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    Ficha - Romeo Lisboa

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    Mensagem por Lord_Suiciniv Qui Jul 26, 2018 8:57 pm

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    Mensagem por Lord_Suiciniv Qui Jul 26, 2018 9:42 pm

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    Mensagem por Lord_Suiciniv Qui Jul 26, 2018 10:16 pm

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    Mensagem por Lord_Suiciniv Qui Jul 26, 2018 10:25 pm

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    Mensagem por Lord_Suiciniv Qui Jul 26, 2018 10:35 pm

    Preludio


    Vida humana 1920

    Romeo nasceu em 1920, em uma pequena cidade da região do Algarve, em Portugal. Com o fim da primeira Grande Guerra, houve uma explosão no nascimento de bebês, afinal as pessoas queriam agora celebrar a paz. Sua família, extremamente rica e tradicional, levava no sobrenome o nome da capital do antigo império lusitano. No entanto, Romeo não estava interessado em assumir uma poltrona atrás de um escritório. Ele sentia que tinha um propósito na vida, que tinha vindo ao mundo para fazer algo maior.
    Assim ele contrariou seus pais e se alistou para o exército, mas não para pegar em armas, e sim para ser médico-socorrista. Romeo parecia prever o futuro, era como se ele advinhasse que o mundo ainda fosse passar por um “segundo pesadelo”.
    Assim que a grande guerra estourou, ele se voluntariou para servir na frente de Batalha. Não importava o lado, ele queria apenas salvar o mundo arriscando a própria vida. No entanto ele não imaginava que o destino lhe reservava algo inusitado. Em uma noite do inverno de 1943, Romeo auxiliava o exército dos aliados socorrendo os feridos em um fronte da Europa oriental. Havia sobrado apenas um pequeno destacamento de menos de 20 soldados que tentava voltar para a base principal, no entanto os alemães haviam cercado o caminho e o grupo de soldados estava isolado no meio da floresta, sem comunicação e à medida que a noite avançava o frio intensificava e começou a never. A lua estava cheia e uma mansão abandonada em meio as montanhas era a única chance de escapar do frio. Carregando os feridos nas macas, o pequeno destacamento bateu aos portões do “inferno” e se abrigou em um castelo de pedra do qual eles jamais sairiam vivos.

    O monstro observava Romeo trabalhando e ficou impressionado com suas habilidades de socorrista, que eram fora do comum para um humano daquela idade. Alguns daqueles homens com certeza estariam mortos se fosse por outro médico qualquer. Assim, o Tzimisce ordenou que queria todos ali como tela, exceto Romeo, que incialmente seria um priosioneiro afim de que o vampiro o observasse mais.

    O monstro usou Romeo como auxiliar em suas experiências bizarras com o corpo humano e cada vez mais ficava impressionado com a habilidade de Romeo. Ele tinha certeza que Romeo tinha um potencial enorme para a vicissitude e decidiu arriscar, afinal não tinha nada a perder. Se a cria se mostrasse infrutífera, bastaria destruí-la.
    O Abraço – 1950

    Após o abraço, em 1950, Romeo manifestou as disciplinas da família Bratovitch. O ancião Tzmisce sabia que havia algo diferente em Romeo, antes mesmo do abraço. Mas aquilo era uma surpresa até mesmo para o velho cainita, uma grande coincidência do destino ou um capricho do diabo? Após descobrir o sobre isso, o próprio Romeo tratou de investigar suas origens. Sua família em Portugal era muito rica e influente, não tardou em demorar descobrir que seus pais eram adotivos e após inúmeras tentativas sem sucesso de engravidar, eles adotaram Romeo. No entanto, as circunstâncias da adoção ainda era um mistério. Os pais tinham “comprado” a criança de uma pessoa  misteriosa. O mistério que ficara no ar é... Quem e porquê esse alguém “sumiu” com uma criança Bratovitch?

    Romeo ficou na velha mansão onde fora abraçado até 1973. O Velho tinha esperanças no potencial de sua cria e o fez praticar a vicissitude infinitas noites, bem como o instruiu sobre o mundo das trevas, a bastarda, o Sabbá, o clã Tzmisce, as disciplinas e os  perigos da noite como os lobisomens.
    Por outro lado, impressionado com sua nova capacidade física, por conta própria o vampiro amava testar os seus limites, praticando aventuras e treinando seu corpo. Em reuniões do Sabá, o velho ancião Tzmisce se gabava de sua nova cria, da joia rara que ele havia  encontrado, o que talvez tenha despertado o perigoso interesse ou a inveja de outros cainitas...
    O Inimigo – 1973

    A parceria entre Romeo e seu senhor terminaria naquele fatídico ano. O Velho se deu conta de que estava explorando o lado errado de Romeo e que o verdadeiro talento nato da criança eram o espírito de liderança, um carisma incrível e uma tenacidade física fora do comum, guiado por um talento nato para o combate desarmado, o que na visão do ancião, consistia numa combinação perigosíssima de talentos. Romeo sabia liderar os carniçais e os outros servos muito melhor que o próprio Velho. Diferente do ancião, Romeo não precisava do laço de sangue para comandar os humanos, que lhe seguiam tão somente pela inspiração que o jovem vampiro irradiava. Essa capacidade, aliada com o futuro desenvolvimento dos poderes físicos e mentais vampíricos criaria um monstro, um líder sem igual.  Paranóia sua, sonhos implantados por alguém ou premonição, o ancião teve um sonho onde na primeira parte Romeo liderava sua mansão e seus carniçais, após destituir o Velho. Na segunda parte do sonho Romeo liderava o Sabá.
    Movido por paixão ou ciúme, assim que  a noite caiu e o Velho despertou, sua primeira ação foi se dirigir até o reduto de Romeo e matá-lo o mais rápido possível. Intuitivamente, Romeo percebeu a intenção de seu Mestre, se jogando pela janela caindo alguns metros até o chão e conseguindo fugir com alguns ferimentos.
    O Exílio e o Encontro com “Caim” – 1973 a 1984

    Noite após noite Romeo vagou sozinho, de cidade em cidade, conhecendo o mundo e despistando seu mestre. Um certo dia a noite já ia embora e o sol estava quase nascendo. Nos últimos minutos ele encontrou uma gruta e conseguiu se esconder. Mas ela já estava ocupada, por um homem que usava um capuz e a escuridão natural não revelava o seu rosto. O homem foi amistoso e Romeo foi inundado por uma tsunami de sentimentos inexplicáveis. Ele mal conseguia se mexer na presença daquela pessoa e aparentemente ele era ele novamente, era como se a Besta não estivesse mais dentro de Romeo, como se ele não fosse mais um monstro. Conversaram rapidamente, ele pousou sua mão sobre o ombro de Romeo e saiu, sob a luz do sol, mesmo aparentemente sendo outro vampiro.

    Uma simples conversa com aquele indivíduo deu um novo sentido para o jovem vampiro. Ele não sabia porque, mas havia sentido uma empatia sobrenatural e desejou ser como aquele homem. Embora não comente com ninguém, Romeo acredita em seus íntimos pensamentos que aquele homem era Cain. Percebeu, após aquele encontro que os vampiros que não procuravam evoluir em direção a Cain não passavam de meros vermes que deveriam ser expurgados da terra e sua vitae seria mais útil servindo a um vampiro que entendia o verdadeiro significado de ser o que é. O verdadeiro poder, a perfeição e a segunda metamorfose... Sim, Romeo então compreendeu que a segunda metarmofose era alcançar o status de Cain e ele também chegaria lá.
    Romeo tinha ouvido falar dos Nodistas. Mas só então resolveu procurá-los e se tornar um deles
    .

    Os Nodistas – 1985 a 1997

    Romeo percorreu a Europa ocidental e oriental atrás de informações, fragmentos e trechos raros sobre ocultismo. Na Romania ele encontrou um Tzmisce nodista que o instruiu nos caminhos da Trilha de Caim e lhe forneceu meios para que o jovem vampiro pudesse aprender mais sobre o mundo das trevas, os segredos e os poderes do sangue. (ocultismo 3) Romeo sentiu a necessidade de buscar novos achados ocultistas, explorar novos poderes  e em seus sonhos sempre estava de volta à caverna.
    O Sabbá – 1998 – 2000

    Romeo era um competidor, gostava de se provar o melhor em qualquer coisa que fizesse. Ainda era um jovem moleque, ambicioso e habilidoso, uma combinação perigosa. Como um nodista, ele enxergou que seu Mestre estava equivocado ao se enclausurar em um castelo decrépto no meio do nada. Estar em um bando ativo dentro do Sabá lhe renderia muito mais conhecimento, que seria compartilhado por outros vampiros e pelas experiências vividas nos trabalhos da seita. Pensando nisto, Romeo segue para os Estados Unidos, por dois motivos. Estaria mais próximo da sede da seita e mais longe de seu criador.

    Assim, Romeo tomou o cuidado de desembarcar em NY com outro rosto, um homem baixinho, de meia idade e horrivelmente feio. A ideia era usar também essa imagem desprezível para surpreender seus adversários, afinal ninguém espera que um sujeito baixinho e feio seja capaz de grande coisa. Romeo ficou em um bando como irmão por 2 anos. No entanto, mais uma vez seu grande carisma e seu espírito de liderança logo se tornaram um problema. O ductus notou que os irmãos do bando desejavam naturalmente seguir Romeo e quando havia um conflito de ideias o bando apoiava sempre as opiniões de Romeo. O que aconteceu na Europa aconteceria novamente. No entanto, a sacerdote e guia espiritual do bando aconselhou Romeo a seguir seu próprio rumo, pois em suas visões ela via que o ductus, que era um vampiro muito mais velho e poderoso, estava prestes a desafiar Romeo para uma monomancia.

    Ductus Romeo

    Seguindo seu próprio rumo, Romeo acabou conhecendo Mael e Akasha, que também estavam sem bando. Finalmente Romeo teria a oportunidade de dar asas ao seu espírito de liderança. Oficialmente reconhecido pelo Bispo de NY  agora Romeo tinha a oportunidade de liderar um grupo de vampiros e provar o seu valor.
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