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Tóquio. 2090. O Tecno-Xogunato (Nihon, como o chamam os japoneses) controla o país mantendo um Imperador de fachada, Tetsuhito. A sociedade é dividida em castas. Viver é caro e todos precisam pagar suas dívidas e seus vícios. Todos temem não poderem se manter e passarem à casta Eta: escravos de corporações ou de famílias. Nesse cenário surge um aplicativo - Dream Inscription - através dessa plataforma empregadores procuram a quem empregar e desempregados procuram um job. Você se inscreveu, afinal, alguns créditos a mais sempre são bem vindos.

O Imperador de fachada e sua família são parte da Kanjin, a casta mais importante. Abaixo deles,os Kanko são servidores públicos que implementam as vontades do Imperador. Mesmo funções secundárias ganharam enorme relevância com a sedimentação dessa casta. Os Ryomin são os cidadãos, que por sua vez se subdividem em Shinabe, os ricos e executivos corporativos - aqui também entram os militares e os tecno-samurais; Zakko, as famílias que não são da elite, porém são notáveis, donas de pequenos negócios, artesãs, empreiteiros; e Komin, os cidadãos comuns e estrangeiros, exceto os estrangeiros dignatários. Por fim, temos os Eta: classe de escravos, se enquadram aqui os replicantes e cidadãos comuns que contraíram dívidas tão grandes que não podem pagar em uma vida e podem ser comprados por famílias ou corporações.

Tóquio é um aglomerado de setores, vinte e três para ser exatos. Muito diferentes entre si.

Quando falamos sobre Tóquio, estamos falando sobre uma aglomeração de pequenas cidades e vilarejos, todos amontoados em uma grande cidade em sprawl. Em outras palavras, vagabundos, é enorme, e dentro de suas fronteiras, você achará praticamente qualquer ambiente que possa imaginar, do meio urbano densamente populoso que detém alguns dos prédios mais altos do mundo, a bairros em sprawl, centros de cidades menores que fazem com que outros lugares que nós nos referimos como cidades no resto do mundo sejam consideradas anãs, áreas pouco povoadas onde as pessoas vivem de um modo simples, pequenas habitações que são pouco mais do que cabanas.

E nessa cidade se amontoam todo tipo de gente. Uns melhores que humanos, uns humanos, uns considerados como pior tipo de humanos e outros que nem humanos são.

Humanos 2.0: bebês que foram tratados através de genoma selecionado, tornando-os exemplo de perfeição humana. Bonitos, imunologicamente perfeitos, com habilidades mais avançadas que humanos comuns e um ego tão inchado quanto. A maioria dos Kanko são humanos 2.0 e grande parte dos Shinabe também o são. Uma parte relevante deles nem sequer nasceu na Terra, mas em colônias espaciais. Quando não, é lá onde vão passar suas férias.

Humanos: os que nem foram agraciados de serem Humanos 2.0, nem tiveram o azar de serem replicantes. Alguns tem mais sorte e são Zakkos, outros tem menos e são Komins, batalhando dia e noite para não se tornarem Etas.

Zeeks: os Zeeks nada mais são do que Humanos. Humanos comuns. Nenhum laboratório conseguiu ainda sintetizar suas capacidades extraordinárias bom biotecnologia. Se engana, porém, que eles são mais especiais que isso. Zeeks, ou mutantes, ou psiônicos, como queira, são perseguidos como escória da sociedade e algo que deve ser exterminado ou no mínimo esquecido. Os Zeeks que conseguem esconder sua condição são geralmente Komins, mas se tornam automaticamente Etas se forem descobertos.

Replicantes: com o declínio populacional do Japão, muitos Replicantes foram importados. Com a mão de obra o país começou a fabricar os próprios e agora eles são a maioria dos vinte milhões de habitantes de Tóquio. Sua vida útil continua limitada, porém sem a finalização automática. Depois de terminado o prazo de cada replicante eles devem ser avaliados a cada ano, sendo testados seus parâmetros. Se tudo estiver ok, eles recebem mais um ano de validade. Caso contrário, são aposentados. Todos os Replicantes são Etas.

Dream Inscription é um cenário adaptado de Interface Zero, no sistema Savage Worlds. Baseado e inspirado em Blade Runner e Neuromancer, iremos aproveitar a base boa do Interface Zero para regras e alguma ambientação, mas nem tudo que há lá é válido aqui.

O jogo seguirá um esquema de missões, que chamaremos jobs. Sempre haverá 3 jobs sendo narrados. Um solo, um em dupla e um em trio. Os personagens terão se inscrito na plataforma Dream Inscription e receberão convites para jobs especiais, nos quais eles irão se inscrever. Então, num dado momento você pode estar jogando solo, depois com uma dupla, depois com outra dupla diferente, depois em um trio e então sozinho de novo. Iniciaremos, portanto com 6 vagas.

Como o Interface Zero torna o sistema Savage Worlds um pouco mais complexo, não estamos pedindo fichas, mas sim o conceito do personagem e seu background. Escolha sua Raça (Humano 2.0, Humano, 'Zeek' ou Replicante), sua ocupação - veja a lista abaixo -, sua casta e por fim sua história. Iremos criar a ficha em conjuto (narradores + jogador) quando o jogo for aberto. As ocupações que os nomes não forem auto-explicativas, podem perguntar que responderemos. Algumas ocupações mais relacionadas com a casta Kanko são exclusivas de Humanos 2.0 e outras são claramente relegadas à Replicantes. À medida que for preciso esclarecer, iremos esclarecendo.

Ocupações escreveu:Agente, Bartender, Guarda-Costas, Caçador de Recompensas, Médico de Clínica, Vigarista, Executivo Corporativo, Chefão do Crime, Acompanhante, Atravessador, Marginal, Mecânico, Corretor de Informações, Corredor de Moto Jump, Vagabundo, Ícone de Mídia, Soldado da Máfia, Oficial de Patrulha, Entregador de Pizza, Policial à Paisana, Investigador Particular, Programador, Rainha das Corridas, Leitor, Contrabandista, Limpador de Ruas, Corredor Virtual, Garçom/Garçonete.

Vamos estar narrando essa mesa @Wolfnys e eu. Nunca jogamos Savage Worlds, mas topamos o desafio de narrar, então vamos aprender o sistema junto ao mesmo tempo que vamos contando a história.

6 primeiras vagas preenchidas

Dycleal
Kether
Matusael
Shamps
Emerelle
Edu

Vagas Reserva

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