A Mansão de Aencar (Necross e Nuala)

14 de Uktar de 1372 CV, o Ano da Magia Selvagem

Nuala corajosamente entrou no casarão em busca de seu tutor. Foi surpreendida com o aparecimento de uma águia zumbi. Esta águia levou a mensagem até Necross de que havia visitantes na mansão.

Neste momento Nuala continua a avançar pela casa, lentamente e com os ouvidos e olhos bem atentos. Necross, pretendendo pôr o seu plano maligno em ação, começa a avançar até o saguão de entrada.

Os sons do cavalgar ecoam pelos corredores da mansão, não eram som de cascos, mas sons de garras pesadas se chocando contra o chão alta velocidade somado a estalos, o necromante estava pronto para matar os aventureiros e transformá-los em esqueletos a seus serviços.

Os sons de alguém se aproximando parecem encher todo o saguão. E estão vindo do lugar para onde a águia havia ido.
Nuala prepara-se para a vinda de alguém hostil. E para uma possível batalha.
A elfa faz alguns gestos rápidos com as mãos enquanto diz algumas palavras em voz baixa. Começa então a sentir-se mais sagaz do que de costume, passando a enxergar coisas que nem mesmo um elfo enxerga em condições normais. Ela agora é capaz de ver no escuro e enxergar coisas invisíveis.
Depois de mais alguns gestos estranhos e mais palavras sussurradas, outro efeito começa a agir na warlock. Quem a visse agora, observaria que duas finas asas negras haviam brotado de suas costas. Havia certa transparência nas asas, sendo possível enxergar um pouco através delas. A aparência delas evidenciava seu sangue de fada.
E ela passou a aguardar a vinda de alguém.

OFF: Nuala usa Ver o Não-Visto e Voo Maldito.

O necromante cavalga a toda velocidade e vai se aproximando da entrada mas antes de chegar lá ele enxerga um humanóide no corredor.

-Apenas um...(pensou ele)

Rapidamente ele manera o trote de sua quimera esqueleto e continua observando atrás da pessoa e não vêo nada, assim que se aproxima ele percebe que se trata de uma elfa, ela possuía asas semelhante as das fadas porém eram negras semi-transparentes como sombras, seus olhos estavam diferentes do normal para um elfo, não demorou muito para ele descobrir que se tratava da rara classe dos bruxos, pelo menos para ele que só ouviu falar e viu dosi deles em seus 30 anos, e ela era a segunda. Supreso o Necromante arregala os olhos e sorri dirigndo-a palavra a elfa, ele salta de sua quimera e avança alguns paços para próximo a ela, mas mantendo uma distância segura:

-Ora, ora...vejam só, uma bruxa... A muito tempo que eu não via alguém como você...Você deve confiar muito em seus poderes para adentrar a lendária Mansão de Aencar mesmo desconfiando de tudo que se passa aqui e ainda mai sozinha ao que parece. Ou é muita petulância ou burrisse...

O homem que aborda a elfa não era tão alto, parecia comum para os padrões humanos, era muito pálido sua pele assemelhava-se a de um defunto, seus cabelos eram longos e negros até seu torax que ficava a amostra juntamente com parte de seu abdomem cobrindo apenas os ombros e parte das laterais de seu corpo e suas costas, ele usava uma pequena barbicha estreita no centro do queixo, e tinha um colar aparenemente comum. Vestia Calças compridas e folgadas com uma faixa amarrada na altura da cintura onde sutntava uma espécie de saia porém dividida em três partes, em sua mão direita repousava um grande anel de ouro puro, possuia duas braçadeiras de aço e um longo manto cinza assim como as cores de sua roupas, vários tons de cinza, em sua cabeça uma tiara de ouro com ouro branco e estava muito bem equipado como se fosse para um combate.

Acomoanhando ele tinha duas grandes criaturas, uma era um grande esqueleto de três cabeças que logo a elfa identificou como de uma grande quimera e do outro lado ela pode ver com mais clareza a águia gigante com sua carne putrefata e uma sela exótica.

A elfa observou o homem que se aproximou e se dirigiu a ela. Provavelmente era ele o responsável pelos rumores sobre a casa ou talvez tivesse contribuído para eles. Ela pôde notar também que a águia que havia fugido poucos momentos antes tratava-se de uma montaria devido a uma sela exótica que estava nela.

- Não vim para esta mansão esperando encontrar um homem morando aqui com seus animais. Apesar de ter ouvido estranhos boatos sobre o lugar, eu não poderia ter simplesmente medo das histórias e desistir de minha busca. Estou apenas atrás de informações. Antes que me tome como sua inimiga por ter invadido a mansão, seria possível tentarmos um diálogo civilizado?

Necros sorri...e então fala:

-Depende...minha existência nessa mansão é secreta, se descobrirem podem vir me caçar, logo um invasor que me ver não deve sobreviver...No entanto pela sua audácia e coragem, acho que merece um pouco de minha atenção... O que você quer?

- Vim para esta mansão a procura de um elfo. Boatos dizem que ele veio para cá há alguns meses. Eu tinha poucas esperanças de encontrá-lo aqui, mas talvez conseguisse informações sobre seu paradeiro atual.

Nuala descreveu seu tutor ao homem como um elfo alto de olhos e cabelos cinzentos. Entretanto, não lhe revelou o nome ou a ligação que ele tinha com ela.

- Sua existência ou não aqui pouco me interessa, então não pretendo sair por aí contando o que vi.

Necross desconhece sobre esse elfo. Provavelmente ele adentrou o local antes do necromante chegar aí, mas em contrapartida Necross sabe que se ele entrou mesmo, certamente foi morto e sepultado em qualquer lugar ou aconteceu até algo pior.

Necross pensa um pouco na descrição da elfa e se pronuncia:

-Não o conheço...posso ter chegado aqui depois dele e se ele entrou aqui, tenha certeza que ele foi morto, isso se ele chegou aqui, afinal...a alguns meses atrás quando eu vim para cá muitos malditos drows rondavam a área matei muitos e os transformei em esqueletos a meus serviços, ele destruiram minha familia e merecem a extinsão completa. Eles podem ter matado ele sem titubear até no caminho para cá e se divertind a cada pedaço arrancado desse seu amigo... Mas se ele entrou aqui ele pode ter sido morto por outras forças que residem aqui até agora e residiam antes de mim... e mais poderosas do que eu. Não tenha esperança... Era só isso?

A voz do necromante erra carregada de um ódio tamanho que a elfa facilmente percebia quando ele pronunciava a palavra drow.

-Eu vim para este lugar apenas por este motivo sim. Agora, creio que não há mais pista alguma que eu possa seguir. Eu poderia andar a esmo contando com um pouco de sorte para obter novas pistas, mas realmente, não devo ter esperanças. Entretanto, suas palavras me deixaram curiosa. Supus que era apenas a sua presença que causava os rumores sobre a mansão. Há mais então. Interessante. Eu poderia investigar mais, talvez algo me diga o que aquele elfo fazia por aqui, mas não me traria as respostas que procuro. Creio que estou em um ponto sem uma saída.

Nuala sentia-se frustrada pelo fato de que a única pista que havia encontrado resultou em mais dúvidas do que respostas. Ela acreditava que não mais encontraria uma nova informação sobre seu tutor. Também havia ficado curiosa sobre os mistérios da mansão e daquele homem que lá morava. Começou a ponderar sobre o que fazer a partir de então.

Necros não demonstra expressão nenhuma com as palavras da elfa, mas percebe que ela ralmente não teria interesses em sua estadia ou não casa e o que ele faria estando lá então volta ao ponto inicial:

-Então estamos num empasse, me convença a não matá-la devido a dúvida sobre minha existência nesta casa ser revelada, até porque se você quiser investigar a mansão sobre seus misterios não sairá viva, mesmo que eu a poupe...Então...prefiro mata-la e torna-la minha esqueleto serva para meus planos... Me diga...elfa. Porque devo poupa-la, o que eu ganharia com isso?

-Então devo negociar minha vida. Bom, certa vez eu matei um grupo de necromantes que queriam engrossar suas fileiras de soldados simplesmente porque eles não despertaram o meu interesse e nem ao menos um pouco da minha curiosidade. Eu poderia ter te atacado no início, quando essa sua águia decomposta me assustou voando com estardalhaço por aí, se isso também tivesse acontecido aqui. Mas aqui estou eu calmamente conversando em busca de algo para compensar meu profundo desagrado pelo modo como minha busca acabou. Esse algo pode ser uma batalha com um necromante. Mas também pode ser algo mais interessante caso ele esteja disposto a ceder parte do seu tempo saciando minha curiosidade e eu ajudando-o com o que estiver ao meu alcance para recompensá-lo. Ou ainda, embora essa última opção não seja a que mais me agrada, possa ser a minha ida embora, irritada e frustrada.

Nuala não estava nem um pouco satisfeita com como as coisas terminaram. Mas como foi por causa dessa mansão que seu tutor chegou até aquele local, ela preferia ao menos sair dali conhecendo melhor o mistério da casa que havia atraído o elfo meses antes para lá. Mesmo que para isso tivesse que acabar fazendo algum favor para aquele homem.

O necromante sorri e completa:

-Você parece ser inteligente e poderosa...sem dúvida viva é bem mais útil. Se quiser posso ajuda-la a descobrir sobre os segredos dessa mansão...no entanto vou querer sim um favor que pode beneficiar tanto a mim como a você, ou seja não é um favor qualquer...antes quero que me diga o que acha dos vales e dos drows...

O necromante parece feliz com a delaração da moça e completa:

-Na verdade minha cara, matar alguns não é algo para um necromante pensar, chega a ser até vergonhoso... Eu pretendoEXTINGUIR a raça dos drows... Você estando comigo nós poderiamos obter toda a riqueza deles e conhecimentos mágicos...E isso beneficia tanto a você quanto a mim. Mas os vales estão muito desunidos e pelo que sei os drows preparam um grande ataque contra os vales e essa divisão pode ser o fim deles...Não concorda, afinal sem drows os problemas diminuem consideravelmente, a união dos vales numa única bandeira pode ser a salvação deles e o fim dos drows, se você diz que tem esse apreço pelos vales e ódio pelos drows sugiro que me ajude nessa empreitada...

-Uma grande empreitada, sem sombra de dúvidas. Seu ódio por drows escorre de suas palavras. Seria muito mais agradável viver em um mundo sem aquelas criaturas. E também acredito que unir os vales sob uma bandeira seja muito interessante, mas não será algo fácil.

A elfa parece pensar por alguns segundos naquela proposta e completa:

- Muito bem. Terá a minha ajuda nisso.

Ela não confia no necromante, mas concorda em ajudá-lo. Unir-se por um inimigo em comum parece-lhe uma boa alternativa no momento. Dar as costas a uma oportunidade de livrar-se de drows não seria muito sensato. Por ora, ela estará ao lado daquele homem, ajudando-o. Mas ela espera que ele não queira pedir uma lealdade cega da parte dela.

O necromante responde:

-Claro que não será fácil, eu teria muitas dificuldades com essa aparência para conseguir isso, mas você é muito bela... e tenho certeza que não terá dificuldades para isso, além disso, alguns sacrifícios são necessários...mas não vem ao caso agora.
Darei esse voto de confiança a você. Tenha certeza que nossa aliança nos beneficiará e muito. Há vários quartos por esta mansão, mas sugiro que ocupe algum próximo a mim para ajuda-la caso seja necessário, ou se preferir dormir na cidade fique a vontade, mas fique sabendo que se alguma demanda chegar aqui e eu descobrir que você está por trás disso eu lhe perseguirei pelo resto da minha vida até Vê-la morta e me servindo como zumbi, para eu ter o prazer de contemplar a sua decadência putrefata.

O necromante para por alguns segundos encarando os olhos da elfa e retoma sua fala:

...infelizmente, não temos muito tempo para que você descubra muita coisa desta mansão, haverá um torneio dos vales e o premio renderá 25 mil peças de ouro, é um grande valor e eu o quero para mim. Partirei em poucos dias para juntar meu exército de mortos e iniciar o plano de aniquilação drow. Não lhe contarei detalhes ainda afinal, você precisa me passar confiança mas estarei já a partir de agora a seu dispor para lhe contar o que sei sobre essa mansão.

Necross então guia a elfa até um dos quartos da mansão mais próximo do de Aencar, quarto que ele agora o tomou como seu e vai passar o resto do dia revirando.

Escolho 20 Para procurar no quarto.