma geral. Estavam festejando numa cidade que parecia não ter muitos motivos para sorrir. A única palavra para definir a praça é "caos".
Em relação ao templo, a praça ficava do lado da torre (5) e da entrada principal (1) que apesar de ser uma porta alta e larga, era bem pequena em relação a todo o templo. A área marcada como (6) é a área do templo que tinha sido atacada recentemente, tinha várias paredes e teto derrubados e queimados, e era a parte mais baixa, pois tinha só um andar. Uma das naves principais, marcada como (3) e as salas ao lado que faziam o "miolo" do templo tinham três andares, e a outra nave em destaque (4) e demais salas ao sul tinham dois andares ou dois e meio. Tanto a torre como estas áreas principais estão intactas.
Ao contrário da praça, no pátio e no interior do templo, as pessoas estão mais em silêncio, embora não seja aquele silêncio monástico. Algumas estão trabalhando na parte destruída do templo, e apesar de já ser quase noite, parece haver pessoas em todas as outras áreas.
Ao passar na praça (ainda que nada nela lhe interesse interagir, tem que passar nem que seja de lado para chegar no templo) as pessoas continuam olhando Nergal, mas já não com tanta importância. Uma mulher porém olha mais fixamente, e ao passar perto ela diz:
- Se perdeu no lado errado na ilha, anjo? O que está procurando?
Seu tom de voz não chega a ser hostil, mas ela fala com firmeza e autoritarismo. Muitos tinham demonstrado medo, ou curiosidade, ou talvez vergonha quando Nergal passava, ela porém parecia uma mulher suficientemente forte para não se intimidar fácil. Ela falava em Esperanto.
Não havia qualquer sinal de qualquer outro anjo por perto, mas haviam demônios. Nergal vê o primeiro deles antes de ser visto, mas logo o demônio, que estava bebendo com alguns humanos, repara olhares e se vira, fechando a cara quando vê Nergal, e começa caminhar na sua direção.
Notas: Postei como se só o Nergal tivesse ido, mas Pana e Calisto ainda não se posicionaram, se quiserem ter ido com ele podem postar aqui também.
Comecei tópicos separados, mas o grupo de vocês ainda não se separou enquanto vocês puderem se encontrar seja na taverna ou aqui no templo. Vou fazer também um tópico separado pare quem for explorar a cidade só no outro dia. Os demais continuem postando no tópico anterior.
Kether, tem algumas rolagens que podem ser usadas, mas não são obrigatórias, como REAÇÃO. Se quiser tirar alguma primeira impressão da mulher ou do demônio que se aproxima, pode rolar 1D12, coloquei alguns detalhes sobre rolagem no primeiro post da Numerologia Sagrada.
Pode também tentar alguma coisa sobre a arquitetura do templo, como uma rolagem de história ou uma de heráldica, teria que tirar um resultado muito bom mesmo para conseguir qualquer coisa, mas nunca se sabe. E também lembrando que percepção e percepção mágica também podem ser jogados em todo ambiente novo, como a rua, a praça, o pátio do templo... com o tempo vocês vão pegando este lance e podem fazer rolagens sem eu sugerir.
As asas de Nergal chamam atenção igual um estandarte, não tem uma pessoa na rua que não olhe enquanto ele passa.
Um senhor, já entre os 70-80 anos, cumprimenta em Yrdok: "Sua bênção! Filho da deusa."
Era um adepto de Anĝelina. Se nas vilas perto de Verda Ero as pessoas já confundiam anjos-negros com anjos comuns, mesmo os amigos de Nergal que tinham a pele escura e não só as asas, nestas cidades este erro se mostra bem mais comum.
Em um beco, um rapaz se assusta ao ver Nergal, ele esconde uma faca que carregava e fica quieto bem encostado na parede, esperando que o anjo não tenha prestado muita atenção nele. Pelo jeito ou ele fez, ou ia fazer alguma besteira.
Se ele tivesse realmente prestando muita atenção na rua (não era o caso), veria que ninguém parecia agir normalmente quando o via. Uma mulher de meia idade do outro lado da rua quase já menção de falar com ele, mas quando vê que estava com uma espada, ela se cala e sai para o outro lado.
As informações de Ranëri não eram totalmente precisas, Nergal fica em dúvida se era para descer na rua principal três esquinas e virar quatro a esquerda, ou descer quatro e virar três. O templo ficaria em frente (ou do lado) da "Praça da Corte". Ainda assim ele se virou facilmente, pois bastou algumas esquinas e sua atenção foi chamada para um barulho. Há alguns metros dali parece que tinham pessoas festejando (pelo menos parecia haver música).
Virando o rosto na direção ele vê logo uma torre e ao lado uma grande construção, era de longe a maior da cidade. Em Verda Ero não havia necessidade de templos, os que tinham hábitos religiosos praticavam em casa ou ao ar livre, tendo a natureza como altar. Mas mesmo sem saber exatamente o que esperar, tava na casa que aquilo tinha que ser o templo.
O templo não era nada simétrico. Suas paredes eram curvas, tinha áreas com um, com dois e com três andares, e a torre do lado dele tinha quatro. Ocupava todo um quarteirão e também tinha um pátio grande do lado de fora, cercado e com torres menores em volta. O templo foi construído com pedras brancas e telhas vermelhas, o que já faz ele se destacar do resto do ambiente pois praticamente todas as casas na cidade ou eram de madeira, ou barro, e algumas "melhorzinhas" de tijolo escuro. Haviam alguns detalhes nas paredes do templo em azul e outros em verde.
Haviam várias barracas no pátio, e também na praça em frente, muitos feridos estavam buscando ajuda ali. Você vê a praça primeiro, era uma verdadeira confusão: enquanto as barracas com feridos ficavam num canto, no meio várias pessoas bebiam, cantavam, dançavam, gritavam, vomitavam e se esfregavam umas nas outras. Quase todos pareciam vagabundos, ou abandonados pela sorte de forma geral. Estavam festejando numa cidade que parecia não ter muitos motivos para sorrir. A única palavra para definir a praça é "caos".
Em relação ao templo, a praça ficava do lado da torre (5) e da entrada principal (1) que apesar de ser uma porta alta e larga, era bem pequena em relação a todo o templo. A área marcada como (6) é a área do templo que tinha sido atacada recentemente, tinha várias paredes e teto derrubados e queimados, e era a parte mais baixa, pois tinha só um andar. Uma das naves principais, marcada como (3) e as salas ao lado que faziam o "miolo" do templo tinham três andares, e a outra nave em destaque (4) e demais salas ao sul tinham dois andares ou dois e meio. Tanto a torre como estas áreas principais estão intactas.
Ao contrário da praça, no pátio e no interior do templo, as pessoas estão mais em silêncio, embora não seja aquele silêncio monástico. Algumas estão trabalhando na parte destruída do templo, e apesar de já ser quase noite, parece haver pessoas em todas as outras áreas.
Ao passar na praça (ainda que nada nela lhe interesse interagir, tem que passar nem que seja de lado para chegar no templo) as pessoas continuam olhando Nergal, mas já não com tanta importância. Uma mulher porém olha mais fixamente, e ao passar perto ela diz:
- Se perdeu no lado errado na ilha, anjo? O que está procurando?
Seu tom de voz não chega a ser hostil, mas ela fala com firmeza e autoritarismo. Muitos tinham demonstrado medo, ou curiosidade, ou talvez vergonha quando Nergal passava, ela porém parecia uma mulher suficientemente forte para não se intimidar fácil. Ela falava em Esperanto.
Não havia qualquer sinal de qualquer outro anjo por perto, mas haviam demônios. Nergal vê o primeiro deles antes de ser visto, mas logo o demônio, que estava bebendo com alguns humanos, repara olhares e se vira, fechando a cara quando vê Nergal, e começa caminhar na sua direção.
Notas: Postei como se só o Nergal tivesse ido, mas Pana e Calisto ainda não se posicionaram, se quiserem ter ido com ele podem postar aqui também.
Comecei tópicos separados, mas o grupo de vocês ainda não se separou enquanto vocês puderem se encontrar seja na taverna ou aqui no templo. Vou fazer também um tópico separado pare quem for explorar a cidade só no outro dia. Os demais continuem postando no tópico anterior.
Kether, tem algumas rolagens que podem ser usadas, mas não são obrigatórias, como REAÇÃO. Se quiser tirar alguma primeira impressão da mulher ou do demônio que se aproxima, pode rolar 1D12, coloquei alguns detalhes sobre rolagem no primeiro post da Numerologia Sagrada.
Pode também tentar alguma coisa sobre a arquitetura do templo, como uma rolagem de história ou uma de heráldica, teria que tirar um resultado muito bom mesmo para conseguir qualquer coisa, mas nunca se sabe. E também lembrando que percepção e percepção mágica também podem ser jogados em todo ambiente novo, como a rua, a praça, o pátio do templo... com o tempo vocês vão pegando este lance e podem fazer rolagens sem eu sugerir.