1. Dados
Nome: Black Thief
Nome do Mortal: Freya Lothbrok
Nome do Elohim: Valkyria, A Morte dos Guerreiros
Casa: Halaku
Natureza: Samaritano
Comportamento: Samaritano
Conceito: Guerreira
Facção: Faustianos
Semblante: Namtar, O Semblante da Morte
Saldo de XP: 0/61
2. Atributos
Físicos (Primário 7 )
- Força: 3
- Destreza: 4 (Mãos hábeis)
- Vigor: 3
Sociais (Secundário 5)
- Carisma: 3
- Manipulação: 1
- Aparência: 4
Mentais (Terciário 3)
- Percepção: 3 (8 XP)
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 3 (8 XP)
3. Habilidades
Talentos (Secundária 13)
- Prontidão: 3
- Esportes: 2
- Presciência:
- Briga: 2
- Esquiva: 2
- Empatia: 4 (2 PB) (Entender motivações)
- Expressão: 1
- Intimidação:
- Intuição:
- Liderança:
- Manha:
- Lábia:
Perícias (Secundária 9)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Demolições:
- Condução:
- Etiqueta: 2 (2 XP)
- Armas de Fogo: 3
- Armas Brancas: 4 [6exp] (Armas de Haste)
- Segurança:
- Performance: 4 (12 XP) (Pop Rock)
- Furtividade:
- Sobrevivência:
- Tecnologia: 1
Conhecimentos (Terciária 5)
- Instrução: 1
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 1 (Escandinavo, Inglês)
- Medicina:
- Ocultismo: 2
- Política:
- Religião: 1
- Pesquisa:
- Ciência:
4. Vantagens
Antecedentes 5
- Recursos : 3
- Seguidor : 1
- Mentor : 1 (2PB)
- Pacto : 1 (3PB)
Doutrinas
- Doutrina da Morte: 1
- Doutrina do Espírito: 1
- Doutrina da Barreira: 1
Virtudes
- Consciência: 2
- Convicção: 2
- Coragem: 3 (4 exp)
Fé: 4 [21exp]
Força de Vontade: 7 (3PB)
Tormento
- Permanente: 4
- Temporário: 0
Informações do personagem Mortal
- Idade : 19 anos
- Data de nascimento: 07/09/1998
- Aparência: (1,73cm, 60kg, Cabelos platinados , Olhos cinzas)
- Personalidade: Face suave e gentil, extremamente complacente, quase que incapaz de sentir ódio ou raiva.
Inventário: Glock 17
Faca
Nome: Black Thief
Nome do Mortal: Freya Lothbrok
Nome do Elohim: Valkyria, A Morte dos Guerreiros
Casa: Halaku
Natureza: Samaritano
Comportamento: Samaritano
Conceito: Guerreira
Facção: Faustianos
Semblante: Namtar, O Semblante da Morte
Saldo de XP: 0/61
2. Atributos
Físicos (Primário 7 )
- Força: 3
- Destreza: 4 (Mãos hábeis)
- Vigor: 3
Sociais (Secundário 5)
- Carisma: 3
- Manipulação: 1
- Aparência: 4
Mentais (Terciário 3)
- Percepção: 3 (8 XP)
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 3 (8 XP)
3. Habilidades
Talentos (Secundária 13)
- Prontidão: 3
- Esportes: 2
- Presciência:
- Briga: 2
- Esquiva: 2
- Empatia: 4 (2 PB) (Entender motivações)
- Expressão: 1
- Intimidação:
- Intuição:
- Liderança:
- Manha:
- Lábia:
Perícias (Secundária 9)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Demolições:
- Condução:
- Etiqueta: 2 (2 XP)
- Armas de Fogo: 3
- Armas Brancas: 4 [6exp] (Armas de Haste)
- Segurança:
- Performance: 4 (12 XP) (Pop Rock)
- Furtividade:
- Sobrevivência:
- Tecnologia: 1
Conhecimentos (Terciária 5)
- Instrução: 1
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 1 (Escandinavo, Inglês)
- Medicina:
- Ocultismo: 2
- Política:
- Religião: 1
- Pesquisa:
- Ciência:
4. Vantagens
Antecedentes 5
- Recursos : 3
- Seguidor : 1
- Mentor : 1 (2PB)
- Pacto : 1 (3PB)
- James Carson:
- Fornecido com o Pacto: 10 pontos bônus, capacidade inata de imunidade a controle da mente.
Nome do Mortal : James Carson
Natureza: Arquiteto
Comportamento: Arquiteto
Categoria Mortal: Adormecido
Conceito: Agente de Talentos
ATRIBUTOS (7-5-3)
Físicos
- Força: 2
- Destreza: 2
- Vigor: 2
Sociais (7)
- Carisma: 4 (Camarada)
- Manipulação: 3
- Aparência: 3
Mentais (5)
- Percepção: 2
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 3
HABILIDADES (13-9-5)
Talentos (13)
- Prontidão: 2
- Esportes:
- Presciência:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 3
- Expressão: 4 (2 PB) (Promover)
- Intimidação:
- Intuição: 2
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 3
Perícias (5)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Demolições:
- Condução: 2
- Etiqueta: 2
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance:
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:
- Tecnologia: 1
Conhecimentos (9)
- Instrução: 1
- Computador:
- Finanças: 4 (4PB) (Negociação de Valores)
- Investigação:
- Direito: 2
- Lingüística:
- Medicina:
- Ocultismo:
- Política: 2
- Religião:
- Pesquisa: 2
- Ciência:
VANTAGENS
Antecedentes (5)
Contatos: 2
Recursos: 3
---------------
Virtudes (7)
- Consciência 3
- Auto Controle: 4
- Coragem: 3
Potencial de Fé : (2)
Poder Inato Concebido: Imunidade a controle mental.
Humanidade (7)
FORÇA DE VONTADE (6) (3PB)
QUALIDADES
- Rosto Amigável (1)
Informações do personagem Mortal
- Idade : 26 anos
- Data de nascimento: 08/11/1991
- Aparência: 1,80, 75 Kg, cabelos castanhos
- Personalidade: Carismático, engraçado, esforçado.
- Inventário: Notebook, computador, ps4, Apartamento em condomínio fechado, Carro Honda, uma namorada ciumenta mas gente boa.
- Itens que carrega consigo: Celular, contratos em branco.
Doutrinas
- Doutrina da Morte: 1
- Doutrina do Espírito: 1
- Doutrina da Barreira: 1
Virtudes
- Consciência: 2
- Convicção: 2
- Coragem: 3 (4 exp)
Fé: 4 [21exp]
Força de Vontade: 7 (3PB)
Tormento
- Permanente: 4
- Temporário: 0
- Qualidades & Defeitos:
- Qualidade:
- Voz Encantadora (2)
- Audição Aguçada (1)
- Visão Aguçada (1)
- Inofensivo (1)
- Forma Ancestral (2)
Defeitos:
- Sangue Negro (1)
- Nome Conhecido (1)
- Forma Apocalíptica:
- Baixo Tormento:
- - Asas
- Iniciativa aprimorada
- Sem Reflexo
- Visão Espectral
- Alto Tormento:
- - Nas Garras da Morte
- Resistência a Danos
- Manto das Sombras
- Olhar Atroz
Informações do personagem Mortal
- Idade : 19 anos
- Data de nascimento: 07/09/1998
- Aparência: (1,73cm, 60kg, Cabelos platinados , Olhos cinzas)
- Personalidade: Face suave e gentil, extremamente complacente, quase que incapaz de sentir ódio ou raiva.
Inventário: Glock 17
Faca
- Prelúdio:
- Prelúdio Hospedeiro
Antes eu era de Skanderborg, nascida e criada. Minha família era de classe média, Skjorg Lothbrok era meu pai e ele me criou sozinho sem a ajuda da minha mãe que foi embora logo depois do meu nascimento. Meu pai nunca soube o motivo de ela ter ido embora, ela simplesmente foi. Não foi fácil, ter que trabalhar e pedir pra minha tia Lyanna ter de cuidar de mim até meus dez anos, quando comecei a me cuidar sozinha. Mas não foi isso que me marcou, na verdade isso era a única coisa que eu conhecia, era o normal, viver sem uma mãe e com um pai. Ele nunca a odiou mas ficou triste por ter nos abandonado assim sem dizer adeus. Ele tem uma foto dela ainda na beira da cama, por mais que ele tivesse motivos, não conseguia detestá-la e ele ainda esperava que ela voltasse. O nome de minha mãe era Lagertha.
Pelo que meu pai dizia, minha mãe era uma mulher séria e batalhadora, ela era modelo, meu pai sempre dizia que eu herdei a beleza dela, mas minha mãe tinha um defeito grande, era vaidosa e egocêntrica. As pessoas podem dizer, ou só achar que meu pai teria se apaixonado pela beleza dela, mas eu conheço o meu pai, ele se apaixonou pela paixão e a determinação dela e o amor dele era grande e verdadeiro o suficiente para fazer com que isso durasse até hoje, ou é apenas ingenuidade... É algo que já pensei várias vezes, que ele estivesse se iludindo que ela um dia voltaria, em acreditar nela, mas não tenho coragem de dizer isso a ele. Ele é um bom homem, o melhor e maior que já conheci em minha vida, tenho orgulho de tudo o que ele é e de tudo o que ele me ensinou.
Ainda é um assunto delicado. Eu nem sempre tive os cabelos brancos assim, estranho não é? Meu pai me dizia que eu era uma coisinha esquisita, tinha gostos estranhos como a minha mãe mas que são uma graça. Eu puxei os cabelos e os olhos da minha mãe, isso facilitou bastante para a tinta pegar.
Parece que eu herdei os valores e o temperamento do meu pai, os gostos e a aparência da minha mãe, será que é o melhor dos dois mundos? Eu não sei, mas espero que sim, o que herdei do meu pai também foi o gosto pela música. Ele tocava violão e cantava em bares, ele me ensinou a tocar desde que eu tinha cinco anos, ele sempre tocava pra mim e então chegou o dia que eu quis tocar pra ele, ele me ensinou e eu passei a cantar e tocar, fizemos isso juntos durante toda a minha infância. Passava o tempo livre do primário tocando, depois de fazer o dever, das vezes que fiz sem estudar meu pai tirou o violão de mim por um mês. Ele era severo, mas isso serviu pra me dar bons modos.
Em minha infancia eu tive vários amigos, as pessoas gostavam de mim, é claro que não é possível agradar a todos e eu ficava confusa quando tinha notícias que alguém não ia com a minha cara. Não era frequente, mas incomoda sabe? Você pode não fazer nada a alguém, isso não é motivo para que ela te deteste, eu já sofri na mão de pessoas e quem nunca? Tive vontade de fazer coisas com elas que me arrependeria no futuro, e foi assim que eu criei minha primeira música: Black. Claro que ela não era tão elaborada quanto hoje, mas eu sempre gostei muito de escrever, com os poucos acordes eu brincava e tocava qualquer coisa mas juntar os meus versos com minhas próprios composições, eu a fiz aos poucos e aos poucos a aprimorei. Apesar de ser uma música com uma letra sombria e que trazia o ressentimento eu ainda sou apegada a ela, é minha primeira música, foi a primeira coisa que quis falar para as pessoas que não tinha outra forma de dizer. Eu a fiz em inglês, nós tinhamos aulas de inglês na escola e como eu escutava muitas músicas aprendi facilmente com elas de referência.
Quando eu tinha doze anos minha tia Lyanna ficou doente, ela foi diagnosticada com câncer, ela estava sofrendo muito e assustada, eu fiquei impotente e não sabia o que fazer, meu pai também ficou triste e deprimido, como uma forma de dar algum presente, algum conforto eu só pude mostrar o como minha tia era querida e não importasse o que acontecesse nós estariamos sempre com ela. Foi quando eu escrevi Watching Over You e toquei para minha tia com o meu pai. Foi um momento de muitas lágrimas, emoções fortes, mas minha tia sentiu o nosso Amor, infelizmente não é como nas histórias, o Amor não pode curar tudo mas ele pode aliviar a dor e o medo das pessoas, sejam eles quais forem. Minha tia Lyanna faleceu um mês depois, mas felizmente ela não teve mais medo. Como ela me criou a maior parte do tempo quando meu pai estava fora trabalhando eu sofri muito, meu pai também sofreu muito.
Quem me ajudou a superar foi Karen, ela era minha melhor amiga, a pessoa mais próxima de mim desde sempre e foi com o beijo dela que eu senti algo diferente de tudo. Ela não esperava por isso, eu não esperava por isso, nós ficamos confusas e nos estranhamos, eu tive medo de tudo e de todos por um bom tempo, dois anos... Nós não nos falamos por esse momento, mas eu reconheci que estava diferente, eu estava crescendo e estava mudando. Além de Karen eu não tinha nenhuma outra pessoa que confiava plenamente para conversar, não uma pessoa que não pudesse comprometer a ela também, eu criei coragem e contei para o meu pai. Ele me aceitou da forma como eu era e isso me ajudou muito, eu tinha o apoio da pessoa que mais me inspirava na vida. Eu queria tentar voltar a falar com a minha melhor amiga e a garota que eu amava, mas ela me evitava, ela me evitava mas eu podia ver nos olhos dela, ela me amava também, ela só estava com medo, eu não sabia como poder chegar a ela então eu fiz da melhor forma que sabia, eu escrevi uma música para ela e gravei em um CD, assim nasceu Remember e eu entreguei pra ela colocando em suas coisas quando ela não estava olhando. Funcionou, ela foi pra minha casa e nós conversamos, e então passamos todo o nosso tempo juntas. Karen foi o meu primeiro amor, o mais forte e mais tarde teria sido uma das maiores dores que sofri desde a perda da minha tia Lyanna.
Nós ficamos juntas por anos, melhores amigas, nós nos assumimos publicamente e encaramos o desgosto aos olhos de alguns, mas não todos, muitas pessoas que eu convivia ainda era crentes Ásatrú, assim como minha família sempre foi, acredito que isso colaborou para a fácil aceitação do meu pai. Namoramos juntas por dois anos, eramos as melhores companheiras, sempre estavamos bem, sempre nos apoiavamos, mas algo havia acontecido, eu não sabia quando nem porque mas algo tinha acontecido e eu fui ingenua demais para perceber... Eu encontrei Karen com outra garota, ela... Tinha me traído, e eu fiquei desolada, não consegui permanecer olhando, eu fugi pra minha casa, ela não me procurou para me explicar, não se importou em pedir desculpas... De um dia para o outro ela se voltou contra mim, não me olhava mais nos olhos, cruzava a rua para não topar comigo, os lugares que frequentavamos antes ela nunca mais apareceu. A maior parte dos nossos amigos ficou do meu lado, não que eu quisesse isso, sempre disse à eles que eles não precisavam tomar minhas dores, eles podiam continuar a serem amigos dela, mas eles não queriam, meus amigos eram todos leais demais e passaram a detestá-la também, nós nos separamos desde então e nunca mais nos falamos, e até hoje eu não entendo o porque isso aconteceu, se foi algo que fiz que a deixou com tanta raiva de mim a ponto de me evitar por completo, ou... Eu não sei... Eu queria confrontá-la, mas nunca consegui reunir coragem o suficiente pra isso, nem mesmo quando me tornei o que sou hoje eu me senti apta a ir até Karen e obrigá-la a falar, não eu não sou assim... Eu nunca obrigaria ninguem a nada que não quisesse.
Demorou um ano e sete meses para superar o buraco que a Karen tinha me deixado, meu pai sempre tentava me animar, meus amigos sempre estiveram lá, claro eu não vivia deprimida sempre, mas todos viam que eu nunca mais fui a mesma, mas eles perceberam que eu finalmente tinha superado quando consegui arranjar o meu primeiro contrato com um hotel onde podia tocar no restaurante. Meus amigos e minha família estavam lá para minha primeira apresentação e de ultima hora nós ficamos sabendo que na verdade eu devia ir para um hotel em Copenhague, quando eu havia feito o teste o dono do hotel gostou tanto que queria que eu fosse tocar no seu hotel principal, mas só haviam avisado na ultima hora. Eu queria muito que minha família e meus amigos fossem, mas não era algo que eu podia pedir a eles, e felizmente não foi preciso, eles estavam me apoiando e não perderiam minha primeira apresentação por nada. Todos nós viajamos às pressas para pegar a hora da apresentação a tempo, e conseguimos. Todos que eram importantes pra mim estavam lá, e foi na ultima música que apresentei que revelei a eles minha mais nova composição, declarei essa música a eles, as pessoas que me amam que eu amo de volta e que sem eles não conseguiria estar tocando essa musica nova: Shooting Star.
Meus familiares choraram e meus amigos me aplaudiram entusiasmados e as pessoas no restaurante me adimiraram. Pode parecer que é algo bobo, o que tem demais em uma apresentação musica em um restaurente de hotel? Olhando por esse lado não há nada de mais, mas para mim foi um momento importante, marcou minha vida e meu coração de uma forma única, meus amigos e familiares que sempre lutaram pelo meu bem vendo eu crescer e superar uma fase dura, agora mais forte e mais madura, radiante. Esses momentos são simples aos externos, mas importantes para nós de uma forma que outras pessoas não entenderiam. Aquela foi uma noite mágica.
Depois disso o dono do hotel fez um contrato para dois lugares, as vezes eu tocava no hotel de Copenhague e as vezes no hotel de Skanderborg. Eu passei um ano fazendo apresentações, musicas minhas e musicas covers que o hotel queria que eu tocasse, as vezes meu pai tocava comigo, as pessoas gravavam a gente, amigos também e botaram nossas musicas no youtube, eu passei a ficar muito boa bolando apresentações acusticas, já chegaram a me oferecer contratos mas os benefícios não eram mútuos, só por ver que nós precisávamos investir nosso dinheiro primeiro para ter algum retorno, nem eu nem meu pai entendiamos dessas coisas então negamos todos com medo de recebermos um golpe, mas houve um contrato que eu não recusei, um contrato que na verdade, fui obrigada a assinar, o contrato da minha morte.
Foi no hotel em Copenhague que eu vi a “contratante”, a mulher mais linda que já vi, e ela me observava quase tanto quanto eu a observava, via que algumas pessoas tentavam conversar com ela, ela tinha interesse em mim, e isso me fez ficar encabulada na apresentação, mas nem mesmo o nervosismo de estar sendo observada daquela forma tirou minha naturalidade com música, ela já fazia parte de mim a muitos anos e não era um nervosismo que tiraria nossa sincronia. Ao final da apresentação eu recebi um bilhete de um dos funcionários do hotel, era daquela mulher que era absolutamente linda, eu fiquei feliz por ela ter me escrevido, achei que ela queria meu número, ou que esse seria o número dela, ela era mais velha mas eu não me importava, eu fiquei um pouco decepcionada quando vi que era um outro contrato, já estava perdendo as esperanças de viver de música pois esses contratos maiores sempre me pareciam furada, mas ela era tão linda e eu queria muito conversar com ela, ela parecia ser inteligente pois não parecia ter os padrões do hotel que eu costumava tocar, nem o de Skanderbord, o de Skanderbord era mais simples e o de Copenhague era um pouco mais requintado, de classe média alta, mas aquela mulher parecia ser muito rica, isso não me importava na verdade, mas não tinha como não notar o destaque dela das outras pessoas.
Eu fui até o Jaguar, embora ficasse um pouco assustada, afinal... Porque ela não conversava comigo em um local público como todos? Ela não me parecia do tipo... Psicopata... Se bem que, estes são principalmentes os piores psicopatas. E eu não sei o porque dessa imprudência mas eu fui. Eu entrei no carro e senti um fogo ardente dentro do carro com aquela mulher, a voz dela era maravilhosa e sedosa, eu tive de me conter muito para não beijá-la ali mesmo, isso além de desconcertante seria jogar fora a possível oportunidade. Ela queria que eu fosse com ela para sua cobertura para ficarmos mais a vontade para falar de negócios, após eu ter falado um pouco dos meus planos, eu provavelmente não deveria aceitar sair assim com uma estranha mas tinha algo nela tão forte que não me deixava dizer não e assim fui apanhada em sua rede e não parava de pensar e olhar pra aquela mulher com um grande desejo. Nós chegamos até o restaurante, algo de outro nível, que eu não estava acostumada, continuamos a falar sobre a carreira mas na verdade eu queria saber tudo sobre ela, sua vida pessoal.
Depois do restaurante fomos até a cobertura dela no hotel mais caro de Copenhague, ela estava em outro nível, cada vez mais ficava encantada e cada vez mais eu achava que não havia como ela se interessar por uma menina simples como eu. Eu estava enganada, nós tomamos uns drinks, cantamos juntas e tocamos ao piano, e eu não resisti... Eu tentei, com todas as minhas forças, mas eu a beijei após terminar a música e para minha surpresa fui retribuída. O beijo foi tão caloroso que mal percebi quando já estavamos nos guiando para a cama, foi tudo muito natural e gostoso... Tudo estava perfeito, os beijos dela em mim eram a coisa mais deliciosa e delorosa que pude sentir, até que aquela dor se itensificava e ficava incomoda, eu pedia para ela parar, mas ela não parava, então tentei a empurrar mas estava sem forças, e eu vi que o anjo que pensei ter conhecido era um demônio maligno, mas eu já não tinha mais forças, nem mesmo para gritar, num choque ela parecia voltar a tomar consciência do extase da minha morte e a ultima coisa que pensei foi no meu pai e a minha vida, e por ultimo ela disse meu nome.
Prelúdio Elohim- Trilha sonora:
Eu nasci para trazer a morte e levar os mortos. É assim que sou chamada em meu tempo, e nas incontáveis eras que vieram a se suceder nos domínios que eu e outros irmãos viemos a comandar, uma terra que nós nomeamos como Asgard. minha parte do trabalho da Criação era selecionar almas valorosas que morriam, eu levava a morte à elas para findar um ciclo e levava as almas dos merecedores para além da Mortalha, no Éden, o verdadeiro Éden espiritual. Eu era temida e amada ao mesmo tempo. No éden, havia uma vila chamada Valhalla e seus grandes salões, onde aqueles que eu selecionava como valorosos passaram a ser encaminhados por mim, pelas ordens do Altíssimo. Naturalmente não recebi essas ordens diretamente dele, os Arautos de Yahweh me entregaram essas mensagens pessoalmente, havia algum propósito do porque estava selecionando agora especificamente guerreiros para se unirem nos salões de Valhalla, eu não sabia o que era,
mas como era passível de nós, não questionamos.
Quando os Neberu vieram a falar de uma profecia estranha sobre um pandemônio que assolaria o mundo, eu fiquei pensativa pois estava preocupada com as reuniões dos espíritos dos Guerreiros nos salões de Valhalla. Etro, minha superior e aliada da primeira Casa,
A Salvadora, pois sua função era salvar as almas perdidas e atormentadas na Terra, mas enquanto ainda encarnados. Etro tinha o mesmo pensamento. Muitas vezes agíamos em conjunto, e então nós fizemos o que não tínhamos o direito de fazer, nós questionamos. Nossas questões do que faziam com as almas que ela salvava e o que faziam com os guerreiros que levava a Valhalla, e nós então nos juntamos à Rebelião de Lúcifer.
Ambas nos juntamos à Legião de Ferro liderada por Dagon, o Gigante de Ferro. Nós duas fomos guerreiras e começávamos a levar as almas dos mortos guerreiros e valorosos a pedido de nosso comandante Odin para nossos próprios salões de Valhalla. Asgard foi batizada por nosso General Dagon e incubida a nós de proteger e guiar aqueles domínios na Terra a qual nosso rebanho passou a chamar de Midgard. Eles acreditavam que por nossa estadia em Asgard, a terra deles era a terra dos deuses, eles criam que nós todos eramos deuses. Thor, Odin, Freyja, Frey, Loki, Hendall. Nós não desmentimos isso pois precisávamos da Fé deles para que pudessemos lutar e protegê-los, e assim nós fizemos.
Freyja era minha superior direta eu fazia tudo ao comando dela mas ela respondia apenas a Odin e Odin respondia apenas à Dagon. Nós criamos culturas e tradições para que os humanos passassem a nos fornecer mais Fé. A casa ritual que eles dedicavam aos deuses nós ganhávamos mais Fé e ficávamos mais fortes e Asgard permaneceu intocada até então. Após a morte de Caim, o cataclismo começou, nosso povo passou a ter oferendas em sangue e violência, em adultério e horror e nós não os contradizíamos pois esses métodos mais extremos de oferenda nos traziam mais Fé que o normal. Nós ficamos violentos, começamos a glorificar o poder, os Elohim de Asgard começaram a acreditar veemente que eram deuses mesmo sabendo da verdade, que só havia um único deus, que era Yahweh, nosso amado pai e inimigo.Eu me recusei a acreditar por mim que era uma deusa e manti minha farsa de ser uma deidade que servia aos deuses, manti minha humildade e minha sanidade, eu e Etro, A Salvadora fomos uma das poucas que mantiveram suas mentes e egos no lugar.
Então com o orgulho dos "deuses" veio a nossa derrota. Asgard nunca foi tocada, nós garantimos que se fossemos derrotados não deixariamos que a devastação chegasse àquele lugar que nós passamos a chamar de "lar". Nós descemos para o Abismo e lá permanecemos remoendo nosso orgulho, e os deuses se lembraram que não eram deuses. Durante o meu Tormento no Abismo vendo todas as almas guerreiras que eu devia estar guiando fez entrar em extrema agonia, me vi falhar miseravelmente, me vi me odiando, me vi como outra coisa completamente diferente, mas não, eu não me arrependia... Eu acreditava que se o Céu não fosse rigoroso dessa forma, se o céu não tivesse agido de forma tão contraditória, impondo "testes", nada disso teria acontecido e tudo estaria em paz e harmonia, não teriam acontecido mortes que não fossem naturais para a ordem da Criação, eu acredito sim que erramos mas que nós ainda podemos concertar tudo, sem a ajuda dos Céus,
como Elohins e não como deuses. Eu me juntei aos Faustianos porque apesar de eu me identificar com os Reconciliadores, não é o perdão da Hoste ou de Yahweh que busco, e sim dos filhos daqueles guerreiros que não pude guiar. Então uma chance surgiu, uma luz na escuridão,O Turbilhão, e eu mergulhei, sem o consentimento dos "deuses".
Prelúdio Mortal e Elohim- Trilha Sonora:
Eu então vi a morte abraça-la, e ela me atraiu. Eu não pude resistir, ela era cheia de vida e cheia de morte ao mesmo tempo... Uma contradição poética e extremamente atraente, e então eu surgi empurrando sua ceifadora e salvei a vida de Freya Lothbrok. A morta-viva, uma estranha deformação de nossa Criação, um erro da Hoste, e não nossa como as culturas e filmes populares dizem, fugiu assustada pois não sabia o que enfrentaria e assim foi melhor, porque nem eu mesma sabia o que estava acontecendo depois de me juntar à Freya.
Eu não conseguia me recordar de absolutamente nada, nada além do que Freya me mostrava, tudo o que lembrava é que Freya estava viva e eu também e não podia sair, tinha que continuar aqui. Eu então parti para casa onde... Meu pai... Estava preocupado com a minha ausência. Ele notou que eu estava estranha e não podia deixar de ficar preocupada com a preocupação dele... De repente eu não me sentia mais eu mesma, embora não soubesse mais quem eu era... Sentia que tudo estava tão diferente mas não sabia do que, não sabia ao que estava comparando. Eu então passei a viver, viver como Freya... Entendia o que ela entendia, fazia o que ela fazia, eu tocava o que ela tocava, e tinha a mesma incrível benevolência que ela, uma benevolência verdadeira, sentia que precisava me esforçar se queria sentir raiva de alguém, ou de algo por mais que merecesse, como Karen. Eu vi Karen, pensei em confrontá-la, mas Freya parecia não querer isso embora a incomodasse, e a mim também. Eu preferi ficar na surdina até descobrir o que estava acontecendo comigo e então eu comecei a lembrar dos nomes dos deuses, todos eles... As lendas, todas elas eram tão familiares, mas não como se eu simplesmente tivesse lido, mas como se eu soubesse que de alguma forma... Os deuses eram reais, e então tinha um nome... Um unico nome que me veio à mente e que não estava nas histórias.
- Etro...
Eu disse, pensando alto. Meses depois uma mulher veio me visitar, o nome dela era Agatha, ela parecia me conhecer e então ela me revelou o seu nome. Etro. Ela me contou o que eu era, o que nós eramos, que eu apenas não me lembrava porque a mente de Freya, que inclusive era o nome de nossa superior direta, era fraca demais para aguentar tantas memórias mas que com o tempo e a habituação à nova forma nós conseguimos nos fortalecer novamente, nunca ao que eramos antes, mas já era um começo. Eu então perguntei de Asgard e nem Etro sabia me dizer o que houve com nossa casa, apenas que ela não estava nos mapas, e suas menções eram apenas lendas e histórias. Haviam teorias de onde Asgard deveria estar, mas eram só teorias que poderiam ser checadas mas ainda não havia feito isso pois demandava tempo e dinheiro e ela estava muito ocupada com o presente para se preocupar com o passado. Ela então me convenceu a mudar-me com ela pois a guerra não havia acabado, só havia se reiniciado, dessa vez uma entre nós mesmos, pois a Hoste parecia ter se cansado de nós, ou dos humanos. Etro me ensinou a criar pactos, era a unica forma que poderíamos ter restaurar nossa Fé. Eu fiz um pacto com uma amiga de Etro ao qual ela me apresentou, seu nome era James Carson, ele era empresário, novo de certa forma, e estava procurando novos talentos, e então eu, ou melhor... Freya... Mostrou à ele seus talentos e ele achou que valia a pena investir e então, com isso eu vi uma brecha para ajudar a mim e à ele, um benefício mutuo. Uma vez que ele já concordou em me agenciar, eu dei à ele habilidades que ele precisaria para fazer isso e muito bem, em troca ele me fornecia Fé e fazia o trabalho dele, apenas isso, mas James ficou tão obcecado comigo que insistia em me tratar como uma mestra. Eu nunca exigi isso dele, Freya nunca faria isso, e não era como se simplesmente empurrasse ele, era sua escolha, ele escolheu me seguir mas ainda assim sou incapaz de delegar à ele tarefas perigosas ou que ele não possa cumprir ou até mesmo que vão contra os seus valores pessoais.
Etro então me ensinou como as batalhas eram travadas agora, as guerras, mais pela ponta da caneta que da espada, o que era muito bom mas nem todos seguiam essa regra. Etro me apresentou à arma de fogo, uma coisa semelhante ao arco e flecha, porem era menor, mais fácil de carregar, barulhenta, tinha mais alcance, feria mais era mais perigosa. Ela me ensinou à atirar e nós praticamos algum tempo, eu precisaria aprender a me defender nos tempos de hoje e então ela me deu uma arma e uma faca, já essa segunda eu conseguia me lembrar de como usá-la, só esperava não ter que fazer isso.AVATARES- FREYA LOTHBROK:
- AGATHA ALLEN (ETRO):