Sala do Conselheiro da Cidade

@Lyvio

Algumas pessoas entravam no Prédio do Conselho em busca do Conselheiro responsável pela ordem e administração. Mas todos encontravam a porta fechada sem nenhum servo do Conselheiro atendendo.

Com a  reunião encerrada Akmus dirige-se com suas anotações até o escritório do conselheiro da cidade, ele ficava em um imóvel mais ao centro que foi um dos poucos que escapou com poucos danos da guerra, assim que saiu um Orc que trajava uma armadura completa aguardava ao lado da porta e o cum´primenta com umacena de cabeça, sendo cumprimentado em seguida por Akmus. Seu nome era Ugluk, era um dos homens de Volkens que atenderam ao chamado de Akmus a se insurgir contra o Rei Vampiro e a Rainha Lich, com ele vieram Um Elfo chamado Isladril e uma Humana chamada Albiona.

Os três eram as pessoas de confiança de Akmus, mas ele não os julgava competentes para serem seus secretários, Ugluk era apenas músculos e pouca inteligência, Isladris era o mais inteligente dos três, mas viveu como batedor/Espião e pouco entende de administração e Albiona só sabia cozinhar.

O tiefling seguia lentamente pelas ruas esburacadas da cidade e observava tudo e ia fazendo anotações, vez ou outra, Ugluk seguia atrás observando não as coisas, mas a movimentação popular com olhar desconfiado.

Após vários minutos buscando o caminho mais longo propositadamente eles finalmente chegam até o imóvel onde provisoriamente estaria instalado o escritório do conselheiro da Cidade, ele adentra o Local e Logo encontra três pessoas, e pelas suas vestes se tratavam de nobres, porém a Meio-Elfa se vestia de forma muito superior aos demais e um dos outros dois portava o símbolo de Pelor, o tiefling tenta, mas não consegue evitar e ser discreto o suficiente para ignora o símbolo, mas logo observa todos de cima abaixo.

Apesar de ser conselheiro da cidade e Paladino ele não se preocupava com roupas, não é a toa que ele usava uma roupa que mostrava bastante seu corpo e seu físico. Então logo dirige a palavras aos demais:

-Olá senhorita e senhores, desculpem-me por deixa-los esperando. Estava numa reunião com o Alto-Rei e pelas nossas circunstâncias, não confio em ninguém ainda, para cuidar daqui enquanto eu não estiver.

De um dos bolsos ele retira uma chave e logo abre a porta e dirige-se para sua mesa, sentando-se e convidando os demais a sentarem-se. Ugluk fica do lado de fora da sala em pé na porta.

-Pois bem, quem chegou primeiro de vocês?

Dizia ele desviando o olhar entre cada um aguardando a resposta. Akmus não era de muitas palavras, ele preferia ser objetivo para resolução de problemas, apesar de as vezes se empolgar em situações como a reunião que teve com o Alto-Rei e os conselheiros.

Imagens:

Spoiler:

O grupo que estava a espera do conselheiro nitidamente se retrai ante as vestes do grupo que chegava e abria o gabinete. Muitos deles se retiram tomados de medo os poucos que ficam cinco pessoas que pareciam ser um mesmo grupo responde quando o conselheiro pergunta.

Grupo:

- Acho que somos nós senhor conselheiro. - responde um homem jovem trajando uma armadura toda branca. - Me chamo Phillip e sou um Cavaleiro de Pelor. Eu e meu grupo viemos de Talin para falar com o senhor. Nosso Prefeito o Senhor Isaack nos enviou para que lhe relatássemos que foram vistos um grupo de bandidos no Monte Talin que tomaram as minas de diamante. Necessitamos da ajuda da Capital para a liberação de uma força militar para resolver este problema.

Ele olha para o grupo e apresenta cada um deles para o Conselheiro e conclui.

- Nós também fomos enviados para fazer parte da armada de Valkeiskylä, como diz os termos da rendição as metrópoles deverão enviar para a capital seus generais ou melhores guerreiros.

- Acho que somos nós senhor conselheiro. - responde um homem jovem trajando uma armadura toda branca. - Me chamo Phillip e sou um Cavaleiro de Pelor. Eu e meu grupo viemos de Talin para falar com o senhor. Nosso Prefeito o Senhor Isaack nos enviou para que lhe relatássemos que foram vistos um grupo de bandidos no Monte Talin que tomaram as minas de diamante. Necessitamos da ajuda da Capital para a liberação de uma força militar para resolver este problema.

Akmus ouve o relato e parece preocupado, afinal, ajuda da capital para um grupo de bandidos? É um grupo uma um exército? Após divagar por alguns segundos ele indaga os visitantes.

-Pois bem, são pessoas como vocês que precisamos para reconstrução pós guerra, pessoas que não se acovardam por besteiras como esses que saíram daqui agora. Primeiramente vamos por parte, vocês sabem quantos bandidos são? Infelizmente, nossos recursos estão escassos e direcionados para a construção, os soldados estão sendo deslocados para os locais de destruição para proteção o que diminui a possibilidade de juntarmos uma armada, vocês acham necessários tantos soldados assim? Porque? Falem mais sobre esse grupo de bandidos.

Akmus queria mais informações sobre esses bandidos, ele pretendia ainda informar ao conselheiro da defesa e do comércio, além de traçar estratégias dependendo da situação.

O interlocutor do grupo coça o queixo enquanto ouve as perguntas do Conselheiro.

- Muitas perguntas sobre o mesmo tema... Bem nem eu nem meus companheiros somos conhecedores de fato de quantos bandidos formam o grupo que tomou as minas. Mas sei que para o guardião da mina ter sido derrotado devem ser muitos e mesmo assim devem ser indivíduos extraordinários. Pois o que posso lhe garantir é que mesmo se nós lutássemos contra ele, num dia onde tudo fosse a nosso favor. Não conseguiríamos vencer o combate.

Ele olha para os outros e a jovem cavaleira assente com a cabeça para ele como se desse permissão para que ele continuasse.

- O Guardião da Mina pelo o que os registros informavam era um Dragão e a mina é seu lar. A cidade e ele tinham um pacto de coexistência pacífica. Então se o Dragão foi derrotado, ou o grupo era muito grande ou muito poderoso. Mas acredito que ambas possibilidades também podem ser verdadeiras. Bem eu nunca fui ou vi o Dragão, mas esse pacto é muito antigo, anterior até a tomada de Valkeiskylä pelo Reino de Volken.

off:

Ao ouvir os relatos, do poder dos inimigos a ponto de derrotarem um Dragão, Akmus arregala seus olhos e se endireita na cadeira tomando uma postura mais ereta, era inegável a expressão de surpresa e preocupação por parte do conselheiro e ele não pôde deixar de notar que dá porta Ugluk até inclinou sua cabeça para voltando sua atenção para dentro da sala e também tinha uma expressão de surpresa em seus olhos.

Akmus respira fundo, pigarra e continua:

-Alguém tem interesse naquela mina, alguém com poder suficiente para enviar pessoas com poder para derrotar um dragão, ou então a própria pessoa foi pessoalmente. Uma ameaça como esta neste momento é grande de mais para permitir que continue nos cercando e causando terror perene. Peço que não digam nada a ninguém...

O conselheiro então volta sua atenção para Ugluk.

-Ugluk, fique aguardando aqui, irei com nosso nobre amigos até o escritório do Conselheiro da Defesa.

Dito isso, ele segue com os demais, fecha a porta e deixa Ugluk de guarda e dirige-se até o Conselheiro da Defesa.