Nome do Jogador: nobody
Nome do Elohim: Mazal'alef
Nome do Mortal: Daniel Cohen
Natureza: Visionário
Comportamento: Esperto
Casa: Namaru
Facção: Luciferano
Semblante: Bel
Conceito: Investidor milionário e dono de startup em auto-ajuda
____________
Experiência: /
____________
Físicos (5)
Força: 3
Destreza: 2
Vigor: 3
Sociais (7)
Carisma: 3
Manipulação: 4 (Convincente):
Aparência: 3
Mentais (3)
Percepção: 2
Inteligência: 2
Raciocínio: 2
Talentos (13)
- Prontidão:1
- Esportes:
- Presciência:
- Briga:1
- Esquiva:1
- Empatia:2
- Expressão:1
- Intimidação:2
- Intuição:1
- Liderança:2
- Manha:1
- Lábia:1
Perícias (5)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Demolições:
- Condução:1
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:2
- Armas Brancas:
- Performance:1
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:1
- Tecnologia:
Conhecimentos (9)
- Instrução:1
- Computador:1
- Finanças:1
- Investigação:1
- Direito:1
- Lingüística:1 (Hebreu)
- Medicina:1
- Ocultismo:1
- Política:
- Religião:
- Pesquisa:
- Ciência:1
Antecedentes (5)
- Recursos : 5
- Fama: 2 (2PB)
- Legado: 2 (6PB)
---------------
Doutrinas (3)
- Celestiais: 2
- Chamas: 1
- Esplendor:
- Fundamentos: 1 (7PB)
- Humanidades: 1 (7PB)
-------------
Virtudes (3)
- Consciência 1
- Convicção: 2
- Coragem: 3
Fé: 3
Força de Vontade: 5
Tormento:
Qualidades
-
Defeitos
-Objetivo Condutor (+2) (Aumentar seu prestigio pessoal a qualquer custo)
-Excesso de Confiança (+1)
-Inimigo (+3) (Soberano Rapinante) (Ou outro inimigo a escolha do Narrador)
-Fobia: Pediofobia (+1)
Descrição física
- Idade: 30
- Data de nascimento: 1988
- Aparência: Daniel possui traços hebreu-estadunidense. Branco. Alto. Cabelos compridos até os ombros negros e cacheados. Olhos sedutores pretos. Possui um corpo atlético com seus 80kg e quase 1.85m de altura.
- Personalidade: Daniel é sereno, culto, metido intelectual. Metido porque ele é um completo sofista, ou melhor, bufão como diria Sócrates. Sua habilidade com as palavras torna-o intelectual, como se fosse muito inteligente - ainda mais com a Doutrina dos Celestiais -, mas não passa de um latão imitando ouro.
Objetos móveis:
1x Revolver Pesado (Magnum .44)
3x Cartel de munição c/ 6 balas
1x Faca de combate
1x Isqueiro ornamentado exclusivo
1x Caixa de charuto cubano
1x Corta charuto estilizado em vagina
Imóveis:
Triplex no centro financeiro da cidade
Ações na NYSE com faturamento anual de 75% de todo valor patrimonial
Conta em Suíça e no Vaticano
Sociedade em empresas de banco genético e inseminação artificial
Sociedade em agências de turismos
Obras de artes arrendadas nos principais museus do mundo
Galeria de pinturas particular com valor estimado 50% do seu patrimônio
Empresa startup de auto-ajuda.
Prelúdio: Daniel Cohen/Mazal’alef
“Muitos de nós esqueceram o motivo de nossa queda e porque precipitamo-nos juntos com… Como que chamam-no, mesmo? Chifrudo!? Capeta!?”, ouve-se uma gargalhada, Daniel ria consigo mesmo, ou melhor, Mazal’alef dentro de Daniel, o qual olhava-se no espelho e dava os últimos retoques na sua gravata. Afinal, tinha que estar impecável para os ouvintes que aguardavam-no ansiosos para sua palestra 'Pense Como Um Vencedor’, que primeiramente foi publicado como livro. Aliás, um consagrado best-seller nos principais meios do mundo. New York Times escreveu: “Mr Daniel Cohen reveal at his book the secrets of the whole great men who has come at top, and their thoughts. It's an amazing step by step which must be read by who have wish grow up” (Em seu livro, Daniel Cohen revela os segredos de todos os grandes que chegaram ao topo e seus pensamentos. É um incrível manual que deve ser lido por quem deseja crescer). Ele estava numa espécie de camarim improvisado especialmente para ele, ilustre figura. “E eu?”, se questionava Mazal'alef antes de ser interrompido por uma das organizadoras do evento, a qual batia na porta e colocava parte de seu corpo para dentro do camarim dizendo “Mr Cohen, está tudo pronto quando quiser”. Ele, então, voltava-se para a moça. Era bonita, tinha um belo corpo, provavelmente herança da onda misceginatória que ocorre nos EUA de hoje. “Chutaria ser judia com latina”, desafiava Mazal'alef a si mesmo. Seus olhos, então, brilhavam, um brilho diferente, lançando sobre a moça uma onda de visões, ilusões dela mesma, de seus profundos e secretos desejos. “Quer eles?”, perguntava Daniel e prosseguia colocando seu pênis para fora “só dá uma mamada”. A garota chupava-o até o talo. “Me procure quando terminar a palestra, verei o que posso fazer por você, delícia”, dizia Daniel fechando o zipper, saindo do camarim e deixando a garota atônita, frustrada e ansiosa.. Daniel entrava no salão, todos se levantavam, saudavam-no e gritavam seu nome com grande clamor. Ao subir no palanque, um silêncio e sua voz reproduzia nas caixas de som. Todos o escutavam com muita atenção. Como não escutá-lo? Como não escutar os segredos para o tão cobiçado sucesso? “É o que todos me perguntavam, é o que vocês se perguntam e aqui estão”, rompia Cohen para a atenciosa platéia prosseguindo “para esta pergunta há só uma resposta: ama-se, mas ama-se muito e sobre todos e tudo. A resignação para não estar no topo é porque, simplesmente, não ama-se. Mas, tenham certeza que ao dar esse primeiro passo rapidamente subirão, subirão e até o mais alto que possam imaginar”. Ele, então, fazia um sinal para um assistente e um grande slide apareceu para a platéia. Era uma gravura de Gustav Dore sobre a batalha angelical. Para a platéia não fazia muito sentido, mas para Daniel, ou melhor, Mazal'alef fazia e como fazia. Ele até podia se ver ali, lembranças de um passado remoto. “Ach na’yin iz bet”, falava Mazal'alef no interior de Daniel, que sentia uma breve vertigem e tropeçava consigo mesmo batendo a cabeça no palanque. Alguns na primeira fileira levantaram subitamente para ajudá-lo. “Heylel… Heylel… Lush’feh…”, repetia internamente, enquanto que o melado descia pelos olhos embaçando sua visão. Enxugava-lhe o sangue com sua própria mão e contemplava aquele fluído escarlate, o qual verte dos homens e é sua punição pela rebelião. Ele podia rever a escuridão naquele dia, a mancha tenebrosa que caía, isto é, a terça parte angelical. Mazal'alef estava entre eles. Seguidor fanático e apaixonado de Heylel, ou Lush'feh. Dos seus discursos sobre amor e liberdade. Do seu fascínio pelos homens. Tudo isso era invejado por Mazal'alef, o qual mais se inseriu aos rebeldes por veneração à Heylel do que qualquer outra coisa. Não sabe quem é? Já ouviu daquele rapper chamado Jay-Z? Então, ele fez uma música pra nosso mestre, em tributo à sua providencial ajuda, Heylel, ou Lush'feh, como chamamos em hebraico Lucifer. Daniel se recompunha e prosseguia “esta gravura é uma boa analogia da anti-resignação”. Daniel fazia outro sinal e seus olhos apareciam na enorme tela, focados por uma câmera, para todos vê-lo. E, claro, com aquele brilho singular. Todos tinham suas mentes bombardeadas por imagens ocultas, seus sonhos, devaneios, enquanto dizia “sem rebelião, sem evolução”. Daniel era um cara soberbo, egocêntrico, que tinha na sua vida professional um orgulho descomunal, apesar de sua vida pessoal ser uma merda. Foi este o canal encontrado por Mazal'alef para possuir este judeu mesquinho. Ah, sim, se percebeu Cohen é sobrenome judeu. Mr Daniel Cohen é sócio em um banco genético para inseminação artificial, mas jamais encontrou a mulher para ser mãe de seus filhos. Conforme o tempo passava e seu relógio biológico disparava, ele se definhava por dentro abrindo frestas para Mazal'alef. “Repitam comigo: eu me amo sobre todos e tudo”, ouvia-se a platéia uníssona repetindo. “Sem rebelião, sem evolução”, repetiam todos novamente como um mantra. Ele, então, fazia outro sinal e as portas eram trancadas, as luzes apagadas, enquanto todos lançavam foram aquilo que impediam de se libertarem, ou melhor, rebelarem de suas crenças oprimidoras. Daniel vociferava “repitam, repitam, sem parar”, enquanto todos caíam em um profundo êxtase. Uns choravam. Outros pulavam de alegria. No fim, uma parte daquelas centenas de almas tornaríam seu rebanho e, através do seu livro e de seu pseudos ensinamento, firmaríam um pacto de rebelião e desobediência. Mazal'alef contemplava com alegria aquelas novas almas lhe adorando, lhe venerando, era um sentimento próximo do que deve ter sentido Lucifer, imaginava ele em sua busca para se tornar como o mestre dos mestres dos rebeldes.
Nome do Elohim: Mazal'alef
Nome do Mortal: Daniel Cohen
Natureza: Visionário
Comportamento: Esperto
Casa: Namaru
Facção: Luciferano
Semblante: Bel
Conceito: Investidor milionário e dono de startup em auto-ajuda
____________
Experiência: /
____________
Físicos (5)
Força: 3
Destreza: 2
Vigor: 3
Sociais (7)
Carisma: 3
Manipulação: 4 (Convincente):
Aparência: 3
Mentais (3)
Percepção: 2
Inteligência: 2
Raciocínio: 2
Talentos (13)
- Prontidão:1
- Esportes:
- Presciência:
- Briga:1
- Esquiva:1
- Empatia:2
- Expressão:1
- Intimidação:2
- Intuição:1
- Liderança:2
- Manha:1
- Lábia:1
Perícias (5)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Demolições:
- Condução:1
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:2
- Armas Brancas:
- Performance:1
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:1
- Tecnologia:
Conhecimentos (9)
- Instrução:1
- Computador:1
- Finanças:1
- Investigação:1
- Direito:1
- Lingüística:1 (Hebreu)
- Medicina:1
- Ocultismo:1
- Política:
- Religião:
- Pesquisa:
- Ciência:1
Antecedentes (5)
- Recursos : 5
- Fama: 2 (2PB)
- Legado: 2 (6PB)
---------------
Doutrinas (3)
- Celestiais: 2
- Chamas: 1
- Esplendor:
- Fundamentos: 1 (7PB)
- Humanidades: 1 (7PB)
-------------
Virtudes (3)
- Consciência 1
- Convicção: 2
- Coragem: 3
Fé: 3
Força de Vontade: 5
Tormento:
- Forma Reveladora:
- A forma apocalíptica da Doutrina dos Celestiais revela p decaído como um anjo Resplandecente e imperioso que irradia majestade divina e autoridade .Sua pele literalmente brilha , o que o envolve numa aura de luz dourada de intensidade variável
Dependendo de seu estado de espírito .Seus olhos ardem com a luz fria das estrelas .A despeito de sua verdadeira aparência física , o anjo caído parece se destacar em relação a todos a seu redor .
O Semblante dos Celestiais confere as seguintes capacidades :
Asas :Um par de asas de águias se estende a partir dos ombros do personagem .Quando totalmente estendida , cada asas tem uma vez o torço de altura do personagem . O personagem consegue planar a até três vezes a sua velocidade de corrida de cada turno.
Aspecto Imperioso : A aura de autoridade divina do personagem reduz em dois pontos a dificuldade de seus testes de Crismas e Manipulação .
Sentidos Aguçados : Os cinco sentidos do personagem são elevados a níveis sobre- humanos , reduzindo em dois pontos a dificuldade de seus testes de Percepção .
Presciência Acentuada :O anjo caído tem uma sintonia especial com a tessitura da realidade , o que reduz em dois pontos as dificuldades de todos os testes de Presciência
- Alto Tormento:
- Tormento :Quando o personagem sucumbe a sua natureza sombria , sua autoridade continua tão forte quanto antes ,mas a luz que banhava é reduzida a um vermelho sortuno . Suas asas tornam-se coriáceas e seus olhos ficam tão negros quanto o vácuo do espaço . Se antes foi a personificação da nobreza , agora ele se porta um tirano arrogante .
O Semblante dos Celestiais confere as seguintes capacidades de alto tormento:
Garras :O personagem manifesta garras que provocam Força+2 de dano agravado .
Escamas : A pele do personagem cobre-se de escamas escuras e lustrosas que fornecem quatro dados de proteção contra ataques físicos .
Aumento de Tamanho :O corpo do personagem cresce uma vez a um terço a próprio altura , o que acrescenta os seguintes bônus às Características:Força(+1) , Destreza(+2) e Vigor (+1).
Olhar Atroz : O indivíduos (mortais ou demônios ) que olharem nos olhos e falharem num teste de força de vontade (dificuldade 7) serão obrigados a abrir mão de suas ações no turno .
Qualidades
-
Defeitos
-Objetivo Condutor (+2) (Aumentar seu prestigio pessoal a qualquer custo)
-Excesso de Confiança (+1)
-Inimigo (+3) (Soberano Rapinante) (Ou outro inimigo a escolha do Narrador)
-Fobia: Pediofobia (+1)
Descrição física
- Idade: 30
- Data de nascimento: 1988
- Aparência: Daniel possui traços hebreu-estadunidense. Branco. Alto. Cabelos compridos até os ombros negros e cacheados. Olhos sedutores pretos. Possui um corpo atlético com seus 80kg e quase 1.85m de altura.
- Personalidade: Daniel é sereno, culto, metido intelectual. Metido porque ele é um completo sofista, ou melhor, bufão como diria Sócrates. Sua habilidade com as palavras torna-o intelectual, como se fosse muito inteligente - ainda mais com a Doutrina dos Celestiais -, mas não passa de um latão imitando ouro.
Objetos móveis:
1x Revolver Pesado (Magnum .44)
3x Cartel de munição c/ 6 balas
1x Faca de combate
1x Isqueiro ornamentado exclusivo
1x Caixa de charuto cubano
1x Corta charuto estilizado em vagina
Imóveis:
Triplex no centro financeiro da cidade
Ações na NYSE com faturamento anual de 75% de todo valor patrimonial
Conta em Suíça e no Vaticano
Sociedade em empresas de banco genético e inseminação artificial
Sociedade em agências de turismos
Obras de artes arrendadas nos principais museus do mundo
Galeria de pinturas particular com valor estimado 50% do seu patrimônio
Empresa startup de auto-ajuda.
Prelúdio: Daniel Cohen/Mazal’alef
“Muitos de nós esqueceram o motivo de nossa queda e porque precipitamo-nos juntos com… Como que chamam-no, mesmo? Chifrudo!? Capeta!?”, ouve-se uma gargalhada, Daniel ria consigo mesmo, ou melhor, Mazal’alef dentro de Daniel, o qual olhava-se no espelho e dava os últimos retoques na sua gravata. Afinal, tinha que estar impecável para os ouvintes que aguardavam-no ansiosos para sua palestra 'Pense Como Um Vencedor’, que primeiramente foi publicado como livro. Aliás, um consagrado best-seller nos principais meios do mundo. New York Times escreveu: “Mr Daniel Cohen reveal at his book the secrets of the whole great men who has come at top, and their thoughts. It's an amazing step by step which must be read by who have wish grow up” (Em seu livro, Daniel Cohen revela os segredos de todos os grandes que chegaram ao topo e seus pensamentos. É um incrível manual que deve ser lido por quem deseja crescer). Ele estava numa espécie de camarim improvisado especialmente para ele, ilustre figura. “E eu?”, se questionava Mazal'alef antes de ser interrompido por uma das organizadoras do evento, a qual batia na porta e colocava parte de seu corpo para dentro do camarim dizendo “Mr Cohen, está tudo pronto quando quiser”. Ele, então, voltava-se para a moça. Era bonita, tinha um belo corpo, provavelmente herança da onda misceginatória que ocorre nos EUA de hoje. “Chutaria ser judia com latina”, desafiava Mazal'alef a si mesmo. Seus olhos, então, brilhavam, um brilho diferente, lançando sobre a moça uma onda de visões, ilusões dela mesma, de seus profundos e secretos desejos. “Quer eles?”, perguntava Daniel e prosseguia colocando seu pênis para fora “só dá uma mamada”. A garota chupava-o até o talo. “Me procure quando terminar a palestra, verei o que posso fazer por você, delícia”, dizia Daniel fechando o zipper, saindo do camarim e deixando a garota atônita, frustrada e ansiosa.. Daniel entrava no salão, todos se levantavam, saudavam-no e gritavam seu nome com grande clamor. Ao subir no palanque, um silêncio e sua voz reproduzia nas caixas de som. Todos o escutavam com muita atenção. Como não escutá-lo? Como não escutar os segredos para o tão cobiçado sucesso? “É o que todos me perguntavam, é o que vocês se perguntam e aqui estão”, rompia Cohen para a atenciosa platéia prosseguindo “para esta pergunta há só uma resposta: ama-se, mas ama-se muito e sobre todos e tudo. A resignação para não estar no topo é porque, simplesmente, não ama-se. Mas, tenham certeza que ao dar esse primeiro passo rapidamente subirão, subirão e até o mais alto que possam imaginar”. Ele, então, fazia um sinal para um assistente e um grande slide apareceu para a platéia. Era uma gravura de Gustav Dore sobre a batalha angelical. Para a platéia não fazia muito sentido, mas para Daniel, ou melhor, Mazal'alef fazia e como fazia. Ele até podia se ver ali, lembranças de um passado remoto. “Ach na’yin iz bet”, falava Mazal'alef no interior de Daniel, que sentia uma breve vertigem e tropeçava consigo mesmo batendo a cabeça no palanque. Alguns na primeira fileira levantaram subitamente para ajudá-lo. “Heylel… Heylel… Lush’feh…”, repetia internamente, enquanto que o melado descia pelos olhos embaçando sua visão. Enxugava-lhe o sangue com sua própria mão e contemplava aquele fluído escarlate, o qual verte dos homens e é sua punição pela rebelião. Ele podia rever a escuridão naquele dia, a mancha tenebrosa que caía, isto é, a terça parte angelical. Mazal'alef estava entre eles. Seguidor fanático e apaixonado de Heylel, ou Lush'feh. Dos seus discursos sobre amor e liberdade. Do seu fascínio pelos homens. Tudo isso era invejado por Mazal'alef, o qual mais se inseriu aos rebeldes por veneração à Heylel do que qualquer outra coisa. Não sabe quem é? Já ouviu daquele rapper chamado Jay-Z? Então, ele fez uma música pra nosso mestre, em tributo à sua providencial ajuda, Heylel, ou Lush'feh, como chamamos em hebraico Lucifer. Daniel se recompunha e prosseguia “esta gravura é uma boa analogia da anti-resignação”. Daniel fazia outro sinal e seus olhos apareciam na enorme tela, focados por uma câmera, para todos vê-lo. E, claro, com aquele brilho singular. Todos tinham suas mentes bombardeadas por imagens ocultas, seus sonhos, devaneios, enquanto dizia “sem rebelião, sem evolução”. Daniel era um cara soberbo, egocêntrico, que tinha na sua vida professional um orgulho descomunal, apesar de sua vida pessoal ser uma merda. Foi este o canal encontrado por Mazal'alef para possuir este judeu mesquinho. Ah, sim, se percebeu Cohen é sobrenome judeu. Mr Daniel Cohen é sócio em um banco genético para inseminação artificial, mas jamais encontrou a mulher para ser mãe de seus filhos. Conforme o tempo passava e seu relógio biológico disparava, ele se definhava por dentro abrindo frestas para Mazal'alef. “Repitam comigo: eu me amo sobre todos e tudo”, ouvia-se a platéia uníssona repetindo. “Sem rebelião, sem evolução”, repetiam todos novamente como um mantra. Ele, então, fazia outro sinal e as portas eram trancadas, as luzes apagadas, enquanto todos lançavam foram aquilo que impediam de se libertarem, ou melhor, rebelarem de suas crenças oprimidoras. Daniel vociferava “repitam, repitam, sem parar”, enquanto todos caíam em um profundo êxtase. Uns choravam. Outros pulavam de alegria. No fim, uma parte daquelas centenas de almas tornaríam seu rebanho e, através do seu livro e de seu pseudos ensinamento, firmaríam um pacto de rebelião e desobediência. Mazal'alef contemplava com alegria aquelas novas almas lhe adorando, lhe venerando, era um sentimento próximo do que deve ter sentido Lucifer, imaginava ele em sua busca para se tornar como o mestre dos mestres dos rebeldes.