Sala do Conselheiro da Defesa

A sala do Conselheiro da Defesa fica na torre mais alta ao oeste do castelo de Valkeiskylä. Era a antiga sala de guerra do governo anterior. Das suas altas janelas podia-se ter uma visão clara de toda a capital. O único ponto mais alto em toda a capital era o farol.

O Conselho da Defesa é formado por:

Karl Roland, humano herói do povo, guerreiro eldritch knight, Conselheiro da Defesa:

Anya Valya, alta-elfa nobre, maga bladesinger, Esposa do Conselheiro da Defesa, secretária:

..."em construção"...

O interlocutor do grupo coça o queixo enquanto ouve as perguntas do Conselheiro.

- Muitas perguntas sobre o mesmo tema... Bem nem eu nem meus companheiros somos conhecedores de fato de quantos bandidos formam o grupo que tomou as minas. Mas sei que para o guardião da mina ter sido derrotado devem ser muitos e mesmo assim devem ser indivíduos extraordinários. Pois o que posso lhe garantir é que mesmo se nós lutássemos contra ele, num dia onde tudo fosse a nosso favor. Não conseguiríamos vencer o combate.

Ele olha para os outros e a jovem cavaleira assente com a cabeça para ele como se desse permissão para que ele continuasse.

- O Guardião da Mina pelo o que os registros informavam era um Dragão e a mina é seu lar. A cidade e ele tinham um pacto de coexistência pacífica. Então se o Dragão foi derrotado, ou o grupo era muito grande ou muito poderoso. Mas acredito que ambas possibilidades também podem ser verdadeiras. Bem eu nunca fui ou vi o Dragão, mas esse pacto é muito antigo, anterior até a tomada de Valkeiskylä pelo Reino de Volken.

Com as recentes informações sobre a invasão da mina Akmus é tomado por grande preocupação, ele sabia da importância da proteção do reino em re-construção e não poderia permitir que um grupo de bandidos com poder para deter um dragão fosse deixado de lado, a urgência era necessária de mais para protelar. Então, sai de sua sala deixando seu guardião Ugluk tomando conta do local apenas para receber pessoas e pedir que esperasse, ele era burro, mas isso ele conseguia fazer.

Com tudo definido ele sai com a comitiva e segue até a sala do conselho da Defesa, ele tinha passos apressados e tentava não demonstrar preocupação para a população, de modo que cumprimentava as pessoas com acenos discretos de cabeça. Depois de algum tempo caminhando eles chegam até o local onde atende o conselheiro de defesa e caso tenha alguém lá ele dirigi-se a pessoas:

-Olá, o Conselheiro de Defesa se encontra? Preciso falar com ele com urgência...

A antiga sala de guerra do governo anterior estava uma desordem. Mapas, pergaminhos, livros, móveis quebrados e adornos que sobreviveram ao saque do castelo estavam espalhados pelo local. Um grupo de serviçais estava limpando o local, recolhendo o que fosse útil e empilhando o que fosse inútil. Uma grande mesa de carvalho entalhado tomava conta de toda a sala central, sendo que uma das pernas perna estava danificada e a mesa era sustentada por uma pilha de livros de capa grossa, já amarelados pelo tempo - provavelmente bem antes do início da guerra.

Em meio aos serviçais, coordenando a limpeza e organização, estava uma jovem elfa de porte nobre, anotando tudo em um livro de registro com uma pena de prata. Esta é Anya Valya, esposa do Conselheiro da Defesa. (vide imagem no primeiro post)

-"Ei, prestem mais atenção no que eu falo: livros naquela parede, mapas na outra. O que estiver quebrado naquela pilha, já disse que não é pra jogar pela janela! E onde estão os carpinteiros? Quero esta perna arrumada até o final do dia! É um pecado manter livros desta forma!", orientava os serviçais.

-Olá, o Conselheiro de Defesa se encontra? Preciso falar com ele com urgência...

A chegada do Conselheiro da Cidade chama a atenção da alta-elfa que interrompe seus afazeres e se aproxima da comitiva.

-"Akmus Abissys, não? Nos vimos na reunião do conselho com o rei. Sou Anya Valya, esposa de Karl Roland. Meu marido não está no momento, ele está rondando a cidade à procura de um lugar para estabelecermos moradia. Qualquer assunto que tenha com meu marido pode ser tratado comigo."

-"Akmus Abissys, não? Nos vimos na reunião do conselho com o rei. Sou Anya Valya, esposa de Karl Roland. Meu marido não está no momento, ele está rondando a cidade à procura de um lugar para estabelecermos moradia. Qualquer assunto que tenha com meu marido pode ser tratado comigo."

Ao chegar ao local, quem recebe Akmus e a Comitiva é a esposa de Karl, Anya Valya, parece que eles ainda estavam organizando o local, ele vê a aproximação da senhora enquanto ele parece se esticar um pouco e seus olhos passam toda a área, porém, sem sinal do conselheiro, até que ela dirige-se a ele, então, ele curva-se cumprimentando a Elfa.

-Senhorita Anya, venho aqui por certa urgência...

Ele para um pouco para ela absorver a informação e continua:

-Esse grupo vem de Talin, a pedido do prefeito Isaack e as noticias que eles trazem não são das melhores. Segundo eles, um grupo de bandidos tomaram uma mina de diamante situada no Monte Talin, mas não são bandidos comuns, segundo eles, o grupo tomou a mina após derrotarem seu guardião que nada mais era que um antigo e poderosos dragão que tinha um pacto de não agressão com Talin.

-Existem dois pontos que me preocupam, o poder/quantidade desse grupo de bandidos e os diamantes da mina que pra o reino seriam de grande valia. Eles podem usar a mina como recursos e base de operações para montra um exército de mercenários e buscar um avanço e dominação de territórios, por isso, devemos exterminar o mal pela raiz, o quanto antes.

Akmus vira-se para o grupo:

-Por favor, apresentem-se, o conselheiro da Defesa não se encontra no momento, mas falando com Anya é o mesmo que falar com ele, disso não tenho dúvidas.

Não era ideal que o trato fosse com ela, mas não tinha outra alternativa devido a urgência, mas acompanharia a jovem de perto.

Anya não esconde sua preocupação. Enquanto pondera as palavras do Lorde da Cidade, vislumbra a comitiva que o acompanha. Anya se lembra da Campanha de Talin nos primeiros anos da guerra. Foi uma das mais árduas batalhas que participou. Mas Anya não ficou até o fim da Campanha de Talin, ela se retirou cedo. Descobrira naquela época que estava grávida de Karl Rolando e não podia arriscar uma vida que não era dela. Um ou dois rostos da comitiva lhe são familiares, rostos daqueles que defendiam a cidade e hoje fazem parte da reconstrução do reino. Anya cresceu em berço nobre e estava acostumada com essa troca de lealdade. Mas ela não tem tempo para relembrar do passado.

-"Isso é deveras problemático. Me lembro que durante a Campanha de Talin nossas forças não ousaram tomar estas minas por conta do dragão - e como ele apenas se importava com os diamantes, éramos apenas ignorados. Mas sua derrota nos coloca com uma ameaça em potencial. Me digam, por acaso onde está o corpo do  dragão? Uma proeza deste nível normalmente é exibida como mostra de poder!" diz, se virando para a comitiva.

OFF:

Enquanto isso, Karl Roland estava procurando uma moradia para sua família. Muitas casas estavam avariadas pela guerra, e muitas famílias se perderam na mesma. Há várias casas vagas espalhadas pela cidade, aos poucos sendo ocupadas pela população que retornava à capital. E um local chamou a atenção do Conselheiro da Defesa: a forja da cidade. Parcialmente destruída e inoperante, Karl se relembrava dos anos antes da guerra onde vivia como ferreiro na sua terra. Lhe parte o coração ver o estado da forja. Decidido, ele entra no local, à procura do proprietário da forja.

-"Olá! Tem alguém aqui?"

@Kether:

NPCs:

Os acompanhantes de Akmus se apresentam para a esposa de Karl, mesmo que alguns não lhe fossem completos estranhos devido fatos do passado. Mas eram apenas conhecidos de vista. Feitas as devidas apresentações, Sir Phillip se adianta e diz.

- Possuímos apenas a informação de um dos homens que atacaram as minas, na verdade o nome do líder deles. Um dos mineradores sobreviventes ouviu o nome de um dos atacantes. Ele se chamava Shan Stormfire. Quanto ao corpo do Dragão, não temos nenhuma informação.

A mulher chamada Heleonor que até então estava em silêncio se aproxima da esposa de Karl. Elas já se conheciam da época da Batalha de Talin.

- Anya, acredito que possa chamá-la assim sem as formalidades. Sei que não deve me reconhecer, afinal eu era muito mais jovem naqueles dias. Mas quando nos conhecemos eu era uma aprendiz ainda no Templo de Pelor. Eu tenho algumas informações que coletei enquanto vínhamos para a Capital, informações estas que não dividi com meus companheiros, não por não confiar neles.

Neste momento todos olhavam para a mulher com surpresa.

- Me desculpem, mas vocês não podiam saber o que eu descobri por um simples fato, iriam tentar enfrentar Shan Stromfire e todos nós seríamos mortos. Este homem é um antigo general de Volken, ele comandava a horda de orcs que atacou a Capital de Querion o que atrasou a entrada dos Elfos na Investida contra Volken para apenas o quarto ano de combate.

Akmus pensa por alguns momentos e se recorda do nome Shan Stromfire. Quando ele ainda era um iniciado, este homem já era famoso e do nível de seu antigo mestre. Mas durante a guerra assim como si mesmo, Shan foi dado como um desertor durante a investida contra Querion e nunca mais se teve notícias dele. Porém alguns espiões de Volken disseram que Shan havia roubado de Querion um poderoso artefato que uma vez ativado lhe daria poder para subjugar quaisquer Dragões que ele desejasse.

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Karl Roland entrava no que sobrara da forja e encontra um homem de idade avançada sentado no chão, suas mãos estavam sobre o peito e seu rosto tinha um semblante de dor com um grito mudo, mas sua cabeça tombava levemente de lado. Um jovem, talvez dois anos mais velho que o filho mais velho de Karl estava caído próximo a forja. Havia um ferimento feio no tronco do jovem.

Assim que Karl repara que o ferimento do jovem não era mortal, mas poderia se tornar. O herói do povo faz um curativo no jovem e em algum tempo ele começa a recuperar os sentidos. E começa a falar sem nem mesmo reparar que Karl estava apoiando sua cabeça.

- Vovô! Vovô onde o senhor está! Aqueles...

E volta a perder os sentidos.

- Possuímos apenas a informação de um dos homens que atacaram as minas, na verdade o nome do líder deles. Um dos mineradores sobreviventes ouviu o nome de um dos atacantes. Ele se chamava Shan Stormfire. Quanto ao corpo do Dragão, não temos nenhuma informação.

- Me desculpem, mas vocês não podiam saber o que eu descobri por um simples fato, iriam tentar enfrentar Shan Stromfire e todos nós seríamos mortos. Este homem é um antigo general de Volken, ele comandava a horda de orcs que atacou a Capital de Querion o que atrasou a entrada dos Elfos na Investida contra Volken para apenas o quarto ano de combate.

Akmus pensa por alguns momentos e se recorda do nome Shan Stromfire. Quando ele ainda era um iniciado, este homem já era famoso e do nível de seu antigo mestre. Mas durante a guerra assim como si mesmo, Shan foi dado como um desertor durante a investida contra Querion e nunca mais se teve notícias dele. Porém alguns espiões de Volken disseram que Shan havia roubado de Querion um poderoso artefato que uma vez ativado lhe daria poder para subjugar quaisquer Dragões que ele desejasse.

Aquelas informações fazem Akmus pensar e logo conectar todas as informações, seu semblante de preocupação parece diminuir por um momento, mas, logo volta a sí, porém ainda mais preocupado do que antes, não por Stormfire, ele era poderoso de fato, mas o que preocupa o tiefling era o artefato que ele possuía para subjulgar dragões e "subjulgar", pode ser controlar ou comandar.

-Conheço ele, lembro na época que comecei meus estudos e treinos para me tornar um Paladino de Hextor quando servia Volken, a época, Stormfire já era famoso e seu poder era comparável a meu mestre que tinha um grande poder. Assim como eu, ele também é um desertor de Volken, mas não sei se pelos mesmos motivos que eu por ter sido enganado ou por algo mas egoísta.

Mesmo poderosos ele sozinho e o grupo dele não poderiam vencer um dragão como o da Montanha Talin, porém, o que se sabe é que ele roubou um poderosos artefato de Querion durante a investida contra ele e este artefato é um artefato que subjuga dragões. em "subjulgar" que está o problema... Temos várias definições para este verbo que pode ser Derrotar, Superar e também...controlar.

Se ele está controlando o dragão as coisas pioram severamente e não podemos bater de frente, porém se ele fez qualquer outra coisa que não controlar, as coisas podem ficar menos complicadas, apesar de que detê-lo não seria tarefa fácil, mas seria mais viável que enfrentar o Dragão.

Primeiramente, temos que descobrir o que ele fez com o dragão e depois, traçar nossos planos, porém, podemos inicialmente tentar conversar com ele fazer propostas e ouvir termos, com isso podemos descobrir o que ele fez. Se ele está comandando um dragão ele falará e o usará como moeda de troca exigindo coisas, se o matou provavelmente ele também exporá esse fato, mas eu não creio que seria tão simples...

Akmus parece pensativo sobre o que falou, mas atento as considerações dos demais.

Sala do Conselho de Defesa:

Anya se recorda do atraso do auxílio dos elfos na guerra, mas ela estava na guerra desde o início, fazendo parte de uma unidade mercenária. Porém, sua saída fora antes da entrada dos elfos, sendo que não participou da defesa da Capital de Querion por motivos maternais. Ouvira o nome Shan Stormfire uma ou duas vezes na época, e está surpresa de ouvi-lo novamente tantos anos depois. Porém, o que mais lhe prende a atenção e suas preocupações, é no boato dele estar de posse de um artefato que subjuga dragões.

-"Se o que Lord Akmus nos diz é verdade, não estou duvidando de sua palavra, lorde, apenas vamos trabalhar com o fato de Stormfire estar de posse desse artefato e saber usá-lo. Isso explicaria a derrota do dragão e a ausência do corpo. Também acredito que o Dragão de Talin possa estar sob o controle do general exilado. O fato é que a ameaça é grande demais para arriscarmos um confronto direto. Penso que um grupo pequeno de especialistas seja a resposta. Se o Lorde Akmus concordar, creio que a melhor solução é envolver nossa maior força do reino: O Conselho dos Cinco.", diz, preocupada.

Anya sempre acreditou que um nobre deveria se por a perigo para seus servos e não o contrário, e esta seria a oportunidade ideal do reino presenciar os feitos do conselho e manter a fé no governo.

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Na Forja:

-"Maldição! O que aconteceu aqui?"

Karl se sentia responsável por aquela gente, afinal, além da dor e sofrimento que causara a eles durante a guerra, também era seu Lorde Protetor.

Se levanta e leva o corpo do garoto até uma mesa, jogando as coisas para fora, apoiando a cabeça do garoto em um travesseiro de pano improvisado. Após confirmar que ele não corre perigo, se aproxima do velho para saber o que aconteceu com ele.

Akmus ouve a explanação da jovem elfa com atenção e concordava com ele em absolutamente tudo acenando positivamente a cada frase, assim que ela termina de falar ele suspira preocupado e pensativo, então se pronuncia:

-Pois bem, também não vejo outra alternativa.

Ele olha para o grupo e os indaga:

-Então, o que vocês nos dizem? Tem algo em mente, algum plano ou ideia que queiram expor?

O tiefling para encarando o grupo aguardando sugestões.

NA FORJA aqui


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O cavaleiro que fora o interlocutor do grupo até bem pouco tempo, olha para o Conselheiro e diz.

- Senhor, somos parte do Exército de Valkeiskylä, devemos seguir as vossas ordens. Nenhum de nós jamais encontrou com o Dragão de Talim, exceto talvez Heleonor já que a família dela possui alguns mineiradores. - ele conclui num tom depreciativo quando citou os mineiradores.

- E me orgulho muito de meus irmãos e parentes. O esforço deles permitiu que eu pudesse seguir minha vocação. Afinal nem todos nascem em berço de ametistas. - rebateu prontamente a provocação Heleonor

O clima fica levemente tenso entre eles.

- Já chega disso! - disse Mark num tom cheio de autoridade o que fez com que Sir Phillip o olhasse num primeiro momento desafiador, mas depois sua impetuosidade vai baixando e ele abaixa a cabeça, enquanto Heleonor assume uma postura mais tranquila. - Me desculpe pelos meus camaradas Lorde e Senhora. Mas nenhum de nós de fato viu o Dragão. - ele olha para Heleonor que acena afirmativamente, depois para o cavaleiro que apenas olha para o lado com a cara fechada.

Mark tinha equipamentos de muito boa qualidade, parecendo que suas espadas não eram itens comuns. E dentre todos era o único que tinha armas deste nível de perfeição. Os demais tinham equipamentos bons. Mas outra coisa que faziam Mark agora ser mais notado além de suas espadas gêmeas era o fato dele não usar armadura pesada, apenas uma armadura de couro e suas duas espadas bastardas.

O homem mais velho se mantinha em silêncio observando a conversa assim como a Cavaleira de cabelos brancos que no momento que Sir Phillip foi descortês com Heleonora apenas o olhou com olhos de predador.

"Aquele era um grupo estranho de fato e estavam longe de serem pessoas comuns..." pensaram o Conselheiro e a esposa de Karl.

Anya apenas assistia a tudo, em silêncio. A comitiva era intrigante. Apesar de terem um objetivo em comum, cada qual com sua opinião. Lembrava um pouco do Conselho dos Cinco. Talvez algum dia eles encontrem força nestas diferenças, se já não a encontraram.

Anya olha para Akmus, e faz um sinal para ter paciência, e comenta baixo com ele: -"Eles estão preocupados com sua terra, parecem perdidos, e vieram em busca de orientação e ajuda. Eles vieram em busca de uma solução de nós e não creio que possuem algum plano. Eles perderam seu antigo governo e agora estão dependentes do novo. Governar um reino não era como imaginava, não?"

Anya olha para Akmus, e faz um sinal para ter paciência, e comenta baixo com ele: -"Eles estão preocupados com sua terra, parecem perdidos, e vieram em busca de orientação e ajuda. Eles vieram em busca de uma solução de nós e não creio que possuem algum plano. Eles perderam seu antigo governo e agora estão dependentes do novo. Governar um reino não era como imaginava, não?"

Akmus realmente não estava gostando nem um pouco do comportamento deles, a expressão do conselheiro quando iniciou-se a confusão fechara imediatamente e ele passou a encara-los com leve ar de desprezo. Percebendo a situação Anya pede paciência para o Tiefling. Ele respira fundo e pigarreia para interromper as conversas paralelas.

-Pois bem, estão dispensados, tratarei de entrar em contato com os demais conselheiros pata marcar uma reunião de emergência, reportarei a Mark para que ele lhes repasse as informações e é provável que o convoque para a reunião de modo que não fiquem muitas pessoas nela para não perder o foco. Quero que fiquem aqui Mark e Eleonor.

Ele vira-se para Anya e indaga:

-Se não for pedir muito Senhorita Anya, gostaria que se mantesse conosco para tratar algo com esses dois.

Akmus manteve Mark porque como percebeu, o jovem parece o líder do grupo e Eleonor para saber sobre conhecimento do dragão.

-"Como desejar, senhor!" e faz um leve sinal de cortesia, indicando para se aproximarem da grande mesa entalhada no centro do salão. A mesa tem o mapa do reino entalhada em relevo. Não é muito preciso, mas tem as principais localidades marcadas.

-"Me perdoem pela bagunça do local, como podem ver, estamos arrumando o lugar.", e faz sinal para se sentarem nas cadeiras que sobreviveram ao saque do castelo.

Com todo os demais se retirando Akmus vai até a mesa apresentada pela Elfa e aguarda que ela e os outros dois se sentem para  iniciar o que teria a dizer com eles, assim que o fazem, ele toma a palavra:

-Pois bem, não pretendo me demorar até porque precisarei marcar a reunião com urgência com todos os conselheiros.

Ele para um pouco e prossegue olhando para Mark:

-Mark, não sei se vocês definiram algum líder entre vocês, mas pela postura e comportamento percebi uma falta de concisão entre vocês, e se trabalham juntos essa concisão deve ser mais forte, principalmente agora com esse problema. Portanto, você está oficialmente nomeado como representante de seu grupo. Ficará responsável por controlá-los e esclarecê-los que eu definir e repassar, caso necessite de algo do grupo de vocês, reportarei a você. Eleonor está aqui como testemunha, mas não apenas por isso...

Ele dá mais uma pausa e continua encarando a moça:

-Foi dito que você tem conhecimento sobre o dragão ou pelo menos o viu e mais, que sua família é de mineradores, estou correto? Pois bem, quero que me diga tudo que sabe sobre o dragão e se alguém de sua família trabalhou ou trabalha nessa mina de diamantes antes do dragão toma-la para sí, algum ascendente antigo que tenha falado sobre ela, alguém que conheça por dentro das minas independente de ser família ou não, ou informações sobre alguém com essas características, boatos, fofocas, arquivos...Qualquer coisa que lembrar.

Tudo será analisado e pontuado para definirmos várias coisas e planejarmos muito bem nossos passos que nessas circunstâncias tem que ser bem cautelosos.

Ele aguarda a a resposta da moça com um olhar perspicaz e curioso.

-Por favor, Heleonor, atenha-se aos mínimos detalhes. Até o detalhe mais trivial é importante.", complementa Anya, mas sem ser grosseira ou querer passar por cima do lorde da cidade.

Os dois assumem assentos lado a lado e ouvem o que o conselheiro e a mulher dizem.

- Fico honrado Lord pela nomeação mas se eu tiver o direito de rejeitar a nomeação eu gostaria de fazê-lo. Não tenho perfil para ser membro de um grupo, muito menos de liderar alguém. Principalmente um grupo onde há dois Cavaleiros da Igreja e uma Sacerdotisa de Campo de Batalha, isso sem contar no oficial da guarda que também veio. Eu sou a pior escolha possível para tal cargo.

A jovem assim que o companheiro de viagem termina de falar responde:

- Como Mark falou, nenhum de nós de fato encontrou com o Dragão. Somente poucos membros da cidade tinham a permissão de entrar até as regiões mais profundas da mina. Draras, era como os antigos o chamavam, vive nas minas a mais de cinco gerações de minha família. Meu primeiro mestre quando iniciei na Ordem, me contou que Draras já vivia na montanha antes mesmo da fundação da cidade. Que me lembre haviam três pessoas que tinham a permissão de seguir até a morada de Draras. O Grão Mestre da Ordem dos Paladinos, o Senhor Idrain que era o dono da principal hospedaria da cidade e o antigo Prefeito. Destes apenas o antigo prefeito está vivo, mas está acometido de uma estranha doença.

Anya apenas houve a tudo, pacientemente. Um dragão ancestral, um artefato para subjugar dragões, um ex-general de Volken, uma estranha doença, um grupo que não age como um grupo. Muitas informações. E o serviço da reforma da sala de guerra vai atrasar.

Os dois assumem assentos lado a lado e ouvem o que o conselheiro e a mulher dizem.

- Fico honrado Lord pela nomeação mas se eu tiver o direito de rejeitar a nomeação eu gostaria de fazê-lo. Não tenho perfil para ser membro de um grupo, muito menos de liderar alguém. Principalmente um grupo onde há dois Cavaleiros da Igreja e uma Sacerdotisa de Campo de Batalha, isso sem contar no oficial da guarda que também veio. Eu sou a pior escolha possível para tal cargo.

-Pois eu recuso sua recusa...o grupo de vocês é muito disperso, e mesmo com todos esses títulos não há um líder e eu estou o nomeado para tal.

- Como Mark falou, nenhum de nós de fato encontrou com o Dragão. Somente poucos membros da cidade tinham a permissão de entrar até as regiões mais profundas da mina. Draras, era como os antigos o chamavam, vive nas minas a mais de cinco gerações de minha família. Meu primeiro mestre quando iniciei na Ordem, me contou que Draras já vivia na montanha antes mesmo da fundação da cidade. Que me lembre haviam três pessoas que tinham a permissão de seguir até a morada de Draras. O Grão Mestre da Ordem dos Paladinos, o Senhor Idrain que era o dono da principal hospedaria da cidade e o antigo Prefeito. Destes apenas o antigo prefeito está vivo, mas está acometido de uma estranha doença.

As informações parecia melhores do que Akmus esperava, até nome o dragão possui.

-Pois bem, que tipo de doença o prefeito tem? Quais as características?

Ao aguardar as respostas as suas perguntas todos são interrompidos e quando Akmus vira-se para a porta percebe que se trata de Glim, o conselheiro da Moeda. O tiefling ouve atento as palavras e ergue suas sobrancelhas quando ele fala das noticias ruins vindas de Talin:

-Conselheiro...encontra-lo aqui nos poupará tempo. Você fala de Talin? É exatamente o que estamos tratando aqui, também soube dessa noticias e espero que tenha ouvido de alguém de confiança e não da língua do povo, afinal, é algo que deve ser mantido sigilo para evitar caos entre a população. Se tiver mais informações do que já temos aqui será de grande valia. o Conselheiro Karl não se encontra, mas pela urgência decidi tratar com a senhorita Anya mesmo.