Isso está parecendo um show circense que vi a algum tempo atrás... Sei que é divertido por vezes rolar na lama, mas pode pegar uma gripe ou algo que o valha. Vamos embora sim? E para não dizerem que estou sendo má eu pago a cerveja de vocês. Diz Tora vendo seu grupo sendo derrotado impiedosamente por lama.
Prólogo: Uma Noite Chuvosa
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Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
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Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Elan procura uma quina de telhado onde a chuva corre mais grossa e tenta tirar o grosso da lama da cara e das mãos
-Vamos, agora acabou, não da pra se enrolar mais aqui fora, além de tudo está escuro
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- Mensagem nº23
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
- Rá! algumas vezes sim e ainda roubava as roupas deles pra terem que voltar para casa pelados - responde ela ao guarda.
Já de pé, porém ainda melecada de lama ela observa o tombo de Tony. Ela bate na sua cartola como se pra tirar alguma poeria e com alguma pose como se não estivesse suja faz uma reverencia para o guarda que a ajudou.
Já de pé, porém ainda melecada de lama ela observa o tombo de Tony. Ela bate na sua cartola como se pra tirar alguma poeria e com alguma pose como se não estivesse suja faz uma reverencia para o guarda que a ajudou.
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- Mensagem nº24
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Orianna, Elan e Tony se levantam com calma e alguma ajuda para evitar novas quedas. Limpando o melhor que podiam as partes do rosto que estavam sujam, os três se colocam de novo à caminho da taverna. Tora, vendo os companheiros bem, decide continuar subindo para sair logo da maldita chuva. Subindo com mais cautela, os três logo alcançam Tora na entrada d'A Intrometida e o Estúpido. O lugar era um prédio de um andar com uma porta simples de cada lado da placa onde estava escrito o nome e, ao lado de cada porta havia uma janela que estava fechada por causa da chuva e com os vidros embaçados, impedindo uma visão clara do lugar. Acima da placa, erguendo-se do telhado, uma chaminé despejava uma fumaça branca que desafiava a chuva por algum tempo antes de desaparecer. Era possível ouvir vozes, algumas risadas e uma música animada sendo tocada em um violino. Tora abre uma das portas e é a primeira a entrar.
Um bafo quente golpeou o rosto da anã, e com ele veio o cheiro de comida, suor, lenha queimando e cerveja, mas havia algo além disso... Um cheiro mentolado que lembrava incenso, mas Tora não conseguiu lembrar de nada que via ali e tivesse esse cheiro. Logo ao lado da porta havia uma pilha de madeira para alimentar a lareira, que crepitava. A conversa diminuiu por um instante, enquanto todos olhavam a anã forasteira que chegava, mas logo Elan, Orianna e Tony entraram na taverna, cobertos de lama. O salão era retangular e tinha cinco mesas espalhadas por ele. A lareira era grande, medindo quase cinco metros de uma ponta até a outra, e o calor que vinha dela era reconfortante para quem estava na chuva. Do lado oposto à entrada havia uma porta semi-aberta do lado esquerdo, um corredor do lado direito e um balcão entre os dois. O salão continuava por alguns metros além do corredor e no canto mais distante havia um pequeno palco circular onde um bardo demonstrava seu talento.
Todos que não estavam bêbados e dormindo olhavam para os quatro aventureiros. Enquanto certas pessoas perdiam o interesse no grupo, alguns homens começaram a fazer comentários em voz baixa, como era de se esperar, e risadas surgiram, seguidas de tosse e pigarro dos mais velhos. A taverna estava cheia, com quase todas as mesas completamente ocupadas, restando apenas as duas mais distantes da lareira com espaço suficiente. Uma mulher com cerca de trinta anos saiu pela porta semiaberta com uma bandeja em uma mão e duas canecas de cerâmica na outra, um rapaz magro e que mal tinha barba retirava pratos e talheres de uma mesa e um homem completamente calvo e com uma longa barba grisalha estava atrás do balcão, servindo cerveja de um grande barril para dois homens sentados ali. A mulher vê o grupo parado à porta, que ainda estava aberta, e se aproxima deles, com a bandeja e as canecas ainda na mão.
- Fechem a porta, não quero que os cachorros saiam na chuva - Os cabelos castanhos e ondulados da mulher estavam engordurados e as roupas simples bastante sujas, mas mesmo isso não era capaz de diminuir a beleza do rosto sardento dela, que olha para Elan, Orianna e Tony com um sorriso - Vocês querem tomar um banho antes de comer ou não se importam com o gosto de terra na cerveja?
Um bafo quente golpeou o rosto da anã, e com ele veio o cheiro de comida, suor, lenha queimando e cerveja, mas havia algo além disso... Um cheiro mentolado que lembrava incenso, mas Tora não conseguiu lembrar de nada que via ali e tivesse esse cheiro. Logo ao lado da porta havia uma pilha de madeira para alimentar a lareira, que crepitava. A conversa diminuiu por um instante, enquanto todos olhavam a anã forasteira que chegava, mas logo Elan, Orianna e Tony entraram na taverna, cobertos de lama. O salão era retangular e tinha cinco mesas espalhadas por ele. A lareira era grande, medindo quase cinco metros de uma ponta até a outra, e o calor que vinha dela era reconfortante para quem estava na chuva. Do lado oposto à entrada havia uma porta semi-aberta do lado esquerdo, um corredor do lado direito e um balcão entre os dois. O salão continuava por alguns metros além do corredor e no canto mais distante havia um pequeno palco circular onde um bardo demonstrava seu talento.
Todos que não estavam bêbados e dormindo olhavam para os quatro aventureiros. Enquanto certas pessoas perdiam o interesse no grupo, alguns homens começaram a fazer comentários em voz baixa, como era de se esperar, e risadas surgiram, seguidas de tosse e pigarro dos mais velhos. A taverna estava cheia, com quase todas as mesas completamente ocupadas, restando apenas as duas mais distantes da lareira com espaço suficiente. Uma mulher com cerca de trinta anos saiu pela porta semiaberta com uma bandeja em uma mão e duas canecas de cerâmica na outra, um rapaz magro e que mal tinha barba retirava pratos e talheres de uma mesa e um homem completamente calvo e com uma longa barba grisalha estava atrás do balcão, servindo cerveja de um grande barril para dois homens sentados ali. A mulher vê o grupo parado à porta, que ainda estava aberta, e se aproxima deles, com a bandeja e as canecas ainda na mão.
- Fechem a porta, não quero que os cachorros saiam na chuva - Os cabelos castanhos e ondulados da mulher estavam engordurados e as roupas simples bastante sujas, mas mesmo isso não era capaz de diminuir a beleza do rosto sardento dela, que olha para Elan, Orianna e Tony com um sorriso - Vocês querem tomar um banho antes de comer ou não se importam com o gosto de terra na cerveja?
- gaijin386
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- Mensagem nº25
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Nós vamos entrar sim. E claro vamos querer alguma coisa, mas suponho que eles queiram ao menos limpar as mãos Diz Tora que estava a frente e entrou vendo se conseguia uma mesa.
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº26
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Tony faz uma cara de sofrimento e nojo e diz: - Banho? Não, Lavar as mãos já está de bom tamanho. E solta um gruído de aborrecimento.
- vontheevil
Elder God - Mensagens : 5355
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- Mensagem nº27
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
-Eu preciso de um banho, pagaria inclusive por uma banheira de agua quente e uns momentos de silêncio. Olho pro grupo e digo:
-Podem ir começando a beber, demorarei um pouco
-Podem ir começando a beber, demorarei um pouco
- Edu
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- Mensagem nº28
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Faz um som imitando porco depois da resposta de Tony e ri.
- Mas não é um zé porquinho - zomba de Tony - Eu adoraria um bom banho! - responde ela animada - Você alguma especie de serviço para lavar roupa? Olha só para minha malha de acrobata, tá suja de lama - os olhos dela brilham ao ouvir falar em cachorros - Você tem cachorros? Não são eles criaturas simpáticas e curiosas com narizes molhados e gelados.
- Mas não é um zé porquinho - zomba de Tony - Eu adoraria um bom banho! - responde ela animada - Você alguma especie de serviço para lavar roupa? Olha só para minha malha de acrobata, tá suja de lama - os olhos dela brilham ao ouvir falar em cachorros - Você tem cachorros? Não são eles criaturas simpáticas e curiosas com narizes molhados e gelados.
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- Mensagem nº29
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Trolux teve sorte em conseguir um quarto só para ele. Pagaria o dobro, mas isso não era um problema, era um alívio. Ficar longe das piadas e comentários maldosos valia o ouro gasto. O quarto era espaçoso, tinha duas camas com colchão de palha e uma mesa; simples porém confortável. Não era tão limpo quanto outros lugares que o halfling conhece, mas estava ótimo. Trolux foi obrigado a interromper sua viagem por causa da chuva forte como não se via há muito tempo e este era o lugar mais próximo com uma cama e boa comida, segundo o guarda no portão.
Agora, o feiticeiro estava sentado em uma mesa ao lado do palco onde um bardo animava a noite com seu violino. Ele tocava bem, talvez merecesse uma audiência melhor. O guisado de carne, batata e cenoura estava muito bom, o guarda não mentiu a respeito. Apimentado no ponto certo, cozimento perfeito, todos os temperos em harmonia... Talvez a chuva não tenha acontecido por acaso, à dias Trolux não comia tão bem. Segundo Alexis, o garoto que o atendeu, tudo é feito aqui, com exceção das bebidas. Isso faz sentido quando se percebe que o vinho não é tão bom quando a comida. O feiticeiro estava encostado em sua cadeira, a barriga redonda apoiava uma das mãos e a outra segurava uma caneca de cerâmica cheia de vinho. Trolux começava a se sentir sonolento quando todas as conversas pararam subitamente, restando pequenos sussurros aqui e ali.
Pela direção dos olhares, pessoas tinham chegado. Logo um bêbado contou uma piada, alguns riram baixo e outra piada fez todos rirem mais alto. Aconteceu o mesmo quando Trolux chegou. De onde estava o halfling não conseguia ver a porta do outro lado da lareira, mas não demorou para que Trolux visse algumas pessoas cruzando o salão da taverna, a maioria deles coberto de lama. O efeito da chegada deles já havia passado e o grupo de pessoas que acabou de chegar se sentou na mesa livre do lado oposto da taverna.
- Tem certeza de que não quer um banho, querido? - A mulher olhava para Tony com um sorriso sarcástico - Você pode repensar enquanto eu vou servir aquela mesa.
A mulher não demora e logo volta arrumando os cabelos e prendendo-os com uma tira de couro. O grupo, aparentemente, já não era mais o assunto e alvo das piadas sussurradas. O bardo agora tocava outra canção; um pouco menos animada, mas ainda assim boa para manter o ânimo elevado.
- Meu nome é Hova, espero que gostem da nossa taverna. Venham, vou lhes mostrar os quartos, vocês tomarão banho lá.
Hova atravessa o salão da taverna e segue pelo corredor. Ela não pergunta novamente para Tony se ele não irá mesmo ficar sem banho. Todos veem seis portas ao longo do corredor, três de cada lado. Hova vai até a porta do meio do lado direito, tira um molho de chaves de um dos bolsos, destranca a porta e convida Orianna à entrar.
- Este aqui será o seu quarto, querida. Você poderá dividir com a outra garota do seu grupo - A taverneira repete o processo com a porta ao lado, no canto mais distante a taverna. Ele não era afastado o suficiente para que o barulho no salão não fosse ouvido, afinal estava a poucos metros dele, mas a porta fechada deveria fazer alguma diferença - Este será o seu e do seu amigo - Hova diz para Elan - É o mais silencioso que posso lhe oferecer.
Os quartos eram simples. Cada um deles tinha duas camas com colchão de palha e uma mesa pequena. O quarto de Elan e Tony tinha também uma cadeira simples. Hova estudou a reação no rosto dos aventureiros e voltou pelo corredor para o salão.
- Meu filho trará as bacias enquanto eu busco água quente. Fiquem à vontade.
Quem ficou na mesa notou que ali seria péssimo, pois suas roupas demorariam para secar e poderiam deixar a clériga doente. Olhando para o salão, a anã percebeu que as duas grandes mesas de madeira ao lado do fogo estavam cheias. Claro que estariam, ali é o melhor lugar da taverna em uma noite como essa... O garoto que o grupo viu surge com um sorriso tímido e cansado e uma bandeja nas mãos. Ele coloca sobre a mesa uma cesta com um pão marrom e maçãs, uma jarra cheia de cerveja, canecas, uma cumbuca de madeira cheia de guisado de carne, batata e cenoura, talheres e potes menores para o grupo se servir.
- Meu nome é Alexis, pode me chamar se precisar de algo.
Agora, o feiticeiro estava sentado em uma mesa ao lado do palco onde um bardo animava a noite com seu violino. Ele tocava bem, talvez merecesse uma audiência melhor. O guisado de carne, batata e cenoura estava muito bom, o guarda não mentiu a respeito. Apimentado no ponto certo, cozimento perfeito, todos os temperos em harmonia... Talvez a chuva não tenha acontecido por acaso, à dias Trolux não comia tão bem. Segundo Alexis, o garoto que o atendeu, tudo é feito aqui, com exceção das bebidas. Isso faz sentido quando se percebe que o vinho não é tão bom quando a comida. O feiticeiro estava encostado em sua cadeira, a barriga redonda apoiava uma das mãos e a outra segurava uma caneca de cerâmica cheia de vinho. Trolux começava a se sentir sonolento quando todas as conversas pararam subitamente, restando pequenos sussurros aqui e ali.
Pela direção dos olhares, pessoas tinham chegado. Logo um bêbado contou uma piada, alguns riram baixo e outra piada fez todos rirem mais alto. Aconteceu o mesmo quando Trolux chegou. De onde estava o halfling não conseguia ver a porta do outro lado da lareira, mas não demorou para que Trolux visse algumas pessoas cruzando o salão da taverna, a maioria deles coberto de lama. O efeito da chegada deles já havia passado e o grupo de pessoas que acabou de chegar se sentou na mesa livre do lado oposto da taverna.
- Tem certeza de que não quer um banho, querido? - A mulher olhava para Tony com um sorriso sarcástico - Você pode repensar enquanto eu vou servir aquela mesa.
A mulher não demora e logo volta arrumando os cabelos e prendendo-os com uma tira de couro. O grupo, aparentemente, já não era mais o assunto e alvo das piadas sussurradas. O bardo agora tocava outra canção; um pouco menos animada, mas ainda assim boa para manter o ânimo elevado.
- Meu nome é Hova, espero que gostem da nossa taverna. Venham, vou lhes mostrar os quartos, vocês tomarão banho lá.
Hova atravessa o salão da taverna e segue pelo corredor. Ela não pergunta novamente para Tony se ele não irá mesmo ficar sem banho. Todos veem seis portas ao longo do corredor, três de cada lado. Hova vai até a porta do meio do lado direito, tira um molho de chaves de um dos bolsos, destranca a porta e convida Orianna à entrar.
- Este aqui será o seu quarto, querida. Você poderá dividir com a outra garota do seu grupo - A taverneira repete o processo com a porta ao lado, no canto mais distante a taverna. Ele não era afastado o suficiente para que o barulho no salão não fosse ouvido, afinal estava a poucos metros dele, mas a porta fechada deveria fazer alguma diferença - Este será o seu e do seu amigo - Hova diz para Elan - É o mais silencioso que posso lhe oferecer.
Os quartos eram simples. Cada um deles tinha duas camas com colchão de palha e uma mesa pequena. O quarto de Elan e Tony tinha também uma cadeira simples. Hova estudou a reação no rosto dos aventureiros e voltou pelo corredor para o salão.
- Meu filho trará as bacias enquanto eu busco água quente. Fiquem à vontade.
Quem ficou na mesa notou que ali seria péssimo, pois suas roupas demorariam para secar e poderiam deixar a clériga doente. Olhando para o salão, a anã percebeu que as duas grandes mesas de madeira ao lado do fogo estavam cheias. Claro que estariam, ali é o melhor lugar da taverna em uma noite como essa... O garoto que o grupo viu surge com um sorriso tímido e cansado e uma bandeja nas mãos. Ele coloca sobre a mesa uma cesta com um pão marrom e maçãs, uma jarra cheia de cerveja, canecas, uma cumbuca de madeira cheia de guisado de carne, batata e cenoura, talheres e potes menores para o grupo se servir.
- Meu nome é Alexis, pode me chamar se precisar de algo.
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- Mensagem nº30
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Trolux havia descansado seus peludos e tortos pés depois de uma viagem lodosa e cheia de lama, a chuva havia esfriado seu roliço corpanzil de hobbit, o quarto duplo, uma tina com água quente e a troca de roupas ajudaram no processo de se manter quente. É inegável que o alimento servido aqueceu seu corpo e seu coração, pois após uma entrada chocante com uma grande vaia e a chacota dos bêbados esfriava mais o clima, até mesmo o bardo que se apresentava errou uma nota ao ver Trolux entrar na taverna, claro algo comum de acontecer na vida de Trolux.
O vinho de fato era algo que não estava tão apetecível, mas para Trolux isso não havia problema, pois quando bebia dos melhores vinhos normalmente eles acompanhavam o gosto amargo da sua boca inchada e metade vazava para fora de sua boca, junto a alguma ofensa por desperdiçar tão boa bebida.
Sentiu o súbito silencio na taverna e todo o processo de chacota se repetiu, exceto pela nota errada do bardo, e isso fez com que Trolux entendesse que as mazelas da vida não eram somente destinadas a ele, a mente "humana" era de fato maldosa e Trolux sempre tentou entender o porque as pessoas declaravam maldades apenas para se colocarem em lugares mais elevados do quais estavam. Trolux não levantou a cabeça para ver as pessoas passarem, muito pelo contrário, seu aspecto físico não lhe permitia e sempre estava com uma anatomia encolhida e escondida por entre sua redonda silhueta e seu capuz acinzentado.
Terminou de se alimentar e ficou apreciando as pequenas músicas que o bardo tocava, tateando com os dedos tortos a mesa acompanhando o ritmo, mas sem fazer nenhum som, aproveitava um pequeno lapso de bonança que a vida poderia lhe permitir. Seu coração bondoso lhe ajudou a levantar todo peso de sua gordura pustulenta e se locomoveu até a beira do palco, seu pé arrastava no madeiro no chão e sua corcunda arredondava as arestas da taverna, colocou uma moeda de prata no sacolé de ofertas ao músico e tentou pronunciar um agradecimento.
- Boa ffforte meu feenhor, ótimas mufficas o ffeenhor tocou. Agradeffffido pelo carinho.
E acabara se arrastando novamente para sua mesa, pedira mais um caneco de vinho, e se encolhia em sua cadeira novamente.
O vinho de fato era algo que não estava tão apetecível, mas para Trolux isso não havia problema, pois quando bebia dos melhores vinhos normalmente eles acompanhavam o gosto amargo da sua boca inchada e metade vazava para fora de sua boca, junto a alguma ofensa por desperdiçar tão boa bebida.
Sentiu o súbito silencio na taverna e todo o processo de chacota se repetiu, exceto pela nota errada do bardo, e isso fez com que Trolux entendesse que as mazelas da vida não eram somente destinadas a ele, a mente "humana" era de fato maldosa e Trolux sempre tentou entender o porque as pessoas declaravam maldades apenas para se colocarem em lugares mais elevados do quais estavam. Trolux não levantou a cabeça para ver as pessoas passarem, muito pelo contrário, seu aspecto físico não lhe permitia e sempre estava com uma anatomia encolhida e escondida por entre sua redonda silhueta e seu capuz acinzentado.
Terminou de se alimentar e ficou apreciando as pequenas músicas que o bardo tocava, tateando com os dedos tortos a mesa acompanhando o ritmo, mas sem fazer nenhum som, aproveitava um pequeno lapso de bonança que a vida poderia lhe permitir. Seu coração bondoso lhe ajudou a levantar todo peso de sua gordura pustulenta e se locomoveu até a beira do palco, seu pé arrastava no madeiro no chão e sua corcunda arredondava as arestas da taverna, colocou uma moeda de prata no sacolé de ofertas ao músico e tentou pronunciar um agradecimento.
- Boa ffforte meu feenhor, ótimas mufficas o ffeenhor tocou. Agradeffffido pelo carinho.
E acabara se arrastando novamente para sua mesa, pedira mais um caneco de vinho, e se encolhia em sua cadeira novamente.
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- Mensagem nº31
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
A cleriga anã não era muito chegada na musica humana, afinal não tinha para os conceitos nanicos de Tora harmonia suficiente. Grumph... Falta um pouco de tambores e talvez um coro ai sim seria boa musica. ela pensa. Por Torag! Não é que o bom rapaz adivinha meus pensamentos. Que o lorde forjador o abençoe Diz Tora a se acomodar e ela obviamente faz uma oração ao senhor dos anões. - Que os fogos da grande forja nunca se apaguem e abençoem o alimento consumido e que a cerveja nunca fique ruim. A anão então começa a sua refeição.
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº32
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Tony olha o quarto e em uma rápida inspeção aprova e diz: - Vocês venceram, traga uma tina de água quente para mim, meus ossos estão me matando com esta umidade entranhando por eles, talvez uma água quente não seja uma má ideia. E começa a bater os dedos na mesa com sua típica ansiedade e continua: - Mas não demorem, estou com uma fome de um leão, se é que me entende e senta na cadeira com as pernas bem abertas e não para de mexe-las.
- vontheevil
Elder God - Mensagens : 5355
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- Mensagem nº33
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Elan aproveita seu banho para relaxar e esfregar seu corpo inteiro, depois disso pega sua harpa e aquece seus dedos tocando baixinho dentro do quarto antes de se vestir novamente e ir em direção a mesa, ainda portando o belo instrumento
- Edu
Wyrm - Mensagens : 7811
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- Mensagem nº34
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Orianna entra no quarto olhando para todos os cantos pensou em sentar na cama para esperar o filho da taverneira trazer a bacia, mas do jeito que tava iria sujar toda a roupa de cama e depois teria que dormir na cama suja. Não era uma boa ideia definitivamente, por isso mesmo se sentou no chão. Ficou dedilhando o ar enquanto esperava, e pensando como aquele lugar precisava de passarinhos.
Assim que trouxeram a bacia e a água quente ela tirou a roupa para remover a sujeira a do seu corpo. Tendo feito isso ela botou sua malha de molho para limpar da lama toda, depois vestiu-se com as suas roupas de inverno. Refez a sua maquiagem, botou a cartola na cabeça e se dirigiu para onde estavam seus companheiros.
Já na mesa ela fica observando a anã comer.
- Como alguém tão pequenininho como você pode comer tanto? - pergunta a Tora.
Assim que trouxeram a bacia e a água quente ela tirou a roupa para remover a sujeira a do seu corpo. Tendo feito isso ela botou sua malha de molho para limpar da lama toda, depois vestiu-se com as suas roupas de inverno. Refez a sua maquiagem, botou a cartola na cabeça e se dirigiu para onde estavam seus companheiros.
Já na mesa ela fica observando a anã comer.
- Como alguém tão pequenininho como você pode comer tanto? - pergunta a Tora.
- gaijin386
Antediluviano - Mensagens : 3814
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- Mensagem nº35
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Entre uma garfada e outra Tora responde - Só como o suficiente para me manter e poder continuar a seguir e difundir a palavra de Torag. ela para o garfo, bebe um gole da cerveja olha Orianna e diz Mas você é que devia comer algo afinal vocês está praticamente pele e osso.
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº36
Re: Prólogo: Uma Noite Chuvosa
Tony espera Elan sair e coloca mais água quente na bacia e se lava retirando a lama que começa a pregar na pele e após se sentir mais aquecido, lustra o metal da armadura, retirando a sujeira que escorre na bacia que fica quase o barro puro, coloca a armadura para secar e segue para comer com seu traje de clima frio, afinal precisa manter o calor do banho para aquecer suas articulações e ossos e sentindo-se renovado, senta-se com os companheiros e vai comendo o que tem pela frente sem se preocupar com a comida dos outros...